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S-scan

Manual do Usuário
350003160 Rev. 11

Esaote S.p.A.
Gênova
Edição
Março de 2020
Garantia
As informações contidas no presente documento são de propriedade
exclusiva da Esaote S.p.A. e são reservadas. É estritamente proibida
qualquer forma de reprodução ou de distribuição. Todos os direitos
reservados.
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sem aviso prévio.
Marcas
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titulares e são usadas exclusivamente para fins de identificação.
Endereço do fabricante
Esaote S.p.A.
Via Enrico Melen, 77
16152 Gênova, Itália
Informações importantes
S-scan, S-scan X, S-scan C e S-scan eXP estão em conformidade com a
Diretiva de Dispositivos Médicos 93/42/EEC e contêm a marca CE.



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SISTEMA DE VIGILÂNCIA
O equipamento está sujeito a um sistema de supervisão (supervisão
pós-venda), que a ESAOTE S.p.A., todos os associados e distribuidores
autorizados aplicam a produtos lançados no mercado, em relação a
perigos reais ou potenciais que podem surgir para o paciente ou o
operador durante o uso normal do equipamento, de forma a garantir
soluções ideais da maneira mais eficiente e rápida possível.
Portanto, em caso de falhas, desempenho insatisfatório do equipamento
ou instruções inadequadas, que possam constituir um perigo para o
paciente ou o operador, o usuário deverá notificar a ESAOTE S.p.A., a
empresa associada ou o distribuidor autorizado, por escrito, fornecendo
as informações da maneira especificada no formulário abaixo. Os dados
do equipamento encontram-se na placa de identificação correspondente.
Ao receber a notificação, a Esaote S.p.A. ativará o processo de análise
imediatamente e resolverá a não-conformidade comunicada.

FORMULÁRIO DE RELATÓRIO DE ACIDENTE


Para: Esaote S.p.A.
Quality Assurance Service
Via E. Melen, 77
16152 Genova, Itália
Email: qa@esaote.com
[ou empresa associada]
[ou distribuidor autorizado]

Nome do equipamento/sistema ESAOTE .............................................


Código (REF) ..................................................................................
Número de série (N/S).....................................................................
Descrição do acidente ou do acidente potencial ...................................
....................................................................................................
Comentários ou sugestões ...............................................................
....................................................................................................
Pessoa/departamento para contato ...................................................
Endereço .......................................................................................
Telefone .................................. Fax .............................................
Data .......................................
Assinatura ...............................



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RASTREABILIDADE DOS PRODUTOS
Para garantir a rastreabilidade dos produtos de acordo com as
especificações da norma EN ISO 13485 e da diretiva europeia relativa a
equipamento médico 93/42/EEC (1993) e emendas posteriores, os
proprietários originais, em caso de transferência de equipamento a
terceiros, devem notificar a ESAOTE S.p.A., a empresa associada ou o
distribuidor autorizado da dita transferência por meio do formulário a
seguir, devidamente compilado, ou de uma notificação por escrito com os
mesmos dados especificados no formulário. Os dados do equipamento
encontram-se na placa de identificação correspondente.

FORMULÁRIO DE RASTREABILIDADE DOS PRODUTOS


Para: Esaote S.p.A.
Quality Assurance Service
Via E. Melen, 77
16152 Genova, Itália
Email: qa@esaote.com
[ou empresa associada]
[ou distribuidor autorizado]

Nome do equipamento/sistema ESAOTE .............................................


Código (REF) ..................................................................................
Número de série (N/S).....................................................................
Nome e endereço do proprietário original ...........................................
....................................................................................................
Nome e endereço do novo proprietário ...............................................
....................................................................................................
Assinatura ...............................



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ÍNDICE
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Capítulo 1 - Informações essenciais


Descrição do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Novas informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Uso previsto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Contraindicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Advertências gerais e precauções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Exames de RM em crianças e mulheres grávidas . . . . . . . . . . . . . . . 5
Como manter a eficiência do dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Capítulo 2 - Requisitos do manual


Informações de segurança: convenções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Termos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Capítulo 3 - Instruções para o uso seguro


Perfil do operador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Qualificação e treinamento do pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Ambiente operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3
Área de acesso controlado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Equipamento periférico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Projéteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Artefatos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Teste de compatibilidade do equipamento periférico. . . . . . . . . . . . . 11
Área do paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Pré-triagem de pacientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Pré-triagem do pessoal de RM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Procedimento médico de emergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Monitoração do paciente durante os exames . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Modo de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19


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Exposição do paciente e do pessoal a ruído acústico. . . . . . . . . . . . . 20
Ruído excessivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Precauções especiais em relação ao ruído acústico . . . . . . . . . . 21
Exposição do paciente e do pessoal a campo magnético estático . . . . 21
Pacientes e pessoal de RM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Campo magnético periférico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Campo magnético principal e gradiente de campo magnético
principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Exposição do paciente e do pessoal a campo magnético estático
variável no tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Exposição do paciente e do operador de RM a campo magnético
de RF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Exposição do paciente e do pessoal de RM a correntes de contato . . . 33
Precauções contra aquecimento cutâneo localizado . . . . . . . . . . . . . 34
Precauções especiais relativas ao posicionamento do paciente. . . . . . 36
Precauções contra riscos mecânicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Precauções ao usar o agente de contraste em exames de RM . . . . . . 41
Precauções contra choque elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Precauções contra incêndio e explosão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Desinfecção e limpeza do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Manutenção periódica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Controle de qualidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Ciclo de vida do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Vida útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Tempo de mantenabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Descarte ao fim da vida útil do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Gerenciamento correto e privacidade dos dados do paciente . . . . . . . 51
Conformidade com as normas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Normas internacionais e europeias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

Capítulo 4 - Instalação
Requisitos estruturais da área de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Requisitos eletromagnéticos no ambiente de instalação . . . . . . . . . . 2
Compatibilidade eletromagnética (EMC) . . . . . . . . . . . . . . . . . 2


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Distâncias recomendadas entre sistemas de comunicação
de rádio (RF) e o S-scan. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Perturbações magnéticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Perturbações de RF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Requisitos de alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Luzes indicadoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Índice
Símbolos de segurança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Estabilidade térmica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Requisitos ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Requisitos de temperatura e de umidade . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Outros requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Requisitos de monitoração de rotina dos pacientes . . . . . . . . . . . . . 16
Procedimento de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Área de acesso controlado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Sinais de advertência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Condições ambientais para transporte e armazenamento . . . . . . . . . 19
Condições especiais de armazenamento e de transporte. . . . . . 19
Símbolos de embalagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Capítulo 5 - Descrição técnica


Arquitetura do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Console de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Especificações do monitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Componentes eletrônicos do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Funções do computador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Unidade magnética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Especificações técnicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Sistema de geração de imagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Sistema magnético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Sistema de gradiente específico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Sistema de transmissão e aquisição de radiofrequência . . . . . . 14
Posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Características do local de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17


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Fonte de alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Dimensões e pesos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Equipamento de serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Acessórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Capítulo 6 - Mesa do paciente


Descrição da mesa padrão do paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Cintos de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Proteção dos membros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Descrição da mesa compacta do paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Proteção dos membros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Apoio para as costas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Escada para o posicionamento do paciente na mesa. . . . . . . . . . . . . 12
Instruções de uso da mesa do paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Capítulo 7 - Blindagem e isolamento


Descrição da caixa de blindagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Precauções para a utilização do dispositivo de blindagem . . . . . . . . . 4

Capítulo 8 - Bobinas
Bobinas solenoidais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Descrição da bobina 1 de ombro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Descrição das bobinas flexíveis 6 e 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Descrição da bobina 9 de coluna cervical . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Descrição da bobina 15 de articulação temporomandibular
(ATM) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Bobinas Dual Phased Array . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Descrição da bobina 2 de joelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Descrição da bobina 3 de mão/pulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Descrição da bobina 4 de pé/tornozelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Descrição da bobina 7 de ombro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Descrição da bobina DPA 10 da coluna lombossacral . . . . . . . . 18
Descrição da bobina DPA 14 de coluna cervical . . . . . . . . . . . . 21


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Bobinas multicanais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Descrição das bobinas 17 e 18 de 4 canais para a coluna
lombar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Descrição da bobina 19 de articulação temporomandibular
(ATM) de 2 canais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Descrição da bobina 20 de ombro de 3 canais . . . . . . . . . . . . . 31
Descrição da bobina 16 de cabeça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

Índice
Precauções ao usar as bobinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Phantoms . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Phantom ACR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

Capítulo 9 - Conjunto de almofadas


Almofadas para a cama do paciente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Almofadas específicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Uso geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Capítulo 10 - Como ligar e desligar o sistema


Como ligar o sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Como desligar o sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Parada de emergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Capítulo 11 - Protocolos de posicionamento


Restrições de tamanho do sistema S-scan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Centralização da bobina e da região anatômica a ser examinada . . . . 6
Qualidade de imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Remoção do paciente em caso de emergência. . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Capítulo 12 - Exames do joelho


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . 2



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Capítulo 13 - Exames das áreas da coxa e da
panturrilha
Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . 3

Capítulo 14 - Exame da região do pé-tornozelo


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Exames de tornozelo: procedimento padrão para o posicionamento
do paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Capítulo 15 - Exames de mão-pulso


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . 2

Capítulo 16 - Exames do cotovelo


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . 2

Capítulo 17 - Exames do braço e do antebraço


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . 2

Capítulo 18 - Exames do ombro


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . 3

Capítulo 19 - Exames do quadril


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente para exames com
a bobina 6 ou 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Procedimento para o posicionamento do paciente para exames com
a bobina 17 ou 18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8



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Capítulo 20 - Exame da coluna lombar
Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente para exames com
a bobina 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Procedimento para o posicionamento do paciente para exames com
a bobina 17 ou 18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Procedimento padrão para o posicionamento pronado do paciente. . . 13

Índice
Capítulo 21 - Exame da coluna torácica
Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento recomendado para o posicionamento do paciente . . . . 4
Procedimento para posicionamento do paciente iniciando da coluna
lombar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Procedimento para posicionamento do paciente iniciando da coluna
cervical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Capítulo 22 - Exame da coluna cervical


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Procedimento para o posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . 3
Posicionamento do paciente para exames com a bobina 10 . . . . . . . 8

Capítulo 23 - Exame da articulação temporomandibular


Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Exame bilateral: procedimento padrão para o posicionamento
do paciente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Exame unilateral: procedimento para o posicionamento do paciente . . 6

Capítulo 24 - Exame da cabeça


Indicações de uso para cabeça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Bobinas utilizáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Procedimento para o posicionamento do paciente . . . . . . . . . . . . . . 3

Capítulo 25 - Painel de controle


Painel de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1



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Posicionamento em tempo real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Aquisição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Como ligar e desligar o painel de controle . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Apêndice A - Princípios gerais de aquisição de imagens


por ressonância magnética
Sistema de spin nuclear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
A função do impulso de RF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Tempos de relaxamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Do sinal à imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5



8/8 •



CAPÍTULO 1
Informações essenciais
••••••

A informação neste manual sobre o sistema S-scan também é aplicável


aos sistemas S-scan X, S-scan C e S-scan eXP.

Descrição do sistema
O S-scan é um sistema de ressonância magnética (RM) que produz
imagens das estruturas internas dos membros, das articulações e da
coluna vertebral do paciente.
O sistema é composto por quatro partes principais:
1 Mesa do paciente (A Padrão ou E Compacto na figura abaixo)
2 Unidade magnética, contendo um magneto permanente (B na figura
abaixo)
3 Console (C na figura abaixo), composto de PC, teclado, mouse,
monitor e mesa de operação
4 Caixa eletrônica (D na figura abaixo)



• 1/6



fig. 1.1 - O sistema S-scan

Novas informações
O manual do usuário foi dividido em três partes (Manual do Usuário,
Manual de qualidade de imagem e de sequências, Manual da Interface do
Usuário). O conjunto desses manuais fornece todas as instruções
necessárias para o uso seguro e eficiente do sistema.
O sistema oferece uma escolha de duas configurações da mesa do
paciente: a versão padrão e a versão compacta. O usuário especifica o
tipo de mesa do paciente necessária no momento da solicitação do
sistema.
O sistema está equipado com um novo sistema eletrônico.



2/6 • Capítulo 1



Uso previsto
O S-scan é um sistema de ressonância magnética (RM) que produz

Informações essenciais
imagens de cortes transversais, sagitais e coronais e oblíquos transversais
da cabeça, dos membros, das articulações e da coluna vertebral. Ele é
indicado para a aquisição de imagens da cabeça, de partes dos membros
superiores, incluindo imagens da mão, do pulso, do antebraço, do
cotovelo, do braço e do ombro; partes dos membros inferiores, incluindo
imagens do pé, do tornozelo, da panturrilha, do joelho, da coxa e do
quadril; imagens da articulação temporomandibular e imagens das seções
cervical, torácica e lombossacral como partes da coluna vertebral.
As imagens de RM produzidas pelo S-scan correspondem à distribuição
espacial de prótons (núcleos de hidrogênio) que verificam as propriedades
de ressonância magnética e dependem dos parâmetros de RM, incluindo
tempo de relaxamento spin-rede (T1), tempo de relaxamento spin-spin
(T2), densidade do núcleo, velocidade do fluxo e “deslocamento químico”
(chemical shift). Quando interpretadas por um especialista médico
treinado no uso de equipamento de RM, as imagens podem fornecer
informações úteis para fins de diagnóstico.

Contraindicações
O uso do S-scan é contraindicado:
☛ Para pacientes portadores de implantes ou dispositivos internos que
são elétrica, magnética ou mecanicamente ativados.
☛ Para pacientes que dependem de sistemas de suporte à vida que são
elétrica, magnética ou mecanicamente ativados.
☛ Para pacientes com grampos cirúrgicos ou objetos metálicos
implantados nas áreas craniana, ocular e vascular, a menos que o seu
médico tenha confirmado que o implante/dispositivo está identificado
como seguro para uso em ambiente de RM sob determinadas condições.
(Veja o capítulo 3, “Instruções para o uso seguro”).

Advertências gerais e precauções


É necessário que o usuário estabeleça uma área de acesso controlado
em torno do sistema S-scan, de tal forma que o campo magnético
periférico fora dessa área não exceda 0,5 mT e o nível de interferência
eletromagnética esteja em conformidade com a Norma EN 60601-1-2 e
suas emendas posteriores.
Também é necessário que o usuário estabeleça regras adequadas para o
acesso de pacientes, operadores, funcionários e público em geral à área
controlada, de forma a limitar a sua exposição indesejada a campos
magnéticos e RF.



350003160 Rev. 11 • 3/6



☛ Nunca permita que pessoas, cuja exposição ao campo magnético e à RF
gerados pelo sistema S-scan seja contraindicada em função de suas
condições e características, entrem na área de acesso controlado.
☛ É necessário manter todos os objetos metálicos fora do limite de
0,5 mT da área de acesso controlado.
☛ Utilize apenas equipamento periférico, como equipamentos de
monitoração de pacientes, suporte à vida e pronto atendimento,
especificamente testado e aprovado para uso na área de acesso
controlado.
O exame de RM exige precauções especiais:
☛ Para pacientes com grampos cirúrgicos (grampos hemostáticos) ou
outros implantes ferromagnéticos identificados como seguros para uso
em ambiente de RM sob determinadas condições.
☛ Para pacientes com próteses valvulares cardíacas implantadas
identificadas como seguras para uso em ambiente de RM sob
determinadas condições.
☛ Para pacientes com implantes metálicos não-ferromagnéticos
identificados como seguros para uso em ambiente de RM sob
determinadas condições.
☛ Para pacientes que, devido à sua atividade profissional ou ao seu
histórico pessoal (por exemplo, ferimentos de guerra), possam ter
incorporado materiais ferromagnéticos ou fragmentos de metal.
☛ Para pacientes com tatuagens no corpo ou delineador de olho
permanente (tatuado) ou pacientes usando cosméticos nos olhos e/ou
nos cílios.
☛ Para pacientes com potencial acima do normal para parada cardíaca.
☛ Para pacientes que possam desenvolver reações claustrofóbicas ou
ataques epiléticos.
☛ Para pacientes com insuficiência cardíaca, febre ou redução da
capacidade de transpiração.
☛ Para pacientes com sistemas termorreguladores comprometidos (por
exemplo, recém-nascidos, bebês de baixo peso, determinados pacientes
com câncer).
☛ Para pacientes inconscientes, pacientes sedados ou pacientes em
estado de confusão mental com os quais não é possível estabelecer uma
comunicação confiável.
(Veja o capítulo 3, “Instruções para o uso seguro”).



4/6 • Capítulo 1



Exames de RM em crianças e mulheres grávidas
O exame de RM exige precauções especiais:

Informações essenciais
☛ Para recém-nascidos ou crianças.
☛ Para mulheres grávidas (especialmente durante os três primeiros
meses da gravidez).
A segurança da ressonância magnética para recém-nascidos, crianças,
embriões e fetos ainda não está plenamente demonstrada.
(Veja o capítulo 3, “Instruções para o uso seguro”).

Como manter a eficiência do dispositivo


A fim de evitar degradação da qualidade da imagem e/ou perda de tempo
para restabelecer a temperatura do magneto, não desligue a fonte de
alimentação principal do sistema, exceto em caso de desligamento de
emergência, manutenção ou outros procedimentos estritamente
necessários.
Apenas a equipe de assistência técnica autorizada da Esaote deve
executar procedimentos de modificação, de manutenção e de reparo em
sistemas S-scan.



350003160 Rev. 11 • 5/6





6/6 • Capítulo 1



CAPÍTULO 2
Requisitos do manual
••••••

Este manual do usuário 350003160 Rev. 11 representa apenas uma parte


das instruções necessárias para a utilização segura e correta de todas as
configurações do sistema S-scan.
Os manuais indicados abaixo, fornecidos com o dispositivo para consulta
do usuário, são parte integrante das instruções necessárias para a
utilização do sistema S-scan:
• Manual de qualidade de imagem e de sequências
• Manual da interface do usuário
• Manual do usuário do monitor LCD TFT fornecido com o produto
• Manual do usuário da unidade de CD/DVD fornecido com o produto
A versão original de todos os manuais do usuário do sistema S-scan está
em italiano. A Esaote S.p.A traduziu esses manuais para os seguintes
idiomas: inglês e alemão.

Informações de segurança: convenções


Para identificar as informações de segurança contidas neste manual, são
usadas as seguintes convenções:

CONTRAINDICAÇÃO
Estas informações notificam o usuário de uma condição em que o sistema
não deve ser usado.
O motivo da contraindicação é que o risco envolvido é claramente superior
aos benefícios da utilização do sistema em tais condições.

ADVERTÊNCIA
Uma mensagem de advertência alerta o usuário para uma situação que,
se ignorada, poderá resultar na morte do paciente ou de quaisquer outras
pessoas ou causar ferimentos graves nesses indivíduos.
Essa mensagem também pode descrever possíveis reações adversas e
riscos de segurança.

AVISO
Uma mensagem de aviso ou o termo “precaução” alerta o usuário para
uma situação que, se ignorada, poderá resultar em ferimentos moderados
no paciente, no usuário ou em terceiros ou causar danos ao equipamento
ou a bens materiais.
Essa mensagem também pode ser usada para alertar o usuário sobre
procedimentos arriscados.



• 1/8



NOTA
Uma nota refere-se a informações sobre a instalação, a operação ou a
manutenção que, embora importantes, não causam perigo.

A maioria das mensagens de advertência e de aviso estão disponíveis nos


capítulos “Instruções para o uso seguro” e “Instalação” subsequentes.
Outras mensagens de advertência e de aviso aparecem nos
procedimentos relativos no parágrafo/capítulo relevante.
O usuário deve ler com atenção, entender e seguir todos os avisos e
advertências que aparecem ao longo deste manual.
Este símbolo refere-se a diferentes configurações de sistema ou ao uso de
acessórios do sistema. Se o usuário não tiver o acessório mencionado pelo
símbolo, a descrição relativa pode ser ignorada.
O termo “Serviço”, quando usado em um manual do S-scan, sempre se
refere à equipe de assistência técnica autorizada da Esaote S.p.A.

Termos específicos
A finalidade desta seção é fornecer uma lista de “termos específicos”
usados com frequência no manual, mesmo que cada um desses termos já
tenha sido definido na parte do manual em que a função e/ou o conceito
associado é descrito em detalhes.
AMBIENTE DE RM – esse termo refere-se ao ambiente na proximidade
imediata do sistema de RM. Em particular, refere-se à área dentro da linha
a 0,5 mT.
AQUISIÇÃO DE IMAGENS POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA – criação de
imagens do corpo humano por meio de Ressonância Magnética.
A intensidade de uma imagem de uma zona específica depende
principalmente da densidade dos tempos de relaxamento dos tecidos e
dos spins.
ÁREA DE ACESSO CONTROLADO – área em torno do sistema, fora da qual
o campo magnético periférico não deve exceder 0,5 mT e o nível de
interferência eletromagnética deve estar em conformidade com a Norma
EN 60601-1-2 e suas emendas posteriores. Fora da área de acesso
controlado, o nível de exposição ao campo magnético estático é
considerado seguro para as pessoas.
ARTEFATOS – sinais falsos na imagem produzidos pelo processo de
aquisição de imagens e que não correspondem à distribuição espacial de
tecidos na camada.
B1 RMS – raiz quadrada média (RMS) de B1: a proporção da indução
magnética de frequência. É uma indicação da intensidade do campo
magnético.



2/8 • Capítulo 2



BOBINA – condutor elétrico composto por um único ou vários
enrolamentos projetados para produzir um campo magnético a partir da
corrente que flui pela bobina ou para detectar uma variação do campo

Requisitos do manual
magnético por tensão induzida na bobina.
BOBINA DE GRADIENTE – bobinas de transporte de corrente usadas para
produzir um campo magnético desejado (de forma que o campo
magnético seja mais forte em alguns locais do que em outros). Para
produzir um gradiente controlado e uniforme, é necessário um projeto
correto do tamanho e da configuração das bobinas.
BOBINA DE RECEPÇÃO – bobina do receptor de RF; capta o sinal de RM.
CAMPO DE VISÃO – área da camada da qual o sistema adquire
informações.
CAMPO MAGNÉTICO DE GRADIENTE – campo magnético cuja intensidade
varia proporcionalmente à distância do isocentro do magneto. Usado para
selecionar a região da imagem e para codificar o sinal de RM com
informações espaciais. Esse campo de gradiente é sobreposto ao campo
magnético principal.
CONTRASTE – diferença relativa na intensidade do sinal entre dois tipos
de tecidos. Trata-se de um critério essencial para diferenciar tecidos
patológicos e saudáveis.
dB/dt – taxa de variação temporal do campo magnético.
DISTORÇÃO GEOMÉTRICA – desvio da posição espacial da estrutura
exibida em relação à posição real esperada do objeto.
ECG – Eletrocardiograma
EER – acrônimo de Early Enhancement Rate; indica a velocidade de
captura do agente de contraste.
EFICÁCIA – precisão e integralidade com que o operador atinge objetivos
estabelecidos.
EFICIÊNCIA – recursos usados em relação à precisão e à integralidade
com que o operador atinge objetivos estabelecidos.
EQUIPE DE RM – pessoas que, por motivos profissionais, precisam entrar
na área de acesso controlado ou no sistema de ressonância magnética.
ESPESSURA DA CAMADA – profundidade espacial de cada camada em que
a região anatômica a ser examinada é dividida.
FASE – em uma função periódica (por exemplo, movimento rotacional ou
sinusoidal), a posição relativa a uma parte específica do ciclo.
FERROMAGNETISMO – grande suscetibilidade magnética positiva em uma
substância, como o ferro.
FREQUÊNCIA – número de repetições de um processo periódico por
unidade de tempo. Para radiação eletromagnética, ela é medida em Hz.



350003160 Rev. 11 • 3/8



FUNÇÕES OPERACIONAIS PRIMÁRIAS – funções que requerem interação
com o operador e que podem ser frequentemente utilizadas e
relacionadas à segurança básica ou ao desempenho essencial do
equipamento durante o uso normal.
GAUSS – antiga unidade de medida do campo magnético.
GRADIENTE – quantidade e direção da taxa de alteração de um vetor no
espaço, como a intensidade do campo magnético.
GRADIENTE DE CAMPO – campo magnético cuja intensidade varia em
uma determinada direção. Esse campo é usado em RM para selecionar a
excitação seletiva e a região de aquisição de imagem. Também é usado
para codificar, com informações espaciais, o sinal de RM recebido da
região examinada. Medido em T/m.
GX, GY, GZ – símbolos convencionais utilizados para os gradientes do
campo magnético: x, y e z referem-se à direção espacial do componente
do gradiente, ou seja, a direção ao longo da qual o campo muda.
HOMOGENEIDADE – uniformidade. Em RM, a homogeneidade do campo
magnético estático é um critério importante da qualidade do magneto.
IMAGEM MÁXIMA VISUALIZADA – o tamanho máximo da imagem
visualizada é um quadrado de 250 mm x 250 mm, de modo a minimizar a
área exibida externa à região de homogeneidade.
IMAGENS SCOUT – imagens, produzidas pela sequência Scout, das três
camadas ortogonais que estão posicionadas ao longo do eixo principal do
magneto, passando pelo seu centro.
IMPULSO – sinal de forma de onda que aumenta bruscamente, se
mantém relativamente plano por um intervalo muito curto e, em seguida,
rapidamente cai para zero.
IMPULSO DE 180° – impulso de RF utilizado para girar o vetor de
magnetização macroscópica 180° no espaço.
IMPULSO DE 90° – impulso de RF utilizado para girar o vetor de
magnetização macroscópica 90° no espaço.
INOMOGENEIDADE – grau da falta de homogeneidade. Por exemplo, o
desvio fracionário do campo magnético local em relação ao valor médio do
campo.
INTERFACE APARELHO-OPERADOR – meio de comunicação entre o
operador e o aparelho.
LARGURA DE BANDA – faixa de frequências às quais o receptor é sensível.
MAGNETIZAÇÃO – polarização magnética de um material produzida por
um campo magnético.
MAGNETIZAÇÃO LONGITUDINAL – componente do vetor de magnetização
macroscópica ao longo do campo magnético estático.
MAGNETIZAÇÃO TRANSVERSAL – componente do vetor de magnetização
macroscópica perpendicular ao campo magnético estático.



4/8 • Capítulo 2



MAGNETO PERMANENTE – magneto cujo campo magnético se origina de
material permanentemente magnetizado.
MARCADOR DE RM – marcador visível em imagens de ressonância

Requisitos do manual
magnética que pode ser posicionado sobre a superfície do corpo de um
paciente para delinear o tecido a ser examinado ou servir como ponto de
referência em relação a esse tecido.
MATRIZ (DADOS BRUTOS) – matriz cujas dimensões (linhas x colunas)
são determinadas pelo número de pontos de amostragem de leitura
(frequência) e pelo número de passos de codificação de fase. Serve para
obter a resolução espacial desejada.
MÉDICO SUPERVISOR – médico responsável por avaliar se os exames do
paciente podem ser realizados de forma segura e eficaz com o S-scan e
por interpretar os resultados dos exames.
MEMBRO INFERIOR – inclui pé, tornozelo, panturrilha, joelho, coxa e
quadril.
MEMBRO SUPERIOR – inclui mão, pulso, antebraço, cotovelo, braço e
ombro.
NÃO SEGURO PARA USO EM AMBIENTE DE RM – indica que o dispositivo
gera riscos conhecidos em qualquer ambiente de RM.
O ícone tem um texto preto sobre um fundo branco com uma borda
vermelha e o texto tem uma linha tachada vermelha; alternativamente,
ele pode ser mostrado em branco e preto.
OPERADOR – médico ou técnico que opera o sistema S-scan durante o
exame do paciente.
ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL – aspectos organizacionais de segurança
são de competência da ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL. Esta função
engloba a definição de: treinamento apropriado do pessoal, regras que
regulamentam o acesso ao sistema de RM, qualificação de pessoal para
decisões relacionadas à segurança, responsabilidade médica e requisitos
específicos de pessoal quando o paciente está dentro ou nas proximidades
do sistema de RM.
Nas páginas a seguir do Manual do Usuário, a organização responsável é
indicada como o USUÁRIO (veja definição abaixo), já que as tarefas do
USUÁRIO incluem as da organização responsável.
ORIENTAÇÃO – uma orientação padrão sugerida para a apresentação de
imagens de RM é:
1) Transversal. Na imagem: lado direito do paciente à esquerda; paciente
no alto.
2) Coronal. Na imagem: lado direito do paciente à esquerda; cabeça do
paciente no alto.
3) Sagital. Na imagem: lado direito do paciente no alto; parte anterior do
paciente à esquerda.
R, L, A, P, H e F (iniciais das palavras Right, Left, Posterior, Anterior, Head,
Foot em inglês) são marcações colocadas na imagem que indicam,
respectivamente, direita, esquerda, posterior, anterior, cabeça e pé.



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PERFIL DO OPERADOR – resumo das características mentais, físicas e
demográficas dos operadores, bem como quaisquer características
especiais que possam ser relevantes, como qualificação profissional ou
exigências do trabalho.
PHANTOM – objeto artificial de dimensões e propriedades conhecidas.
Usado para testar o sistema S-scan.
RE – acrônimo de Relative Enhancement, que indica a absorção relativa
do agente de contraste.
REEE – acrônimo de Resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos.
REGIÃO DE HOMOGENEIDADE (do magneto) – esfera com 250 mm de
diâmetro, centralizada no isocentro do magneto, em que o campo
magnético é homogêneo.
RELAÇÃO SINAL/RUÍDO (S/N) – relação utilizada como medida da
qualidade de imagem. Ela define a relação entre a medição feita da
intensidade real do sinal e o ruído de fundo sobreposto.
RESOLUÇÃO ESPACIAL – capacidade do sistema de exibir pontos
próximos entre si como separados e distintos. A resolução espacial
depende do tamanho do voxel: quanto menor for o voxel, melhor será a
resolução espacial.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) – absorção ou emissão de energia
eletromagnética por núcleos localizados em um campo magnético
estático, após a excitação causada por um campo magnético de RF
adequado. A frequência de ressonância é proporcional ao campo
magnético e é determinada pela equação de Larmor. Apenas os núcleos
com um spin diferente de zero apresentam ressonância magnética
nuclear (RMN).
RF – Radiofrequência
RUÍDO – flutuação estatística da intensidade do sinal que não contribui
para as informações da imagem. Os fatores que determinam o ruído
incluem a presença do paciente no magneto, o ruído elétrico gerado pelo
sistema de recepção de RF e o ruído eletromagnético externo.
SAÍDA DE GRADIENTE – parâmetro que mede o desempenho do
gradiente, como uma porcentagem da variação na intensidade do campo
magnético, ou o campo elétrico induzido por uma ou mais unidades de
gradiente em determinadas posições e em condições específicas.
SAR – acrônimo de Specific Absorption Rate (taxa de absorção específica).
Indica a potência de RF absorvida por um objeto por unidade de massa
(W/kg). SAR LOCALIZADA significa que a SAR média calculada sobre a
massa corporal do paciente é exposta ao volume da bobina de
transmissão de RF pelo intervalo de tempo especificado.
SCOUT (SEQUÊNCIA SCOUT) – sequência curta de impulsos para avaliar a
centralização correta da área em exame em relação ao isocentro do
magneto. É obrigatório adquirir uma sequência Scout no início de cada
exame.



6/8 • Capítulo 2



SEGURO PARA USO EM AMBIENTE DE RM – indica que um dispositivo não
gera riscos conhecidos em um ambiente de RM. Os dispositivos seguros
para uso em ambientes de RM incluem dispositivos não condutores e não

Requisitos do manual
magnéticos, como placas de Petri plásticas.
O primeiro dos dois ícones tem um texto branco sobre um fundo verde,
enquanto o segundo tem um texto verde sobre um fundo branco com uma
borda verde; alternativamente, ambos os ícones podem ser mostrados
em branco e preto.
SEGURO PARA USO EM AMBIENTES DE RM EM CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
– indica que um dispositivo, quando usado em condições específicas no
ambiente de RM, não gera riscos adicionais.
As condições que definem um ambiente de RM específico incluem a
intensidade do campo magnético estático, o gradiente do campo
magnético, a taxa de variação do campo magnético, os campos de
radiofrequência e a SAR (taxa de absorção específica).
O ícone tem um texto preto sobre um fundo amarelo com uma borda
preta; ou pode ser representado em preto e branco.
SEQUÊNCIA DE IMPULSOS – trem de impulsos de gradiente e de RF
usadosp ara excitar o sinal de resposta de RM e codificá-lo com
informações espaciais.
SISTEMA DE GRADIENTES DE USO ESPECÍFICO – sistema de gradientes
projetado para utilização em sistemas de RM com finalidades específicas.
Um exemplo de um sistema de gradientes de uso específico é aquele que
pode ser incorporado a um sistema de RM para permitir exames especiais
da cabeça do paciente.
TESLA – unidade de medida do campo magnético.
USO IMPRÓPRIO – atos ou omissões intencionais por parte do chefe da
organização ou do operador, como resultado de um comportamento que
vai além de qualquer controle razoável de risco especificado pelo
fabricante.
USUÁRIO – qualquer pessoa ou entidade que possui ou controla um
sistema S-scan ou é responsável pela manutenção e pelo uso seguro,
eficaz e adequado do sistema. As tarefas de segurança do USUÁRIO inclui
as da ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL.
VOXEL – elemento de volume. Elemento do espaço 3D que corresponde,
para uma determinada espessura de camada, a um pixel.



350003160 Rev. 11 • 7/8





8/8 • Capítulo 2



CAPÍTULO 3
Instruções para o uso seguro
••••••

O Manual do Usuário do S-scan fornece as informações necessárias para o


uso seguro e eficaz do sistema por pessoal qualificado e com treinamento
adequado.
A Esaote S.p.A não assume qualquer responsabilidade em caso de
ferimentos pessoais ou danos materiais resultantes do descumprimento,
por parte do Usuário, das condições especificadas abaixo.
☛ O sistema é utilizado em conformidade com as instruções fornecidas no
Manual do Usuário (e quaisquer apêndices), que deve estar disponível
intacto e em condições legíveis para o pessoal operacional.
☛ Um sistema com defeito, danificado e/ou com peças faltando não deve
ser usado.
☛ A montagem, a manutenção, as extensões, os ajustes, as modificações
e os reparos são realizados exclusivamente por pessoal autorizado da
Esaote e com peças originais Esaote.
☛ A área de instalação está em conformidade com as medidas de
segurança especificadas no Manual do Usuário e nos Manuais de Serviço.
☛ A instalação e o uso do sistema estão em conformidade com as normas
federais, estaduais e/ou municipais em relação à operação de
equipamento de ressonância magnética (RM) e à segurança dos
pacientes, do pessoal operacional e de terceiros.

Aviso
Este produto só pode ser utilizado com acessórios originais da Esaote
S.p.A. ou com acessórios distribuídos por terceiros autorizados pela
Esaote S.p.A.

Aviso
O descumprimento, por parte do usuário, das informações de
segurança contidas neste documento e/ou em outros documentos
relacionados é considerado uso indevido do sistema.



• 1 / 54



Perfil do operador

Qualificação e treinamento do pessoal


O uso seguro e eficaz do S-scan requer que o exame do paciente seja
supervisionado e realizado por pessoal qualificado, com licenças e
certificações das autoridades federais, estaduais ou municipais
competentes.
Depois da instalação do sistema ou de importantes modificações no
sistema, a Esaote oferece treinamento no local, ministrado por
representantes da Esaote ou por terceiros autorizados.
Alguns perigos são inerentes ao uso de equipamento de aquisição de
imagem por ressonância magnética (IRM). A fim de proteger os
pacientes, os operadores e terceiros, o usuário precisa entender e estar
familiarizado com os procedimentos de segurança e de emergência, as
instruções de operação, a interface do usuário e os procedimentos de
manutenção preventiva.
É importante que o usuário seja capaz de reconhecer os perigos ou os
perigos potenciais e tomar as precauções adequadas para proteger o
paciente e terceiros.
Ainda que nenhum efeito biológico adverso tenha sido demonstrado até o
momento com os níveis de intensidade do campo magnético e do campo
de RF e com os tempos de exposição utilizados pelo sistema S-scan, o
usuário deve estar familiarizado com a literatura científica atual sobre
esse assunto.
É responsabilidade do médico supervisor avaliar, caso a caso, a relação
riscos/benefícios e os perigos potenciais associados à realização de
exames com o S-scan.

Requisitos físicos mínimos:


☛ O usuário operador deve atender aos requisitos a seguir, tanto durante
os exames de rotina como durante os procedimentos de emergência:
• Capacidade para manipular os vários controles do aparelho; é
necessária coordenação motora fina
• Acuidade visual adequada para discernir tons de cinza
• Acuidade auditiva adequada para ouvir instruções e exigências
transmitidas com voz normal.
• Força necessária para auxiliar os pacientes fisicamente durante o
posicionamento e a capacidade de empurrar e puxar a mesa do
paciente com o paciente sobre ela.
• Capacidade de andar, sentar, levantar e curvar-se para realizar o
procedimento de exame do paciente.
• Habilidade no uso das mãos para o posicionamento do paciente.


2 / 54 •• Capítulo 3


☛ O usuário médico deve atender aos seguintes requisitos:

Instruções para o uso seguro


• Acuidade visual adequada para avaliar a qualidade da imagem em
filme e no monitor do computador.
• Condição audiovisual adequada para a monitoração de rotina e a
supervisão médica do paciente.

Ambiente operacional
O ambiente operacional é definido como o ambiente e as condições reais
em que o usuário interage com o sistema.
O S-scan foi projetado para uso em:
☛ um ambiente hospitalar público ou particular
☛ clínicas médicas localizadas em ambiente comercial

Advertência
O S-scan não foi projetado para uso em situações de emergência fora
de um centro de cuidados com a saúde ou um hospital.
O S-scan não foi projetado para uso como único sistema de
diagnóstico em departamentos de emergência de centros de cuidados
com a saúde, hospitais ou clínicas médicas.

Área de acesso controlado


O usuário precisa definir uma área de acesso controlado em torno do
sistema S-scan, de forma que fora dessa área:
☛ O campo magnético periférico não exceda 0,5 mT.
☛ O nível de interferência eletromagnética esteja em conformidade com a
Norma EN 60601-1-2 e suas emendas posteriores.
Também é necessário que o usuário utilize etiquetas e sinais de
advertência e de proibição e estabeleça regras adequadas para o acesso
controlado de pacientes, operadores e público em geral, de forma a
restringir a entrada na área de maneira apropriada.
As restrições ao acesso público começam nos limites da área de acesso
controlado.
As restrições relativas à área de acesso controlado são medidas
importantes de segurança:
☛ Para reduzir a exposição dos pacientes e das pessoas em geral aos
riscos associados ao campo magnético do S-scan.
☛ Para evitar a introdução de ferramentas ou objetos ferromagnéticos.



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☛ Para evitar o uso de equipamento periférico cujo uso não é
recomendado na área de acesso controlado.
É responsabilidade do usuário respeitar as normas federais, estaduais
e/ou municipais que regem a entrada na área de acesso controlado.
Consulte o capítulo “Instalação” deste manual.

Advertência
Não permita que pessoas, com condições e características para quais
a exposição aos campos magnéticos e de RF do S-scan é
contraindicada, entrem na área restrita de 0,5 mT.

Advertência
Os usuários são aconselhados a afixar as etiquetas de advertência e
de proibição fornecidas com o equipamento em todas as portas da
sala de exame em que o S-scan está instalado.
É recomendável que os usuários utilizem a fita adesiva amarela
fornecida com o equipamento para marcar a linha de 0,5 mT no chão
ao redor da área de instalação do S-scan.

As seguintes peças do sistema estão localizadas dentro da área de acesso


controlado: unidade magnética e mesa do paciente.



4 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
fig. 3.1 - Caso 1 – Instalação dentro da caixa blindada do Opera/S-scan



350003160 Rev. 11 • 5 / 54



fig. 3.2 - Caso 2 – Instalação dentro da caixa blindada compacta do S-scan

Quando o sistema está instalado no interior de uma sala retangular


blindada, as propriedades de atenuação de RF devem ser iguais ou
maiores do que as da caixa de blindagem (consulte o “capítulo 5”,
parágrafo “Especificações técnicas”, subseção “Acessórios” deste
documento).
As dimensões mínimas da sala retangular blindada são 367 cm x 385 cm.



6 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
fig. 3.3 - Caso 3: Instalação dentro da caixa blindada retangular

Equipamento periférico
O equipamento periférico utilizado dentro da área de acesso controlado
deve estar identificado como seguro para uso em ambiente de RM ou
seguro para uso em ambiente de RM sob determinadas condições.
Esse equipamento garante que:
☛ Nenhum risco conhecido será gerado em qualquer ambiente de RM ou
sob condições específicas de uso.
☛ A qualidade das informações de diagnóstico fornecidas pelo sistema
S-scan não será alterada pelo equipamento periférico.
☛ O funcionamento do equipamento periférico não será alterado pela
operação do sistema S-scan.



350003160 Rev. 11 • 7 / 54



O equipamento periférico identificado como seguro para uso em ambiente
de RM ou seguro para uso em ambiente de RM sob determinadas
condições também garante uma probabilidade mínima de que correntes
induzidas causadas pela conexão do equipamento e da bobina de
transmissão de RF do sistema S-scan que possam gerar aquecimento
excessivo ou queimaduras na pele do paciente.
Como a pele do paciente é condutora, circuitos condutores fechados
podem se formar entre o paciente e os terminais (por exemplo, eletrodos
de ECG) ou os cabos do equipamento periférico, em que as correntes
induzidas circulam com os riscos mencionados acima.
Antes de utilizar o equipamento periférico, o usuário deve verificar a
integridade do isolamento elétrico de materiais condutores de
eletricidade, à exceção daqueles que precisam garantir o contato elétrico
com o paciente (por exemplo, eletrodos de ECG). Além disso, o material
condutor do equipamento periférico deverá ser isolado termicamente caso
entre em contato com o paciente.
Nunca utilize eletrodos de ECG após a data de validade especificada pelo
fabricante.

Advertência
Nunca use equipamento periférico, incluindo equipamento de
monitoração e/ou bobinas de RF, que não tenha sido especificamente
testado e aprovado para uso em ambientes de RM.
A interação entre o equipamento de monitoração (em particular em
relação a eletrodos de ECG) e/ou bobinas de RF e o sistema S-scan
pode causar queimaduras ou outros ferimentos no paciente.
Em caso de utilização de equipamento de monitoração (por exemplo,
eletrodos de ECG) e/ou de bobinas de RF que estejam identificadas
como seguras para uso em ambiente de RM ou seguras para uso em
ambiente de RM sob determinadas condições, será necessário seguir
as instruções de uso estritamente, com especial atenção ao
posicionamento dos eletrodos, para evitar ferimentos ao paciente.
Qualquer aplicação executada no paciente com o uso de equipamento
auxiliar (por exemplo, monitoração fisiológica) deve ser realizada sob
a supervisão e a responsabilidade exclusivas do usuário.
O usuário deve garantir a seleção adequada e o uso correto do
equipamento de monitoração (por exemplo, eletrodos de ECG),
bobinas de RF e/ou outros dispositivos localizados nas proximidades
do paciente ou acima dele.



8 / 54 •• Capítulo 3


Projéteis

Instruções para o uso seguro


O campo magnético atrai objetos ferromagnéticos (por exemplo,
ferramentas, tesouras, chaves, equipamento hospitalar, canetas etc.),
que podem ser puxados com força na direção do gantry do S-scan.
De maneira semelhante, as peças ferromagnéticas do equipamento
periférico localizado dentro da área de acesso controlado podem ser
atraídas para o gantry; por esse motivo, apenas equipamento periférico
classificado como seguro para uso em ambiente de RM ou seguro para uso
em ambiente de RM sob determinadas condições pode ser posicionado na
área de acesso controlado.

Advertência
É necessário manter todos os objetos metálicos bem distantes da
área de acesso controlado.
Objetos ferromagnéticos podem se transformar em projéteis que
podem causar ferimentos graves nos pacientes, nos operadores e em
terceiros.

Artefatos
Objetos ferromagnéticos grandes e móveis, como uma maca, podem
desestabilizar a uniformidade do campo magnético, fazendo com que
apareçam artefatos na imagem visualizada.
Elevadores, ambulâncias, trens, metrôs e objetos semelhantes, se
particularmente próximos ao magneto, podem causar alterações
significativas nas imagens devido a flutuações do campo magnético
estático.
O equipamento periférico, inclusive equipamento de monitoração e
bobinas de RF, poderá gerar interferência de RF e/ou perturbações na
uniformidade do campo magnético se não estiver identificado como
seguro para uso em ambiente de RM ou seguro para uso em ambiente de
RM sob determinadas condições.
Consulte o capítulo “Instalação” deste manual.



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Advertência
Macas, cadeiras de rodas e/ou outro equipamento hospitalar, se
ferromagnético, não devem entrar na área de acesso controlado
durante o exame de um paciente.
O S-scan não deve ser instalado em áreas sujeitas a altos níveis de
perturbação magnética ou nas proximidades de áreas de operação de
elevadores, caminhões grandes, ambulâncias, trens, metrôs etc.
O equipamento periférico, como equipamento de monitoração e
bobinas de RF utilizadas dentro da área de acesso controlado, deve
estar identificado como seguro para uso em ambiente de RM ou
seguro para uso em ambiente de RM sob determinadas condições.
A perturbação magnética e a interferência de RF podem causar o
aparecimento de artefatos em imagens e, portanto, podem resultar no
diagnóstico incorreto das mesmas.

Os artefatos em imagens podem ser causados pela perda de eficiência dos


elementos de blindagem e pela possível compensação magnética do
sistema S-scan.
A perda de eficiência dos elementos de blindagem e a possível
compensação magnética podem ser causadas por:
☛ Perturbações externas, magnéticas e de RF, acima dos limites
especificados com base nos quais os elementos de blindagem e a possível
compensação magnética foram dimensionados durante a fase
pré-instalação.
☛ Deterioração dos elementos de blindagem.
Nesse caso, o usuário deve entrar em contato com a equipe de assistência
técnica autorizada da Esaote para obter ajuda.

Advertência
Os artefatos em imagens podem ser causados por uma perda de
eficiência nos elementos de blindagem e possível compensação
magnética: nesse caso, entre em contato com a equipe de assistência
técnica autorizada da Esaote para obter ajuda.



10 / 54 •• Capítulo 3


Teste de compatibilidade do equipamento periférico

Instruções para o uso seguro


O fabricante do equipamento periférico pode avaliar a influência do
sistema S-scan no dispositivo concernente, usando o protocolo especial
“teste de susceptibilidade”, cujo procedimento está descrito no capítulo
“Gerenciamento do sistema” do manual da interface do usuário.
O teste tem por objetivo avaliar a suscetibilidade às perturbações
eletromagnéticas do equipamento periférico localizado nas proximidades
do sistema S-scan; o teste não oferece garantias quanto ao
funcionamento correto do dispositivo periférico.
Esse teste também permite ao usuário verificar a suscetibilidade do
sistema S-scan a perturbações eletromagnéticas causadas por
equipamento periférico localizado nas proximidades.
O protocolo do “teste de suscetibilidade” foi elaborado para permitir o
funcionamento do sistema S-scan com um campo alto de transmissão de
RF e valores altos de largura de banda e de velocidade de resposta dos
gradientes. O teste pode ser realizado no sistema de acordo com o
procedimento padrão.
A configuração do teste prevê a utilização de:
☛ Bobina 2 de joelho.
☛ Phantom geométrico: o phantom geométrico é preenchido com uma
solução aquosa de NiCl2 e NaCl.
☛ Protocolo Suscetibilidade, contendo as sequências:
• Spin Echo 18, para avaliar a suscetibilidade do equipamento
periférico às perturbações eletromagnéticas causadas pelo sistema.
Os parâmetros são os seguintes: TE = 18 ms, TR = 530 ms, FOV =
100*100, matriz de aquisição = 256*256, número de camadas =
14, espessura da camada = 2 mm, espaço = 1 mm, número de
excitações = 6
• Gradient Echo 10, para avaliar a suscetibilidade do sistema às
perturbações eletromagnéticas causadas pelo equipamento
periférico. Os parâmetros são os seguintes: TE = 10 ms, TR =
500 ms, FOV = 200*200, matriz de aquisição = 256*256, número
de camadas = 11, espessura da camada = 5 mm, espaço = 0 mm,
número de excitações = 6



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Advertência
Se o phantom geométrico deixar escapar solução ou quebrar, será
preciso tomar as seguintes precauções:
Usar luvas, óculos, roupas e calçados de proteção para manusear a
solução que vazou.
- Usar material inerte (areia ou terra, por exemplo) para absorver a
solução e limpar a área com água.
- Recolher o material contaminante e descartá-lo de acordo com as
normas nacionais, estaduais e/ou municipais vigentes.
Se a solução do phantom entrar em contato com a pele, ela poderá
causar reações alérgicas ao níquel; em contato com os olhos, ela
poderá causar irritação.

Área do paciente
Define-se a área do paciente como a área em que pode ocorrer contato
intencional e/ou involuntário entre o paciente e partes do sistema ou
entre o paciente e outras pessoas que tocam em partes do sistema.
No sistema S-scan, a área do paciente coincide com a caixa de blindagem
ou a sala retangular blindada onde o sistema está instalado.
No interior da área do paciente, o sistema garante um nível de segurança
comparável ao proporcionado por equipamento eletromédico em
conformidade com a Norma EN 60601-1 e emendas posteriores.

Aviso
O interior da sala ou da caixa de blindagem pode alojar a unidade
magnética, a mesa do paciente e um armário de acessórios (se
necessário); qualquer outro objeto e/ou equipamento deve ser
mantido fora dessa área, a fim de evitar interferência no sistema
S-scan ou danos ao mesmo.



12 / 54 •• Capítulo 3


Pré-triagem de pacientes

Instruções para o uso seguro


Antes de realizar um exame com o sistema S-scan, o usuário deve fazer
uma avaliação criteriosa dos riscos associados ao histórico pessoal e
clínico dos pacientes, às suas condições físicas e psicológicas e às suas
atividades profissionais.
A avaliação deve identificar quaisquer contraindicações que impeçam a
realização do exame e quaisquer precauções especiais que devam ser
tomadas antes ou durante o exame.

CONTRAINDICAÇÕES
O exame de RM é contraindicado:
☛ Para pacientes portadores de implantes ou dispositivos internos que
são elétrica, magnética ou mecanicamente ativados.
☛ Para pacientes que dependem de sistemas de suporte à vida que são
elétrica, magnética ou mecanicamente ativados.
☛ Para pacientes com grampos cirúrgicos ou objetos metálicos
implantados nas áreas craniana, ocular e vascular, a menos que o seu
médico tenha confirmado que o implante/dispositivo está identificado
como seguro para uso em ambiente de RM sob determinadas condições.

Advertência
Nunca realize exames em pacientes portadores de marca-passos,
neuroestimuladores, bombas de infusão, implantes cocleares ou
outros sistemas ativos.
Nunca permita que esses pacientes entrem na área de acesso
controlado.
Os campos magnéticos e de RF produzidos pelo S-scan podem
interferir em dispositivos elétrica, magnética ou mecanicamente
ativados.
A interferência de campos magnéticos e de RF pode resultar em
ferimentos graves e pode danificar ou alterar o funcionamento correto
dos dispositivos.



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Advertência
Não realize exames em pacientes que possuam grampos de
aneurisma intracraniano, implantes oculares e vasculares ou outros
objetos ferromagnéticos implantados, a menos que o médico
supervisor tenha constatado que eles são seguros para uso em
ambiente de RM sob determinadas condições.
Nunca permita que esses pacientes entrem na área de acesso
controlado.
O campo magnético exerce uma força de atração em objetos
ferromagnéticos dentro do campo.
Essa força pode mover ou desalojar grampos cirúrgicos ou outros
implantes ferromagnéticos, causando ferimentos graves ou morte.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS: PACIENTES COM OBJETOS


METÁLICOS NO CORPO
O exame de RM exige precauções especiais:
☛ Para pacientes com grampos cirúrgicos (grampos hemostáticos) ou
outros implantes ferromagnéticos identificados como seguros para uso
em ambiente de RM sob determinadas condições.
☛ Para pacientes com próteses valvulares cardíacas implantadas
identificadas como seguras para uso em ambiente de RM sob
determinadas condições.
☛ Para pacientes com implantes metálicos não-ferromagnéticos
identificados como seguros para uso em ambiente de RM sob
determinadas condições.
☛ Para pacientes que, devido à sua atividade profissional ou ao seu
histórico pessoal (por exemplo, ferimentos de guerra), possam ter
incorporado materiais ferromagnéticos ou fragmentos de metal.
☛ Para pacientes com tatuagens no corpo ou delineador de olho
permanente (tatuado) ou pacientes usando cosméticos nos olhos e/ou
nos cílios.



14 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
Advertência
Sempre compare os valores indicados pelo fabricante do implante na
documentação que acompanha esse equipamento com os valores
relatados abaixo neste Manual do Usuário:
1) Campo magnético estático (consulte o capítulo 5, parágrafo
“Especificações técnicas - sistema magnético”)
2) Gradiente dos campos magnéticos (consulte o capítulo 5, parágrafo
“Especificações técnicas - Sistema de gradiente específico”)
3) SAR máxima (consulte este capítulo, parágrafo “Modo de
operação”)
para estabelecer se o implante pode ser utilizado com segurança
dentro da área de acesso controlado.
A segurança de um implante fora das condições de RM identificadas
não é conhecida.
Todos os implantes identificados como não seguros para uso em
ambiente de RM não devem ser submetidos a exame e não devem
entrar na área restrita de 0,5 mT.

Advertência
Não realize exames em pacientes portadores de implantes metálicos e
não permita a entrada de tais pacientes na área de acesso controlado,
a menos que o médico supervisor tenha constatado que os implantes
são seguros para uso em ambiente de RM sob determinadas
condições.
O efeito de correntes parasitas em implantes metálicos grandes pode
provocar aquecimento local do tecido do corpo.

Aviso
Implantes metálicos ferromagnéticos e não-ferromagnéticos podem
causar artefatos.
O médico deve estar ciente dos implantes, a fim de avaliar os
possíveis artefatos corretamente, evitando assim uma interpretação
incorreta das imagens.



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Advertência
Nunca realize exames em pacientes com suspeita de ter fragmentos
metálicos microscópicos nos olhos e não permita a entrada de tais
pacientes na área de acesso controlado, a menos que o médico
supervisor tenha identificado os fragmentos e determinado que é
seguro prosseguir.
O exame de pacientes com fragmentos metálicos nos olhos pode
provocar lesão e/ou irritação nos olhos.

Aviso
Nunca realize exames em pacientes com tatuagens e/ou delineador de
olho permanente e proíba a sua entrada na área de acesso controlado,
a menos que o médico supervisor tenha identificado as tatuagens
e/ou o delineador de olho permanente e determinado que é seguro
prosseguir.
Esses materiais podem causar irritação na pele e edema cutâneo
durante o exame de RM.

Aviso
Para evitar irritação nos olhos, os pacientes devem remover toda a
maquiagem, especialmente maquiagem dos olhos, que pode conter
partículas ferromagnéticas.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS: MULHERES GRÁVIDAS OU


BEBÊS
O exame de RM exige precauções especiais:
☛ Para recém-nascidos ou crianças.
☛ Para mulheres grávidas (especialmente durante os três primeiros
meses da gravidez).



16 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
Advertência
O médico supervisor deve examinar mulheres grávidas e
recém-nascidos antes de permitir a sua entrada na área de acesso
controlado, para avaliar os benefícios da ressonância magnética em
relação a procedimentos alternativos.
A segurança da ressonância magnética para recém-nascidos,
crianças, embriões e fetos ainda não está plenamente demonstrada.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS: PACIENTES DE ALTO RISCO


O exame de RM exige precauções especiais:
☛ Para pacientes com potencial acima do normal para parada cardíaca.
☛ Para pacientes que possam desenvolver reações claustrofóbicas ou
ataques epiléticos.
☛ Para pacientes com insuficiência cardíaca, febre ou redução da
capacidade de transpiração.
☛ Para pacientes com sistemas termorreguladores comprometidos (por
exemplo, recém-nascidos, bebês de baixo peso, determinados pacientes
com câncer).
☛ Para pacientes inconscientes, pacientes sedados ou pacientes em
estado de confusão mental com os quais não é possível estabelecer uma
comunicação confiável.

Advertência
O médico deve monitorar, continuamente durante o exame, pacientes
de alto risco e, em geral, todos os pacientes para os quais o exame de
RM pode exigir precauções especiais.

Pré-triagem do pessoal de RM
Antes de entrar na área de acesso controlado, o usuário deve fazer uma
avaliação criteriosa dos riscos associados ao histórico pessoal e clínico do
pessoal de RM, às suas condições físicas e psicológicas e à tarefa
profissional atribuída antes de permitir a entrada na área de acesso
controlado.
Esta avaliação deve identificar quaisquer contraindicações que impeçam o
pessoal de RM de entrar na área de acesso controlado e, portanto, a
realização dos exames e quaisquer precauções especiais que devam ser
tomadas antes e/ou durante o exame.



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Os funcionários de RM estão sujeitos às mesmas contraindicações e/ou
precauções especiais especificadas para os pacientes (consulte o
parágrafo “Pré-triagem de pacientes” deste capítulo).

Procedimento médico de emergência


O usuário deve definir e implementar procedimentos médicos de
emergência para ajudar os pacientes durante os exames de RM.
O procedimento deve levar em consideração a presença de campos
magnéticos e de RF e/ou implementar um método para remover o
paciente rapidamente de sua influência.
Em caso de emergência, é possível bloquear os impulsos de
radiofrequência e a geração do campo magnético de três formas:
1 Via software, clicando com o botão direito do mouse em Info Area →
Scanning (Área de informação - Varredura) na interface do usuário e
selecionando End → All (Encerrar - Tudo) no menu que aparece: todas
as varreduras em fila serão interrompidas.
2 Pressione o botão ON (Ligar) do sistema S-scan na frente da caixa
eletrônica para inicialização dos componentes eletrônicos do sistema
3 Desligue o interruptor principal montado na parede. Neste caso, o
equipamento é desativado completamente e, portanto, o controle
térmico também é desligado; para reativar o equipamento é
necessário ligar o interruptor da rede elétrica principal e aguardar para
que o magneto retorne à temperatura de trabalho.
Depois de executar um dos procedimentos acima, o usuário deverá
remover o paciente da possível influência do campo magnético, da
maneira descrita no procedimento do capítulo “Protocolos de
posicionamento”, parágrafo “Remoção do paciente em caso de
emergência”, deste manual.

Nota
Se os procedimentos de parada de emergência que exigem a
desativação do PC forem utilizados, o sistema de arquivos poderá ser
danificado, com a consequente perda de dados, imagens ou
programas.



18 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
Advertência
O S-scan é dotado de um magneto permanente cujo campo magnético
estático não pode ser desativado em caso de emergência.
Nunca use dispositivos de reanimação, como desfibriladores,
tanques de oxigênio etc., dentro da área de acesso controlado.
Remova o paciente da influência do magneto de acordo com o
procedimento descrito na seção “Protocolos de posicionamento” do
presente documento.

Advertência
Se, durante a realização de um exame, ocorrer um desligamento
anômalo do programa OPI (Operator Interface), o usuário deverá
desligar a rede principal do sistema S-scan na frente da caixa
eletrônica ou o interruptor de parede para bloquear o impulso de
radiofrequência e a geração do gradiente do campo magnético.

Monitoração do paciente durante os exames


Durante o exame com o S-scan, é importante manter a comunicação com
o paciente e monitorar o seu bem-estar.
É recomendável que o usuário limite o tempo de exame a 45 minutos.
O médico supervisor é responsável pela avaliação de cada caso no que diz
respeito a perigos potenciais e à relação risco/benefício de exames.

Modo de operação
O modo de operação do sistema S-scan para todas as sequências
suportadas é o Modo de Operação Normal, conforme definido pela Norma
EN 60601-2-33 e emendas posteriores.
Isso significa que os valores de campo magnético estático, saída de
gradiente e SAR medidos no sistema S-scan não excedem os limites
especificados pela Norma para o Modo de Operação Normal e,
consequentemente, nenhuma informação ou medição específica é exibida
na interface do usuário do sistema.
Esses limites se baseiam na literatura atual sobre a segurança dos níveis
de exposição a campos magnéticos estáticos, campos magnéticos
variáveisn o tempo e radiofrequência.



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De acordo com a Norma EN 60601-2-33, o sistema de gradientes do
S-scan é um sistema de gradientes específico. Por conseguinte, a saída de
gradiente é expressa como um campo elétrico E e o limite do modo de
operação é determinado através do método de cálculo definido na Norma.
De acordo com a Norma EN 60601-2-33, a SAR a ser medida no sistema
S-scan é a SAR localizada. O valor limite para o modo de operação normal
é determinado através do método de cálculo definido na Norma para um
paciente de 75 kg, nas seguintes condições ambientais: temperatura de
26 °C e umidade relativa de 80%, que são os limites operacionais
ambientais para o sistema S-scan.

Limites do modo de operação normal

Campo magnético estático ≤2 T(*)

Saída de gradiente para sistemas ≤3,3 V/m


de gradientes específicos

SAR localizada ≤6,4 W/kg

SAR da cabeça ≤3,2 W/kg

Os valores a seguir: a) B0 nominal, b) gradiente máximo do campo


magnético estático, c) faixa de frequência nominal por núcleo, d) saída de
gradiente máximo e e) B1 RMS máximo estão listados na função About
(Sobre) da interface do operador (barra de ferramentas principal).

Exposição do paciente e do pessoal a ruído acústico

Ruído excessivo
☛ O nível de pressão sonora ponderada (LAeq, 1 h) gerado pelo sistema
S-scan, medido de acordo com o parágrafo 26 da Norma EN 60601-2-33,
é inferior a 99 dB(A).
☛ O nível de pressão sonora não ponderada (Lp) gerado pelo sistema
S-scan, medido de acordo com o parágrafo 26g da Norma
EN 60601-2-33, é inferior a 140 dB.
☛ O nível de pressão sonora ponderada (LAeq, 8 h) gerado pelo sistema
S-scan no Console do Operador - exposição diária dos operadores de RM
ao ruído - é inferior a 80 dB(A).
☛ O nível de pressão sonora ponderada (LAeq, 8 h) gerado pelo sistema
S-scan dentro da área de acesso controlado é inferior a 80 dB(A).
Aconselhamos o usuário a cumprir as leis federais, estaduais ou
municipais relativas à exposição de funcionários a ruído.


20 / 54 •• Capítulo 3


Quando o nível de pressão sonora ponderada (LAeq, 8 h) na área de

Instruções para o uso seguro


acesso controlado exceder os limites especificados pelas leis federais,
estaduais e municipais que regem a exposição de funcionários a ruído, é
recomendável o usuário instruir os funcionários a usar dispositivos
adequados de proteção do ouvido quando estiverem na área de acesso
controlado durante os exames.

Precauções especiais em relação ao ruído acústico

Advertência
Durante o exame de pacientes sedados (para o qual as precauções
especiais foram tomadas, conforme indicado no parágrafo anterior
“Pré-triagem dos pacientes”) - mesmo se o nível de ruído gerado
sempre permanecer dentro dos limites definidos pelas Normas
internacionais - os plugues de ouvido ou protetores auditivos devem
ser usados para evitar possível danos temporários ou permanentes.

Exposição do paciente e do pessoal a campo magnético estático


As questões relativas à segurança a considerar no que diz respeito ao
campo magnético estático são os efeitos biológicos, os efeitos de
projéteis, a segurança e a compatibilidade de dispositivos médicos
implantados e a compatibilidade do equipamento periférico.

Pacientes e pessoal de RM
☛ Efeitos biológicos.
Não existe uma prova definitiva que relacione a exposição breve e aguda
a campos magnéticos estáticos (até uma intensidade de 2,0 T) à
ocorrência de um efeito biológico irreversível ou perigoso em uma pessoa.
☛ Efeito de projétil.
O risco potencial do efeito de projétil de um objeto em material
ferromagnético, dentro de um campo magnético, é descrito no parágrafo
“Área de acesso controlado”, subseção “Projéteis”, deste capítulo.
☛ Dispositivos médicos implantados.
Um campo magnético forte pode influenciar os dispositivos médicos
implantados no corpo de uma pessoa (operador, paciente ou terceiros)
exposta a esse campo. As questões relativas a dispositivos médicos
implantados são abordadas no parágrafo “Pré-triagem de pacientes”
deste capítulo.



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☛ Equipamento periférico.
O campo estático poderá causar interferência em equipamento periférico
que contenha componentes ferromagnéticos. As questões relativas à
compatibilidade de equipamento de monitoração são abordadas nos
parágrafos “Área de acesso controlado”, subseção “Equipamento
periférico”, e “Teste de compatibilidade do equipamento periférico” deste
capítulo.
Não coloque cartões de débito ou de crédito, relógios de pulso mecânicos,
disquetes, fitas magnéticas etc. perto do magneto. O usuário deve
assegurar-se de que esses objetos permaneçam fora da área de acesso
controlado.
Aconselhamos o usuário a cumprir as leis federais, estaduais ou
municipais relativas à exposição de funcionários a campos magnéticos.
O usuário também deve ter em mente que os limites de exposição do
pessoal de RM a campo magnético estático podem não se aplicar a
mulheres grávidas.
Em alguns países, pode haver uma exigência de que o feto não seja
exposto a um campo magnético estático superior ao limite especificado
para o público em geral.
Em qualquer caso, recomenda-se que o usuário aplique precauções
especiais para funcionárias grávidas, mesmo que atualmente não haja
prova epidemiológica de efeitos prejudiciais.

Pessoal de RM
A exposição ao campo magnético estático pode ser minimizada ficando-se
longe do magneto e evitando-se movimentos rápidos da cabeça quando
no interior do campo magnético estático.
O consenso geral é de que não há evidências apoiando a ocorrência de
efeitos cumulativos e/ou prolongados após a exposição à frequência
eletromagnética emitida pelos sistemas de RM.
Como as regiões de campo magnético máximo e de gradiente de campo
magnético máximo estão localizadas em correspondência às bordas das
partes superior e inferior (polos) do magneto (consulte capítulo
“Instalação”, parágrafo “Campo magnético principal e gradiente do campo
magnético principal”), aconselhamos que o operador de RM permaneça
perto do magneto e o mova devagar.
A variação do campo magnético em relação ao tempo é dada pelo produto
da velocidade multiplicada pelo gradiente, e, assim, a velocidade máxima
de movimento, para não exceder um valor de dB/dt de 3 T/s, é de
1,5 m/s, que é a velocidade de movimento improvável de ser alcançada
por um operador de RM movendo-se ao redor do sistema durante o
procedimento para o posicionamento do paciente.



22 / 54 •• Capítulo 3


Campo magnético periférico

Instruções para o uso seguro


A figura abaixo mostra os mapas do campo magnético periférico nos
seguintes planos:
1 O plano que atravessa o isocentro do magneto e é perpendicular ao
campo magnético (paralelo ao piso do local de instalação); consulte a
fig. 3.4.
2 O plano que atravessa o isocentro do magneto e é paralelo ao campo
magnético (plano paralelo ao plano lateral do magneto); consulte a
fig. 3.5.
3 O plano que atravessa o isocentro do magneto e é paralelo ao campo
magnético (plano paralelo ao plano frontal do magneto); consulte a
fig. 3.6.
Cada plotagem inclui os contornos isomagnéticos com valores de 0,5 - 1 -
2 - 3 - 5 - 10 - 20 - 40 mT.

fig. 3.4 - Vista superior



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fig. 3.5 - Vista lateral



24 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
fig. 3.6 - Vista frontal

Aviso
A densidade de fluxo magnético medida pode variar em relação às
linhas de contorno apresentadas devido à possível presença de
objetos ferrosos próximos e de fatores ambientais, como o campo
magnético da terra.



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Campo magnético principal e gradiente de campo
magnético principal
Na posição em que o gradiente espacial do campo magnético principal é
máximo, a força exercida sobre um objeto ferromagnético saturado pelo
gradiente espacial do campo magnético principal é máxima.
Na posição em que o produto da amplitude do campo magnético principal
multiplicado pelo gradiente espacial do campo magnético principal é
máximo, a força exercida sobre um objeto diamagnético ou
paramagnético, ou um material ferromagnético, é máxima.
O sistema S-scan:
☛ A posição em que o gradiente espacial do campo magnético principal é
máximo e
☛ a posição em que o produto da amplitude do campo magnético principal
multiplicado pelo gradiente espacial do campo magnético principal é
máximo
coincidem.
As coordenadas espaciais dessa posição são:
☛ X = 10±5 cm, Y = -20±5 cm, Z = 40±5 cm em relação ao isocentro do
magneto.
A simetria do magneto em relação ao eixos espaciais Y e Z significa que
três outras esferas devem ser levadas em consideração:
☛ X = 10±5 cm, Y = -20±5 cm, Z = 40±5 cm em relação ao isocentro do
magneto.
☛ X = 10±5 cm, Y = -20±5 cm, Z = -40±5 cm em relação ao isocentro do
magneto.
☛ X = 10±5 cm, Y = 20±5 cm, Z = -40±5 cm em relação ao isocentro do
magneto.



26 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
fig. 3.7 - Mesa padrão do paciente: regiões de campo magnético e de gradiente
de campo magnético máximos

fig. 3.8 - Mesa compacta do paciente: regiões de campo magnético e de


gradiente de campo magnético máximos


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Os valores medidos nas regiões definidas são os seguintes:
☛ Campo magnético principal máximo: B0 = 57 mT
☛ Gradiente espacial máximo do campo magnético principal: 2.000 mT/m
☛ Resultado máximo: (B0) x (gradiente espacial B0) = 114000 mT2/m.

Exposição do paciente e do pessoal a campo magnético estático


variável no tempo
De acordo com a Lei de Faraday, um campo magnético variável no tempo
induz um campo elétrico E. As bobinas de gradiente, em sistemas de RM,
geram um campo magnético variável no tempo e, portanto, o corpo do
paciente é exposto a um campo elétrico induzido. Esse campo elétrico
pode estimular o coração, o sistema nervoso periférico e os músculos,
com limites que variam de acordo com a frequência. A estimulação do
sistema nervoso periférico (PNS) é induzida pelos valores menores de
saída de gradiente. A proteção do paciente contra a estimulação do
sistema nervoso periférico também serve para evitar a estimulação
cardíaca (CS).

Paciente
A intensidade do campo aumenta próximo à parede superior do gantry,
onde as bobinas de gradiente estão localizadas, e, portanto, durante os
exames de pacientes de grande estatura, é necessário minimizar a
influência de dB/dt sobre as partes do corpo que não estejam sendo
examinadas, mas que fiquem próximas às paredes do gantry durante o
exame.

Advertência
Para evitar a exposição excessiva do tórax do paciente a dB/dt
durante os exames do ombro ou da coluna vertebral, especialmente
no caso de pacientes de grande estatura, coloque a almofada
multiuso, 3 cm de espessura (consulte o capítulo 9, “Conjunto de
almofadas” deste manual), entre o tórax do paciente e a parte superior
do gantry.

Pessoal de RM
Nas piores condições, o pessoal de RM é exposto a um valor de campo
elétrico E igual ao limite de saída de gradiente, ou seja, 3,3 V/m.
Aconselhamos o usuário a cumprir as leis federais, estaduais ou
municipais relativas à exposição de funcionários a campos
eletromagnéticos.



28 / 54 •• Capítulo 3


O usuário também deve ter em mente que os limites de exposição do

Instruções para o uso seguro


pessoal de RM a campos eletromagnéticos podem não se aplicar a
mulheres grávidas.
Em alguns países, pode haver uma exigência de que o feto não seja
exposto a campos eletromagnéticos superiores ao limite especificado para
o público em geral.
Em qualquer caso, recomenda-se que o usuário aplique precauções
especiais para funcionárias grávidas, mesmo que atualmente não haja
prova epidemiológica de efeitos prejudiciais.
O consenso geral é de que não há evidências apoiando a ocorrência de
efeitos cumulativos e/ou prolongados após a exposição à frequência
eletromagnética emitida pelos sistemas de RM.
A conformidade com a diretiva 2013/35/EC exige que campos induzidos
pelo gradiente não excedam um limite dependente da frequência, definido
como o nível de ação.
Esse nível de ação é uma função decrescente da frequência até 10 Mhz.
No entanto, para o sistema S-scan, a variável mais rápida possível, que
corresponde à curva de elevação da corrente, tem uma frequência
máxima estimada de 5 kHz, que determina valores de ação dos campos
induzidos pelo gradiente igual a 0,1 mT para o corpo inteiro e cabeça e
0,3 mT para os membros.
Os gráficos a seguir mostram a distribuição espacial do gradiente do
campo ao longo do eixo X do magneto (eixo dianteiro/traseiro em relação
à vista frontal do magneto).

fig. 3.9 - Distribuição espacial do gradiente do campo magnético ao longo do


eixo X



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fig. 3.10 - Distribuição espacial do gradiente do campo magnético ao longo do
eixo X: detalhe mostrando correspondência com as tampas do sistema

Exposição do operador fica abaixo dos valores de ação de:


☛ 0,1 mT - para todo o corpo e cabeça - a aproximadamente 15 cm da
tampa dianteira do magneto
☛ 0,3 mT - para os membros - a aproximadamente 6 cm da tampa
dianteira do magneto
Os gráficos a seguir mostram a distribuição espacial do gradiente do
campo ao longo do eixo Z do magneto (eixo direito/esquerdo em relação
à vista dianteira do magneto).



30 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
fig. 3.11 - Distribuição espacial do gradiente do campo magnético ao longo do
eixo Z

fig. 3.12 - Distribuição espacial do gradiente do campo magnético ao longo do


eixo Z: detalhe mostrando correspondência com as tampas do sistema

Exposição do operador fica abaixo dos valores de ação de:


☛ 0,1 mT - para todo o corpo e cabeça - a aproximadamente 17 cm da
tampa lateral do magneto
☛ 0,3 mT - para os membros - a aproximadamente 8 cm da tampa lateral
do magneto


350003160 Rev. 11 • 31 / 54



Exposição do paciente e do operador de RM a campo magnético
de RF
O aquecimento é a principal consequência da exposição às frequências de
RF usadas em RM. Muitos dos efeitos biológicos causados pela exposição
aguda à radiofrequência estão de acordo com as reações ao aquecimento
induzido, que resulta de um aumento de cerca de 1 °C ou mais na
temperatura do tecido ou do órgão, ou com as reações para minimizar a
carga térmica total.

Paciente
A SAR pode ser comparada diretamente ao calor que é induzido pela
radiofrequência.

Aviso
O médico supervisor deve monitorar cuidosamente os pacientes
examinados quando a temperatura na sala de exame excede 24 °C e
umidade relativa excede 60%.

Pessoal de RM
A transmissão máxima do campo magnético de RF no isocentro do
magneto é B12(0) igual a 22,08 µT.
A transmissão máxima do campo magnético de RF nas posições
acessíveis/relevantes para o pessoal de RM durante o exame é mostrada
no gráfico de B12, normalizado em relação ao seu valor no isocentro.

fig. 3.13 - B12 normalizado em relação ao seu valor no isocentro




32 / 54 •• Capítulo 3


A conformidade com a diretiva 2013/35/EC exige que os valores da SAR

Instruções para o uso seguro


não excedam um limite, definido como o valor limite de exposição, de
10 W/kg para a cabeça e tronco e 20 W/kg para os membros.
O valor limite de exposição para as partes do corpo com o sistema S-scan
é menor que ou igual a 6,4 W/kg, enquanto que, para a cabeça, é menor
que ou igual a 3,2 W/kg (conforme relatado no parágrafo “Modo de
operação” deste capítulo).
O gráfico da figura anterior também mostra como a SAR (taxa de
absorção específica), iniciando de um valor já abaixo do limite de
exposição, diminui conforme a distância do magneto aumenta. Isso
significa que os valores limite de exposição prescritos pela diretiva nunca
são excedidos.
Aconselhamos o usuário a cumprir as leis federais, estaduais ou
municipais relativas à exposição de funcionários a campo magnético de
RF.
O usuário também deve ter em mente que os limites de exposição do
pessoal de RM a campos eletromagnéticos podem não se aplicar a
mulheres grávidas.
Em alguns países, pode haver uma exigência de que o feto não seja
exposto a campos eletromagnéticos superiores ao limite especificado para
o público em geral.
Em qualquer caso, recomenda-se que o usuário aplique precauções
especiais para funcionárias grávidas, mesmo que atualmente não haja
prova epidemiológica de efeitos prejudiciais.
O consenso geral é de que não há evidências apoiando a ocorrência de
efeitos cumulativos e/ou prolongados após a exposição à frequência
eletromagnética emitida pelos sistemas de RM.

Exposição do paciente e do pessoal de RM a correntes de contato


Corrente de contato é a corrente produzida quando uma pessoa entra em
contato com um condutor com potencial elétrico diferente dentro de um
campo eletromagnético.
A conformidade com a diretiva 2013/35/EC exige que um limite, definido
como o nível de ação e determinado pela frequência, não seja
ultrapassado.
Levando em consideração o conjunto de frequências nas quais o sistema
S-scan opera, o nível de ação é 1,0 mA.
O sistema S-scan foi, no entanto, projetado em conformidade com o
padrão IEC 60601-1, que estabelece um limite superior para correntes de
contato de 100 µA (0,1 mA) em operação normal e de 500 µA (0,5 mA)
em condições de falhas isoladas.
Isso significa que os níveis de ação prescritos pela diretiva nunca são
excedidos.



350003160 Rev. 11 • 33 / 54



Precauções contra aquecimento cutâneo localizado
Em geral, quando um paciente submetido a um exame de RM cria circuitos
condutores fechados (e, assim, circuitos elétricos) através das partes do
corpo (mãos que tocam o corpo ou contato coxa-coxa,
panturrilha-panturrilha, mão-mão, tornozelo-tornozelo), pode ocorrer
aquecimento cutâneo localizado nas proximidades dos pontos de contato.
Circuitos condutores fechados também podem ser criados em decorrência
do contato entre o paciente e o cabo da bobina de recepção e/ou os
terminais de ECG.
As correntes causadas por radiofrequência circulam nos circuitos criados
pela passagem pelas superfícies de contato: quanto menor for a área da
superfície, maior será o aquecimento por RF sentido pelo paciente na pele.
Na verdade, possíveis queimaduras/irritações são causadas pela
densidade de corrente, que aumenta proporcionalmente à diminuição do
tamanho da superfície de contato atravessada pela corrente.
Outros fatores podem aumentar a probabilidade de aquecimento local
excessivo por RF:
☛ Partes do corpo em contato com a superfície da bobina de transmissão
(para essa finalidade, coloque almofadas padrão entre a anatomia
examinada e a superfície da bobina).
☛ A presença, no interior do gantry, de bobinas de recepção ou cabos
elétricos desconectados durante os exames.
☛ A formação de um circuito pelo cabo da bobina de recepção: o cabo é
enrolado em torno de si mesmo.
☛ A presença, no interior do gantry, de peças de vestuário que contêm
fios ou componentes metálicos.
☛ A presença de roupas úmidas.
☛ A presença de objetos metálicos, como relógios, moedas, chaves etc.
no interior do gantry.
☛ O uso de emplastros transdérmicos contendo substâncias medicinais,
que podem causar queimaduras na pele sob o emplastro.
Antes de posicionar o paciente no interior do gantry, o usuário deve
verificar se este retirou as roupas com fibras ou componentes metálicos,
as roupas úmidas, os objetos metálicos e/ou os emplastros
transdérmicos.
O usuário deve prestar atenção especial durante os exames de pacientes
sedados ou inconscientes ou pacientes sem sensibilidade nas regiões
anatômicas a serem examinadas que, portanto, não podem alertar o
usuário em caso de aquecimento cutâneo excessivo.



34 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
Aviso
Retire qualquer roupa com fibras ou componentes metálicos, roupa
úmida, objeto metálico e/ou emplastro transdérmico do paciente.
Instrua o paciente no interior do gantry a não tocar em partes do
próprio corpo com as mãos e a evitar o contato direto entre as coxas,
os joelhos, as panturrilhas, os tornozelos ou as mãos.
Esse tipo de contato pode gerar circuitos condutores fechados, com
o consequente risco de aquecimento cutâneo localizado.
O usuário pode decidir colocar almofadas padrão entre as partes do
corpo no interior do gantry que podem entrar em contato devido à
posição do paciente.



350003160 Rev. 11 • 35 / 54



Precauções especiais relativas ao posicionamento do paciente
Quando usado corretamente para exames dentro do âmbito do seu uso
previsto, o sistema S-scan pode ser usado com segurança e eficácia para
a maioria dos pacientes. No entanto, o design compacto do sistema impõe
algumas restrições de tamanho que podem limitar ou impedir o exame do
paciente.
☛ Para saber os limites dimensionais do gantry e das bobinas de
recepção, consulte os capítulos 6, 8 e 12.

Aviso
É de inteira responsabilidade do usuário verificar se as dimensões da
região anatômica do paciente a ser examinada são compatíveis com
as do gantry e da bobina necessária para o exame.
Também é de inteira responsabilidade do usuário verificar se o exame
pode ser realizado sem pressão vascular ou nervosa excessiva ou
sem prejudicar o bem-estar e o conforto do paciente.
Antes de decidir o posicionamento do paciente, o usuário deve
perguntar ao mesmo se ele sofre de alguma incapacidade relacionada
ao sistema nervoso ou de algum problema nas costas ou nas pernas.
A presença dessas condições pode fazer com que o usuário decida
que não é apropriado usar o sistema.

Advertência
Se a bobina for muito pequena em relação ao tamanho do membro
examinado, ela poderá pressionar as estruturas nervosas ou
vasculares do membro.
Em particular, durante a realização de exames do joelho, é
aconselhável o usuário tomar cuidado para evitar a compressão do
local póstero-lateral do nervo ciático-poplíteo externo, especialmente
da área correspondente à articulação tibiofibular proximal.
A compressão do nervo ciático-poplíteo pode causar incapacidade
temporária ou permanente da perna.



36 / 54 •• Capítulo 3


☛ Posicionamento das bobinas de recepção da cabeça na cabeça do

Instruções para o uso seguro


paciente - consulte os capítulos 6, 8 e 24.

Aviso
Ao inserir a bobina da cabeça no alojamento, tenha bastante cuidado
para evitar danificar o paciente - especialmente no nariz, orelhas e
parte superior da cabeça - e para não puxar o cabelo do paciente:
inserir a bobina no alojamento implica inserir a bobina ao redor da
cabeça do paciente.

☛ Os limites dimensionais da região de homogeneidade do magneto.


Consulte os capítulos “Protocolos de posicionamento” mais adiante neste
manual, “Image Quality in MR” (Qualidade de imagem na RM) e
“Examination protocols and sequences” (Protocolos e sequências de
exame) no manual Image Quality and Sequences (Qualidade e sequências
de imagem).

Advertência
Para evitar possíveis erros de interpretação de imagens, é
responsabilidade do Usuário verificar se a anatomia a ser examinada
está corretamente posicionada no centro da região de
homogeneidade do magneto, usando a sequência Scout e
observando as varreduras iniciais.

Advertência
Em função das dimensões limitadas da imagem visualizada, o sistema
S-scan não é recomendável para a avaliação de patologias difusas que
possam se estender além da região de homogeneidade.
O usuário deve determinar de maneira definitiva se os tumores, ou
outras patologias difusas, estão inteiramente contidos na região de
homogeneidade do magneto antes de realizar sua avaliação ou seu
diagnóstico.
Talvez não seja possível realizar uma avaliação ou um diagnóstico de
patologias que se estendam além da região de homogeneidade.
O tamanho da patologia pode não ser conhecido e estruturas
diagnósticas significativas podem não ser visíveis.

☛ Remoção do paciente no final do exame. Consulte os capítulos de 13 a


21 em relação ao posicionamento do paciente.



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Aviso - Mesa compacta do paciente
Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

☛ Para saber as limitações no exame da seção lombar e cervical da coluna


vertebral - consulte os capítulos 20 e 22 deste documento.

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos das
seções lombossacral e cervical da coluna vertebral com o sistema
S-scan. Um marcador de RM pode ser aplicado à pele do paciente para
delinear a área a ser examinada e verificar o posicionamento correto.
Pode não ser possível examinar toda a seção lombossacral da coluna
espinhal em uma única aquisição, uma vez que a estrutura anatômica
dessas áreas pode se estender além da região de homogeneidade do
S-scan.



38 / 54 •• Capítulo 3


☛ As limitações no exame da seção torácica da coluna vertebral - consulte

Instruções para o uso seguro


o capítulo 21 neste documento.

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos da seção
torácica da coluna vertebral com o sistema S-scan.
A seção torácica da coluna vertebral não pode ser inteiramente
examinada em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessa área pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.
Os usuários são aconselhados a realizarem o exame da seção
torácica da coluna vertebral tendo muito cuidado na definição clara
das marcações anatômicas, para evitar qualquer problema em relação
à identificação correta da área a ser examinada.
Toda a seção torácica da coluna vertebral pode ser examinada
realizando dois ou mais exames, mas o reposicionamento físico do
paciente é necessário.
Devido ao reposicionamento físico do paciente, dois ou mais exames
não podem ser combinados com a técnica de software de costura e
precisam ser avaliados individualmente.
É de responsabilidade do usuário tirar suas próprias conclusões
sobre toda a parte torácica por meio da avaliação dos exames
individuais.

☛ Limitações no exame da cabeça - consulte o capítulo 24 neste


documento.

Advertência
Devido à ausência de determinadas sequências (por exemplo, DWI,
imagem ponderada por difusão), pode não ser possível avaliar
algumas condições da cabeça (por exemplo, AVC, angiografia por
ressonância magnética, venografia por ressonância magnética,
convulsões e outras condições) com o sistema S-scan.



350003160 Rev. 11 • 39 / 54



Precauções contra riscos mecânicos
Em conformidade com a Norma EN 60601-1 e emendas posteriores, todas
as partes do sistema S-scan são mecanicamente estáveis. No entanto, é
aconselhável tomar algumas precauções.
☛ Mesa padrão do paciente/compacta (consulte o capítulo 6 deste
documento)

Advertência
A carga máxima da mesa do paciente é de 200 kg (441 lb). Nunca
ultrapasse esse limite. A sobrecarga pode causar falha mecânica da
mesa, com possíveis ferimentos no paciente ou no operador.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

Aviso
Durante o movimento motorizado do S-scan, não permita que
ninguém se aproxime do sistema pela parte dianteira, pela lateral ou
pela parte traseira, para evitar possíveis ferimentos e/ou
aprisionamento dos membros.

☛ Se o sistema S-scan estiver instalado no interior da caixa de blindagem,


será necessário tomar as seguintes precauções:

Advertência
A parte superior da caixa de blindagem não foi projetada para suportar
peso. Colocar objetos ou o peso do corpo de uma pessoa sobre a
caixa de blindagem poderá causar falha mecânica da estrutura.
Ambas as ações acima podem causar falha mecânica estrutural.



40 / 54 •• Capítulo 3


☛ O S-scan está equipado com um apoio para os pés para ajudar o

Instruções para o uso seguro


paciente a entrar e sair da mesa. É necessário tomar as seguintes
precauções ao usar esse componente:

Advertência
A capacidade de carga máxima suportada pela escada para o
posicionamento do paciente é de 200 kg. Nunca ultrapasse esse
limite. A sobrecarga pode causar falha mecânica da escada, com
possíveis ferimentos no paciente ou no operador.
Nunca fique sobre a escada por períodos prolongados.
Verifique se todos os quatro pés da escada estão apoiados no piso.
Avise os pacientes sobre a escada e como usá-la corretamente para
subir e descer da mesa.

☛ O S-scan é equipado com três bobinas opcionais - cervical 14,


lombar 17 e lombar 18 - incluindo uma seção inferior fixa e uma seção
superior que pode ser removida para facilitar e tornar mais confortável a
posição do paciente.

Advertência
Ao recolocar a seção superior removível da bobina cervical 14 e das
bobinas lombares 17 e 18, tome bastante cuidado para não prender a
pele do paciente entre os conectores da bobina e/ou as seções fixa e
removível da bobina.
Além disso, assegure-se de que a seção superior da bobina não
comprima o pescoço do paciente (bobina cervical 14) ou tórax e/ou
abdome (bobinas lombar 17 e 18) e crie problemas de respiração.

Precauções ao usar o agente de contraste em exames de RM


Durante um exame com o método de aquisição dinâmica, é prática normal
utilizar agentes de contraste paramagnéticos, o que reduz o valor T1 de
determinados tecidos, aumentando, assim, o seu contraste com os
tecidos adjacentes.
Como os meios de contraste paramagnéticos são produtos farmacêuticos
para todos os efeitos e fins, é conveniente adotar algumas precauções
antes do seu uso.



350003160 Rev. 11 • 41 / 54



Advertência
Antes de usar qualquer agente de contraste, consulte as informações
fornecidas pelo fabricante.
Os agentes de contraste podem causar eventos adversos graves,
como reações anafiláticas, ou outros efeitos colaterais, como
erupções cutâneas.

Advertência
Use exclusivamente agentes de contraste paramagnéticos
(compostos de gadolínio) aprovados pelas autoridades reguladoras
competentes para uso na aquisição de imagens por ressonância
magnética.
Antes de usar qualquer agente de contraste, consulte as informações
fornecidas pelo fabricante.
Os agentes de contraste podem causar eventos adversos graves,
como reações anafiláticas, ou outros efeitos colaterais, como
erupções cutâneas.

Advertência
Se submetidos a um agente de contraste à base de gadolínio,
pacientes com insuficiência renal grave poderão desenvolver uma
doença debilitante e potencialmente fatal conhecida como fibrose
sistêmica nefrogênica (FSN).
Além disso, pacientes que tenham se submetido recentemente ou que
estejam prestes a se submeter a um transplante de fígado ou
pacientes com doenças crônicas do fígado correm o risco de
desenvolver FSN caso apresentem qualquer nível de insuficiência
renal.



42 / 54 •• Capítulo 3


Precauções contra choque elétrico

Instruções para o uso seguro


Todos os procedimentos de instalação, de manutenção ou de reparo
devem ser realizados pela equipe de assistência técnica autorizada da
Esaote.
Se o equipamento apresentar qualquer tipo de funcionamento anormal,
desligue o console e a fonte de alimentação principal, para que o
termostato também seja desconectado. Entre em contato com a equipe
de assistência técnica autorizada da Esaote e forneça o máximo de
informações possível sobre a irregularidade. A equipe de assistência
técnica recomendará a inspeção e quaisquer reparos necessários.

Advertência
Não tente abrir ou retirar as tampas externas do sistema. O contato
com a fiação e os circuitos internos expostos pode resultar em
choque elétrico.
Mantenha todos os líquidos afastados do sistema. Líquidos
condutores, como bebidas ou água, podem ser derrubados e
derramados nos componentes ativos dos circuitos, causando risco
de choque elétrico.

A conexão do sistema S-scan com o equipamento periférico deve ser feita


pela equipe de assistência técnica autorizada da Esaote S.p.A.

Advertência
Os dispositivos periféricos conectados ao S-scan devem estar em
conformidade com
- a norma de segurança EN 60601-1 e emendas posteriores
ou
- a norma de segurança EN 60950-1 e emendas posteriores
Se os dispositivos estiverem em conformidade com a norma de
segurança EN 60950-1, eles deverão ser instalados fora da área do
paciente, como previsto pela norma de segurança EN 60601-1-1 e
emendas posteriores.
Os dispositivos periféricos conectados ao sistema S-scan também
deverão estar em conformidade com a norma de segurança
EN 60601-1-2 e emendas posteriores ou com as disposições de
compatibilidade eletromagnética da diretiva 89/336/EEC e emendas
posteriores.



350003160 Rev. 11 • 43 / 54



Advertência
Não toque ao mesmo tempo no paciente e em qualquer conexão de
dispositivo periférico.
Isso pode causar um choque elétrico no paciente e/ou no operador.

Precauções contra incêndio e explosão


As precauções a serem adotadas em caso de incêndio e/ou explosão
devem ser analisadas com o Corpo de Bombeiros local.
O usuário é responsável por adotar as medidas adequadas de prevenção
contra incêndio na área de instalação e estabelecer um procedimento de
emergência em caso de incêndio e/ou explosão.

Advertência
Use agentes de limpeza líquidos e em spray com cautela. Se líquidos
condutores pingarem nos componentes do equipamento, eles
poderão provocar curto-circuito, com o consequente risco de
incêndio.
Nunca utilize solventes orgânicos para limpar o sistema nem use o
sistema na presença de tais substâncias se inflamáveis. A utilização
acima ou nas proximidades do sistema pode resultar em explosão ou
incêndio.
Assegure-se de que líquidos, vapores, pós e gases explosivos sejam
mantidos afastados da área de instalação. Os circuitos elétricos
podem inflamar essas substâncias.
Um extintor, especificamente testado e aprovado para uso em
ressonância magnética, deve ser mantido no local; certifique-se de
que esse extintor não seja trocado nem substituído por outros, com
cilindros de aço, durante a manutenção.
O uso do tipo incorreto de extintor de incêndio pode causar choque
elétrico, incêndio ou efeitos de projéteis.
Se não for utilizar o sistema durante um período prolongado, cubra-o
com uma folha impermeável.



44 / 54 •• Capítulo 3


Desinfecção e limpeza do sistema

Instruções para o uso seguro


Antes da descrição do processo de desinfecção e de limpeza do sistema, o
usuário deve se familiarizar com as seguintes definições:
DETERSÃO - procedimento mecânico para remover uma alta
porcentagem de microrganismos e materiais orgânicos/inorgânicos.
DETERGENTE - substância que reduz a tensão superficial entre a sujeira e
a superfície para facilitar a remoção.
DESINFECÇÃO - processo químico ou físico que reduz o grau de
contaminação microbiana na fase vegetativa em material inerte.
DESINFETANTE - processo químico capaz de destruir os agentes
patogênicos na fase de desenvolvimento (bactérias, fungos, vírus). Esse
termo refere-se a produtos aplicáveis a objetos inanimados (por exemplo,
superfícies).
No final de cada exame, durante o qual sangue ou líquidos orgânicos
potencialmente infectados entraram em contato com as superfícies do
sistema S-scan (bobinas de recepção, mesa do paciente, seção interna
superior do gantry), será necessário executar o seguinte procedimento:
1 Limpe bem as superfícies contaminadas com detergente de pH neutro.
2 Trate as superfícies com uma solução detergente à base de
cloroxidante eletrolítico com 1,15% de cloro ativo (por exemplo,
AMUCHINA), diluído a 5%. Aplique o produto com gaze embebida e
torcida, tendo muito cuidado para que a solução não pingue nos
contatos elétricos (cabos, conectores) das bobinas de recepção e/ou
da mesa do paciente. O produto deve ser diluído a 5% em água
purificada ou outra água com propriedades equivalentes.
3 Deixe a solução desinfetante agir por 15 minutos.
4 Enxágue as superfícies desinfetadas com um pano limpo umedecido
em água purificada, tendo muito cuidado para que a solução não
pingue nos contatos elétricos (cabos, conectores) das bobinas de
recepção e/ou da mesa do paciente
5 Limpe, meticulosamente, todas as superfícies envolvidas no
procedimento.
Antes de cada exame, cubra a mesa e as almofadas com uma folha de
papel descartável.

Advertência
Nunca toque em qualquer parte do sistema, em particular, no painel de
controle, no teclado do PC ou no mouse com as mãos contaminadas
com sangue ou outros fluidos orgânicos.

Para manter o S-scan em boas condições e com uma boa aparência,


recomenda-se uma limpeza profunda das superfícies exteriores do
equipamento pelo menos a cada duas semanas.


350003160 Rev. 11 • 45 / 54



Todas as superfícies externas do magneto, da unidade eletrônica e do
console de operação devem ser limpas com detergente de pH neutro e
livre de solventes, e depois totalmente secas.
As superfícies particularmente propensas a sujeira devido ao contato
direto com o paciente ou o operador são as seguintes:
☛ As paredes do gantry, as bobinas, a mesa de posicionamento do
paciente e as almofadas. Todas essas superfícies devem ser limpas com
detergente de pH neutro e bem secas.
☛ O teclado e o mouse, que devem ser limpos com detergentes em spray
adequados (não use outros produtos que possam danificar os contatos
elétricos do teclado e do mouse) e bem secos.
☛ O monitor, que deve ser limpo de acordo com as instruções do manual
do usuário fornecido.
☛ A superfície da mesa do operador e, sobretudo, o mousepad, que deve
ser limpo com detergente de pH neutro e seco; o acúmulo de poeira e
outras sujeiras no mousepad e, consequentemente, na trackball, pode
comprometer o funcionamento correto do mouse.

Advertência
Desligue o sistema antes de todas as operações de limpeza e de
desinfecção.
Certifique-se de que o detergente e/ou o desinfetante utilizado não
entre em contato com os conectores/cabos elétricos do sistema (em
particular, a mesa do paciente e as bobinas de recepção).
Antes de ligar o sistema, certifique-se de que o detergente esteja
completamente seco.



46 / 54 •• Capítulo 3


Manutenção periódica

Instruções para o uso seguro


O S-scan requer certos procedimentos de manutenção periódica que
devem ser realizados pela equipe de assistência técnica autorizada da
Esaote. As operações de manutenção e a sua frequência são especificadas
na tabela a seguir:

Manutenção Frequência mínima

verificação da calibração do sistema a cada seis meses

verificação da bobina de transmissão a cada seis meses

criação de um backup do sistema a cada seis meses

limpeza do gantry a cada seis meses

limpeza das bobinas de recepção e verificação da inserção correta a cada seis meses
no gantry

verificação do estado e do número de almofadas a cada seis meses

limpeza e verificação do funcionamento dos ventiladores de a cada seis meses


resfriamento (com exceção dos ventiladores da placa MTCM e do
módulo TPM)

remoção da poeira dentro do PC e da unidade eletrônica a cada seis meses

calibração das bobinas de recepção a cada seis meses

verificação das conexões de aterramento, cabos, conectores dentro a cada seis meses
do PC, caixa de eletrônicos, unidade magnética e painel de
filtragem

verificação do estado dos símbolos de segurança a cada seis meses

verificação da funcionalidade do painel de controle (RTK) e do a cada seis meses


firmware instalado

verificação da funcionalidade e integridade da mesa do paciente a cada seis meses

verificação da funcionalidade e integridade dos freios das rodas a cada seis meses

verificação da funcionalidade e da integridade estrutural da caixa a cada seis meses


de blindagem e das portas

verificação da condição das faixas de dedo nas portas da caixa de a cada seis meses
blindagem e caixa eletrônica

limpeza do monitor LCD, teclado e mouse a cada seis meses

verificação de parâmetro de shimming anualmente

verificação da condição do cabo da fonte de alimentação anualmente



350003160 Rev. 11 • 47 / 54



Manutenção Frequência mínima

verificação do funcionamento das luzes de advertência anualmente

verificação do isolamento do sistema anualmente

Controle de qualidade
O teste de qualidade da imagem, descrito no capítulo “Gerenciamento do
sistema”, foi projetado para medir a relação sinal/ruído (S/N) de uma
imagem padrão e para verificar a deterioração da qualidade da imagem do
sistema.
Esse teste está disponível para o usuário e deverá ser realizado a cada
inicialização do sistema. Ele é realizado periodicamente pela equipe de
assistência técnica da Esaote durante os procedimentos de manutenção.
A configuração do teste prevê:
☛ Bobina 2 de joelho
☛ O phantom uniforme grande preenchido com uma solução aquosa de
NiCl2 e NaCl.
☛ A sequência Test S/N - uma sequência Spin Echo cujos parâmetros
estão descritos no capítulo “Descrição técnica” do Manual de qualidade de
imagem e de sequências.
Cálculo da relação S/N: depois de realizar a sequência de teste, o sistema
avalia o sinal como o valor médio da região de interesse (ROI) no centro
da imagem (centro do phantom) e o ruído como um desvio padrão de
quatro ROIs posicionadas fora da imagem.
A área da ROI de sinal é de 20x20 pixels e a área de cada ROI de ruído é
de 20 x 20 pixels.
A relação sinal/ruído (S/N) é calculada como a relação entre o valor de
sinal e o valor de ruído definidos acima.
No que diz respeito à solução aquosa contida no phantom, apenas o NiCl2
é potencialmente perigoso, mas a concentração na solução é
extremamente baixa.



48 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
Advertência
Se o phantom uniforme deixar escapar solução ou quebrar, será
preciso tomar as seguintes precauções:
Usar luvas, óculos, roupas e calçados de proteção para manusear a
solução que vazou.
- Usar material inerte (areia ou terra, por exemplo) para absorver a
solução e limpar a área com água.
- Recolher o material contaminante e descartá-lo de acordo com as
normas nacionais, estaduais e/ou municipais vigentes.
Se a solução do phantom entrar em contato com a pele, ela poderá
causar reações alérgicas ao níquel; em contato com os olhos, ela
poderá causar irritação.

Ciclo de vida do sistema

Vida útil
O sistema S-scan conta com uma garantia de segurança e eficiência de
pelo menos 10 anos, a partir da data da compra, desde que seja utilizado
de acordo com as condições abaixo especificadas:
☛ O sistema é utilizado em conformidade com as instruções fornecidas no
Manual do Usuário (e quaisquer apêndices), que deve estar disponível
intacto e em condições legíveis para o pessoal operacional.
☛ A montagem, a manutenção, as extensões, os ajustes, as modificações
e os reparos são realizados exclusivamente por pessoal autorizado da
Esaote e com peças originais Esaote.
☛ A área de instalação está em conformidade com as medidas de
segurança especificadas no Manual do Usuário e nos Manuais de Serviço.
☛ A instalação e o uso do sistema estão em conformidade com as normas
federais, estaduais e/ou municipais em relação à operação de
equipamento de ressonância magnética (RM) e à segurança dos
pacientes, do pessoal operacional e de terceiros.
Próximo ao término desse período de 10 anos, é recomendável o usuário
entrar em contato com a equipe de assistência técnica autorizada da
Esaote ou visitar o site www.esaote.com para obter informações
atualizadas sobre o fim da vida útil do produto e/ou acordar a solução
mais adequada para o descarte seguro.



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Tempo de mantenabilidade
A Esaote S.p.A. garante a segurança e a eficiência do sistema S-scan pelo
prazo de 10 anos a partir da data da compra.

Descarte ao fim da vida útil do produto


O S-scan está dentro do campo de aplicação da Diretiva 2002/96/CEE
WEEE (sobre o descarte de equipamentos elétricos e eletrônicos).
Portanto, a placa de dados principal do sistema contém o símbolo
mostrado abaixo, indicando de maneira clara que o equipamento deve ser
descartado separadamente do lixo urbano e que o produto foi lançado no
mercado após 13 de agosto de 2005.

fig. 3.14 - Símbolo de “lixeira cruzada”

Ao descartar qualquer parte do sistema, o usuário deve considerar os


seguintes pontos:
☛ Qualquer peça reciclável do sistema e/ou embalagem é marcada com o
símbolo correspondente
☛ Exceto a barreira de proteção, todos os componentes da embalagem
podem ser recicladas e/ou reutilizadas.



50 / 54 •• Capítulo 3


Instruções para o uso seguro
Aviso
O sistema e os respectivos materiais consumíveis devem ser
descartados de acordo com as normas federais, estaduais e/ou
municipais ao final de sua vida útil.

Gerenciamento correto e privacidade dos dados do paciente


Modificações em dados pessoais de pacientes (consulte o capítulo
“Visualizador de imagens” do manual da interface do usuário, seção
“Correção e inclusão de dados do paciente”) são operações altamente
críticas, pois podem constituir uma violação da privacidade do paciente ou
resultar em um diagnóstico incorreto das imagens, como descrito abaixo.

Advertência
Modificações em dados pessoais do paciente podem resultar em um
diagnóstico incorreto das imagens devido a:
- Discrepância entre as imagens e os dados pessoais relativos (por
exemplo, substituição descuidada dos dados do paciente pelos de
outra pessoa).
- Discrepância entre os dados do paciente armazenados nas imagens
(e modificados) no sistema e os dados presentes nas mesmas
imagens impressas, enviadas pela rede, salvas em mídia removível
e/ou armazenadas no PACS antes das modificações dos dados.

A operação de exportação de imagens adquiridas com o S-scan para mídia


removível (consulte o capítulo “Gerenciamento de mídia removível” do
manual da interface do usuário) também permite que o usuário salve um
arquivo, com a extensão .csv, que contém a lista de dados do paciente
relacionados aos exames exportados.
Esse arquivo pode ser exibido e modificado com o Microsoft Excel.

Advertência
É responsabilidade exclusiva do usuário conservar o arquivo .csv que
contém os dados do paciente, para garantir o gerenciamento correto
desses dados e respeitar a privacidade do paciente.



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Conformidade com as normas
☛ O S-scan está em conformidade com a Diretiva 93/42/EEC sobre
equipamento médico e contém a marca .

☛ O S-scan é um dispositivo de Classe II de acordo com a Diretiva


93/42/EEC (1993) e emendas posteriores.
☛ O S-scan é um dispositivo de Classe I e as suas peças aplicadas são do
Tipo B de acordo com a Norma EN 60601-1 e emendas posteriores.
☛ O S-scan deve estar permanentemente conectado à rede elétrica.
☛ O S-scan foi projetado para operação contínua.
☛ O S-scan não está protegido contra a entrada prejudicial de água.
☛ O S-scan não foi projetado para uso na presença de uma mistura
anestésica inflamável com ar ou oxigênio ou com protóxido de nitrogênio.
☛ O S-scan está em conformidade com o EN 60601-1-1 e emendas
posteriores.
☛ O S-scan está em conformidade com o EN 60601-1-2 e emendas
posteriores.
☛ As partes do sistema S-scan que entram em contato com o paciente
estão em conformidade com o EN ISO 10993-1, na categoria de
dispositivos sujeitos a contato superficial de duração limitada (≤ 24 h).
☛ O S-scan está em conformidade com o EN 60601-1-4 e emendas
posteriores.
☛ O S-scan está em conformidade com o EN 60601-1-6 e emendas
posteriores.
☛ O S-scan está em conformidade com o EN 60601-2-33 e emendas
posteriores, e o seu modo de operação é o Modo de Operação Normal.
☛ O S-scan está em conformidade com o EN 114971 e emendas
posteriores.



52 / 54 •• Capítulo 3


Normas internacionais e europeias

Instruções para o uso seguro


Referência e título da norma (Documento de referência)

EN 60601-1:2006
Equipamento elétrico médico - Parte 1: Requisitos gerais para a segurança básica e
desempenho essencial
IEC 60601-1:2005

EN 60601-1:2006/AC:2010

EN 60601-1:2006/A1:2013
IEC 60601-1:2005/A1:2012

EN 60601-1-1:2001
Equipamento eletromédico - Parte 1: Normas gerais para segurança – Norma colateral:
Prescrições de segurança para sistemas eletromédicos
IEC 60601-1-1:2000

EN 60601-1-2:2015
Equipamento eletromédico - Parte 1: Normas gerais para segurança – Norma colateral:
Compatibilidade eletromagnética - Requisitos e ensaios
IEC 60601-1-2:2014

EN 60601-1-4:1996
Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança – 4. Norma
colateral: Sistemas eletromédicos programáveis
IEC 60601-1-4:1996

EN 60601-1-4:1996/A1:1999
IEC 60601-1-4:1996/A1:1999

EN 60601-1-6:2010
Equipamento elétrico médico - Parte 1-6: Requisitos gerais para a segurança básica e
desempenho essencial – Norma colateral: Usabilidade
IEC 60601-1-6:2010



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Referência e título da norma (Documento de referência)

EN 60601-2-33:2010
Equipamento elétrico médico - Parte 2-33: Requisitos especiais de segurança básica e
desempenho essencial do equipamento de ressonância magnética para diagnóstico médico
IEC 60601
IEC 60601-2-33: 2010

EN 60601-2-33:2010/A1:2015
IEC 60601-2-33:2010/A1:2013

EN 60601-2-33:2010/A2:2015
IEC 60601-2-33:2010/A2:2015

EN 60601-2-33:2010/AC:2016-03

EN 60601-2-33:2010/A12:2016

EN ISO 10993-1:2009
Avaliação biológica de dispositivos médicos - Avaliação e ensaios (ISO 10993-1:2009)

EN ISO 10993-1:2009/AC:2010

EN 60950-1:2006+A11:2009+A12:2011+A1:2010+A2:2013
Equipamento de tecnologia da informação - Segurança - Parte 1: Requisitos gerais
IEC 60950-1:2005+A1:2009+A2:2013

EN ISO 14971:2012
Equipamento médico - Aplicação da gestão de risco aos dispositivos médicos (ISO
14971:2007, Corrected version 2007-10-01)

EN 62304:2006
Software de dispositivo médico - Processos de ciclo de vida do software
IEC 62304:2006

EN 62304:2006/AC:2008

EN ISO 13485:2016
Equipamento elétrico médico - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins
regulamentares (ISO 13485:2016)

EN ISO 13485:2016/AC:2016



54 / 54 •• Capítulo 3


CAPÍTULO 4
Instalação
••••••

A instalação do sistema S-scan deve ser realizada exclusivamente pela


equipe de assistência técnica autorizada da Esaote S.p.A.
Para garantir uma operação eficiente e segura do sistema S-scan, é
necessário observar, rigorosamente, os procedimentos de instalação
especificados neste capítulo, bem como todas as instruções fornecidas no
Manual de Serviço.
A instalação do sistema deve cumprir todas as normas federais, estaduais
e municipais aplicáveis relativas a dispositivos médicos.

Aviso
É necessária uma inspeção preliminar por um técnico autorizado da
Esaote S.p.A. para verificar os requisitos mínimos de instalação.

Aviso
Recomenda-se que o usuário defina - com a concordância de todas as
partes relevantes envolvidas - uma lista de verificação de locais de
segurança que inclui todos os aspectos relacionados à segurança
para a instalação, antes do início da operação do sistema.

Requisitos estruturais da área de instalação


Mesa padrão do paciente
O espaço mínimo recomendado para garantir o conforto do paciente e o
uso correto do sistema pelo usuário corresponde a uma área de
aproximadamente 4,5 x 4,0 m2 (cerca de 14,76 x 13,12 pés quadrados).

Mesa compacta do paciente


O espaço mínimo recomendado para garantir o conforto do paciente e o
uso correto do sistema pelo usuário corresponde a uma área de
aproximadamente 3,2 x 3,2 m2 (cerca de 10,50 x 10,50 pés quadrados).
Altura da sala/caixa
A altura da sala/caixa necessária para a instalação é de 2,4 m
(aproximadamente, 7,87 pés).



• 1 / 22



Piso
O piso precisa ter uma capacidade suficiente para suportar o peso do
sistema, aproximadamente 7000 kg (aproximadamente, 15435 libras),
incluindo duas pessoas: o operador e o paciente.
Se o sistema estiver instalado com a caixa de blindagem do
Opera/S-scan, será necessário adicionar 1300 kg (aproximadamente,
2860 libras) ao peso acima, perfazendo um peso total de cerca de
8300 kg (aproximadamente, 18.298 libras).
Se o sistema estiver instalado com a caixa de blindagem compacta do
S-scan, será necessário adicionar 550 kg (aproximadamente, 1210 libras)
ao peso acima, perfazendo um peso total de cerca de 7550 kg
(aproximadamente, 16.645 libras).

Aviso
Se a capacidade do piso da área de instalação for inadequada, será
necessário reforçá-lo para obter a capacidade necessária.

Requisitos eletromagnéticos no ambiente de instalação

Compatibilidade eletromagnética (EMC)


O sistema S-scan requer precauções especiais relativas à compatibilidade
eletromagnética. Além disso, a sua instalação e a sua configuração devem
estar de acordo com as instruções sobre compatibilidade eletromagnética
fornecidas nesta seção.
Esta é a configuração necessária do S-scan para garantir a conformidade
com os requisitos de compatibilidade eletromagnética:
1 A unidade magnética deve ser instalada no interior da caixa de
blindagem modular ou de uma cabine blindada retangular, que deve
apresentar propriedades de atenuação de RF iguais ou superiores às
da caixa de blindagem modular.
2 Os cabos necessários para a conexão do sistema com a rede elétrica,
para uma impressora digital e o modem do sistema com a linha de
telefone, devem ter as propriedades descritas a seguir.
• Conexão de rede local (LAN): cabo Ethernet, comprimento inferior
ou igual a 5 m, com impedância de carga de 100 Ohm



2 / 22 •• Capítulo 4


Advertência
O uso de uma cabine blindada e/ou de cabos de conexão diferentes
dos especificados acima pode causar um aumento das emissões ou
uma redução da imunidade do sistema S-scan.

Instalação
Diretriz e declaração do fabricante - emissões eletromagnéticas

O sistema S-scan foi projetado para uso no ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou o
usuário do sistema deve se certificar de que ele seja utilizado somente nesse ambiente.

Teste de emissões Conformidade Ambiente eletromagnético - diretriz

Emissões de RF Grupo 2 O sistema S-scan precisa emitir energia eletromagnética a fim de


executar as funções para as quais foi projetado. Equipamentos
CISPR 11 eletrônicos próximos podem ser afetados.
Veja as observações e os avisos depois da tabela.
Emissões de RF Classe A A configuração do sistema S-scan deve incluir uma cabine blindada
com eficácia mínima de blindagem de RF igual à da caixa de
CISPR 11 blindagem modular.
Emissões harmônicas Conformidade

IEC 61000-3-2 Classe A

Flutuações de N.A.
tensão/emissões de
cintilação (flicker)

IEC 61000-3-3

Nota
As características de EMISSÃO deste equipamento o tornam
adequado para uso em áreas industriais e hospitais (CISPR 11 classe
A). Se usado em um ambiente doméstico, para qual uma classificação
CISPR da classe B é normalmente necessária), este equipamento
poderá não oferecer proteção adequada para serviços de
comunicação de rádio. O usuário poderá precisar adotar medidas
para reduzir esses problemas, como o reposicionamento ou a
reorientação do equipamento.



350003160 Rev. 11 • 3 / 22



Aviso
O uso deste equipando quando posicionado adjacente ou em cima de
outro equipamento deve ser evitado, pois pode causar mau
funcionamento. No entanto, se essa situação não puder ser evitada, é
importante monitorar a operação deste dispositivo e o outro
equipamento para verificar que tudo funcione corretamente.

Aviso
O uso de cabos e acessórios além dos especificados ou fornecidos
pelo fabricante do equipamento pode levar a um aumento nas
emissões eletromagnéticas ou uma redução da imunidade para
distúrbio eletromagnético e consequentemente um mau
funcionamento do equipamento.

Aviso
Equipamento de comunicação de RF portátil (incluindo equipamento
periférico como cabos de antena e antenas externas) não deve ser
usado a uma distância menor que 30 cm (12 polegadas) de qualquer
parte do S-scan, incluindo cabos especificados pelo fabricante. Falha
ao observar esta regra pode causar uma deterioração do desempenho
do equipamento.



4 / 22 •• Capítulo 4


Diretriz e declaração do fabricante – imunidade eletromagnética

O sistema S-scan foi projetado para uso no ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou o
usuário do sistema deve se certificar de que ele seja utilizado somente nesse ambiente.

Teste de Nível de teste Nível de Ambiente eletromagnético - diretriz

Instalação
imunidade IEC 60601 conformidade

Descarga ±8 kV (contato) ±8 kV (contato) O piso deve ser de madeira, cimento, cerâmica


eletrostática (ESD) ou revestido de material sintético. De qualquer
IEC 61000-4-2 ±15 kV (ar) ±15 kV (ar) forma, a umidade relativa mínima deverá ser de,
pelo menos, 45%.
para ambientes de cuidado
com a saúde profissional e O PC e o monitor estão em conformidade com
ambientes especiais
os níveis de imunidade de suas normas
internacionais aplicáveis de compatibilidade
eletromagnética. Observe o seguinte aviso:
quando o sistema S-scan estiver em
funcionamento, não toque nas partes metálicas
do PC nem do monitor e, em particular, nos
conectores localizados em seus respectivos
painéis traseiros.

Em relação às peças do sistema localizadas


dentro da caixa de blindagem (ambiente
especial), o S-scan satisfaz os requisitos ESD da
Cláusula 8.1 de IEC 60601-1-2.

Surto/transiente ±2 kV para linhas ±2 kV para linhas A qualidade da energia da rede elétrica deve ser
elétrico rápido de fornecimento de fornecimento equiparável à de um ambiente comercial ou
IEC 61000-4-4 de energia de energia hospitalar típico.

para ambientes de cuidado ±1 kV para linhas ±1 kV para linhas


com a saúde profissional e de entrada/saída de entrada/saída
ambientes especiais

Sobretensão ±1 kV (modo ±1 kV (modo A qualidade da energia da rede elétrica deve ser


IEC 61000-4-5 diferencial) diferencial) equiparável à de um ambiente comercial ou
hospitalar típico.
±2 kV (modo ±2 kV (modo
comum) comum)



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Diretriz e declaração do fabricante – imunidade eletromagnética

O sistema S-scan foi projetado para uso no ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou o
usuário do sistema deve se certificar de que ele seja utilizado somente nesse ambiente.

Teste de Nível de teste Nível de Ambiente eletromagnético - diretriz


imunidade IEC 60601 conformidade

Quedas de tensão 0% UT; 0,5 ciclo 0% UT; 0,5 ciclo A qualidade da energia da rede elétrica deve ser
IEC 61000-4-11 A 0°, 45°, 90°, A 0°, 45°, 90°, equiparável à de um ambiente comercial ou
135°, 180°, 225°, 135°, 180°, 225°, hospitalar típico.
270° e 315° 270° e 315° Se o usuário do sistema S-scan precisar manter
o sistema em funcionamento contínuo durante
0% UT; 1 ciclo 0% UT; 1 ciclo cortes no fornecimento de energia,
recomenda-se que o sistema seja alimentado
e e por nobreak (fonte de alimentação
ininterrupta).
70% UT; 70% UT;
25/30 ciclos 25/30 ciclos

Fase única: a 0° Fase única: a 0°

Interrupções de 0% UT; 250/300 0% UT; 250/300 A qualidade da energia da rede elétrica deve ser
energia ciclos ciclos equiparável à de um ambiente comercial ou
IEC 61000-4-11 hospitalar típico.
Se o usuário do sistema S-scan precisar manter
o sistema em funcionamento contínuo durante
cortes no fornecimento de energia,
recomenda-se que o sistema seja alimentado
por nobreak (fonte de alimentação
ininterrupta).

Campo magnético da 3 A/m 3 A/m A qualidade da energia da rede elétrica deve ser
frequência da equiparável à de um ambiente comercial ou
corrente (50/60 Hz) hospitalar típico.
IEC 61000-4-8

para ambientes de cuidado


com a saúde profissional

Campo magnético da Veja o valor de pico a pico máximo A qualidade da energia da rede elétrica deve ser
frequência da com compensador de campo equiparável à de um ambiente comercial ou
corrente (50/60 Hz) magnético, fornecido o capítulo hospitalar típico.
IEC 61000-4-8 “Descrição técnica”, parágrafo
“Especificações técnicas”, seção
para ambientes especiais “Condições da área de instalação”.

NOTA: UT é a tensão da rede elétrica CA antes da aplicação do nível de teste.



6 / 22 •• Capítulo 4


Diretriz e declaração do fabricante – imunidade eletromagnética

O sistema S-scan foi projetado para uso no ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou o
usuário do sistema deve se certificar de que ele seja utilizado somente nesse ambiente.

Teste de Nível de teste Nível de Ambiente eletromagnético - diretriz


imunidade IEC 60601 conformidade

Instalação
RF conduzida 3 V 3V Equipamentos portáteis e móveis de comunicação por RF
IEC 61000-4-6 0,5 - 80 MHz 0,5 - 80 MHz não devem ser utilizados nas proximidades de qualquer
parte do sistema S-scan, inclusive cabos.
para ambientes de 6 v na banda 6 v na banda
cuidado com a ISM entre ISM entre A intensidade de campo de transmissores de RF fixos,
saúde profissional
e ambientes
0,15 MHz e 0,15 MHz e determinada por uma inspeção eletromagnética da
especiais 80 MHz 80 MHz instalação ᵃ, deverá ser menor do que o nível de
conformidade para cada faixa de frequência ᵇ.
80% AM a 80% AM a
1 kHz 1 kHz Poderá ocorrer interferência em áreas próximas a
RF irradiada equipamentos marcados com o seguinte símbolo:
IEC 61000-4-3

para ambientes de 3 V/m 3 V/m


cuidado com a 80 MHz - 80 MHz -
saúde profissional
e ambientes
2,7 GHz 2,7 GHz
especiais
80% AM a 80% AM a
1 kHz 1 kHz

NOTA 1: A 80 MHz e 800 MHz, é aplicável o afastamento para a maior faixa de frequência.
NOTA 2: Essas diretrizes podem não se aplicar a todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada
pela absorção e pela reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

ᵃ A intensidade de campo de transmissores fixos, como estações base para telefones por ondas de rádio
(celulares/sem fio) e rádios móveis terrestres, radioamador, transmissões de radiodifusão (AM e FM) e de
televisão, não pode ser prevista com precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético causado por
transmissores de RF fixos, deve-se considerar uma inspeção eletromagnética da instalação. Se a intensidade
de campo medida no local onde o sistema S-scan está em uso ultrapassar o nível de conformidade de RF
aplicável mencionado acima, verifique se o sistema S-scan está funcionando normalmente. Se for observado
um desempenho anormal, poderá ser necessário adotar medidas adicionais, como redirecionar ou reposicionar
o sistema S-scan.

ᵇ Na faixa de frequência entre 150 kHz e 80 MHz, a intensidade de campo deve ser inferior a 3 V/m.



350003160 Rev. 11 • 7 / 22



Advertência
O sistema S-scan pode estar sujeito à interferência eletromagnética
de equipamentos elétricos posicionados nas proximidades, mesmo
que esses equipamentos estejam em conformidade com os requisitos
de emissões do CISPR (Comité International Spécial des
Perturbations Radioélectriques).

Distâncias recomendadas entre sistemas de


comunicação de rádio (RF) e o S-scan
Recomendamos que os sistemas de transmissão de RF não sejam usados
próximo ao equipamento de aquisição de imagem de ressonância
magnética; os sistemas de RF podem causar distúrbios que alteram a
imagem.
O operador pode impedir distúrbios causados pelos arquivos
eletromagnéticos mantendo uma distância mínima entre o sistema de RM
e qualquer sistema de comunicação de RF usado (por exemplo, celulares,
telefones móveis).
O distúrbio pode produzir ruído, artefatos e distorções da imagem que não
é atribuível a uma causa psicológica e pode levar a falso diagnóstico.
O S-scan, de acordo com a definição do IEC 60601-1-2 ed. 4, é adequado
para instalação em:
☛ ambientes de cuidado com a saúde profissional, em relação as partes
do sistema localizados fora da caixa de blindagem
☛ ambientes especiais, em relação as partes do sistema localizados
dentro da caixa de blindagem.
O operador deve lembrar que a intensidade dos campos eletromagnéticos
gerados pelos transmissores fixos (por exemplo, estações da base de
rádio para telefones com fio e sem fio, transmissões de rádio amador) não
podem ser previstos teoricamente. Portanto, pode ser necessário medir o
campo diretamente no ambiente operacional do S-scan. Se a intensidade
do campo eletromagnético exceder o especificado nos níveis de
imunidade indicados nas tabelas a cima e as anomalias forem detectadas
no comportamento do scanner, pode ser necessário tomar medidas
adicionais como a alteração da orientação ou posição do S-scan.



8 / 22 •• Capítulo 4


Perturbações magnéticas
☛ Nunca instale o sistema onde grandes massas ferrosas (como uma
coluna de material magnético) estejam colocadas a uma distância inferior
a 3 m (10 pés) do magneto.
☛ Nunca instale o sistema nas proximidades de elevadores, metrôs,
bondes ou qualquer outro equipamento que gere flutuações do campo

Instalação
magnético.
A flutuação do campo magnético deve estar dentro dos limites
especificados no próximo capítulo, parágrafo “Especificações técnicas”,
subparágrafo “Características do local de instalação”.
Se necessário, um dispositivo de compensação de flutuação pode ser
fornecido como uma opção.

Advertência
Para evitar o aparecimento de artefatos em imagens, o sistema S-scan
não deve ser instalado em áreas sujeitas à presença de distúrbio
magnético forte nem nas proximidades de áreas de operação de
elevadores, caminhões grandes ou ambulâncias, trens, metrôs etc.

Perturbações de RF
☛ Nunca instale o sistema nas proximidades de dispositivos cujo
funcionamento normal envolva a ativação e o desligamento frequentes ou
em áreas em que ocorram flutuações irregulares de tensão.
☛ Intensidade do campo de RF: até -30 dBµV/m. Para definir o nível
máximo de perturbação de RF compatível com a instalação, é necessário
adicionar esse valor ao valor da atenuação de RF da estrutura de
blindagem. O ruído no interior da sala deve permanecer abaixo do valor
calculado, na faixa de frequência de 10,22 MHz a ± 210 kHz.
Durante os exames, todas as fontes de RF que operam nessa faixa de
frequência devem ser desligadas.

Advertência
Equipamentos elétricos, mesmo que estejam em conformidade com
os requisitos de emissões do CISPR, podem gerar interferência de RF,
que pode causar artefatos na imagem exibida no sistema S-scan.



350003160 Rev. 11 • 9 / 22



☛ Para avaliar a suscetibilidade do sistema S-scan à perturbação
eletromagnética proveniente de equipamentos periféricos, a interface do
usuário dispõe de um protocolo “teste de suscetibilidade”. Consulte o
parágrafo “Teste de compatibilidade do equipamento periférico”, capítulos
“Instruções para o uso seguro” e “Gerenciamento do sistema”.
☛ Para avaliar a suscetibilidade de equipamentos periféricos à
perturbação eletromagnética proveniente do sistema S-scan, a interface
do usuário dispõe de um protocolo “teste de suscetibilidade”. Consulte o
parágrafo “Teste de compatibilidade do equipamento periférico”, capítulos
“Instruções para o uso seguro” e “Gerenciamento do sistema”.



10 / 22 •• Capítulo 4


Requisitos de alimentação
☛ O sistema S-scan deve estar permanentemente conectado à rede
elétrica por meio de um nobreak (não fornecido com o sistema).
☛ Fonte de alimentação: 200-210/220-240 VAC, 50/60 Hz, 24 horas
☛ Fonte de alimentação do monitor: 100-240 V

Instalação
☛ Fonte de alimentação do PC: 100/110/220/230/240±10% V
☛ Absorção de energia:
2100 VA durante o aquecimento rápido do magneto.
2400 VA durante a aquisição
1200 VA durante a espera
400 VA quando o sistema está desligado (apenas controle de
temperatura)
☛ Consumo de energia do PC e monitor: 400 VA
☛ A fonte de energia elétrica deve estar equipada com um disjuntor de
corrente residual (RCCB - Residual Current Circuit Breaker), mesmo que
não seja dedicada. O RCCB também é conhecido como disjuntor de fuga à
terra (ELCB - Earth Leakage Circuit Breaker), disjuntor de corrente
residual (RCD - Residual Circuit Breaker) ou interruptor de falha de
aterramento (GFI - Ground Fault Interrupter).
Esse dispositivo interrompe automaticamente um circuito elétrico quando
é detectada uma corrente de fuga específica que excede o valor máximo
definido.
☛ O sistema deve estar conectado diretamente, ou através de um
nobreak (não fornecido com o sistema), a um disjuntor magnético térmico
automático aprovado de 16 A, o qual deve estar conectado ao disjuntor de
fuga à terra descrito acima.
O disjuntor automático é um interruptor reconfigurável que é acionado
por uma sobrecorrente de longa duração, detectada por um mecanismo
interruptor térmico, ou por uma sobretensão curta, detectada por um
mecanismo magnético.
☛ Os disjuntores descritos acima devem ser aprovados de acordo com as
normas internacionais, federais e/ou locais em vigor e devem ser
instalados em uma caixa protegida montada na parede perto do sistema
(a figura a seguir mostra um exemplo da posição da caixa protegida).
A conexão elétrica entre o sistema e o disjuntor de corrente residual deve
ser feita por meio de um cabo de alimentação de três núcleos fornecido
pela Esaote S.p.A. O cabo deve ser cortado no comprimento necessário
antes da conexão com o terminal apropriado.
☛ O sistema deve estar permanentemente conectado à rede elétrica, de
acordo com a Norma EN 60601-1 e emendas posteriores; portanto, o
cabo de conexão de três núcleos entre o sistema e o disjuntor de corrente
residual só pode ser desconectado com uma ferramenta especial (por
exemplo, uma chave de fenda).



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☛ É necessário aterramento. O sistema deve ser aterrado por meio de um
cabo elétrico com diâmetro nominal de pelo menos 6 mm2, de acordo com
a Norma EN 60601-1 e emendas posteriores.

fig. 4.1 - Exemplo de uma possível localização do interruptor de alimentação


externa

Luzes indicadoras
☛ O interruptor liga/desliga do sistema está localizado na parte dianteira
da caixa eletrônica do S-scan e é usado para ativar e desativar o sistema
em condições normais. Quando o sistema está ligado, uma luz indicadora
verde acende no interruptor.
☛ Quando o interruptor é desligado, o sistema é desativado, com exceção
do controle térmico, que continua a funcionar para manter o magneto em
uma temperatura constante de aproximadamente 36 °C, contanto que o
sistema permaneça conectado à rede elétrica. Um LED verde na parte
dianteira da caixa eletrônica (ao lado do interruptor) indica que o sistema
S-scan está ligado.



12 / 22 •• Capítulo 4


Símbolos de segurança

Parte da Unidade está LIGADA

Instalação
Parte da Unidade está DESLIGADA

Equipamento do tipo B

Radiação não ionizante

Corrente alternada (CA)

Terra

Terra de proteção

Ponto de conexão do neutro



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ADVERTÊNCIA: consulte a documentação em anexo

ADVERTÊNCIA: substâncias irritantes

Instruções de operação: leia atentamente o Manual do Usuário

Estabilidade térmica
Para produzir imagens de alta qualidade, o magneto permanente do
sistema S-scan deve ser mantido em uma temperatura constante.
O sistema está equipado com um circuito de controle por termostato para
manter o magneto em uma temperatura constante, em um valor
ligeiramente superior ao da temperatura ambiente; obviamente, para o
termostato funcionar, o sistema deverá estar conectado à fonte de
alimentação.
Um LED verde na parte dianteira da caixa eletrônica (ao lado do
interruptor) indica que o sistema S-scan está ligado.
Para evitar a desativação do circuito de controle térmico, não desligue a
alimentação externa desnecessariamente.
Se a rede de energia elétrica precisar ser desconectada devido a um
desligamento de emergência ou para fins de manutenção, restaure a
alimentação do sistema o mais rápido possível; o sistema realizará
automaticamente todas as verificações necessárias. Se o S-scan
permanecer desconectado da fonte de alimentação durante um intervalo
de tempo prolongado, o sistema só estará pronto para funcionar depois
que o magneto aquecer completamente. O tempo de espera depende da
temperatura inicial, mas, de qualquer forma, pode levar várias horas.



14 / 22 •• Capítulo 4


Requisitos ambientais

Requisitos de temperatura e de umidade


Para funcionar dentro das especificações, o S-scan deve ser operado em
uma faixa de temperatura ambiente de 21 °C a 24 °C,), com flutuação

Instalação
máxima de ±3 °C por hora. A umidade relativa ambiente deve estar na
faixa de 45% a 80%.
A área de instalação deve ter ar-condicionado para garantir a estabilidade
das especificações de temperatura e de umidade.

Aviso
Nunca instale o S-scan em locais expostos à luz solar direta, a
correntes de ar e a variações de temperatura causadas por outras
fontes.

Outros requisitos

Aviso
Não instale o S-scan em locais onde:
• O equipamento possa ficar exposto a vapor, salpicos de água ou
atmosferas salinas.
• O ambiente seja extremamente empoeirado.
• Ele esteja sujeito a choques ou vibrações excessivas.
• Ele esteja sujeito a inclinações superiores a 10 graus.
Se não for utilizar o sistema S-scan durante um período prolongado,
cubra-o com uma folha impermeável.



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Requisitos de monitoração de rotina dos pacientes
Para garantir o contato audiovisual entre o médico e o paciente durante os
exames, o S-scan está equipado com uma caixa de blindagem que inclui
uma série de painéis metálicos semitransparentes perfurados. O objetivo
desse componente é proteger o volume interno contra perturbações
eletromagnéticas externas, mantendo, ao mesmo tempo, o contato por
voz entre o médico e o paciente e assegurando uma ventilação adequada.
O contato visual deve ser assegurado por meio de uma iluminação
adequada no interior da caixa de blindagem, levando também em conta a
iluminação fora da caixa.
Se o S-scan estiver instalado dentro de uma cabine blindada tradicional,
as seguintes restrições deverão ser respeitadas:
☛ A cabine deverá estar equipada com uma janela com grade aberta, para
permitir o contato por voz entre o médico e o paciente.
☛ Deverá haver iluminação adequada no interior da cabine blindada,
levando também em conta a iluminação da sala onde o console está
localizado, e a posição da janela deverá ser de frente para o local de
instalação do S-scan, para assegurar que a configuração em C do
magneto permita o controle visual do paciente pelo médico durante o
exame.

Procedimento de instalação
A instalação do sistema S-scan deve ser realizada exclusivamente pela
equipe de assistência técnica autorizada da Esaote S.p.A., de acordo com
o procedimento de instalação do sistema especificado no Manual de
Serviço.



16 / 22 •• Capítulo 4


Área de acesso controlado
É necessário que o usuário defina uma área de acesso controlado em
torno do sistema S-scan, de tal forma que o campo magnético periférico
fora dessa área não exceda 0,5 mT e o nível de interferência
eletromagnética esteja em conformidade com a Norma EN 60601-1-2 e
suas emendas posteriores. Consulte o capítulo 3, “Instruções para o uso

Instalação
seguro” deste documento.
Use etiquetas e símbolos de proibição/advertência apropriados e defina
regras adequadas para o acesso de pacientes, de operadores, do pessoal
e do público em geral à área de acesso controlado.
O acesso público restrito começa na linha de 0,5 mT.
Os mapas do campo magnético periférico são fornecidos no capítulo
“Instruções para o uso seguro”, parágrafo “Exposição do paciente e do
pessoal de RM ao campo magnético estático”, deste manual.

Sinais de advertência
A presença do campo magnético e dos perigos potenciais relacionados
deve ser indicada por um par de etiquetas convencionais, como mostra a
figura a seguir, na porta da sala onde a unidade está instalada (assim que
o magneto for posicionado no seu interior) e na porta da caixa de
blindagem, se presente.
A linha de 0,5 mT também deve ser delineada no piso em torno do
magneto. O material utilizado para indicar a linha de 0,5 mT deve ser
durável, como a fita adesiva amarela fornecida com o sistema.

fig. 4.2 - Sinais de advertência



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SINAIS DE ADVERTÊNCIA

Campo magnético e campo de radiofrequência

Proibida a presença de implantes ativos, por exemplo, marca-passos,


neuroestimuladores, bombas de infusão, implantes cocleares,
desfibriladores etc.

Proibida a presença de implantes metálicos e/ou outros objetos metálicos


no corpo

Proibida a presença de ferramentas ferromagnéticas

Proibida a presença de qualquer tipo de objeto metálico

Proibida a presença de extintores de incêndio com caixa metálica


magnetizada

Proibida a presença de equipamento hospitalar ferromagnético, por


exemplo, cadeiras de rodas, macas etc.

Proibida a presença de relógios mecânicos, calculadoras de bolso etc.



18 / 22 •• Capítulo 4


Proibida a presença de cartões magnéticos, fitas magnéticas etc.

Instalação
Condições ambientais para transporte e armazenamento
Durante o transporte e o armazenamento, o sistema S-scan deve ser
mantido nas seguintes condições:
☛ A temperatura deve estar entre 0 e 50°°C
☛ A pressão deve estar entre 500 e 1.060 hPa.
☛ A umidade relativa deve estar entre 30 e 80% (sem condensação).
☛ O tempo de exposição não deve ultrapassar 15 semanas.
☛ O ângulo de transporte não deve ultrapassar 10 graus.

Condições especiais de armazenamento e de transporte


Durante o transporte e o armazenamento, a unidade magnética do
sistema S-scan deve ser submetida a medidas especiais devido ao campo
magnético periférico. A distância máxima da linha de 0,5 mT até o
perímetro da base da unidade magnética é de 150 cm.
☛ Nenhuma pessoa portadora de implantes elétrica, magnética ou
mecanicamente ativados, grampos cirúrgicos ou outros implantes
ferromagnéticos deve aproximar-se da unidade magnética e, em
particular, ultrapassar a linha de 0,5 mT.
☛ Não coloque objetos ferromagnéticos próximos à unidade magnética.
☛ Não coloque cartões de débito ou de crédito, relógios de pulso
mecânicos, disquetes, fitas magnéticas etc. perto da unidade magnética.
☛ Mantenha a unidade magnética a uma distância de, pelo menos, 1 m de
massas ferrosas grandes.
☛ No caso de transporte/armazenamento de várias unidades magnéticas,
mantenha uma distância de 3 metros entre os centros das cavidades.
☛ Manuseie o magneto com cuidado e evite colisões ou impactos fortes.
O magneto mede cerca de um metro e meio, com uma precisão de
aproximadamente um décimo de milímetro. Qualquer estresse mecânico,
mesmo que aparentemente insignificante, pode comprometer a precisão
do sistema.
☛ Manuseie o magneto:
• por meio de um guindaste;



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• por meio de uma empilhadeira capaz de suportar um peso de
10 toneladas, inserindo os garfos do palete na parte traseira do
magneto.

Símbolos de embalagem
As várias partes que compõem o equipamento S-scan são acondicionadas
em quatro caixas separadas.
Uma etiqueta, como a mostrada na fig. 4.2, é afixada à caixa de
transporte do magneto para avisar sobre a presença do campo magnético
e os possíveis perigos relacionados.
Os seguintes símbolos estão presentes na caixa do magneto e nas outras
caixas de embalagem do sistema:

Não inclinar as caixas

Não empilhar as caixas

A temperatura deve estar entre 0 e 50 °C

Nunca inclinar mais de 10 graus

Material reciclável

Frágil



20 / 22 •• Capítulo 4


Alto

Instalação
Embalagem não à prova d’água

Centro de gravidade do magneto

Usar este lado para a movimentação com a empilhadeira

Não usar empilhadeiras



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22 / 22 •• Capítulo 4


CAPÍTULO 5
Descrição técnica
••••••

O sistema S-scan oferece uma série de vantagens, entre elas:


☛ Um magneto de estrutura aberta que proporciona um nível suficiente
de intensidade e uniformidade de campo que permite a produção de
imagens de alta qualidade com um campo periférico reduzido.
☛ A seção da unidade magnética é aberta, de modo que, à exceção da
região examinada, o paciente fica quase inteiramente fora do
gantry, assegurando, assim, uma posição confortável e aceitável e
eliminando qualquer risco de claustrofobia.
☛ Um acoplamento único entre a mesa do paciente e a bobina constitui
um mecanismo autocentrante preciso. As bobinas autocentrantes
otimizam as imagens e restringem os movimentos involuntários dos
membros.
☛ A interface do usuário do S-scan é simples e, ao mesmo tempo,
funcionalmente completa. Para exames de rotina dos membros,
protocolos predefinidos de aquisição de imagens estão disponíveis
para orientar o usuário sobre a otimização dos parâmetros de varredura e
para minimizar o tempo de treinamento do operador. O software completo
do sistema S-scan fornece todas as funções padrão para a aquisição e o
processamento de imagens, de uma forma muito simples para o usuário.

Arquitetura do sistema
A arquitetura do sistema S-scan é descrita abaixo.
1 Um dispositivo eletromédico, composto das seguintes partes:
• unidade magnética
• mesa padrão ou compacta do paciente
• escada para acesso do paciente
• bobinas de recepção
• almofadas ergonômicas para o posicionamento do paciente
• caixa eletrônica
• painel de filtragem
• cabos de alimentação do sistema (entre a rede elétrica e a caixa
eletrônica), 10 metros de comprimento
• jogo de cabos (sinal e fonte de energia elétrica) para a conexão de
caixa eletrônica, painel de filtragem, unidade magnética.
Comprimento do cabo: 5 metros.



• 1 / 20



• cabos de sinal de fibra óptica entre a caixa eletrônica e o PC
(20 metros de comprimento)
2 Acessórios:

• caixa de blindagem

• kit de compensação magnética

• E-MRI Viewer: visualizador para servidores DICOM® compatíveis

3 Equipamento de tecnologia da informação:


• PC (PC comercial, incluindo teclado e mouse, cabo de alimentação,
placa SDSP)
• monitor (incluindo cabo de alimentação e cabo de sinal)

O magneto é um componente individual, que não tem peças eletrônicas


(uma vez que compreende uma peça de material magnético), mas é
controlado por peças eletrônicas específicas, e faz parte da unidade
magnética descrita nas seções abaixo.
A caixa de blindagem modular é uma gaiola que pode ser instalada na
sala, sem qualquer tipo de interação com a estrutura da própria sala, e
permite uma instalação rápida e simples da unidade.
A caixa eletrônica deve ser instalada fora da caixa de blindagem, a uma
distância máxima de 4,5 m do painel de filtragem.
A unidade magnética deve ser instalada dentro da caixa de blindagem, a
uma distância de 2 m do painel de filtragem.
O console de operação deve ser instalado fora da caixa de blindagem, a
uma distância máxima de 8 m do painel de filtragem.



2 / 20 •• Capítulo 5


Console de operação
O console de operação é o instrumento que permite ao operador (médico
ou técnico) usar a unidade e se comunicar com ela, a fim de configurar um
exame. Ele é composto por um PC, um monitor, um teclado e um mouse,

Descrição técnica
que podem ser colocados sobre a mesa do operador (disponível na
configuração “conforto”), que também está equipada com um alojamento
específico para o computador. O assento do operador completa o console
de operação.
O teclado e o mouse permitem ao usuário executar comandos e inserir
informações no sistema por meio do computador principal.
A interface do usuário e os resultados de todos os processos realizados
pelo usuário são exibidos no monitor (por exemplo, menus de seleção,
imagens adquiridas, mensagens de erro, banco de dados de imagens etc.)
Para gravar imagens de pacientes, o PC comercial é fornecido de fábrica
com uma unidade de CD-ROM ou de DVD.

fig. 5.1 - Console de operação

O PC e o monitor são alimentados diretamente da rede elétrica.


O painel traseiro do PC comercial está equipado com:
☛ Um conector macho (plugue) que, durante a instalação, é usado para
conectar o cabo que fornece energia elétrica ao PC (absorção máxima de
energia de 400 VA).



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Advertência
O conector macho (plugue), localizado na parte traseira do PC, é
utilizado exclusivamente para alimentar o PC (absorção máxima de
energia de 400 VA).
É proibido desconectar esse cabo do plugue ou conectá-lo a outro
equipamento.

☛ Um conector fêmea (soquete) que, durante a instalação, é usado para


conectar o cabo que fornece energia elétrica ao monitor do PC (absorção
máxima de energia de 400 VA).

Advertência
O conector fêmea (soquete), localizado na parte traseira do PC, é
utilizado exclusivamente para alimentar o monitor do PC (absorção
máxima de energia de 400 VA).
É proibido desconectar o cabo do monitor do soquete ou conectá-lo a
outro equipamento.

Advertência
Os dispositivos periféricos conectados ao S-scan devem estar em
conformidade com:
- a norma de segurança EN 60601-1 e emendas posteriores.
ou
- a norma de segurança EN 60950-1 e emendas posteriores.
Se os dispositivos estiverem em conformidade com a norma de
segurança EN 60950-1, eles deverão ser instalados fora da área do
paciente, como previsto pela norma de segurança EN 60601-1-1 e
emendas subsequentes.
Os dispositivos periféricos conectados ao sistema S-scan também
devem estar em conformidade com a norma de segurança
EN 60601-1-2 e emendas subsequentes ou com as disposições de
compatibilidade eletromagnética da diretiva 89/336/EEC e emendas
subsequentes.



4 / 20 •• Capítulo 5


Advertência
Não toque ao mesmo tempo no paciente e em qualquer conexão de

Descrição técnica
dispositivo periférico.
Isso pode causar um choque elétrico no paciente e/ou no operador.

Especificações do monitor
O monitor fornecido com o sistema tem as seguintes especificações:
☛ resolução ideal: 1920x1200 a 60 Hz
☛ resoluções suportadas: 1920x1080; 1600x1200; 1280x1024
☛ requisitos de fonte de alimentação: CA 100-120 V / 200-240 V;
50/60 Hz; fonte de alimentação integrada
☛ consumo de energia: 0,3 W (em standby); 12-35 W (típico); 36-55 W
(máx.)
O monitor também atende aos requisitos mínimos especificados abaixo:
☛ painel LCD/TFT/LED, tecnologia IPS, colorido, 24"
☛ tela colorida: 16,7 milhões de cores
☛ ângulo de visualização: horizontal = 178°, vertical = 178°
☛ brilho: 300 cd/m2 (mínimo)
☛ contraste: 1000:1
☛ conectores: Digital: 1 x DVI-D; Digital/Analógico: 1 x DisplayPort;
Analógico: 1 x D-sub 15 pinos



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Componentes eletrônicos do sistema
Os componentes eletrônicos estão alojados na caixa eletrônica e na
unidade magnética, como mostrado na figura abaixo:

fig. 5.2 - Detalhes dos componentes eletrônicos

Fonte de alimentação
É composta por:
1 Um disjuntor magnético térmico diferencial.
2 TRI, um transformador de isolamento para limitar a corrente de fuga
para a terra de acordo com a norma EN 60601-1 e as suas emendas
subsequentes, em relação a sistemas médicos permanentemente
instalados.
3 Unidade DISTR, uma caixa de distribuição de alimentação dos vários
módulos, equipada com um filtro de rede.

PC
É composta por:
1 PC comercial, com interface PCI bus.
2 Placa SDSP, que executa as seguintes funções:


6 / 20 •• Capítulo 5


• controle da placa ACM
• aquisição e processamento do sinal de RM e monitoração de dados
provenientes da placa ACM

Descrição técnica
3 Placa Nvidia GPU, que melhora a capacidade de cálculo e permite p
uso da função SpeedUp 3D.

Caixa eletrônica
É composta por:
1 Placa ACM, que executa as funções descritas abaixo:
• Síntese digital:
a) geração do impulso de RF de transmissão, com frequência,
amplitude, duração e fase variáveis;
b) seleção, no DSP, de 16 desenvolvimentos diferentes de impulso
de transmissão.
• aquisição:
a) transmissão dos dados de aquisição para o DSP1;
b) orientação analógica dos ganhos de recepção dos condensadores
variáveis das bobinas de recepção;
c) seleção e monitoração dos sinais do amplificador de gradiente
(GRA), compensação magnética, sensores de temperatura,
aquecedores, condensadores variáveisd as bobinas de recepção e
módulo RFA;
d) demodulação, em fase e em quadratura, do sinal de RM.
• recepção do sinal de RM, das bobinas de recepção, por meio de
quatro canais independentes
• conversão digital direta do sinal de RM de cada canal
• amplificação do ganho de cada canal
• reconhecimento da bobina
• controle da tela de 3,5" da unidade CMR
• operação do sistema de travamento/destravamento da mesa
padrão do paciente
2 Placa TCM, que executa as funções descritas abaixo:
• compensação de perturbação magnética
• gerenciamento do sinal dos sensores de temperatura para o
controle térmico da unidade magnética
• fonte de alimentação do módulo CRM.
• análise dos campos gerados pelos gradientes



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Amplificador de gradiente
O amplificador de gradiente fornece às bobinas de gradiente os valores
necessários de tensão e de corrente para gerar um campo magnético de
20 mT/m.
Ele é composto pela placa CGM que gerencia a geração de gradiente e a
calibração:
• transformação de gradientes virtuais (seleção, leitura e fase) em
gradientes espaciais (x, y e z) e adição do componente homólogo;
• regulação de correntes parasitas em canais x, y, z e B0;
• geração das três rampas dos gradientes espaciais, com correção de
cada atraso de atenuação;
• regulação do desvio de cada canal para compensar gradientes
lineares do campo magnético estático produzido pelo magneto;
• regulação do ganho do amplificador, para evitar distorção
geométrica;
• orientação dos controladores dos amplificadores de gradiente;
• sincronização de amplificadores de gradiente.
Fonte de alimentação ALGRA
A fonte de alimentação ALGRA fornece energia elétrica para o amplificador
de gradiente.

Amplificadores de RF (RF1 e RF2)


Cada um dos amplificadores de RF pode fornecer às bobinas de
transmissão uma potência máxima de 1.500 W, permitindo:
1 A implementação de sequências de impulsos mais rápidos, reduzindo
a duração do impulso de excitação e, assim, aumentando,
proporcionalmente, a intensidade relativa.
2 A redução da distância entre a blindagem de RF da bobina de
transmissão e da bobina de recepção, o que simplifica a montagem do
gantry.

Unidade da fonte de alimentação de travamento/


destravamento da mesa do paciente
Esta unidade de fonte de alimentação fornece energia elétrica ao
eletromagneto do sistema de travamento/destravamento da rotação da
mesa padrão do paciente.



8 / 20 •• Capítulo 5


Funções do computador
Os processos controlados pelo computador estão resumidos abaixo:
☛ gerenciamento do diálogo com o usuário (comandos de alto nível,

Descrição técnica
exibição de imagem);
☛ controle de mau funcionamento (mensagens de erro);
☛ gerenciamento do diálogo de todos os componentes eletrônicos: cada
elemento da unidade magnética, controle térmico e, se presente, controle
magnético (comandos de baixo nível);
☛ interceptação de sinais de diagnóstico notificados como mensagens de
erro para o usuário;
☛ aquisição e manipulação de sinais de RM para obter imagens 2D e 3D
para fins de diagnóstico (reconstrução 2DFFT e 3DFFT);
☛ manipulação de imagens de RM (LUT, zoom, rotação, ROI, distâncias
etc.);
☛ gerenciamento de bancos de dados (pacientes e imagens);
☛ gerenciamento da comunicação com estações de trabalho, PACS e
impressora DICOM3®;
☛ programas de diagnóstico para técnicos de manutenção.
O computador controla:
☛ O amplificador de gradiente, controlando a forma de onda, a duração e
a amplitude.
☛ O sintetizador digital, a forma de onda, a frequência, a fase e a
amplitude do sinal de transmissão na saída (também a entrada do
amplificador de RF) e o oscilador local (usado pelo sistema de recepção de
RF para demodular os sinais recebidos).
☛ O sistema de recepção de RF, controlando o ajuste fino da bobina de
recepção (que depende do tamanho do membro do paciente) e o ganho
de recepção.
Durante a aquisição, o computador executa uma série de funções de
pré-processamento nos dados recebidos, enviando-os ao disco rígido para
armazenamento temporário. Uma vez concluída a aquisição, ele
reconstrói as imagens (usando uma placa DSP) e as envia ao disco (para
arquivamento) e ao monitor.
Em relação ao controle térmico, ele mantém a temperatura do magneto
no valor operacional definido e deverá permanecer constantemente ativo,
mesmo quando o computador estiver desligado. Ele não é controlado pelo
computador, mas sim pelos sensores de temperatura localizados no
interior do magneto. O controle térmico usa a leitura da temperatura para
alterar, quando necessário, a temperatura de elementos de aquecimento.
O controle térmico fornece ao computador os valores de ajuste, para que
ele possa verificar se o sistema está funcionando corretamente.



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Em condições ambientais especiais, quando as variações do campo
magnético estático são particularmente intensas e na mesma direção que
o campo magnético gerado pelo magneto do S-scan, é necessário instalar
um módulo de compensação magnética. Esse módulo é composto por dois
sensores magnéticos, localizados no interior da sala onde a unidade está
instalada, selecionando a posição onde as leituras de flutuação são mais
intensas. Os sensores estão conectados aos componentes eletrônicos de
controle no interior do módulo de controle térmico, que controla uma
bobina de compensação que gera um campo de igual intensidade, mas de
sinal oposto ao do campo perturbador, minimizando, assim, os efeitos
indesejados na imagem.

fig. 5.3 - Diagrama funcional



10 / 20 •• Capítulo 5


Unidade magnética
A unidade magnética compreende:
1 O magneto.

Descrição técnica
2 Um sistema de três bobinas de gradiente ortogonal controladas pelo
amplificador de gradiente.
3 A bobina de compensação magnética, para compensar tanto o campo
homogêneo B0, gerado por correntes parasitas na estrutura condutora
do magneto, como as interferências do campo magnético externo.
4 A bobina de transmissão de RF, controlada pelo amplificador de RF.
5 A tela de RF localizada entre a bobina de RF e as bobinas de gradiente,
para reduzir o ruído de RF proveniente do amplificador de gradiente.
6 Os sensores de temperatura e os elementos de aquecimento do
sistema de controle térmico, que são, respectivamente, a entrada e a
saída do módulo de controle que mantém o magneto na temperatura
de funcionamento.
7 Um conjunto de resistores, utilizados para a normalização do valor do
resistor do sensor de temperatura para controle térmico (REGNTC).
8 A unidade eletrônica RISC, usada para filtrar o sinal de entrada dos
aquecedores.
9 O painel de controle, para procedimentos de posicionamento em
tempo real.



350003160 Rev. 11 • 11 / 20



Especificações técnicas
As especificações a seguir estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

Sistema de geração de imagens


Regiões anatômicas: as regiões compatíveis com exames que
utilizam este sistema são: panturrilha,
joelho, tornozelo, pé, coxa, mão, pulso,
antebraço, cotovelo, braço, ombro, quadril,
colunas lombossacral, torácica (sob licença)
e cervical, articulação temporomandibular
(sob licença), cabeça (sob licença, não para
todos os países)
Núcleos excitados: lH

Métodos de aquisição e de reconstrução:


- aquisição multicamada 2D, com
reconstrução por transformada de Fourier
2D, com preenchimento de zeros para
aquisições parciais e para FOV retangular
- multicamada 2D, half echo
- multicamada 2D, half scan
- multicamada 2D, turbo
aquisição 3D, com reconstrução por
transformada de Fourier 3D (em 3D
isotrópica, o volume reconstruído pode ser
armazenado no disco rígido e no disco óptico
para nova camada multiplanar subsequente;
em 3D anisotrópica, uma multicamada é
produzida como em 2D);
- 2D em tempo real como imagem de
referência para o posicionamento
- aquisição dinâmica em intervalos
predefinidos de tempo
Matrizes de aquisição: 2-D: de 128 x 128 para 512 x 512; o passo
de codificação de fase é 8 e o passo de
codificação de frequência é 32
3D: de 192 x 128 a 256 x 256; codificação
de camada de 24 a 256, passo 8; o passo de
codificação de fase é 8
Resolução espacial: até 0,2 mm nominal
Campo de visão (FOV): de 100 mm a 400 mm, em incrementos de
10 mm, para gerenciar a relação S/N
(sinal/ruído) e a resolução da imagem
A área útil exibida corresponde a um FOV
máximo de 270 mm



12 / 20 •• Capítulo 5


Número de camadas x ecos: de 1 a 128 (máx. 2 ecos), no caso de
aquisições Turbo (com vários ecos), o limite
é adaptado de forma apropriada (mínimo
de 16)

Descrição técnica
Método de seleção de camada: gradiente seletivo e impulso de RF
Espessura da camada: 2-D: de 2 mm a 10 mm, em incrementos de
0,5 mm
3-D: de 0,6 mm a 10 mm, em incrementos
de 0,1 mm
Distância entre cortes: é possível adquirir camadas contíguas
Orientação de corte: transversal
sagital
coronal
oblíqua
Pacotes: vários pacotes paralelos e não paralelos
TR independentemente do número de
camadas

Sistema magnético
Tipo de magneto: permanente, em NeFeB, circuito magnético
patenteado em “C”
Direção do campo: vertical, entre duas faces de C
Intensidade do campo estático: 0,245 T ± 10 mT, f0: 10,432 MHz ±
422 kHz)
Controle térmico: 5 canais independentes para o controle da
temperatura do magneto em 35 °C
Estabilidade do campo: <30 Hz/10 minutos
Homogeneidade: <± 3 ppm (FWHM) em 270 mm DSV
Sistema de Shimming: passivo
Campo periférico (linha de 5 Gauss):
contido dentro de 1,8 m do centro do
magneto
Blindagem magnética: não necessária
Abertura do gantry: altura da cavidade sem tampas: 37,3 cm
altura da cavidade da superfície da mesa do
paciente, sem almofadas: 33,9 cm



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Sistema de gradiente específico
Bobinas: 3 bobinas de gradiente (X, Y, Z), uma bobina
de campo homogêneo (Bo)
Intensidade máxima: ±20 mT/m
Taxa de variação: 56 mT/m/ms (variação máxima de 5%)
25 T/m/s (conforme definido pela norma
IEC 60601-2-33)
Linearidade: ± 5% em 200 mm DSV; ± 12% em 230 mm
DSV
Sistema de resfriamento: resfriamento a ar das bobinas e do
amplificador
Sistema de controle: digital baseado em DSP SHARC 21161
(600 MIPS, 600 MFLOPS, 128 KB)
4 canais independentes (X - Y - Z - Bo)
DAC de 18 bits - atualizado a cada 7,2 µs
Geração de rampa - pré-ênfase de
compensação de corrente induzida - atraso
ajustável
Procedimento de calibração: todas as calibrações do sistema de gradiente
são gerenciadas pelo console em vários
níveis de automação
Valor máximo da soma de vetores dos componentes do campo gerados
por cada uma das três unidades de
gradiente:
E = 0,82 V/m, cujas coordenadas em relação
ao isocentro do magneto são x = 24,1 cm, y
= 12,8 cm, z = 19,2 cm.
Sistema de compensação magnética (opcional):
controle em “loop aberto” das variações no
campo magnético por meio de medição
externa (sensores de CC e CA),
processamento digital de sinal em canais
separados (CC - 50/60 Hz - 16,6 Hz) e
atuação de correção com bobina de Bo.
Componentes eletrônicos leves baseados em
DSP SHARC 21161

Sistema de transmissão e aquisição de radiofrequência


Bobinas de recepção: bobina de ombro 1 (linear): 22,4 x 21,6 x
12,6 (ext.) 14,5 x 17,5 x 12,6 (int.) cm
Bobina 2 de joelho (DPA): 22,5 x 21,0 x 18,3
(ext.) 14,3 x 16,0 x 18,3 (int.) cm
Bobina de mão/pulso 3 (DPA): 17,8 x 17,5 x


14 / 20 •• Capítulo 5


20 (ext.) 11,9 x 7,2 x 20 (int.) cm
Bobina 4 de tornozelo (DPA): 22,0 x 19,2 x
28,5 (ext.) 14,6 x 10,0 x 28,5 (int.) cm
Bobina flexível 6 (linear): 4,0 x 33,0x x
28,5 cm (ext. máxima)

Descrição técnica
Bobina de ombro 7 (DPA): 21,5 x 30,0 x 21,8
(ext. máxima)
Bobinas de recepção opcionais: Bobina 9 de coluna cervical: 25,5 x 33,0 x
33,0 cm (ext. máxima)
Bobina 10 de coluna lombossacral (DPA): 4,5
x 32,2 x 28,4 cm (ext. máxima), extensão na
altura do berço em relação à base 5 cm,
dimensões da faixa grande: 89 x 18,5 cm,
dimensões da faixa pequena: 69 x 18,5 cm
Bobina 14 de coluna cervical (DPA): 29,4 x
32,2 x 42,3 (ext. máxima), compartimento
do membro: altura máx. 22,1 cm, altura
mín. 20,6 cm, largura 19 cm, comprimento
13,1 cm
Bobina 15 de articulação temporomandibular
(TMJ): altura máx. 23,7 cm, largura máx.
14,4 cm, espessura 2,8 cm
Bobina 16 de cabeça (multicanal): altura
26,7 x comprimento 25,5 x largura 20,5 cm
(int. máxima), altura 30,9 x comprimento
29,0 x largura 27,7 cm (ext. máxima)
Bobina 17 de 4 canais de coluna
lombossacral: 28 x 40,5 x 27 cm (interna),
28 x 48,8 x 30,5 (externa)
Bobina 18 de 4 canais de coluna
lombossacral: 28 x 47 x 2,8 cm (interna),
28 x 55,4 x 32,3 (externa)
Bobina 19 de articulação temporomandibular
(TMJ): altura máxima 23,1 cm, largura
máxima 57,9, comprimento máximo
32,2 cm.
Bobina de ombro 20 (Multicanal): altura de
23,0 x comprimento de 31,3 x largura de
20,5 cm (ext. máxima)
Bobina flexível 11 (linear): 4,0 x 33,0 x 32,5
cm (ext. máxima)
Um kit adequado de almofadas e acessórios para os exames relativos é
fornecido com as bobinas de recepção opcionais.
Gantry: contém as bobinas de gradiente e a bobina
de transmissão de RF;
permite a conexão rápida da bobina de
recepção e seu reconhecimento automático.
Cadeia de recepção: até 8 canais independentes, dependendo da
configuração do hardware
valor de ruído <1 dB


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banda passante em 0,5 dB: 600 kHz
(10,2 MHz ± 300 kHz)
sinal máximo de saída do sistema
bobina/pré-amplificador: -3 dBm
gganho da cadeia programável em uma faixa
de 75 dB com dois estágios de ganho
variáveis, cada um em 256 níveis
Conversão A/D e demodulação: conversão do sinal de RF em 10,25 MHz
amostragem de 14 bits, 40 MHz
demodulação digital em fase e em
quadratura
banda passante: ganho de 1 até 0,43xfc,
com fc de 156,25 a 4,882 kHz
banda de suspensão: de 0,5xfc
atenuação: 90 dB
transferência para SDSP (DSP de
processamento de imagens) de dois pares
de dados brutos (partes real e imaginária)
Sintetizador: digital, com modulação de frequência,
amplitude e fase e resolução em frequência
9,3 µHz, 4.096 níveis de amplitude, fase 1'19":
estabilidade: <1 ppm no intervalo de
temperatura operacional
d8 x 10-8 em 15 minutos (variação máxima
de 0,75 graus)
ganho de transmissão variável: 16.384 níveis
Bobina de transmissão: plano linear duplo
impedância de entrada de 50 ohm
Cadeia de transmissão: 2 amplificadores de potência de RF, cada um
com até 1.500 W pep
banda passante 10 a 10,6 MHz a 1 dBpp
B1RMS: 5,16 µT

Posicionamento do paciente
Mesa padrão do paciente: altura fixa, rotacionando em uma coluna
montada no piso fixa
pode ser removida do magneto para facilitar
o posicionamento do paciente
estofos laváveis
posicionamento manual (rotação no apoio,
3 posições de exame e 1 posição fora do
magneto para posicionamento do paciente);
integrado no design geral do equipamento,
equipado com faixas do paciente.
Mesa compacta do paciente: altura fixa, deslizando em trilhos montados



16 / 20 •• Capítulo 5


no piso fixo
pode ser removida do magneto para facilitar
o posicionamento do paciente
estofos laváveis
posicionamento manual (movimento de

Descrição técnica
entrada/saída do gantry, 3 posições de
exame e 1 posição fora do magneto para
posicionamento do paciente); integrado no
design geral do equipamento.
Teclado e tela no magneto: botões para gerenciamento em tempo real;
tela TFT de 5,7", 240x320, 64 níveis de
escala de cinza para a exibição de imagens
em tempo real; para simplificar o
posicionamento do paciente, existe a
possibilidade de selecionar a posição
alta/baixa da bobina (para bobinas com esse
requisito).
Degrau: para facilitar o acesso do paciente à mesa
Peso máximo do paciente: 200 kg

Características do local de instalação


Tipo de instalação: permanente
Dimensões totais com a mesa padrão do paciente:
20 m2 aprox., altura mínima do teto 2,40 m
Dimensões totais com a mesa compacta do paciente:
9 m2 aprox., altura mínima do teto 2,40 m
Piso capaz de suportar um peso total de aproximadamente 7000kg
(incluindo paciente e operador), além do peso da estrutura utilizada para
blindagem de RF.
Planimetria do piso: até 5 mm em 3 m
Condições ambientais de operação:
temperatura: 21 a 24 °C com variações de
<±3 °C/hora
umidade relativa: 45 a 80% (sem
condensação)
pressão atmosférica: 700 a 1060 hPa
Condições ambientais para armazenamento:
temperatura: -20 a 60 °C
umidade relativa: 15 a 85% (sem
condensação)
pressão atmosférica: 500 a 1060 hPa
Intensidade do campo de RF: até -30 dBµV/m


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Para definir o nível máximo de perturbação de RF compatível com a
instalação, é necessário adicionar esse valor ao valor da atenuação de RF,
expresso em dB, da estrutura de blindagem.
Vibração: d- 65 dBg de 0 a 100 Hz
intervalo de atenção com suportes padrão
de 12 a 20 Hz. Para vibração nessa faixa de
frequência, a especificação é d -75 dBg
Flutuações de campo magnético:
Valores máximos sem compensação:
CC: < 30 nT pk-pk
CA: 16,7 Hz < 6 nT pk-pk
50 a 60 Hz <20 nT pk-pk
Com compensador de campo magnético (opcional):
CC: < 3000 nT pk-pk (fonte única)
CA: 16,7 Hz < 600 nT pk-pk (fonte única)
50 a 60 Hz < 1000 nT pk-pk (fonte única)
Para definir o nível máximo de perturbação magnética compatível com a
instalação, é necessário multiplicar os valores especificados para a
atenuação da estrutura de blindagem pelas respectivas frequências.
Se o compensador de campo magnético opcional for usado, os limites
especificados serão válidos nas condições específicas descritas em
detalhe no documento “site planning guide”. O mesmo documento
especifica os valores a serem aplicados em outros casos.

Fonte de alimentação
Fonte de alimentação: 200-210/220-240 VCA, 50/60 Hz, 24 horas
Consumo de energia: 2100 VA durante o aquecimento rápido;
1100 VA em standby
400 VA com unidade desligada (controle
térmico)
Proteção de corrente: interruptores térmicos primário de 25 A e
secundário de 20 A
Aterramento: via cabo de alimentação com seção de
6 mm2



18 / 20 •• Capítulo 5


Dimensões e pesos
Magneto: Altura (direção Y vertical do campo) aprox.
176,5 cm; Largura (direção X horizontal do

Descrição técnica
campo) aprox. 100 cm; Profundidade
(direção Z horizontal) aprox. 159 cm;
Peso aprox. 6.050 kg
Mesa padrão do paciente: aprox. 150 kg
altura da mesa do paciente menos
almofadas 87 cm
comprimento máximo 288 cm
largura máxima 93 cm
Mesa compacta do paciente: aprox. 120 kg
altura da mesa do paciente menos
almofadas 87 cm
comprimento máximo 245 cm
largura da mesa 84,4 cm
largura máxima 93,8 cm
Caixa eletrônica: 60 x 72 x 90 cm; 341 kg completa
PC: 18 mm (largura) x 45 mm (profundidade) x
48 mm (altura), 13 kg
PC embalado: 30 mm (largura) x 70 mm (profundidade) x
60 mm (altura), 18 kg
Monitor TFT de 24": 55,68 x 37,78 - 52,8 x 22,76 cm; 10,6 kg
Monitor TFT de 24" embalado: 65 x 50 x 32,5 cm; 14 kg

Equipamento de serviço
Equipamento de elevação do sistema
Kit de medição de RF, magnética e vibrações
Software de assistência remota (ARAS Brio)
Kit de shimming do magneto
Manual de Serviço
Medidor de atenuação de RF



350003160 Rev. 11 • 19 / 20



Acessórios
Armário de acessórios: unidade de material não magnético. Útil para
o armazenamento de bobinas, phantoms,
almofadas, documentação
Nobreak
Viewer Lite
E-MRI Brio viewer para imagens compatíveis DICOM£
Kit de sensores de compensação magnética
Caixa de blindagem em Al: dependendo do tipo de mesa do paciente
selecionada, propomos uma das seguintes
caixas de blindagem:
- Caixa de blindagem Opera/S-scan para
suas dimensões ideais, equipada com um kit
de modelos específicos para o
posicionamento correto durante a instalação
do magneto e da mesa padrão do paciente e
com provisões para a montagem da coluna
relativa da mesa no piso.
peso aprox. de 1.000 kg
- Caixa de blindagem Compact S-scan para
suas dimensões ideais, equipada com um kit
de modelos específicos para o
posicionamento correto durante a instalação
do magneto e da mesa compacta do
paciente
peso aprox. de 700 kg
As duas caixas de blindagem têm os
seguintes valores de atenuação:
RF 8 a 12 MHz 70 dB
campo magnético CC 1,0
campo magnético CA 16,6 Hz 1,7
campo magnético CA 50/60 Hz 3,0

Advertência
O uso de peças ou acessórios diferentes dos fornecidos pela Esaote
S.p.A. pode comprometer a segurança do sistema.

Windows£ é uma marca registrada da Microsoft Corporation.


Pentium£ é uma marca registrada da Intel Corporation.
DICOM£ é uma marca registrada da National Electrical Manufacturers
Association.


20 / 20 •• Capítulo 5


CAPÍTULO 6
Mesa do paciente
••••••

O sistema tem a escolha de duas configurações da mesa do paciente:


☛ Mesa padrão do paciente
☛ Mesa compacta do paciente
O usuário deve escolher o tipo de mesa do paciente necessária no
momento da solicitação do sistema.
A mesa do paciente foi projetada para o máximo conforto durante os
vários tipos de exame.
A mesa compacta do paciente, além de fornecer o máximo conforme para
o paciente durante os vários tipos de exame, foi projetada para permitir
que o sistema S-scan seja instalado em uma área de até 9 m2.
Os movimentos e os acessórios padrão disponíveis com as duas mesas do
paciente asseguram o posicionamento preciso para todos os tipos de
exames possíveis usando o sistema S-scan.

Descrição da mesa padrão do paciente


A mesa do paciente é movida manualmente para dentro e para fora do
gantry, girando ao redor do seu apoio no final da mesa (rotação máxima
de 55° para fora do gantry, 8,5° para dentro do gantry) para garantir o
posicionamento correto da região anatômica a ser examinada, em relação
ao isocentro do magneto nesta direção.
A mesa do paciente tem duas rodas, uma em cada lado do operador
equipada com freio, montada na tampa direita da mesa.
Na mesa do paciente, no lado mais próximo do gantry, uma barreira de
proteção é incluída, cobrindo toda a zona de painéis com encaixes de
bobina.
A mesa do paciente pode ser definida em quatro posições diferentes em
relação ao apoio, conforme mostrado na fig. 6.1.
A mesa do paciente estará normalmente travada na posição atual, se o
cabo da bobina estiver inserido no conector, na seção superior do
magneto.
A posição de 90° no sentido anti-horário, em relação à posição na frente
do magneto, é considerada uma posição de referência e está marcada
como A.



• 1 / 16



fig. 6.1 - Posições da mesa padrão do paciente

As possíveis posições são:


☛ A = Mesa central
☛ B = Mesa interna
☛ C = Mesa externa
☛ D = Mesa na posição para subida/descida do paciente

Para deslocar a mesa padrão do paciente manualmente:

Aviso
Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

☛ pressione a alça para a borda externa da mesa do paciente


☛ mantenha a alça pressionada, mova a mesa do paciente na direção
necessária (para dentro/fora do gantry) até que o pino, encaixado abaixo
da tampa direita da mesa do paciente, esteja alinhado ao orifício relativo
no piso.
☛ libere a alça para travar a cama na posição desejada.



2 / 16 •• Capítulo 6


Para verificar a centralização correta da região anatômica a ser
examinada, depois de fazer a movimentação manual descrita, execute
uma sequência em tempo real, selecionando, no painel de controle, nos
ícones a seguir.

Mesa do paciente
<Sagital>

<Coronal>

<Transversal>

A seção central do painel de controle exibe a imagem na área examinada


na posição selecionada.
Para interromper a sequência em tempo real, selecione o comando
<Abort> (Anular).
Os blocos de bobina são os alojamentos rígidos para inserção da bobina e
estão localizados dentro de dois painéis diferentes; um contendo os
encaixes da bobina para exames dos membros e articulações (marcados
como C, D, E na fig. 6.3) e outro, opcional, contendo o encaixe da bobina
para exames da coluna vertebral (marcado como F na fig. 6.4).
Com exceção do bloco de bobina F (opcional) as bobinas podem girar no
encaixe em que estão inseridas, para obter a posição correta de exame.
Para fixar a bobina no bloco, exceto a bobina F, basta girar a alavanca na
base da bobina no sentido horário. Solte-a da mesma forma (gire a
alavanca no sentido anti-horário).
Para fixar a bobina no bloco F (opcional), basta inserir a bobina de coluna
(opcional) completamente no assento: a conexão mecânica é garantida
por um mecanismo dedicado.
Todas as bobinas contêm um conector macho que permite a conexão da
bobina com a unidade magnética (o conector fêmea está localizado na
seção superior do magneto).



350003160 Rev. 11 • 3 / 16



fig. 6.2 - Mesa padrão do paciente

fig. 6.3 - Layout dos blocos de bobina para exames dos membros e articulações
na mesa padrão do paciente



4 / 16 •• Capítulo 6


Mesa do paciente
fig. 6.4 - Posição do bloco de bobina para exames da coluna vertebral na mesa
padrão do paciente (opcional)

Advertência
A carga máxima da mesa do paciente é de 200 kg (441 lb). Nunca
ultrapasse esse limite. A sobrecarga pode causar falha mecânica da
mesa, com possíveis ferimentos no paciente ou no operador.

Advertência
Durante o movimento motorizado do S-scan, não permita que
ninguém se aproxime do sistema pela parte dianteira, pela lateral ou
pela parte traseira, para evitar possíveis ferimentos e/ou
aprisionamento dos membros.

Aviso
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante a
movimentação da mesa e durante o exame. Se ultrapassarem os lados
da cama, os membros poderão ficar presos durante a movimentação
da mesa.



350003160 Rev. 11 • 5 / 16



Cintos de segurança
A mesa do paciente está equipada com dois cintos de segurança cobertos
por material macio.
Os cintos são ajustáveis no comprimento e podem deslizar ao longo de
toda a mesa do paciente, graças às duas guias fixas na parte externa da
mesa.
Para aumentar o conforto do paciente, coloque uma almofada multiuso
entre o mecanismo de abertura/fechamento do cinto e o tórax do
paciente.

Proteção dos membros


A mesa padrão do paciente está equipada com um dispositivo de proteção
dos membros, que está posicionado na lateral da mesa do paciente, perto
do gantry.
Esta proteção foi introduzida para impedir que o membro que não estiver
em exame saia para fora da mesa do paciente e consequentemente o
risco de ficar preso entre a parte inferior do gantry e a mesa do paciente
durante o movimento.

Descrição da mesa compacta do paciente


A mesa do paciente é deslocada manualmente para dentro e para fora do
gantry, deslizando nos dois trilhos fixos no piso, de forma a garantir o
posicionamento correto da região anatômica a ser examinada em relação
ao isocentro do magneto.
A mesa do paciente tem quatro rodas, duas em cada lado do operador
equipada com pedais de freio, montada na tampa direita da mesa.
Nos trilhos guia, fixados no piso, há três recessos que ajudam o usuário a
identificar as três posições de exame da mesa do paciente.
A mesa do paciente pode assumir quatro posições diferentes, uma para
permitir que o paciente levante ou deite na mesa, e três posições que
permitem o exame de diferentes regiões anatômicas e laterais do
paciente (interna, central e externa).
A posição centralizada no magneto é considerada a posição de referência.



6 / 16 •• Capítulo 6


Mesa do paciente
fig. 6.5 - Posições da mesa compacta do paciente

As possíveis posições são:


☛ A = Mesa central
☛ B = Mesa interna
☛ C = Mesa externa
☛ D = Mesa na posição para subida/descida do paciente

Para deslocar a mesa compacta do paciente:

Aviso
Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto.

☛ abaixe os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a


mesa.
☛ usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para a direção
desejada (dentro/fora d o gantry), até que as rodas traseiras engatem no
recesso de posicionamento adequado nos trilhos guia fixos no piso, que
dependerão da região anatômica e do lado do paciente a ser examinado.
☛ abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição desejada.



350003160 Rev. 11 • 7 / 16



Para verificar a centralização correta da região anatômica a ser
examinada, depois de fazer a movimentação manual descrita, execute
uma sequência em tempo real, selecionando, no painel de controle, nos
ícones a seguir.
<Sagital>

<Coronal>

<Transversal>

A seção central do painel de controle exibe a imagem na área examinada


na posição selecionada.
Para interromper a sequência em tempo real, selecione o comando
<Abort> (Anular).
Os blocos de bobina são os alojamentos rígidos para inserção da bobina e
estão localizados dentro de dois painéis diferentes; um contendo os
encaixes da bobina para exames dos membros e articulações (marcados
como C, D, E na fig. 6.3) e outro, opcional, contendo o encaixe da bobina
para exames da coluna vertebral (marcado como F na fig. 6.4).
Com exceção do bloco de bobina F (opcional) as bobinas podem girar no
encaixe em que estão inseridas, para obter a posição correta de exame.
Para fixar a bobina no bloco, exceto a bobina F (opcional), basta girar a
alavanca na base da bobina no sentido horário o máximo possível. Solte-a
da mesma forma (gire a alavanca no sentido anti-horário).
Para fixar a bobina no bloco F (opcional), basta inserir a bobina de coluna
(opcional) completamente no assento: a conexão mecânica é garantida
por um mecanismo dedicado.
Todas as bobinas contêm um conector macho que permite a conexão da
bobina com a unidade magnética (o conector fêmea está localizado na
seção superior do magneto).



8 / 16 •• Capítulo 6


Mesa do paciente
fig. 6.6 - Mesa compacta do paciente

fig. 6.7 - Layout dos blocos de bobina para exames dos membros e articulações
na mesa compacta do paciente



350003160 Rev. 11 • 9 / 16



fig. 6.8 - Posição do bloco de bobina para exames da coluna vertebral na mesa
compacta do paciente (opcional)

Advertência
A carga máxima da mesa do paciente é de 200 kg (441 lb). Nunca
ultrapasse esse limite. A sobrecarga pode causar falha mecânica da
mesa, com possíveis ferimentos no paciente ou no operador.

Advertência
Durante o movimento motorizado do S-scan, não permita que
ninguém se aproxime do sistema pela parte dianteira, pela lateral ou
pela parte traseira, para evitar possíveis ferimentos e/ou
aprisionamento dos membros.

Aviso
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante a
movimentação da mesa e durante o exame. Se ultrapassarem os lados
da cama, os membros poderão ficar presos durante a movimentação
da mesa.



10 / 16 •• Capítulo 6


Proteção dos membros
Uma proteção dos membros é incorporada na mesa compacta do paciente
no lado mais próximo do gantry.
Esta proteção impede que o membro que não estiver em exame saia para

Mesa do paciente
fora da mesa do paciente e consequentemente o risco de ficar preso entre
a parte inferior do gantry e a mesa do paciente durante o movimento.

Apoio para as costas


A mesa compacta do paciente é equipada com um suporte para as costas,
que deve ser usado com pacientes mais altos (acima de 1,70 m) para
garantir o posicionamento correto durante os exames de pé/tornozelo e
panturrilha.
O apoio para as costas foi projetado para ser colocado sobre a superfície
da mesa do paciente, sendo mantido na posição pelo peso do paciente.
O apoio para as costas dispõe de duas almofadas macias, no assento e no
encosto, respectivamente, para um maior conforto do paciente.
O apoio para as costas está equipado com uma alça para permitir o seu
transporte.

fig. 6.9 - Apoio para as costas



350003160 Rev. 11 • 11 / 16



Escada para o posicionamento do paciente na mesa
A mesa é equipada com uma escada para facilitar o posicionamento do
paciente.
A escada tem uma altura máxima de 23 cm de pode suportar cargas de
até 200 kg.

fig. 6.10 - Escada

Advertência
A capacidade de carga máxima suportada pela escada para o
posicionamento do paciente é de 200 kg. Nunca ultrapasse esse
limite. A sobrecarga pode causar falha mecânica da escada, com
possíveis ferimentos no paciente ou no operador.
Nunca fique sobre a escada por períodos prolongados.
Verifique se todos os quatro pés da escada estão apoiados no piso.
Avise os pacientes sobre a escada e como usá-la corretamente para
subir e descer da mesa.



12 / 16 •• Capítulo 6


Instruções de uso da mesa do paciente
Procedimento a ser seguido antes de um exame:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Mesa do paciente
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama do paciente para fora do gantry até
seu limite de curso. Em seguida, solte a alça. Libere as alças para
travar a mesa do paciente na posição correta para o acesso do
paciente.
6 Dependendo da região anatômica a ser examinada, insira, se ainda
não estiver encaixado, o painel contendo os encaixes da bobina para
exames dos membros ou articulações do painel, com o encaixe para
exames da coluna vertebral (opcional) na mesa do paciente.
7 Dependendo da região anatômica a ser examinada, insira, se ainda
não estiver presente, a bobina no painel de suporte relativo.
8 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
9 Ajude o paciente a deitar com a cabeça voltada para a direita ou
esquerda, independentemente da região anatômica examinada e lado
relativo. Insira o membro a ser examinado na bobina ou, se for
examinar a coluna vertebral (opcional), tome muito cuidado para
garantir que a seção da coluna a ser examinada fique posicionada
acima da bobina de coluna utilizada.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 10. Caso
contrário, vá para o ponto 13.
10 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
11 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada quando as rodas engatam no recesso relativo
nos trilhos guia fixados no piso, dependendo da região anatômica e do
lado do paciente a ser examinado.
12 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 14.



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13 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, desloque a mesa manualmente para o interior do gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
Para centralizar a bobina, libere a alça quando o pino, montado abaixo
da tampa direita do paciente, estiver alinhado ao orifício relativo ao
piso (centralizado, mais interno em relação ao gantry ou mais externo
em relação ao gantry, dependendo na região anatômica a ser
examinada e o lado relativo)
14 Coloque outras almofadas conforme seja considerado necessário para
melhorar o conforto do paciente.
15 Certifique-se de que a área em exame esteja centralizado em relação
à bobina.
16 Para todos os exames, com a exceção da coluna vertebral (opcional),
bloqueie a bobina com uma alavanca especial na base, de modo que
a abertura da bobina esteja perpendicular ao gantry.
17 Insira o cabo de conexão da bobina no conector na seção superior do
magneto.
18 Ligue o painel de controle da interface do usuário, usando o
interruptor de controle (mostrado à esquerda) no painel Setup
(Configuração) exibido (consulte o capítulo “Ambiente de exame”,
seção “Configuração de um exame de um novo paciente”, do Manual
da Interface do Usuário).
19 Feche as portas da cabine/caixa de blindagem.

Procedimento a ser seguido depois do exame:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a região
anatômica examinada, bem como as utilizadas para o
posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.


14 / 16 •• Capítulo 6


4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.

Mesa do paciente
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a mesa para fora do gantry até seu limite de
curso máximo. Libere as alças para travar a mesa na posição correta
para a descida do paciente.
8 Se utilizados, solte os cintos de segurança, usando o mecanismo
específico de abertura/fechamento.
9 Retire o membro do paciente da bobina.
10 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa,
próximas à escada.
11 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



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16 / 16 •• Capítulo 6


CAPÍTULO 7
Blindagem e isolamento
••••••

A unidade de ressonância magnética S-scan pode detectar ondas de RF de


intensidade muito baixa emitidas pelos spins contidos na amostra em
exame, como um joelho.
Uma vez que há vários sinais do mesmo tipo e de maior intensidade
presentes no ar, é necessário proteger a região anatômica em exame e a
bobina que recebe os sinais emitidos pelos spins acima mencionados. Por
esse motivo, o gantry deve estar devidamente blindado.
Portanto, é necessária a blindagem adicional do membro do paciente.
Para essa finalidade, o S-scan deve dispor de uma caixa de blindagem
destinada a conter todos os dispositivos, exceto a caixa eletrônica e o
console de operação, ou de uma cabine de blindagem tradicional.
Para garantir que o método de blindagem adotado seja eficaz e suficiente,
recomenda-se a aquisição de uma sequência Scout.

Descrição da caixa de blindagem


A caixa de blindagem Opera/S-scan (mostrada na fig. 7.1 e na fig. 7.2),
ou alternativamente a caixa de blindagem compacta S-scan (mostrada na
fig. 7.3), é uma caixa de metal perfurada concebida para alojar a unidade
magnética e a mesa do paciente. Em geral, nenhuma outra blindagem
adicional é necessária.
As características técnicas da caixa de blindagem estão especificadas em
detalhe no manual do usuário desse componente e resumidas no capítulo
de Especificações técnicas deste manual.
Durante a avaliação do peso do sistema antes da instalação, deve-se levar
em conta o peso desse componente, a fim de verificar a adequação do
local do ponto de vista estrutural.



• 1/6



fig. 7.1 - Caixa de blindagem Opera/S-scan



2/6 • Capítulo 7



Blindagem e isolamento
fig. 7.2 - Dimensões da caixa de blindagem Opera/S-scan



350003160 Rev. 11 • 3/6



fig. 7.3 - Dimensões da caixa de blindagem S-scan compacta

Precauções para a utilização do dispositivo de blindagem


Observe algumas precauções que devem ser tomadas durante o uso
normal da caixa de blindagem.
1 Antes de colocar o paciente na caixa de blindagem, verifique se as
portas estão totalmente abertas, especialmente em caso de uso de
maca ou qualquer dispositivo móvel de apoio.
2 Mantenha o piso no interior da caixa de blindagem desobstruído em
todos os momentos, para garantir a livre circulação do sistema
(movimento motorizado da mesa do paciente).
3 Explique ao paciente que a caixa não impedirá o contato audiovisual
constante com o médico durante o exame.
4 Após o posicionamento do paciente, feche as portas da caixa de
blindagem com cuidado, para garantir que a estrutura funcione como
uma proteção eficaz do volume interno.


4/6 • Capítulo 7



5 Assegure-se de que a manutenção de rotina da caixa de blindagem
seja realizada pela equipe de assistência técnica com a periodicidade

Blindagem e isolamento
estabelecida no capítulo 4.

Se o dispositivo estiver instalado dentro de uma cabine de blindagem


tradicional, o usuário deverá observar as indicações a seguir e as
considerações práticas fornecidas no capítulo 4 deste documento.
1 Mantenha o piso no interior da caixa de blindagem desobstruído em
todos os momentos, para garantir a livre circulação do sistema
(movimento motorizado da mesa do paciente).
2 Explique ao paciente que o contato audiovisual com o médico será
mantido durante o exame.
3 Após o posicionamento do paciente, feche as portas da caixa de
blindagem com cuidado, para garantir que a estrutura funcione como
uma proteção eficaz do volume interno.

Aviso
O interior da sala ou da caixa de blindagem pode alojar a unidade
magnética, a mesa do paciente e um armário de acessórios (se
necessário); qualquer outro objeto e/ou equipamento deve ser
mantido fora dessa área, a fim de evitar interferência no sistema
S-scan ou danos ao mesmo.



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6/6 • Capítulo 7



CAPÍTULO 8
Bobinas
••••••

Bobinas solenoidais
O equipamento de ressonância magnética S-scan pode detectar ondas de
RF de intensidade muito baixa emitidas pelos spins contidos na amostra
em exame. Uma bobina de RF incorporada ao gantry é utilizada para
enviar um impulso de RF para a amostra. As bobinas de recepção de RF
são móveis. Cada uma delas foi otimizada para examinar uma área
anatômica específica. Essas bobinas são apenas de recepção (veja o
diagrama funcional na figura abaixo).

fig. 8.1 - Diagrama funcional

As características das bobinas variam em função do seu formato e do seu


tamanho: Do ponto de vista da semelhança, é muito importante que as
dimensões da bobina sejam comparáveis às dimensões do volume em
exame e que a região em exame encontre-se no centro da bobina.
Também é necessário bloquear o membro no interior da bobina, de modo
a evitar qualquer movimento involuntário que possa prejudicar a
qualidade da imagem de forma significativa.



• 1 / 40



As bobinas são feitas de plástico maleável, de modo que o membro em
exame não fique sujeito a nenhuma compressão vascular e/ou nervosa.
Várias almofadas macias de diversos formatos e tamanhos são fornecidas
com a máquina, para centralizar e bloquear a área em exame (consulte o
capítulo 9).

Descrição da bobina 1 de ombro


Esta bobina solenoidal foi concebida para melhorar a adaptação à área em
exame. Recomenda-se essa bobina para exames de ombros de média e
de grande dimensões, mas, graças às dimensões geométricas, ela
também pode ser usada, em combinação com as almofadas específicas
para o posicionamento correto, para exames de joelhos e de coxas de
grandes dimensões. As dimensões internas são 17,5 x 12,6 x 14,5 cm
(largura x profundidade x altura).
A bobina dispõe de uma base que engata no alojamento localizado na
mesa do paciente. A ativação da alavanca na base da bobina permite que
a bobina seja travada (rotação da alavanca no sentido horário) e
destravada (rotação da alavanca no sentido anti-horário) na posição de
exame.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.

fig. 8.2 - Bobina 1 de ombro



2 / 40 •• Capítulo 8


Descrição das bobinas flexíveis 6 e 11
Essas são bobinas solenoidais concebidas para exames do quadril; essas
bobinas são facilmente adaptáveis à área em exame, permitindo ao
usuário posicionar o paciente com facilidade e obter uma qualidade
satisfatória de imagem em termos da relação sinal/ruído (S/N).
A bobina flexível 6 também pode ser útil para estudos do ombro e da coxa,
sempre que o exame realizado com uma bobina rígida for desconfortável

Bobinas
para o paciente devido a traumas dolorosos.

fig. 8.3 - Bobina flexível 6

fig. 8.4 - Bobina flexível 11



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As bobinas flexíveis se caracterizam por um furo central, que permite ao
usuário centralizar a articulação corretamente na bobina.
A superfície externa das bobinas é de PVC maleável. O circuito de
calibração é fechado por uma tampa de plástico sem arestas afiadas.
As dimensões da bobina 6 são: 220 mm x 325 mm.
As dimensões da bobina 11 são: 450 mm x 333 mm.
Ao contrário de todas as outras bobinas do sistema, as bobinas flexíveis
não têm qualquer mecanismo mecânico para conexão com a cama do
paciente; isso se deve à adaptabilidade morfológica especial das bobinas.
Para fixar as bobinas no paciente e, portanto, assegurar um
posicionamento estável da região de interesse no interior do campo de
visão da bobina, as bobinas dispõem de dois cintos.
As bobinas são fornecidas com um cabo de conexão, o qual, quando
conectado ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão
elétrica e o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.
Como as bobinas são flexíveis, elas podem ser dobradas sobre o corpo do
paciente para a realização do exame; no entanto, evite dobrá-las
excessivamente, o que pode prejudicar a qualidade do exame.

Advertência
Deve-se usar a bobina flexível com um raio de curvatura:
- para a bobina 6, entre 110 mm (máximo) e 75 mm (mínimo)
- para a bobina 11, entre 200 mm (máximo) e 75 mm (mínimo)
a fim de evitar um possível mau funcionamento e/ou uma diminuição
da relação sinal/ruído.

A utilização da bobina flexível fora desse intervalo reduzirá a sensibilidade


da bobina e diminuirá a relação sinal/ruído (qualidade de imagem).
Devido a esse fato, em alguns casos, o sistema talvez não consiga calibrar
a bobina em função da variação de alguns parâmetros da própria bobina;
nesse caso, uma janela de diálogo aparecerá na interface do usuário para
notificar o usuário de que não é possível prosseguir com o exame.
Além do mais, é essencial levar em conta a presença de planos de
iso-sensibilidade paralelos ao plano da bobina; na verdade, o sinal diminui
ao longo do eixo perpendicular a esses planos.



4 / 40 •• Capítulo 8


A utilização da bobina flexível fora desse intervalo reduzirá a sensibilidade
da bobina e diminuirá a relação sinal/ruído (qualidade de imagem).
Devido a esse fato, em alguns casos, o sistema talvez não consiga calibrar
a bobina em função da variação de alguns parâmetros da própria bobina;
nesse caso, uma janela de diálogo aparecerá na interface do usuário para
notificar o usuário de que não é possível prosseguir com o exame.
Além do mais, é essencial levar em conta a presença de planos de

Bobinas
iso-sensibilidade paralelos ao plano da bobina; na verdade, o sinal diminui
ao longo do eixo perpendicular a esses planos.

fig. 8.5 - Eixo de referência da bobina flexível 6



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fig. 8.6 - Eixo de referência da bobina flexível 11

É possível obter uma boa qualidade de imagem da área posicionada no


furo da bobina até uma determinada distância na direção do corpo do
paciente, ao longo do eixo perpendicular ao plano da bobina, que é muito
difícil de calcular para todos os pacientes.
No entanto, para o paciente de estatura normal, o valor dessa distância é:
☛ de cerca de 8 cm, para a bobina 6
☛ de cerca de 9 cm, para a bobina 11

Advertência
Ao avaliar a sequência Scout, o usuário deve confirmar se a região
anatômica e/ou a patologia a ser examinada está a uma distância
inferior a:
- 8 cm, para a bobina 6
- 9 cm, para a bobina 11
da área posicionada no furo da bobina. para não comprometer a
qualidade da imagem.



6 / 40 •• Capítulo 8


Descrição da bobina 9 de coluna cervical
Trata-se de uma bobina de superfície linear concebida para exames da
seção cervical da coluna vertebral e, mais especificamente, para se adaptar
às vértebras cervicais do paciente; o design ergonômico da bobina inclui
um solenoide composto de uma seção inferior fixa e uma seção superior
removível para facilitar o posicionamento do paciente e aumentar o seu
conforto, garantindo uma relação sinal/ruído ideal. As dimensões da mesa

Bobinas
do paciente são: 255 mm x 270 mm x 330 mm (l x p x a)

fig. 8.7 - Bobina cervical

Para o uso correto da bobina:


☛ Abra os dois ganchos de retenção, como indicado na fig. 8.8.

fig. 8.8 - Bobina cervical




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☛ Retire a seção removível (superior) da bobina solenoidal.
☛ Posicione a seção cervical da coluna vertebral do paciente na abertura
da seção inferior da bobina.
☛ Recoloque a seção removível (superior) do solenoide na seção inferior
fixa da bobina, começando pelo lado direito do paciente. Essa operação
facilita a conexão e evita danos aos conectores.
☛ Feche os dois ganchos de retenção, seguindo o procedimento descrito
na fig. 8.8 em ordem inversa.

Advertência
Ao recolocar a seção removível (superior) da bobina cervical, tome
bastante cuidado para não prender a pele do paciente entre os
conectores da bobina e/ou as seções fixa e removível da bobina.
Além disso, assegure-se de que a seção superior da bobina não
comprima a garganta do paciente e crie problemas de respiração.

A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado


ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.
A bobina pode ser posicionada em diferentes ângulos em relação ao plano
horizontal, para permitir exames com o pescoço na posição normal e em
hiperextensão.
A bobina dispõe de duas alavancas para essa finalidade: uma denominada
A, girada no sentido horário para inclinar o apoio de cabeça em quatro
posições, e a outra, denominada B, novamente girada no sentido horário
para travar a bobina na posição desejada.
O campo de visão da bobina é de aproximadamente 200 mm ao longo da
coluna e de aproximadamente 110 mm a partir dos lados esquerdo e
direito do paciente.
Existem seis pares de conectores no interior da bobina (três de cada
lado).



8 / 40 •• Capítulo 8


Descrição da bobina 15 de articulação
temporomandibular (ATM)
Trata-se de uma bobina solenoidal concebida para exames da articulação
temporomandibular; essa bobina é facilmente adaptável à área em
exame, permitindo ao usuário posicionar o paciente com facilidade e obter
uma qualidade satisfatória de imagem em termos da relação sinal/ruído

Bobinas
(S/N).

fig. 8.9 - Bobina de articulação temporomandibular (ATM)

A bobina em questão se caracteriza por um furo central, que permite ao


usuário centralizar a articulação corretamente na bobina.
A superfície externa da bobina é coberta por uma camada de plástico sem
bordas afiadas. A parte em contato com o paciente é coberta com
neoprene macio.
As dimensões da mesa do paciente são:
☛ altura máxima: 23,7 cm
☛ largura máxima: 14,4 cm
☛ espessura: 2,8 cm
Ao contrário de todas as outras bobinas do sistema, a bobina
temoporomandibular não tem qualquer mecanismo mecânico para a
conexão com a cama do paciente; isso se deve à adaptabilidade
morfológica especial da bobina.



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Para prender a bobina ao paciente e, portanto, assegurar um
posicionamento estável da região de interesse no interior do campo de
visão da bobina, a bobina dispõe de um cinto com 86,5 cm de
comprimento.
O cinto está acoplado à bobina com Velcro: desta maneira, a bobina e o
cinto podem ser acoplados correspondendo ao tamanho do paciente, pois
as ranhuras da bobina para o Velcro são maiores que o cinto. Para os
pacientes de estatura pequena, o cinto é preso nas ranhuras no lado da
abertura da bobina, enquanto em pacientes de estatura grande o cinto
deve ser preso na ranhura do lado conector. Para pacientes de estatura
padrão, as posições intermediárias devem ser usadas.
Um acolchoamento macio ao longo do cinto melhora o conforto do
paciente durante o exame. O acolchoamento deve ser posicionado entre a
bobina e o mecanismo de abertura/fechamento, se a articulação
temporomandibular esquerda estiver sendo examinada e no lado oposto,
se a articulação temporomandibular direita estiver sendo examinada.
A bobina é equipada com uma almofada em forma de cunha dedicada que
pode ser removida (consulte a imagem anterior). Esta almofada permite
aderência máxima da bobina à região anatômica a ser examinada.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.
É essencial levar em conta a presença de planos de iso-sensibilidade
paralelos ao plano da bobina; na verdade, o sinal diminui ao longo do eixo
perpendicular a esses planos.
É possível obter uma boa qualidade de imagem da área posicionada no
furo da bobina até uma determinada distância na direção do corpo do
paciente, ao longo do eixo perpendicular ao plano da bobina, que é muito
difícil de calcular para todos os pacientes.
No entanto, para o paciente de estatura mediana, o valor dessa distância
é de cerca de 4 cm.

Advertência
Ao avaliar a sequência Scout, o usuário deve verificar se a região
anatômica e/ou a patologia a ser examinada está a uma distância
inferior a 5 cm da área posicionada no furo da bobina, para não
comprometer a qualidade da imagem.



10 / 40 •• Capítulo 8


Bobinas Dual Phased Array
As bobinas Dual Phased Array (DPA) são bobinas de recepção de RF e, ao
contrário das bobinas solenoidais, elas são compostas de duas bobinas
diferentes:
☛ Uma bobina solenoidal que é sensível à polarização longitudinal do
campo de RF.

Bobinas
☛ Uma segunda bobina, ortogonal à primeira, que é sensível à polarização
vertical.
O posicionamento ortogonal das duas bobinas permite um
desacoplamento eficiente, garantindo, assim, o aumento máximo da
relação sinal/ruído (S/N). As duas bobinas são montadas de modo que
seja possível utilizá-las de forma semelhante às bobinas solenoidais.

fig. 8.10 - Diagrama funcional

Quando o membro em exame é o mesmo, as bobinas DPA melhoram a


relação sinal/ruído consideravelmente, em comparação com as bobinas
solenoidais. O usuário pode optar por obter imagens com melhor
resolução, sem alterar o tempo de aquisição, ou por reduzir o tempo de
aquisição, mantendo a mesma resolução.



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As características das bobinas variam em função do seu formato e do seu
tamanho: Do ponto de vista da semelhança, é muito importante que as
dimensões da bobina sejam comparáveis às dimensões do volume em
exame e que a região em exame encontre-se no centro da bobina.
Também é necessário bloquear o membro no interior da bobina, de modo
a evitar qualquer movimento involuntário que possa prejudicar a
qualidade da imagem de forma significativa.
As bobinas são feitas de plástico maleável, de modo que o membro em
exame não fique sujeito a nenhuma compressão vascular e/ou nervosa.
Para centralizar e bloquear a área em exame em cada bobina, basta usar
o conjunto de almofadas retangulares macias.



12 / 40 •• Capítulo 8


Descrição da bobina 2 de joelho
Essa bobina destina-se a exames de joelhos de tamanho normal, mas,
graças às dimensões geométricas, ela também pode ser utilizada para
exames das áreas da coxa, da panturrilha, do cotovelo, do tornozelo e dos
pés, no caso de pacientes de estatura mediana, e para exames do
antebraço e do braço, no caso de pacientes de grande estatura. Ela tem
uma forma aproximadamente cilíndrica e as suas dimensões internas são:

Bobinas
160 x 183 x 143 cm (l x p x a).
A bobina dispõe de uma base que engata no alojamento localizado na
mesa do paciente. A ativação da alavanca na base da bobina permite que
a bobina seja travada (rotação da alavanca no sentido horário) e
destravada (rotação da alavanca no sentido anti-horário) na posição de
exame.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.

fig. 8.11 - Bobina 2 de joelho



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Descrição da bobina 3 de mão/pulso
Essa bobina destina-se a exame de mãos, bem como de pulsos de
dimensões normais. Ela tem uma forma aproximadamente cilíndrica e as
suas dimensões internas são: 119 x 200 x 72 mm (l x p x a).
A bobina dispõe de uma base que engata no alojamento localizado na
mesa do paciente. A ativação da alavanca na base da bobina permite que
a bobina seja travada (rotação da alavanca no sentido horário) e
destravada (rotação da alavanca no sentido anti-horário) na posição de
exame.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.

fig. 8.12 - Bobina 3 de mão/pulso



14 / 40 •• Capítulo 8


Descrição da bobina 4 de pé/tornozelo
Essa bobina se destina a exames da área do tornozelo/pés, no caso de
pacientes de estatura mediana ou grande, mas, graças às dimensões
geométricas, ela também pode ser usada para exames do antebraço, do
cotovelo e do braço, no caso de pacientes de estatura mediana. Ela tem a
forma de sapato e as suas dimensões internas são: 146 x 285 x 100 mm
(l x p x a).

Bobinas
A bobina dispõe de uma base que engata no alojamento localizado na
mesa do paciente. A ativação da alavanca na base da bobina permite que
a bobina seja travada (rotação da alavanca no sentido horário) e
destravada (rotação da alavanca no sentido anti-horário) na posição de
exame.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.

fig. 8.13 - Bobina 4 de pé/tornozelo



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Descrição da bobina 7 de ombro
Essa bobina DPA foi projetada para uma adaptação ideal ao ombro de
pacientes de estaturas grande e baixa. Ela é posicionada de forma fácil e
confortável em torno da região anatômica a ser examinada, graças ao seu
design ergonômico especial.
As dimensões internas são:
☛ 255 x 185 mm (l x a da abertura grande) e
☛ 133 x 133 cm (l x a da abertura pequena)
A bobina dispõe de duas bases (uma para a “configuração do ombro
direito” e a outra para a “configuração do ombro esquerdo”), ambas
removíveis da bobina propriamente dita, que são usadas para prender a
bobina ao seu encaixe na cama do paciente. A ativação da alavanca na
base da bobina permite que a bobina seja travada (rotação da alavanca no
sentido horário) e destravada (rotação da alavanca no sentido
anti-horário) na posição de exame.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.

fig. 8.14 - Bobina 7 de ombro

Dependendo da região anatômica a ser examinada (ombro esquerdo ou


direito), a bobina deve ser acoplada à base correta, como descrito a
seguir:
☛ Para examinar o ombro direito, acople a base marcada com um ponto
amarelo à bobina, tomando cuidado para alinhar o ponto amarelo da base


16 / 40 •• Capítulo 8


ao ponto amarelo da bobina e inserindo o dente da base da bobina na
ranhura com velcro.
☛ Para examinar o ombro esquerdo, acople a base marcada com um
ponto vermelho à bobina, tomando cuidado para alinhar o ponto vermelho
da base ao ponto vermelho da bobina e inserindo o dente da base da
bobina na ranhura com velcro.
A configuração (direita ou esquerda) estará correta somente quando o

Bobinas
dente da base estiver perfeitamente inserido na ranhura da bobina e a
forma da base e a forma da bobina coincidirem perfeitamente, como
mostrado na figura abaixo.

fig. 8.15 - Bobina 7 de ombro



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Descrição da bobina DPA 10 da coluna lombossacral
Trata-se de uma bobina DPA feita de uma parte rígida e uma seção
flexível, projetada para exames da coluna vertebral e, mais
especificamente, para adaptar-se às vértebras lombossacrais e torácicas
do paciente; a adaptação morfológica da bobina à região anatômica a ser
examinada garante a relação Sinal/Ruído ideal.
As dimensões da parte rígida são: 320 mm x 280 mm x 45 mm (l x p x a).
As dimensões da parte flexível grande são: 888,34 mm x 185 mm (C x P).
As dimensões da parte flexível grande extra são: 1090 mm x 185 mm
(C x P).
A seção flexível pode ser fornecida de duas formas diferentes, completa
ou com aberturas. A forma não tem efeito sobre a qualidade da imagem,
o conforto do paciente ou a usabilidade do operador.
A bobina pode ser posicionada em duas alturas diferentes, em relação à
cama do paciente, otimizando a relação Sinal/Ruído para pacientes de
diferentes tamanhos.
A primeira posição prevê a inserção da bobina diretamente no encaixe.
A segunda posição – criada em relação à primeira, por 20 mm – prevê o
uso de um quadro para inserir no encaixe da bobina e, em seguida, inserir
a bobina.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.

fig. 8.16 - Bobina DPA 10 da coluna lombossacral



18 / 40 •• Capítulo 8


Para conectar a seção flexível à base, insira os conectores macho
(fig. 8.17) nos conectores fêmea na base (fig. 8.18) tomando cuidado
para os dois guias (fig. 8.19) estarem encaixados abaixo dos dois
ganchos.
Abra os dois ganchos de retenção, como indicado na fig. 8.21.

Bobinas
fig. 8.17 - Conectores machos na seção flexível

fig. 8.18 - Conectores fêmea na base



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fig. 8.19 - Guia do conector na seção flexível

fig. 8.20 - Inserção do guia do conector na seção flexível

fig. 8.21 - Fechamento do gancho de retenção



20 / 40 •• Capítulo 8


Descrição da bobina DPA 14 de coluna cervical
Trata-se de uma bobina DPA concebida para exames da seção cervical da
coluna vertebral e, mais especificamente, para se adaptar às vértebras
cervicais dos pacientes de estatura normal a grande; o design ergonômico
da bobina inclui uma seção inferior fixa e uma seção superior removível
para facilitar o posicionamento do paciente e aumentar o seu conforto,
garantindo uma relação sinal/ruído ideal.

Bobinas
As dimensões da mesa do paciente são:
☛ altura interna máxima: 221 mm
☛ altura interna mínima (isto é, quadro inclinado): 206 mm
☛ largura interna: 190 mm
☛ comprimento máximo: 423 mm

fig. 8.22 - Bobina cervical 14 e almofada específica



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fig. 8.23 - Bobina cervical 14 e almofada específica

Para o uso correto da bobina:


☛ Abra os dois ganchos de retenção, como indicado na figura abaixo

fig. 8.24 - Abertura dos ganchos de retenção da bobina cervical 14

☛ Retire o quadro superior da bobina


☛ Posicione a seção cervical da coluna vertebral do paciente na abertura
da seção inferior da bobina.
☛ Recoloque o quadro superior na seção inferior fixa da bobina
☛ Feche os dois ganchos de retenção, seguindo o procedimento descrito
na figura acima, em ordem inversa.



22 / 40 •• Capítulo 8


Advertência
Ao recolocar a seção removível (superior) da bobina cervical, tome
bastante cuidado para não prender a pele do paciente entre os
conectores da bobina e/ou as seções fixa e removível da bobina.
Além disso, assegure-se de que a seção superior da bobina não

Bobinas
comprima a garganta do paciente e crie problemas de respiração.

O quadro superior e a seção inferior fixa da bobina estão conectados


conforme mostrado na figura abaixo.

fig. 8.25 - Conectores da seção fixados pelo quadro superior inferior

A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado


ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado (bobina 14).
A bobina está equipada com uma almofada específica (mostrada com a
bobina nas figuras acima).



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Bobinas multicanais
As bobinas multicanais são bobinas de recepção de RF abrangendo várias
bobinas diferente.
As bobinas 17 e 18, descritas no subparágrafo abaixo, são bobinas de
4 canais compostas de:
☛ duas bobinas solenoidais sensíveis à polarização longitudinal do campo
de RF
☛ Duas bobinas do tipo borboleta, ortogonais às acima, que são sensíveis
à polarização vertical do campo de RF.
As quatro bobinas são montadas de modo que seja possível utilizá-las de
forma semelhante às bobinas lineares.
Os quatro canais são desacoplados usando um pré-amplificador de
entrada de baixa impedância.
Como o membro examinado é o mesmo, as bobinas de 4 canais permitem
aumentar o campo de visão, sem perdas na relação sinal/ruído (S/N). Em
particular, as bobinas de 4 canais possibilitam a homogeneidade ideal do
sinal na região de interesse.
A bobina 19, descrita no próximo parágrafo, é uma bobina de 2 canais.
Cada canal é uma bobina de superfície em forma de loop coletando o sinal
de um lado da cabeça do paciente, que está deitado entre os sinais.
Como resultado, as imagens produzidas com esta bobina irá mostrar as
junções temporomandibulares.
Os canais são desacoplados com um capacitador e com
pré-amplificadores de entrada de impedância baixa.



24 / 40 •• Capítulo 8


Bobinas
fig. 8.26 - Diagrama funcional de bobinas de 4 canais (consulte fig. 8.8 para
obter o diagrama funcional da bobina de dois canais)

As características de bobinas de multicanais variam em função do seu


formato e do seu tamanho: Do ponto de vista da semelhança, é muito
importante que as dimensões da bobina sejam comparáveis às dimensões
do volume em exame e que a região em exame encontre-se no centro da
bobina. Também é necessário bloquear o membro no interior da bobina,
de modo a evitar qualquer movimento involuntário que possa prejudicar a
qualidade da imagem de forma significativa.

Descrição das bobinas 17 e 18 de 4 canais para a coluna


lombar
As bobinas de quatro canais foram projetadas para os exames da coluna
vertebral e, mais especificamente, para se adaptarem às vértebras
lombossacrais e torácicas dos pacientes. A adaptação morfológica da
bobina para a região anatômica a ser examinada garante a relação
sinal/ruído ideal.


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As bobinas sõa compostas de uma seção fixa e de um quadro removível
superior para facilitar o posicionamento do paciente e aumentar o
conforto.
As bobinas 17 e 18 têm o mesmo design, mas são de tamanhos
diferentes.
A bobina 17 é destinada para exame de pacientes de estatura pequena. As
dimensões da bobina 17 são:
☛ altura interna máxima: 270 mm
☛ largura interna máxima: 405 mm
☛ comprimento máximo: 280 mm
A bobina 18 é destinada para exame de pacientes de estatura grande. As
dimensões da bobina 18 são:
☛ altura interna máxima: 288 mm
☛ largura interna máxima: 470 mm
☛ comprimento máximo: 280 mm

fig. 8.27 - Bobina lombar de 4 canais



26 / 40 •• Capítulo 8


Bobinas
fig. 8.28 - A bobina de 4 canais: seção inferior fixa e seção superior removível

A seção superior removível e a seção inferior fixa da bobina estão


conectadas eletricamente conforme mostrado na figura abaixo.
As bobinas são fornecidas com um cabo de conexão, o qual, quando
conectado ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão
elétrica e o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.
Para o uso correto da bobina:
☛ Abra os dois ganchos de retenção, como indicado na figura abaixo

fig. 8.29 - Abertura do gancho de retenção

☛ Retire a parte superior da seção inferior fixa da bobina usada.


☛ Posicione a seção lombar da coluna vertebral do paciente na abertura
da seção inferior da bobina.



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☛ Reajuste a parte superior da seção inferior fixa da bobina usada.
☛ Feche os dois ganchos de retenção, seguindo o procedimento descrito
na figura acima, em ordem inversa.

Advertência
Ao recolocar a seção superior removível das bobinas 17 e 18, tome
bastante cuidado para não prender a pele do paciente entre os
conectores da bobina e/ou as seções fixa e removível da bobina.
Além disso, assegure-se de que a seção superior da bobina não
comprima o tórax e/ou o abdome do paciente e crie problemas de
respiração.



28 / 40 •• Capítulo 8


Descrição da bobina 19 de articulação
temporomandibular (ATM) de 2 canais
A bobina de 2 canais é projetada para preencher um exame bilateral da
articulação temporomandibular, graças aos dois loops de posição
ajustável para se adaptarem a diferentes tamanhos de cabeça, mantendo
contato próximo à anatomia e, em seguida, uma relação Sinal/ruído ideal.

Bobinas
Para conseguir um conforto adequado, a bobina tem um apoio de cabeça
em que a almofada No. 13 precisa ser colocada.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão multicoaxial, o qual,
quando conectado ao conector na parte superior do magneto, assegura a
conexão elétrica e o reconhecimento automático do modelo de bobina
utilizado.
As dimensões da bobina são:
☛ comprimento máximo: 226 mm
☛ largura máxima: 440 cm
☛ altura máxima: 229 mm.

fig. 8.30 - Bobina 19 de articulação temporomandibular bilateral (ATM)

Para colocar os dois loops da bobina perto das articulações


temporomandibulares, esquerda e direita, pressione o botão - mostrado
na figura a seguir - e mova os loops na direção do paciente. Cada loop se
move em uma guia com posição fixa: libere o botão para deixar as
inserções do loop na posição desejada.



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fig. 8.31 - Botão para mover o loop da bobina temporomandibular 19

Para prender o paciente à bobina e, portanto, assegurar um


posicionamento estável da região de interesse no interior do campo de
visão da bobina, a bobina dispõe de um cinto com 86,5 cm de
comprimento.
O cinto está acoplado no descanso para a cabeça da bobina e tem que ser
colocado ao redor da testa do paciente e fechado por um mecanismo
exclusivo.
Um acolchoamento macio ao longo do cinto melhora o conforto do
paciente durante o exame.
É essencial levar em conta a presença de planos de iso-sensibilidade
paralelos ao plano de loop; na verdade, o sinal diminui ao longo do eixo
perpendicular a esses planos.
É possível obter uma boa qualidade de imagem da área posicionada no
furo do loop até uma determinada distância na direção do corpo do
paciente, ao longo do eixo perpendicular ao plano do loop, que é muito
difícil de calcular para todos os pacientes.
No entanto, para o paciente de estatura mediana, o valor dessa distância
é de cerca de 4 cm.

Advertência
Ao avaliar a sequência Scout, o usuário deve verificar se a região
anatômica e/ou a patologia a ser examinada está a uma distância
inferior a 5 cm da área posicionada em cada furo do loop, para não
comprometer a qualidade da imagem.



30 / 40 •• Capítulo 8


Descrição da bobina 20 de ombro de 3 canais
Essa bobina de 3 canais foi projetada para uma adaptação ideal ao ombro
de pacientes de estaturas grande, mediana e baixa. Ela é posicionada de
forma fácil e confortável em torno da região anatômica a ser examinada,
graças ao seu design ergonômico especial.
As dimensões da bobina são:

Bobinas
☛ comprimento máximo: 313 mm
☛ largura máxima: 205 mm
☛ largura máxima: 230 mm
A bobina dispõe de uma base (a mesma para a “configuração do ombro
direito” e para a “configuração do ombro esquerdo”), removível da
bobina, que são usadas para prender a bobina ao seu encaixe na mesa do
paciente.
A ativação da alavanca na base da bobina permite que a bobina seja
travada (rotação da alavanca no sentido horário) e destravada (rotação da
alavanca no sentido anti-horário) na posição de exame.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.

fig. 8.32 - Bobina 20 de ombro de 3 canais

Dependendo da região anatômica a ser examinada (ombro esquerdo ou


direito), a bobina deve ser acoplada corretamente à base, como descrito a
seguir:



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☛ Para examinar o ombro direito, acople a bobina (girando-a 180° em
torno do seu eixo vertical, com relação à configuração do exame do ombro
esquerdo) à base, como indicado na próxima figura; deixe a bobina
deslizar na base, até que o dente esteja completamente inserido na
ranhura. Feche o gancho de retenção para fixar a bobina à base, evitando
movimentos indesejados.

fig. 8.33 - Bobina de ombro 20 de 3 canais: configuração de exame direita

☛ para examinar o ombro direito, acople a bobina (girando-a em 180° ao


redor do eixo vertical, em relação à configuração de exame direita) à
base, conforme indicado na figura a seguir, deixe a bobina deslizar na
base, até que o dente esteja completamente inserido no entalhe. Feche o
gancho de retenção para fixar a bobina à base, evitando movimentos
indesejados.

fig. 8.34 - Bobina de ombro 20 de 3 canais: configuração de exame esquerda



32 / 40 •• Capítulo 8


A configuração (direita ou esquerda) estará correta somente quando a
bobina estiver perfeitamente inserida na base e na forma da base e a
forma da bobina coincidirem perfeitamente.

Bobinas
fig. 8.35 - Ganchos de retenção da bobina 20 de 3 canais de ombro



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Descrição da bobina 16 de cabeça
Essa bobina foi projetada para uma adaptação ideal à cabeça de pacientes
de estaturas grande, mediana e baixa. Ela é posicionada de forma fácil e
confortável em torno da região anatômica a ser examinada, graças ao seu
design ergonômico de capacete.
O design oferece uma visão aberta confortável para reduzir a resposta
claustrofóbrica.
As dimensões internas da bobina são:
☛ altura máxima: 267 cm
☛ comprimento máximo: 254,5 mm
☛ largura máxima: 205 mm
A bobina dispõe de uma base (ancorada ao painel para integração à mesa
do paciente), removível da bobina, que são usadas para prender a bobina
ao seu encaixe na mesa do paciente.
Para conseguir um conforto adequado, a base da bobina tem um apoio de
cabeça em que as almofadas No. 14 precisam ser colocadas.
A bobina é fornecida com um cabo de conexão, o qual, quando conectado
ao conector na parte superior do magneto, assegura a conexão elétrica e
o reconhecimento automático do modelo de bobina utilizado.

fig. 8.36 - Bobina 16 de cabeça



34 / 40 •• Capítulo 8


A base dispõe de um mecanismo deslizante (composto de dois trilhos) que
facilita e agiliza o posicionamento da bobina ao redor da cabeça do
paciente.
Para conectar a seção de capacete removível à base, insira a seção do
capacete no alojamento da bobina (e consequentemente ao redor da
cabeça do paciente), deixando-o deslizar cuidadosamente nos trilhos
específicos até que a posição final seja alcançada.
A seção do capacete está completamente inserida na posição final,

Bobinas
quando o limite do trilho tiver sido alcançado e, consequentemente, a
marca estiver presente na seção do capacete, correspondendo à marca
presente nos trilhos.
Para remover a seção do capacete da base, mova o mecanismo específico
de bloqueio/desbloqueio para fora e deixe a seção do capacete deslizar
sobre os trilhos na direção oposta, em relação à inserção.

Aviso
Ao inserir a bobina da cabeça no alojamento (próxima etapa), tenha
bastante cuidado para evitar danificar o paciente - especialmente no
nariz, orelhas e parte superior da cabeça - e para não puxar o cabelo
do paciente: inserir a bobina no alojamento implica inserir a bobina ao
redor da cabeça do paciente.

fig. 8.37 - Inserção da bobina de cabeça 16 na base



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Aviso
Sempre remova separadamente a bobina e o alojamento da bobina.
Não transporte a bobina quando inserida no alojamento.
Há risco de desacoplamento indesejado com consequente queda e
quebra da bobina ou do alojamento da bobina.

Precauções ao usar as bobinas

Advertência
As bobinas de recepção são sensíveis a choque. Tenha muito cuidado
para que não caiam nem batam em qualquer obstáculo.
Tome cuidado ao inserir as bobinas no gantry. Se a base da bobina for
forçada, o conector poderá ser danificado.
Limpe as bobinas de recepção com um pedaço de gaze embebido em
detergente neutro. O detergente deve evaporar-se completamente
para que a bobina possa ser utilizada de novo.
O conector nunca deve entrar em contato com o detergente.

Phantoms
Os phantoms são objetos artificiais de dimensões conhecidas utilizados
para a execução de testes do sistema.
Três phantoms homogêneos (dois esféricos e uma garrafa), um phantom
geométrico e um phantom para o teste de “ghost”? (efeito fantasma) são
fornecidos com o sistema S-scan.
Todos os phantoms são preenchidos com uma solução aquosa de 5 mM de
NiCl2 e 55 mM de NaCl.
Os três phantoms uniformes incluem:
☛ um recipiente cilíndrico (garrafa) com 74 mm de diâmetro, para uso
com a bobina 3 de mão/pulso e a bobina 4 de tornozelo, para a calibração
do sistema e para os testes de qualidade (sinal/ruído e homogeneidade);
☛ um recipiente esférico com 140 mm de diâmetro, para uso com a
bobina 2 de joelho, a bobina flexível 6 e a bobina 1 de ombro, para a
calibração do sistema e para os testes de qualidade (sinal/ruído e
homogeneidade)
☛ um recipiente esférico com 86 mm de diâmetro, para uso com a
bobina 2 de joelho para a calibração do sistema.


36 / 40 •• Capítulo 8


O phantom geométrico consiste em um cilindro de Plexiglas (50 mm de
altura e 100 mm de diâmetro interno), no qual uma série de objetos
geométricos de referência são colocados em posições específicas. Esse
phantom é utilizado para a calibração do sistema e a avaliação das
propriedades da imagem.
O phantom para o teste de “ghost” (efeito fantasma) é usado
exclusivamente para essa finalidade específica.

Bobinas
Junto com os phantoms, é fornecida uma garrafa grande, contendo a
solução aquosa descrita anteriormente; essa garrafa deve ser usada
exclusivamente pela equipe de assistência técnica autorizada da Esaote
S.p.A., para o enchimento dos phantoms, quando necessário.
Os testes com phantoms, realizados pelo operador médico, são
exclusivamente aqueles descritos no capítulo “Gerenciamento do sistema,
parágrafos “Teste de qualidade do sistema” e “Teste de compatibilidade do
equipamento auxiliar”.
Todos os outros testes com phantoms no sistema devem ser realizados
exclusivamente pela equipe de assistência técnica autorizada da Esaote
S.p.A., de acordo com o procedimento especificado no Manual de Serviço.

Advertência
Se o phantom deixar escapar solução ou quebrar, será preciso tomar
as seguintes precauções:
Usar luvas, óculos, roupas e calçados de proteção para manusear a
solução que vazou.
- Usar material inerte (areia ou terra, por exemplo) para absorver a
solução e limpar a área com água.
- Recolher o material contaminante e descartá-lo de acordo com as
normas nacionais, estaduais e/ou municipais vigentes.
Se a solução do phantom entrar em contato com a pele, ela poderá
causar reações alérgicas ao níquel; em contato com os olhos, ela
poderá causar irritação.



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fig. 8.38 - Phantom uniforme (posicionado na bobina 1 de ombro)

fig. 8.39 - Phantom geométrico (posicionado na bobina 2 de joelho)



38 / 40 •• Capítulo 8


Phantom ACR
Com a finalidade de verificar os parâmetros necessários para o
credenciamento do site ACR (American College of Radiology), um
protocolo e um conjunto de medidas a serem aplicadas às imagens
específicas foram disponibilizadas ao usuário, como mostrado na seção
relevante do Manual de Interface do Usuário.
Os testes relacionados a tais medidas (com a exceção da relação

Bobinas
sinal/ruído (S/N)), requer o uso do phantom ACR (mostrado na figura
abaixo). O phantom ACR não é fornecido com o equipamento, ele é usado
pelo pessoal de ACR durante o credenciamento.

fig. 8.40 - Phantom ACR (não incluído no material fornecido) e suporte relevante

O material fornecido da Esaote inclui o suporte (mostrado na figura


acima) para uso do phantom ACR com as bobinas do sistema.



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40 / 40 •• Capítulo 8


CAPÍTULO 9
Conjunto de almofadas
••••••

O sistema S-scan dispõe de dois conjuntos de almofadas. Um é parte


integrante do dispositivo, enquanto o outro é um conjunto de almofadas
opcionais concebidas para aumentar o conforto do paciente durante o
procedimento de exame.
As almofadas opcionais são usadas para posicionar o paciente na mesa e
para posicionar o membro no interior da bobina usada para o exame.
As almofadas são feitas de material esponjoso muito macio, o que
significa que podem ser colocadas em espaços estreitos entre o membro e
a bobina, sem causar qualquer tipo de pressão localizada que possa
interferir no bem-estar do paciente. Essas almofadas são, de fato,
capazes de travar o membro na bobina com firmeza e suavidade,
minimizando o risco de movimento do membro durante o exame, o que
poderia causar artefatos nas imagens. O conjunto de almofadas macias é
uma ferramenta eficaz usada para evitar qualquer contato entre o
membro e alguma parte da bobina, a fim de otimizar o bem-estar do
paciente e a qualidade da imagem.

Almofadas para a cama do paciente


☛ Almofada esquerda
Descrição: está é uma almofada de 1,5 cm de espessura com dimensões
horizontal e vertical adequadas para a mesa do paciente.
Uso previsto: todos os tipos de exame

fig. 9.1 - Almofada esquerda




• 1 / 14



☛ Almofada direita
Descrição: está é uma almofada de 1,5 cm de espessura com dimensões
horizontal e vertical adequadas para a mesa do paciente.
Uso previsto: todos os tipos de exame

fig. 9.2 - Almofada direita

☛ Almofada para o painel em todos os exames da coluna vertebral.


Descrição: as dimensões vertical e horizontal da almofada possibilitam a
adaptação – quando combinadas com a almofada direita - à mesa do
paciente e têm uma forma destinada a deixar um livre acesso ao encaixe
da bobina de coluna vertebral.
Uso previsto: todos os tipos de exame da coluna vertebral

fig. 9.3 - Almofada para exames da coluna vertebral.



2 / 14 •• Capítulo 9


☛ Almofada para o painel em exames dos membros superiores e inferiores.
Descrição: as dimensões vertical e horizontal da almofada possibilitam a
adaptação – quando combinadas com a almofada direita - à mesa do

Conjunto de almofadas
paciente e têm uma forma destinada a deixar um livre acesso aos
encaixes para exames dos membros superiores e inferiores.
Uso previsto: todos os tipos de exame dos membros superiores e inferiores.

fig. 9.4 - Almofada para o exame dos membros superiores e inferiores.

☛ Almofada ponte número 1 para exames da coluna vertebral.


Descrição: as dimensões horizontais e verticais permitem a adaptação à
bobina para exames da coluna vertebral; a sua forma permite o seu uso
em combinação com a bobina DPA 10 com um quadro de 20 mm para um
maior conforto do paciente.
Uso previsto: em exames da seção lombossacral da coluna vertebral.



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fig. 9.5 - Almofada ponte número 1 para exames da coluna lombar com a
bobina 10

☛ Almofada ponte número 2 para exames da coluna vertebral.


Descrição: as dimensões horizontais e verticais permitem a adaptação à
bobina para exames da coluna vertebral; a sua forma permite o seu uso
em combinação com a bobina DPA 10 (sem o uso do quadro de 20 mm)
para um maior conforto do paciente.
Uso previsto: em exames da seção lombossacral da coluna vertebral.

fig. 9.6 - Almofada ponte número 2 para exames da coluna lombar com a
bobina 10



4 / 14 •• Capítulo 9


☛ Almofada ponte número 3
Descrição: almofada com dimensões horizontais e verticais que permitem
a adaptação a bobinas 17 de 4 canais, para exames da coluna vertebral.

Conjunto de almofadas
Uso previsto: para um maior conforto do paciente em exames da seção
lombossacral da coluna vertebral com a bobina 17.

fig. 9.7 - Almofada ponte número 3 para exames da coluna lombar com a
bobina 17

☛ Almofada de ombro.
Descrição: as dimensões horizontais e verticais permitem a adaptação à
bobina para exames do ombro; a sua forma permite o seu uso em
combinação com a bobina DPA 7 para um maior conforto do paciente.
Uso previsto: exames do ombro.

fig. 9.8 - Almofada específica para exames do ombro



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Almofadas específicas
1 Almofadas número 1
Descrição: almofadas padrão, espessura de 1,5 cm e 3 cm.
Uso previsto: para ser usada em todos os exames para um maior
conforto do paciente.

fig. 9.9 - Almofadas padrão

2 Almofada número 2
Descrição: almofada para cabeça.
Uso previsto: em todos os exames, à exceção do exame de
tornozelo-pé, com o paciente em posição lateral.

fig. 9.10 - Almofada genérica de apoio da cabeça



6 / 14 •• Capítulo 9


3 Almofada número 3
Descrição: almofada cilíndrica para apoio da perna.
Uso previsto: para posicionamento, em exames das seções

Conjunto de almofadas
lombossacral, dorsal e cervical da coluna vertebral, embaixo das
pernas do paciente em posição supina, para melhorar a aderência da
região anatômica em exame à bobina de coluna e aumentar o conforto
geral do paciente.

fig. 9.11 - Almofada cilíndrica para apoio da perna

4 Almofada número 4
Descrição: almofada em forma de cunha.
Uso previsto: para posicionamento, em exames de membros e
articulações, embaixo do corpo do paciente, do lado oposto à região
anatômica a ser examinada, para manter os dois lados (direito e
esquerdo) do paciente no mesmo plano horizontal e aumentar o
conforto geral do paciente.

fig. 9.12 - Almofada de apoio em forma de cunha



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5 Almofada número 5
Descrição: almofada de apoio de braço em forma de berço
Uso previsto: em exames do cotovelo com a bobina de joelho;
recomendada para uso em conjunto com a almofada padrão número
1 (3 cm de espessura); colocada embaixo do antebraço e do pulso em
exame a fim de garantir o posicionamento horizontal do membro.
Para exames do ombro usando a bobina 7: posicione o braço (no lado
relativo) sobre a almofada, para um maior conforto do paciente.

fig. 9.13 - Almofada em forma de berço para braço

6 Almofada número 6
Descrição: almofada padrão para apoio da perna.
Uso previsto: em todos os tipos de exame em que o paciente esteja
em posição supina. Deve ser posicionada embaixo das pernas para um
maior conforto geral do paciente.

fig. 9.14 - Almofada padrão de apoio da perna



8 / 14 •• Capítulo 9


7 Almofadas número 7
Descrição: almofadas de apoio da perna
Uso previsto: em exames do pé e do tornozelo com o paciente deitado

Conjunto de almofadas
de lado, para suportar o peso da perna em exame e mantê-la na altura
correta na posição horizontal. Essas almofadas podem ser usadas para
que a perna fique na posição correta.

fig. 9.15 - Almofadas de apoio da perna para exames do tornozelo/pé

8 Almofadas número 8
Descrição: almofadas padrão em forma de berço
Uso previsto: para ser usada em todos os exames para um maior
conforto do paciente.

fig. 9.16 - Almofadas padrão em forma de berço

9 Almofada número 9
Descrição: almofada de apoio do paciente para exame do quadril e
coluna lombar com a bobina 18.
Uso pretendido: ela deve ser posicionada entre o paciente e a cama,
próximo ao bloco da bobina, para tornar esta posição mais confortável
para o paciente.



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No exame da coluna lombar usando a bobina 18, deve ser posicionada
na almofada da mesa do paciente alinhar o topo da mesa com a base
da bobina.

fig. 9.17 - Almofada para apoio do paciente em exame do quadril e coluna


lombar paciente

10 Almofada número 10
Descrição: almofada de apoio ao paciente para exames da articulação
temporomandibular.
Uso previsto: exames da articulação temporomandibular. Essa
almofada deve ser posicionada sobre a bobina para garantir que ela
prenda à região anatômica em exame, para um maior conforto do
paciente.

fig. 9.18 - Almofada de apoio ao paciente para exames da articulação


temporomandibular



10 / 14 •• Capítulo 9


11 Almofada número 11
Descrição: almofada de apoio do paciente para exame cervical com a
bobina 14 e exames temporomandibulares bilaterais com a bobina 19.

Conjunto de almofadas
Uso previsto: na coluna cervical e exames temporomandibulares
bilaterais. Esta almofada deve ser colocada nas bobinas - na parte
mais estreita do apoio para cabeça - com o objetivo de proporcionar
mais conforto ao paciente.

fig. 9.19 - Almofada de apoio ao paciente para exames cervicais (bobina 14) e
temporomandibulares bilaterais (bobina 19)

12 Almofada número 12
Descrição: almofadas em forma de berço para exame de cabeça,
espessura de 1,3 e 1,5 cm.
Uso previsto: exames de cabeça. Uma dessas almofadas deve ser
colocada - de acordo com as dimensões do paciente - no descanso
para a cabeça, a fim de proporcionar mais conforto e centralizar
corretamente a área a ser examinada.

fig. 9.20 - Almofadas em forma de berço para exame de cabeça




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13 Almofada número 13
Descrição: almofadas genéricas para exame de cabeça, espessura de
1 e 2 cm.
Uso previsto: nos exames de cabeça, a ser colocada nos orifícios da
parte superior da bobina de cabeça, correspondendo às têmporas do
paciente, ou entre as mandíbulas/bochechas e a superfície interna da
bobina da cabeça, para evitar movimentos indesejados da cabeça
durante o exame.

fig. 9.21 - Almofadas genéricas para exame de cabeça



12 / 14 •• Capítulo 9


Uso geral
Estas são algumas considerações gerais que se aplicam a todos os

Conjunto de almofadas
exames:
☛ As almofadas são muito flexíveis e, portanto, deve-se usar uma
almofada grande o suficiente para evitar movimentos involuntários do
membro.
☛ Os formatos de almofadas recomendados nos protocolos de
posicionamento do paciente são aqueles mais adequados ao exame em
questão; no entanto, a escolha da almofada também depende do
tamanho do membro em exame.
☛ Além das considerações de conforto, é sempre melhor evitar qualquer
contato da pele com a superfície da bobina, o que pode resultar em pontos
de brilho excessivo nas imagens.
☛ As almofadas retangulares podem ser dobradas para obter-se
diferentes formatos e tamanhos.
☛ As almofadas deterioram com o uso; verifique seu estado
periodicamente e as substitua se necessário, para garantir o conforto do
paciente e o posicionamento correto da região examinada no gantry.
As almofadas devem ser descartadas de acordo com a legislação
nacional/local aplicável.
Para obter uma descrição detalhada das almofadas adaptadas a cada
posição específica do paciente (isto é, para todos os tipos de exames),
consulte os capítulos de 12 a 21 neste documento.



350003160 Rev. 11 • 13 / 14





14 / 14 •• Capítulo 9


CAPÍTULO 10
Como ligar e desligar o sistema
••••••

Como ligar o sistema


Para inicializar o sistema, siga este procedimento:
1 pressione o botão Ligar na frente da caixa eletrônica para inicialização
dos componentes eletrônicos do sistema
2 pressione o botão no computador pessoal para inicializar
Quando o sistema estiver sendo executado, uma luz verde é iluminada no
comutador da caixa eletrônica, enquanto a luz verde perto do comutador,
se estiver acesa, indica que o sistema está ligado.
A luz azul perto do interruptor do PC indica que o computador está ligado.

fig. 10.1 - Interruptor ON / OFF (LIGADO/DESLIGADO)

O sistema é inicializado automaticamente assim que o interruptor fica na


posição ligado. Esse procedimento normalmente leva cerca de 2 minutos.
O sistema operacional executa uma verificação automática da
consistência do sistema de arquivos durante a qual é exibida uma série de
mensagens do sistema. Em caso de uma parada de emergência, quando a
máquina for reiniciada, o sistema operacional executará uma rotina de
erro automaticamente para reparar os erros decorrentes da parada de
emergência. Esse procedimento leva cerca de 10 minutos.
Depois desta operação, a interface do usuário é automaticamente
reiniciada: o menu principal e o logo do OPI - Operator Interface serão
exibidos. Desse momento em diante, todas as funções do sistema estarão
disponíveis para o usuário.


• 1/4



O equipamento é fornecido com um sistema de verificação controlado por
software que periodicamente verifica se os componentes da unidade
estão funcionando corretamente e notifica o operador de quaisquer erros.
Antes de iniciar o trabalho, verifique se o sistema não exibiu nenhuma
mensagem de erro.

Como desligar o sistema


Para fechar a interface do usuário, no menu principal, selecione:
File → Exit (Arquivo → Sair).
Para desconectar o usuário do Windows, por exemplo, por razões de
segurança e para manter a confidencialidade dos dados do sistema,
selecione Logoff no menu Start (Iniciar) (Logoff do usuário).
Para o desligamento completo do sistema, siga este procedimento:
1 Feche a interface do usuário da maneira descrita acima (File → Exit).
2 No menu Start (Iniciar) do Windows, selecione Close Session (Fechar
sessão).
3 Aguarde o desligamento do computador, em seguida, desligue o
interruptor principal do S-scan na frente da caixa eletrônica.

Nota
É fundamental observar os procedimentos de fechamento da interface
do usuário e de desligamento do sistema. Caso contrário, o sistema
de arquivos poderá ser danificado, com a consequente perda de
dados, imagens ou programas.

Aviso
No final do dia, o sistema sempre deve ser desligado seguindo o
procedimento acima descrito, a fim de evitar o desgaste prematuro
dos componentes elétricos e eletrônicos.



2/4 • Capítulo 10



Como ligar e desligar o sistema
Parada de emergência
No caso de uma emergência, é possível bloquear os impulsos de
radiofrequência e a geração do campo magnético, como descrito abaixo:
1 Via software, clicando com o botão direito do mouse em Info Area →
Scanning (Área de informação - Varredura) na interface do usuário e
selecionando End → All (Encerrar - Tudo) no menu que aparece: todas
as varreduras em fila serão interrompidas.
2 Pressione o botão ON (Ligar) do sistema S-scan na frente da caixa
eletrônica para inicialização dos componentes eletrônicos do sistema
3 Desligue o interruptor principal montado na parede. Neste caso, o
equipamento é desativado completamente e, portanto, o controle
térmico também é desligado; para reativar o equipamento é
necessário ligar o interruptor da rede elétrica principal e aguardar para
que o magneto retorne à temperatura de trabalho.
Depois de executar um dos procedimentos acima, o usuário deverá
remover o paciente da possível influência do campo magnético, da
maneira descrita no procedimento do capítulo “Protocolos de
posicionamento”, parágrafo “Remoção do paciente em caso de
emergência”, deste documento.

Nota
Se os procedimentos de parada de emergência que exigem a
desativação do PC forem utilizados, o sistema de arquivos poderá ser
danificado, com a consequente perda de dados, imagens ou
programas.

Advertência
O S-scan é dotado de um magneto permanente cujo campo magnético
estático não pode ser desativado em caso de emergência.
Nunca use dispositivos de reanimação, como desfibriladores,
tanques de oxigênio etc., dentro da área de acesso controlado.
Remova o paciente da influência do magneto de acordo com o
procedimento descrito na seção “Protocolos de posicionamento” do
presente documento.



350003160 Rev. 11 • 3/4





4/4 • Capítulo 10



CAPÍTULO 11
Protocolos de posicionamento
••••••

Restrições de tamanho do sistema S-scan


Quando usado corretamente para exames dentro do âmbito do seu uso
previsto, o sistema S-scan pode ser usado com segurança e eficácia para
a maioria dos pacientes. No entanto, o design compacto do equipamento
impõe algumas restrições dimensionais que podem reduzir o número de
tipos de exames possíveis.
Estas são as restrições de tamanho do sistema S-scan:
1 O tamanho vertical da abertura do gantry é de 34 cm, o que
determina o limite de tamanho para acesso ao centro do magneto. Em
particular, antes de realizar exames da coluna vertebral, o usuário
deverá verificar se as dimensões do tórax e do abdômen são
compatíveis com esse tamanho

fig. 11.1 - Tamanho vertical da abertura do gantry



• 1/8



2 Dimensões internas da bobina de recepção. Na verdade, a região
em exame deve ser compatível com as dimensões internas da bobina.
Consulte o capítulo “Bobinas” deste documento, para obter uma
descrição da utilização das bobinas, e o capítulo “Descrição técnica”,
para saber as dimensões das bobinas neste manual.

fig. 11.2 - O tamanho interno da bobina (na figura, é mostrada a bobina 2 de


joelho) limita a circunferência da região anatômica que pode ser examinada.

3 As dimensões da mesa padrão do paciente são: 2880 x


650-930 x 870 mm (Comprimento x Largura x Altura), o que
pode constituir uma restrição de tamanho no caso de pacientes de
grande estatura. Por esta razão, é essencial que o usuário assegura
que a cabela não fique saliente na extremidade superior da cama,
antes de fazer qualquer movimento da mesa.
As dimensões da mesa compacta do paciente são 2450 x
844-938 x 870 mm (Comprimento x Largura x Altura), o que
pode constituir uma restrição de tamanho no caso de pacientes de
grande estatura. Por esta razão, é essencial que o usuário assegura
que a cabela não fique saliente na extremidade superior da cama,
antes de fazer qualquer movimento da mesa.
4 O tamanho máximo da imagem visualizada é um quadrado de
270 x 270 mm porque a região de homogeneidade do magneto
corresponde a uma esfera com 270 mm de diâmetro, centralizada no
isocentro do magneto.
A imagem máxima visualizada é um quadrado circunscrito à
circunferência máxima da esfera que representa a região de
homogeneidade, como mostra a figura a seguir, que exibe apenas
metade da esfera para uma maior clareza de interpretação.



2/8 • Capítulo 11



Protocolos de posicionamento
As dimensões máximas da imagem visualizada da coluna vertebral são
menores, a fim de excluir da imagem as regiões anatômicas do corpo
humano que não são de interesse para a avaliação diagnóstica da
coluna vertebral (consulte o capítulo “Qualidade de imagem em RM”
do Manual de qualidade de imagem e de sequências, parágrafo
“Imagem visualizada”).
O campo de visão (FOV) na aquisição do S-scan é ajustável de 100 x
100 mm2 a 400 x 400 mm2, permitindo otimizar a relação sinal/ruído
e a resolução da imagem (consulte o capítulo sobre “Qualidade de
imagem em RM” do Manual de qualidade de imagem e de sequências).

fig. 11.3 - Região de homogeneidade (esfera centralizada no isocentro do


magneto) e imagem máxima visualizada



350003160 Rev. 11 • 3/8



Se o usuário escolher um FOV na aquisição maior ou igual a 270 x
270 mm2, a imagem visualizada ainda será de 270 x 270 mm2 (à exceção
das imagens da coluna vertebral, para as quais você deve consultar o
Manual de qualidade de imagem e de sequências), com a finalidade de
minimizar a área visualizada fora da região de homogeneidade, onde
artefatos podem estar presentes devido a sinais distorcidos causados pela
falta de homogeneidade do campo magnético (consulte o capítulo sobre
“Qualidade de imagem em RM” do Manual de qualidade de imagem e de
sequências).
Se um FOV inferior a 270 x 270 mm2 for selecionado, a imagem
visualizada será mostrada com a dimensão com a qual foi adquirida; isso
nem sempre ocorre no caso da coluna vertebral e, nesse caso, consulte o
capítulo “Qualidade de imagem em RM” do Manual de qualidade de
imagem e de sequências, parágrafo “Imagem visualizada”.

fig. 11.4 - Região de homogeneidade - FOV de aquisição e imagem máxima


visualizada



4/8 • Capítulo 11



Protocolos de posicionamento
Em função das dimensões limitadas da imagem visualizada, o sistema
G-scan não é recomendável para a avaliação de patologias difusas, como
tumores grandes, que possam se estender além da região de
homogeneidade.
Nesse caso, é recomendável que os usuários do O-scan não tentem fazer
avaliações nem diagnósticos desses tipos de patologias.

Advertência
Em função das dimensões limitadas da imagem visualizada, o sistema
S-scan não é recomendado para a avaliação de patologias difusas que
possam se estender além da imagem visualizada máxima.
O usuário deve determinar de maneira definitiva se os tumores, ou
outras patologias difusas, estão inteiramente contidos na imagem
máxima visualizada antes de realizar sua avaliação ou seu
diagnóstico.
Talvez seja muito difícil, ou até mesmo impossível, realizar uma
avaliação ou um diagnóstico de patologias que se estendam além da
imagem máxima visualizada. O tamanho da patologia pode não ser
conhecido e estruturas diagnósticas significativas podem não ser
visíveis.



350003160 Rev. 11 • 5/8



Centralização da bobina e da região anatômica a ser examinada
O usuário deve observar os seguintes requisitos em todos os exames com
o S-scan:
1 A bobina de recepção sempre deve ser posicionada no centro do
magneto.
Para garantir isso para todas as bobinas, exceto a Bobina Flexível 6 e
a Bobina 15 de articulação temporomandibular (ATM), posicione e
bloqueie a bobina no alojamento da bobina localizado no painel da
mesa do paciente e:
Mesa padrão do paciente:
• mova a mesa do paciente, pressionando a alça na borda externa da
mesa, até que o pino montado abaixo da tampa direita da mesa
esteja alinhada com um dos três orifícios presentes no chão,
dependendo da posição da bobina usada (consulte capítulo 6 neste
documento). Em seguida, solte a alça.
Mesa compacta do paciente:
• usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para a
direção desejada do gantry, até que as rodas traseiras engatem no
recesso de posicionamento adequado nos trilhos guia fixos no piso,
que dependerão da posição da bobina a ser usada (veja o capítulo 6
neste documento).
Ao usar a bobina flexível 6 e a bobina 15 de articulação
temporomandibular (ATM): após a fixação da bobina em volta da área em
exame, o usuário deverá posicionar o paciente de modo que a bobina
flexível 6 ou a bobina 15 de articulação temporomandibular (ATM) fique
alinhada ao alojamento da bobina necessária e, em seguida, deverá
repetir as duas etapas descritas acima.
2 A região anatômica em exame deve ser posicionada no centro da
bobina de recepção em relação às três dimensões espaciais.
• Para garantir isso ao usar bobinas rígidas, à exceção das bobinas de
coluna 9, 10, 14, 17 e 18 (opcional), use almofadas padrão para
posicionar e imobilizar a região anatômica em exame no centro da
bobina de recepção.
• Para garantir isso no caso das bobinas 9, 10, 14, 17 e 18 de coluna
(opcional), tome muito cuidado ao posicionar a seção da coluna
vertebral a ser examinada no centro da bobina, tanto na direção
cabeça-pés como na direção direita-esquerda do paciente, e
verifique a posição, executando uma sequência em tempo real via
painel de controle.
• No caso da bobina flexível 6 e da bobina 15 de articulação
temporomandibular (ATM), para garantir essa condição, use os furo
direito ou esquerdo da bobina como descrito, para exames do
quadril, do ombro, da coxa e da articulação temporomandibular,



6/8 • Capítulo 11



Protocolos de posicionamento
nos capítulos “Bobinas”, “Exames do quadril”, “Exames do ombro”,
“Exames das áreas da coxa e da panturrilha” e “Exames da articulação
temporomandibular”.

Advertência
Para evitar possíveis erros de interpretação de imagens, é
responsabilidade do usuário confirmar se a anatomia a ser examinada
está corretamente posicionada no centro da região de
homogeneidade do magneto, usando a sequência Scout e
observando os scans iniciais.

Para exames de regiões não-articulares, em que características


anatômicas bem definidas podem não estar presentes, é possível aplicar
um marcador de RM diretamente à pele do paciente. O marcador permite
confirmar com mais facilidade, por meio da avaliação da sequência Scout,
se a anatomia a ser examinada se encontra no centro da bobina de
recepção.

Qualidade de imagem
Para otimizar a qualidade de imagem, o usuário deve observar as
seguintes indicações:
1 Sempre use a bobina recomendada para o exame da região anatômica
específica.
2 Quando mais de um tamanho de bobina estiver disponível (por
exemplo, no caso das bobinas de joelho), selecione a menor de acordo
com a região anatômica em exame e as características do paciente.
3 Para evitar movimentos que possam causar artefatos ou borrar as
imagens, imobilize o membro.

Aviso
Não prossiga com um exame se aparecer interferência na imagem
Scout ou se uma mensagem de erro indicar a presença de
interferência. Verifique se as portas da sala de blindagem estão
funcionando corretamente e/ou entre em contato com a equipe de
assistência técnica autorizada da Esaote.
Essas interferências podem impedir a interpretação correta das
imagens, degradando a qualidade e causando artefatos.



350003160 Rev. 11 • 7/8



Remoção do paciente em caso de emergência
Se for preciso remover o paciente rapidamente da unidade para um
tratamento de emergência, prossiga da maneira a seguir.
1 Interrompa todos os scans em execução/em fila, clicando com o botão
direito do mouse em Info Area → Scanning (Área de informações →
Varredura) na interface do usuário e selecionando End → All (Encerrar
→ Tudo) no menu exibido.
2 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

3 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


4 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a região
anatômica examinada, bem como as utilizadas para o
posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 5. Caso
contrário, vá para o ponto 8.
5 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
6 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
7 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 9.
8 Pressione a alça na mesa do paciente, e mantenha-a pressionada para
mover a cama para fora do gantry até seu limite de curso. Em seguida,
libere a alça para travar a cama na posição de descida correta.
9 Se usados, solte os cintos de segurança do paciente.
10 Retire o membro do paciente da bobina.
11 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa,
próximas à escada.
12 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.
Só será possível afastar o paciente da influência do campo magnético
depois de executar essas etapas.


8/8 • Capítulo 11



CAPÍTULO 12
Exames do joelho
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames do joelho:
☛ Bobina 2 de joelho para pacientes de estatura mediana.

☛ Bobina 1 de ombro para pacientes de estatura grande.



• 1/6



Advertência
O usuário deve tomar cuidado para evitar a compressão do local
póstero-lateral do nervo ciático-poplíteo externo, especialmente da
área correspondente à articulação tibiofibular proximal.
A compressão do nervo ciático-poplíteo pode causar incapacidade
temporária ou permanente da perna.

Para garantir o uso correto dessas bobinas, consulte o 8 e o 12 deste


documento.

Procedimento para o posicionamento do paciente


A bobina 2 de joelho é recomendada para o estudo do joelho de pacientes
de estatura padrão.
A bobina 1 de ombro é recomendada para o estudo do joelho de pacientes
de estatura grande.
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7a Insira a bobina no encaixe mais interno, em relação ao gantry, se
estiver examinando o joelho esquerdo, e, no encaixe mais externo, se
estiver examinando o joelho direito. Posicione a bobina de forma que
o cabo de conexão fique virado para a parte externa do gantry, no caso
de configurações do “joelho direito”, e para a parte interna do gantry,
no caso de configurações do “joelho esquerdo”.
7b Alternativamente: insira a bobina no encaixe “central” e posicione-a
de forma que o cabo de conexão fique virado para a parte externa do
gantry.



2/6 • Capítulo 12



8 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
9 Coloque o paciente deitado na mesa com a cabeça voltada para a
esquerda, em relação ao gantry, insira o membro na bobina; se

Exames do joelho
necessário, faça pequenos ajustes movendo o paciente para chegar à
posição ideal.

Nota
É necessário posicionar a fibrocartilagem a uma distância de 1 cm (na
direção da cabeça) do centro da bobina em uso.

10 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do


paciente.
11 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 12.1 - Posicionamento do paciente para exame do joelho com a mesa padrão
do paciente



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fig. 12.2 - Posicionamento do paciente para exame do joelho com a mesa
compacta do paciente

12 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.


Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina de modo que a
sua abertura fique paralela à direção direita-esquerda da cama
(perpendicular ao gantry).
13 Insira um número adequado de almofadas padrão No. 1 (de
espessuras diferentes) entre a bobina e o membro. Essa etapa muito
importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;
- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais
difícil.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação da mesa.



4/6 • Capítulo 12



Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 14. Caso
contrário, vá para o ponto 17a ou 17b, de acordo com a posição da
bobina.
14 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a

Exames do joelho
mesa.
15aUsando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame do joelho esquerdo, quando as
rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso de
posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do joelho direito,
quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
15bSe a bobina tiver sido inserida no furo central, estará centralizada
quando as rodas da mesa do paciente engatarem no segundo recesso
nos trilhos guia.
16 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 18.
17aPressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames do joelho direito e esquerdo, respectivamente – no piso.
17bSe a bobina tiver sido inserida no orifício central, para centralizar,
libere a alça (portanto, travando a mesa) quando o pino, montado
abaixo da tampa direita da tabela, estiver alinhado ao orifício central
no chão.
18 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
19 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
20 Execute a sequência em tempo real, para verificar o posicionamento
correto (consulte os capítulos “Interface do usuário e painel de
controle” e “Ambiente de exame”); se a região anatômica em questão
não estiver centralizada em relação ao isocentro do magneto,
verifique, com muita atenção, a posição da região na bobina e a
posição da cama na direção de entrada/saída do gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
21 Feche o dispositivo de blindagem.
22 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).



350003160 Rev. 11 • 5/6



Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Remova o membro do paciente da bobina e
como alternativa
libere a bobina por meio de uma alavanca de liberação e remova a
bobina do membro do paciente.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



6/6 • Capítulo 12



CAPÍTULO 13
Exames das áreas da coxa e da
panturrilha
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames das áreas da coxa e
da panturrilha:
☛ Bobina 2 de joelho para os pacientes de estaturas baixa e mediana.

☛ Bobina 1 de ombro para pacientes de estaturas mediana-grande e


grande.



• 1 / 14



☛ Bobina flexível 6 para o exame de panturrilha sempre que o
posicionamento do paciente não for confortável com uma bobina rígida,
devido a traumas agudos e dolorosos.

Advertência
Se a bobina for muito pequena em relação ao tamanho do membro
examinado, ela poderá pressionar as estruturas nervosas ou
vasculares do membro.

Para garantir o uso correto dessas bobinas, consulte o 8 e o 12 deste


documento.



2 / 14 •• Capítulo 13


Exames das áreas da coxa e da
Procedimento para o posicionamento do paciente

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos das
regiões da coxa e da panturrilha com o sistema S-scan. Um marcador

panturrilha
de RM pode ser aplicado à pele do paciente para delinear a área a ser
examinada e verificar o posicionamento correto.
As áreas da panturrilha e da coxa não podem ser inteiramente
examinadas em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessas áreas pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.

A bobina 2 de joelho é recomendada para o estudo da coxa e da


panturrilha durante exames de pacientes de estaturas mediana e baixa.
A bobina 1 de ombro é recomendada para o estudo da coxa e da
panturrilha de pacientes de estatura grande. No caso de pacientes muito
grandes, a bobina 1 de ombro não acomodará toda a coxa,
impossibilitando, portanto, o exame da coxa inteira.
A bobina flexível 6 é recomendada para o exame da panturrilha sempre
que o posicionamento do paciente não for confortável com uma bobina
rígida devido a traumas agudos e dolorosos ou à imobilização do joelho
com gesso.
Ao examinar a parte proximal da coxa, evite forçar a entrada dessa área
anatômica na bobina. Devido à conformação anatômica, geralmente é
difícil executar a varredura da parte proximal da coxa.

Se estiver usando a bobina 2 de joelho ou a bobina 1 de


ombro:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.


350003160 Rev. 11 • 3 / 14



6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7a Insira a bobina no encaixe mais interno, em relação ao gantry, se
estiver examinando a coxa (ou panturrilha), esquerda e, no encaixe
mais externo, se estiver examinando a coxa (ou panturrilha) direita.
Posicione a bobina de forma que o cabo de conexão fique virado para
a parte externa do gantry, no caso de configurações da
“coxa/panturrilha direita”, e para a parte interna do gantry, no caso de
configurações da “coxa/panturrilha esquerda”.
7b Alternativamente: insira a bobina no encaixe “central” e posicione-a
de forma que o cabo de conexão fique virado para a parte externa do
gantry.
8 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.
Se você estiver realizando um exame da panturrilha de um
paciente alto usando a mesa compacta do paciente, vá para o
ponto 9. Caso contrário, vá para o ponto 10.
9 Posicione o suporte traseiro na mesa do paciente (veja o parágrafo
“Suporte da coluna” no capítulo 6), com o suporte virado para a
bobina.
O suporte da coluna deve ser colocado a uma distância adequada da
bobina de acordo com o comprimento do membro em exame, tendo
muito cuidado para garantir que o suporte não seja colocado na ou
sobre a borda da mesa do paciente (lado estreito).
10 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
Se você estiver realizando um exame da panturrilha de um
paciente alto usando a mesa compacta do paciente, vá para o
ponto 11. Caso contrário, vá para o ponto 12.
11 Peça para o paciente sentar no apoio do suporte da coluna, garantindo
que as costas do paciente esteja bem próxima do apoio de coluna e
introduza o membro na bobina; se necessário, faça pequenos ajustes
para posicionar o paciente enquanto também move o suporte da
coluna para alcançar a melhor posição.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 13.
12 Coloque o paciente deitado na mesa com a cabeça voltada para a
esquerda, em relação ao gantry, insira o membro na bobina; se
necessário, faça pequenos ajustes movendo o paciente para chegar à
posição ideal.
13 Ao examinar a parte proximal da coxa, evite forçar a entrada da área
em questão na bobina, para não causar desconforto físico ao paciente.
O tamanho e a conformação anatômica da parte proximal da coxa
podem dificultar a execução desse exame.
14 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.


4 / 14 •• Capítulo 13


Exames das áreas da coxa e da
15 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

panturrilha
fig. 13.1 - Posicionamento do paciente para exame da coxa com a mesa padrão
do paciente

fig. 13.2 - Posicionamento do paciente para exame da coxa com a mesa


compacta do paciente



350003160 Rev. 11 • 5 / 14



fig. 13.3 - Posicionamento do paciente para exame da panturrilha com a mesa
padrão do paciente

fig. 13.4 - Posicionamento do paciente de altura média/curta para exame da


panturrilha com a mesa compacta do paciente



6 / 14 •• Capítulo 13


Exames das áreas da coxa e da
panturrilha
fig. 13.5 - Posicionamento do paciente alto para exame da panturrilha com a
mesa compacta do paciente

16 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.


Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina de modo que a
sua abertura fique paralela à direção direita-esquerda da cama
(perpendicular ao gantry).
17 Insira um número adequado de almofadas padrão No. 1 (de
espessuras diferentes) entre a bobina e o membro. Essa etapa muito
importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;
- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais
difícil.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação da mesa.



350003160 Rev. 11 • 7 / 14



Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 18. Caso
contrário, vá para o ponto 21a ou 21b, de acordo com a posição da
bobina.
18 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
19aUsando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame da coxa/panturrilha esquerda,
quando as rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso
de posicionamento nos trilhos guia ou para o exame da
coxa/panturrilha direita, quando engatam no terceiro recesso nos
trilhos guia.
19bSe a bobina tiver sido inserida no furo central, estará centralizada
quando as rodas da mesa do paciente engatarem no segundo recesso
nos trilhos guia.
20 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 22.
21aPressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames da coxa/panturrilha direita e esquerda, respectivamente – no
piso.
21bSe a bobina tiver sido inserida no orifício central, para centralizar,
libere a alça (portanto, travando a mesa) quando o pino, montado
abaixo da tampa direita da tabela, estiver alinhado ao orifício central
no chão.
22 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
23 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
24 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
25 Feche o dispositivo de blindagem.



8 / 14 •• Capítulo 13


Exames das áreas da coxa e da
26 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença

panturrilha
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Consulte o final do capítulo para saber o procedimento a seguir após a


conclusão do exame.

Se estiver usando a bobina flexível:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.
8 Coloque a bobina em volta da área a ser examinada, como indicado
na nota abaixo, e feche os cintos em torno da coxa/panturrilha do
paciente, usando o mecanismo específico de abertura/fechamento;
tome cuidado para a bobina aderir firmemente à região anatômica em
exame.
Para ajustar a posição do mecanismo de abertura/fechamento,
mova-o ao longo do cinto mais longo, adaptando o comprimento total
do cinto ao tamanho da região anatômica do paciente.



350003160 Rev. 11 • 9 / 14



Nota
Dependendo da área da coxa/panturrilha a ser examinada, a parte
lateral (interna ou externa) da coxa/panturrilha deverá ser posicionada
no centro do furo da bobina flexível.
Para examinar a área necessária da coxa/panturrilha, é possível mover
a bobina ao longo do seu eixo vertical (ou seja, na direção cabeça-pés
do paciente). Não a gire em torno da perna do paciente (ou seja, não
mova a bobina ao longo do seu eixo horizontal), pois isso resultará em
uma perda significativa do sinal de aquisição.

9 Se necessário, coloque uma pequena almofada padrão (No. 1) entre o


mecanismo de abertura/fechamento do cinto e a coxa/panturrilha do
paciente, para aumentar o conforto e evitar a compressão das
estruturas nervosas e/ou vasculares; nesse caso, no entanto, a
almofada não deve impedir a boa aderência da bobina em volta da
região anatômica do paciente.
Se você estiver realizando um exame da panturrilha de um
paciente alto usando a mesa compacta do paciente, vá para o
ponto 10. Caso contrário, vá para o ponto 11.
10 Posicione o suporte traseiro na mesa do paciente (veja o parágrafo
“Suporte da coluna” no capítulo 6), com o suporte virado para a
bobina.
O suporte da coluna deve ser colocado a uma distância adequada da
bobina de acordo com o comprimento do membro em exame, tendo
muito cuidado para garantir que o suporte não seja colocado na ou
sobre a borda da mesa do paciente (lado estreito).
11 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
Se você estiver realizando um exame da panturrilha de um
paciente alto usando a mesa compacta do paciente, vá para o
ponto 12a (ou ponto 12b). Caso contrário, vá para o ponto 13a (ou
ponto 13b).
12aAjude o paciente a sentar-se no assento do encosto, tendo cuidado
para que as costas do paciente fiquem apoiadas na parte posterior do
suporte. Tome cuidado para posicionar o paciente para que a bobina
esteja em correspondência física com o apoio interno da bobina se
examinar a coxa esquerda (ou panturrilha) e o apoio da bobina mais
externa se examinar a coxa direita (ou panturrilha).
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 14.
12bCaso contrário: Ajude o paciente a sentar-se no assento do encosto,
tendo cuidado para que as costas do paciente fiquem apoiadas na
parte posterior do suporte. Tome muito cuidado para posicionar o



10 / 14 •• Capítulo 13


Exames das áreas da coxa e da
paciente para que a bobina está em correspondência física com o
apoio da bobina central.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 14.
13aDeixe o paciente deitar-se na mesa com a cabeça voltada para a
esquerda, em relação ao gantry, e tenha muito cuidado para
posicioná-lo, de forma que a bobina esteja em correspondência física
com o encaixe mais interno de bobina, se estiver examinando a coxa

panturrilha
(ou panturrilha) esquerda e o encaixe de bobina mais externo, se
estiver examinando a coxa (ou a panturrilha) direita.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 14.
13bCaso contrário: Deixe o paciente deitar-se na mesa e tome muito
cuidado a fim de posicioná-lo de forma que a bobina esteja em
correspondência física em relação ao apoio da bobina central.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 14.
14 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
15 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.
16 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 17. Caso


contrário, vá para o ponto 20a ou 20b, de acordo com a posição da
bobina.
17 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
18aUsando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame da coxa/panturrilha esquerda,
quando as rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso
de posicionamento nos trilhos guia ou para o exame da
coxa/panturrilha direita, quando engatam no terceiro recesso nos
trilhos guia.
18bSe a bobina tiver sido inserida no furo central, estará centralizada
quando as rodas da mesa do paciente engatarem no segundo recesso
nos trilhos guia.
19 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 21.


350003160 Rev. 11 • 11 / 14



20aPressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames da coxa/panturrilha direita e esquerda, respectivamente – no
piso.
20bSe a bobina tiver sido inserida no orifício central, para centralizar,
libere a alça (portanto, travando a mesa) quando o pino, montado
abaixo da tampa direita da tabela, estiver alinhado ao orifício central
no chão.
21 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
22 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
23 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
24 Feche o dispositivo de blindagem.
25 Adquira a sequência Scout para garantir a centralização correta da
área em exame (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual
da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.



12 / 14 •• Capítulo 13


Exames das áreas da coxa e da
Procedimento a ser seguido depois do exame:
Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente

panturrilha
Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Remova o membro do paciente da bobina e
como alternativa
libere a bobina por meio de uma alavanca de liberação e remova a
bobina do membro do paciente.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



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14 / 14 •• Capítulo 13


CAPÍTULO 14
Exame da região do pé-tornozelo
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames da região anatômica
do pé/tornozelo:
☛ Bobina 4 de pé/tornozelo no caso de pacientes de estatura alta.

☛ Bobina 2 de joelho no caso de exames do tornozelo da maioria das


mulheres, de crianças e de homens com um tamanho médio ou pequeno
de pé.



• 1 / 12



Advertência
Se a bobina for muito pequena em relação ao tamanho do membro
examinado, ela poderá pressionar as estruturas nervosas ou
vasculares do membro.

Exames de tornozelo: procedimento padrão para o posicionamento


do paciente
O uso da bobina 4 de pé/tornozelo é recomendado para a realização de
exames da região do pé/tornozelo da maioria das mulheres, de crianças e
de homens com tamanho pequeno ou médio de pé.
O uso da bobina 2 de joelho é recomendado para exame da região de
tornozelo/pé de pacientes de estatura padrão ou alta.
Contanto que seja compatível com o tamanho da região do pé/tornozelo
em exame, essa bobina também é recomendada no caso de pacientes que
não possam assumir a posição lateral padrão.
O procedimento de exame do tornozelo está descrito abaixo. O mesmo
procedimento se aplica a exames de outras áreas da região do
pé/tornozelo.

Se estiver usando a bobina 4 de pé/tornozelo:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7a Insira a bobina no encaixe mais interno, em relação ao gantry, se
estiver examinando o pé/tornozelo esquerdo, e, no encaixe mais
externo, se estiver examinando o pé/tornozelo direito. Posicione a



2 / 12 •• Capítulo 14


Exame da região do pé-tornozelo
bobina de forma que o cabo de conexão fique virado para a parte
externa do gantry para a configuração de pé/tornozelo direito e para
a parte interna do gantry para a configuração de pé/tornozelo
esquerdo”.
7b Alternativamente: insira a bobina no encaixe “central” e posicione-a
de forma que o cabo de conexão fique virado para a parte externa do
gantry.
8 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
9 Peça ao paciente para se deitar de lado (do lado esquerdo no caso do
membro direito e do lado direito no caso do membro esquerdo), com
a cabeça voltada para à esquerda, em relação ao gantry, introduza o
membro na bobina e coloque o pé dele na posição vertical. Se
necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter o
posicionamento ideal.

Nota
Ao realizar exames do tornozelo, posicione o maléolo no centro da
bobina 4 de pé/tornozelo.

10 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do


paciente.
11 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 14.1 - O posicionamento do paciente para exames da região do tornozelo-pé


usando a bobina 4 de tornozelo e a mesa padrão do paciente



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fig. 14.2 - O posicionamento do paciente para exames da região do tornozelo-pé
usando a bobina 4 de tornozelo e a mesa compacta do paciente.

12 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.


Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina de modo que a
sua abertura fique paralela à direção direita-esquerda da cama
(perpendicular ao gantry).
13 Insira um número adequado de almofadas padrão de espessuras
diferentes (No. 1). Essa etapa muito importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;
- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais
difícil.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 14. Caso
contrário, vá para o ponto 17a ou 17b, de acordo com a posição da
bobina.
14 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
15aUsando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame de pé/tornozelo esquerdo,



4 / 12 •• Capítulo 14


Exame da região do pé-tornozelo
quando as rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso
de posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do pé/tornozelo
direito, quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
15bSe a bobina tiver sido inserida no furo central, estará centralizada
quando as rodas da mesa do paciente engatarem no segundo recesso
nos trilhos guia.
16 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 18.
17aPressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames dos pés/tornozelos direito e esquerdo, respectivamente – no
piso.
17bSe a bobina tiver sido inserida no orifício central, para centralizar,
libere a alça (portanto, travando a mesa) quando o pino, montado
abaixo da tampa direita da tabela, estiver alinhado ao orifício central
no chão.

Aviso
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da mesa do paciente, os membros
poderão ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

18 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior


do magneto.
19 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
20 Execute a sequência em tempo real, para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual da
interface do usuário); se a região anatômica em questão não estiver
centralizada em relação ao isocentro do magneto, verifique, com
muita atenção, a posição da região na bobina e a posição da cama em
relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
21 Feche o dispositivo de blindagem.
22 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).



350003160 Rev. 11 • 5 / 12



Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Também é possível realizar exames da parte frontal do pé e do tendão de


Aquiles seguindo-se o mesmo procedimento acima, mas posicionando-se
o pé de outra maneira.
Consulte o final do capítulo para saber o procedimento a seguir após a
conclusão do exame.

Se estiver usando a bobina 2 de joelho:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7a Insira a bobina no encaixe mais interno, em relação ao gantry, se
estiver examinando o pé/tornozelo esquerdo, e, no encaixe mais
externo, se estiver examinando o pé/tornozelo direito. Posicione a
bobina de forma que o cabo de conexão esteja voltado para a parte
externa do gantry.
7b Alternativamente: insira a bobina no encaixe “central” e posicione-a
de forma que o cabo de conexão fique virado para a parte externa do
gantry.
Se você estiver realizando um exame de um paciente de altura
média/baixa usando a mesa compacta do paciente, vá para o
ponto 8.



6 / 12 •• Capítulo 14


Exame da região do pé-tornozelo
8 Coloque almofadas número 6, 4 e 9 na mesa do paciente, à esquerda
da bobina, para criar uma posição confortável para o paciente durante
o exame.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 10.
Se você estiver realizando um exame um paciente alto usando a
mesa compacta do paciente, vá para o ponto 9. Caso contrário, vá
para o ponto 10.
9 Posicione o suporte traseiro na mesa do paciente (veja o parágrafo
“Suporte da coluna” no capítulo 6), com o apoio de coluna virado para
a esquerda da bobina.
O suporte da coluna deve ser colocado a uma distância adequada da
bobina de acordo com o comprimento do membro em exame, tendo
muito cuidado para garantir que o suporte não seja colocado na ou
sobre a borda da mesa do paciente (lado estreito).
10 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
Se você estiver realizando um exame um paciente alto usando a
mesa compacta do paciente, vá para o ponto 11. Caso contrário,
vá para o ponto 12.
11 Peça para o paciente sentar no apoio do suporte da coluna, garantindo
que as costas do paciente esteja bem próxima do apoio de coluna e
introduza o membro na bobina com o pé fazendo um ângulo de
90 graus com a perna; se necessário, faça pequenos ajustes para
posicionar o paciente enquanto também move o suporte da coluna
para alcançar a melhor posição.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 13.
12 Coloque o paciente deitado na mesa com a cabeça voltada para a
esquerda, em relação ao gantry, insira o membro na bobina com o pé
na posição vertical; se necessário, faça pequenos ajustes movendo o
paciente para chegar à posição ideal.

Nota
Ao realizar exames do tornozelo, posicione o maléolo no centro da
bobina 2 de joelho.

13 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do


paciente.
14 Coloque a almofada No. 6 ou No. 3 embaixo do joelho: o tornozelo se
moverá da posição vertical, permitindo a centralização correta do
membro na bobina. Coloque outras almofadas conforme necessário
para melhorar o conforto do paciente.



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fig. 14.3 - O posicionamento do paciente para exames da região do tornozelo-pé
usando a bobina 2 de joelho e a mesa padrão do paciente

fig. 14.4 - O posicionamento do paciente para exames da região do tornozelo-pé


usando a bobina 2 de joelho e a mesa padrão do paciente



8 / 12 •• Capítulo 14


Exame da região do pé-tornozelo
15 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.
Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina de modo que a
sua abertura fique paralela à direção direita-esquerda da cama
(perpendicular ao gantry).
16 Insira um número adequado de almofadas padrão de espessuras
diferentes (No. 1). Essa etapa muito importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;
- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais
difícil.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 17. Caso
contrário, vá para o ponto 20a ou 20b, de acordo com a posição da
bobina.
17 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
18aUsando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame de pé/tornozelo esquerdo,
quando as rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso
de posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do pé/tornozelo
direito, quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
18bSe a bobina tiver sido inserida no furo central, estará centralizada
quando as rodas da mesa do paciente engatarem no segundo recesso
nos trilhos guia.
19 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 21.
20aPressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames dos pés/tornozelos direito e esquerdo, respectivamente – no
piso.
20bSe a bobina tiver sido inserida no orifício central, para centralizar,
libere a alça (portanto, travando a mesa) quando o pino, montado
abaixo da tampa direita da tabela, estiver alinhado ao orifício central
no chão.



350003160 Rev. 11 • 9 / 12



Aviso
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

21 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior


do magneto.
22 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
23 Execute a sequência em tempo real, para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual da
interface do usuário); se a região anatômica em questão não estiver
centralizada em relação ao isocentro do magneto, verifique, com
muita atenção, a posição da região na bobina e a posição da cama em
relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
24 Feche o dispositivo de blindagem.
25 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído durante a aquisição e, se as imagens
Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de ruído, o
exame poderá ser realizado.

Também é possível realizar exames da parte frontal do pé e do tendão de


Aquiles seguindo-se o mesmo procedimento acima, mas posicionando-se
o pé de outra maneira.



10 / 12 •• Capítulo 14


Exame da região do pé-tornozelo
Procedimento a ser seguido depois do exame:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Remova o membro do paciente da bobina e
como alternativa
libere a bobina por meio de uma alavanca de liberação e remova a
bobina do membro do paciente.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



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12 / 12 •• Capítulo 14


CAPÍTULO 15
Exames de mão-pulso
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames da região da
mão-punho:
☛ Bobina 3 de mão/pulso, para exames com a mão na horizontal

☛ Bobina 4 de pé/tornozelo, para exames com a mão na vertical



• 1/6



☛ Bobina 2 de joelho, para exames com a mão na vertical

Procedimento para o posicionamento do paciente


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7 Insira a bobina no encaixe mais interno, em relação ao gantry, se
estiver examinando a mão/pulso esquerdo, e, no encaixe mais
externo, se estiver examinando a mão/pulso direito. Posicione a
bobina de forma que o cabo de conexão fique virado para a parte
externa do gantry para a configuração de mão/pulso direito e para a
parte interna do gantry para a configuração de mão/pulso esquerdo.
8 Coloque a almofada número 9 sobre os encaixes da bobina não usados
para exames.
9 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.



2/6 • Capítulo 15



10 Deixe o paciente deitar-se na mesa, com a cabeça voltada para a
direita em relação ao gantry, e insira o membro na bobina; o
antebraço deve ficar diretamente sobre a bobina e paralelo ao corpo.

Exames de mão-pulso
11aSe for usada a bobina de mão/pulso número 3: posicione o paciente
com a palma da mão virada para baixo (selecione a posição Horizontal
na interface do usuário).
11bSe for usada a bobina de mão/pulso número 4 ou a bobina de joelho
número 2: posicione o paciente com a palma da mão na vertical
(selecione a posição Vertical na interface do usuário) e insira
almofadas padrão número 1 e número 8 entre a mão e a bobina para
manter a mão em uma posição estável.

Nota
Ao realizar exames do pulso, posicione o plano da articulação
radiocarpiana no centro da bobina que está sendo utilizada.

12 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter


o posicionamento ideal.
13 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
14 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 15.1 - O posicionamento do paciente para exames da região da mão-punho


com a mesa padrão do paciente



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fig. 15.2 - O posicionamento do paciente para exames da região da mão-punho
com a mesa compacta do paciente

15 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.


Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina de modo que a
sua abertura fique paralela à direção direita-esquerda da cama
(perpendicular ao gantry).
16 Insira um número adequado de almofadas padrão de espessuras
diferentes (No. 1). Essa etapa muito importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;
- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais
difícil.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da mesa do paciente, os membros
poderão ficar presos durante a movimentação manual da mesa.



4/6 • Capítulo 15



17 Se estiver examinando a mão ou pulso esquerdo, tenha cuidado para
garantir que a mão ou todo o braço não examinado estejam
corretamente colocados dentro da área da barreira de proteção,

Exames de mão-pulso
montada na mesa do paciente, na parte mais interna do gantry.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 17. Caso
contrário, vá para o ponto 20.
18 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
19 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame de mão/pulso esquerdo, quando
as rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso de
posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do pé/tornozelo
direito, quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
20 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 21.
21 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames das mãos/punho direito e esquerdo, respectivamente – no
piso.
22 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
23 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
24 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário).
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
25 Feche o dispositivo de blindagem.
26 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).



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Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Remova o membro do paciente da bobina e
como alternativa
libere a bobina por meio de uma alavanca de liberação e remova a
bobina do membro do paciente.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.


6/6 • Capítulo 15



CAPÍTULO 16
Exames do cotovelo
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames do cotovelo:
☛ Bobina 2 de joelho no caso de pacientes de estaturas grande e
mediana-grande

☛ Bobina 4 de pé/tornozelo no caso de pacientes de estaturas mediana e


baixa



• 1/6



Advertência
Se a bobina for muito pequena em relação ao tamanho do membro
examinado, ela poderá pressionar as estruturas nervosas ou
vasculares do membro.

Procedimento para o posicionamento do paciente


A bobina 2 de joelho é recomendada para exames do cotovelo de
pacientes de estaturas grande e mediana-grande.
A bobina 4 de pé/tornozelo é recomendada para exames do cotovelo de
pacientes de estaturas mediana e baixa.
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7 Insira a bobina no encaixe mais interno, em relação ao gantry, se
estiver examinando o cotovelo esquerdo, e, no encaixe mais externo,
se estiver examinando o cotovelo direito. Posicione a bobina de forma
que o cabo de conexão fique virado para a parte externa do gantry, no
caso de configurações do “cotovelo direito”, e para a parte interna do
gantry, no caso de configurações do “cotovelo esquerdo”.
8 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
9 Deixe o paciente deitar-se na mesa, com a cabeça voltada para a
direita em relação ao gantry, e insira o membro na bobina;
• Se, na interface do usuário, a opção Supine (Supino) tiver sido
selecionada no campo Patient Position (Posição do paciente), o
antebraço deverá estar reto e paralelo ao corpo do paciente, com a
palma da mão voltada para baixo.



2/6 • Capítulo 16



• Se, na interface do usuário, a opção Prone (Pronado) tiver sido
selecionada no campo Patient Position (Posição do paciente), o
braço deverá estar paralelo ao corpo do paciente e em supino, com
a palma da mão voltada para cima.

Exames do cotovelo
Nota
Posicione o plano da articulação umeroradial ou umeroulnar no
centro da bobina.

10 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter


o posicionamento ideal.
11 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
12 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 16.1 - O posicionamento do paciente para exames do cotovelo com a mesa


padrão do paciente



350003160 Rev. 11 • 3/6



fig. 16.2 - O posicionamento do paciente para exames do cotovelo com a mesa
compacta do paciente

13 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.


Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina de modo que a
sua abertura fique paralela à direção direita-esquerda da cama
(perpendicular ao gantry).
14 Insira um número adequado de almofadas padrão de espessuras
diferentes (No. 1). Essa etapa muito importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;
- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais
difícil.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.



4/6 • Capítulo 16



15 Se estiver examinando o cotovelo esquerdo, tenha cuidado para
garantir que o cotovelo ou todo o braço não examinado estejam
corretamente colocados dentro da área da barreira de proteção,
montada na mesa do paciente, na parte mais interna do gantry.

Exames do cotovelo
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 16. Caso
contrário, vá para o ponto 19.
16 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
17 Usando a borda levantada, mova a mesa do paciente para a direção
do gantry para centralizar a bobina em relação ao isocentro do
magneto.
A bobina é centralizada para o exame do cotovelo esquerdo, quando
as rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso de
posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do cotovelo direito,
quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
18 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 20.
19 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames do cotovelo direito e esquerdo, respectivamente – no piso.
20 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
21 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
22 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário).
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
23 Feche o dispositivo de blindagem.
24 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).



350003160 Rev. 11 • 5/6



Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Remova o membro do paciente da bobina e
como alternativa
libere a bobina por meio de uma alavanca de liberação e remova a
bobina do membro do paciente.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.


6/6 • Capítulo 16



CAPÍTULO 17
Exames do braço e do antebraço
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames do braço/antebraço:
☛ Bobina 4 de pé/tornozelo no caso de pacientes de estatura mediana

☛ Bobina 2 de joelho no caso de pacientes de estaturas mediana e


mediana-grande



• 1/8



Advertência
Se a bobina for muito pequena em relação ao tamanho do membro
examinado, ela poderá pressionar as estruturas nervosas ou
vasculares do membro.

Procedimento para o posicionamento do paciente

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos das
regiões do braço e antebraço com o sistema S-scan. Um marcador de
RM pode ser aplicado à pele do paciente para delinear a área a ser
examinada e verificar o posicionamento correto.
As seções do braço e do antebraço não podem ser inteiramente
examinadas em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessas áreas pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.

A bobina 4 de pé/tornozelo é recomendada para exames do


braço/antebraço de pacientes de estatura mediana.
A bobina 2 de joelho é recomendada para exames do braço/antebraço de
pacientes de estatura grande.
Ao realizar exames da parte proximal do braço, não force a entrada dessa
área anatômica na bobina. A conformação anatômica da parte proximal
do braço dificulta a possibilidade de executar esse exame.
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.



2/8 • Capítulo 17



Exames do braço e do antebraço
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7 Insira a bobina no encaixe mais interno, em relação ao gantry, se
estiver examinando o braço/antebraço direito, e, no encaixe mais
externo, se estiver examinando o braço/antebraço esquerdo.
Posicione a bobina de forma que o cabo de conexão fique virado para
a parte externa do gantry, no caso de configurações do
“braço/antebraço esquerdo”, e para a parte interna do gantry, no caso
de configurações do “braço/antebraço direito”.
8 Coloque a almofada número 9 sobre os encaixes da bobina não usados
para exames.
9 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.
10 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
11 Deixe o paciente deitar-se na mesa, com a cabeça voltada para a
direita em relação ao gantry, e insira o membro na bobina;
• Se, na interface do usuário, a opção Supine (Supino) tiver sido
selecionada no campo Patient Position (Posição do paciente), o
braço deverá estar reto e paralelo ao corpo do paciente, com a
palma da mão voltada para baixo.
• Se, na interface do usuário, a opção Prone (Pronado) tiver sido
selecionada no campo Patient Position (Posição do paciente), o
braço deverá estar paralelo ao corpo do paciente, o antebraço em
supino, com a palma da mão voltada para cima.
12 Durante o exame do braço: ao realizar exames da parte proximal,
evite forçar a entrada da área em questão na bobina, para não causar
desconforto físico ao paciente; a conformação anatômica da parte
proximal do braço dificulta a possibilidade de executar esse exame.
13 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.
14 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
15 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.



350003160 Rev. 11 • 3/8



fig. 17.1 - O posicionamento do paciente para exames do antebraço com a mesa
padrão do paciente

fig. 17.2 - O posicionamento do paciente para exames do antebraço com a mesa


compacta do paciente



4/8 • Capítulo 17



Exames do braço e do antebraço
fig. 17.3 - O posicionamento do paciente para exames do braço com a mesa
padrão do paciente

fig. 17.4 - O posicionamento do paciente para exames do braço com a mesa


compacta do paciente



350003160 Rev. 11 • 5/8



16 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.
Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina de modo que a
sua abertura fique paralela à direção direita-esquerda da cama
(perpendicular ao gantry).
17 Insira um número adequado de almofadas padrão de espessuras
diferentes (No. 1). Essa etapa muito importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;
- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais
difícil.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

18 Se estiver examinando o braço/antebraço esquerdo, tenha cuidado


para garantir que o braço/antebraço não examinado esteja
corretamente colocado dentro da área da barreira de proteção,
montada na mesa do paciente, na parte mais interna do gantry.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 19. Caso
contrário, vá para o ponto 22.
19 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
20 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame do braço/antebraço direito,
quando as rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso
de posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do
braço/antebraço esquerdo, quando engatam no terceiro recesso nos
trilhos guia.
21 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 23.
22 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames do braço/antebraço direito e esquerdo, respectivamente – no
piso.


6/8 • Capítulo 17



Exames do braço e do antebraço
23 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
24 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
25 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
26 Feche o dispositivo de blindagem.
27 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.



350003160 Rev. 11 • 7/8



Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Remova o membro do paciente da bobina e
como alternativa
libere a bobina por meio de uma alavanca de liberação e remova a
bobina do membro do paciente.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



8/8 • Capítulo 17



CAPÍTULO 18
Exames do ombro
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames do ombro:
☛ Bobina 7 de ombro para pacientes de estaturas pequena a grande.

☛ Bobina 20 de ombro de 3 canais para pacientes de estaturas pequena a


grande.



• 1 / 16



☛ Bobina 1 de ombro para pacientes de estatura grande

☛ Bobina flexível 6 para o exame do ombro sempre que o posicionamento


do paciente não for confortável com uma bobina rígida, devido a traumas
agudos e dolorosos.

Advertência
Se a bobina usada for muito pequena em relação ao tamanho do
membro em exame, ela poderá pressionar as estruturas nervosas e/ou
vasculares do membro.



2 / 16 •• Capítulo 18


Procedimento para o posicionamento do paciente
A bobina de ombro 7 e a bobina de ombro 20 de 3 canais são
recomendadas ao examinar os ombros de pacientes de estatura grande e
pequena. Nesse caso, deve-se dar uma atenção especial para garantir a

Exames do ombro
configuração correta da bobina (direita ou esquerda) em relação à área a
ser examinada (consulte o capítulo “Bobinas” deste documento).
A bobina flexível 6 é recomendada para o exame do ombro sempre que o
posicionamento do paciente não for confortável com uma bobina rígida,
devido a traumas agudos e dolorosos.
A bobina 1 de ombro é recomendada para o estudo do ombro de pacientes
de estatura grande. L

Se estiver usando a bobina de ombro 7 ou a bobina 20 de


ombro de 3 canais:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7 Coloque a almofada número 9 sobre os encaixes da bobina não usados
para exames.
8a Se usar a bobina 7: posicione ambas as partes da almofada de ombro
na mesa do paciente. Dependendo de qual lado do paciente precisar
ser examinado, a abertura do elemento direito ou esquerdo deve ser
alinhada no apoio da bobina.
8b Ao usar a bobina 20: insira o elemento da almofada de ombro
relevante para o lado que não está sendo examinado, na mesa do
paciente, e uma almofada No. 8 na base da bobina, conforme indicado
na figura a seguir.



350003160 Rev. 11 • 3 / 16



fig. 18.1 - Posicionamento da almofada para exame com Bobina 20 (por
exemplo, ombro direito)

9a Ao usar a bobina 7: dependendo da região anatômica a ser examinada


- ombro esquerdo ou direito - a bobina deverá ser acoplada à base
adequada, como descrito no capítulo “Bobinas”, parágrafo “Descrição
da bobina 7 de ombro” neste manual.
9b Ao usar a bobina 20: dependendo do ambro direito ou esquerdo a ser
examinado, anexe a bobina na base corretamente e trave na posição
conforme descrito no capítulo “Bobinas”, parágrafo “Descrição da
bobina de ombro 20” neste manual.
10aAo usar a bobina 7: insira a bobina no encaixe mais interno, em
relação ao gantry, se estiver examinando o ombro direito ou no
encaixe mais externo, se estiver examinando o ombro esquerdo.
Posicione a bobina de forma que o cabo de conexão fique virado para
a parte externa do gantry, no caso de configurações do “ombro
esquerdo”, e para a parte interna do gantry, no caso de configurações
do “ombro direito”.
10bAo usar a bobina 20: insira a bobina no encaixe mais interno, em
relação ao gantry, se estiver examinando o ombro direito ou no
encaixe mais externo, se estiver examinando o ombro esquerdo.
Posicione a bobina de forma que a superfície interna da bobina fique
virada para a parte externa do gantry para as configurações de ombro
esquerdo e para a parte interna do gantry para as configurações de
ombro direito.



4 / 16 •• Capítulo 18


11 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
12 Deixe o paciente deitar-se na mesa, com a cabeça voltada para à
direita em relação ao gantry, e insira o membro na bobina; depois,

Exames do ombro
deslize o braço com cuidado na abertura da bobina (o paciente deve
abraçar a bobina).
13 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.

Nota
A articulação glenoumeral deve ser posicionada no centro da
bobina 1 de ombro.

14 Posicione os braços direito e esquerdo do paciente paralelamente ao


corpo deste.
15 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
16 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 18.2 - O posicionamento do paciente para exames da região do ombro


esquerdo usando a bobina 7 de ombro e a mesa padrão do paciente



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fig. 18.3 - O posicionamento do paciente para exames do ombro direito usando
a bobina 20 de ombro de 3 canais e a mesa padrão do paciente

fig. 18.4 - O posicionamento do paciente para exames da região do ombro


esquerdo usando a bobina 7 de ombro e a mesa compacta do paciente


6 / 16 •• Capítulo 18


17 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.
Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina de modo que a
sua abertura fique paralela à direção direita-esquerda da cama
(perpendicular ao gantry).

Exames do ombro
18 Insira um número adequado de almofadas padrão de espessuras
diferentes (No. 1). Essa etapa muito importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;
- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais
difícil.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 19. Caso


contrário, vá para o ponto 21.
19 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
20 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame do ombro direito, quando as
rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso de
posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do ombro esquerdo,
quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
21 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 22.
22 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames do ombro direito e esquerdo, respectivamente – no piso.
23 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
24 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.



350003160 Rev. 11 • 7 / 16



25 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário).
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
26 Feche o dispositivo de blindagem.
27 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Consulte o final do capítulo para saber o procedimento a seguir após a


conclusão do exame.

Se estiver usando a bobina 1 de ombro:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7 Insira a bobina no encaixe mais interno, em relação ao gantry, se
estiver examinando o ombro direito, e, no encaixe mais externo, se
estiver examinando o ombro esquerdo. Posicione a bobina de forma
que o cabo de conexão fique virado para a parte externa do gantry, no
caso de configurações do “ombro esquerdo”, e para a parte interna do
gantry, no caso de configurações do “ombro direito”.



8 / 16 •• Capítulo 18


8 Coloque a almofada número 9 sobre os encaixes da bobina não usados
para exames.
9 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.

Exames do ombro
10 Coloque o paciente deitado na mesa com a cabeça voltada para a
direita, em relação ao gantry, insira o membro na bobina; se
necessário, faça pequenos ajustes movendo o paciente para chegar à
posição ideal.

Nota
A articulação glenoumeral deve ser posicionada no centro da
bobina 1 de ombro.

11 Posicione os braços direito e esquerdo do paciente paralelamente ao


corpo deste.
12 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
13 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 18.5 - O posicionamento do paciente para exames da região do ombro


usando a bobina 1 de ombro e a mesa padrão do paciente



350003160 Rev. 11 • 9 / 16



fig. 18.6 - O posicionamento do paciente para exames da região do ombro
usando a bobina 1 de ombro e a mesa compacta do paciente

14 Verifique se a área em exame está centralizada em relação à bobina.


Mova a alavanca na base da bobina e trave a bobina, conforme
mostrado nas imagens abaixo.

fig. 18.7 - Posições corretas da bobina 1 de ombro

15 Insira um número adequado de almofadas padrão de espessuras


diferentes (No. 1). Essa etapa muito importante ajuda:
- a centralizar o membro na bobina;


10 / 16 •• Capítulo 18


- a impedir movimentos involuntários do paciente
- a aumentar o conforto do paciente;
- a evitar contato direto entre o paciente e a bobina, o que pode
resultar em áreas com brilho na imagem e tornar o diagnóstico mais

Exames do ombro
difícil.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

16 Se estiver examinando o ombro esquerdo, tenha cuidado para garantir


que o ombro não examinado esteja corretamente colocado dentro da
área da barreira de proteção, montada na mesa do paciente, na parte
mais interna do gantry.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 17. Caso
contrário, vá para o ponto 20.
17 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
18 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame do ombro direito, quando as
rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso de
posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do ombro esquerdo,
quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
19 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 21.
20 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames do ombro direito e esquerdo, respectivamente – no piso.
21 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
22 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
23 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário).



350003160 Rev. 11 • 11 / 16



Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
24 Feche o dispositivo de blindagem.
25 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Consulte o final do capítulo para saber o procedimento a seguir após a


conclusão do exame.

Se estiver usando a bobina flexível 6:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7 Ajude o paciente a sentar-se na cama e instrua-o a usar a escada
corretamente para acessar a mesa do paciente.
8 Coloque a bobina em volta do ombro, como indicado na nota abaixo,
e feche os cintos em torno do tórax do paciente, usando o mecanismo
específico de abertura/fechamento; o cinto maior deverá passar
embaixo da axila do lado do paciente que não estiver em exame. Tome
cuidado para garantir que a bobina seja posicionada perto da região
em exame.



12 / 16 •• Capítulo 18


Para ajustar a posição do mecanismo de abertura/fechamento,
mova-o ao longo do cinto mais longo, adaptando o comprimento total
do cinto ao tamanho do tórax do paciente.

Exames do ombro
Nota
A cabeça do úmero deve ser posicionada no centro do furo da bobina
flexível.
Para tipos específicos de exame do ombro, a bobina flexível pode ser
deslocada ao longo do seu eixo vertical em relação à posição
especificada acima. Não a gire em torno do ombro do paciente (ou
seja, não mova a bobina ao longo do seu eixo horizontal), pois isso
resultará em uma perda significativa do sinal de aquisição.

9 Se necessário, coloque uma almofada pequena padrão (No. 1) entre o


mecanismo de abertura/fechamento do cinto e o tórax do paciente,
para aumentar o conforto e evitar a compressão das estruturas
nervosas e/ou vasculares; nesse caso, no entanto, a almofada não
deve impedir a boa aderência da bobina em volta da região anatômica
do paciente.
10 Deixe o paciente deitar-se na mesa e tenha muito cuidado para
posicioná-lo, de forma que a bobina esteja em correspondência física
com o encaixe mais interno de bobina, se estiver examinando o ombro
direito ou o encaixe de bobina mais externo, se estiver examinando o
ombro esquerdo.
11 Posicione os braços direito e esquerdo do paciente paralelamente ao
corpo deste.
12 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
13 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.
14 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

15 Se estiver examinando o ombro esquerdo, tenha cuidado para garantir


que o ombro não examinado esteja corretamente colocado dentro da
área da barreira de proteção, montada na mesa do paciente, na parte
mais interna do gantry.



350003160 Rev. 11 • 13 / 16



Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 16. Caso
contrário, vá para o ponto 19.
16 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
17 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame do ombro direito, quando as
rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso de
posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do ombro esquerdo,
quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
18 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 20.
19 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames do ombro direito e esquerdo, respectivamente – no piso.
20 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
21 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
22 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário).
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
23 Feche o dispositivo de blindagem.
24 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.



14 / 16 •• Capítulo 18


Procedimento a ser seguido depois do exame:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Exames do ombro
Aviso - Mesa compacta do paciente
Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Remova o membro do paciente da bobina e
como alternativa
libere a bobina por meio de uma alavanca de liberação e remova a
bobina do membro do paciente.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



350003160 Rev. 11 • 15 / 16





16 / 16 •• Capítulo 18


CAPÍTULO 19
Exames do quadril
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames do quadril:
☛ Bobina flexível 6

☛ Bobina flexível 11



• 1 / 14



☛ Bobina 17 de 4 canais para exames do quadril no caso de pacientes de
estaturas mediana e pequena.

☛ Bobina 18 de 4 canais para exames do quadril no caso de pacientes de


grande estatura.

Procedimento para o posicionamento do paciente para exames com


a bobina 6 ou 11

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos do
quadril com o sistema S-scan.
Um marcador de RM pode ser aplicado à pele do paciente para
delinear a área a ser examinada e verificar o posicionamento correto.
A área do quadril não pode ser inteiramente examinada em uma única
aquisição, uma vez que a estrutura anatômica dessa área pode se
estender além da região de homogeneidade do S-scan.

1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.


Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.



2 / 14 •• Capítulo 19


4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a

Exames do quadril
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo os encaixes
para a bobina usada em exames dos membros e articulações. Em
seguida, posicione a almofada específica no painel.
7 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.
8 Coloque a bobina em volta da área a ser examinada, como indicado na
nota abaixo, e feche os cintos em torno do quadril do paciente, usando
o mecanismo específico de abertura/fechamento; tome cuidado para a
bobina aderir firmemente à região anatômica em exame.
Para ajustar a posição do mecanismo de abertura/fechamento,
mova-o ao longo do cinto mais longo, adaptando o comprimento total
do cinto à cintura do paciente.

Nota
O trocanter maior deve ser posicionado no centro da abertura da
bobina flexível, permitindo exibir até a fossa ilíaca com boa qualidade
de imagem (se a distância entre o trocanter maior e a cabeça do fêmur
for inferior a cerca de 8 cm no caso da bobina 6 ou 11).
Para tipos específicos de exame do quadril, a bobina flexível pode ser
deslocada ao longo do seu eixo vertical em relação à posição
especificada acima. Não a gire em torno da cintura do paciente (ou
seja, não mova a bobina ao longo do seu eixo horizontal), pois isso
resultará em uma perda significativa do sinal de aquisição.

9 Se necessário, coloque uma almofada padrão (No. 1) entre o


mecanismo de abertura/fechamento do cinto e a cintura do paciente,
para aumentar o conforto e evitar a compressão dos nervos ou dos
vasos sanguíneos; nesse caso, no entanto, a almofada não deve
impedir a boa aderência da bobina em volta da região do paciente.
10 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
11 Deixe o paciente deitar-se na mesa com a cabeça voltada para a
direita, em relação ao gantry, tomando muito cuidado para
posicioná-lo, de forma que a bobina esteja em correspondência física
com o encaixe mais interno de bobina, em relação ao gantry, ao
examinar o quadril direito ou o encaixe mais externo da bobina ao
examinar o quadril esquerdo.



350003160 Rev. 11 • 3 / 14



12 Coloque o antebraço do paciente (lado em exame) sobre o abdome e
seus pés em intrarrotação.
13 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.
14 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
15 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 19.1 - Posicionamento do paciente para exame do quadril esquerdo usando


a bobina 6 e a mesa padrão do paciente



4 / 14 •• Capítulo 19


Exames do quadril
fig. 19.2 - Posicionamento do paciente para exame do quadril esquerdo usando
a bobina 6 e a mesa compacta do paciente

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 16. Caso


contrário, vá para o ponto 19.
16 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
17 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada para o exame do quadril direito, quando as
rodas da mesa do paciente se engatam no primeiro recesso de
posicionamento nos trilhos guia ou para o exame do quadril esquerdo,
quando engatam no terceiro recesso nos trilhos guia.
18 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 20.



350003160 Rev. 11 • 5 / 14



19 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, solte a alça (e trave a mesa) quando o pino,
montado abaixo da tampa direita da mesa do paciente, estiver
alinhado ao duro mais interno ou externo, em relação ao gantry – para
exames do quadril direito e esquerdo, respectivamente – no piso.
20 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
21 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
22 Execute uma sequência em tempo real para confirmar o
posicionamento correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do
manual da interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma
região anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da
RM ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
23 Feche o dispositivo de blindagem.
24 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.



6 / 14 •• Capítulo 19


Aviso - Mesa padrão do paciente
Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção

Exames do quadril
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire a bobina do paciente e quaisquer almofadas colocadas entre a
bobina e a área em exame, bem como as utilizadas para o
posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
9 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



350003160 Rev. 11 • 7 / 14



Procedimento para o posicionamento do paciente para exames com
a bobina 17 ou 18

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos do
quadril com o sistema S-scan.
Um marcador de RM pode ser aplicado à pele do paciente para
delinear a área a ser examinada e verificar o posicionamento correto.
A área do quadril não pode ser inteiramente examinada em uma única
aquisição, uma vez que a estrutura anatômica dessa área pode se
estender além da região de homogeneidade do S-scan.

1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.


Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não estiver instalado na mesa do paciente, ajuste o painel
com os quatro orifícios fornecidos para aceitar os quatro pés da
bobina 17 ou 18 usada para exames da coluna vertebral.
7 Retire a seção superior da bobina de 4 canais utilizada, abrindo os dois
ganchos de retenção, como descrito no capítulo “Bobinas” deste
manual.
8 Insira a seção inferior fixa da bobina no painel dedicado instalado
anteriormente na mesa do paciente, posicionando de forma que o
cabo de conexão fique virado para a parte externa do gantry.
9a Se estiver usando a bobina 17, coloque a almofada “ponte” No. 3 na
bobina.
9b Se estiver usando a bobina 18, use a almofada No. 9 para alinhar a
altura da almofada padrão na mesa do paciente à altura da base da
bobina.
10 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.



8 / 14 •• Capítulo 19


11 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
12 Peça para o paciente deitar-se na mesa, com a cabeça virada para a
direita em relação ao gantry, tomando muito cuidado para posicioná-lo

Exames do quadril
de modo que o infocentro grande fique posicionado no centro da
bobina 17 ou 18 de 4 canais na mesa (centralização da região
anatômica examinada em relação à bobina).
13 Recoloque a seção superior removível na seção inferior fixa da bobina
de 4 canais usada.
14 Feche as duas travas de retenção, seguindo o procedimento descrito
no capítulo “Bobinas” deste manual.

Advertência
Ao recolocar a seção superior removível das bobinas 17 e 18, tome
bastante cuidado para não prender a pele do paciente entre os
conectores da bobina e/ou as seções fixa e removível da bobina.
Além disso, assegure-se de que a seção superior da bobina não
comprima o tórax e/ou o abdome do paciente e crie problemas de
respiração.

15 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter


o posicionamento ideal.
16 Posicione o pés em intrarrotação.
17 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
18 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.



350003160 Rev. 11 • 9 / 14



fig. 19.3 - Posicionamento do paciente para exame do quadril esquerdo usando
a bobina 17 e a mesa padrão do paciente

fig. 19.4 - Posicionamento do paciente para exame do quadril esquerdo usando


a bobina 18 e a mesa padrão do paciente



10 / 14 •• Capítulo 19


Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do

Exames do quadril
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 19. Caso


contrário, vá para o ponto 22.
19 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
20 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada quando:
a) para exame do quadril direito, o indicador localizado na tampa
direita da mesa do paciente está alinhado com o ícone “Quadril direito”
na placa do piso
b) para exame do quadril esquerdo, o indicador localizado na tampa
direita da mesa do paciente está alinhado com o ícone “Quadril
esquerdo” na placa do piso.
21 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 24.
22 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
A bobina está centralizada quando:
a) para o exame do quadril direito, o indicador localizado na cobertura
direita da mesa do paciente está alinhado com o ícone de “Quadril
direito” na placa no piso
b) para o exame do quadril esquerdo, o indicador localizado na
cobertura direita da mesa do paciente está alinhado com o ícone de
“Quadril esquerdo” na placa no piso.
23 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
24 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
25 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
26 Execute uma sequência em tempo real para confirmar o
posicionamento correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do
manual da interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma
região anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da
RM ajuda ao verificar a centralização.


350003160 Rev. 11 • 11 / 14



Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
27 Feche o dispositivo de blindagem.
28 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 5. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.



12 / 14 •• Capítulo 19


7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.

Exames do quadril
8 Retire o membro do paciente da bobina.
Como alternativa,
solte a bobina por meio da alavanca de liberação e retire a bobina do
membro do paciente.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



350003160 Rev. 11 • 13 / 14





14 / 14 •• Capítulo 19


CAPÍTULO 20
Exame da coluna lombar
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames da região lombar da
coluna vertebral:
☛ Bobina da coluna vertebral DPA 10, para exame da região lombossacral
da coluna (dimensão da seção flexível para adequar as dimensões do
paciente)



• 1 / 18



☛ Bobina 17 de 4 canais para exames da região lombar da coluna
vertebral no caso de pacientes de estaturas mediana e baixa.

☛ Bobina 18 de 4 canais para exames da região lombossacral da coluna


vertebral no caso de pacientes de estatura maiores



2 / 18 •• Capítulo 20


Procedimento para o posicionamento do paciente para exames com
a bobina 10

Exame da coluna lombar


Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos da seção
lombossacral da coluna vertebral com o sistema S-scan. Um
marcador de RM pode ser aplicado à pele do paciente para delinear a
área a ser examinada e verificar o posicionamento correto.
A seção lombossacral da coluna vertebral não pode ser inteiramente
examinada em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessa área pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.

1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.


Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo o encaixe
para a bobina usada em exames do coluna vertebral. Em seguida,
posicione a almofada específica no painel.
7 Para todos os pacientes, excluindo os de estatura alta, insira o quadro
de 20 mm acima do encaixe da bobina.
8 Insira a seção rígida da bobina no encaixe e posicione-a de forma que
o cabo de conexão fique virado para a parte externa do gantry.
9 Acople a seção flexível da bobina à base no lado oposto da “caixa de
conexão do magneto”, inserindo conector macho da seção flexível ao
conector fêmea na base.
10aSe estiver usando o quadro de 20 mm, coloque a almofada de “ponte
grande“ na bobina, em caso de pacientes de estatura
pequena-mediana, ou a almofada de “ponte pequena” em caso de
pacientes de estatura alta.



350003160 Rev. 11 • 3 / 18



10bSe não estiver usando a estrutura de 20 mm, use almofadas Nº 9 para
levar ao topo da base da bobina para alinhar com a almofada padrão
localizada na mesa do paciente.
11 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.
12 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
13 Deixe o paciente deitar-se na mesa com a cabeça virada para o gantry,
tomando muito cuidado para o posicionar de modo que a região
lombossacral da coluna vertebral fique em correspondência física com
a bobina de coluna DPA 10 na mesa (centralização da região
anatômica examinada em relação à bobina).
14 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.
15 Acople a seção flexível da bobina à base no lado da “caixa de conexão
do magneto”, inserindo conector macho da seção flexível ao conector
fêmea na base.
Consulte o ponto 6 deste procedimento, para obter instruções sobre a
conexão da seção flexível na respectiva base.
16 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.
17 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 20.1 - Posicionamento do paciente para exames da região lombossacral da


coluna com a mesa padrão do paciente



4 / 18 •• Capítulo 20


Exame da coluna lombar
fig. 20.2 - Posicionamento do paciente para exames da região lombossacral da
coluna com a mesa compacta do paciente

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 18. Caso


contrário, vá para o ponto 21.
18 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
19 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.
20 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 22.



350003160 Rev. 11 • 5 / 18



21 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
22 Coloque a almofada No. 6 ou No. 3 embaixo das pernas do paciente
para assegurar a aderência máxima da seção lombossacral da coluna
vertebral à bobina.
23 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
24 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
25 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa do paciente em relação ao
gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
26 Feche o dispositivo de blindagem.
27 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.



6 / 18 •• Capítulo 20


Exame da coluna lombar
Aviso - Mesa padrão do paciente
Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Desacople a seção de bobina flexível da base, na lateral da “caixa de
conexão do magneto”.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



350003160 Rev. 11 • 7 / 18



Procedimento para o posicionamento do paciente para exames com
a bobina 17 ou 18

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos da seção
lombossacral da coluna vertebral com o sistema S-scan. Um
marcador de RM pode ser aplicado à pele do paciente para delinear a
área a ser examinada e verificar o posicionamento correto.
A seção lombossacral da coluna vertebral não pode ser inteiramente
examinada em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessa área pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.

1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.


Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não estiver instalada na mesa do paciente, encaixe o painel
com os quatro furos fornecidos para aceitar os quatro pés da
bobina 17 ou 18 usadas para exames da coluna vertebral.
7 Retire a seção superior da bobina de 4 canais utilizada, abrindo os dois
ganchos de retenção, como descrito no capítulo “Bobinas” deste
manual.
8 Insira a seção inferior fixa da bobina no painel dedicado instalado
anteriormente na mesa do paciente, posicionando de forma que o
cabo de conexão fique virado para a parte externa do gantry.
9a Se estiver usando a bobina 17, coloque a almofada “ponte” No. 3 na
bobina.
9b Se estiver usando a bobina 18, use a almofada No. 9 para alinhar a
altura da almofada padrão na mesa do paciente à altura da base da
bobina.



8 / 18 •• Capítulo 20


10 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.

Exame da coluna lombar


11 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
12 sDeixe o paciente deitar-se na mesa com a cabeça virada para a
direita do gantry, tomando muito cuidado para o posicionar de modo
que a região lombossacral da coluna vertebral fique em
correspondência física com a bobina de quatro canais 17 ou 18 na
mesa do paciente (centralização da região anatômica examinada em
relação à bobina).
13 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.
14 Recoloque a seção superior removível na seção inferior fixa da bobina
de 4 canais usada.
15 Feche as duas travas de retenção, seguindo o procedimento descrito
no capítulo “Bobinas” deste manual.

Advertência
Ao recolocar a seção superior removível das bobinas 17 e 18, tome
bastante cuidado para não prender a pele do paciente entre os
conectores da bobina e/ou as seções fixa e removível da bobina.
Além disso, assegure-se de que a seção superior da bobina não
comprima o tórax e/ou o abdome do paciente e crie problemas de
respiração.

16 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do


paciente.
17 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.



350003160 Rev. 11 • 9 / 18



fig. 20.3 - Posicionamento do paciente para exames da região lombossacral da
coluna com a mesa padrão do paciente e bobina 17 de quatro canais (uso da
almofada de ponte)

fig. 20.4 - Posicionamento do paciente para exames da região lombossacral da


coluna com a mesa padrão do paciente e bobina 18 de quatro canais



10 / 18 •• Capítulo 20


Exame da coluna lombar
Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 18. Caso


contrário, vá para o ponto 21.
18 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
19 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.
20 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 22.
21 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
22 Coloque a almofada No. 6 ou No. 3 embaixo das pernas do paciente
para assegurar a aderência máxima da seção lombossacral da coluna
vertebral à bobina.
23 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
24 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
25 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa do paciente em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
26 Feche o dispositivo de blindagem.
27 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).



350003160 Rev. 11 • 11 / 18



Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Retire a seção superior da bobina de 4 canais utilizada, abrindo os dois
ganchos de retenção, como descrito no capítulo “Bobinas” deste
manual.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.


12 / 18 •• Capítulo 20


Procedimento padrão para o posicionamento pronado do paciente

Exame da coluna lombar


Com o sistema S-scan, o exame da região lombossacral da coluna
vertebral também pode ser realizado com o paciente na posição pronada.
Este método pode ser usado para pacientes que não podem manter uma
posição supina durante o exame.

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos da seção
lombossacral da coluna vertebral com o sistema S-scan. Um
marcador de RM pode ser aplicado à pele do paciente para delinear a
área a ser examinada e verificar o posicionamento correto.
A seção lombossacral da coluna vertebral não pode ser inteiramente
examinada em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessa área pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.

Nota
A bobina a ser usada para este tipo de exame é exclusivamente Nº 10.

1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.


Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo o encaixe
para a bobina usada em exames do coluna vertebral. Em seguida,
posicione a almofada específica no painel.
7 Insira a seção rígida da bobina no encaixe e posicione-a de forma que
o cabo de conexão fique virado para a parte externa do gantry.



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8 Acople a seção flexível da bobina à base no lado oposto da “caixa de
conexão do magneto”, inserindo conector macho da seção flexível ao
conector fêmea na base.
9 Use duas almofadas Nº 9 - colocando-as entre a bobina (um à direita
e um à esquerda) e a mesa do paciente - para colocar a almofada
padrão na mesa em alinhamento com a base da bobina.
10 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.
11 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
12 Ajude o paciente a deitar na mesa na posição pronada, com a cabeça
virada para a direita do gantry, enquanto ajuda a girar para a
esquerda na posição final.
13 Tome muito cuidado para o posicionar de modo que a região
lombossacral da coluna vertebral fique em correspondência física com
a bobina na mesa do paciente (centralização da região anatômica a
ser examinada em relação à bobina).
14 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.
15 Acople a seção flexível da bobina à base no lado da “caixa de conexão
do magneto”, inserindo conector macho da seção flexível ao conector
fêmea na base.
Consulte o ponto 6 deste procedimento, para obter instruções sobre a
conexão da seção flexível na respectiva base.
16 Coloque a almofada Nº 4 abaixo do tórax/ombros superiores do
paciente.



14 / 18 •• Capítulo 20


Exame da coluna lombar
fig. 20.5 - Posicionamento pronado do paciente para exames da região
lombossacral da coluna com a mesa padrão do paciente

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 17. Caso


contrário, vá para o ponto 20.
17 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
18 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.
19 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 21.



350003160 Rev. 11 • 15 / 18



20 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
21 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
22 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
23 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa do paciente em relação ao
gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
24 Feche o dispositivo de blindagem.
25 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.



16 / 18 •• Capítulo 20


Exame da coluna lombar
Aviso - Mesa padrão do paciente
Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Desacople a seção de bobina flexível da base, na lateral da “caixa de
conexão do magneto”.
9 Ajude o paciente a virar para lateral e sentar na mesa do paciente,
com as pernas na borda da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



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18 / 18 •• Capítulo 20


CAPÍTULO 21
Exame da coluna torácica
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames da região da coluna
torácica:

☛ Bobina 17 de 4 canais, para exames da região lombar da coluna


vertebral no caso de pacientes grandes.

☛ Bobina 18 de 4 canais para exames da região torácica da coluna


vertebral no caso de pacientes de estatura grande ou padrão.



• 1 / 26



☛ Bobina DPA 10 para exame da região torácica da coluna (dimensão da
seção flexível para adequar as dimensões do paciente)

☛ Bobina cervical 14 para exames da região cervical, para determinar a


marcação anatômica da região torácica superior da coluna vertebral, no
caso de pacientes de estaturas grandes e padrão.



2 / 26 •• Capítulo 21


Exame da coluna torácica
☛ Bobina cervical 9 para exames da região cervical, para determinar a
marcação anatômica da região torácica superior da coluna vertebral, no
caso de pacientes baixos.



350003160 Rev. 11 • 3 / 26



Procedimento recomendado para o posicionamento do paciente
A região torácica da coluna vertebral difere das regiões lombar e cervical
da coluna vertebral que é geralmente maiores que a região de
homogeneidade do sistema S-scan.
Toda a região torácica da coluna vertebral pode ser examinada
executando dois ou mais exames, dependendo da estatura do paciente;
de qualquer maneira, o reposicionamento físico do paciente é necessário.
Devido ao reposicionamento físico do paciente, não é possível fundir as
imagens originadas de diferentes exames realizados, com técnicas de
software de costura.
É responsabilidade do usuário avaliar a singularidade de dois ou mais
exames torácicos realizados e, no caso, deduzir as conclusões sobre toda
a seção torácica.
Por todos esses motivos, recomenda-se que os usuários realizem somente
exames específicos e únicos da região torácica da coluna vertebral,
avaliando as áreas anatômicas que estão dentro da região de
homogeneidade do sistema.
A região torácica da coluna vertebral e, consequentemente, as partes
inferiores e superiores não apresentam marcações anatômicas fáceis de
identificar.
Devido a isso, o exame da região torácica deve ser precedido por uma
etapa preliminar que permite definir a posição do paciente, em relação às
marcações anatômicas evidentes dentro da área de aquisição de imagem
e, em seguida, dentro da região de homogeneidade do sistema S-scan.
Essa etapa preliminar consiste na execução de algumas sequências na
região tóraco-lombar ou tóraco-cervical que permitem identificar
claramente, nas imagens de RM das marcações anatômicas dessas áreas
a serem usadas como pontos de referência para o exame real da região
torácica.
Os usuários são aconselhados a realizarem o exame da região torácica da
coluna vertebral, tendo muito cuidado na definição clara das marcações
anatômicas, para evitar qualquer problema em relação à identificação
correta da área a ser examinada.
É fortemente recomendado o uso de marcadores de RM externos podem
ser aplicados à pele do paciente para delinear a área a ser examinada e
verificar o posicionamento correto.



4 / 26 •• Capítulo 21


Exame da coluna torácica
Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos da região
torácica da coluna vertebral com o sistema S-scan.
A região torácica da coluna vertebral não pode ser inteiramente
examinada em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessa área pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.
Os usuários são aconselhados a realizarem o exame da região
torácica da coluna vertebral tendo muito cuidado na definição clara
das marcações anatômicas, para evitar possíveis problemas em
relação à identificação correta da área a ser examinada.
Um marcador de RM pode ser aplicado à pele do paciente para
delinear a área a ser examinada e verificar o posicionamento correto.
Toda a região torácica da coluna vertebral pode ser examinada
realizando dois ou mais exames, mas o reposicionamento físico do
paciente é necessário.
Devido ao reposicionamento físico do paciente, dois ou mais exames
não podem ser combinados com a técnica de software de costura e
precisam ser avaliados individualmente.
É responsabilidade do usuário tirar as conclusões sobre toda a região
torácica, avaliando os exames individuais realizados.

Resumindo, os exames da região torácica da coluna vertebral com o


sistema S-scan exigem no mínimo dois exames diferentes:
☛ o primeiro, realizado na seção lombar ou cervical, é necessário para
identificar claramente uma marcação anatômica (isto é, um corpo
vertebral);
☛ o segundo, realizado nas seções torácicas superior ou inferior, consiste
no exame de diagnóstico real;
☛ o possível terceiro é realizado, se necessário, em toda a região torácica
(superior e inferior).



350003160 Rev. 11 • 5 / 26



Procedimento para posicionamento do paciente iniciando da coluna
lombar
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso contrário,
vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo o encaixe
para a bobina usada em exames do coluna vertebral. Em seguida,
posicione a almofada específica no painel.
7 Somente se estiver usando a bobina 10 (se estiver usando a
bobina 17 ou 18, vá para a próxima etapa): se necessário dependendo
do tamanho do paciente, insira um quadro de 20 mm acima da bobina.
8a Se estiver usando a bobina 17 ou 18: retire a seção superior da bobina
de 4 canais utilizada, abrindo as duas travas de retenção, como
descrito no capítulo “Bobinas” deste manual.
8b Se estiver usando a bobina 10: acople a seção flexível da bobina à
base no lado da “caixa de conexão do magneto”, inserindo conector
macho da seção flexível ao conector fêmea na base.
9a Se estiver usando a bobina 17 ou 18: insira a seção inferior da bobina
no encaixe no painel de integração e posicione-a de forma que o cabo
de conexão fique virado para a parte externa do gantry.
9b Se estiver usando a bobina 10: insira a seção fixa inferior da bobina
no encaixe no painel de integração e posicione-a de forma que o cabo
de conexão fique virado para a parte externa do gantry.
10aSe estiver usando bobinas 18 ou 10 sem o quadro de 20 mm: use a
almofada Nº 9 para alinhar a altura da almofada padrão da mesa do
paciente à altura da base da bobina.
10bSe estiver usando a bobina 17: ou 10 com o quadro de 20 mm:
posicione a almofada de “ponte” grande (Nº 3 para bobina 17, Nº 1
para bobina 10 e pacientes padrão, Nº 2 para bobina 10 e pacientes
grandes).



6 / 26 •• Capítulo 21


11 Aplique um marcador de ressonância magnética na região lombar da
coluna vertebral para identificar claramente, nas imagens de RM, uma

Exame da coluna torácica


marcação anatômica (por exemplo, um corpo vertebral,
preferencialmente, L1) em que a região lombar se una à torácica. Fixe
firmemente o marcador na pele do paciente.
12 Coloque um segundo marcador de RM (prendendo-o firmemente) a 20
centímetros de distância do primeiro, na direção da cabeça do
paciente.
13 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
14 Deixe o paciente deitar-se na mesa e tome muito cuidado para o
posicionar de modo que a região lombossacral da coluna vertebral
fique em correspondência física com a bobina na mesa (centralização
da região anatômica a ser examinada em relação à bobina).
15aSe estiver usando a bobina 17 ou 18: reposicione a seção superior
removível na seção fixa inferior e feche as duas travas de retenção,
como descrito no capítulo “Bobinas” deste manual.
15bSe estiver usando a bobina 10: prenda a seção flexível da bobina à
base no lado da “caixa de conexão do magneto”, inserindo o conector
macho da seção flexível ao conector fêmea na base.
16 Para maior conforto e posicionamento mais estável, mova o paciente
em uma série de pequenas etapas.
17 Coloque o apoio da cabeça Nº 2 embaixo da cabeça do paciente.
18 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 21.1 - Exame da coluna lombar para identificar claramente uma marcação
anatômica, por exemplo, a mesa padrão do paciente e bobina 18


350003160 Rev. 11 • 7 / 26



fig. 21.2 - Exame da coluna lombar para identificar claramente uma marcação
anatômica, por exemplo, a mesa padrão do paciente e bobina 10

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 19. Caso


contrário, vá para o ponto 22.
19 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
20 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.
21 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 23.
22 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
23 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.



8 / 26 •• Capítulo 21


24 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de

Exame da coluna torácica


ferramentas.
25 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Se a região anatômica em questão não estiver
centralizada em relação ao isocentro do magneto, verifique, com
muita atenção, a posição da região na bobina e a posição da mesa do
paciente em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
26 Feche o dispositivo de blindagem.
27 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

28 Adquira as sequências necessárias para identificar claramente, por


meio de aplicação de marcador de ressonância magnética, uma
marcação anatômica em que a coluna vertebral se una à coluna
torácica.

Advertência
As imagens da coluna lombar adquiridas para identificar a marcação
anatômica, em que a coluna lombar se une à coluna torácica, não são
destinadas a uso diagnóstico, mas somente como imagens de
referência para a realização correta do exame da coluna torácica.
As sequências incluídas no protocolo Thoracic (Torácico) não são
otimizadas para a seção lombar.

29 Peça que o paciente se mova para baixo na mesa, de maneira que o


marcador de ressonância magnética colocado na área em que a coluna
lombar se une à torácica esteja em correspondência física com a parte
inferior da bobina.
30 Peça ao paciente que insira os braços dentro da bobina.
31 Coloque a almofada Nº 6 ou Nº 3 embaixo das pernas do paciente
para assegurar a aderência máxima da região torácica da coluna
vertebral à bobina.



350003160 Rev. 11 • 9 / 26



fig. 21.3 - Exame da parte inferior da coluna torácica, por exemplo, mesa padrão
do paciente e bobina 18

fig. 21.4 - Exame da parte inferior da coluna torácica, por exemplo, mesa padrão
do paciente e bobina 10


10 / 26 •• Capítulo 21


32 Realize uma sequência em tempo real para garantir o posicionamento
correto.

Exame da coluna torácica


Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da cama ao longo do eixo de
entrada/saída do gantry. Em seguida, repita a sequência em tempo
real.
33 Adquira a sequência Scout e as sequências do localizador nas três
direções de espaço (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do
Manual de Interface do Usuário) para verificar a visibilidade e o
posicionamento esperado nas imagens de RM dos marcadores.

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

34 Realize o exame da parte superior da coluna torácica.

Se for necessário examinar também a parte inferior da coluna torácica, no


final do exame da parte superior:
35 Retire todas as almofadas utilizadas para o posicionamento do
paciente.
36 Peça que o paciente se mova para baixo na mesa, de maneira que o
marcador de ressonância magnética colocado na área em que a coluna
lombar se une à torácica esteja em correspondência física com a parte
inferior da bobina.
37 Peça ao paciente que insira os braços dentro da bobina.
38 Coloque a almofada Nº 6 ou Nº 3 embaixo das pernas do paciente
para assegurar a aderência máxima da região torácica da coluna
vertebral à bobina.
39 Realize uma sequência em tempo real para garantir o posicionamento
correto.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da cama ao longo do eixo de
entrada/saída do gantry. Em seguida, repita a sequência em tempo
real.
40 Adquira a sequência Scout e as sequências do localizador nas três
direções de espaço (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do
Manual de Interface do Usuário) para verificar a visibilidade e o
posicionamento esperado nas imagens de RM dos marcadores.



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Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição, se as
imagens Scout e de localizadores adquiridas estiverem livres de
interferência e/ou de ruído e se o segundo marcador estiver visível,
como esperado, o exame poderá ser realizado.

41 Realize o exame da parte superior da coluna torácica.

fig. 21.5 - Exame da parte superior da coluna torácica, por exemplo, mesa
padrão do paciente e bobina 18



12 / 26 •• Capítulo 21


Exame da coluna torácica
fig. 21.6 - Exame da parte superior da coluna torácica, por exemplo, mesa
padrão do paciente e bobina 10

Após a conclusão desta primeira parte do exame, proceda da seguinte


forma:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.



350003160 Rev. 11 • 13 / 26



4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8a Se estiver usando a bobina 17 ou 18: desacople a seção de bobina
flexível da base, na lateral da “caixa de conexão do magneto”.
8b Se estiver usando a bobina 10: desacople a seção de bobina flexível
da base, na lateral da “caixa de conexão do magneto”.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



14 / 26 •• Capítulo 21


Procedimento para posicionamento do paciente iniciando da coluna

Exame da coluna torácica


cervical
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo o encaixe
para a bobina usada em exames do coluna vertebral. Em seguida,
posicione a almofada específica no painel.
7 Insira a bobina de coluna cervical no encaixe e na posição, de modo
que o suporte de cabeça da bobina esteja voltado para a direita da
mesa (cabeça do paciente).
8 Abra os dois ganchos de retenção, como indicado no capítulo
“Bobinas” neste manual.
9 Desacople a seção removível (superior) da bobina solenoidal na
bobina de coluna cervical.
10aSe usar a bobina 9: coloque a almofada apropriada, fornecida com a
bobina, no suporte de cabeça da bobina.
10bSe estiver usando a bobina 14: coloque a almofada relativa (fornecida
com a bobina) no suporte de cabeça da bobina.
11 Aplique um marcador de ressonância magnética na região cervical da
coluna vertebral para identificar claramente, nas imagens de RM, uma
marcação anatômica (por exemplo, um corpo vertebral,
preferencialmente, C7 ou T1) em que a coluna cervical se una à
torácica. Fixe firmemente o marcador na pele do paciente.
12 Coloque um segundo marcador de ressonância magnética
(segurando-o firmemente) a vinte centímetros de distância - na
direção dos pés do paciente - do primeiro marcador.
13 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.
14 Deixe o paciente deitar-se na mesa e tome muito cuidado para o
posicionar de modo que a região cervical da coluna seja posicionada
suavemente, com máxima atenção, na abertura da bobina
(centralização da região anatômica examinada em relação à bobina).



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15 Recoloque a seção removível (superior) da bobina solenoidal na seção
fixa da bobina de coluna cervical.
16 Feche as duas travas de retenção, seguindo o procedimento descrito
na fig. 8.6 no capítulo “Bobinas” deste manual.

Advertência
Ao recolocar a seção removível (superior) da bobina cervical, tome
bastante cuidado para não prender a pele do paciente entre os
conectores da bobina e/ou as seções fixa e removível da bobina.

17 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter


o posicionamento ideal.
18 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 21.7 - Exame da coluna cervical para identificar claramente uma marcação
anatômica, por exemplo, a mesa padrão do paciente e bobina 9

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

19 Garanta que o braço direito esteja corretamente colocado dentro da


área da barreira de proteção, montada na mesa do paciente, na parte
mais interna do gantry.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 20. Caso
contrário, vá para o ponto 23.


16 / 26 •• Capítulo 21


20 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.

Exame da coluna torácica


21 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.
22 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 24.
23 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
24 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
25 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
26 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa do paciente em relação ao
gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
27 Feche o dispositivo de blindagem.
28 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

29 Adquira as sequências necessárias para identificar claramente, por


meio de aplicação de marcador de ressonância magnética, uma
marcação anatômica em que a coluna cervical se una à coluna
torácica.



350003160 Rev. 11 • 17 / 26



Advertência
As imagens da coluna cervical adquiridas para identificar a marcação
anatômica, em que a coluna cervical se une à coluna torácica, não são
destinadas a uso diagnóstico, mas somente como imagens de
referência para a realização correta do exame da coluna torácica.
As sequências incluídas no protocolo Thoracic (Torácico) não são
otimizadas para a seção cervical.

Após a conclusão desta primeira parte do exame, proceda da seguinte


forma:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Abra os dois ganchos de retenção, como indicado em “Bobinas” neste
documento.


18 / 26 •• Capítulo 21


9 Desacople a seção removível (superior) da bobina solenoidal na
bobina de coluna cervical.

Exame da coluna torácica


10 Ajude o paciente a sentar-se na cama, liberando espaço ao redor da
bobina em uso.
11 Remova a bobina cervical em uso.
12 Peça ao paciente que permaneça na cama.

Para examinar a parte superior da coluna torácica:


1a Se estiver usando a bobina 17 ou 18: retire a seção superior da bobina
utilizada, abrindo as duas travas de retenção, como descrito no
capítulo “Bobinas” deste manual.
1b Se estiver usando a bobina 10: acople a seção flexível da bobina à
base no lado da “caixa de conexão do magneto”, inserindo conector
macho da seção flexível ao conector fêmea na base.
2a Se estiver usando a bobina 17 ou 18: insira a seção inferior da bobina
no encaixe no painel de integração e posicione-a de forma que o cabo
de conexão fique virado para a parte externa do gantry.
2b Se estiver usando a bobina 10: insira a seção fixa inferior da bobina
no encaixe no painel de integração e posicione-a de forma que o cabo
de conexão fique virado para a parte externa do gantry.
3a Se estiver usando bobinas 18 ou 10 sem o quadro de 20 mm: use a
almofada Nº 9 para alinhar a altura da almofada padrão da mesa do
paciente à altura da base da bobina.
3b Se estiver usando a bobina 17: ou 10 com o quadro de 20 mm:
posicione a almofada de “ponte” adequada (Nº 3 para bobina 17, Nº 1
para bobina 10 e pacientes padrão, Nº 2 para bobina 10 e pacientes
grandes).
4 Deixe o paciente deitar-se na mesa, conferindo se o primeiro
marcador de RM (que pode ser associado a uma marcação anatômica
clara, graças ao exame cervical realizado) está em correspondência
física com a parte superior da bobina (e, consequentemente, o
segundo marcador está em correspondência física com a parte inferior
da bobina).
5a Se estiver usando a bobina 17 ou 18: reposicione a seção superior
removível na seção fixa inferior e feche as duas travas de retenção,
como descrito no capítulo “Bobinas” deste manual.
5b Se estiver usando a bobina 10: prenda a seção flexível da bobina à
base no lado da “caixa de conexão do magneto”, inserindo o conector
macho da seção flexível ao conector fêmea na base.
6 Peça ao paciente que insira os braços dentro da bobina.
7 Para maior conforto e posicionamento mais estável, mova o paciente
em uma série de pequenas etapas.
8 Coloque a almofada de apoio da cabeça No. 2 embaixo da cabeça do
paciente.



350003160 Rev. 11 • 19 / 26



9 Coloque outras almofadas conforme seja considerado necessário para
melhorar o conforto do paciente.

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 10. Caso


contrário, vá para o ponto 13.
10 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
11 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
12 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 14.
13 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
14 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.



20 / 26 •• Capítulo 21


Exame da coluna torácica
fig. 21.8 - Exame da parte superior da coluna torácica, por exemplo, mesa
padrão do paciente e bobina 18

fig. 21.9 - Exame da parte superior da coluna torácica, por exemplo, mesa
padrão do paciente e bobina 10



350003160 Rev. 11 • 21 / 26



15 Ligue o painel de controle da interface do usuário, pressionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas principal.
16 Execute uma sequência em tempo real para garantir o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do Manual de
interface do usuário).
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da cama ao longo do eixo de
entrada/saída do gantry. Em seguida, repita a sequência em tempo
real.
17 Feche o dispositivo de blindagem.
18 Adquira a sequência Scout e as sequências do localizador nas três
direções de espaço (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do
Manual de Interface do Usuário) para verificar a visibilidade e o
posicionamento esperado nas imagens de RM dos marcadores.

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

19 Realize o exame da parte superior da coluna torácica.

Se for necessário examinar também a parte superior da coluna torácica,


no final do exame da parte superior:
20 Retire todas as almofadas utilizadas para o posicionamento do
paciente.
21 Mova o paciente novamente na direção da cabeça para que o segundo
marcador de RM no paciente (que pode ser associado com um
marcador anatômico como resultado do exame realizado) seja
alinhado fisicamente com a seção superior da bobina.
22 Peça ao paciente que insira os braços dentro da bobina.
23 Coloque a almofada No. 6 ou No. 3 embaixo das pernas do paciente
para assegurar a aderência máxima da seção torácica da coluna
vertebral à bobina.
24 Realize uma sequência em tempo real para garantir o posicionamento
correto.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da cama ao longo do eixo de
entrada/saída do gantry. Em seguida, repita a sequência em tempo
real.



22 / 26 •• Capítulo 21


25 Adquira a sequência Scout e as sequências do localizador nas três
direções de espaço (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do

Exame da coluna torácica


Manual de Interface do Usuário) para verificar a visibilidade e o
posicionamento esperado nas imagens de RM dos marcadores.

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído e se o segundo marcador estiver visível, como esperado, o
exame poderá ser realizado.

26 Realize o exame da parte superior da coluna torácica.

fig. 21.10 - Exame da parte inferior da coluna torácica, por exemplo, mesa
padrão do paciente e bobina 18



350003160 Rev. 11 • 23 / 26



fig. 21.11 - Exame da parte inferior da coluna torácica, por exemplo, mesa
padrão do paciente e bobina 10

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.

Aviso - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso contrário,


vá para o ponto 7.


24 / 26 •• Capítulo 21


4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.

Exame da coluna torácica


5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8a Se estiver usando a bobina 17 ou 18: retire a seção superior da bobina
de 4 canais utilizada, abrindo as duas travas de retenção, como
descrito no capítulo “Bobinas” deste manual.
8b Se estiver usando a bobina 10: desacople a seção de bobina flexível
da base, na lateral da “caixa de conexão do magneto”.
9 Ajude o paciente a sentar-se na mesa com as pernas para o lado.
10 Ajude o paciente a descer da mesa usando a escada fornecida.



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26 / 26 •• Capítulo 21


CAPÍTULO 22
Exame da coluna cervical
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo 8 deste documento, estas são as
bobinas que podem ser usadas para realizar exames da região da
mão/pulso:
☛ Bobina 9 da Cervical, para exames da seção cervical da coluna vertebral
no caso de pacientes de estaturas mediana e baixa

☛ Bobina cervical 14 para exames da região cervical da coluna vertebral


no caso de pacientes de estatura grande.



• 1 / 12



☛ Bobina DPA 10, para exame da região cervical da coluna vertebral para
pacientes que não podem usar a bobina 9 ou 14, ou - como essa bobina
também permite realizar exames em pacientes na posição pronada -
aqueles pacientes que não podem manter uma posição supina durante o
exame.



2 / 12 •• Capítulo 22


Procedimento para o posicionamento do paciente

Exame da coluna cervical


Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos da seção
lombossacral da coluna cervical com o sistema S-scan. Um marcador
de RM pode ser aplicado à pele do paciente para delinear a área a ser
examinada e verificar o posicionamento correto.
A seção cervical da coluna vertebral não pode ser inteiramente
examinada em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessa área pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.

Se estiver usando a bobina 9 cervical ou a bobina cervical DPA 14:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo o encaixe
para a bobina usada em exames do coluna vertebral. Em seguida,
posicione a almofada específica no painel.
7 Abra os dois ganchos de retenção, como indicado no capítulo
“Bobinas” neste manual.
8 Desacople a seção removível (superior) da bobina solenoidal na
bobina de coluna cervical.
9a Se usar a bobina 9: coloque a almofada apropriada, fornecida com a
bobina, no suporte de cabeça da bobina.
9b Se estiver usando a bobina 14: coloque a almofada relativa (fornecida
com a bobina) no suporte de cabeça/pescoço da bobina.
10 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.
11 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda da bobina, sair da
bobina e instrua-o a usar a escada de acesso.



350003160 Rev. 11 • 3 / 12



12 Deixe o paciente deitar-se na mesa e tome muito cuidado para o
posicionar de modo que a região cervical da coluna seja posicionada
suavemente, com máxima atenção, na abertura da bobina
(centralização da região anatômica examinada em relação à bobina).
13 Recoloque a seção removível (superior) da bobina solenoidal na seção
fixa da bobina de coluna cervical.
14 Feche as duas travas de retenção, seguindo o procedimento descrito
na fig. 8.6 no capítulo “Bobinas” deste manual.

Advertência
Ao recolocar a seção removível (superior) da bobina cervical, tome
bastante cuidado para não prender a pele do paciente entre os
conectores da bobina e/ou as seções fixa e removível da bobina.

15 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter


o posicionamento ideal.
16 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.

fig. 22.1 - Posicionamento do paciente para exames da região cervical da coluna


com a mesa padrão do paciente



4 / 12 •• Capítulo 22


Exame da coluna cervical
fig. 22.2 - Posicionamento do paciente para exames da região cervical da coluna
com a mesa compacta do paciente

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

17 Garanta que o braço direito esteja corretamente colocado dentro da


área da barreira de proteção, montada na mesa do paciente, na parte
mais interna do gantry.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 18. Caso
contrário, vá para o ponto 21.
18 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
19 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.
20 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 22.
21 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.



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Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
22 Coloque a almofada No. 6 ou No. 3 embaixo das pernas do paciente
para assegurar a aderência máxima da seção lombossacral da coluna
vertebral à bobina.
23 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
24 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
25 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa do paciente em relação ao
gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
26 Feche o dispositivo de blindagem.
27 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Procedimento a ser seguido depois do exame:


Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.



6 / 12 •• Capítulo 22


Exame da coluna cervical
Aviso - Mesa padrão do paciente
Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Desacople a seção de bobina flexível da base, na lateral da “caixa de
conexão do magneto”.
9 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



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Posicionamento do paciente para exames com a bobina 10
Com o sistema S-scan, o exame da região cervical da coluna vertebral
também usando a bobina 10 pode ser realizado com o paciente na posição
supino e pronada.
A bobina 10 pode ser usada:
• no modo supino para pacientes que não podem usar a bobina 9 ou
14
• no modo pronado, para pacientes que não podem manter uma
posição supina durante o exame.

Advertência
É recomendável o usuário fazer apenas estudos específicos da seção
lombossacral da coluna cervical com o sistema S-scan. Um marcador
de RM pode ser aplicado à pele do paciente para delinear a área a ser
examinada e verificar o posicionamento correto.
A seção cervical da coluna vertebral não pode ser inteiramente
examinada em uma única aquisição, uma vez que a estrutura
anatômica dessa área pode se estender além da região de
homogeneidade do S-scan.

Aviso
É aconselhável o usuário fornecer tampões de ouvido ou protetores
de ouvido ao paciente.
A sequência 3D Hyce (incluída no protocolo Esaote específico para o
exame da coluna cervical) gera, de fato, um nível de ruído que, embora
mantendo-se dentro dos limites estabelecidos por normas
internacionais (consulte o capítulo “Instruções para o uso seguro”,
parágrafo “Ruído excessivo”), pode causar desconforto para o
paciente.

1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.


Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 2. Caso
contrário, vá para o ponto 5.
2 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
3 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.



8 / 12 •• Capítulo 22


4 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.

Exame da coluna cervical


O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 6.
5 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
6 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo o encaixe
para a bobina usada em exames do coluna vertebral. Em seguida,
posicione a almofada específica no painel.
7 Insira a seção rígida da bobina no encaixe e posicione-a de forma que
o cabo de conexão fique virado para a parte externa do gantry.
8 Acople a seção flexível da bobina à base no lado oposto da “caixa de
conexão do magneto”, inserindo conector macho da seção flexível ao
conector fêmea na base.
9 Posicione uma almofada Nº 9 entre a bobina (uma a esquerda da
bobina) e a mesa do paciente, para colocar o topo da almofada padrão
na mesa em alinhamento com a base da bobina.
10 Aplique (opcionalmente) um marcador de ressonância magnética à
área a ser examinada.
11aSe o exame for realizado com o paciente na posição supino. Ajude o
paciente a deitar na mesa na posição pronada, com a cabeça virada
para a direita em relação ao gantry, enquanto ajuda a girar para a
esquerda para alcançar a posição final.
11bSe o exame for realizado com o paciente na posição pronada. Ajude o
paciente a deitar na mesa na posição pronada, com a cabeça virada
para a direita em relação ao gantry, enquanto ajuda a girar para a
esquerda para a posição final.
12 Tome muito cuidado para o posicionar de modo que a região cervical
da coluna vertebral fique em correspondência física com a bobina na
mesa do paciente (centralização da região anatômica a ser examinada
em relação à bobina).
13 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.
14 Acople a seção flexível da bobina à base no lado da “caixa de conexão
do magneto”, inserindo conector macho da seção flexível ao conector
fêmea na base.
Consulte o ponto 6 deste procedimento, para obter instruções sobre a
conexão da seção flexível na respectiva base.
15 Se o exame for realizado com o paciente na posição pronada. Coloque
a almofada Nº 4 embaixo da testa do paciente.
16 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.



350003160 Rev. 11 • 9 / 12



fig. 22.3 - Posicionamento do paciente para exames da região cervical da coluna
com a bobina 10 e a mesa padrão do paciente

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 17. Caso


contrário, vá para o ponto 20.
17 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
18 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.
19 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 21.



10 / 12 •• Capítulo 22


20 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e

Exame da coluna cervical


centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
21 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
22 Ligue o painel de controle da interface do usuário, selecionando o
comando relativo - mostrado aqui, à esquerda - na barra de
ferramentas.
23 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário). Conforme o exame se refere a uma região
anatômica que é difícil de identificar, o uso de um marcador da RM
ajuda ao verificar a centralização.
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa do paciente em relação ao
gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
24 Feche o dispositivo de blindagem.
25 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:


1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.



350003160 Rev. 11 • 11 / 12



Aviso - Mesa padrão do paciente
Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire quaisquer almofadas colocadas entre a bobina e a área
examinada, bem como as utilizadas para o posicionamento.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 4. Caso
contrário, vá para o ponto 7.
4 Levante os pedais do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 8.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Desacople a seção de bobina flexível da base, na lateral da “caixa de
conexão do magneto”.
9 Ajude o paciente a virar para lateral e sentar na mesa do paciente,
com as pernas na borda da mesa.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



12 / 12 •• Capítulo 22


CAPÍTULO 23
Exame da articulação
temporomandibular
••••••

Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhes no capítulo “Bobina” neste documento, as
bobinas exigidas para o exame da articulação temporomandibular são as
seguintes:
☛ Bobina 19 de ATM, para exame bilateral

☛ Bobina 15 de ATM, para exame unilateral



• 1 / 10



Exame bilateral: procedimento padrão para o posicionamento do
paciente
1 Ligue o painel de controle pela interface do usuário, pressionando o
comando apropriado na barra de ferramentas principal.
2 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 3. Caso
contrário, vá para o ponto 6.
3 Levante o pedal do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
4 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
5 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 7.
6 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
7 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo o encaixe
para a bobina usada em exames do coluna vertebral. Em seguida,
posicione a almofada específica no painel.
8 Insira a bobina 19 de ATM na mesa do paciente; o descanso para
cabeça deve estar voltado para a direita da cama do paciente (cabeça
do paciente).
9 Posicione a almofada no. 11 no descanso para cabeça da bobina.
10 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda do painel de
encaixe da bobina, e instrua-o a usar a escada corretamente para
acessar a mesa do paciente.
11 Mova os dois loops da bobina - ao usar as duas teclas específicas,
conforme indicado no capítulo “bobinas” - para a posição externa
máxima.
12 Ajude o paciente a deitar na mesa, tomando cuidado para que a
cabeça do paciente esteja posicionada na almofada Nº 11,
anteriormente colocada no descanso da cabeça da bobina.
13 Feche os cintos em torno da cabeça do paciente, usando o mecanismo
de abertura/fechamento.
14 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.
15 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.
16 Mova os dois loops da bobina - ao usar as duas teclas específicas,
conforme indicado no capítulo “bobinas” - de modo que eles estejam
em contato com as articulações temporomandibulares, esquerda e
direita.


2 / 10 •• Capítulo 23


Exame da articulação
temporomandibular
fig. 23.1 - Posicionamento do paciente para exame TMJ bilateral com a mesa
padrão do paciente

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

17 Garanta que o braço direito esteja corretamente colocado dentro da


área da barreira de proteção, montada na mesa do paciente, na parte
mais interna do gantry.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 18. Caso
contrário, vá para o ponto 21.
18 Levante o pedal do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
19 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.



350003160 Rev. 11 • 3 / 10



20 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 22.
21 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
22 Coloque a almofada No. 6 ou No. 3 embaixo das pernas do paciente.
23 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
24 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário).
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa do paciente em relação ao
gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
25 Feche o dispositivo de blindagem.
26 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Procedimento a ser seguido depois do exame:


Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.



4 / 10 •• Capítulo 23


Aviso - Mesa padrão do paciente

Exame da articulação
temporomandibular
Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire todas as almofadas utilizadas para o posicionamento do
paciente.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 5. Caso
contrário, vá para o ponto 8.
4 Levante o pedal do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 9.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Retire o cinto da bobina da cabeça do paciente, abrindo o mecanismo
de abertura/fechamento.
9 Mova os dois loops da bobina - ao usar as duas teclas específicas,
conforme indicado no capítulo “bobinas” - para a posição externa
máxima.
10 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
11 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



350003160 Rev. 11 • 5 / 10



Exame unilateral: procedimento para o posicionamento do paciente
1 Ligue o painel de controle pela interface do usuário, pressionando o
comando apropriado na barra de ferramentas principal.
2 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 3. Caso
contrário, vá para o ponto 6.
3 Levante o pedal do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
4 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
5 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para acesso do paciente.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 7.
6 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
7 Se ainda não tiver sido inserido, acople o painel contendo o encaixe
para a bobina usada em exames do coluna vertebral. Em seguida,
posicione a almofada específica no painel.
8 Posicione a almofada Nº 2 acima da superfície do apoio da bobina
9 Coloque a almofada de apoio da cabeça Nº 2 em correspondência com
o encaixe de bobina central do painel previamente instalado.
10 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda do painel de
encaixe da bobina, e instrua-o a usar a escada corretamente para
acessar a mesa do paciente.
11 Verifique se a almofada específica para a bobina de articulação
temporomandibular (ATM) No. 10 está posicionada conforme indicado
no capítulo “Bobinas”, para garantir uma aderência firme da bobina
em relação à região examinada. Se não estiver presente, coloque-a.
12 Posicione o bobina de modo que a sua abertura corresponda à
articulação temporomandibular em exame, com o cabo de conexão
virado para cima. Feche o cinto da bobina em torno da cabeça do
paciente, usando o mecanismo de abertura/fechamento; assegure-se
da firme aderência da bobina à região em exame.
É possível modificar a posição (direita ou esquerda) da almofada no
cinto. Para isso, basta retirar o cinto da bobina, por meio das tiras de
velcro, e girá-la 180°, de forma que a almofada fique virada para o
lado oposto.



6 / 10 •• Capítulo 23


Exame da articulação
temporomandibular
fig. 23.2 - Posicionamento da bobina de ATM no paciente

13 Deixe o paciente deitar-se na mesa, tendo o cuidado para que a


cabeça esteja virada para a direita em relação ao gantry e a fita de
pescoço esteja colocada na almofada Nº 2 colocada anteriormente
sobre a mesa.
14 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.
15 Coloque outras almofadas conforme necessário para melhorar o
conforto do paciente.



350003160 Rev. 11 • 7 / 10



fig. 23.3 - O posicionamento do paciente para exame da articulação
temporomandibular com mesa padrão do paciente

Advertência
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

16 Garanta que o braço direito esteja corretamente colocado dentro da


área da barreira de proteção, montada na mesa do paciente, na parte
mais interna do gantry.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 16. Caso
contrário, vá para o ponto 19.
17 Levante o pedal do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
18 Usando as alças dedicadas, mova a mesa do paciente para o gantry
para centralizar a bobina em relação ao isocentro do magneto.
A bobina estará centralizada quando as rodas da mesa do paciente
engatarem no segundo recesso nos trilhos guia.



8 / 10 •• Capítulo 23


19 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 20.

Exame da articulação
Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a

temporomandibular
20
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
21 Coloque a almofada No. 6 ou No. 3 embaixo das pernas do paciente.
22 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
23 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário).
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região na bobina e a posição da mesa do paciente em relação ao
gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
24 Feche o dispositivo de blindagem.
25 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.

Procedimento a ser seguido depois do exame:


Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:
1 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Aviso - Mesa compacta do paciente


Antes de realizar qualquer operação, desconecte o conector da
bobina no topo do magneto para evitar quebrar o cabo.



350003160 Rev. 11 • 9 / 10



Aviso - Mesa padrão do paciente
Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

2 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


3 Retire todas as almofadas utilizadas para o posicionamento do
paciente.
Se usar a mesa compacta do paciente, consulte o ponto 5. Caso
contrário, vá para o ponto 8.
4 Levante o pedal do freio nas duas rodas dianteiras para destravar a
mesa.
5 Usando as alças fornecidas, mova a mesa do paciente para fora do
gantry até o limite de deslocamento máximo.
6 Abaixe os pedais de freio nas duas rodas dianteiras para travar a mesa
na posição correta para descida do paciente.
O procedimento prossegue a partir do ponto 9.
7 Enquanto mantém pressionada a alça na borda da mesa do paciente,
mova a mesa para fora do gantry até seu limite de curso máximo. Em
seguida, libere a alça para travar a cama na posição de descida
correta.
8 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa.
9 Retire a bobina de articulação temporomandibular (ATM) da cabeça do
paciente, abrindo o mecanismo de abertura/fechamento apropriado.
10 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso da escada.



10 / 10 •• Capítulo 23


CAPÍTULO 24
Exame da cabeça
••••••

Nota
A aquisição de imagem da cabeça é uma funcionalidade ainda não
disponível em todos os países. Para obter mais detalhes, entre em
contato com o seu representante de vendas da Esaote.

Indicações de uso para cabeça


Devido ao conjunto de sequências disponíveis no sistema S-scan
(consulte o manual “Qualidade e sequências do G/S-scan”, capítulo 3,
seções “Sequências”), as indicações de uso do aplicativo de imagem da
cabeça referem-se somente às seguintes aplicações:
☛ diagnóstico
☛ trauma
☛ status mental alterado
☛ demência
☛ distúrbio psiquiátrico
☛ dores de cabeça
☛ doença desmielinizante.

Advertência
Devido à ausência de determinadas sequências (por exemplo, DWI,
imagem ponderada por difusão), pode não ser possível avaliar
algumas condições da cabeça (por exemplo, AVC, angiografia por
ressonância magnética, venografia por ressonância magnética,
convulsões e outras condições) com o sistema S-scan.



• 1/6



Bobinas utilizáveis
Como explicado em detalhe no capítulo “Bobinas” deste documento, esta
é a bobina que pode ser usada para realizar exames da região da cabeça:
☛ Bobina 16 de cabeça



2/6 • Capítulo 24



Procedimento para o posicionamento do paciente
1 Para habilitar o uso do painel de controle, ligue-o via interface do
usuário, selecionando o comando apropriado exibido na barra de
ferramentas principal.

Exame da cabeça
2 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.
Se a mesa compacta do paciente estiver sendo usada, consulte o
ponto 3, caso contrário, vá para o ponto 6.
3 Levante o freio do pedal nas duas rodas dianteiras, para liberá-las.
4 Use as alças para mover a mesa do paciente para fora do gantry até
o limite final.
5 Pressione o freio do pedal nas duas rodas dianteiras para travar a
mesa do paciente na posição de subida correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 7.
6 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
acesso correta.
7 Se ainda não estiver inserido, encaixe o painel contendo o alojamento
da bobina dedicado ao exame da cabeça. O descanso para a cabeça
da bobina (presente no alojamento da bobina) deve estar voltado para
a direita da mesa (cabeça do paciente).
8 De acordo com as dimensões da cabeça do paciente, coloque uma
quantidade adequada de almofadas específicas No. 12 no descanso
para a cabeça no alojamento da bobina.
9 Deixe o paciente usar uma proteção de cabelo compatível com a RM
(não fornecida com o sistema).
10 Ajude o paciente a sentar-se na mesa, à esquerda do painel de
encaixe da bobina, e instrua-o a usar o apoio de pé corretamente para
acessar a mesa do paciente.
11 Ajude o paciente a deitar na mesa, tomando cuidado para que a
cabeça esteja posicionada no descanso para cabeça, que inclui as
almofadas No. 12. Os ombros do paciente deveriam ser colocados
perto da borda vertical do descanso da cabeça.
12 Se necessário, faça pequenos ajustes, movendo o paciente até obter
o posicionamento ideal.

Aviso
Ao inserir a bobina da cabeça no alojamento (próxima etapa), tenha
bastante cuidado para evitar danificar o paciente - especialmente no
nariz, orelhas e parte superior da cabeça - e para não puxar o cabelo
do paciente: inserir a bobina no alojamento implica inserir a bobina ao
redor da cabeça do paciente.



350003160 Rev. 11 • 3/6



13 Insira a bobina da cabeça no alojamento da bobina (e consequentemente
ao redor da cabeça do paciente), deixando-o deslizar cuidadosamente
nos trilhos específicos até que a posição final seja alcançada.
A bobina está completamente inserida na posição final, quando a
marca presente na bobina corresponde fisicamente à marca presente
no trilho.
14 Dependendo das dimensões da cabeça, insira cuidadosamente duas
almofadas genéricas No. 13 (de espessura adequada) entre as
mandíbulas/bochechas/têmporas do paciente e a superfície interna da
bobina.

fig. 24.1 - O posicionamento do paciente para exame da cabeça com mesa


padrão do paciente

Aviso
Assegure-se de que os braços, as mãos, as pernas e os pés do
paciente permaneçam posicionados em cima da mesa durante todo o
exame. Se ultrapassarem os lados da cama, os membros poderão
ficar presos durante a movimentação manual da mesa.

15 Garanta que o braço direito esteja corretamente colocado dentro da


área da barreira de proteção, montada na mesa do paciente, na parte
mais interna do gantry.



4/6 • Capítulo 24



Se a mesa compacta do paciente estiver sendo usada, consulte o
ponto 16, caso contrário, vá para o ponto 19.
16 Levante o freio do pedal nas duas rodas dianteiras, para liberá-las.
17 Segure as alças e mova a mesa do paciente para dentro do gantry,

Exame da cabeça
para centralizar as bobinas em relação ao isocentro do magneto.
A bobina é centralizada, se as rodas da mesa do paciente estiverem
alinhadas ao segundo entalha nos trilhos.
18 Pressione o freio do pedal nas duas rodas dianteiras para travar a
mesa do paciente na posição de exame correta.
O procedimento de posicionamento prossegue a partir do ponto 20.
19 Pressione a alça na borda da mesa do paciente e, mantendo-a
pressionada, a desloque manualmente para o interior do gantry e
centralize a bobina em relação ao isocentro do magneto nesta direção.
Para centralizar a bobina, libere a alça (portanto, travando a mesa)
quando o pino, montado abaixo da tampa direita da tabela, estiver
alinhado ao orifício central no chão.
20 Coloque a almofada No. 6 ou No. 3 embaixo das pernas do paciente.
21 Coloque outras almofadas conforme seja considerado necessário para
melhorar o conforto do paciente.
22 Conecte o cabo de conexão da bobina ao conector na seção superior
do magneto.
23 Execute uma sequência em tempo real para verificar o posicionamento
correto (consulte o capítulo “Ambiente de exame” do manual de
interface do usuário).
Se a região anatômica em questão não estiver centralizada em relação
ao isocentro do magneto, verifique, com muita atenção, a posição da
região anatômica em relação à bobina e a posição da mesa do
paciente em relação ao gantry.
Em seguida, repita a sequência em tempo real.
24 Feche o dispositivo de blindagem.
25 Adquira a sequência Scout (consulte o capítulo “Ambiente de exame”
do manual da interface do usuário).

Nota
Se não for exibida nenhuma mensagem de erro indicando a presença
de interferência e/ou de ruído no momento da aquisição e, se as
imagens Scout adquiridas estiverem livres de interferência e/ou de
ruído, o exame poderá ser realizado.



350003160 Rev. 11 • 5/6



Procedimento a ser seguido depois do exame:
Após a conclusão do exame, proceda da seguinte forma:
1 Para habilitar o uso do painel de controle, ligue-o via interface do
usuário, selecionando o comando apropriado exibido na barra de
ferramentas principal.
2 Abra as portas da cabine/caixa de blindagem.

Cuidado - Mesa compacta do paciente


Sempre desconecte a bobina da parte superior do magneto, antes de
qualquer operação, para evitar romper o cabo.

Cuidado - Mesa padrão do paciente


Antes de qualquer outra operação, desacople o conector da seção
superior do magneto; caso contrário, o sistema não será capaz de
movimentar a mesa do paciente.

3 Desconecte o conector da bobina da seção superior do magneto.


4 Retire todas as almofadas utilizadas para o posicionamento do paciente.
Se a mesa compacta do paciente estiver sendo usada, consulte o
ponto 6, caso contrário, vá para o ponto 8.
5 Levante o freio do pedal nas duas rodas dianteiras, para liberá-las.
6 Use as alças para mover a mesa do paciente para fora do gantry até
o limite final.
7 Pressione o freio do pedal nas duas rodas dianteiras para travar a
mesa do paciente na posição de descida correta.
O procedimento prossegue a partir do ponto 9.
8 Pressione a alça na borda da mesa do paciente, e mantenha-a
pressionada para mover a cama para fora do gantry até seu limite de
curso. Em seguida, libere a alça para travar a cama na posição de
descida correta.
9 Mova o mecanismo específico de bloqueio/desbloqueio para fora e
deslize a bobina para fora da posição de exame, removendo-a da
cabeça do paciente.
10 Ajude o paciente a sentar-se na cama, com as pernas fora da mesa do
paciente.
11 Ajude o paciente a sair da mesa, fazendo uso do pedal.

Aviso
Sempre remova separadamente a bobina e o alojamento da bobina.
Não transporte a bobina quando inserida no alojamento.
Há risco de desacoplamento indesejado com consequente queda e
quebra da bobina ou do alojamento da bobina.


6/6 • Capítulo 24



CAPÍTULO 25
Painel de controle
••••••

Painel de controle
O painel de controle, constituído por uma tela sensível ao toque, está
localizado na parte dianteira superior do magneto e permite:
☛ a execução da sequência em tempo real
☛ a execução da sequência Scout e/ou Localizer
Para selecionar um comando no painel de controle, clique no botão
necessário; cada botão está marcado com um ícone específico.

fig. 25.1 - Painel de controle



• 1/4



Posicionamento em tempo real
No menu principal do painel de controle, selecione o comando PREVIEW
(VISUALIZAR), para acessar a área de posicionamento em tempo real,
que permite a aquisição de uma imagem a cada 2 segundos (Scout Real
Time).
O usuário pode mover o paciente e verificar simultaneamente a nova
posição no painel de controle: esta é uma função muito útil que ajuda o
usuário a executar corretamente a sequência Scout na primeira tentativa.
Para executar o posicionamento em tempo real, selecione um dos
seguintes comandos:
☛ TRA
☛ SAG
☛ COR
A caixa central de visualização de imagem do painel de controle exibe a
posição selecionada em relação à região anatômica em exame.
Para interromper a sequência em tempo real, selecione STOP (PARAR), à
esquerda da área de imagem; esse comando interrompe todas as
sequências em andamento (ou seja, sequências de exame e sequência
Scout).
Se a sequência em tempo real for ativada via painel de controle, ela só
poderá ser finalizada mediante a seleção do comando STOP (PARAR) do
painel de controle e não da interface do usuário.
O comando CANCEL (CANCELAR) permite ao usuário retornar ao menu
principal do painel de controle.

Aquisição
No menu principal do painel de controle, a seleção do comando
ACQUISITION (AQUISIÇÃO) permite o acesso à área usada para
ativação da sequência Scout, por meio do comando SCOUT, ou das
sequências Scout e Localizer, por meio do comando LOCALIZER
(LOCALIZADOR).
O comando CANCEL (CANCELAR) permite ao usuário retornar ao menu
principal do painel de controle.



2/4 • Capítulo 25



Como ligar e desligar o painel de controle
Para habilitar o uso do painel de controle, ligue-o via interface do usuário,
selecionando o comando apropriado (aqui na esquerda) exibido na barra

Painel de controle
de ferramentas principal.
O painel de controle permanecerá ligado até que uma varredura de
qualquer tipo (à exceção de sequências em tempo real) seja iniciada;
depois disso, ele desligará automaticamente.
Consequentemente, o painel de controle deve ser ligado novamente
sempre que necessário após uma aquisição.



350003160 Rev. 10 • 3/4





4/4 • Capítulo 25



APÊNDICE A
Princípios gerais de aquisição de
imagens por ressonância
magnética
••••••

Sistema de spin nuclear


Muitos núcleos atômicos apresentam a propriedade de spin (ou seja, eles
giram em torno de um eixo) e, como resultado, possuem um momento
magnético alinhado ao longo do eixo do spin. O spin pode ser um múltiplo
de 1 ou 1/2 e geralmente é indicado como I. O momento angular inerente
é, portanto,

p = hI/2π

onde h é a constante de Plank.


O momento magnético, µ, é relacionado ao momento angular pela
equação

µ = γp

onde γ é conhecido como a relação giromagnética e tem um valor


constante que depende do núcleo particular.
Os núcleos mais usados em Ressonância Magnética Nuclear (RMN) são
aqueles com I = 1/2 e, entre eles, o hidrogênio (próton) é o mais
estudado devido às suas propriedades intrínsecas e à sua presença em
abundância no corpo humano, que é constituído principalmente por água
(cerca de 80%).
Quando um spin nuclear é colocado em um campo magnético, ele tenta
alinhar-se ao campo. Para um núcleo com I = 1/2, existem dois estados
estáveis, ou seja, paralelo e antiparalelo ao campo. Esses tipos de
alinhamento estão em níveis de energia diferentes. O grande número de
spins presentes em uma amostra serão distribuídos de forma aleatória
entre eles entre os dois estados possíveis, com uma prevalência de spins
na direção paralela, que requer menos energia. Essa é a quantidade
observada em RMN. Ela é chamada de magnetização macroscópica e
normalmente é indicada por M0. M0 é proporcional ao campo aplicado B0.



• 1/8



Embora os fenômenos de RMN devam ser descritos pela mecânica
quântica, no caso de spins com I = 1/2, os princípios do modelo clássico
coincidem exatamente com os esperados para o modelo mecânico
quântico. Portanto, o comportamento do spin em um campo magnético
pode ser considerado similar ao de um giroscópio ou pião.
Quando é aplicada torção, como nos casos em que seu eixo não está
alinhado com o campo magnético, um pião tende a se mover por um
ângulo dependente da torção aplicada e assumir um movimento
conhecido como precessão. O mesmo movimento é obtido quando o eixo
do pião não está alinhado com o campo gravitacional, isto é, não está
vertical.
É importante conhecer a velocidade de precessão dos prótons.
A frequência de precessão é a velocidade de precessão dos prótons por
segundo. Ela depende do campo magnético em que os prótons estão
colocados. Quanto mais forte for o campo magnético, maior será a
velocidade de precessão e maior será a frequência de precessão. Em
termos mais formais, a velocidade de precessão de um spin clássico, com
momento angular p e momento magnético μ em um campo magnético B0,
é a frequência de Larmor, f, mas geralmente é mais conveniente usar a
frequência angular de precessão, ω, expressa em radianos por segundo.

ω0 = 2πf = µB0p = γB0

Portanto:

ω0 = γB0 (Equação de Larmor)

onde ω0 é a frequência de precessão em Hz ou MHz, B0 é a intensidade do


campo magnético externo, que é fornecida em Gauss (G) ou Tesla (T), e,
comoγ é a relação da velocidade de precessão do campo magnético,
geralmente é chamada de relação giromagnética. Núcleos diferentes têm
diferentes relações giromagnéticas: por exemplo, para hidrogênio γ =
(42,576 MHz/T)/2π.



2/8 • Apêndice A



imagens por ressonância magnética
Princípios gerais de aquisição de
A função do impulso de RF
Em resumo, quando um paciente é colocado no interior de um campo
magnético forte, os prótons corporais tendem a alinhar-se ao longo do
eixo do campo, o que resulta em um momento magnético (a assim
chamada magnetização macroscópica) na direção do campo externo.
Seria ideal medir essa magnetização, mas isso não é possível, uma vez
que está na mesma direção, paralela ao campo externo. Mediante o envio
de um trem curto de ondas eletromagnéticas, chamado de impulso de
radiofrequência (RF), para o paciente, é possível perturbar os prótons, a
fim de alterar a direção da magnetização. Nem todos os impulsos de RF
perturbam o alinhamento dos prótons. É necessário um impulso que
possa trocar energia com os prótons, ou seja, um que tenha a mesma
frequência, a mesma velocidade angular que os prótons: a frequência de
Larmor. Quando o impulso de RF e os prótons têm a mesma frequência, os
prótons podem absorver um pouco de energia da onda de rádio e
apresentar um fenômeno conhecido como ressonância, análogo ao
observado em experimentos acústicos.
Também ocorre outro fenômeno. Devido ao impulso de RF, os prótons
deixam de apontar em direções aleatórias e ficam “em fase”, ou seja,
movem-se em sincronia, apontando na mesma direção ao mesmo tempo,
de modo que os seus vetores magnéticos somem-se nessa direção.
O resultado é um vetor magnético com um componente transversal: isso
é chamado de magnetização transversal. Esta move-se em fase com os
prótons precedentes, induzindo uma corrente elétrica, que é o sinal de RM
real. Isso pode ser captado por uma antena: a bobina de recepção.

Tempos de relaxamento
Um dos problemas é a identificação da fonte do sinal no corpo humano.
Para resolver esse problema, a regra mencionada acima pode ser usada
como referência: ω0 = γB0. Essa regra significa que a frequência de
precessão é diretamente proporcional à intensidade do campo. O truque
é, então, obter um campo magnético que tenha uma intensidade diferente
em cada ponto do corte transversal do paciente, de forma que os prótons
em locais diferentes precessem em frequências diferentes. Como eles
precessam em frequências diferentes, os sinais de RM de locais diferentes
também têm uma frequência diferente: portanto, a frequência é o método
de atribuição de um sinal a um determinado local. A frequência de
codificação descrita acima é implementada mediante a aplicação de
gradientes de campo lineares ao longo das três principais direções



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ortogonais, como em um sistema de coordenadas cartesianas. A técnica
mais comum é conhecida como técnica Spin warp, em que pontos
diferentes podem precessar em uma direção com frequências diferentes,
enquanto, nas direções ortogonais, pode ser detectada uma diferença na
fase de precessão. Essa é a razão pela qual o primeiro gradiente é
geralmente chamado de Gradiente de Leitura, enquanto as versões
ortogonais são chamadas de Gradientes de Codificação de Fase. No caso
dos dados adquiridos com essa técnica específica, usa-se a Transformada
Rápida de Fourier (2DFFTou 3DFFT) para transformar os dados brutos em
imagens.
Além disso, assim que o impulso de RF é desligado, o sistema inteiro,
previamente perturbado pelo impulso, retorna ao seu estado de repouso
original, de forma que a magnetização transversal recém-estabelecida
começa a desaparecer (o processo é conhecido como relaxamento
transversal), enquanto a magnetização longitudinal volta a crescer à sua
dimensão original (relaxamento longitudinal). Esse processo ocorre
devido ao nível de energia do sistema de prótons: os prótons que foram
elevados a um nível mais alto de energia pelo impulso de RF retornam ao
seu nível mais baixo de energia quando o impulso de RF é desligado. Esse
processo não é imediato, mas é contínuo: os prótons saem de fase e,
assim, a magnetização transversal se torna menor. Enquanto isso, a
energia absorvida do impulso de RF é transmitida para os prótons
circundantes, a chamada rede (lattice). É por isso que o relaxamento
longitudinal também é conhecido como relaxamento spin-rede.
O tempo necessário para a magnetização longitudinal retornar ao seu
valor original é chamado de tempo de relaxamento longitudinal ou mais
simplesmente T1. Esse tempo não é a duração exata do processo, mas
uma constante que descreve a sua velocidade.
Outro fenômeno interessante está relacionado à falta de homogeneidade
do campo magnético em que o paciente está posicionado: a intensidade é
diferente em diferentes pontos do campo, resultando, assim, em
frequências diferentes de precessão. Além disso, cada próton é
influenciado pelos pequenos campos magnéticos gerados por núcleos
vizinhos, que também não estão distribuídos uniformemente e, por sua
vez, provocam frequências diferentes de precessão. Portanto, quando o
impulso de RF é desligado, os prótons não são mais forçados a se
moverem em sincronia e, como eles têm frequências diferentes de
precessão, logo ficam fora de fase. Em particular, num breve intervalo de
tempo, os prótons estarão 180° fora de fase, cancelando seus momentos
magnéticos no respectivo plano. Esse intervalo é uma constante de tempo
conhecida como tempo de relaxamento transversal ou relaxamento
spin-spin (devido à interação de spins). Ele também é conhecido mais
simplesmente como T2.



4/8 • Apêndice A



imagens por ressonância magnética
Princípios gerais de aquisição de
T1 é maior do que T2. Nos tecidos biológicos, T1 varia de 300 a 2.000 ms
e T2 varia de 30 a 150 ms, dependendo do tipo de tecido examinado.
Como é difícil localizar, com precisão, o fim dos relaxamentos longitudinal
e transversal, T1 e T2 não são definidos como o momento em que o
relaxamento é concluído, mas sim como o momento em que
aproximadamente 63% da magnetização longitudinal original é atingida
(T1) e o momento em que a magnetização transversal diminui para 37%
do valor original (T2). Essas porcentagens são derivados de equações
matemáticas que descrevem a intensidade do sinal (63% = 1-1/e; 37% =
1/e).
Por meio da medição dos tempos de relaxamento, é possível obter
informações sobre as características dos tecidos. Por exemplo, os líquidos
têm um T1 e um T2longos, enquanto gorduras têm um T1 e um T2 breves.
Os tecidos patológicos normalmente têm um teor de água mais elevado
do que os tecidos normais circundantes.
T1 depende da estrutura, da composição e do entorno dos tecidos. Além
do mais, dado que a frequência de precessão depende da intensidade do
campo magnético (equação de Larmor), os prótons precessam mais
rápido na presença de um campo magnético mais forte. Neste caso, é
mais difícil para eles transmitirem energia a uma rede com flutuações
menores nos campos magnéticos. É por isso que T1 é mais longo em um
campo magnético mais forte.
O relaxamento spin-spin tem duas causas: falta de homogeneidade do
campo magnético externo e falta de homogeneidade dos campos
magnéticos locais no interior dos tecidos. Se não existirem diferenças
significativas na intensidade do campo magnético no interior de um
tecido, os prótons se moverão em fase por um longo tempo e, portanto,
T2 será mais longo. Em contrapartida, diferenças maiores em campos
magnéticos locais causam diferenças maiores nas frequências de
precessão, assim, os prótons saem de fase mais rapidamente e T2 é mais
breve.

Do sinal à imagem
Quando o sistema de prótons em um campo magnético forte é perturbado
por um impulso de RF, os prótons estão em fase e é possível detectar uma
magnetização transversal. Isso pode ser visto como se a magnetização
macroscópica longitudinal tivesse uma inclinação de 90° no plano
transversal. Um impulso de RF que inclina a magnetização em 90° é
chamado de impulso de 90°. De acordo com a intensidade e a duração do
impulso de RF, é possível obter ângulos de inclinação diferentes, como,
por exemplo, um impulso de 180°.



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Logo após um impulso de 90°, a magnetização transversal começa a
diminuir porque os prótons estão perdendo coerência de fase, enquanto a
magnetização longitudinal aumenta. Os vetores de magnetização
transversal e de magnetização longitudinal são somados em um vetor
soma. Esse vetor soma executa um movimento em espiral quando muda
sua direção do plano transversal (sem magnetização longitudinal) para a
sua posição final (sem magnetização transversal). O sinal resultante, que
desaparece com o tempo, é chamado de sinal FID (Free Induction Decay,
decaimento de indução livre).
Tecidos diferentes podem ter tempos de relaxamento diferentes. Agora
vamos ver o que acontece quando tecidos com tempos de relaxamento
diferentes são perturbados com impulsos consecutivos de 90°, ou seja,
uma sequência de impulsos. Se o tempo entre dois impulsos
consecutivos, que chamaremos de TR, for suficientemente longo, os
tecidos diferentes recuperaram toda a sua magnetização longitudinal;
assim, a magnetização transversal após o impulso seguinte será a mesma
para todos os tecidos envolvidos no experimento. Em sentido inverso, se
o TR for breve, como o T1 dos tecidos é diferente, depois de um certo
intervalo, um tecido terá recuperado mais da sua magnetização
longitudinal do que outro. Se um outro impulso de 90° for enviado
naquele momento, a magnetização transversal será maior no primeiro
tecido com relação ao segundo, então a antena receberá um sinal mais
forte do primeiro do que do segundo. A seleção de uma sequência de
impulsos determinará que tipo de sinal será obtido de um tecido.
Portanto, é necessário muito cuidado ao selecionar e descrever a
sequência de impulsos para um estudo específico.
Existem muitas técnicas de aquisição de imagem para a avaliação dos
tempos de relaxamento. As mais comuns são conhecidas como Spin Echo,
Inversion Recovery e Fast Imaging.
As imagens obtidas com a técnica Spin Echo dependem dos parâmetros
teciduais (ou seja, T1 e T2) e dos parâmetros operacionais (ou seja, TR,
TE), modificando, assim, o contraste entre tecidos diferentes quando
alguns desses parâmetros são alterados. Isso é importante para realçar
as diferenças de contraste entre as regiões normais e patológicas.
É possível obter tipos diferentes de imagem em uma única aquisição,
combinando-se uma série de parâmetros. Se, por exemplo, TEs diferentes
forem usados durante o mesmo TR, será possível obter um conjunto de
imagens ponderadas em T1, bem como em T2, ou uma combinação de
ambas. Essa técnica é conhecida como Multi Echo.
Quando a técnica Inversion Recovery é usada, as imagens resultantes
dependem principalmente de T1. Assim, é possível caracterizar estruturas
que apresentam até mesmo pequenas diferenças em T1.



6/8 • Apêndice A



imagens por ressonância magnética
Princípios gerais de aquisição de
As sequências rápidas são agora muito populares porque permitem a
aquisição rápida de imagens e uma redução no tempo de exame. Em
particular, eles podem ser muito úteis em imagens 3D. Existem diferentes
sequências de impulsos rápidos, as diferenças entre as quais são, por
vezes, muito modestas. A sua estrutura e os seus nomes dependem da
preferência do fabricante.



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8/8 • Apêndice A


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