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Luanda, 2022
REGIÃO ACADÉMICA I
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Luanda, 2022
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho em particular aos meus pais, por tudo o que eles
respresentam na minha vida, pela força e coragem que sempre me
transmitiram, por todo o seu amor, e pela forma carinhosa com que me levaram
em toda a minha vida, “João Manuel Macosso”.
I
AGRADECIMENTOS
A Deus todo – poderoso, pelo dom da vida, minha existência tem sido
graças a poderosa mão de Deus. Agradeço por toda a capacitação, que me
deu, ao ponto de ser homem, e acima de tudo um homem formado.
A minha família, por toda a amizade, amor e espírito de coragem, que na
verdade foi a ponta do iceberg para a construção da minha jornada académica,
em especial ao Leonel Alberto, Marlene Macosso, Elisa Macosso, Fívia
Macosso e Djamila Macosso. Em especial a Margarete Alberto, minha prima e
amiga de todos os momentos.
Sem esquecer, a minha orientadora, pelo seu espírito de inteligência,
capacidade de instrução, e pela forma simpatica como conduziu o trabalho,
obrigado professora Elisa Vemba.
Um agradecimento especial aos meus colegas de jornada, pelos
momentos óptimos que partilhamos, que para mim foram eternos, em especial
ao Job Simão, Lukombo Kwanzambi e Votomene Sendo, o meu muito
obrigado.
De todas e qualquer forma, a todas aquelas pessoas que de forma directa
ou indirecta contribuiram para a consecução deste trabalho, do fundo do meu
coração, meus profundos agradecimentos.
II
EPÍGRAFE
III
RESUMO
IV
ABSTRACT
The present monograph had as its theme “benefits of teacher and student
interaction in the teaching and learning process. Case in primary school nº6028
– icolo e bengo, commune of cabiri. It is worth mentioning that the interaction
between teachers and students is a condition for school success, in fact, it is
one of the greatest conditions for such a desideratum. The question that guided
the research was, what are the benefits of teacher-student interaction in the
teaching-learning process at primary school nº 6028? The monograph had as a
general objective, to understand the benefits of teacher and student interaction
in the teaching-learning process, in primary school nº 6028. The present work
had the qualitative and quantitative paradigm as its approach model. in terms of
results, it was found that the factors that create interaction, 22.5% said it is the
collaboration of those in charge, 25% reciprocity in what is taught, 15%
participatory students, 12.5% well-disposed and motivated teachers, only 7%
said it resulted from participatory management.
V
ÍNDICE DE TABELAS
VI
GRÁFICOS
Gráfico nº 02 – ..................................................................................................31
VII
ÍNDICE
DEDICATÓRIA......................................................................................................I
AGRADECIMENTOS............................................................................................II
EPÍGRAFE............................................................................................................II
RESUMO.............................................................................................................III
ABSTRACT.........................................................................................................IV
ÍNDICE DE TABELAS..........................................................................................V
GRÁFICOS..........................................................................................................VI
INTRODUÇÃO......................................................................................................1
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................4
1.1. Definição dos termos e conceitos..............................................................4
1.2. Teorias da aprendizagem..............................................................................5
1.2.1. Teoria de Skinner......................................................................................6
1.2.2. Teoria de Piaget.........................................................................................7
1.2.3. Teoria de Lev Semenovitch Vygotsky.......................................................8
1.2.4. Teoria de Edward Thorndike......................................................................9
1.3. Produção do fracasso escolar...........................................................................................10
1.4. Produção de Sucesso Escolar...........................................................................................14
1.5. Factores que Interferem na Promoção do Sucesso Escolar..............................................15
1.6. Auto – Estima e Autoconceito..........................................................................................16
1.7. Concepções das crianças acerca da leitura e da escrita...................................................18
1.8. A interacção professor e aluno........................................................................................20
1.9. A postura do professor.....................................................................................................22
CAPÍTULO II - METODOLOGIA DA PESQUISA...............................................27
2.1. Tipo de pesquisa......................................................................................27
2.2. Modelo de abordagem.............................................................................28
2.3. Nível de estruturação do método................................................................28
2.4. Técnicas de colecta de dados.................................................................29
2.5. Instrumentos e procedimentos................................................................29
2.6. População e amostra...............................................................................29
CAPÍTULO III – DISCUSSÃO E RESULTADOS...............................................31
3.1. Resultados...............................................................................................31
CONCLUSÕES...................................................................................................35
SUGESTÕES .....................................................................................................36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................37
VIII
APÊNDICE..........................................................................................................40
ANEXO...............................................................................................................41
IX
INTRODUÇÃO
Formulação do Problema
1
determinante do insucesso escolar, onde que alguns alunos não conseguem se
expor diante de um determinado debate ou responder as demandas bem como
tarefas exigido pelo professor. Sendo assim as dificuldades que vivenciamos
no dia-dia, levou-nos a curiosidade de conhecer os benefícios da interacção
professores – alunos na escola primaria nº 6028, e descrevermos as possíveis
soluções a fim de estabelecermos um ambiente acadêmico saudável.
Hipóteses
Objetivos
Para Barros e Lehfeld (2008, p.55), objectivo significa o fim que se quer
atingir. Os Objectivos são determinados pela necessidade que o homem possui
de compreender e controlar a natureza das coisas e do universo,
compreendendo-a naquilo que ele encerra como certo, evidente e verdadeiro
Geral:
2
Específicos:
Delimitação e limitação
a) Em relação ao espaço, a nossa pesquisa foi realizada, na escola
primária nº 6028, Icolo e Bengo.
b) No que toca o público, o nosso foram professores, alunos e a
direcção da mesma escola.
Justificativa
3
CRIAR UM PREAMBULO ANTES DOS PRINCIPAIS TERMOS E CONCEITOS
a) Interacção
b) Professor
Para Polonia e Dessen (2005, p.56), professor é aquele que ensina uma
are, uma actividade, uma ciência, etc.
Ao passo que Rosa (2000, p.78), define professor como aquele que
transmite conhecimentos e ensinamentos a outrem.
Enquano que Sil (2004, p.90), diz que professor é aquele que tem por
maior objectivo ensinar, construir conhecimentos com alunos, compartilhar
informações, instruir, corrigir, apresentar caminhos e possibilidades.
c) Alunos
4
Finalmente Alarcão (2005, p. 90), diz que aluno são todas aquelas
pessoas que estão na prática do estudo continuo de um determinado assunto.
d) Ensino-aprendizagem.
5
inovam sua aula, mudando, por exemplo, a colocação das carteiras. A aula,
deste modo, não deixa de ser tradicional.
7
Todo esquema de assimilação é construído e toda abordagem à realidade
supõe um esquema de assimilação. Quando a mente assimila, ela incorpora a
realidade a seus esquemas de acção, impondo-se ao meio. Muitas vezes, os
esquemas de acção da pessoa não conseguem assimilar determinada
situação. Neste caso, a mente desiste ou se modifica. Quando a mente se
modifica, ocorre o que Piaget chama de acomodação. As acomodações levam
à construção de novos esquemas de assimilação, promovendo, com isso, o
desenvolvimento cognitivo. Piaget considera as acções humanas e não as
sensações como a base do comportamento humano.
8
transformação do meio (externo e interno da consciência) com ajuda de
instrumentos (orientados externamente; devem necessariamente levar a
mudanças nos objectos) e signos (orientados internamente; dirigidos para o
controle do próprio indivíduo).
9
Thorndike propõe mais duas leis principais (Lei do Exercício e Lei da Prontidão)
e cinco leis subordinadas (resposta múltipla, "set" ou atitude, preponderância
de elementos, resposta por analogia e mudança associativa).
10
No entanto, não deveria ser a escola um local de prazer para os alunos,
onde eles pudessem experimentar diferentes formas de conhecimento na
relação com seus mestres.
11
Nesse sentido, é ainda Charlot (2000,p.56) quem chama a atenção para a
postura do pesquisador que se propõe a esse estudo: a figura do expert que,
segundo ele chega a portar-se até como exorcista, como aquele que se
proporia a afastar o tormento e a angústia. O expert é aquele que aceita o
objecto, a questão proposta e responde na linguagem de quem levantou a
questão.
12
Outra teoria colocada por Charlot (2000), como tentativa de explicação do
fracasso escolar, é a teoria da deficiência, desmembrada em três por Ogbu
(1978 apud Charlot, 2000):
(1) A teoria da privação – deficiência é o que falta para que o aluno tenha
sucesso;
Aqui, então, o fracasso escolar está imputado ao aluno, uma vez que seria
dele a deficiência, que implica uma falta. Mesmo no caso da terceira teoria é a
criança, em função de sua família, que não tem algo que a faça adaptar-se à
escola ou que, pela origem familiar, coloca-se em desvantagem na instituição.
13
1.4. Produção de Sucesso Escolar
Crescem actualmente os estudos e debates, tanto campo da Psicologia
Escolar quanto no da Pedagogia, sobre a questão do fracasso escolar. Muito é
discutido e rediscutido, chega-se a diversas conclusões e mesmo soluções.
Mas o problema persiste em nossas escolas e o futuro, numa perspectiva
dramática porém real, mostra-se negro.
14
ano”, seja por opção própria, seja pela direcção da escola, que aconselha os
pais a transferir seus filhos, pois não seriam aprovados naquele
estabelecimento.
15
até o enriquecimento quantitativo e qualitativo do vocabulário pelas “palavras-
frases”.
Além disso, sucesso escolar implica diversos outros factores. Dentre eles,
podemos ressaltar a importância da auto-estima e autoconceito da criança, das
concepções das crianças acerca da leitura e escrita, da relação professor-aluno
e da postura do professor frente aos problemas que as crianças enfrentam. Por
considerar esses factores fundamentais para o sucesso escolar e por estarem,
os quatro, intimamente relacionados, a proposta é discuti-los aqui, embora
diversas vezes isso já tenha sido feito.
Porém, como diz Garcia (2003, p.10), citando Wittgenstein “Sentimos que
inclusive depois de respondidas todas as questões científicas possíveis, os
problemas da vida permanecem completamente intactos”.
16
comportamento ético para com as crianças, não permitindo que sejam
expostas ao ridículo ou que passem por situações constrangedoras.
Para que uma informação torne-se conhecimento é preciso que ela faça
sentido para a pessoa, é preciso que o sujeito seja tocado por essa informação
de forma a aplicá-la, que saiba processá-la e estabelecer analogias com
informações e situações adrede sabidas, o que se dá a partir das experiências
e das relações desse sujeito.
E sabe-se que uma das relações mais importantes do aluno é a que ele
estabelece com seu professor. Nesse sentido, Vayer e Trudelle (1996,p.67)
afirmam que o desenvolvimento infantil é uma autoconstrução que se realiza e
se actualiza no seu meio.
17
forma muito especial, pois ele envolve crianças muito novas, indivíduos que
estão a formar-se nesse período. E tão importante quanto a formação
intelectual desse ser é sua formação afectiva e caracterológica, que dificilmente
será modificada, na essência, nos anos seguintes, dependendo da base que
for construída na primeira infância.
Citando Abaurre et alii (1985), Franchi diz que a escola deveria propiciar
a emergência do texto escrito desde o início do processo de aquisição da
escrita e da leitura, de forma a permitir que a criança se apropriasse do fato do
acto de ler e escrever, inserindo no mundo da criança a escrita.
18
Assim, o aprendizado da escrita e da leitura tem que se orientar para o
que significa ler e escrever, inserindo essa significação na prática social e na
realidade da criança.
O professor não deve medir o interesse da criança pelo dele, mas sim
dialogar com elas, perceber suas concepções e tornar prática a escrita e a
leitura, em jogos, dramatizações etc., fazendo desse processo uma construção
do conhecimento por ela mesma.
Logo, mesmo que o texto produzido pela criança não seja perfeito e
maravilhoso na concepção do adulto, ele possui duas qualidades de extrema
importância: foi fruto de uma construção criativa da própria criança, motivo de
orgulho para ela.
19
Assim, é preciso uma comunicação aberta, baseada no respeito e na
liberdade de expressão, em que as regras sejam bem definidas desde o
começo, como explica Rey (1995, p.56). Isto implicará, em um primeiro
momento, na representação que a criança tem de sua escola e, em um
segundo momento, no sentido de fazer com que o aluno sinta-se membro da
escola.
De acordo com Abreu e Masetto (1990, p.56), esses autores dizem que
o trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos é
expresso pela forma de relação que ele tem com a sociedade e com cultura.
Percebe-se, então, que é nas relações sociais que a criança constitui sua
singularidade, internalizando uma maneira cultural de agir, e que depois vai
agir assim com outras pessoas, num processo dinâmico de trocas. É isso que
torna importante a relação da criança com outros membros no seu grupo
social, uma vez que é o outro que atribui significado à sua acção.
20
Segundo Pinheiro (2003, p.78), as funções psicológicas superiores
originam-se nas relações sócio-culturais, onde o homem é constituído e se
constitui, já que é no decorrer da vida social colectiva que se elaboram e
desenvolvem-se todas as formas superiores da actividade intelectual própria do
homem.
21
dimensões do objecto a ser estudado. Sua tarefa é, então, oferecer condições,
incitar e apoiar os alunos para que eles construam seu conhecimento.
De acordo Rey (1995,p.79), citado por Pinheiro (2004, p.89) diz que a
interacção professor-aluno não é somente um processo cognitivo de
construção do conhecimento. É preciso que se estabeleça uma relação
permeada pelos sentimentos mútuos de segurança e respeito e pela motivação
de ambos ante a actividade a ser realizada, possibilitada apenas por intermédio
de uma comunicação que valorize o diálogo.
22
experiências acumuladas de vida e formação e diferenças, a partir das quais
construiu maneiras de ver o mundo, as crianças e a si mesmo.
23
Segundo Moretto (2004, p.67) os saberes socialmente construídos,
socializados e legitimados são a matéria-prima da relação entre o professor e a
criança. Porém, segundo o autor, há muita confusão quanto ao papel social da
escola e parte dessa confusão está relacionada à linguagem utilizada na
relação entre o professor e o aluno, no que diz respeito aos conceitos de dado,
informação, conhecimento e saber. Aqui, vale enfocar os conceitos do autor
quanto a conhecimento e saber.
24
1. Dificuldades cognitivas, as que dizem respeito a problemas de
aprendizagem, sejam eles de ordem fisiológica ou não; frequentemente
levantados foram os problemas de visão, tanto os médios (miopia,
astigmatismo) como os severos (estrabismo), distúrbios de linguagem (fala) e
distúrbios psicomotores.
25
dificuldades relatadas estão directa e mutuamente ligadas, uma vez que a
resistência a fracassos e frustrações depende de uma auto-estima fortalecida.
A autora expõe, ainda, a afirmação de Vygotsky (2001, p.33) que diz que
para a educação é mais importante educar a habilidade para adquirir o
conhecimento e utilizá-lo. “A educação é um processo de mútua e contínua
26
adaptação de ambos os campos, no qual a parte mais dinâmica e
terminantemente activa é ora o orientador, ora os orientados”. (ibid, p.64).
27
CAPÍTULO II - METODOLOGIA DA PESQUISA
28
2.3. Nível de estruturação do método
a) Nível teórico
b) Nível impírico
c) Nível matemático
Director da Escola 01 01
Professores da Escola 60 20
Encarregados de 40 10
educação
Total 101 31
30
CAPÍTULO III – DISCUSSÃO E RESULTADOS
3.1. Resultados
20%
Má
80%
Boa
31
Tabela nº 02 – Quem é responsavel pelo sucesso escolar ?
Responsabilidade Fa Fr
Professores 37 91,5%
Alunos 03 8%
Total 40 100%
8%
Aluno
92%
Professor
32
Fonte: Autor, 2022.
Tabela nº 03 – para si quais tem sido as condicionantes da interação entre professor – alunos?
Condicionantes Fa Fr
Má aplicação dos métodos 05 12,5%
Má administração do 08 20%
professor
Interacção deficiente entre 17 42,5%
professores e
encarregados
Falta de professores 10 25%
resilientes
Total 40 100%
Fonte: Autor, 2022.
33
25%
Falta de professores resilientes
43%
Interacção deficiente entre professores e encarregados
20%
Má administração do professor
13%
Má aplicação dos métodos
Gráfico nº 07 - Para si quais têm sido as condicionantes da interacção entre professores e alunos
Interação Fa Fr
Relação eficiente 10 25%
Condições de Aula 10 25%
Alunos Obediente 10 25%
Direção Participativa 10 25%
Total 40 100%
Fonte: Autor, 2022.
34
25%
Direcção Participativa
25%
Estudante Obediente
25%
Condições de Aula
25%
Relação Eficiente
CONCLUSÕES
Em nota conclusiva, vale dizer que o trabalho de fim de curso , teve como
tema “benefícios da interacção professor - aluno no processo de ensino e
aprendizagem. Caso na escola primária Nº6028 - Icolo e bengo, comuna do
cabiri.
Foi possível depreender-se que nos últimos tempos tem sido a não
convergência de relacionamento entre professores e alunos, pensa-se que
35
esta responsabilidade, é sobretudo da responsabilidade do professor, até
porque a classe que enfoca o trabalho são as iniciais, ou seja, ensino primário.
- Qualidade de ensino;
SUGESTÕES .
Uma entrega dos alunos cada vez maior, na sua missão de aprender;
36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
37
Franco, S.R.K.(1993). A Criança de zero a seis anos. Criança, Brasília.
Gil, A.C. (2003). Como Elaborar Projectos De Pesquisa. 4ªed. São Paulo: Atlas.
Kramer, S. (2002). Com A Pré-Escola Nas Mãos. São Paulo: Ática, 2000.
Marques, R. O Envolvimento Das Famílias No Processo Educativo.
Resultado De Um Estudo Em Cinco Países.
Macêdo, C. R. & Rocha, C.S. (2002). Relação Família & Escola. Pará:
Universidade Da Amazônia.
38
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. de (2010). Sociologia Geral . São Paulo :
Atlas.
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40
APÊNDICE
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ANEXO
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