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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ

IFCE - CAMPUS ACOPIARA


CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

NOME DOS ALUNOS (AS)


BIANCA SOUZA ALVES
FRANCISCO EUDENIS ALVES DA SILVA
MATEUS DA SILVA RIBEIRO

RELATÓRIO RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO DA DISCIPLINA DE


ECOLOGIA DE COMUNIDADES E CONSERVAÇÕES.

ACOPIARA - CE
2023

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NOME DOS ALUNOS (AS)
BIANCA SOUZA ALVES
FRANCISCO EUDENIS ALVES DA SILVA
MATEUS DA SILVA RIBEIRO

RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ECOLOGIA DE


COMUNIDADES E CONSERVAÇÕES.

Relatório de campo apresentado à disciplina de


Ecologia de Comunidades e Conservação,
como requisito necessário para obtenção da
nota da primeira avaliação.

Professora: Maria Amanda Menezes Silva

ACOPIARA - CE
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................3
2 OBJETIVO 3
3 MATERIAIS E MÉTODOS 3
4 RESULTADOS 3
5 CONCLUSÃO 3
REFERÊNCIAS 3
APÊNDICE – REGISTRO 3
3

1. INTRODUÇÃO
Este presente relatório tratará de uma aula de campo da disciplina de Ecologia de
Comunidades e Conservação do curso de Licenciatura de Ciências Biológicas do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará que aconteceu no dia 02/03. De início
tivemos uma breve explicação da Professor Maria Amanda Menezes Silva, de como iríamos
realizá-la, após isso fomos direcionados ao local da aula de campo.
Diante disso é importante destacar a importância das aulas de campo durante a nossa
formação, temos em vista que esse tipo de aula proporciona uma melhoria na nossa
aprendizagem e nos incentiva e nos capacita para questões futuras, não apenas isso,
Como explica Silva et al. (2014. p. 2)

A utilização de práticas inovadoras que são levadas para dentro da sala de aula, ou
mesmo fora dela, em atividades de campo, por exemplo, poderá incentivar e
motivar os alunos a participarem mais efetivamente das aulas e a,
verdadeiramente, construírem seu conhecimento de forma participativa e
dinâmica, podendo o aluno se posicionar criticamente tanto diante de fatos do
cotidiano, quanto de questões polêmicas da Ciência.

Em seguida fomos a procura de duas parcelas que foram analisadas a pouco mais de 1
ano, localizadas próximas ao IFCE Campus Acopiara, ao chegarmos ao local observarmos a
área demarcada de cada parcela, em seguida começamos pela parcela A1 medir o perímetro
das espécies que estavam dentro da parcela, esse mesmo procedimento foi realizado na
segunda parcela.
Ademais, a partir dos dados coletados foi construído uma tabela no excel, com
algumas informações, que foram utilizadas para obter resultados em programa que a
professora indicou. No mais, os próximos tópicos abaixo estão descrito o objetivo da aula,
materiais e métodos que utilizamos, resultados dos dados coletados, conclusão, referências
usadas neste relatório e por último o apêndice-registro com as fotos da turma realizando a
prática em campo.

2. OBJETIVO
Avaliar a dinâmica das espécies para percebermos o que estava mudando, se os indivíduos
estão crescendo ou morrendo. Além disso, foi feito um levantamento para identificar a área
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mais degradada.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

O trabalho de campo foi realizado no IFCE Campus Acopiara, localizado na Rodovia


CE 060, Km 332, Vila Martins. O local fica por trás da quadra poliesportiva do campus,
aproximadamente 10 metros de distância, é uma região de clima de seco.

Figura-1- Localização da área de prática de acordo com Google Maps.

Fonte: Scheenshot feito pelos autores no Google Maps.

Na parcela A1 foi realizado a medição de 10 metros de comprimentos e 10 de largura,


da mesma maneira foi feito na parcela A2. Foi utilizado uma fita zebrada para marcar o
tamanho das parcelas, fita métrica para medir o perímetro, plaquinhas de alumínio para
numerar as espécies, planilha, caneta esferográfica e barbante.

Iniciamos a coleta de dados selecionando os indivíduos e medindo o perímetro de cada


um utilizando duas fitas métricas, cada aluno com uma fita, medindo e repassando as
informações para os outros colegas colocarem na planilha, que foi entregue pela professora.
Ao realizarmos a coleta retornamos para sala de aula, em seguida foi colocado os dados na
planilha do Excel (TABELA 1).
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Tabela 1- Dados coletados na aula de campo.

PARCELA INDIVÍDUO CAP/CNS ESPÉCIE FAMÍLIA


A1 54 108 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
31 11 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
POINCIANELLA
51 23+28+22 PYRAMIDALIS LEGUMINOSAE
55 52 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
36 30+21+29 CROTON BLANCHETIANUS EUPHORBIACEAE
53 64 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
15+28+10+12+42+18
35 +21+13 CROTON BLANCHETIANUS EUPHORBIACEAE
37 10 MACROSIPHONIA VELAME EUPHORBIACEAE
40 17+18+11 CROTON BLANCHETIANUS EUPHORBIACEAE
38/10 31+22+21+19+14 CROTON BLANCHETIANUS EUPHORBIACEAE
A2 Recruta 1 18 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
35 54 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
Recruta 2 10 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
Recruta 3 23 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
Recruta 4 11 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
52 16 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
Recruta 5 12 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
32 14 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
50 23 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
42 16 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
48 39 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
44 43 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
43 15 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
49 13 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
53 14 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
34 25 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
Recruta 6 19 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
45 21 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
47 12 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE
46 36 MIMOSA TENUIFLORA LEGUMINOSAE

No dia 09/02 em sala de aula realizamos o tratamento e a análise dos resultados,


utilizando os dados da planilha que preenchemos em campo. A análise foi feita por meio do
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programa Fitopac1, que realizou o cálculo de parâmetros fitossociológicos2. E os dados


analisados foram equabilidade, densidade, área basal, riqueza, diversidade e abundância.

4. RESULTADOS
A parcela A1 delimitada possuía vegetação, como Mimosa tenuiflora, Poincianella
pyramidalis, Croton blanchetiauns e Macrosiphonia velame e foi notado indivíduo com
diâmetro grosso e se encontra no estádio sucessional com espécies primárias ou seja uma área
com um pouco de diversidade e heterogeneidade. Entretanto, ao contrário da parcela A1, a A2
se encontra no estádio sucessional da vegetação secundária, isso significa que é uma área sem
diversidade apenas com uma espécie dominante a Mimosa tenuiflora (Jurema preta), nessa
área apresenta baixa equabilidade. Verificamos que ambas parcelas possuíam espécies que
tinham pouco tempo de vida.

Identificamos que nas duas parcelas tinham no total 30 indivíduos, e 24 espécies


Mimosa tenuiflora, 1 Poincianella pyramidalis, 4 Croton blanchetiauns e 1 Macrosiphonia
velame, duas famílias Leguminosae no total encontrado 25, Euphorbiaceae 5 no total. Na
área A1 apresenta mais abundância, logo tem uma maior diversidade, notamos que esta
parcela está conservada.

Já na área A2 não existe abundância, pois foi registrada apenas uma espécie
dominante, Mimosa tenuiflora, que é fixadora de nitrogênio onde facilita a chegada de outros
de indivíduos e essa parcela encontra-se degradada.

5. CONCLUSÃO
A partir da aula de campo aprendemos a realizar levantamento arbórea arbustiva e
trepadeira, conseguimos diferenciar áreas degradadas de acordo com os indivíduos presentes
naquela determinada área, compreendemos sobre espécies recrutas, também entendemos qual
indivíduo pode entrar no levantamento que são aqueles que têm o perímetro acima 9. Além

1
Fitopac-programa criado para calcular dados de fitossociologia e fazer análises multivariadas para estudos de
ecologia e biogeografia

2
Parâmetros fitossociológicos- índices ou indicadores utilizados para caracterizar a estrutura de uma
comunidade vegetal.
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disso, para fazer um levantamento não pode escolher a área, é necessário selecionar uma
determinada área de modo aleatório para não interferir nos resultados.
Em relação aos assuntos estudados destacamos alguns a seguir de acordo com o que
foi observado em campo. Podemos identificar que em uma das áreas onde foi feito
levantamento tinha sofrido degradação, pois notamos que em uma das parcelas existia
espécies pioneiras, percebemos também espécie dominante na qual existe uma baixa
equabilidade, observamos que a diversidade de cada parcela era reduzida.
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REFERÊNCIAS

SILVA, T. S.; ROSA, I. S. C.; BRITO, D. de V.; LANDIM, M. F. Análise do ensino de


ecologia em cursos de graduação em Sergipe quanto à utilização de aulas de campo. Scientia
Plena, Sergipe, v. 10, n. 4(a), 2014. Disponível em:
https://scientiaplena.org.br/sp/article/view/1597. Acesso em 25 mar. 2023.
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APÊNDICE - REGISTRO
Imagens 2,3 e 4-Fotos da aula de campo

Fonte- Fotos capturas no samsung A13


10

Imagens 5,6 e 7-Fotos da aula de campo

Fonte- Fotos capturas no samsung A13


11

Imagens 8,9 e 10-Fotos da aula de campo

Fonte- Fotos capturas no samsung A13


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Referências

BRANDÃO, Carlos FLS et al. Estrutura fitossociológica e classificação sucessional do


componente arbóreo em um fragmento de floresta atlântica em Igarassu-Pernambuco. Revista
Brasileira de Ciências Agrárias, v. 4, n. 1, p. 55-61, 2009.
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de Rio Bonito, RJ, Brasil (Mata Rio Vermelho). Revista Árvore, v. 31, n. Rev. Árvore, 2007
31(4), p. 717–730, jul. 2007. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rarv/a/n6LxMk5L95js8RDbDThrnqR/?format=html&lang=pt#.
Acesso em: 22 mar. 2023
DOS SANTOS, Renata Soares et al. Germinação de sementes de Monzê (Albizia polycephala
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MORESSI, Murilo; PADOVAN, Milton Parron; PEREIRA, Zefa Valdivina. Banco de
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RIBEIRO, Rafael V. et al. Photosynthetic responses of tropical tree species from different
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28, p. 149-161, 2005.
SILVA, Joyce Tatiane Rodrigues da. Chuva de sementes em ambientes perturbados e
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Universidade de São Paulo, Piracicaba, Acesso em: 22 mar. 2023

SOUZA, Marcia Cristina Soares de. Monitoramento de sistemas agroflorestais para


recuperação de áreas degradadas da floresta ombrófila densa: caso Paraty-RJ. 2009.
VIANA, João Vitor Spala; FIEDLER, Nilton Cesar; CAPETINE, Thales Braga; HONÓRIO,
Ana Paula Alcure; RAMALHO, Antonio Henrique Cordeiro. Sobrevivência e crescimento
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http://revistas.ufcg.edu.br/acsa/index.php/ACSA/article/view/1154 Acesso em: 22 mar. 2023

WERNECK, M. D. S.; FRANCESCHINELLI, E. V.; TAMEIRÃO-NETO, E.. Mudanças na


florística e estrutura de uma floresta decídua durante um período de quatro anos (1994-1998),
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https://www.scielo.br/j/rbb/a/jnRNJH4nb5jThW37PbF7kGP/abstract/?lang=pt#. Acesso em:
22 mar. 2023

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