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Promissão - SP
2019
ISABELLE MARIANE PRADELA CUNHA ACRMONA
Promissão
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................7
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................8
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Podemos notar que a escola da Ponte não segue um sistema baseado em
seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou
por uma turma específicas, o que é totalmente diferente da estrutura do sistema
educacional brasileiro que é definida por duas legislaturas principais. São elas a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação – Lei n.º 9.394 de 1996, conhecida como LDB –
e as diretrizes gerais da Constituição Federal de 1988 – que dentro do Capítulo III
determina que a educação básica é um direito de todos os cidadãos. Essas
diretrizes autorizam que as esferas governamentais conduzam e mantenham os
programas educacionais, que são pensados a partir da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).
Na escola da Ponte as crianças e os adolescentes que lá estudam muitos
deles violentos, transferidos de outras instituições são quem definem quais são suas
áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como
individuais, portanto, a escola da Ponte não segue um sistema baseado em seriação
ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma
turma específicas.
A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão
seguidas inclusive por educadores e familiares, no entanto, é fácil prever que
problemas de adaptação acontecem como em todo lugar, pois há professores que
vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Pode-se notar que nada disso
faz a equipe desanimar.
É possível destacar que a escola criada por Pacheco possui um sistema
bastante viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os educadores estão
abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apoiam e defendem a
ideia da escola.
Na escola da Ponte não há competição, muito pelo contrário, há cooperação,
todos no mesmo espaço, partilhado por todos, sem separação como acontece nas
escolas brasileiras. Na prática da democracia, organizam assembleias para
resolverem problemas de disciplina entre eles. O aluno que desrespeitar as regras,
predeterminadas por eles mesmos, é convidado, perante todos, a refletir e
pronunciar-se sobre seu comportamento dentro da escola.
Verificamos que na escola da Ponte os alunos e profissionais não são vistos
como máquinas de produção de conhecimento, mas como pessoas normais em
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3 CONCLUSÃO
Por meio das considerações apresentadas nessa pesquisa foi possível fazer
uma reflexão em torno do atual modelo de escola adotado pela grande maioria das
instituições educacionais brasileiras, abrindo uma possibilidade de mudança, pois
não se faz necessário fazer com que se permaneçam as mesmas práticas
educacionais nas escolas brasileiras.
O ensino e aprendizagem da Escola da Ponte partem de uma premissa do
aluno como um ser autônomo capaz de desenvolver tarefas e de buscar soluções
para situações-problema a partir da sua própria reflexão, promovida com base em
seus próprios saberes aprendido tanto no seu cotidiano quanto em pesquisas que
julgar necessárias para tal fim.
Para validar os processos e envolver a comunidade como um todo, a Escola
da Ponte publica todos os documentos e realiza anualmente uma minuciosa auto
avaliação, que se debruça sobre os profissionais, os estudantes e evolução da
aprendizagem de cada um e sobre as decisões e processos democráticos. Vale
destacar que a Escola da Ponte trata todos os seus alunos como pessoas especiais,
um ser efetivamente produtor de si próprio, um sujeito em constante mudança.
Por fim, ”O professor é um protótipo do aluno”, diz José Pacheco, segundo
ele; “Se o aluno vê no professor autonomia e responsabilidade, ele aprende
autonomia e responsabilidade. Se vê uma pessoa capaz de construir projetos, ele
aprende a construir projetos”. Cabe destacar que o professor se faz necessário na
Escola da Ponte, mas com outras funções, ele não prepara um projeto para os
alunos, mas os ajuda a elaborar projetos, ele não transmite conteúdo, mas ensina o
aluno a pesquisar a informação e a partilhá-la. Ele deve ajudar os alunos a fazer um
planejamento, porque se o professor faz para o aluno ele nunca vai aprender a
planejar, valorizando as diferenças e guiando os alunos no desenvolvimento da
autonomia durante o processo de ensino e aprendizagem.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FLORIAN, L. Prática Inclusiva: O quê, por quê e como? In: TILSTONE, C.;
FLORIAN, L.; ROSE; R. Promover a Educação Inclusiva. Lisboa: Instituto Piaget,
1998, p. 33-49.