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SUMÁRIO
A arte de planejar e se organizar são algo natural do ser humano. A nossa sociedade é
regrada como um todo e procura ser organizada, por mais que possamos questionar a sua
organização. O planejamento organizacional busca encontrar métodos de estabelecer a
ordem dentro de uma companhia.
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico de pessoas deve ser holístico, ou seja, ter visão geral dos
objetivos da empresa e de seus funcionários, saber exatamente o que todos almejam.
Quanto ao tempo:
Planejamento de longo prazo - Planejamento de médio prazo - Planejamento de
curto prazo
O diagnóstico estratégico tem como finalidade analisar qual a situação real da empresa
quanto aos seus aspectos internos e externos, identificando o que está adequado ao padrão
competitivo almejado e o que deve ser melhorado (OLIVEIRA, 2011). Na literatura sobre
estratégia existem diversas ferramentas voltadas ao diagnóstico estratégico (WRIGHT; KROL;
PARNELL, 2007), destacando-se entre elas a Análise de SWOT que é aplicada neste estudo.
Pontos fortes são as variáveis internas que geram para a organização uma vantagem
operacional ou estratégica, já os pontos fracos são as variáveis internas que provocam uma
condição desvantajosa para a empresa.
MISSÃO
Todas as organizações têm uma missão a cumprir. Missão significa uma incumbência que se
recebe. A missão representa a razão da existência de uma
organização. Significa a finalidade ou o motivo pelo qual a
organização foi criada e para o que ela deve servir.
VISÃO
Além da missão a empresa deve ter definida sua visão. Esta indica a identidade
comum dos propósitos da organização para o futuro, é a imagem que a organização tem a
respeito de si mesma e do seu futuro. É o ato de ver a si própria projetada no espaço e no
tempo. Declara a direção que a empresa pretende seguir. Sua importância está no fato de
que quando as pessoas têm conhecimento da visão elas sabem exatamente para onde ir. A
cada dia que passa fica mais difícil controlar pessoas através de regras burocráticas, o
controle acaba sendo pela visão e valores compartilhados.
VALORES
Valor é uma crença básica sobre o que se pode ou não fazer, sobre o que é ou não
importante. Os valores constituem crenças e atitudes que ajudam a determinar o
comportamento individual. As organizações priorizam certos valores (as pessoas são o ativo
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mais importante ou o cliente tem sempre razão) que funcionam como padrões orientadores
do comportamento das pessoas. Na verdade, os valores definidos por uma organização
muitas vezes podem diferir daquilo que os seus dirigentes acreditam ou valorizam no seu
cotidiano.
Afinal, a missão se realiza e concretiza através das pessoas. São elas que conduzem as
atividades e garantem o alcance da missão da organização. Para tanto, torna-se necessário
um comportamento missionário dos dirigentes e das pessoas que eles lideram: saber
cumprir a missão organizacional através do trabalho e da atividade em conjunto.
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1. Poder:
A gestão bem-sucedida acredita no poder inerente de sua posição e que tem nas mãos o
destino da organização. Ela adota o valor do poder: gestores devem administrar.
1. Elitismo:
A gestão bem-sucedida acredita na importância vital dos melhores candidatos para cargos
administrativos e no contínuo desenvolvimento de suas competências. Ela adota o valor do
elitismo: os bons devem ir para o topo.
2. Recompensas:
A gestão bem-sucedida identifica e recompensa o sucesso. Ela adota o valor da recompensa:
o desempenho excelente deve ser recompensado.
3. Eficácia:
A gestão bem-sucedida focaliza recursos sobre as atividades que dão resultado. Ela adota o
valor da eficácia: fazer as coisas certas.
5. Eficiência:
A gestão bem-sucedida busca os melhores meios para fazer as coisas e constantemente se
orgulha disso. Ela adota o valor da eficiência: fazer corretamente as coisas.
6. Economia:
Cada atividade custa dinheiro e alguém deve pagar. A gestão bem-sucedida adota o valor da
economia: nada é grátis.
7. Imparcialidade:
A gestão bem-sucedida considera que as percepções e sentimentos das pessoas são
importantes. Ela adota o valor da imparcialidade e equidade: quem cuida, vence.
8. Espírito de equipe:
A gestão bem-sucedida assegura que ela se baseia em um trabalho eficaz de equipe. Ela
adota o valor do espírito de equipe: trabalhar juntos.
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9. Lei e ordem:
A gestão bem-sucedida decorre de um sistema apropriado de leis e regras apropriadas. Ela
adota o valor da lei e da ordem: a justiça deve prevalecer.
10. Defesa:
A gestão bem-sucedida analisa as ameaças externas para formular uma defesa sólida. Ela
adota o valor da defesa: o conhecimento enfraquece o inimigo.
11. Competitividade:
A gestão bem-sucedida cuida de todos os passos necessários para ser competitiva. Ela
conhece o mundo dos negócios e tenta sobreviver nele da melhor maneira possível. Ela
adota o valor da competitividade: o melhor sobrevive.
12. Oportunismo:
As oportunidades precisam ser analisadas prontamente, mesmo quando envolvam riscos. A
gestão bem-sucedida é sempre oportunista. Ela adota o valor do oportunismo: quem arrisca,
vence.
3. OS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
3. Servem como padrões através dos quais os participantes e os estranhos a ela podem
comparar e avaliar o êxito da organização, ou seja, a sua eficiência e o seu rendimento.
Objetivos rotineiros:
Objetivos de aperfeiçoamento:
Objetivos inovadores:
5. Ser relacionado com um determinado período, como dia, semana, mês e número de anos.
Quais as oportunidades que existem e que podemos aproveitar para alcançar mais
adequadamente (em tempo e qualidade) os objetivos?
Que ameaças existem que podem dificultar o alcance dos objetivos? Como podemos
neutralizá-las ou transformá-las em oportunidades?
_ Diversificação de fornecedores
_ Controle de preços
_ Carga Tributária
_ Projeções Demográficas
_ Renda da População
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_ Taxas de Juros
_ Nível de Inadimplência
_ Importação
_ Disponibilidade de Capital (Interno e estrangeiro) para Investimento
_ Taxas de Juros
Quais as forças que identificamos na organização e que podem auxiliar no alcance mais
adequado (em tempo e qualidade) dos objetivos?
Com que fraquezas convivemos e que podem dificultar o alcance dos objetivos? Como
podemos neutralizá-las ou transformá-las em forças?
2. É projetada a longo prazo e define o futuro e o destino da organização. Nesse sentido, ela
atende à missão, focaliza a visão organizacional e enfatiza os objetivos organizacionais de
longo prazo.
3. Envolve a empresa em sua totalidade para obtenção de efeitos sinergísticos. Isto significa
que a estratégia é um mutirão de esforços convergentes, coordenados e integrados para
proporcionar resultados alavancados. Na verdade, a estratégia organizacional não é a soma
das táticas departamentais ou de suas operações. Ela é muito mais do que isso. Para obter
sinergia, a estratégia precisa ser global e total e não um conjunto de ações isoladas e
fragmentadas.
Objetivos:
Para alcançar todo o seu potencial de realizações, a organização precisa ter pessoas
adequadas e disponíveis para o trabalho a ser realizado. Na prática, isso significa que todos
os gerentes devem estar seguros de que os cargos sob sua responsabilidade estão ocupados
por pessoas capazes de desempenhá-los adequadamente. Isso requer um cuidadoso
planejamento estratégico de RH.
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d. Projetar os níveis futuros de força de trabalho para cada unidade, através da correlação
com a projeção dos níveis (históricos e futuros) do fator estratégico correspondente.
1. Desempenho excepcional
2. Desempenho satisfatório
3. Desempenho regular
4. Desempenho fraco
É um modelo que mapeia o fluxo das pessoas para dentro, através e para fora da
organização. A análise histórica do movimento de entradas, saídas, promoções e
transferências internas permite uma predição de curto prazo das necessidades de pessoal da
organização, se não houver mudanças no contexto.
Todavia, suas limitações são evidentes por ser apenas um modelo quantitativo.
Tratam as pessoas como quantidades que devem ser preservadas na organização sem
se importar como elas deveriam ser caracterizadas em termos de capital humano ou capital
intelectual.
pessoais que só podem ser atendidos no horário de serviço. Sofrem doenças ou acidentes. E
devem gozar férias a cada 12 meses.
Além dos elementos levados em conta nos vários modelos de planejamento de RH,
existem inúmeros outros fatores intervenientes, como o absenteísmo, a rotatividade e a
mudança nos requisitos da força de trabalho.
7.1. ABSENTEÍSMO
Ter funcionários nem sempre significa tê-los trabalhando durante todos os momentos
do horário de trabalho. As ausências dos empregados ao trabalho provocam certas
distorções quando se refere ao volume e disponibilidade da força de trabalho. Ausências são
faltas ou atrasos ao trabalho. O absenteísmo é sua principal consequência. O oposto do
absenteísmo é a presença. Ela se refere ao tempo em que o funcionário está disponível para
o trabalho.
Essa fórmula reflete o número de dias de ausências dos empregados. Mas como ficam
as ausências por atrasos de minutos ou de horas? Algumas organizações preferem
transformar os dias em horas, para incluir faltas e atrasos:
Para calcular o custo total das ausências, pode-se incluir todos os dias de trabalho
perdidos, por qualquer motivo (dias de afastamento por férias, doença, maternidade,
acidentes de trabalho e licenças de toda espécie).
Ocorre quando a organização decide desligar funcionários, seja para substituí-los por
outros mais adequados às suas necessidades, seja para corrigir problemas de seleção
inadequada, seja para reduzir sua força de trabalho. As mudanças efetuadas no desenho dos
cargos provocam transferências, recolocações, compartilhamento de tarefas, redução de
horas de trabalho e demissões de funcionários. Para reduzir o impacto dessas mudanças
organizacionais, o remédio tem sido o corte de horas extras, o congelamento de admissões,
a redução da jornada de trabalho, o trabalho em casa (honre office) e, sobretudo, a
reciclagem profissional através do treinamento contínuo e intensivo.
funcionários existente. Essa fórmula, contudo, funciona apenas em relação às saídas e não
considera as entradas de pessoal na organização.
A rotatividade não é uma causa, mas o efeito de algumas variáveis externas e internas.
Dentre as variáveis externas estão a situação de oferta e procura do mercado de RH, a
conjuntura econômica, as oportunidades de empregos no mercado de trabalho etc. Dentre
as variáveis internas estão a política salarial e de benefícios que a organização oferece, o
estilo gerencial, as oportunidades de crescimento interno, o desenho dos cargos, o
relacionamento humano, as condições físicas e psicológicas de trabalho. A estrutura e a
cultura organizacional são responsáveis por boa parte dessas variáveis internas.
1. Salário
2. Tipo de trabalho
3. Benefícios sociais
Os dados do questionário são tabulados por área ou seção e por motivos para
oferecer um diagnóstico sobre os principais motivos que levam à rotatividade na empresa,
bem como oferecer meios para ações corretivas ou preventivas no sentido de reduzi-la.
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REFERÊNCIAS
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Santa Maria, Colégio Politécnico ; Rede e-Tec Brasil, 2015.
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CHIAVENATO, Idalberto.G estão de Pessoas: O novo papel dos Recursos Humanos nas Organizações.
Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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Makron Books, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Administração de Recursos Humanos : Um enfoque profissional. São Paulo:
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