CURSO DE EDIFICAÇÕES
1º EDI-B
Jaime Gonçalves Nº 14
São Paulo - SP
15 de Julho de 2010
Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo
CURSO DE EDIFICAÇÕES
1º EDI-B
Jaime Gonçalves Nº 14
São Paulo - SP
15 de Julho de 2010
Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo
CURSO DE EDIFICAÇÕES
1º EDI-B
Jaime Gonçalves Nº 14
Data: ___/___/_____
Resultado: ________
Professor:___________________________
Assinatura do Professor: _______________
São Paulo - SP
15 de Julho de 2010
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6
2. OS TIPOS DE SOLO .................................................................................................... 7
2.1. Processos para a realização da Análise Granulométrica ................................. 7
2.1.1. Peneiramento............................................................................................. 7
3. PENEIRAS................................................................................................................... 8
3.1. Mesh ou Milímetros .......................................................................................... 8
4. CURVA GRANULOMÉTRICA ...................................................................................... 9
4.1. Coeficientes á partir Curva Granulométrica ................................................... 10
4.2. Coeficiente de Uniformidade (Cu) .................................................................. 10
4.3 Coeficiente de Curvatura (Cc) ......................................................................... 10
5. CORREÇÃO DA CURVA GRANULOMÉTRICA ........................................................... 11
5.1. Método da Tentativa e Erro ............................................................................ 11
5.2. Método Analítico............................................................................................. 11
5.3. Método gráfico de Rothfuchs ......................................................................... 12
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 13
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 14
8. REFERÊNCIAS SÍTIOGRÁFICAS ................................................................................ 15
1. INTRODUÇÃO
Mas às vezes o resultado da curva granulométrica pode ser diferente do que é ne-
cessário para que se consiga atingir o objetivo, seja ele qual for; é nesse caso que é uti-
lizada a correção da curva granulométrica, onde são adicionados ou removidos alguns
agregados, que trarão mais resistência ao sol
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2. OS TIPOS DE SOLO
O solo é uma mistura inorgânica com resíduos orgânicos e outras substâncias que
formam a crosta terrestre e sofre transformações através dos agentes físicos e quími-
cos. São definidos diversos tipos de solo, que diferem na sua cor, textura, tamanho,
etc. O principal método de identificação do tipo de solo utiliza o tamanho da partícula
distingui-lo e é denominado de Análise Granulométrica. Segundo a ASTM, a classifica-
ção do solo é a seguinte:
Bloco de Rocha - Fragmentos de rocha com diâmetro maior do que 1,0 metro.
Matacão – Fragmentos de rocha com diâmetro compreendido entre 0,2 e 1,0 me-
tro.
Pedregulho - Formado por minerais ou partículas de rocha que quando são sub-
arredondados são chamados de seixos. Possui diâmetro entre 4,75 e 60 milímetros.
Areia – Não possui plasticidade e coesão, formado por minerais ou partículas de
rocha e possui diâmetro compreendido entre 0,06 milímetros e 2,0 milímetros, numa
divisão em três subgrupos:
Areia fina – Diâmetro entre 0,075 e 0,425 milímetros
Areia média – Diâmetro entre 0,425 e 2,0 milímetros
Areia grossa – Diâmetro entre 2,0 e 4,75 milímetros
Silte – Possui baixa resistência, sendo formado por partículas com diâmetro entre
0,005 e 0,075 milímetros
Argila - Partículas com uma plasticidade curiosa: Quando úmido, possui forma vari-
ável e baixa resistência. Quando seco, possui alta resistência e uma forma estável. Esse
material possui um diâmetro menor do que 0,005 milímetros.
2.1.1. Peneiramento
Peneiramento é o processo onde o material é colocado em um jogo de peneiras
com aberturas de até 0,075 mm. O peneiramento utiliza o diâmetro das partículas para
separar os diversos tipos de solo. Mas nem sempre é possível utilizá-lo para distinguir
o solo, pois permite passagem de Argila e Silte, que são menores do que 0,075 mm.
2.1.2. Sedimentação
Para distinguir a Argila do Silte, é realizado o processo de sedimentação, que utiliza
a Lei de Stokes (relaciona o tamanho da partícula com a sua velocidade de sedimenta-
ção no recipiente) para separar os dois materiais. O material que passou na peneira de
0,075 milímetros é depositado num frasco com água e aquele que mais rápido se de-
positar no fundo do frasco, possui tamanho maior (Que provavelmente será o Silte.
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Além da convenção ASTM, existem outras classificações, que também são bas-
tante importantes:
Onde:
ASTM – Sociedade Americana de testes de materiais
AASHTO – Associação americana de oficiais da estrada e do transporte do estado
M.I.T. – Instituto de Tecnologia de Massachusetts
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
3. PENEIRAS
As peneiras são definidas em séries isoladas, que são utilizadas conforme a sua ne-
cessidade. A identificação dessas séries é dada pela razão entre a abertura de duas pe-
neiras consecutivas. Por exemplo: Uma peneira com abertura de 4,8 milímetros, e a
consecutiva possui 2,4 milímetros. A razão entre elas é dois. Quanto maior for esse
número, menor é o número de peneiras utilizadas e vice-versa. A série com razão dois
é muito utilizada, mas não se enquadra em uma das três divisões definidas pela NBR
5734/1988:
Série Principal – Razão entre duas aberturas consecutivas de aproximadamente 1,41.
Série Normal – Razão entre duas aberturas consecutivas de aproximadamente 1,19.
Série Complementada – Razão entre duas aberturas com de aproximadamente 1,12.
Como podemos observar, a curva é crescente, nas abscissas, da esquerda para a direita, e
nas ordenadas, de baixo para cima.
Além de a curva identificar e quantificar os materiais que existem na amostra testada, ela
também indica, com uma análise superficial do gráfico, o nível de graduação do solo, como
mostra a figura á seguir.
A primeira situação mostra uma areia bem graduada, com uma curva mais suave. A segun-
da mostra uma curva acidentada com trechos no sentido horizontal, característica de um solo
com várias granulações. Já a ultima, com uma curva bastante vertical, indica um solo uniforme,
com poucas variações de tamanho.
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4.1. Coeficientes á partir Curva Granulométrica
Á partir de uma análise mais detalhada dos resultados expostos no gráfico de uma
curva granulométrica pode-se calcular dois importantes coeficientes do solo testado, o
Coeficiente de Uniformidade (Cu) e o Coeficiente de Curvatura (Cc).
Esse é o método mais utilizado para a correção granulométrica, pois ele define um
gráfico com todos os materiais disponíveis formando diversas linhas e traços, que ao
final, mostram as porcentagens adequadas de cada material a ser utilizado, que ao se-
rem misturados, formarão um solo com curva granulométrica ideal.
Para realizar este método, é possível utilizar apenas três agregados: um fino, um
médio e um grosso, de forma que os finos preencham os vazios formados pelos gran-
des (Mas não tirando o contato entre os agregados grandes).
O primeiro passo é desenhar um retângulo, que contenha no eixo das ordenadas as
porcentagens, e uma linha diagonal representando a especificação granulométrica
(curva ideal):
Depois, faça uma linha tracejada que ligue as linhas de equilíbrio de cada mate-
rial da direita para a esquerda:
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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8. REFERÊNCIAS SÍTIOGRÁFICAS
1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_peneiramento - Wikipédia - Ensaio de Pe-
neiramento. Acessado em 06/07/2010.
4. http://www.ufsm.br/engcivil/Material_Didatico/TRP1003_mecanica_dos_solos/
unidade_3.pdf - Universidade Federal Santa Marcelina – Notas da Aula. Acessado em
08/07/2010.
6. http://www.ebah.com.br/mecanica-dos-solos-indices-fisicos-pdf-a19967.html - Me-
cânica dos Solos – Índices Físicos. Acessado em 08/07/2010.
7. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_sedimenta%C3%A7%C3%A3o – Wikipédia –
Ensaio de Sedimentação. Acessado em 09/07/2010.
8. http://www.piniweb.com.br/construcao/noticias/distribuicao-granulometricapara-
argamassas-85735-1.asp - Piniweb - Distribuição Granulométrica para Argamassas. A-
cessado em 09/07/2010.
9.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mamona/SistemaProduc
aoMamona/correcao.htm EMBRAPA - Correção do Solo e Adubação. Acessado em
09/07/2010.
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