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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E

MUCURI
INSTITUTO DE ENGENHARIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CURSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Luis Gustavo Cunha Nogueira


Felipe Rodrigues dos Santos
Talita Vitoria Ferreira de Souza

RELATÓRIO - PRÁTICA I : AMOSTRAGEM

JANAÚBA - MG
DEZEMBRO DE 2022
Luis Gustavo Cunha Nogueira
Felipe Rodrigues dos Santos
Talita Vitoria Ferreira de Souza

RELATÓRIO - PRÁTICA I : AMOSTRAGEM

O atual trabalho visa apresentar parte dos


requisitos exigidos para a obtenção parcial de
nota, referente à disciplina Tratamento de
Minérios I, da Universidade Federal dos Vales
do Jequitinhonha e Mucuri.

Profa. Dra. : Bárbara Gonçalves Rocha.

JANAÚBA - MG
DEZEMBRO DE 2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
2. OBJETIVOS .................................................................................................................. 4
3. METODOLOGIA ......................................................................................................... 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................. 5
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 7
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 7
1. INTRODUÇÃO

A indicação de uma dada propriedade de um fluxo é realizada através de uma


pequena fração do mesmo, definida como amostra, a amostra representa da melhor forma o
fluxo amostrado. (Assis,1993).
A amostragem é um conjunto de processos destinados a obter uma amostra
representativa de cada universo. Uma amostra é conhecida como representativa quando as
propriedades presentes no universo, tais quais são: teor dos elementos, constituintes
mineralógicos, massa específica, distribuição granulométrica, entre outros, estão também
estimadas na amostra (Hoffman, 1991).
Uma amostra é definida comumente como misturas de partículas que possuem
tamanho, forma e composições variadas. Sua obtenção representativa só é possível com base
em critérios bem estabelecidos. Entretanto, quando a seleção e coleta da amostra não são
realizadas de maneira correta, o resultado dessas leituras de análises não irá corresponder com
as características presentes na amostra, levando quem for fazer a leitura desses dados ter
conclusões incorretas da amostra analisada (Assis, 1993).
Ressalte-se a importância da amostragem, principalmente, quando entram em jogo a
avaliação de depósitos minerais, o controle de processos e a comercialização de produtos.
Uma amostragem mal realizada pode resultar em grandes prejuízos ou em distorções de
resultados com consequências técnicas graves (LUZ; SAMPAIO; ALMEIDA,2010).
Na mineração e nas indústrias metalúrgicas a amostragem é uma das operações mais
complexas, na qual um erro pode acarretar vários prejuízos para as empresas (LUZ;
SAMPAIO; ALMEIDA,2010).

2. OBJETIVOS

Esse trabalho possui como objetivos:

 Reduzir a amostra bruta para amostra de laboratório para minério seco a granel;
 Aplicar técnicas de redução da amostra bruta de forma manual;
 Identificar as amostras para análises posteriores;
 Compreender a importância da amostragem e identificação das amostras.
3. METODOLOGIA

A princípio assistiu-se os vídeos relacionados a aula prática, logo após realizou-se a


prática no laboratório. Inicialmente, retirou-se 4 amostras de areia de 3 pilhas pulmão, em
vários locais da mesma com o auxílio de uma pá e um balde, e pesou-as com o balde,
totalizando 3,8 kg. Em seguida, realizou-se o quarteamento de maneira manual, onde se
despejou a amostra sobre a lona, e posteriormente homogeneizou-se o material levantando os
vértices opostos da mesma, realizado este ciclo por 7 vezes, e por fim moldou-se uma pilha
cônica.

A seguir, achatou-se o seu topo a fim de facilitar a divisão, no qual repartiu-se em 4


partes iguais, com ajuda de uma espátula e régua. Deste modo, formou-se duas amostras
unindo as alíquotas diretamente opostas: amostra 1 (1+3) e amostra 2 (2+4). Por fim,
encontrou-se os pesos da amostra 1 e 2.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No início da prática foi realizada a retirada de 4 amostras em vários pontos, duas no


topo e duas na parte inferior, que representasse as três pilhas pulmão (Figura 1), foi pesado
equivalente total de 3,8 kg, e levado ao laboratório para fazer a homogeneização (Figura 2),
em seguida optou-se pela pilha cônica (Figura 3) pois o material trabalhado é mais
homogênea, e for fim partiu-se para o quarteamento (Figura 4).

Figura 1 - Pilhas pulmão


Figura 2 - Homogeinização do material

Figura 3 - Pilha cônica

Figura 4 - Quarteamento

1 2

4 3
O quarteamento resultou em 4 amostras diferentes, logo em seguida aglomerou-se
as amostras no sentido diagonal, onde se obteve amostra 1 (1+3) e amostra 2 (2+4).
Por fim, a pesagem da amostra 1 resultou em 1,5 kg, e a amostra 2 encontrou
sucedeu em 1,9 kg, somando 3,4 kg de areia. A diferença de peso encontrada, foi justificada
pelo peso do balde (300 g), e por uma impureza (pedra) encontrada após a pesagem, sendo
assim totalizou-se as 3,8 kg, encontradas inicialmente.

Figura 5 - As duas amostras finais

amostra 2 (2+4)

amostra 1 (1+3)

5. CONCLUSÃO

Após a realização da prática, foi possível entender melhor a importância do processo


amostragem no tratamento de minérios, um processo simples e, ao mesmo tempo, eficiente,
pois permite obter dados de uma população sem ter que analisá-la por completo, porém esse
procedimento deve ser executado com muita atenção para adquirir dados confiáveis. Uma vez
que, mal conduzidas, trará prejuízos enormes para uma mina, ou distorções de resultados com
consequências técnicas imprevisíveis. Além do que, foi possível alcançar todos os objetivos
propostos para a prática, identificação, compressão e aplicação do processo de amostragem.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Assis, S. M.; Salum, M. J. Aulas Práticas de Tratamento de Minérios. Universidade


Federal deMinas Gerais. Departamento de Engenharia de Minas. Belo Horizonte, 1993.

[2]HOFFMAN, G. Methodenbuch: Die Untersuchung von Boeden. Band I. 4.


Auflage.Darmstadt: VDLUFA-Verlag, 1991.

[3] LUZ, Adão Benvindo (Ed.); SAMPAIO, João Alves (Ed.); ALMEIDA, Salvador Luiz
Matos (Ed.). Tratamento de Minérios 2010. 5.ed. Rio de janeiro: CETEM/MCT, 2010. 932p.

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