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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

JOSÉ LUCIANO PINHEIRO NETO - 508410


ISAQUE DE OLIVEIRA SENA - 493949

RELATÓRIO DE AULA: IDENTIFICAÇÃO TÁCTIL-VISUAL DO SOLO

FORTALEZA
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 01
2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 02
3 IDENTIFICAÇÃO TÁCTIL-VISUAL ........................................................... 03
4 CONCLUSÕES ................................................................................................. 04
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 05
1. INTRODUÇÃO

Na prática, foram apresentados os tipos de solo e algumas formas de caracterização e


identificação destes, por meio de alguns métodos instruídos. Durante a prática em laboratório,
foram aplicadas as diretrizes da norma ABNT NBR 6457 para garantir a consistência e a
confiabilidade dos resultados obtidos.

A etapa inicial do processo envolveu a coleta de amostras representativas do solo a ser


estudado, seguida da sua preparação adequada para os ensaios. Durante a preparação das
amostras, foram considerados fatores como umidade, granulometria e compactação, com o
objetivo de replicar as condições do solo in situ de maneira precisa. Além disso, foram
conduzidos ensaios de caracterização para identificar os tipos de solos apresentados, uma
parte fundamental do estudo geotécnico.

Este relatório descreve em detalhes as atividades realizadas durante a prática,


incluindo os métodos empregados, os resultados obtidos e as conclusões alcançadas.
2. MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais utilizados:
● Almofariz
● Repartidor de amostras
● Peneira

O método de separação da amostra envolve a extração de uma porção representativa


do solo de campo e sua subsequente preparação em laboratório. Durante esse processo, é
fundamental manter a integridade da amostra, preservando suas propriedades físicas e
químicas originais.
Inicialmente houve a redução da amostra utilizando dois métodos: quarteamento
manual, em que se coloca a amostra e a divide em quartos, separando duas extremidades e
retirando outras duas e repetindo o processo visando à redução de massa da amostra. O outro
método se dá pelo repartidor de amostras, que já faz a separação dos torrões maiores e
menores e obtém resultados semelhantes ao anterior.
Logo após, foi realizado o destorroamento dos torrões, utilizando o almofariz, para
que possa desagregar as partículas menores das partículas maiores do solo. Então, a amostra
está pronta para a análise adequada.
3. IDENTIFICAÇÃO TÁCTIL-VISUAL DO SOLO

Para realização da identificação, foram separadas três amostras de diferentes tipos de


solo, denominadas amostras “A”, “B” e “C”.
Figura 1 – Amostras dos diferentes tipos de solo, da esquerda para a direita: Amostra A, B e C

Amostra A: Amostra com grãos visivelmente maiores e irregulares. Apresentava,


também, certa aspereza ao se esfregar na mão;

Amostra B: Amostra alaranjada com grãos bastante finos, semelhante a um pó;

Amostra C: Amostra amarronzada, também com grãos bastante finos, ao ponto da


diferença não ser possível de se detectar a olho nu.

A identificação puramente visual do solo seco foi consideravelmente difícil quanto a


distinguir as duas últimas amostras, entretanto, com a adição de água, essa dificuldade
diminuiu:

A amostra A apresentou um comportamento bastante granuloso, quebradiço e


pouquíssimo coeso, portanto, foi considerado como um solo arenoso. A amostra B, em
comparação, demonstrou uma maior coesão e pouca plasticidade, mas ainda sim bem
suscetível a deformações. Por último, a amostra C também demonstrou uma boa coesão, além
de certo nível de plasticidade, mas notou-se uma maior fragilidade quando aplicado uma
pressão em comparação com a amostra B. Essas duas amostras apresentaram um alto nível de
impregnação ao tato. Por fim, a amostra C, quando seca, apresentou uma resistência
considerável à pressão, sendo, portanto, considerado um solo argiloso, enquanto a amostra B,
um solo siltoso.
4. CONCLUSÕES

Com os princípios apresentados, exploramos os aspectos fundamentais relacionados à


prática de Mecânica dos Solos, uma disciplina que desempenha um papel crucial na
engenharia ambiental, principalmente com relação ao comportamento e propriedades dos
diferentes tipos dos solos. Essa compreensão é essencial, pois as características únicas de cada
tipo de solo influenciam diretamente seu comportamento sob certas condições, afetando a
tomada de decisão da engenharia.

Dentro desses princípios, podemos dar destaque aos tipos de solo baseado na sua
granulometria, visto que foi o principal assunto tomado durante a prática de identificação
táctil-visual. Entretanto, não podemos deixar de lado outras importantes informações
apresentadas, como os dois tipos de amostra coletadas baseada na conservação de sua
estrutura, escolhidas com base no ensaio para a qual essa amostra será destinada.

Além disso, a apresentação dos materiais utilizados para coleta e separação das
amostras também foi realizada, desde as ferramentas mais simples, como pá, peneira e
picareta, até as mais especializadas, como o trado e o tubo Shelby. Cada um deles
desempenha um papel importante na coleta das amostras e na realização dos ensaios
laboratoriais.

Por fim, os métodos de separação de amostra também foram ressaltados, com foco na
necessidade de uma preparação cuidadosa do material coletado. O modo como o solo é
manipulado pode afetar os resultados de maneiras significativas, tornando essa etapa bastante
importante para a maior precisão dos resultados.

Em resumo, o papel da mecânica dos solos na engenharia ambiental passa por


diferentes áreas de estudo, e o conhecimento de suas principais ferramentas é crucial para sua
formação profissional, sendo uma maneira de garantir a integridade ambiental e a
sustentabilidade de projetos.
REFERÊNCIAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 6457: Amostras de Solo -


Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização. Rio de Janeiro,
2016.

Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). DNER-ME 041-94: Solos –


Preparação de amostras para ensaios de caracterização. 1994.

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