Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
desenvolvimento das mais recentes tecnolo- may think, concebeu uma máquina, por ele
gias de colaboração em rede. chamada Memex,
Observa-se, portanto, que, mesmo an- mulação e o resultado das políticas públicas”
tes da disseminação dos computadores na (p. 191). Nota-se que as observações de
sociedade, autores como Otlet, Bush e Ha- Henry, embora contextualizada no campo da
yek já se preocupavam com a informação e administração pública, podem perfeitamente
o conhecimento enquanto fenômenos rele- se adequar às empresas contemporâneas.
vantes do ponto de vista da produtividade Outro trabalho, ao qual este autor teve aces-
pessoal e empresarial e, portanto, merece- so apenas na forma de seu abstract, é o de
dores de esforços no sentido de seu efetivo Berry e Cook (1976), cujo título, Managing
gerenciamento. knowledge as a corporate resource, bem
reflete as preocupações atuais com a ques-
Ainda dentro do espírito de se resgatar
tão. Nesse documento, editado pelo Depar-
as origens da GIC, descobre-se que a ex-
tamento de Defesa do Governo Americano,
pressão gestão do conhecimento é mais an-
os autores discutem a relevância do conhe-
tiga do que normalmente se acredita. De
cimento – e não dos dados e da informação
fato, em artigo publicado na Public Adminis-
– como recurso fundamental para as empre-
tration Review, em 1974, Nicholas Henry
sas.
definia gestão do conhecimento como “[...]
políticas públicas para a produção, dissemi- O conceito de gerência de recursos in-
nação, acessibilidade e uso da informação formacionais (GRI), originalmente sugerido
na formulação de políticas públicas” (HEN- por Robert S. Taylor na década de 1960,
RY, 1974, p. 189). Já nessa época, o autor ganhou notoriedade com a implantação do
se preocupava com o que ele chamava “dis- Paperwork Reduction Act, do Governo Ame-
funções informacionais”. A primeira dessas ricano, em 1980. A GRI apóia-se em três
disfunções é o excesso de dados, fenômeno disciplinas essenciais, que são a administra-
que, para o autor, pode provocar ruídos no ção, a computação e a ciência da informa-
processo decisório. A segunda disfunção diz ção (CI). No campo da CI, destacam-se a
respeito às próprias tecnologias da informa- biblioteconomia, a gestão de documentos e
ção, em especial os sistemas de armazena- a arquivologia (BERGERON, 1996).
mento e recuperação da informação basea-
De acordo com Savic (1992), o primeiro
dos em computador, que são projetados pa-
documento inteiramente dedicado à GRI é o
ra “[...] maximizar o conhecimento dos deci-
livro de Forest Woody Horton Junior, How to
sores e minimizar dados, os quais apenas
harness information resources: a systems
turvam o foco e dispersa o impacto da for-
Inf.Inf., Londrina, v. 13, n. esp., p.1-25, 2008. 7
Gestão da informação e do conhecimento: origens, polêmicas e perspectivas Ricardo Rodrigues Barbosa
approach, publicado em 1974. Para esse “[…] a combinação do alcance global e velo-
autor, o termo “recursos informacionais” po- cidade força as organizações a se pergunta-
de ser subdividido em três categorias: a) fon- rem: o que sabemos, quem sabe o quê, o
tes de informação, b) serviços de informa- que não sabemos mas precisamos saber?”
ção, produtos de informação e c) sistemas Quanto à ubiqüidade dos computadores,
de informação. Para ele, “uma fonte de in- Prusak afirma que esse fenômeno valoriza,
formação é um indivíduo ou uma organiza- por contraste, o conhecimento que não pode
ção – um local – que fornece dados e infor- ser facilmente registrado, codificado ou dis-
mações necessárias para usuários” (HOR- seminado. Para esse autor,
TON JUNIOR, 1979, p. 90). Note-se que,
À medida que o acesso à informação
para Horton Junior, uma pessoa pode ser se expande dramaticamente, de for-
considerada uma fonte de informação, o que ma que as pessoas possam ter a-
cesso a quase toda a informação de
é perfeitamente compatível com a noção dos que elas necessitam a qualquer hora
e em qualquer lugar, o valor das ha-
colégios invisíveis no contexto da comunica- bilidades cognitivas ainda não repli-
ção científica (MOREIRA, 2005; SARACE- cadas pelo silício aumenta (PRU-
SAK, 2001, p. 1002).
VIC, 1999), a qual pode ser considerada
A visão da empresa com base no co-
uma versão anterior do moderno conceito de
nhecimento tem sido adotada, implícita ou
comunidades de prática no contexto da ges-
explicitamente, por diversos teóricos do
tão do conhecimento.
campo da administração e da economia. Em
A gestão da informação, que tem sua sua releitura das contribuições de Chester
origem na documentação, é uma disciplina Barnard para o pensamento administrativo à
mais consolidada do que a gestão do co- luz da perspectiva da empresa baseada no
nhecimento, a qual começou a despertar o conhecimento, Gehani (2002) aponta que
interesse da comunidade acadêmica e ge- Barnard já reconhecia a existência de dois
rencial a partir do final da década de 1980. tipos de conhecimento. O primeiro é consti-
Para Prusak (2001, p. 1002), a gestão do tuído do conhecimento teórico, organizado e
conhecimento é a combinação de idéias no- formal, o qual se obtém pela educação. O
vas e tradicionais e constitui uma resposta outro, o conhecimento não registrado e intui-
concreta à globalização, à disseminação dos tivo é, para ele, essencial para o desempe-
computadores e a visão da empresa com nho das funções gerenciais. Ainda nesta li-
base no conhecimento. A propósito da pri- nha, mas com um enfoque econômico, Grant
meira tendência, esse autor argumenta que
Inf.Inf., Londrina, v. 13, n. esp., p.1-25, 2008. 8
Gestão da informação e do conhecimento: origens, polêmicas e perspectivas Ricardo Rodrigues Barbosa
(1996, p. 112) afirma que “[…] as empresas ção, que deriva do que a empresa deseja
existem como instituições para produzir bens fazer com a informação; b) política (ou “sis-
e serviços porque elas podem criar condi- tema político”) da informação; c) a cultura e
ções sob as quais múltiplos indivíduos po- o comportamento em relação à informação,
dem integrar os seus conhecimentos especi- d) a equipe de informação; e) os processos
alizados”. de administração informacional e f) a arquite-
tura da informação, que para ele é simples-
Como se pode verificar, tanto a gestão
mente um “[...] guia para estruturar e locali-
da informação quanto a gestão do conheci-
zar a informação dentro de uma organiza-
mento surgiram das contribuições de pensa-
ção” (DAVENPORT, 1997, p. 54).
dores que viveram muito antes da introdução
dos computadores e da recente explosão A produção intelectual relativa à gestão
informacional. Um dos autores contemporâ- da informação e do conhecimento constitui o
neos que popularizaram a gestão do conhe- esforço de diversos campos. Dentre eles,
cimento é, sem dúvida, Thomas Davenport. destacam-se a administração, a computação
Alguns de seus livros, publicados no Brasil e a ciência da computação. E, como não se
com os títulos Ecologia da Informação e Co- poderia evitar, há muitas divergências con-
nhecimento Empresarial (o primeiro com a ceituais entre os autores, seja entre as áreas
colaboração e o segundo em co-autoria com e mesmo dentro delas. Essas divergências
Larry Prusak), podem ser consideradas con- foram analisadas por Elizabeth Davenport e
tribuições expressivas no sentido de se di- Blaise Cronin (2000), que identificam três
vulgar a GIC em contextos empresariais. visões distintas da gestão do conhecimento.
Algumas idéias centrais dessas obras são A primeira, denominada por eles de GC1
que o investimento em tecnologias por si tem suas bases na biblioteconomia e na ci-
não é o suficiente para se garantir uma ad- ência da informação. Aqui, a gestão do co-
ministração informacional eficiente e que os nhecimento é vista por muitos simplesmente
administradores precisam desenvolver uma como um produto velho em nova embala-
perspectiva holística e integrada da informa- gem. Ou seja, a gestão do conhecimento
ção. Esses autores desenvolveram ainda um não passa de gestão da informação com
“modelo ecológico” para o gerenciamento da outro nome.
informação, no qual se destaca o ambiente
A GC2 identifica a gestão do conheci-
informacional, que é constituído pelos se-
mento com a gestão do know-how e prioriza
guintes elementos: a) estratégia da informa-
Inf.Inf., Londrina, v. 13, n. esp., p.1-25, 2008. 9
Gestão da informação e do conhecimento: origens, polêmicas e perspectivas Ricardo Rodrigues Barbosa
Por último, a GC3 tem seus fundamen- importantes autores da ciência da informa-
tos na teoria organizacional e considera o ção, Tom Wilson, afirma que dados e infor-
conhecimento como fator capaz de propor- mação podem ser gerenciados; recursos
cionar a adaptação da empresa ao seu am- informacionais podem ser gerenciados, mas
biente externo. Aqui, o aspecto central da conhecimento [isto é, o que sabemos] nunca
ceito de “ba”, ou o contexto onde o “conhe- perfeita (WILSON, 2002). Esse mesmo pon-
cer” acontece, é um dos conceitos centrais to de vista é defendido por outros autores,
na GC3. Neste caso, o que é gerenciado como Krogh, Ichizo e Nonaka (2001). Esses
não é o conhecimento em si, e sim o contex- autores, no prefácio do seu livro, afirmam:
naka diz respeito ao que significa “gestão”. gestão do conhecimento é se ela não passa
Afinal, o que são os elementos “capacitado- de um modismo gerencial, assim como re-
res” acima indicados, senão processos ge- engenharia, qualidade total e tantos outros.
renciais? Podem não ser processos “inten- Para investigar essa questão, Ponzi e Koe-
sos”, ou que possam vir a “sufocar” a criação nig (2002) usaram os arquivos do Science
do conhecimento, mas nem por isto deixam Citation Index, Social Science Citation Index
que são concebidos e planejados, executa- zes em que a expressão knowledge mana-
limitar os processos gerenciais àqueles “in- nas palavras chaves das publicações regis-
tradas nessas bases. Os resultados desse ses autores em 1996 os artigos apareciam
estudo podem ser sintetizados na Figura 1. apenas em publicações das áreas de ciência
da computação, administração e negócios
mas, a partir de 1999, eles passaram a ser
encontrados também nas áreas de ciência
da informação, biblioteconomia, engenharia,
psicologia, energia, ciências sociais, pesqui-
sa operacional e planejamento e desenvol-
vimento. Esses dados revelam um aspecto
adicional, que é o fato de a gestão do co-
nhecimento ter-se tornado progressivamente
um campo interdisciplinar.
Figura 1 – Gestão do conhecimento, 1991-2001
Fonte: Ponzi e Koenig, 2002
Acredita-se que, como qualquer fenô-
peito da gestão do conhecimento no período mentem o que poderia ser chamado de “fa-
1996 a 2001. E, com base na estimativa de diga terminológica”. Isto significa que, ao
ção duram aproximadamente cinco anos, os tar menos atenção a termos que se repetem
autores sugerem que a gestão do conheci- com muita freqüência. Isto não implica, no
mento sobreviveu a esse teste. Para eles, à entanto, que o conceito se torne menos im-
medida que a gestão do conhecimento tor- portante. Tomemos, por exemplo, o caso da
atenção gerencial, ela continuará a evoluir e Qualidade Total (QT). A APO, introduzida
se transformará em um conceito mais claro e por Peter Drucker na década de 1950, pre-
de documentos, dos mais diversos tipos, os aquele que se encontra na cabeça das pes-
soas e que muitas vezes não é registrado
nem compartilhado. A conexão entre infor- considerada uma perspectiva de nível supe-
mação e conhecimento é evidenciada no rior, uma meta perspectiva, na medida em
modelo conhecido como espiral do conheci- que uma organização é e funciona como
mento, desenvolvido por Nonaka e Takeuchi uma rede de informação e de conhecimento.
(1997). De acordo com esse modelo, o co- E, como a informação e o conhecimento se
nhecimento, uma vez externalizado por uma confundem com todas as demais perspecti-
pessoa, pode ser transformado em informa- vas da organização, eles se tornam invisí-
ção e esta, quando internalizada por outra, veis. É como o ar que respiramos; como ele
transforma-se em conhecimento. está em toda parte, ele se torna invisível.
essencialmente a aproximar uma pessoa sido registrada por diversos autores (APRIL,
que deseja um conhecimento de outra que 2002; DREW, 1999; LIEBESKIND, 1996;
possui esse conhecimento, e que tanto pode ZACK, 1999). Da mesma forma, o alinha-
ser considerada uma prática de gestão de mento estratégico dos sistemas de informa-
informação quanto de gestão do conheci- ção organizacionais é tema recorrente na
mento. literatura (BURN; SZETO, 2000; HENDER-
SON; VENKATRAMAN, 1999). Embora tanto
Uma vez que as organizações contem-
a informação quanto sejam aspectos impor-
porâneas se caracterizam pela contínua
tantes do ponto de vista da estratégia orga-
produção, processamento e uso da informa-
nizacional, acredita-se que o conhecimento
ção, pode-se considerar que os processos
organizacional, por ser único e peculiar,
críticos da gestão da informação sejam a
possa ser considerado um elemento de mai-
organização e o tratamento da informação.
or centralidade para a gestão estratégica de
Com efeito, o crescente volume de informa-
uma organização do que a gestão da infor-
ções que as empresas precisam processar
mação.
atualmente evidencia a importância de um
sistema que seja capaz de representar o A cultura de uma organização, entendi-
conteúdo informacional dos documentos, de da como um conjunto de pressupostos e va-
forma a possibilitar a sua futura recuperação. lores compartilhado por um determinado
Por outro lado, descobrir onde se encontra o grupo, exerce impactos tanto sobre a gestão
conhecimento, bem como o seu comparti- da informação quanto sobre a gestão do co-
lhamento, constituem aspectos essenciais nhecimento. Conforme Birkinshaw (2001, p.
para a gestão do conhecimento. 12), “modificar o sistema de gestão do co-
nhecimento de uma empresa não é diferente
O compartilhamento do conhecimento
de mudar a sua cultura – envolve mudanças
pessoal é um processo que sofre forte influ-
fundamentais no comportamento das pesso-
ência da cultura organizacional (ARDICHVILI
as, e tipicamente demora muitos anos para
et al., 2006; McDERMOTT; O´DELL, 2001) e
acontecer”. Para Curry e Moore (2003, p.
é considerado, por muitos, como um dos
94), uma cultura informacional é aquela na
aspectos que mais contribuem para a sua
qual se reconhece “o valor e a utilidade da
competitividade (DAVENPORT; PRUSAK,
informação para o alcance do sucesso ope-
1998). A importância do conhecimento na
racional e estratégico”.
elaboração de estratégias empresariais tem
2
Wicked significa algo moralmente mau, pecaminoso,
terrível, repelente, revoltante ou deplorável. Não e- sendo que malvado é a que mais se aproxima do
xiste uma palavra correspondente em português, sentido originalmente proposto por Rittel e Webber.
racterizam contextos organizacionais com- vologia. Acredita-se que essas trocas inter-
plexos (DAVENPORT, 1997). disciplinares se intensifiquem no futuro. Um
possível indicador dessa tendência é o nú-
Um fator crítico para o sucesso na in-
mero de escolas e departamentos da área
trodução de programas de gestão da infor-
de ciência da informação e/ ou biblioteco-
mação em organizações é o senso de opor-
nomia que se associam a departamentos de
tunidade dos profissionais envolvidos. Ou
administração, computação, comunicação ou
seja, a riqueza e complexidade dos ambien-
educação. O perfil do corpo docente desses
tes informacionais das organizações con-
programas também tem se tornado multidis-
temporâneas constituem, ao mesmo tempo,
ciplinar, o que contribui para aumentar as
desafios e oportunidades para esses profis-
interfaces entre as disciplinas.
sionais envolvidos.
Ciência da informação
Diagnóstico de necessidades
Fontes
Organização e tratamento
dades de inteligência competitiva em uma sua vez, é a soma dos ativos tangíveis de
empresa constituem um processo informaci- uma empresa, incluindo ativos financeiros,
onal por excelência. Conceitualmente, ela fábricas, máquinas e equipamentos, bem
tem início com um diagnóstico de necessi- como a infra-estrutura física de distribuição e
dades de informação por parte da cúpula vendas. Para Petty e Guthrie (2000), devem
organizacional, o qual conduz à aquisição da ser incluídos no capital estrutural os siste-
informação que, uma vez organizada e ar- mas de informação, as redes de distribuição
mazenada, é distribuída para seus usuários e as cadeias de suprimento. O capital do
na forma de produtos e serviços de informa- cliente, por sua vez, consiste no conteúdo
ção, os quais serão utilizados na interpreta- das informações sobre a clientela, armaze-
ção de tendências e eventos do meio ambi- nadas em bases de dados, bem como seu
ente externo, no processo decisório em nível grau de satisfação e de lealdade à compa-
estratégico e nas ações voltadas para pro- nhia. Observa-se, portanto, que o conceito
mover a adaptação da organização a novas de capital intelectual relaciona-se tanto com
condições e exigências do ambiente empre- a gestão da informação, quando ele refere-
sarial (CHOO, 2002). se a informações registradas, quanto com a
gestão do conhecimento, quando ele diz
A perspectiva das finanças e da conta-
respeito ao valor contido no talento e na ex-
bilidade na gestão do conhecimento se ma-
periência.
nifesta por meio da crescente preocupação
das empresas no sentido de gerenciarem A ciência da computação, como já se
seu capital intelectual e seus ativos intangí- demonstrou, possui estreitas conexões tanto
veis. Enquanto os autores do campo da con- com a gestão da informação quanto com a
tabilidade já têm se ocupado com a contabi- gestão do conhecimento. Em especial, des-
lização de recursos humanos há cerca de tacam-se, neste sentido, os sistemas de in-
três décadas, foi por meio do trabalho de formação, as redes e as ferramentas de co-
autores como Stewart (1998, 2002) que a laboração. Atualmente, observa-se o intenso
expressão capital intelectual tornou-se popu- desenvolvimento de sistemas que possibili-
lar. Esse autor desenvolve o conceito de ca- tam a colaboração entre pessoas. Esse é,
pital intelectual como sendo constituído de sem dúvida, um fenômeno que pode apro-
três elementos. O capital humano envolve o fundar, e mesmo eliminar, as já tênues dis-
talento, experiência e a capacidade de ino- tinções entre a gestão da informação e a do
vação das pessoas. O capital estrutural, por conhecimento.
Inf.Inf., Londrina, v. 13, n. esp., p.1-25, 2008. 20
Gestão da informação e do conhecimento: origens, polêmicas e perspectivas Ricardo Rodrigues Barbosa
PONZI, L., J.; KOENIG, M. Knowledge man- WILSON, T. D. The nonsense of ´knowledge
agement: another management fad? Infor- management´. Information Research, Lund,
mation Research, Lund, v. 8, n. 1, Oct. 2002. v. 8, n. 1, Oct. 2002.
RITTEL, H. W. J.; WEBBER, M. M. Dilem- The article presents and discusses the concepts
mas in a general theory of planning. Policy and the importance of information and knowl-
Sciences, Dordrecht, v. 4, n. 2, p. 155-169, edge in a business context. It compares the in-
1973. formation and knowledge management, and
some aspects related to these disciplines origin
and evolution. It evidences the use of information
Titulo
Resumen