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O planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e

administração, que está relacionada com a preparação, organização e


estruturação de um determinado objetivo. É essencial na tomada de
decisões e execução dessas mesmas tarefas.

Segundo Chiavenato (2004), o planejamento é a função administrativa que


determina antecipadamente as atividades que devem ser
desempenhadas, além de quais objetivos serão alcançados, visando dar
condições para que a empresa se organize a partir de determinadas
análises a respeito da realidade atual e futura que se pretende alcançar.

Como elaborar um planejamento?

Desse modo, planejar significa visualizar antecipadamente as ações que


irão ocorrer na empresa e que visam alcançar os objetivos propostos pela
mesma. Ainda segundo Chiavenato (2004), o planejamento apresenta as
seguintes características:

a) é um processo permanente e contínuo, ou seja, a função de planejar é


realizada a todo momento na organização, sendo que é necessário estar
planejando as atividades durante todo o processo empresarial;

b) é sempre voltado para o futuro, isto é, o planejamento visa antecipar as


ações que irão ocorrer em um momento futuro, pois as ações e atitudes
que acontecem no presente não necessitam de planejamento, já que
estão sendo feitas. Dessa maneira, o planejamento só é eficaz se
desencadear ações que irão acontecer em um momento futuro, para
assim, poder antecipar essas ações diminuindo os riscos de erro;

c) se preocupa com a racionalidade da tomada de decisões – é o

c) se preocupa com a racionalidade da tomada de decisões – é o


aspecto que torna o planejamento uma ferramenta importante, visto
que as atitudes e tomada de decisões são feitas em meio racional, de
porte das informações que a empresa possui, sem se basear no
empirismo ou em decisões emocionais;

d) visa relacionar entre várias alternativas disponíveis, um determinado


curso de ação, em decorrência de suas consequências futuras e das
possibilidades de interferência em sua execução e realização;

e) é sistêmico, ou seja, o planejamento considera a empresa ou outro


tipo de organização em sua totalidade;

f) é interativo, isto é, o planejamento deve ser flexível para poder fazer


ajustes e correções que forem necessários em função do momento e
das ações que desencadeiam o objetivo fruto do planejamento. Dessa
forma, se ações modificarem e interferirem no planejamento de forma
diferente de como o mesmo fora feito inicialmente, o mesmo deve-se
adaptar a essas alterações.

g) é cíclico e contínuo, visto que, à medida que é executado o


planejamento, ele passa a ser realizado, deixando a sua atuação futura
para se tornar presente;

h) é uma técnica de mudança e inovação, onde a organização


consegue introduzir mudanças e inovar gradativamente com a
utilização da ferramenta de planejamento.

Por que fazer um planejamento?

Com um planejamento bem elaborado a empresa ganha


previsibilidade, qualidade e produtividade. Do contrário, o que se vê é
retrabalho, desperdício e insucesso ou sucesso por acaso, o que é uma
raridade.
O planejamento estratégico é tão importante para uma empresa que
deveria ser construído antes mesmo dela ser criada, quando o negócio
está ainda no campo das ideias. Apesar do planejamento estratégico
ser um processo já consagrado ao longo do tempo, há muitas
empresas que ainda desconhecem a sua utilidade.

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(português brasileiro) (português europeu)


O planejamento ou planeamento é uma ferramenta
administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um
[1]
referencial futuro, o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o acoplamento
se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de
deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados
esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos
pré-definidos.

Planejar é decidir com antecedência o que fazer, como faze-lo, quando faze-lo, e quem
deve faze-lo.O planejamento cobre o espaço entre onde estamos e para onde queremos
ir. Torna possível a ocorrência de eventos que, em caso contraio não aconteceriam.
Embora o futuro exato não possa ser predito, e fatores incontroláveis podem interferir
com os planos mais bem formulados, a menos que haja planejamento, os eventos serão
deixados totalmente ao sabor do acaso. Planejamento é um processo intelectual
exigente; requer determinação consciente das alternativas de ação e a fundamentação de
[2]
decisões em finalidades, conhecimentos e estimativas cuidadosas.

Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou
tarefas e objetivos complexos ou quando conta com ações menos familiares. O
planeamento também é necessário quando a adaptação das ações é coagida, por
exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade
em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada
com um sistema dinâmico. Uma vez que o planejamento é um processo muito
complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas
quando é realmente necessário ou quando a relação custo-beneficio nos obriga a
planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de
planos ótimos.

É importante que o planeamento seja entendido como um processo cíclico e prático das
determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante
realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim
dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de
tomada de decisão.

O planejamento é muito importante na área de gestão e administração, pois envolve a


preparação, a organização e estruturação de objetivos e auxilia nas tomadas de decisões
e execução de tarefas. Após a etapa de planejamento, é necessário avaliar se decisões
[3]
foram tomadas acertadamente, através do processo denominado de feedback.

História do planeamento
O planeamento por parte do Estado teve início quando a sociedade encontrava-se com a
necessidade de se reconstruir. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, com a crise de
1929, a antiga União Soviética tornou-se a primeira nação a aplicar o planeamento como
ferramenta de reconstrução.

Segundo Dias (2003) "como instrumento governamental de orientação econômica" o


planeamento da URSS teve a sua construção de forma sistemática e centralizada, o que
deu ao planeamento um caráter centralizador e demasiadamente controlador dentro da
[4]
ótica dos países de economia livre.

Após a Segunda Guerra Mundial foi estendida a sua prática aos países do bloco
comunista e iniciada em países de economias mais abertas chegando, segundo Dias
(2003), à França e ao Japão tendo a sua aplicação em países "subdesenvolvidos" apenas
na década de 1950 a 1960.

O planeamento ganha destaque no cenário internacional, após momentos de crise global,


sendo as crises de mercado as principais motivadoras da adoção do planejamento por
países de economia de mercado. Tendo com exemplos as crises do México em 1994-1995,
dos "Tigres Asiáticos" e outras economias do Sudeste Asiático em 1997-1998, da Rússia
e do Brasil em 1998-1999, e a recente crise da Argentina de 2001-2002 que impulsionaram
governos para atuarem orientando suas economias; segundo Ángel (2003).

Níveis de planejamento
Observando os níveis hierárquicos, distinguem-se três tipos de planeamento:
planeamento estratégico, tático e operacional.
O planeamento estratégico considera a empresa como um todo e é elaborado pelos níveis
hierárquicos mais altos da organização. Relaciona-se com objetivos de longo prazo e
com estratégias e ações para alcançá-los.

No segundo nível de planejamento, o tático, a atuação é em cada área funcional da


empresa, compreendendo os recursos específicos. Seu desenvolvimento se dá pelos
níveis organizacionais intermediários, tendo como objetivo a utilização eficiente dos
recursos disponíveis com projeção em médio prazo. Em grandes empresas, identifica-se
facilmente este nível de planeamento, ele se dá nos escritórios e superintendências
regionais. Exemplificando: No Banco do Brasil esse planeamento ocorre nas
superintendências estaduais. Seus planos de ação são desenvolvidos como forma e
apoio às unidades operacionais (agências) num movimento sinérgico, objetivando o
cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidos no planejamento operacional
(conceituado a seguir).

Já os planeamentos em nível operacional correspondem a um conjunto de partes


homogêneas do planeamento tático, ou seja, identifica os procedimentos e processos
específicos requeridos nos níveis inferiores da organização, apresentando planos de
ação ou planos operacionais. É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, com
foco nas atividades rotineiras da empresa, portanto, os planos são desenvolvidos para
períodos de tempo bastante curtos.

A maioria dos planos é focada em inúmeras projeções, promessas que dependem de


inúmeros fatores a serem cumpridas especificamente em um novo negocio.O
planejamento deve ser feito dentro da empresa e de preferência juntamente com os
funcionários e deve estar "exposto" a todos.

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