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Planejar é decidir com antecedência o que fazer, como faze-lo, quando faze-lo, e quem
deve faze-lo.O planejamento cobre o espaço entre onde estamos e para onde queremos
ir. Torna possível a ocorrência de eventos que, em caso contraio não aconteceriam.
Embora o futuro exato não possa ser predito, e fatores incontroláveis podem interferir
com os planos mais bem formulados, a menos que haja planejamento, os eventos serão
deixados totalmente ao sabor do acaso. Planejamento é um processo intelectual
exigente; requer determinação consciente das alternativas de ação e a fundamentação de
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decisões em finalidades, conhecimentos e estimativas cuidadosas.
Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou
tarefas e objetivos complexos ou quando conta com ações menos familiares. O
planeamento também é necessário quando a adaptação das ações é coagida, por
exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade
em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada
com um sistema dinâmico. Uma vez que o planejamento é um processo muito
complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas
quando é realmente necessário ou quando a relação custo-beneficio nos obriga a
planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de
planos ótimos.
É importante que o planeamento seja entendido como um processo cíclico e prático das
determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante
realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim
dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de
tomada de decisão.
História do planeamento
O planeamento por parte do Estado teve início quando a sociedade encontrava-se com a
necessidade de se reconstruir. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, com a crise de
1929, a antiga União Soviética tornou-se a primeira nação a aplicar o planeamento como
ferramenta de reconstrução.
Após a Segunda Guerra Mundial foi estendida a sua prática aos países do bloco
comunista e iniciada em países de economias mais abertas chegando, segundo Dias
(2003), à França e ao Japão tendo a sua aplicação em países "subdesenvolvidos" apenas
na década de 1950 a 1960.
Níveis de planejamento
Observando os níveis hierárquicos, distinguem-se três tipos de planeamento:
planeamento estratégico, tático e operacional.
O planeamento estratégico considera a empresa como um todo e é elaborado pelos níveis
hierárquicos mais altos da organização. Relaciona-se com objetivos de longo prazo e
com estratégias e ações para alcançá-los.