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GUSTAVO SMARI GUIMARÃES
SÃO PAULO
2003
GUSTAVO SMARI GUIMARÃES
Orientadora:
Profª. Dra. Gisleine Coelho de
Campos
SÃO PAULO
2003
AGRADECIMENTOS
À minha família, por ter sido compreensiva e auxiliado muito para que eu
pudesse chegar até aqui e ter conseguido realizar este trabalho.
RESUMO.......................................................................................................IV
ABSTRACT....................................................................................................V
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1
2 OBJETIVOS............................................................................................ 2
3 METODOLOGIA DO TRABALHO.......................................................... 3
4 JUSTIFICATIVA...................................................................................... 4
i
5.3 Fundações diretas ........................................................................... 11
* Método executivo..................................................................................... 15
* Vantagens................................................................................................. 15
* Desvantagens........................................................................................... 16
* Método executivo..................................................................................... 17
* Vantagens................................................................................................. 18
* Desvantagens........................................................................................... 19
* Método executivo..................................................................................... 19
* Vantagens................................................................................................. 20
* Desvantagens........................................................................................... 21
* Método executivo..................................................................................... 21
* Vantagens................................................................................................. 22
ii
* Desvantagens........................................................................................... 22
7 CONCLUSÕES ..................................................................................... 36
iii
RESUMO
Através deste trabalho, pode-se notar que diversos são os fatores que levam
à escolha de um tipo de fundação profunda para solos moles, e que estes
fatores não são sempre técnicos, podendo ser muitas vezes econômicos.
iv
ABSTRACT
This paper presents a study about foundation design in soft soils. It describes
the apparatus, materials and techniques used in different possible solutions.
Soft soils aren´t able to support high loads from structures. Due to this, it is
necessary to execute deep foundations, which are described in this paper.
In a pratical case, two types of piles are analysed: the precast concrete and
the “omega” ones. The site characteristics and their influence on the
foundation choice are studied.
Finally, a brief discussion about the technical and economical factors that
take part in a foundation study.
v
LISTA DE FIGURAS
vi
LISTA DE FOTOGRAFIAS
vii
LISTA DE TABELAS
1
1 INTRODUÇÃO
Mas a fundação não pode ser analisada isoladamente. Sendo ela, como
citado anteriormente, o elemento estrutural que absorve os esforços
oriundos da superestrutura e os transmite ao solo, é importante se
considerar sempre o conjunto fundação-solo.
1
2 OBJETIVOS
2
3 METODOLOGIA DO TRABALHO
3
4 JUSTIFICATIVA
Tal fato decorre dos constantes problemas que vêm sendo apresentados,
por exemplo, em edificações como as da cidade de Santos – SP, onde está
havendo uma mobilização dos proprietários para recuperação destas
estruturas (com ônus altíssimo), para que se evite futuramente o colapso das
mesmas. Estes casos ocorreram em função da falta de tecnologia na época
para execução de fundações mais profundas e seguras.
4
5 EMBASAMENTO TEÓRICO
5
5.2 Solos moles ou de baixa consistência - caracterização
6
peneira de menor diâmetro e para que se possa determinar a sua
granulometria é feito o processo de sedimentação. Com a obtenção
das granulometrias, pode-se então traçar a curva granulométrica do
solo.
7
Dentre estes tipos de solo, considera-se solo mole ou de baixa
consistência os solos finos, como alguns tipos de argila e siltes
argilosos e para que possam ser caracterizados como moles, é necessária
uma avaliação da sua consistência.
8
5.2.2 Compressão simples
9
recalque provoca também o aparecimento de um esforço de flexão (Figura
5.1)
10
Figura 5.2: Atrito Negativo provocado por amolgamento da argila (ALONSO, 1989)
11
ainda o conhecimento das fundações profundas. Estes edifícios foram
construídos sobre uma camada de areia com profundidade de
aproximadamente 10 m, porém sob esta camada havia uma camada de
argila mole.
12
Como estacas de deslocamento, entendem-se aquelas que não provocam a
retirada de solo quando da penetração no terreno. Entre elas estão as pré-
moldadas de concreto, as estacas de madeira, metálicas, estaca Franki,
estaca Ômega, etc.
* Características principais
13
- cravação com martelos e alturas de queda padronizados.
14
* Método executivo
* Vantagens
15
- em casos de solos moles (que é o objeto deste trabalho), não há a
possibilidade de estrangulamento da seção devido ao concreto estar com
baixa consistência, como ocorre em estacas moldadas in loco.
* Desvantagens
16
5.4.2 Estacas Ômega
* Características principais
* Método executivo
17
Figura 5.3: Sequência executiva da estaca ômega (FUNDESP, 2000)
* Vantagens
18
- alta produtividade se comparada com estacas pré-moldadas de concreto,
por exemplo;
* Desvantagens
- limitação de pé-direito.
* Características principais
Segundo a NBR 6122, a estaca raíz é uma estaca escavada, com injeção de
argamassa de cimento e areia, que tem função de moldar o fuste.
De acordo com o catálogo FUNDESP (2000), os diâmetros da estaca raiz
variam de 80 a 450 mm. Uma de suas principais características é poder
fazer a perfuração de solos rochosos.
* Método executivo
19
Durante a perfuração, todo o furo é revestido com uma camisa metálica.
Após a perfuração, é colocada a armadura e se inicia a concretagem de
baixo para cima enquanto vai se retirando a camisa metálica (Figura 5.4.)
* Vantagens
- mínima vibração;
20
* Desvantagens
* Características principais
* Método executivo
21
Para que a lama não se misture ao concreto, existe um mecanismo que
expele a lama.
* Vantagens
* Desvantagens
- limitação de pé direito;
• fck • 20 MPa;
22
• “slump” (consistência do concreto, que é obtida através do ensaio de
abatimento do tronco de cone) 20 mais ou menos 2 cm.
23
6 ESTUDO DE CASO
Esta área tem como função o armazenamento do produto final, com duas
pilhas de volume aproximado de 26.000 m3 cada, com retomadora, esteira
transportadora e empilhadeira basculante.
Através das seções geotécnicas B-B, D-D (Figura 6.1 e Figura 6.2) e do
relatório de sondagem SPT (Figura 6.3 e Figura 6.4), ambos representativos
da situação geral do solo, pode-se ter uma caracterização do mesmo.
24
Para caracterização do solo local e análise das fundações do
empreendimento, foi contratada, pela empresa executora da obra uma
empresa de consultoria especializada na área geotécnica. As informações
transmitidas a seguir como características do solo e cálculos das fundações
foram baseadas nos relatórios emitidos por esta empresa, em 2003.
25
Figura 6.1: Seção geotécnica B-B (TEIXEIRA, 2003)
26
Figura 6.2: Seção geotécnica D-D (TEIXEIRA, 2003)
27
Figura 6.3: Furo de Sondagem representativo do terreno (folha 1 de 2) (TEIXEIRA,
2003)
28
Figura 6.4: Furo de Sondagem representativo do terreno (folha 2 de 2) (TEIXEIRA,
2003)
29
Como se pode observar, o solo da área em questão caracteriza-se por uma
camada inicial de aterro, basicamente com solo argiloso micáceo ou silte
arenoso, com espessura de até 4,5 m.
É importante salientar que sobre este aterro está sendo lançado um outro
aterro com espessura de até 2,50 m (evidentemente, este novo aterro não
aparece nos furos de sondagem). Tal solução foi adotada pois tratando-se
de uma região próxima ao mar, na época de lua cheia há a ocorrência do
nível máximo de maré, que eleva o nível do lençol freático e pode saturar
completamente o solo através do efeito da capilaridade. Isso faria com que o
mesmo perdesse muita resistência, pois a resistência do solo é
inversamente proporcional à quantidade de água presente nele .
30
6.4 Escolha do tipo de fundação
- por ser um solo com uma camada de argila orgânica mole a muito mole a
uma profundidade onde, mesmo havendo um aterro onde se pudesse apoiar
uma fundação direta, o bulbo de tensões transmitidas por esta fundação
adensaria a camada de argila, provocando recalques muito acima dos
aceitáveis para este tipo de obra.
31
* Área de Processo – Estacas pré-moldadas de concreto
32
6.5 Métodos de Cálculo
33
O comprimento das estacas varia entre 16 e 26m, sendo o comprimento
médio de 22 m. As estacas estão se apoiando sobre uma camada de solo
residual.
34
6.6 Provas de Carga e Ensaios
35
7 CONCLUSÕES
36
Além dos pontos vantajosos descritos acima, outro fator importante, é que a
estaca pré-moldada é uma estaca de deslocamento, que não faz a retirada
do material, não permitindo que o furo se feche, estrangulando a seção, fato
muito provável de ocorrer quando existe a retirada de solo.
A estaca Ômega, que foi a outra solução adotada, foi escolhida em função
da necessidade de se atender o cronograma de obras, visto que a área onde
foi utilizada essa estaca necessitava ficar pronta mais rapidamente.
A estaca raíz, que também é uma das estacas objeto deste trabalho, é uma
estaca moldada “in loco”, que também pode apresentar problemas quando
executadas na presença de solo mole, pois se não for utilizada a “camisa
perdida” ( e existem empresas que não a utilizam para “economizar”, embora
seja uma exigência de Norma), pode haver a mistura do concreto com o solo
das paredes do furo, ocasionando perda de seção transversal na estaca.
Além disso, esse fenômeno também pode ocorrer se a pressão de injeção
do concreto for inadequada. É importante salientar que esta pressão é
37
determinada pela experiência do operador, sem equipamentos precisos de
medição, o que não possibilita resultados confiáveis.
38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
39