Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Niterói
2016
2
Niterói
2016
3
CDD 553.28
4
BANCA EXAMINADORA
......................................................................
Prof. Dr. Rodrigo Bagueira de Vasconcellos Azeredo (Orientador)
Universidade Federal Fluminense
......................................................................
Prof. Dr. Claudio Rabe (Co-orientador)
Universidade Federal Fluminense
......................................................................
Prof. Dr. Giovane Stael
Observatório Nacional
......................................................................
Prof. Dr. Wagner Moreira Lupinacci
Universidade Federal Fluminense
......................................................................
Prof. Dr. Edmilson Rios
Universidade Federal Fluminense
Niterói
2016
5
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
RESUMO 12
ABSTRACT 13
1 INTRODUÇÃO 14
2 TRABALHOS CORRELATOS 16
3 METODOLOGIA 18
3.1 Amostras estudadas ............................................................................... 18
3.2 Porosimetria a gás ................................................................................. 18
3.3 Ressonância Magnética Nuclear (RMN) ................................................ 19
3.4 Injeção de Mercúrio por Pressão Capilar (MICP) ................................... 19
3.5 Microtomografia por Raio-X .................................................................... 20
3.6 Lâminas Petrográficas ............................................................................ 22
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 23
4.1 Descrições Petrográficas ........................................................................ 23
4.2 Petrofísica Básica ................................................................................... 27
4.3 Injeção de Mercúrio por Pressão Capilar ............................................... 28
4.4 Ressonância Magnética Nuclear ............................................................ 30
4.5 Microtomografia por Raio-X .................................................................... 33
4.6 Lâminas Petrográficas ............................................................................ 36
5 CONCLUSÕES 37
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40
10
ÍNDICES
TABELAS
Tabela 1: Dados de petrofísica básica ...................................................................... 28
Tabela 2: Porosidade das amostras .......................................................................... 33
Tabela 3: Porosidade das amostras segmentadas ................................................... 36
Tabela 4: Vantagens e desvantagens das técnicas .................................................. 38
ILUSTRAÇÕES
QUADRO
Quadro 1: Descrição das lâminas petrográficas ........................................................ 23
11
12
RESUMO
ABSTRACT
For decades the evaluation of pore space has been thoroughly studied, and the
emergence of new techniques increasingly sophisticated and high resolution, provides
a better understands the porosity, making this process more accurate, fast and
affordable. Thus, characterize of sandstones and carbonates reservoirs through a
combination study routine between petrophysical properties and especially make more
clearly understand their fluid storage a flow characteristics. Determine the total porosity
is a key part in the study of petroleum reservoirs management, because it works not
only as a storage space, but also a way to estimate the hydraulic conductivity and thus,
predict the estimation of reserves and oil flow potential and gas. It is known that the
carbonate rocks are relatively simple in its mineralogical composition, composed of
calcite and dolomite predominantly, being developed primarily by biological activity or
by chemical precipitation, but are strongly affected by diagenesis, making it difficult to
perform the petrophysical characterization. Already the sandstone rocks have a
greater mineralogical variety, they are more strongly characterized by its unique
texture and very resistant to the effects of diagenesis, a fact which facilitates the
petrophysical analysis. Because of this variation of petrographic features and
consequently, petrophysical, the study through various techniques enhances the
results, besides favoring their interpretation. For the determination of porosity, different
methods are used, which can be divided in laboratory methods like gas porosimetry,
which have more accurate results, mercury injection capillary pressure and nuclear
magnetic resonance, this also called special petrophysical, and the visual methods
such as thin sections analysis and study microtomography images. For a betterAs a
petrophysical property complex understanding, this work aims to show how these
techniques help in quantifying the pore volumes, with its limitations, in addition to
proposing a workflow where these techniques can be interconnected to improve the
estimation of porosity. As a result, the nuclear magnetic resonance technique provided
the best results for both the rocks when compared with the results of gas porosimetry.
On the other hand, the major differences were found in the binarization
microtomography images: the sandstone samples showed minor differences, since the
carbonate samples mostly showed mean differences of 50% when compared to the
gas porosimetry. The analysis of thin sections were correlated with the responses of
the distribution of the NMR T2 times and MICP pore throats allowing interpret their
graphs defining their pores families of distributions. Since no pores analysis technique
is
fully satisfactory, to improve understanding.
It is advisable to integrate results provided by
various methods to have a more accurate understanding of this petrophysical property.
1. INTRODUÇÃO
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑃𝑜𝑟𝑜𝑠𝑜
∅= Eq. (1)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
na qual o volume total é representado pelo volume de poros mais o volume de grãos.
Essa determinação pode ser feita através de métodos visuais e medidas laboratoriais
(Lucia, 2007). Os métodos visuais consistem em análises de lâminas delgada e o
estudo de imagens tomográficas. As medidas laboratoriais mais utilizadas são:
método de expansão a gás (porosimetria a gás), método de injeção de mercúrio por
pressão capilar (MICP) e análise por ressonância magnética nuclear (RMN).
As rochas areníticas são compostas, predominantemente, de grãos detríticos de
quartzo, feldspato e micas, secundariamente. São fortemente caracterizadas por sua
textura deposicional, o que envolve granulometria, forma e composição dos grãos e
empacotamento, o que permite classifica-los. Via de regra são pouco afetados por
processos diagenéticos (Francesconi, 2009).
Já as rochas carbonáticas são formadas principalmente através da atividade
biológica ou biologicamente induzida e também por precipitação química inorgânica.
Sob a ação de elementos ambientais diversos como ondas, marés, tempestades, ação
de ventos, etc, os calcários são retrabalhados gerando grãos detríticos de granulações
diversas. Quanto à mineralogia, no registro geológico predominam calcita com baixo
15
2. TRABALHOS CORRELATOS
3. METODOLOGIA
𝑃2
𝑉𝑉 = 𝑉𝑏𝑢𝑙𝑘 − 𝑉𝑎 − 𝑉𝑏 (𝑃 ) Eq.(2)
2 − 𝑃1
19
A aquisição da imagem por raio-X é realizada utilizando uma fonte que dispara
feixes de raios-X sequenciais em direção a amostra, estes penetram e são atenuados
dependendo da composição do material, da sua densidade e espessura ao longo da
direção do feixe (Dong, 2007). A redução da intensidade medida por um detector ao
atravessar o material é expressa pela Lei de Beer (Kak e Slaney, 2001) na Eq. (5):
21
a) b)
Figura 1 - a) Imagem colorida (RGB) da lâmina petrográfica da amostra AC. A cor azul
representa os poros. Bioc = bioclasto, Cm.C = cimento calcítico; b) Imagem binarizada
com os poros na cor preta.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
CARBONATOS
ARENITOS
a) b)
Nota-se a boa correlação entre os dados de rotina e MICP, tanto para as rochas
areníticas (R² = 0,9842) como para as rochas carbonáticas (R² = 0,9082).
Os resultados também indicam que para porosidades mais altas, os valores de
porosidades dos distintos tipos de rochas estimados pela técnica de rotina se
aproximam dos valores de porosidade estimados pela injeção de mercúrio por pressão
capilar (MICP).
móldicos, que correspondem aos macroporos, além de vuggs, que correspondem aos
mesoporos. GD há um predomínio de macroporos, correspondentes aos vuggs, além
de microporos representados pela porosidade intercristalina. SD possui poros
intercristalinos, sendo esses distribuídos em todos os tamanhos de poros, micro, meso
e macroporos, já os vuggs correspondem aos meso e macroporos.
Com os dados de porosidade por RMN, um gráfico foi plotado a fim de comparar
essas respostas com as de rotina, conforme pode ser observado na Fig.5:
GD 4 3
EY 19 13
SD 10 6
BR 22 22
CO - 8
CT 10 12
IB 25 27
R² = 0,9096 R² = 0,8424
30
IB
25
BR
20
MicroCT (%)
Carbonatos
15
EY Arenitos
CT
10 CO AC
5 SD
GD
0
0 5 10 15 20 25 30
Rotina (%)
tiveram seus poros bem visualizados, com valores de porosidade 27% e 22%,
porosidades. Esse fato pode ser explicado pela rocha ter uma quantidade maior de
análise. A amostra CO foi a única que a segmentação dos poros foi superestimada,
com 8%. Como pode ser observado na Figura 3a, os poros dessa rocha possuem
as respostas encontradas realmente não poderão ser aceitas, já que o ideal é que o
tamanho do pixel seja duas vezes menor que a resolução desejada (Neto, 2011).
imageamento dos poros, visto que praticamente metade dos poros conseguiram ser
quantificados.
Dif. de
Lâmina
Amostra Rotina (%) porosidade
(%)
(%)
AC 23 16 30
GD 7,9 5 37
EY 22,9 30 +30
SD 18,3 15 18
BR 24,3 22 9
CO 6,5 5,6 14
CT 17,1 17 1
IB 27,5 26 5
5. CONCLUSÕES
A técnica de microCT foi a que mais apresentou diferenças nas respostas quando
analisando as amostras carbonáticas. Mas, levando-se em consideração que essa
rocha é de alta complexidade devido as suas características de formação e
composição, os resultados encontrados foram aceitos, pois possibilita a
caracterização dos arcabouços porosos distintos, possibilitando a análise qualitativa
e quantitativa da forma, tamanho, volume, distribuição e conectividade dos poros.
Além disso, é uma excelente ferramenta que integra tridimensionalmente aspectos
petrofísicos à petrografia.
Com todas as técnicas utilizadas nesse trabalho, foram analisados os prós e
contras das técnicas, conforme a tabela abaixo:
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11) DONG, H. Micro-CT imaging and pore network extraction. Londres, 2007.
231p. Tese (Doutorado em Ciências da Terra e Engenharia) – Imperial College
London.
12) EIGMATI M.M., ZHANG H., BAI B., FLORI R. Submicron-pore characterization
of shale gas plays. Society of Petroleum Engineers -144050-MS, 2011
13) FLEURY, M., SANTERRE, Y., VINCENT, B. Carbonate Rock typing from NMR
relaxation measurements. Society of Petrophysicists and Well Log Analysts,
2007;
14) FRANCESCONI, A, BIGONI, F, BALOSSINO,, P, BONA, N, MARCHINI, F,
COZZI, M. Reservoir Rock types application – Kashagan. Society of Petroleum
Engineers, 2009;
15) HIDAJAT, I., MOHANTY, K.K., FLAUM, M., HIRASAKI, G. Study of vuggy
carbonates using NMR and X-ray CT scanning. SPE Reservoir Evaluation &
Engineering, p. 365-377, 2004;
16) KENYON, W. DAY, P., STRALEY, C. A three-part study of NMR longitudinal
relaxation properties of water-saturated sandstones. Society of Petroleum
Engineers, v.3,n.3, p.622-636, 1988;
17) KENYON, W.E. Nuclear Magnetic Resonance as a Petrophysical Measurment
Nucl. Geophys. , 153-171, 1992;
18) LUCIA, F.J. Carbonate Reservoir Characterization. New York: Springer Berlin
Heidelberg. p.,2, 2007;
19) LUCIA, F.J. Petrophysical Parameters Estimated From Visual Descriptions of
Carbonate Rocks: A Field Classification of Carbonate Pore Space. Society of
Petroleum Engineers of AIME, March 1983;
20) MOORE, C. H., Carbonate Diagenesis and Porosity. Elsevier, p. 24;
21) MIKULIC, D.C., KLUESSENDORF, J. The classic Silurian reefs of Chicago
area. 33rd Annual Meeting, North-Central Section Geological Society of
America, April 1992.
22) NASCIMENTO, J. Petrofísica Computacional aplicada à caracterização dos
tipos de porosidade em rochas carbonáticas. In: VI SIMPÓSIO BRASILEIRO
DE GEOFÍSICA, Rio de Janeiro. Resumo Expandido: Sociedade Brasileira de
Geofísica, 2015.
23) NETO, J. FIORI, A. LOPES, A. MARCHESE, A. A microtomografia
computadorizada de raios x integrada à petrografia no estudo tridimensional de
42