Você está na página 1de 17

Instituto Industrial de Matundo

Qualificação: Técnico de Construção Civil

Ano: CV-4

Tema:

Relatório de Estudo do solo

Tete/Moçambique

Maio 2023
Instituto Industrial de Matundo

Qualificação: Técnico de Construção Civil

Formando:

Bravo Pedro Duli Sipanela

Formador:

Eng.º Norberto Gueva

Tete/Moçambique

Maio 2023
Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus colegas e encarregados de educação.
Agradecimentos

Ao formador, Norberto Aberto Gueva, como orientador deste trabalho,


pelas dicas e persistência em transmitir conhecimentos acadêmicos, o esforço guiou-me
até aqui. Aos meus colegas do Instituto Industrial de Matundo, pelo companheirismo que
permitiu a troca de ideias construtivas.
A todos aqueles que passaram por esta vida e que de forma directa ou indirecta
contribuíram para a realização deste trabalho eu digo muito obrigado!
Por fim, agradeço a Allah (Deus) por esta Glória!
Índice
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 6
Objectivos ..................................................................................................................................... 7
Objectivo geral .......................................................................................................................... 7
Objectivo específicos ................................................................................................................ 7
Ferramentais|Materiais|Equipamentos .......................................................................................... 8
COLETA E PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS ........................................................................... 9
Representativas ......................................................................................................................... 9
Amostras deformadas ................................................................................................................ 9
Amostras indeformadas ............................................................................................................. 9
Desagregar................................................................................................................................... 10
Esquartejamento Manual [Esquartejador] ................................................................................... 10
Organizar os peneiros .................................................................................................................. 11
Balança ........................................................................................................................................ 11
Passagem no Agitador ................................................................................................................. 12
TABELA DE COMPOSIÇAO GRANULOMETRICA NBR 7217AREIA ............................... 12
Ensaio de limite de liquidez ...................................................................................................... 13
Procedimentos de execução ........................................................................................................ 13
Amostra de limite de liquidez ..................................................................................................... 15
Ensaio de Limite de plasticidade ................................................................................................. 15
Procedimento de execução .......................................................................................................... 16
Amostra de Limite de Plasticidade.............................................................................................. 16
Conclusão .................................................................................................................................... 17
INTRODUÇÃO

Introdução Todos os solos, em sua fase sólida, contêm partículas de diferentes tamanhos
em proporções as mais variadas. A determinação do tamanho das partículas e suas
respectivas percentagens de ocorrência permitem obter a função distribuição de partículas
do solo e que é denominada distribuição granulométrica.
A distribuição granulométrica dos materiais granulares, areias e pedregulhos, será obtida
através do processo de peneiramento de uma amostra seca em estufa, enquanto, para siltes
e argilas se utiliza à sedimentação dos sólidos no meio líquido.
Para solos, que tem partículas tanto na fração grossa (areia e pedregulho) quanto na fração
fina (silte e argila) se torna necessária a análise granulométrica conjunta. As partículas de
um solo, grosso ou fino, não são esféricas, mas se usará sempre a expressão diâmetro
equivalente da partícula ou apenas diâmetro equivalente, quando se faz referência ao seu
tamanho.
Para os materiais granulares ou fração grossa do solo, o diâmetro equivalente será igual
ao diâmetro da menor esfera que circunscreve a partícula, enquanto para a fração fina este
diâmetro é o calculado através da lei de Stokes. A colocação de pontos, representativos
dos pares de valores diâmetro equivalente.

Resumidamente, ensaio granulometria como um teste que determina o percentual em peso


que cada faixa delimitada de tamanho de grãos ira representar no total de massa utilizada
para o ensaio a partir da amostra obtida.
Objectivos

Objectivo geral
Conhecer a distribuição granulométrica do agregado de amostra, representa-la
uma curva. Possibilitando que seu uso seja feito de modo seguro as diversas
características físicas.

Objectivo específicos
• Tomada de amostra que são realizadas em laboratório sobre amostras recolhidas de
edificações em serviço;
• Sistematizar a informação relevante para as técnicas de diagnóstico num modelo de
ficha proposto;
• Elaborar um catálogo de técnicas laboratoriais de diagnóstico em amostras recolhidas
de edificações em serviço, no sentido de disponibilizar informação que facilite os
profissionais da área. Como:
Ferramentais|Materiais|Equipamentos

Todas ferramentas que foi usada param os três ensaios:

 Balança eléctrica
 Cesto
 Agitador de pioneiros e dispersor eléctrico
 Peneiros
 Escova com cerdas metálicas
 Escova normal
 Cápsulas de alumínio ou Moldes
 Esquartejador
 Bandeja [uma pequena e uma grandes]
 Balde [com água]
 Pá
 Esmagador
 Enxada
 Picareta
 Bacia
 Estufa
 Martelo
 Casa-grande
 Recipiente para amostra
COLETA E PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS
Para estudar um solo, precisamos primeiro definir o objetivo do estudo. O solo pode ser
usado como material de construção, onde é importante o conhecimento das suas
propriedades - que poderão ou não ser aproveitadas integralmente ou modificadas. Esse
conhecimento pode até conduzir à decisão de não utiliza-lo.
Quando em um determinado terreno vai ser construída uma obra de engenharia, o tipo de
obra e sua interação com o solo definem quais os estudos a serem feitos. Conforme a obra
de engenharia que será executada, podem nos interessar as camadas mais profundas e/ou
mais próximas da superfície.
Estruturas naturais como taludes de corte ou encostas naturais facilitam o estudo do
comportamento do solo sob condições diversas, como variações das condições de
umidade, intemperismo, etc. A topografia da região, a vegetação e o aspecto superficial
nos dão algumas indicações sobre as camadas (horizontes) mais superficiais, mas isto é
insuficiente para a tomada de decisões. Do estudo da exploração do subsolo,
principalmente no que se refere às camadas profundas, faz parte coletar amostras,
operação comum tanto à prospecção superficial quanto à profunda. Essas amostras têm
que ser

Representativas
Do solo, e a decisão sobre seu tamanho, número de amostras, locais de onde são retiradas,
é responsabilidade do Engenheiro. Uma amostragem mal executada leva fatalmente à
resultados tendenciosos, e a quantidade e qualidade dos ensaios de laboratório não podem
corrigir seus resultados pobres. A coleta de amostras é feita durante a prospecção, durante
o projeto e durante a execução de obras (controle). Pode ser superficial ou profunda. De
um modo geral, podemos classificar as amostras em dois tipos: amostras deformadas e
amostras indeformadas.

Amostras deformadas
É uma amostragem superficial as coletas são feitas com auxílio de trados, pás,
escavadeiras manuais, talhadeiras e martelos e as amostras são transportadas para o
laboratório preferencialmente em recipientes que evitem perda significativa de umidade.
Na amostragem profunda, é necessário equipamento especial, sendo a perfuração rotativa
ou por percussão (ou a escavação de poços ou trincheiras. Geralmente esta é retirada por
terraplanagem para a execução de uma obra, e por isso antes de ser colhida uma amostra,
a superfície do solo normalmente é raspada. Mas o horizonte A não deve ser desprezado,
pois é a base de sustentação da vida no planeta. Suas características podem fornecer
importantes indicações sobre o subsolo. Esse horizonte é estudado na Pedologia.

Amostras indeformadas
Diferem das amostras deformadas por manterem sua estrutura original, embora percam
as tensões a que estavam submetidas em seu local de origem. São colhidas tanto em
sondagens superficiais quanto profundas. Sua coleta é feita pela cravação (e posterior
retirada) de um cilindro metálico no solo, ou pela escultura de uma forma prismática
(como o cubo), executada no local de amostragem. Cuidados especiais com seu
acondicionamento para transporte até o laboratório onde serão analisadas são tomados
para evitar perda de umidade e deformação (incluindo ruptura) da amostra. Esses detalhes
incluem o uso de sacos plásticos, banho de parafina, forma de recipientes para transporte,
material de acondicionamento, etc.

Desagregar

Desagregação da amostra

É processo em que geralmente é de garantir que solo esteja totalmente solto ou em pó.

Figura: Desagregação da amostra

Esquartejamento Manual [Esquartejador]

É um processo para diminuir através do processo esquartejamento obtendo uma medida


que desejamos para o no ensaio de seguida forma.
1. Dividimos as amostras com esquartejador, lá contem duas bandejas. Teremos que
levar uma bandeja descarta-se e outra continuamos novamente com esquartejador
até a amostra que desejamos para o nosso ensaio.

Toda amostra que passar que já passou por processo de esquartejamento é uma amostra
que podemos utilizar para o nosso ensaio.

Figura: Processo em esquartejamento do solo.


Organizar os peneiros
Onde foram selecionados os peneiros e organizando segundo a sequência das malhas ou
abertura dos peneiros. Arrumar os peneiros começando do maior até o menor.

Figura: (Série de peneiras de abertura de malhas conhecidas (ABNT/NBR).

Balança
Medir a massa retirada em cada peneiro, e tomar notas, repetir o processo de medição de
forma a ter o resultado certo. Alem disso, tínhamos que definir a nossa amostra para o
ensaio.

Figuras: Uso da balança


Passagem no Agitador

O agitador é instrumento que serve de agitar ou vibrar os


agregados.

Este processo onde é descoberta e que pode ser


classificado de acordo com os seus resultados.

Figura: vibrador

TABELA DE COMPOSIÇAO GRANULOMETRICA NBR 7217AREIA


Abertura da Peso Retido (g) Percentagem Percentagem Percentagem
malha (mm)
Retida (%) Acumulada (%) Passada (%)

5,00mm 0,12g 0,01 0,01 99,94


2,50mm 33,40g 3,35 3,36 96,59
1,25mm 233,11g 23,42 26,77 73,18
400Micro 543,60g 54,62 81,39 18,56
315Micro 45,90g 4,61 86 13,95
160 Micro 78,04g 7,84 93,84 6,11
80Micro 36,56g 3,67 97,51 2,44
Fundo 24,34g 2,44 99,55 __________
Total 995,07g 99,95 ____________ ___________
Ensaio de limite de liquidez

O limite de Liquidez é o teor de umidade do solo com que se unem, em um centímetro de


comprimento, as bordas inferiores de uma canelura feita em uma massa de solo colocada
na concha de um aparelho normalizado (Aparelho de Casa-grande), sob a ação de 25
golpes da concha sobre a base desse aparelho.

Procedimentos de execução
 Primeiro, separou-se cerca de 200 gramas do material, seco ao ar, passante na
peneira (400mic);

 Em seguida, depositou-se a amostra no recipiente de porcelana e adicionou-se


água, em pequenas quantidades, fazendo uma mistura;

 Após a mistura, a amostra foi colocada na Casa-grande, onde foi moldada para
que a parte central tenha espessura de 10 mm, feito isso;


 Golpeando o fundo da concha, deixando-o cair. Foi-se anotando o número de
golpes necessário para unir as bordas do corte;

 Depois, fez-se no meio da amostra, deixando o material em duas partes;

 Apos a conclusão deste processo o material foi colocado dentro de uma capsula;

 Todas as capsula contendo o material, depois levado à estufa onde foi mantido por
24 h.
Amostra de limite de liquidez

Após o material ter passado pelo processo de secagem na estufa, por um período de 24
horas, a capsula foi novamente pesada para se obter a humidade em que a amostra se
encontrava no limite de liquidez.

Tabela de Limite de Liquidez


Número da cápsula 4.1 4.2 4.3 4.4
Peso da cápsula 25,03 25,11 25,05 27,51
Cápsula + solo húmido 29,03 30,38 29,16 31,51
Cápsula + solo seco 27,93 28,79 28,07 30,35
Peso do solo seco 2,9 3,68 2,02 2,84
Teor de umidade 37,93 43,20 18,31 37,67
Número de golpes 22 14 36 32

Ensaio de Limite de plasticidade


O limite de Plasticidade é definido como o menor teor de umidade com o qual se consegue
moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro, rolando-se o solo com a palma da mão.

Figura : Rolamento do solo com a palma da mão


Procedimento de execução
 Primeiro, separou--se cerca de 200 gramas do material, seco ao ar, passante na
peneira (400mic).
 A amostra do solo foi colocada no recipiente de porcelana, adicionou-se água ao
recipiente. Fazendo uma mistura até se obter uma mistura da mesma cor.
 Em seguida, com esta mistura preparada fez-se uma pequena bola e foi rolada na
placa de vidro.
 A amostra se rompeu antes que forma-se os diâmetros desejados, por isso,
retornou-se a amostra à cápsula, adicionando um pouco de água, homogeneizar a
mistura e realizar novamente o rolamento do material na placa vidro.
 Depois deste processo o material foi transferido para uma capsula e em seguida
levado à estufa, onde ficou por 24h.

Amostra de Limite de Plasticidade


Tabela de Limite de Plasticidade

Número da cápsula 4.5 4.6


Peso da cápsula 25,11 25,30
Capsula+solo húmido 27,33 26,72
Capsula+solo seco 27,22 26,53
Peso do solo seco 2,11 1,23
Teor de Humidade 4,95% 15,4%
Conclusão

Na análise de trabalho realizado no mesmo âmbito, com o objectivo de facilitar a


divulgação de informação sobre a realização de ensaios em solo. O objectivo é de saber
ou notar quantos tipos de solos que podemos encontrar com base o estudo.

Você também pode gostar