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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DO SUMBE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

CURSO DE GEOGRAFIA

TRABALHO DE MIE

ANTEPROJETO

TEMA: O CLIMA QUENTE NO PROCESSO DE ENSINO E


APRENDIZAGEM NOS ALUNOS DO MAGISTÉRIO DO SUMBE.

Sumbe, Dezembro de 2023


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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DO SUMBE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

TRABALHO DE MIE

TEMA: O CLIMA QUENTE NO PROCESSO DE ENSINO E


APRENDIZAGEM NOS ALUNOS DO MAGISTÉRIO DO SUMBE.

AUTORES
09 Egídio Reis Portugal
11 Faustino Calueio
13 Florenço Cangato
15 Francisco Sousa Perais
21 José Galangui Laureano
José Nhuca Pinto
Milton Cachupe
Rosa Augusto
47 Tomé Capanga

Grupo Nº 05

2º Ano/ Regular

Turma: B

Ano Lectivo: 2023/2024

Orientadora: Me. Arcelas Tchinda

Sumbe, Dezembro de 2023


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III

PENSAMENTO

A Educação qualquer que seja ela é sempre uma teoria do conhecimento posta em
prática. Paulo Freire.
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DEDICATÓRIA

Em primeiro, dedicamos as nossas famílias; pais, irmão, tios e amigos pelo amor e
carinho que tiveram para nos incentivar a terminar com êxito esta formação.

Dedicamos também aos colegas, que juntos partilhamos a mesma trajectória,


experiências e conhecimentos, durante os anos de formação.

A todos que de forma directa e indirecta participaram na nossa formação.


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AGRADECIMENTO

Em primeiro lugar agradecemos a DEUS todo poderoso e misericordioso que nos


protege.

Também agradecer aos docentes que tiveram e aos que estão presente no percurso
acadêmico pelas suas experiências e conhecimentos que depositados em nós.

Não se esquecendo de agradecer as nossas famílias, colegas de formação pela


coragem e o incentivo que nos deram para chegar á este ponto.

A todos, agradecemos e que DEUS os abençoe.


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RESUMO

O processo de ensino aprendizagem é muito complexo e é necessário que tenham


condições favoráveis para que possa existir este processo. Neste trabalho se
abordou sobre uma problemática que se tem vivenciado e vários pontos da nossa
sociedade. As escolas infelizmente não oferecem condições climáticas para que o
indivíduos possa ter uma aula favorável de maneira a facilitar a sua compreensão
bem como a assimilação. Nós apresentamos referencias bibliográficos e pudemos
constatar a partir da escola do Magistério do Sumbe as condições climáticas e
observamos que as construções não vão de encontro com o regulamento de
construções escolares.

Palavras chaves: professor; sala de aula; condições climáticas; Ensino-


aprendizagem e aluno.
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ÍNDICE

PENSAMENTO ........................................................................................................... 3
DEDICATÓRIA ........................................................................................................... 4
AGRADECIMENTO .................................................................................................... 5
RESUMO..................................................................................................................... 6
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................ 10
CAPÍTULO II – METODOLOGIA .............................................................................. 12
CAPÍTULO III – CONCLUSÃO ................................................................................. 14
CAPÍTULO IV – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 15
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INTRODUÇÃO

Tendo em conta a situação climática na sala de aula no processo de ensino e


aprendizagem importa dizer que é uma tarefa fundamental, criar condições favorável
para manter uma temperatura amena na sala de aula quer para o educador e o
educando mantendo assim uma boa reciprocidade na transmissão dos
conhecimentos científicos de uma forma sistemática.

Segundo Labaki Et Al.(2001) explica que situações de desconforto causadas por


temperaturas extremas, falta de ventilação adequada, humidade excessiva
combinadas com temperaturas elevadas e radiação térmica, por exemplo podem ser
bastante prejudicais e causar alterações físicas como: Sonolência, alteração nos
batimentos cardíacos e aumento da sudação. Essas alterações também têm efeitos
psicológicos e podem provocar empatia e desinteresse no trabalho, sendo assim,
situações extremamente desfavoráveis no ambiente escolar.

Existem como antecedentes significativos os trabalhos de autores como:


SNOWLING, Margareth., J, STACKHOUSE, Joy (2007) que apresentam um estudo
sobre a as condições climáticas na sala de aula; Lima, L, B, Monografia (2013) sala
de aula, ensino – aprendizagem de condições favoráveis; Torres, R. M. R. e
Fernandez (2001); SHAYWITZ, S. (2008); Oliver, L. (2009); SCHILMER. C R;
Fontoura, D. R e Nunes, M L (2004).

Na prática pedagógica desta pesquisa e das observações feitas, bem como


intercambio com os professores, podemos constatar as seguintes dificuldades no
que tange o clima quente na escola (Magistério do Sumbe) e que se refletem no
processo de ensino e aprendizagem as seguintes:

_Os estudantes não se sentem confortável ao longo do processo de ensino e


aprendizagem na sala de aula.

_Com as altas temperaturas na sala de aula os estudantes têm estado menos


concentrados.

As questões acima apresentadas nos remete a situação problemática, pois


confirmam a necessidade da abordagem da temática e a formulação do seguinte
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Problema Cientifico: Que repercussões trás o clima quente no processo de ensino


e aprendizagem nos alunos do Magistério do Sumbe?

Objecto de estudo: Clima das salas de aulas do Magistério Sumbe e o processo de


ensino – aprendizagem.

Campo de acção: Magistério Sumbe.

Como Objetivo Geral da pesquisa, estabeleceu se: Avaliar as condições climáticas


das salas de aula e as repercussões do clima quente no processo de ensino e
aprendizagem nos alunos do Magistério do Sumbe.

Perguntas Cientificas:

1ª Que fundamentos caracterizam as condições climáticas que favoreçam o


processo de ensino – aprendizagem nos alunos do Magistério Sumbe;
2ª Em que condições climáticas se encontram as salas de aulas do Magistério
Sumbe;
3ª O que se deve fazer para melhorar as condições climáticas quente no
processo de ensino e aprendizagem nos alunos do Magistério do Sumbe.

Para tal se estabeleceu os seguintes objetivos específicos:

Capítulo: I.

ANALISAR OS REFERENTES TEÓRICOS RELACIONADOS COM O CLIMA


QUENTE NA SALA DE AULA;

Capítulo: II.

CARACTERIZAR A METODOLOGIA UTILIZADA NESTA INVESTIGAÇÃO;

Capítulo: III.

CONCLUSÃO OU ANALISE DOS RESULTADOS.

Capítulo: IV.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Damos o nome de CLIMATIZAÇÃO ao processo em que, num espaço fechado, se


consegue atingir a temperatura desejada, os níveis de humidade ideais, num
ambiente com boa ventilação e um ar purificado. É um contexto vasto, onde se
enquadram diversos equipamentos, sendo o ar condicionado, certamente, o grande
protagonista.

O edifício escolar deve ser projetado para atender varias pessoas que actuam neste
espaço com objectivo de promover o processo ensino-aprendizagem. Estas pessoas
relacionam-se umas com as outras deste contexto e isto se reflete no projeto dos
ambientes e da escola como todo. As possíveis interações entre pessoas que
ocorrer nos edifícios escolares determinam o programa arquitetônico.

O patrimônio arquitetônico nacional contém exemplos notáveis de edifícios escolares


que ainda Hoje são polos de referencias urbanos e culturais. Esse património
comum deve ser um incentivo para o reconhecimento mais generalizado da
importância social e do valor simbólico do edifício escolar.

Para além das exigências pedagógicas, funcionais e construtivas mais diretamente


ligada á função educativa, as intervenções a realizar. Atender as exigências
construtivas próprias nomeadamente regionais e climáticas que caracterizam os
locais onde são edificados.

Reconhecendo-se que segundo os novos critérios de ordenamento da rede


educativa, a integração dos três níveis do ensino básico se processar
referencialmente num único estabelecimento de ensino. Conforme o quadro que
sintetizam os principais critérios que devem orientar os processos de localização, de
dimensionamento e programação das escolas básicas, integrando ou não jardim de
infância.

A definição e a caracterização dos espaços necessários ao desenvolvimento das


actividades da educação, devem obedecer os princípios estabelecidos pelo
despacho conjunto n:268/97,de 25 de Agosto da solidariedade e segurança social.
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Apresenta-se quatro modelo de programa de espaço para escola básicas, do Iº, IIº e
IIIº ciclos nas suas capacidades mínimas e máximas dois dos quais integram a
educação pré-escolar.

1.1- Que fundamentos caracterizam as condições climáticas que favoreçam o


processo de ensino – aprendizagem?

O bem-estar e o aproveitamento escolar dos alunos é em grande parte,


condicionado pelos níveis de conforto ambientais como: temperatura, qualidade do
ar, luminosidade e cor conforto acústico.

Na implantação de edifício deve atender-se ao percurso solar diário e anual, por


forma a evitar o excesso de calor no verão e aproveitar o calor solar no inverno. A
orientação geográfica da fenestração, e especialmente das salas de aulas e dos
espaços de maior permanecia dos alunos, deve privilegiar o quadrante sudeste-sul
sudeste-oeste.

As áreas das superfícies envidadas devem ser calculadas de acordo com a zona
climática e as características da região e do local onde a escola está implantada.

Considerados que os edifícios escolares devem ser facilmente adaptáveis da


evolução da praticas pedagógicas dos programas de ensinos e da população
escolar. Recomenda-se que: as estruturas não incluem elementos resistentes
verticais que dificultam posteriores alterações da comparticipação internas das
construções.

Os elementos horizontais das estruturas asseguram suficientes capacidades


resistentes para suportar diferentes utilizações que passam vir a ser atribuídas aos
pisos elevadas.
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CAPÍTULO II – METODOLOGIA

Ao analisar a situação problemática, utilizamos o método empírico que permitiu a


obtenção de dados, tirados da prática e o conhecimento dos factos fundamentais.

Observação: Consistiu na observação do comportamento docente na atuação


pedagógica e dos alunos enquanto decorria a aula face as condições climáticas da
turma.

O questionário: permitiu a recolha de dados por parte de professores e alunos


sobre o clima na turma e a influencia nos comportamentos dos professores e alunos
bem como o impacto no sistema de ensino – aprendizagem.

Entrevista: permitiu recolher informação sobre o que se investiga e os resultados


dependendo do nível de comunicação entre o investigador e os que participam na
mesma.

Métodos Estatísticos: Os métodos estatísticos cumpriram uma função relevante na


investigação, já que contribuem para determinar a amostra de sujeitos a estudar,
tabular, alunos do Magistério do Sumbe, professores, a direção da Escola e os
dados empíricos obtidos e estabelecer as generalizações apropriadas.

População Amostra: Foi encontrado 670 alunos no regime regular, período tarde,
existentes no Magistério do Sumbe 25 professores em 1 período (manhã), pessoal
administrativo e a direção da Escola, o que constituí a população total em que foi
subtraída a amostra de 20% dos alunos, 60% dos professores, 60% do pessoal
administrativo e 75% da direção. Os dados da referida amostra foram adquiridos
mediante os métodos de entrevista e inquéritos. Quanto a técnica de amostragem,
aplicou-se uma amostragem não probabilística, significa dizer que a amostra dos
funcionários da área administrativa e o corpo diretivo que estiveram presentes na
sessão do dia que os autores deste trabalho visitaram.
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População e Amostra

DESIGNAÇÃO POPULAÇÃO AMOSTRA PERCENTAGEM


Direção da Escola 3 2 75%
Professores 25 15 60%
Pessoal Administrativo 16 9 60%
Alunos 670 134 20%
Total geral 714 160 34%

Modelo de Pesquisa Utilizado: A investigação que nos propusemos realizar sobre


uma proposta metodológica sobre as condições climáticas que favoreçam o
processo de ensino aprendizagem, ou seja, o clima quente na sala de aula do
Magistério do Sumbe e o impacto no processo de ensino - aprendizagem é de tipo
descritivo, porque mediante o emprego de métodos de recolha de dados nos
permitiu fazer o registo, a análise e descrição das características gerais e
específicas da problemática ora citada. A investigação é qualitativa e quantitativa
porque o sentido de análise dos dados se assentou na redução, categorização,
síntese e comparação da informação recolhida para posterior processamento
mediante a tabela acima.
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CAPÍTULO III – CONCLUSÃO

O ensino – aprendizagem é um processo complexo em interveem vários factores e


as condições climáticas são preponderantes para que o professor e o aluno tenham
condições que os façam sentir bem, pois O bem-estar e o aproveitamento escolar
dos alunos é em grande parte, condicionado pelos níveis de conforto ambientais
como: temperatura, qualidade do ar, luminosidade e cor conforto acústico.

Considerados que os edifícios escolares devem ser facilmente adaptáveis da


evolução da praticas pedagógicas dos programas de ensinos e da população
escolar. Recomenda-se que: as estruturas não incluem elementos resistentes
verticais que dificultam posteriores alterações da comparticipação internas das
construções.

Na implantação de edifício deve atender-se ao percurso solar diário e anual, por


forma a evitar o excesso de calor no verão e aproveitar o calor solar no inverno. A
orientação geográfica da fenestração, e especialmente das salas de aulas e dos
espaços de maior permanecia dos alunos, deve privilegiar o quadrante sudeste-sul
sudeste-oeste.
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CAPÍTULO IV – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Tchinda, A. (2023), Material de Apoio de MIE, ISCED.

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