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SISTEMA DE ENSINO CONECTADO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

NOME DO ACADÊMICO E RA:


XXXX - XXXXX

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


CONSULTORIA GEMMA

TUTOR (A) A DISTÂNCIA: XXXXXXXX

TELEMACO BORBA - PR
2022
NOME DO ACADÊMICO E RA:
XXXX - XXXXX

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


CONSULTORIA GEMMA

Produção Textual de Administração apresentado à


UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral na disciplina de Gestão Ambiental,
Mercado de Capitais, Gestão de Pessoas, Gestão do
conhecimento, Planejamento Financeiro e Orçamentário.

Orientador: Prof. (a): XXXXXX

TELEMACO BORBA - PR
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4
2.1 GESTÃO AMBIENTAL................................................................................4
2.2. GESTÃO DE PESSOAS..............................................................................6
2.3. GESTÃO DO CONHECIMENTO.................................................................7
2.4. MERCADO DE CAPITAIS...........................................................................9
2.5. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO............................12
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
1. INTRODUÇÃO

Nesta produção textual, será abordado etapas a partir do tema a “Consultoria


Gamma”. O processo de planejamento, implementação e operação de um sistema
de gestão ambiental, conhecer os procedimentos de abertura de capital e de
elaborar estratégias de governança corporativa, compreender como realizar um
processo de recrutamento e seleção dentre outras. Vamos explicar cada uma
dessas etapas, abordando de maneira simples e direta.
O uso de modelos de tomada de decisão permite aos gestores compreender
a estrutura organizacional e as relações complexas inerentes aos processos
desenvolvidos nesse âmbito.
O planejamento é hoje uma das ferramentas mais importantes para a gestão
de uma organização, pois é ele que direciona as atividades para o alcance dos
objetivos esperados. O supermercado regional, tem a pratica de planejar toda a sua
operação.
O papel do gestor financeiro em uma empresa está relacionado com a
responsabilidade de planejar as finanças do negócio, envolvendo captação e
aplicação de recursos. É a partir do estudo e análise do mercado financeiro que são
apresentadas propostas para um determinado desempenho econômico desejado.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL


Gestão ambiental consiste no controle e diminuição dos impactos ao meio
ambiente, a partir das atividades realizadas por organizações. O Sistema de Gestão
Ambiental (SGA) tem como objetivo promover uma maior compreensão, organização
e planejamento das ações de uma empresa ou indústria, sobre os impactos dos
seus produtos e serviços no meio ambiente.
Uma das principais vantagens de se atuar por um sistema de gestão
ambiental é a imagem que o mercado e a sociedade tem da empresa ou indústria,
possibilitando melhores e mais oportunidades de negócios.
A partir do gerenciamento dos processos e, quando necessário, reformulação
das políticas internas e de relação com o meio ambiente, se obtém uma maior
eficiência dos processos. A implementação de uma produção mais limpa não exige
da instituição novas tecnologias, ela pode atuar utilizando-se do que já tem.
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é um conjunto de técnicas, políticas e
processos administrativos, que é implementado nas organizações para que haja
uma redução dos impactos produtivos ao meio ambiente. É regulamentado pela
certificação ISO 14001 que estabelece as diretrizes de operação.
A série ISO 14000 estabelece as diretrizes de um Sistema de Gestão
Ambiental (SGA) e fornece ferramentas, normatizando práticas sustentáveis e
políticas ambientais. Seu objetivo é uma metodização do sistema de gestão
ambiental de forma a atuar em uma busca contínua de melhoria da relação indústria-
meio ambiente.
A ISO 14001 na sua versão atual proporciona ganhos econômicos, pois ao
reduzir o consumo de recursos, também reduz custos, mas agora esse enfoque
ganha forças, o que agregará muito valor para as empresas que conquistarem essa
certificação.
Também, para fechar o tripé da sustentabilidade, a norma atual que ainda não
atua com aspectos sociais, terá uma atenção para esse tema com a necessidade de
avaliação das expectativas das partes interessadas, incluindo condições ambientais
locais, regionais e globais que afetam a organização ou que possam ser afetados
por ela.
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A aplicação da norma depende de fatores como a política ambiental da


organização, da natureza das atividades por ela desenvolvidas, dos seus produtos e
serviços, dos locais e das condições nas quais o sistema funciona e do atendimento
aos requisitos legais e estatutários do mercado que atua.
O processo de implementação ISO 14001 demora, em média, de 10 a 18
meses. Em casos mais complicados e menos comuns, o tempo de implementação
pode ser superior. Isso depende do tamanho da empresa, dos recursos humanos
disponíveis para o trabalho e do grau de envolvimento da direção.
Cabe a uma consultoria todo o processo de implementação e auditoria
interna. Já o processo de certificação cabe a organismos de certificação
independentes, como a SGS e o Bureau Veritas Quality International, por exemplo.

Demonstrar conformidade com requisitos legais e regulamentares atuais e


futuros; Aumentar o envolvimento da liderança e o comprometimento dos
funcionários; Melhorar a reputação da empresa e a confiança das partes
interessadas mediante comunicação estratégica; Alcançar os objetivos
estratégicos de negócios através da incorporação de questões ambientais
na gestão das empresas; Oferecer vantagem competitiva e financeira
aumentando a eficiência e reduzindo custos; Incentivar a melhoria do
desempenho ambiental por parte de fornecedores, integrando-os aos
sistemas de negócios da empresa. (STUTZ, 2016, p. 14).

É fato também que, por serem entidades lucrativas, a razão fundamental de


uma empresa direcionar sua estratégia para a gestão ambiental é gerar vantagens
competitivas e assim aumentar sua rentabilidade. Essas vantagens são geradas a
partir do alinhamento da estratégia organizacional com o conjunto de valores,
crenças, necessidades e políticas do macro ambiente a qual está inserida.
Percebe-se então que a Gestão Ambiental na Gamma é um tema que exige
engajamento interno, e sua abrangência deve ser considerada como muito mais do
que apenas minimizar impactos ambientais, mas sim, aliada a uma série de
ferramentas, técnicas, análises e esforços coletivos, uma ferramenta importante na
busca por vantagens estratégicas.
Quando tais requisitos internos são cumpridos, é garantia que o SGA alcance
todo o seu potencial nas empresas que o implementarem, gerando uma vantagem
competitiva da empresa.
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2.2 GESTÃO DE PESSOAS


A gestão de pessoas é a capacidade de trabalhar bem com o outro. Ele deve
mostrar a importância de cada um para o sucesso do time. Se um membro da
equipe não der o seu máximo, pode colocar o resultado de todos a perder. Ou seja,
é preciso habilidade e comprometimento para garantir que esse gerenciamento
funcione e que as boas relações não se percam no meio do caminho.
Para simplificar, podemos dizer que a gestão de pessoas nas organizações
se resume ao conjunto de habilidades e estratégias que os responsáveis pelo
processo precisam ter para gerenciar os seus colaboradores.
A gestão de pessoas, por sua vez, está relacionada com o desenvolvimento e
com o desempenho dos colaboradores. Trata-se de uma atividade que não precisa
(nem deve) ficar restrita a uma área ou departamento específico da empresa. Todas
as lideranças exercem essa função junto às equipes que estão sob sua orientação.
Considerando o cenário competitivo no qual as organizações estão inseridas
é fundamental avaliar o Clima Organizacional e obter a percepção dos
colaboradores sobre a organização como um todo, mesmo porque, os resultados
obtidos com uma pesquisa adequada ajudam na detecção dos pontos influentes
sobre os resultados e a motivação da equipe.
Trata-se de uma atividade de valorização pessoal. Que permite e auxilia o
colaborador a crescer não apenas profissionalmente, mas também no âmbito
pessoal. E este desenvolvimento permite melhorias de desempenho.
Entre as características necessárias, estão saber atrair, trabalhar, reter e
desenvolver as potencialidades do seu capital humano. Para isso, é preciso saber
lidar com situações de conflito dentro de uma equipe, trabalhar com feedbacks
responsivos, melhorar a comunicação interna e fazer com que todos priorizem os
objetivos coletivos aos individuais.
Martins (2008), citado por Andrade (2010, p. 28), afirma que:

[...] Devido às rápidas mudanças que vêm ocorrendo nos anos de


globalização, as empresas têm tentado conhecer melhor a dinâmica da
vida organizacional, buscando identificar como trabalhadores expostos a
uma série de estímulos oriundos da organização e do ambiente de
trabalho têm percepções similares e atribuem significados semelhantes
aos aspectos importantes da vida organizacional. [...]
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O Clima Organizacional é um conceito importante para compreender o quanto


o trabalho impacta o comportamento das pessoas, a sua qualidade de vida e o
desempenho da empresa.
Avaliar como está o Clima Organizacional de uma empresa se faz necessário
para potencializar as boas práticas, corrigir falhas e implantar melhorias. Uma
ferramenta eficaz para essa avaliação é a pesquisa. Segundo Boog e Boog (2013,
p.89), “a pesquisa de Clima Organizacional é a ferramenta utilizada para mensurar
as percepções dos colaboradores sobre diversos aspectos importantes do
relacionamento que têm com a organização onde trabalham”.
O objetivo principal da pesquisa de Clima Organizacional é o desenvolvimento
das organizações por meio de ações preventivas e corretivas obtidas após a
pesquisa.
Para a aplicação de um instrumento de pesquisa de clima organizacional,
será feito através da utilização de software de RH que é possível automatizar tanto
o processo de aplicação quanto a análise das respostas e até a geração de um
relatório.
A automação desse processo irá otimizar o trabalho do RH e permitir uma
aplicação mais rápida e eficiente. Além de permitir que o processo seja sigiloso e
somente o RH tenha acesso as respostas de cada colaborador.

2.3 GESTÃO DO CONHECIMENTO


Para Argote et al. (2013), a natureza altamente diferenciada da gestão do
conhecimento é uma característica marcante do campo, e a evidência da
multiplicidade de perspectivas disciplinares exercidas sobre o tema chama a
atenção.
Sendo difícil de definir, devido sua abrangência, a gestão do conhecimento tem
em sua composição várias disciplinas como economia, psicologia, dentre outras.
Para atender a esse propósito, a gestão do conhecimento necessita cumprir quatro
objetivos:

 Capturar o conhecimento: esse objetivo pode ser alcançado ao criar


repositórios de informações estruturadas em documentos, memorandos,
relatórios, apresentações, manuais e artigos, que possam ser facilmente
resgatados conforme a demanda
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 Melhorar o acesso ao conhecimento: esse propósito depende da


facilitação do seu acesso e da transferência entre as pessoas
 Aprimorar o ambiente organizacional: criando políticas de incentivo ao
compartilhamento do conhecimento entre as pessoas
 Valorizar o conhecimento disponível: algumas organizações estão
incluindo o capital intelectual em seus balanços, enquanto outras
aproveitam o ativo para gerar novas formas de receitas, reduzir custos e
inovar.
A gestão do conhecimento habilita as empresas em última instância para a
geração de valor e aumento da competitividade. Para garantir a gestão do
conhecimento, é essencial que o potencial individual das pessoas seja identificado e
utilizado em benefício da organização. Isso deve ser feito com o objetivo claro de
evoluir o conhecimento organizacional como um todo.
O capital é a riqueza que nasce e cresce do processo da comercialização de
bens e serviços e constitui a base do sistema econômico do capitalismo1 e tem o
sentido de riqueza, existência de mercadorias e bens corpóreos ou incorpóreos,
somas de dinheiro ou bens conversíveis em dinheiro.
O instituto do capital é um gênero que se divide em tipos tais como: capital
físico, capital intelectual, capital de financiamento e funcionamento, capital
monetário, capital natural, capital financeiro, e o capital da tecnologia de informação
e comunicação, conforme segue:
a) Capital físico - o capital como itens físicos, ferramentas, máquinas,
computadores, construções e veículos que são usados no processo de produção ou
de prestação de serviços.
b) Capital intelectual - é o capital do conhecimento, o qual leva a certas
vantagens competitivas por ser o capital de estratégias. É composto de elementos
relacionados a aspectos sociais, criativos e científicos, normalmente, são formados
por itens intangíveis como os acervos técnicos; e a propriedade intelectual protegida,
que pode ser denominada como lastro ou vetor do fundo de comércio.
A combinação do capital intelectual com o capital da tecnologia de informação
e comunicação formam uma variação denominada genericamente de “capital
organizacional”. Pois, este conjunto consiste em um sistema de labor integrado que
é a arquitetura da célula social, utilizada como ferramenta para se executar as
estratégias empresariais. Eles são partes indissociáveis quando participam do
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processo empresarial, de forma inteligente, uma vez que as pessoas que participam
deste conjunto aprendem, com os erros e acertos, e registram na memória da
organização o que aprenderam para aperfeiçoar as estratégias empresariais.
Portanto, a estrutura de capital é o resultado de uma combinação entre capital
monetário que pode ser representado pelo capital físico, bens, valores mobiliários de
uma célula social e o capital financeiro, capital natural, capital intelectual e o capital
da tecnologia de informação e comunicação.

2.4 MERCADO DE CAPITAIS


No Brasil, as empresas que abriram seu capital são chamadas de sociedades
anônimas ou companhias, elas são reguladas pela Lei nº 6.404, de 1976, a qual teve
alterações dadas pela Lei 9.457/97. (CASAGRANDE, 2010).
IPO (Initial Public Offering) é uma sigla para Oferta Pública Inicial (ou OPI).
Como o próprio nome diz, é quando uma empresa vende ações para o público pela
primeira vez.
 O processo pode ser separado em duas etapas: antes e durante o IPO. Em
relação à primeira parte, ela detalha que é “quando a empresa, com assessoria
externa de advogados e consultores, fará uma auto avaliação sobre onde está e
onde precisa estar para atender a todos os requisitos de uma companhia aberta”. Os
requisitos dependem do segmento de mercado. “A B3, além do segmento
tradicional, dispõe de outros segmentos de listagem, os chamados segmentos
especiais de Governança Corporativa” ela conta. Cada um deles tem suas
próprias exigências relacionadas à “divulgação de informações, à estrutura
societária, à estrutura acionária, ao percentual de ações em circulação”, entre
outros. A escolha deve ser inteligente, pois ela é capaz de aumentar a exposição no
mercado e ajudar a construir um histórico de relacionamento com os investidores. 
Transformar-se em uma companhia de capital aberto, significa dizer que a
companhia irá emitir ações para um público composto por aqueles que vão comprar
as ações. (CAVALCANTE FILHO apud ZAMBON, 2006).
Após a abertura da empresa, é preciso aguardar um período para que haja
uma consolidação e estabilização da gestão, fazendo com que a empresa seja
reconhecida positivamente pelo público e pelo Mercado Financeiro.
É importante analisar diversos fatores que, quando combinados, indicam que
a empresa está pronta para abrir capital. Alguns desses fatores são: boa gestão do
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negócio, consolidação da marca, administração transparente e boa aceitação


perante os consumidores.
Além disso, o Mercado de Ações é bastante exigente. Por isso, o
empreendedor precisa ter objetivos e plano de negócios bastante claros.
Isso também é conhecido como a abertura de capital. É a primeira vez que os
proprietários da empresa renunciam de parte dessa propriedade em favor de
acionistas em geral. Este processo demora cerca de 1 ano e custa mais de R$ 2
milhões em taxas, honorários e outras despesas. A maioria das empresas designam
uma pessoa da equipe para ser o gerente de projeto. Em seguida é montada a
equipe de IPO, que consiste em:
• Banqueiro de investimento;
• Advogados;
• Contadores;
• Especialista da CVM no Brasil (Comissão de Valores Mobiliários).

Uma vez que o time foi montado, o próximo passo é começar a juntar a
informação financeira requerida. Isso inclui a identificação, a venda ou exclusão dos
ativos não rentáveis e encontrar áreas onde o fluxo de caixa pode ser aumentado.
Algumas empresas também buscam uma nova gestão e um novo conselho de
administração para conduzir a nova empresa pública. A partir daí o processo segue
um cronograma:
• Cerca de 8-10 meses antes da data que o IPO está previsto, as empresas
montam o prospecto e o divulgam para comentários. Esse prospecto inclui um
histórico das demonstrações financeiras de três anos.
• Em seis meses os contratos de transição de propriedade devem ser escritos.
Em seguida, as demonstrações financeiras são realizadas e submetidas à auditoria.
• Três meses antes do IPO, o conselho se reúne e analisa a auditoria. A
empresa é listada na bolsa de valores onde vai emitir suas ações.
• No último mês a companhia deposita seu prospecto junto à CVM, emite o
comunicado de imprensa e finalmente vende as ações. Além das taxas iniciais, as
empresas pagam cerca de R$1.000.000,00 por ano em taxas apenas por ser uma
empresa pública.
Vantagem: Uma das principais vantagens e, sem dúvidas, o principal motivo
que leva uma empresa a abrir seu capital é o acesso aos recursos dos acionistas.
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Com esse dinheiro extra, as empresas podem abrir um leque de novos caminhos e
possibilidades, podendo levar o negócio a outro patamar em termos de geração de
resultados.
Esse valor pode ser utilizado para realizar investimentos que
internacionalizam a empresa, desenvolver novos produtos e serviços, pagar dívidas,
fundar filiais, comprar outras empresas, enfim, o leque de possibilidades varia de
acordo com os objetivos da organização.
Ao se tornar uma empresa de capital aberto, ela passa a ser regulada pelos
órgãos competentes, o que visa proteger os investidores.
Desvantagem: Infelizmente, nem tudo são flores e, certamente, existem
alguns pontos que podem ser considerados como desvantajosos ou, no mínimo,
desafiadores a serem superados.
O principal, como você já deve imaginar, é a burocracia e o custo que ela
representa no processo. Isso porque, para lançar um IPO, a empresa precisa de
ajuda externa para cuidar de todo o procedimento, que é bastante complexo e isso
gerará um custo que não é pequeno.
Além disso, após a oferta pública inicial, os proprietários da empresa perdem
um pouco da liberdade sobre o seu negócio, devendo responder ao conselho de
administração, bem como aos demais grupos de acionistas.
Para a empresa Praticidade alcançar o mais alto nível de governança
corporativa deve seguir princípios básicos de governança corporativa que permeiam,
em maior ou menor grau, todas as práticas do Código das Melhores Práticas de
Governança Corporativa, e sua adequada adoção resulta em um clima de confiança
tanto internamente quanto nas relações com terceiros. São eles:
 Transparência – Consiste no desejo de disponibilizar para as partes
interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas
aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve
restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os
demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que
conduzem à preservação e à otimização do valor da organização; 
 Equidade – Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os
sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração
seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas;
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 Prestação de contas (accountability) – Os agentes de governança devem


prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e
tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e
omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus
papéis;   
 Responsabilidade corporativa – Os agentes de governança devem zelar pela
viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades
negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas,
levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais
(financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental,
reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.

2.5 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO


A saúde financeira de uma organização depende de muito mais do que de
seus resultados de faturamento. Na realidade, os indicadores de fluxo de caixa são
essenciais para fornecer essa resposta. Esses números transformam a massa de
dados de um negócio em informações claras, facilitando a análise do
empreendimento.
Os indicadores do fluxo de caixa mostram ao empreendedor a qualidade da
saída e entrada de dinheiro. Assim, você passa a ter uma visão mais ampla e
dinâmica da situação da empresa.
O fluxo de caixa é a maneira perfeita de saber para onde o dinheiro está indo.
Ele permite o acompanhamento de todas as movimentações de valores da empresa.
Para isso, é preciso que absolutamente todas as quantias de entrada e saída de
valores sejam registradas.
Para que seja ainda mais fácil de analisar os custos da empresa, é importante
que também haja em sua gestão de caixa a divisão dos tipos de gastos. Considere
como despesas fixas aquelas que não sofrem variação com o aumento ou
diminuição da produção, tais como: aluguéis, salários, manutenções, etc.
Já as despesas variáveis são aquelas que alteram conforme a demanda de
produção, como: comissões de vendedores, gastos com matéria-prima, água, luz e
outros.
As atualizações das informações do fluxo de caixa são extremamente
importantes para o negócio. É indicado que você faça acompanhamentos
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minuciosos dos aspectos importantes dessa ferramenta com o foco de sempre


melhorar os resultados da organização.
As vantagens desse acompanhamento se refletem justamente na
possibilidade de prever como a disponibilidade de recursos se comporta com o
passar do tempo e como as melhores providências podem ser tomadas.
Planejamento financeiro é a organização das finanças pessoais para a
criação de um manto de proteção das necessidades do indivíduo e de uma
ferramenta poderosa para alcançar objetivos e realizar sonhos em curto, médio e
longo prazo.
Um dos principais pilares de sustentação do planejamento financeiro é a
disciplina. Esse zelo por ações objetivas em prol das metas é que vai determinar o
sucesso dessa organização.
De nada adianta uma estratégia que seja seguida por apenas uma semana ou
um mês. Aqui estamos falando de anos e décadas.
É de olho no longo prazo e na aposentadoria que deve se concentrar o
planejamento financeiro. Tudo começa com um bom diagnóstico da situação atual e
passa pelos caminhos necessários para o sucesso.
Nessa avaliação, é preciso incluir salário e rendimentos atuais, estabilidade
dessa fonte de renda, previsões de receitas extraordinárias nos próximos meses e
anos e apuração de gastos semanais, mensais e anuais.
O Planejamento Financeiro permite:
Tomar decisões estratégicas: é a partir de um plano financeiro bem definido
que você vai conseguir tomar as decisões de forma mais embasada, fazendo com
que a estratégia do seu negócio funcione melhor.
Crescer de maneira sustentável: muitas organizações começam a injetar
dinheiro e fazer investimentos esperando um crescimento de receita que pode não
acontecer, por isso um plano bem definido fará com que você cresça de forma
saudável.
Administrar receitas, custos e despesas de maneira sustentável: a partir do
planejamento financeiro, se torna possível conhecer e administrar todas as variáveis.
Analisar e aplicar investimentos no momento certo: saber de onde tirar
recursos, se você deve usar capital de terceiros ou capital próprio.
Identificar as melhores oportunidades para otimizar as atividades: é possível
saber em quais pontos você pode melhorar a receita ou os custos e despesas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com isso é analisado que o Empreendedorismo no Brasil tem se tornado


grande alternativa de sustento para muitos, devido à crise que se acentuou nos
últimos anos, e que vem gerando desemprego, desta forma saber empreender um
negócio e como iniciar é de importante valor, para criar um empreendimento sólido,
capaz de se estabelecer no mercado concorrente.
A atenção às questões ambientais tem gerado repercussões positivas sobre
como as pessoas veem o planeta Terra e como usufruem dos recursos
apresentados. Para a empresa Praticidade foi necessário ouvir mais a clientela,
perceber o que gostariam aliados aos produtos oferecidos e reestruturaram suas
operações, visando atender esta demanda.
A abertura de capital na bolsa de valores é totalmente viável, mais que isto,
estabeleceram-se normatizações para seu funcionamento, com base em prescrições
de como tornar o coletivo focado e produtivo, obtendo-se o máximo de vantagens.
O planejamento financeiro é uma ferramenta fundamental para o
desenvolvimento e crescimento de uma organização, pois por meio dele o
administrador tem real conhecimento da situação financeira da empresa. Para tomar
as decisões corretas é necessário ter um planejamento financeiro bem elaborado, a
fim de estar melhor preparado para as surpresas.
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REFERÊNCIAS

ARGOTE, L.; DARR, E. D.; EPPLE, D. The Acquisition, Transfer, and


Depreciation of Knowledge in Service Organizations: Productivity in
Franchises. Management Science. Vol. 41, nº 11, November, 2013.

Como criar uma empresa e lançar ações na bolsa de valores. Disponível em:
https://www.tororadar.com.br/blog/como-criar-uma-empresa-e-lancar-acoes-na-
bolsa-de-valores. Acesso em 21 de Fevereiro de 2022.

Gestão Ambiental. Disponível em: https://peqengenhariajr.com.br/gestao-


ambiental-importancia/. Acesso em 21 de Fevereiro de 2022.

Gestão de Pessoas. Disponível em: https://fia.com.br/blog/gestao-de-pessoas/.


Acesso em 21 de Fevereiro de 2022.

Gestão de pessoas e Recursos Humanos. Disponível em:


https://kenoby.com/blog/gestao-de-pessoas-e-recursos-humanos/. Acesso em 21 de
Fevereiro de 2022.

IPO o que é. Disponível em: https://blog.toroinvestimentos.com.br/ipo-o-que-e-


significado. Acesso em 21 de Fevereiro de 2022.

ISO 14001. Disponível em: https://certificacaoiso.com.br/iso-14001/. Acesso em 21


de Fevereiro de 2022.

MARTINS, M. C. F.. Clima Organizacional. In: SIQUEIRA, M. M. M (org). Medidas


do comportamento organizacional: Ferramentas de diagnóstico e gestão. Porto
Alegre: Artmed, 2008. citado por ANDRADE, S. M. Percepção de justiça distributiva
no Clima Organizacional: um estudo sobre organizações brasileiras que buscam se
destacar pela qualidade do ambiente de trabalho. 2010. Dissertação (Mestrado em
Administração). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

Planejamento Financeiro. Disponível em:


https://www.voitto.com.br/blog/artigo/planejamento-financeiro. Acesso em 21 de
Fevereiro de 2022.

STUTZ, Bruno Barreto. Aplicação de técnicas de produção mais limpa na


fabricação de perfis de “madeira plástica”. 2016. 91 f. Monografia (Bacharelado
em Engenharia de Produção), Universidade Federal Fluminense, Rio das Ostras.
Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6001. Acesso em: 10 set 2017.

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