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Gordon Keller
&
James Sherar
ENGENHARIA DE ESTRAD AS
ESTRADAS
DE BAIX
BAIX
AIXOOV OL
VOL UME
OLUME
por
Gordon Keller, PE
Engenheiro Geotécnico
Serviço Florestal, USDA
Floresta Nacional Plumas, Califórnia
James Sherar, PE
Engenheiro Florestal
Serviço Florestal, USDA
Florestas Nacionais da Carolina do Norte
Produzida para a
Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID)
Em Cooperação com
Programas Internacionais do Serviço Florestal, USDA
eo
Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia
A informação contida neste documento foi desenvolvida como um manual para os construtores e
administradores de estradas, bem como para os especialistas em recursos da maioria das regiões
geográficas, para ajudar a construir melhores estradas com uma melhor relação custo/benefício,
considerando o mínimo impacto ambiental adverso e protegendo a qualidade da água. O Departamento
de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) ou a Agência para o Desenvolvimento
Internacional dos Estados Unidos (USAID, na sigla em inglês) não assume responsabilidade alguma
pela interpretação ou pelo uso desta informação. O uso do nome de firmas, comércios ou corporações
é para informação e para a conveniência do leitor. Tal uso não constitui uma avaliação oficial, conclusão,
recomendação, aprovação ou validação de nenhum produto ou serviço, excluindo outros que poderiam
ser adequados.
Para apresentar uma denúncia por discriminação, escreva para a USDA, Diretor, Office of Civil
Rights, Room 326-W, Whitten Building 1400 Independence Avenue, S.W., Washington, D.C.
20250-9410 ou ligue para (202) 720-5964 (voz e TDD). A USDA é um fornecedor e
empregador com igualdade de oportunidades.
PRÓLOGO
O
Instituto de Administração da Conservação (CMI, na sigla em inglês) do Colégio de
Recursos Naturais da Virginia Tech está dedicado a ajudar a aplicar princípios científicos
sólidos na administração dos recursos naturais renováveis no mundo. O acesso é uma
consideração importante em muitos cenários — não somente para facilitar a utilização de recursos
naturais, como também permite às pessoas chegarem aos mercados para vender seus produtos e
obter serviços de saúde. No entanto, é de vital importância que as estradas construídas
proporcionem acesso adequado sem deixar de aplicar as práticas apropriadas de proteção
ambiental sempre que possível. As estradas construídas inadequadamente podem causar um
impacto negativo em tudo, nas populações de plantas terrestres, nos esforços de conservação do
solo, na qualidade da água e até mesmo nas populações de organismos aquáticos nas águas
receptoras.
Este manual foi publicado originalmente em Espanhol como "Prácticas Mejoradas de Caminos
Forestales" pela Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) para
ser usado em toda a América Latina, e comprovou ser valioso para ajudar a proteger os recursos
florestais. Ficou claro que o conselho prático contido neste manual podia ser valioso para
administradores de recursos no mundo todo. Por tanto, para alcançar um público mais amplo, e
inspirados na obra original em espanhol, o CMI e o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USDA)
colaboraram para produzir esta versão atualizada em português. Esperamos que o material
apresentado aqui seja de utilidade para você.
Este projeto surgiu da nossa colaboração com Gerald Bauer, do Serviço Florestal dos Estados
Unidos, em programas de treinamento sobre recursos naturais na América Latina. O senhor Bauer
contribuiu com o manual original e descobriu uma grande demanda da publicação. Esta
colaboração exemplifica o nosso envolvimento com a USAID e o Serviço Florestal em muitos
projetos com recursos naturais. Animamos você a entrar em contato com a USFS ou com o CMI
se pudermos ajudá-lo nos seus esforços de conservação. Finalmente, agradecemos o destacado
esforço de Julie McClafferty do CMI, que foi um elemento de grande importância na elaboração
deste manual para publicação.
U
M GRANDE NÚMERO DE PESSOAS participou no desenvolvimento do Manual de Estradas de
Baixo Volume de Mínimo Impacto e o subsequente Engenharia de Estradas de Baixo
Volume - Manual de Campo das Melhores Práticas de Gestão. Estas pessoas tiveram a
visão e o compromisso para preservar e melhorar a qualidade do nosso ambiente, sem deixar de
reconhecer a necessidade das boas estradas. Ainda mais, eles conhecem o planejamento, o desenho,
a manutenção e a gestão integral necessários para ter boas estradas. Os fundos para este projeto
foram fornecidos principalmente pela Agência para o Desenvolvimento Internacional dos
EUA (USAID), o Global Bureau e a Equipe de Ciências Florestais, com contribuições da
USDA, do Escritório de Programas Internacionais do Serviço Florestal da Região do Sudoeste
Pacífico e da Floresta Nacional Plumas.
A versão original em espanhol deste documento foi produzida com a ajuda de Ramón Álvarez, Roberto
Medina e Atilio Ortiz da USAID de Honduras. Os autores agradecem especialmente o apoio de Jerry
Bauer, Alex Moad e Michelle Zweede do escritório de Programas Internacionais do Serviço Florestal
dos EUA; de Jim Padgett e Nelson Hernandez do Escritório em Washington do USFS; de Scott
Lampman, Paul DesRosiers e Mike Benge da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos
EU, e o firme apoio dos nossos colegas da Floresta Nacional Plumas.
Os desenhos apresentados neste documento são provenientes de variadas de fontes, como se indica
em cada caso, e a maioria foram redesenhados ou adaptados com o talento artístico de Jim Balkovek,
ilustrador e Paul Karr um Engenheiro aposentado do Serviço Florestal. O escaneamento, rotulação e
manipulação por computador das figuras deste manual de campo foram completados com a habilidade
e paciência de Lori Reynolds da Reynolds Graphics em Quincy, na Califórnia. A tradução de segmentos
deste Manual de Campo e do Manual de Estradas de Baixo Volume de Mínimo Impacto original foi
meticulosamente feita por Alejandra Medina do Instituto de Transporte da Virginia Tech.
Um sincero agradecimento para os muitos profissionais e não profissionais que ofereceram seu tempo
para revisar e editar o documento, além de fazerem sugestões valiosas sobre a forma e o conteúdo do
Manual de Campo. Agradecimentos especiais para Jill Herrick, do Serviço Florestal dos EUA, pelas
suas valiosas contribuições e assistência na edição deste manual com a Definição de Termos, Referências
e revisão geral do conteúdo; assim como para Michael Furniss, Charlie Carter, Jerry Short, Tim
Dembosz e Ozzie Cummins pelas suas inúmeras sugestões e ideias sobre drenagem e outros assuntos.
Agradecemos a Richard Wiest, autor de “A Landowner's Guide to Building Forest Access Roads”,
pela sua inspiração e ideias sobre formato e desenho. Outras pessoas que participaram da revisão e
da edição foram Leslie Lingley da Leslie Geological Services; Marty Mitchell da Clear Water West;
Alfred Logie do escritório de Programas Internacionais da Administração Federal de Autoestradas
(FHWA, na sigla em inglês); Mike Benge e Eric Peterson da Agência para o Desenvolvimento
Internacional dos Estados Unidos; Dr. John Metcalf da Associação Mundial de Estradas LSU/PIARC;
Dr. Francis Greulich, Engenheiro Florestal da Universidade de Washington; Dr. Allen Hathaway,
MPG PARA ESTRADAS DE BAIXO VOLUME: v
Engenheiro Geológico da Universidade de Missouri-Rolla; David Orr, PE do Programa Local de
Estradas da Universidade Cornell; Prof. Raymond Charles, Universidade de West Indes; Art Klassen,
Fundação Tropical Forestry; James Schenck e Wilson Castaneda, Fundação Cooperative Housing-
Guatemala; Harold Tarver da Africare; Wes Fisher do Instituto Tellus e Sandra Wilson-Musser, Corky
Lazzarino, Armando Garza, Gary Campbell, Ken Heffner, Terry Benoit, Allen King, John Heibel,
William Vischer, e Greg Watkins, funcionários do Serviço Florestal dos EUA dedicados à proteção de
bacias hidrográficas e à construção de boas estradas.
A maioria das fotografias usadas neste manual pertence aos autores, Gordon Keller e James Sherar,
ou a Jerry Bauer, co-autor no Manual "Estradas de Baixo Volume de Mínimo Impacto". Outras
pertencem a indivíduos como se indica em cada fotografia. A fotografia do muro de arrimo na capa
foi proporcionada por Michael Burke.
Finalmente, os autores gostariam de agradecer especialmente a Tom Hammett da Virginia Tech pelos
seus contatos e a facilidade dada a este projeto e a Julie McClafferty do Instituto de Administração da
Conservação e Patty Fuller dos Estúdios Poplar Hill em Blacksburg, na Virgínia, pela magia do design
e da publicação deste manual e pelo excelente resultado obtido. Finalmente, mas de maneira alguma
menos importante, um grande abraço para nossas esposas, Jeanette e Julie, e as nossas famílias pela
sua paciência e apoio durante este projeto!
O
S AUTORES AGRADECEM a oportunidade de desenvolver este manual para a Agência de
Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) com a cooperação do Escritório
de Programas Internacionais do Serviço Florestal, USDA, e o Departamento de Programas
Internacionais do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia. O desenvolvimento origi-
nal deste Manual de Campo das Melhores Práticas de Gestão (BMP, na sigla em inglês) em Estradas
foi patrocinado pela USAID/Honduras, como o apoio do seu Programa de Desenvolvimento de
Ciências Florestais (FDP, na sigla em inglês) e sua Escola Nacional de Ciências Florestais
(ESNACIFOR, na sigla em espanhol). Desde então já foi revisado e aumentado para ser consistente
e complementar o manual de treinamento titulado “Estradas de Baixo Volume de Mínimo Impacto”
para obras de estradas em regiões em desenvolvimento.
Esta edição de Engenharia de Estradas de Baixo Volume, Manual de Campo das Melhores Práticas
de Gestão tem a intenção de proporcionar um panorama dos principais aspectos de planejamento,
localização, desenho, construção e manutenção das estradas que podem provocar impactos ambientais
adversos, além de enumerar as principais maneiras para prevenir esses impactos. As Melhores Práticas
de Gestão são técnicas gerais ou práticas de desenho que, quando aplicadas e adaptadas para se
ajustarem às condições específicas do local, poderão prevenir ou reduzir a poluição e manter a
qualidade da água. As Melhores Práticas de Gestão para estradas foram desenvolvidas por muitas
agências porque as estradas, com frequência, causam um impacto ambiental importante na qualidade
da água e a maioria destes impactos pode ser evitada com boas práticas de engenharia e de gestão.
As estradas que não são bem planejadas ou localizadas, que não são bem desenhadas ou construídas,
que não recebem boa manutenção ou não são feitas com materiais duráveis normalmente causam
efeitos negativos na qualidade da água e do ambiente.
Este Manual apresenta muitas dessas práticas desejáveis. Felizmente, a maioria das “Melhores Práticas
de Gestão” são também sólidas práticas de engenharia e tem uma boa relação custo/benefício ao
prevenir falhas e reduzir as necessidades de manutenção e os custos de reparação. Também leve em
conta que o "melhor" é relativo, e por isso, as práticas apropriadas dependem até certo ponto da
localização ou do país, do nível de necessidade de melhoras, e das leis e regulamentações locais. As
melhores práticas também continuam evoluindo com o tempo.
Este manual tenta abordar os temas fundamentais das estradas da maneira mais simplificada possível.
Os temas complexos deverão ser abordados por engenheiros e especialistas com experiência. São
incluídos os “SIM” (PRÁTICAS RECOMENDADAS) e os “NÃO” (PRÁTICAS QUE
DEVEM SER EVITADAS) nas atividades de estradas rurais, além de algumas informações relevantes
de desenho básico. Essas práticas fundamentais podem ser aplicadas em estradas no mundo todo e
para uma ampla gama de usos e padrões de estradas. Geralmente as práticas recomendadas podem
A maioria das práticas pode ser aplicada em uma ampla gama de padrões de estradas, desde estradas
com superfície nativa de uma pista até estradas pavimentadas de duas pistas. As práticas gerais desejáveis
incluem o bom planejamento e localização da estrada, realizar a análise ambiental, reconhecer a
necessidade de drenagem eficiente da superfície e garantir estruturas de cruzamento de drenagem do
tamanho adequado, utilizando taludes de corte e aterro, utilizando medidas de controle da erosão,
desenvolvendo bons bancos de materiais e recuperando os locais depois de completar o trabalho.
Certas práticas de desenho, como a utilização de declives ondulados, estradas com talude externo ou
passagens d'água a vau, têm uma ótima relação custo/benefício e são muito simples, mas geralmente
são aplicadas em estradas rurais de baixa velocidade por motivos de segurança, assuntos de alinhamento
vertical ou atrasos inaceitáveis no tráfego. Outros temas, como a utilização de pontes de vigas de
madeira, são muito desejáveis para cruzamentos de riachos em regiões em desenvolvimento para
evitar dirigir na água, mas seu uso atualmente é desencorajado por algumas agências, como o Serviço
Florestal dos Estados Unidos, devido a sua curta vida útil e seu desempenho potencialmente imprevisível.
Portanto, a informação aqui apresentada deverá ser considerada nos termos das condições locais,
materiais disponíveis, padrões de estradas, prioridades de projetos ou recursos, sendo depois aplicada
de uma maneira prática e segura.
As regras, políticas de organizações, regulamentações ou leis locais podem entrar em conflito com
algumas destas informações ou podem incluir informação mais específica do que a incluída aqui.
Portanto, o bom senso deverá ser utilizado na aplicação da informação apresentada neste manual, e
as regulamentações e leis locais deverão ser seguidas ou modificadas conforme o necessário.
Você poderá reproduzir ou copiar qualquer segmento deste Manual. No entanto, por favor, reconheça
este Manual como fonte da informação.
Termo de Responsabilidade
Este Manual de Campo não constitui um padrão, especificação ou regulamentação de, ou em vinculação
com algum grupo profissional, organização ou entidade política. Tem a intenção de ser somente um
manual para a boa engenharia de estradas e gestão ambiental sólida em países em desenvolvimento,
com base no juízo profissional e na experiência dos autores.
ÍNDICE
Prólogo iii
Agradecimentos v
Prefácio vii
Definição de Termos xi
Capítulo 1 Introdução 1
Capítulo 10 Pontes 97
Def
Definição
Dividido por temas:
Seção I Componentes da Estrada ix
inição de T
Seção II Seção Estrutural e de Materiais da Estrada xii
Seção III Drenagem Superficial xiii
Seção IV Bueiros e Drenagem Transversal xv
Seção V Passagens d'água a Vau xvii
Seção VI Controle da Erosão xviii
Seção VII Termos Vários xx
Termos
ermos
I. COMPONENTES DA ESTRADA
Estrada em corte
Acostamento
(Pista de Rolamento)
Bueiro
Camada Superficial
Base do pavimento
Subgreide
Faixa de domínio
Limite de clareira
clareira
Limite de
Limite de propriedade
Plataforma da estrada (Limite de construção)
Limite de propriedade
Limite de clareira
Terreno natural
Acostamento
Acostamento
Largura
Talude de corte de terraplenagem
Berma
Camada superficial
Base do pavimento
Pista de rolamento
Pé do talude
Acostamento (Shoulder) - Faixa pavimentada ou não ao longo da beira da pista de rolagem da estrada. Um acostamento
interior fica do lado do talude de corte. Um acostamento exterior fica do lado do talude de aterro.
Aterro armado (Reinforced Fill) - Aterro no qual foi colocado reforço de tensão através de contato por fricção com
o solo circundante, com a finalidade de aumentar a estabilidade e a capacidade de carga. Os aterros reforçados estão
formados por material de terra ou pedra colocado em camadas com elementos de reforço para formar taludes, muros,
terraplenos, represas e outros tipos de estruturas. Os elementos de reforço vão desde simples vegetação até produtos
especializados tais como fitas de aço, malhas de aço, geomalhas de polímeros e geotêxteis.
Aterro lateral (Side-Cast Fill) - Material escavado posto sobre um talude preparado ou natural ao lado da escavação
para construir a largura de terraplenagem. O material geralmente não é compactado.
Berma (Berm) - Canteiro de pedra, solo ou asfalto geralmente ao longo da margem exterior do acostamento da
estrada, usado para controlar a água superficial. Canaliza o escorrimento superficial para pontos específicos onde a
água pode ser escoada da superfície de rolagem sem produzir erosão.
Camada de pavimento (Base Course) - Veja a Seção II abaixo.
Contraforte (Buttress) - Estrutura desenhada para resistir forças laterais. Geralmente é construída à base de enrocamento
de proteção, gabiões ou solo drenado para dar suporte ao pé de um talude em zonas instáveis.
Corte e aterro (Cut-and-fill) - Método para construir estradas no qual as estradas são construídas fazendo um corte
na ladeira e estendendo os materiais escavados em pontos adjacentes baixos e como material compactado para aterro
lateral ao longo da rota. Em um "corte e aterro equilibrado" todo o material do "corte" é utilizado para construir o
"aterro". Em um desenho equilibrado de corte e aterro não há material desperdiçado em excesso e nem há necessidade
de acarretar material de aterro adicional. Por tanto, o custo é minimizado.
Corte em bancada e transporte final (Full Bench Cut and End Haul) - Método de construção de estradas onde
a estrada é construída recortando todo o talude e acarretando todo o material restante (transporte final) até uma área
de depósito fora do local.
Declividade [Grade (Gradient)] - A inclinação da estrada no seu alinhamento. Esta declividade é expressa em
Vista aérea [Plain View (Map View)] - Vista do terreno tomada do alto. Um desenho com esta vista é semelhante
ao que poderia ver uma ave ao voar por cima da estrada.
Camada superficial ou
pista de rolamento
Base do pavimento
Sub-base
Subgreide
Base do pavimento [Base Course (Base)]- Essa é a camada principal de distribuição da carga nas pistas de rolamento.
O material da base do pavimento está formado normalmente por pedra triturada, cascalho, solos com cascalho, rocha
decomposta, areias e argilas arenosas estabilizadas com cimento, cal ou betume.
Camada de rolamento (Superfície de rolamento) [Wearing Course (Wearing Surface)] - A camada superior da
superfície da estrada sobre a qual transitam os veículos. Deve ser durável, pode ter uma alta resistência à derrapagem
e, geralmente, deve ser resistente à água superficial. As superfícies de rolamento podem ser o solo local, agregado,
revestimentos (seal) ou asfalto.
Camada superficial (Revestimento superficial) [Surface Course (Surfacing)] - A camada superior da superfície da
estrada, chamada também superfície de rolamento. Alguns dos materiais de revestimento usados para melhorar o conforto
do motorista, proporcionar suporte estrutural e impermeabilizar a superfície da estrada durante a temporada de chuva,
são: pedra, empedrado, agregado triturado e pavimento como tratamento superficial betuminoso e concreto asfáltico.
Desagregação/Desmoronamento (Raveling) - Processo no qual o material grosso da superfície da estrada se solta
e se separa da largura de terraplenagem devido à falta de ligante ou a uma graduação inadequada do material. O termo
também é aplicado a um talude onde a pedra ou o material grosso se desagrega e rola pelo talude de corte ou aterro.
Jazida de empréstimo (Banco de empréstimo [Borrow Pit (Borrow Site)] - Área onde são realizadas escavações
para produzir materiais para obras, tais como material de aterro para terraplenagem. Geralmente é uma área pequena
usada para extrair areia, cascalho, pedra ou solo sem nenhum processamento posterior.
Ondulações (Corrugações) [Washboarding (Corrugations)] - Uma série de sulcos e depressões ao longo da
estrada provocados nas superfícies de solo e agregado devido à falta de coesão superficial. Isto é geralmente o
resultado da perda de finos na superfície da estrada por causa de condições secas ou materiais inadequadamente
graduados. Estas condições pioram com as velocidades excessivas dos veículos e com os altos volumes de tráfego.
Pedreira (Quarry) - Área de onde são extraídos pedra, enrocamento de proteção, agregados e outros materiais de
MPG PARA ESTRADAS DE BAIXO VOLUME: xiv
construção. Frequentemente o material deve ser escavado através de escarificação ou explosivos, e geralmente deve
ser processado através de trituração ou peneiração para produzir a graduação especifica para o agregado.
Sub-base (Sub-Base) - sta é a camada secundária de distribuição da carga e que está subjacente à camada superficial.
Normalmente está formada por um material que tem uma menor resistência e durabilidade do que o material usado na
base. Por exemplo, cascalho natural sem processar, cascalho/areia ou uma combinação de cascalho/areia/argila.
Subgreide (Subgrade) - A superfície da largura de terraplenagem sobre a qual são construídas as camadas de sub-
base, base ou camada superficial. No caso de estradas sem base ou sem camada superficial, essa parte da largura de
terraplenagem torna-se a superfície final de rolamento. O subgreide geralmente está no nível do material local.
Valeta exterior
Valeta de captação de
água na parte superior
Valeta
interior Talude de corte
Estra
da
Valetas de
saída
Drenagem
Arbustos para transversal em
controlar a declive
erosão
Abaulamento/Coroa (Crown) - Uma superfície arqueada tem a maior elevação na linha central (convexa) e taludes
descendentes em ambos os lados. O abaulamento é utilizado para facilitar a drenagem da água em uma superfície de
estrada ampla.
Barreira para água (Waterbar) - Sistema de drenagem com espaçamentos frequentes, usando montículos de solo
sobre a superfície da estrada que interrompem o fluxo da água e o desviam para fora da mesma. É possível permitir
que passem sobre eles veículos altos ou, se necessário, usá-los como obstáculo.
Declive ondulado superficial [Rolling Dip (Dip, Broad-Based Dip)] - Estrutura de drenagem superficial com um
desvio na declividade da estrada, desenhado especificamente para drenar a água desde uma valeta interior ou através
da superfície da estrada, enquanto a velocidade de deslocamento dos veículos se reduz (veja a foto inferior da capa
deste Manual).
Drenagem transversal [Cross-Drain (X-Drain)] - Estruturas instaladas ou construídas, como bueiros e declives
ondulados, que escoam a água de um lado da estrada para o lado oposto.
Enrocamento (Armor) - Pedras o outro tipo de material colocado nos muros de cabeceira, no solo ou em valetas,
para evitar que a água cause erosão, socave ou desagregue o solo.
Talude interno
ou externo
a
Talude de corte rad
Est
s
clive dos
De dula Saída
on Talude de aterro protegida com
enrocamento
Escombro (Debris) - Material orgânico, pedras e sedimentos (folhas, arbustos, madeira, pedras, etc.) frequentemente
misturados, que são considerados indesejáveis (em um canal ou estrutura de drenagem).
Estrutura de drenagem (Drainage Structure) - Estrutura instalada para controlar, desviar ou escoar a água fora ou
através de uma estrada, incluindo, mais sem estar limitada a: bueiros, pontes, valetas de drenagem, passagens a vau e
declives ondulados.
Estrutura de retenção (Dique ou controle de socavação) [Check Dam (Scour Check, or Dike)] - Pequena
represa construída em uma quebrada ou valeta para diminuir a velocidade do fluxo, minimizar a socavação do canal e
para captar sedimentos.
Interior/Exterior (Inside/Outside) - Referência a um elemento na parte interna de uma estrada, que é geralmente o
lado do talude de corte (talude posterior) / Referência a um elemento na parte externa de uma estrada, que é geralmente
o lado do talude de aterro.
Subdrenagem (Dreno subterrâneo) [Underdrain (Subsurface Drain)] - Vala soterrada preenchida com agregado
grosso, areia grossa ou cascalho, que geralmente é colocada na linha da valeta ao longo da estrada e cuja função é a
de drenar a água subterrânea de uma zona úmida e escoá-la para um ponto seguro e estável. As subdrenagens pode
usar um tamanho uniforme de pedras, estar cobertas com geotêxtil e ter um tubo perfurado de drenagem no parte
inferior da vala.
Subdrenagem [French Drain (Underdrain)] - Vala enterrada preenchida com agregado grosso e geralmente colocada
na linha da valeta ao longo da estrada, que tem a função de drenar a água subterrânea de uma zona úmida e escoá-la
para um ponto seguro e estável. A subdrenagem pode usar pedras de diversos tamanhos, mas não há uma tubulação
de drenagem no fundo da vala.
Talude externo (Outslope) - O talude transversal externo do subgreide ou da superfície de uma estrada, geralmente
medido com uma percentagem. O talude interno é utilizado para facilitar a drenagem da água na superfície da estrada
diretamente para fora da beira exterior da mesma. Uma estrada com talude externo tem seu ponto mais alto na parte
superior da ladeira ou parte interna da estrada e descende até a beira exterior da estrada e do talude de aterro.
MPG PARA ESTRADAS DE BAIXO VOLUME: xvi
Talude Interno (Inslope) - O talude transversal interno do subgreide ou da superfície de uma estrada, geralmente
medido com uma percentagem. O talude interno é utilizado para facilitar a drenagem da água na superfície da estrada
para uma valeta interior. Uma estrada com talude interno tem seu ponto mais alto na beira exterior da estrada e
descende até a valeta ao pé do talude de corte, ao longo da beira interior da estrada.
Valeta de pé de corte [Catch Water Ditch (Intercept Drain) - Escavação de fundo plano ou valeta colocada sobre
um talude de corte, desenhada para interceptar, captar e drenar escorrimentos superficiais antes de passar sobre o
talude de corte, para proteger o talude e a estrada da erosão.
Valetas de saída (Desvios, valeta exterior) [Lead-Off Ditches (Turnouts, Outside Ditch, or Mitre Drains)] -
Escavações desenhadas para desviar a água fora da valeta e da estrada (em pontos onde isto não ocorra naturalmente)
com a finalidade de reduzir o volume e a velocidade da água que escorre pelas valetas ao longo da estrada.
Bueiro
Terreno natural
Saída
Longitude total
da tubulação
Soleira
Distância entre muros de cabeceira
Estrad
a
Decliv
e
drenag ondulado o
em tra u
nsvers
al do b
Vegetação para ueiro
controlar a erosão Declive reforçado para
transbordamento
Bueiro
Declive ondulado ou
Passagem d’água drenagem transversal de
a vau úmida Camada superficial bueiro
com cascalho ou
pedra
Declive Fundo do
canal com
enrocamento
Descarte madeireiro
Nível máximo de
cheia
Curso d’água
perene
Passagem d’água a
vau melhorada
Estrada
Figura (VI.1) Uso de vegetação, materiais florestais e rocha para controle da erosão
Cercas vivas
(Controle Biotécnico
da Erosão)
Barreira de
sedimentos
Plataforma de
carga
Cam
sup ada
revestiedrficial
a a com
(Contrgoregado
le
da Eros Físico
ão)
Caixa de Gram
Enrocamento
captação de retençãa, cobertura
sedimentos o d
de Proteção outr de umida e
(Controa vegetaçãode e
le V
E r o s ãeogetal da
)
Mudas com
raízes
Estacas
Estrada
vivas
Alicerce
Introdução
Introdução
Intr
Introdução
“As ideias custam centavos a dúzia. As pessoas que as põem em prática
odução
não têm preço”.
-A. Einstein
A
S ESTRADAS DE BAIXO VOLUME DE TRÁFEGO, O principal objetivo deste manual é poder ajudar
como as de acesso do agricultor ao mercado, aos engenheiros, planejadores, especialistas
as que enlaçam as comunidades e as usadas ambientais e administradores de estradas a tomar as
para a exploração mineira e florestal são parte melhores decisões, proteger o ambiente e construir
importante de qualquer infraestrutura de transporte. boas estradas de baixo volume. Os principais aspectos
São de grande importância para dar serviço ao público que devem ser levados em conta durante o
em zonas rurais, para melhorar o fluxo de bens e de planejamento de um projeto de estrada são as
serviços, para ajudar a promover o desenvolvimento, mudanças ou os impactos negativos que podem surgir
a saúde pública e a educação, além de serem uma em certa região, causados pela presença da estrada.
ajuda para a gestão do uso do solo e dos recursos Estes impactos podem ser importantes e, ao mesmo
naturais (Foto 1.1). Ao mesmo tempo, as estradas e tempo, irreversíveis, ou podem ser difíceis de mitigar.
as zonas afetadas podem produzir quantidades Portanto, será necessário analisar a rentabilidade em
importantes de sedimentos
(Foto 1.2). Estes sedimentos
podem constituir um dos
maiores impactos negativos
sobre o meio ambiente local,
sobre a qualidade da água e da
vida aquática. As estradas
podem produzir erosão
significativa, criar barrancos,
causar efeitos negativos na água
subterrânea, na fauna silvestre
e na vegetação, afetar a
estrutura social, degradar a
paisagem, desperdiçar fundos
limitados e tornar improdutivas
as terras úteis (Foto 1.3).
Foto 1.1 Uma estrada com mínimo impacto que está bem drenada tem
uma plataforma estável, terraplenos estáveis e é satisfatória para o usuário.
Análise Ambiental
Análise Ambiental
Faça todos participarem! Comunicação, comunicação, comunicação!
A
ANÁLISE AMBIENTAL (ou o processo AA) é atualmente são a NEPA (Lei da Política Nacional do
um processo sistemático e interdisciplinar Meio Ambiente, na sigla em inglês), instituída nos
usado para identificar o objetivo de uma Estados Unidos em 1964, e os regulamentos USAID
ação proposta, para prever os efeitos ambientais 216, que ditam o processo de análise ambiental dos
potenciais derivados desta ação. Alguns exemplos de projetos patrocinados no mundo pela US Agency for
ações propostas que podemos mencionar são a International Development (Agência para o
construção de estradas, a derrubada de árvores, o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos).
desmatamento para controle de doenças, o Muitos outros países e organizações têm leis
reflorestamento, a construção de uma represa ambientais, regulamentos e procedimentos baseados
hidrelétrica, ou o desenvolvimento de uma pedreira. nestes documentos fundamentais.
A Figura 2.1 mostra algumas das diferenças e dos Com a Análise Ambiental (AA) pode-se identificar
impactos ambientais das estradas rurais em problemas, conflitos ou limitações de recursos que
comparação com as autoestradas. poderiam afetar o meio ambiente ou a viabilidade de
Duas das principais leis ambientais aplicadas um projeto. Também se pode avaliar a maneira como
Figura 2.1 Comparação entre estradas de alto e baixo impacto: Estas figuras mostram o menor trabalho e
o menor impacto das estradas de baixas especificações que se adaptam à topografia. Uma estrada de
baixas especificações reduz o volume de cortes e de aterros, diminui o deslocamento de terra e os
impactos visuais, além de minimizar as mudanças nos padrões de drenagem natural. A estrada de alto
padrão pode permitir a passagem de um grande volume de tráfego rápida e eficientemente.
Figura 2.2a Exemplo de uma passagem inferior para animais usada na construção • Fazer todas as partes
de estradas para minimizar o impacto na fauna. As passagens inferiores permitem envolvidas participarem do
aos animais atravessar com segurança e minimizam os atropelamentos na estrada. projeto, bem como os
Sem Alta demais
principais membros da
Rápida Rasa
demais estanque Equipe Interdisciplinar.
demais
• Comunicação,
Comunicação,
Comunicação!
A comunicação entre todas
as partes interessadas é
fundamental para o bom
entendimento dos problemas
e para poder encontrar as
soluções adequadas!
Figura 2.2b Bueiros mal desenhados ou mal instalados, com "barreiras para
peixes" que evitam a sua passagem. (Redesenhado de Evans and Johnston,
1980)
PRÁTICAS QUE
DEVEM SER
EVITADAS
• Perder-se no processo de
estudos da AA.
Figura 2.2c Um bueiro "amigável" para peixes (em arco) com o leito natural do
canal como fundo para permitir a passagem dos peixes e com a largura suficiente
para facilitar o fluxo normal.
5. Avaliação dos efeitos Faça o prognóstico e descreva os efeitos físicos, biológicos, econômicos
e sociais da implementação de cada alternativa.
Leve em conta três tipos de efeitos: diretos, indiretos e acumulados.
6. Comparação de alternativas Meça os efeitos antecipados de cada alternativa com relação aos
critérios de avaliação.
Questões de Planejamento e
Aplicações Especiais
O
S PRINCIPAIS ASPECTOS DA ESTRADA devem ser dar serviço ao usuário da estrada e para satisfazer
levados em conta durante a etapa de o seu uso (Foto 3.1);
planejamento do projeto, antes da • Evitar impactos na quantidade de água e sua
construção, ou antes de melhorar os caminhos de degradação (manter as estradas longe e sem
acesso a uma certa região. Estes aspectos principais conexão com o curso d'água), bem como
incluem mudanças ou impactos que uma estrada pode melhorar ou manter os padrões de qualidade da
causar na zona, e que podem ser considerados água (Figura 3.2) (Foto 3.2 e 3.9);
significativos, irreversíveis ou difíceis de mitigar. Os • Minimizar os impactos nas plantas e animais locais,
benefícios de um projeto de estrada devem ser direta ou indiretamente;
analisados com relação aos custos e ao impacto em • Capacidade para realizar manutenção suficiente
longo prazo no uso do solo e a um crescimento em longo prazo na estrada;
planejado, como podemos observar na Figura 3.1. • Capacidade de contar com pessoal técnico com
Os sedimentos da estrada podem constituir uma fonte conhecimento, bem como pessoas capazes e com
direta de poluição da água. Na Figura 3.2 estão experiência local relacionada com projetos de
ilustradas algumas das maneiras como as estradas estradas. Contratar pessoal capacitado. Ter a
poluem diretamente com sedimentos os riachos, certeza de que eles possuam as ferramentas de
quando eles estão a curta distância e estão trabalho necessárias para realizar a atividade;
“conectados hidrologicamente”. É por isso que devem • Identificar e evitar as zonas problemáticas tais
ser analisados aspectos sociais, ambientais e o custo/ como desmoronamento de terra, pântanos, solos
benefício do projeto. pobres ou declives muito pronunciados.
Estes principais aspectos são os seguintes:
• Impacto no crescimento da zona, uso do solo, Indicadores e Avaliações de Bacias para
desmatamento e impactos nas comunidades locais, Estradas Problemáticas
ou em populações nativas (influências que vão além Como podemos estabelecer se uma estrada está
da faixa de domínio da estrada, Figura 3.1); apresentando problemas ou se há a possibilidade de
• Ótima localização da estrada e do sistema para que apresente problemas? Os administradores de
satisfazer tanto as necessidades locais quanto as estradas atuais, com frequência enfrentam expectativas
necessidades específicas do projeto; adicionais da sociedade além daquelas existentes
• Uso potencial em longo prazo da estrada, em quando as estradas foram originalmente construídas.
comparação com o uso atual; As preocupações sobre a qualidade da água, a
• Um mínimo de especificações de desenho, para conexão com trilhas e canais, as espécies ameaçadas,
APP
Riacho
APP
Arraste as toras para fora da APP. Construa pátios de carregamento pequenos, seguras e eficientes. Mini-
mize as atividades dentro da APP. Mantenha as pátios de carregamento e as trilhas de arraste fora da APP.
que estão bem cimentados. caros. Evitar a existência de cais alicerces para evitar falhas
• Use vegetação com raízes no meio do canal. durante tremores de terra.
profundas para a estabilização • Desenhar as pontes e bueiros • Colocar estruturas de contenção,
biotécnica dos taludes. Use uma críticos com áreas com alicerces e medidas de
combinação de cobertura vegetal enrocamento para trans- estabilização de taludes sobre
de boa qualidade (cerca viva) bordamentos, próximas da leito de rochas ou sobre material
com plantas de raízes profundas, estrutura, para que possa resistir firme colocado in situ com boa
de preferência espécies nativas as inundações, ou com um ponto capacidade de carga para reduzir
para minimizar a instabilidade do controlado de "falha" que seja a socavação e não coloque
solo em grande profundidade, fácil de consertar. Como uma estruturas sobre solos residuais
bem como para oferecer proteção alternativa, aumente o tamanho de pouca espessura ou sobre
contra a erosão superficial. da estrutura e deixe uma borda material de aterro solto.
• Colocar as pontes e outras livre extra, no caso das pontes,
estruturas hidráulicas nas seções para minimizar o risco de Administração de Áreas de
estreitas dos canais e em zonas entupimentos. Por outro lado, Preservação Permanente
de rocha estratificada, quando evite estreitar o canal natural. A administração das Áreas de
possível. Evite depósitos aluviais • Tenha o cuidado de que o Preservação Permanente (Streamside
finos (por ex.: areia fina e silte) projeto estrutural das pontes, Management Zones - SMZ, na sigla
que são suscetíveis a socavação muros de arrimo e outras em inglês), ou reservas ribeirinhas, são
e são problemáticos ou que, de estruturas críticas incluam aquelas áreas adjacentes aos canais
outra maneira, exigiriam a critérios adequados de desenho naturais e rios que exigem uma atenção
construção de alicerces muito anti-sísmico e construa bons especial durante a construção ou
APP
ada
Estr
APP
Atividades
P
AP
m
10% de 30 o)
nim
declividade APP (mí
10 m
(mínimo)
Espaçamento de trilhas
A eficiência da exploração florestal
é uma combinação entre os custos da
derrubada de árvores e o custo das
trilhas. O arraste de toras feito por Foto 3.8 Estabilize as estradas e trilhas de arraste de toras depois de usá-las,
animais é aconselhável em distâncias através de barreiras para água e coloque uma camada de vegetação ou outras
curtas e implica uma rede densa de medidas para o controle da erosão.
MPG PARA ESTRADAS DE BAIXO VOLUME: 19
PRÁTICAS QUE PRÁTICAS RECOMENDADAS
DEVEM SER
EVITADAS • Projetar e localizar os principais • Construir as trilhas de arraste
caminhos e trilhas de arraste antes com declives ondulados e com
• Contaminar os solos florestais de iniciar as operações de cortes no declive.
com combustíveis e lubrificantes. derrubada.
• Estabilizar os caminhos e trilhas
• Localizar as pátios de • Projetar as trilhas de arraste de de arraste com barreiras para
carregamento e trilhas de arraste tal maneira que se adaptem ao água e cobrir o terreno exposto
de toras dentro da APP. contorno do terreno natural. com descartes madeireiros
quando concluir as operações
• Usar os riachos como caminhos • Arrastar as toras com roldanas a fim de minimizar a erosão dos
de arraste de toras. desde a APP ou desde a área solos expostos (Foto 3.8).
com taludes escarpados, para
• Construir trilha de arraste de evitar o movimento do • Construir as trilhas de arraste
toras em veredas escarpadas ou equipamento dentro da APP. com declives de 15% ou
com fortes declives no percurso. menos exceto em distâncias
• Localizar os caminhos e trilhas de curtas (20 metros) onde se
• Operar equipamento de arraste arraste de tal maneira que a água utiliza declives de 30%.
dentro da APP. acumulada na trilha não se
concentre na pátio de • Fechar as trilhas de arraste
• Realizar derrubadas ou carregamento de toras, nem nos depois de ter concluído a
construções no período de riachos (Foto 3.9). remoção da madeira.
chuva.
operações de arraste seja minimizado • Atravessar as drenagens naturais
tanto durante a derrubada das em ângulos retos com relação às
árvores, como depois delas. O trilhas de arraste.
controle da erosão deve ser feito a
fim de estabilizar eficientemente a área
de embarque, fazendo o nivelamento
do terreno para controlar o
escoamento da água, as barreiras
para a água e o reflorestamento ou
algum outro tipo de vegetação para
cobrir o terreno.
Engenharia de Estr
Engenharia adas de
Estradas
Baix
Baixoo Volume
Volume
Eng
Engenharia
“Você obtém o que Inspeciona e não o que Espera”.
enharia de Estr
U
MA ESTRADA DE BAIXO VOLUME é considerada estrada deverá ser dado. Os passos básicos são:
uma estrada com uso relativamente baixo Planejamento
(um Volume Médio Diário de Tráfego de Localização
menos de 400 veículos por dia), velocidades de Levantamento Topográfico
desenho baixas (geralmente menores a 80 kph), e Desenho
geometria correspondente. A maioria das estradas em Construção
Estradas
áreas rurais são estradas de baixo volume. Um sistema Manutenção
de estradas de baixo volume bem planejado, Se algum desses passos for omitido, a estrada poderá
localizado, desenhado, construído e mantido é ter um desempenho muito pobre, não cumprir suas
adas de Baix
essencial para o desenvolvimento comunitário, para expectativas, ter falhas precoces, exigir alta
o fluxo de bens e serviços entre comunidades e para manutenção desnecessária ou provocar impactos
as atividades de gestão de recursos. No entanto, as ambientais. Sem planejamento e uma boa localização,
estradas, e principalmente, a construção das estradas, a estrada poderá não dar um serviço adequado a
podem criar mais erosão do solo que a maioria das seus usuários ou poderá estar em uma área
outras atividades que ocorrem em áreas rurais. O problemática. O levantamento e o desenho são
planejamento e desenho adequado do sistema de necessários para adequar a estrada ao terreno e para
Baixo
estradas minimizarão os impactos adversos à que funcione corretamente. A boa construção garante
qualidade da água. Os sistemas de estradas que o desenho seja implementado e construído com
pobremente planejados podem ter altos custos de certo nível de controle de qualidade. A manutenção é
manutenção e reparação, contribuir com erosão necessária para que a superfície continue sendo
excessiva e não satisfazer as necessidades dos
usuários.
apropriada para dirigir e para que as drenagens
continuem funcionando. Finalmente, uma estrada ruim
oVVolume
olume
É muito importante colocar as estradas desde o pode necessitar de reconstrução ou fechamento
começo em terreno estável, taludes moderados, em (desabilitação) para eliminar problemas inaceitáveis.
áreas secas longe de drenagens, e longe de outras
áreas problemáticas e difíceis. Evitar áreas Planejamento de Estradas
problemáticas pode reduzir custos significativos de O planejamento e a análise de estradas são vitais
desenho, construção e manutenção e pode minimizar para confirmar que uma estrada cumpra com as
muitos impactos não desejados. necessidades atuais dos usuários, que não esteja
Para que um projeto de estradas seja bem- sobredimensionada, que minimize os impactos
sucedido, cada passo do processo de gestão da ambientais e às pessoas ao longo da estrada e que
Vista da planta de uma a. O corte perpendicular as curvas de nível gera excessivos Vista em perspectiva de
estrada feita sobre um mapa uma estrada do desde o
movimentos de terra, com grandes cortes e aterros. solo
topográfico
PRINCIPAIS FATORES
DE CUSTO
• Os taludes laterais pronunciados
(principalmente em estradas largas)
aumentam rapidamente a
quantidade de trabalho, incluindo a
área utilizada para clareira e
revegetação, e a quantidade de
material escavado. Por tanto, os
taludes pronunciados aumentam
significativamente o custo da
construção (veja a Figura 4.3 e a
Foto 4.3 Evite a construção de estradas com declives fortes ou com ladeiras
pronunciadas. É difícil controlar a drenagem quando a declividade da estrada é
Tabela 4.2)!
muito pronunciada. • Os materiais para superfície de
alto padrão (agregado, asfalto, etc.)
aumentam muito o custo da estrada,
mas também melhoram muito o
conforto do usuário e reduzem a
erosão da superfície da estrada.
• Muitas ou freqüentes drenagens
(canais) transversais aumentam
significativamente os custos da
estrada, mas devem ser usados
quando necessário, principalmente
em terrenos dissecados.
• As inclinações pronunciadas
Foto 4.4 Compacte a superfície da estrada e o material de aterro quando a aumentam os custos de manutenção
estrada estiver perto de riachos, sobre ladeiras escarpadas ou em zonas com da estrada em longo prazo.
solos erosivos.
Figura 4.2 Leiras de vegetação feitas no pé do talude para controlar a erosão. Coloque o descarte madeireiro antes
de começar a escavação. Não enterre os descartes dentro do aterro.
Galhos pequenos e
descarte madeireiro
amassados no pé do
aterro
corte
aterro
Estrada em
construção
DEVEM SER
Clareira
EVITADAS
Desenho Geral
Plataforma da
• Construção da estrada em Revegetação estrada
Escavação
ão
períodos de clima úmido (veja
taç
Plataforma da
ge
Foto 4.8). estrada
ve
Re
• Inclinações pronunciadas na
o
estrada (de 12 a 15%). A água çã
e ta aterro
eg
fica muito difícil de controlar. Re
v
1m
ers al +
r ansv
• Taludes de corte verticais, age
mt LC
dren 50%
principalmente em estradas com e i r o de Talude lateral
Bu
valetas internas.
• Áreas muito planas (onde a
drenagem não possa ser Tabela 4.2
controlada). QUANTIDADES COMUNS DE TRABALHO E MATERIAIS
PARA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS EM TERRENO COM
• Colocar estradas em planícies
TALUDES MODERADOS E PRONUNCIADOS (PARA UMA
de inundação, áreas ribeirinhas,
ESTRADA DE 4,5 METROS DE LARGURA)
zonas úmidas, ou ZPA (exceto
em cruzamentos).
Elemento de Trabalho Talude Lateral 10% Talude Lateral 50%
• Zonas úmidas e de mananciais, Clareira 0.62 ha/km 0.95 ha/km
áreas de desmoronamento e
grandes afloramentos de rocha. Escavação 237 m3/km 2220 m3/km
a. Fechamento com sinalização (Temporário) b. Fechamento com barreira de terra ou berma (Temporário)
d. Fechamento Permanente
PRÁTICAS QUE
DEVEM SER
EVITADAS
• Deixar estruturas de
drenagem em estradas
fechadas (desabilitadas).
Hidrologia par
Hidrologia a o Desenho de
para
Dr ena
Drena
enaggem TTrransv er
ansver sal
ersal
Hidr
Hidrologia
“Baseie o tamanho da estrutura de drenagem em um processo de
desenho racional ou estatístico”.
ologia par
O
TAMANHO DAS ESTRUTURAS de drenagem topográfico (Figura 5.1). O ideal seria utilizar mapas
para
deverá estar baseado em um determinado topográficos a uma escala 1:10 000 até 1:24 000
caudal razoável de desenho, bem como as para o desenho do projeto de drenagem. No entanto,
características do lugar e levar em conta considerações é frequente que em muitos países a escala do mapa
a o Desenho de Dr
ambientais, tais como a pesca, (Foto 5.1). Determinar mais detalhada disponível seja de 1:50 000, portanto,
o caudal de desenho correto ou razoável da drenagem este é o tipo de mapa que deverá ser utilizado.
é de grande importância para que a estrutura funcione No mínimo deveria ser usado o chamado Método
corretamente e para prevenir falhas nas estruturas. Um Racional, baseado na precipitação, com uma área de
caudal razoável de desenho deve estar normalmente drenagem de, no máximo, 120 hectares para
baseado em um evento de tormenta que tenha uma determinar o escoamento das bacias de captação
frequência de ocorrência (intervalo de retorno) de 20 pequenas. O Método Talbot recorre diretamente ao
a 100 anos, dependendo do tipo e valor da estrutura e Método Racional e pode ser útil para fazer uma
das especificações locais. Todos os
bueiros têm uma capacidade de vazão
limitada que não deverá ser
Drena
ultrapassada. As pontes também têm
uma capacidade específica para a área
ena
enag
do corte transversal, mas ela
geralmente é muito grande. O desenho
gem T
de passagens d'água a vau baseia-se
tanto nos cálculos dos caudais, quanto
na capacidade máxima para este
sistema de drenagem específico, mas
Trransv
são menos sensíveis às estimativas da
ansver
vazão.
A maioria dos métodos para
determinar o caudal implica a
definição ou estimativa da área de
er
ersal
drenagem. Este trabalho normalmente Foto 5.1 Determine uma vazão máxima de desenho adequado para uma
sal
é feito através da demarcação da área área em particular, usando os métodos hidrológicos apropriados. Instale
da bacia de captação sobre um mapa estruturas de drenagem transversal tendo como base este fluxo de
desenho e outras características do lugar.
Figura 5.1 Determine a área de drenagem das bacias de captação sobre um mapa topográfico
para ajudar a determinar os fluxos adequados para o desenho da estrutura de drenagem.
Coeficiente de Escoamento (C) Estes valores aparecem na Tabela 5.2. Eles refletem as diferentes características
da bacia de captação que afetam o escoamento. O projetista deve desenvolver experiência e usar o seu
critério para eleger o valor correto de C dentro da faixa mostrada. Note que o valor de C pode mudar no
transcurso da vida útil da estrutura, devido a mudanças no uso do solo, como um bosque transformado em
terreno agrícola ou por causa de um incêndio na bacia de captação. A quantidade do fluxo é diretamente
proporcional a seleção deste coeficiente.
Área (A) é simplesmente a área da bacia de captação que contribui com o escoamento para a drenagem trans-
versal. Seus limites vão desde uma divisão da drenagem até a seguinte, e descem pelo talude até o cruzamento.
Na superfície de uma estrada, "a área de drenagem" é o talude de corte e a área da plataforma da estrada
entre drenagens transversais ou as valetas de saída.
Intensidade de Chuva (i) é o terceiro fator, e com frequência o mais difícil de obter. Exprime-se como a intensidade
média de chuvas em milímetros por hora (mm/h) para uma certa frequência de ocorrência e para a duração igual
ao tempo de concentração da bacia de captação. No início de uma tormenta, o escoamento vindo de zonas
distantes da bacia de captação não chegou ao ponto de escoamento (como um esgoto, por exemplo). Assim
que a água alcançar o ponto de escoamento em todas as partes da bacia de captação, haverá um estado de
fluxo estável. O Tempo Estimado em que a água de toda a bacia alcança o ponto de escoamento é o Tempo de
Concentração (TC - TOC, na sigla em inglês). O TC depende do coeficiente de fluxo sobre o terreno nessa
bacia de captação. No caso das bacias de captação muito pequenas, recomenda-se um TC mínimo de cinco
minutos para encontrar a intensidade que será usada para determinar os fluxos de desenho. O TC pode ser
calculado dividindo a longitude da rota de escoamento pela velocidade média da mesma (geralmente 0,1 [plano,
arborizado] a 1,0 m/s [escarpado, árido]).
A Figura 5.2 mostra uma família típica de curvas de intensidade/duração de chuvas para uma frequência de
ocorrência de 2 a 50 anos. Estas curvas, desenvolvidas a partir de dados das chuvas locais, devem ser
obtidas ou geradas durante o trabalho em uma zona específica. Os valores típicos máximos de intensidade
para um evento de 25 a 50 anos nas regiões desérticas estão entre 75 e 100 mm/h, aproximadamente;
algumas regiões costeiras de selvas ou tropicais apresentam intensidades máximas entre 200 e 400 mm/h, ou
maiores. A maioria das regiões, incluindo as zonas semi-áridas, florestas montanhosas e áreas da costa,
possui geralmente valores entre 100 e 250 mm/h. Devido à ampla faixa de valores e à quantidade de variações
locais que podem ocorrer ao redor de ilhas e montanhas, os dados locais são importantes para o trabalho de
desenho do projeto.
100 4
3
os
an
em
50 2
ia
nc
uê
eq
Fr
0
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Duração
(Tempo em minutos)
Fer
errramentas para Desenho
para
Hidráulico e de Estradas
Estradas
Fer
errramentas par
“Proteja contra a socavação! Inclua o tamanho adequado de
enrocamento e filtros, como medidas de proteção do leito fluvial”.
O
DESENHO HIDRÁULICO envolve vários hidráulico básico devem estar familiarizados com ela
conceitos básicos que devem ser e com suas aplicações. Os canais complexos com
considerados para realizar projetos bem- fluxos de variação rápida, instáveis ou críticos deverão
para
sucedidos com o mínimo risco de falha (Foto 6.1). ser avaliados por um engenheiro hidráulico com
Utilize a Fórmula de Manning para determinar a experiência.
fluviais e a quantidade de
fluxo está bem
documentado em muitos
adas
manuais de engenharia e
hidráulica. Os
engenheiros de estradas
que realizam desenho Foto 6.1 Socavação atrás do estribo de uma ponte, causada pela proteção
deficiente da margem do canal durante uma enchente.
Declividade do Talude
7.3 4:1
do que o tamanho indicado pela curva. O
enrocamento deverá ser colocado sobre uma 3:1
camada de filtro de geotêxtil ou leito de
cascalho graduado, em uma capa de 1,5
6.7 2:1
vezes (ou mais) a espessura do maior diâmetro
de pedra utilizado.
VP = 2/3 VAVE VI = 4/3 VAVE 1 1/2:1
6.1
Velocidade do Fluxo d'água (Metros por Segundo)
5.5 1:1
4.8
o)
i m
áx
4.2 M
h o
an
m
Ta
3.6 a ra
(P
A SH
I SB
3.0
VA
C UR Pedra com Peso de 2.650
Quilogramas/Metro cúbico
2.4 (Gs =2.65)
1.8
VP
VAVE
1.2
0.6
VI
0
0 8 15 30 60 90 120
Diâmetro Esférico Equivalente da Pedra (Centímetros)
(Adaptado de FHWA Hydraulic Engineering Circular No. 11, 1978)
Quilogramas
(libras) Centímetros
Fonte: Adaptado do Serviço Florestal dos Estados Unidos. *diâmetro esférico equivalente
Grama ou
arbustos em
aterro posterior
compactado
0.5-1.0 m
Borda livre Nível máximo
da água
Embutimento do geotêxtil.
Verifique que exista contacto Dec
livi Espessura Fundo atual
profundo do geotêxtil com o dad
e 2:1 30-90 cm estabilizado do
solo.
(Típica) curso d'água
Camada de filtro de cascalho
ou de geotêxtil de 10-15 cm
30% da pedra de base deve se estender 2/3 da 1-2 m Profundidade de ± 1 m
espessura do enrocamento. Se isto não for
para proteção contra
possível, descarte a parte inferior do
socavação
enrocamento e acomode a camada superior
manualmente com a inclinação.
Borda livre
Nível máximo da água esperado
Camada de enrocamento
2 m. Mínimo ou 2 x a
Camada de profundidade da socavação
filtro (geotêxtil
ou cascalho)
Profundidade
da socavação
esperada
Enrocamento ou gabiões
pós-erosão
Enrocamento de 1 m. ou
manta de gabiões de 0,5 m.
(mínimo)
b. Detalhes da camada de enrocamento de pedras colocada no fundo do canal fluvial
para proteção contra socavação
Foto 6.6 Uso de um geotêxtil como barreira para prender sedimentos em uma zona de construção.
Enrocamento
∆
Geosintético
Embutimento
do geotêxtil Camada do
geotêxtil
Valeta
Largura de
terraplenagem
Superfície Camadas de
de falha reforço
Aterro
potencial geosintético
Geotêxtil
Solo mole
Material de drenagem
(geralmente areia ou
cascalho)
c. Reforço de terrapleno sobre depósito
de solo mole.
Estaca
Material de Cerca de
reforço geotêxtil
geosintético
Material de Água
revestimento
de paredes
Sedimento
e água
presos
PRÁTICAS QUE
DEVEM SER
EVITADAS
• Instalar estruturas sem considerar
adequadamente as velocidades
fluviais esperadas e as pedras do
tamanho adequado para
proteção do leito.
• Instalar medidas de drenagem
subsuperficial como subdrena-
gens sem proteção de filtro
(como o uso de geotêxteis e
material de filtro de areia ou
Foto 6.7 Um enrocamento de proteção com respaldo de geotêxtil é usado para cascalho do tamanho
proteger a estrada de altos fluxos de água. Note que a estrada está mal localizada, adequado).
muito próxima do curso d'água.
Drena
Drena gem par
enag paraa as
Estradas de Baix
Estradas BaixooV olume
Volume
Dr
Drena
ena
enag
“Três dos aspectos mais importantes no desenho de estradas de baixo
volume são: drenagem, drenagem e drenagem”.
gem par
A
LOCALIZAÇÃO DAS ESTRADAS e da drenagem, como a água realmente escorre, onde se concentra,
bem como das zonas de construção e outras que danos pode ocasionar e que medidas são
para
áreas de atividade, constituem os fatores necessárias para evitar estes danos e para manter
mais importantes que podem afetar a qualidade da os sistemas de drenagem funcionando corretamente.
água, a erosão e o custo da estrada. Também fazem
a as Estr
parte da drenagem o controle da água na superfície e CONTROLE DA DRENAGEM DA SUPERFÍCIE DA VIA
a passagem correta da água sob a estrada nos canais A superfície da estrada precisa ser configurada
naturais. As questões relacionadas com a drenagem de tal forma que a água seja escoada para fora da
que devem ser consideradas para o desenho e a plataforma da estrada da maneira mais rápida e
Estradas
construção são: a drenagem superficial da plataforma frequente possível (Foto 7.1). A água estancada nos
da estrada, o controle da água nas valetas e nas bocas buracos, sulcos e ondulações enfraquecerá o
e saídas dos canos, o cruzamento de canais naturais e subgreide e acelerará os danos. A água concentrada
adas de Baix
de cursos d'água, o cruzamento
de zonas úmidas, a drenagem
subsuperficial e a seleção e
desenho dos bueiros (Capítulo
8), passagens d'água a vau
(Capítulo 9) e pontes (Capítulo
10). Três dos aspectos mais
Baixo
importantes do desenho das
estradas são: Drenagem,
drenagem e drenagem!
A drenagem correta para as
oV
estradas exige um cuidado
Volume
de corte
Talude rro
e ate
d
alude
T
live
Dec ado
rç
refo
no
do terre
Talude
a. Drenagem básica da superfície de rodagem com talude externo, declives ondulados e reforçados.
b. Drenagem básica da superfície da rodagem com valetas de desvio e drenagens transversais de bueiro que saem para
a vegetação ou para uma zona de amortecimento do lado de um curso d'água. (Adaptado de Montana State Univ. 1991)
ou
Tal
ex
ude
ter
inte
no
e rno
dad
livi
c
De
de
ento
am 0 m
paç 15
Es 30 -
Enrocamento
na saída do
declive
a. Vista em perspectiva
Declive trada
ondulado idade média da es
Decliv
2-5%
Talude externo
b. Perfil
Estrutura de
boca se for
necessária m
150
de30–
ento
spaçam
E
Berma
0o
0o -3
Coloque o cano de
saída no nível natural
do solo ou reforce com
enrocamento ou
material de aterro
Figura 7.5 Construção de barreiras para água. (Adaptado de Wisonsin's Forestry Best Management Practices for
Water Quality. 1995, Publicação FR093, Departamento de Recursos Naturais de Wisconsin)
75 m
Berma unido ao de 10–
ento
terrapleno
spaçam
E
5o
0-2
Saída ao solo
estável ou
reforçado
a. Vista em perspectiva
strada
ade da e
Declivid
30-60 cm 30-60 cm
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
b. Seção transversal
MPG PARA ESTRADAS DE BAIXO VOLUME: 59
arraste e caminhos de arraste.
Geralmente as barreiras para água são
espaçadas (veja Tabela 7.2) para
obter o máximo controle da erosão,
e podem ser feitas para permitir a
passagem de veículos altos ou para
bloquear o tráfego.
Figura 7.6 Tipos comuns de estruturas de boca de caída (com drenagens transversais de bueiro).
Use estruturas de boca de caída para controlar o nível da água, escoar
a água para a tubulação e prevenir socavação e erosão da valeta.
Superfície de rolamento
Grama para
controle da Dissipação de energia
erosão com enrocamento,
vertedouro de
concreto ou estanque
com água
a. Informação geral
Superfície de rolamento Ta
lud 45 cm
Fundo da valeta e
Ta
lu
de
30 cm Janela 45 cm
"1 m
Tubulação do bu
eiro (30-60 cm
. diâmetro)
30 cm
Estrutura de
boca de caída Armadilha de
areia
0.6-1.2 m 90 cm
Alvenaria Metal
Ta
lud
ed Pedras:
ea
ter 15-50 kg
ro
5% maiores de 25 kg
mínimo
0.5 m
Profundidade
mínima de
15-30 cm
1-2 m
Linha do terreno
Foto 7.7 Uma valeta reforçada com enrocamento e boca de caída de metal para
controlar a água e prevenir a socavação da valeta.
ie
perfíc
Su de nto Valeta de saída
e
am em área estável
rol e vegetada
Fluxo
a. Distribuição e vazão de valetas (Adaptado de Wisconsin’s Forestry Best Management Practices for Water Quality, 1995)
Superfície de rolamen te
to com talude interno Reforce a valeta com cor
e
pedras, alvenaria ou grama ed
lud
1m Ta
Mínimo 30 cm
Talude de corte
ie
erfíc
Sup de
to
men
rola
Figure 7.9 Opções de estruturas para cruzamento de cursos d'água naturais. (Adaptado de Ontario Ministry of
Natural Resources, 1988)
Drenagem
transversal
Estrada
Es
tra
da
Taludes de corte
Área
Est
grande de
Est
rad
talude de
rad
a
corte
a
Os cruzamentos quase paralelos à drenagem causam A drenagem transversal perpendicular ao curso
uma grande área de alteração no canal, no banco do d'água minimiza a área de alteração. Reforce o
canal e nos cortes de acesso. cruzamento do canal e a superfície de rolamento.
Foto 7.8 Evite cruzamentos de drenagem natural que sejam largos e não
perpendiculares à drenagem. Fique fora do canal! Este canal largo é um bom lugar
para uma passagem d'água a vau.
A
C
D
B
Tubulação
Instalação adequada
Instalação inadequada
Bueiro entupido
Canal
abandonado
Desmoronamento
Novo canal em
uma quebrada
d. Consequência do desvio do curso d'água do seu canal natural. (Adaptado de M. Furniss, 1997)
Blindar ou estabilizar a estrutura de cruzamento atual da corrente (vau) e acrescentar blindagem de superfície ao leito
da via e acesso. Drenar a água da superfície da via antes de atingir o cruzamento A blindagem da superfície da via deve
ter no mínimo 50 m. e deve estender-se até a estrutura de drenagem mais próxima. A distância real dependerá da
inclinação da via, tipo de solo, pluviometria etc.
Nos vaus, a blindagem do canal da corrente deve ser feita no nível do fundo natural da corrente. Drenagem me
enchimento da blindagem conforme necessário.
Figura 7.13 Ponto alto sobre o cruzamento. (Adaptado de Wisconsin's Forestry Best Management Practices for
Water Quality, 1995)
Estrada
Se uma falha de entupimento for pouco provável, coloque o aterro diretamente sobre um bueiro mais alto que o
acesso à estrada para prevenir que o escorrimento na superfície da estrada seja drenado fora dela e para o canal.
PRÁTICAS QUE
DEVEM SER
EVITADAS
• Cruzamento desnecessário de
zonas úmidas.
• Concentrar o fluxo da água em
planícies ou alterar os padrões
naturais do fluxo da água da
superfície e subterrânea.
• Colocar bueiros por baixo da
Foto 7.9 Evite o cruzamento de zonas de planícies úmidas. Se for necessário elevação da superfície da
atravessá-las, use tubulações múltiplas de drenagem para poder dispersar o planície.
fluxo da água através da planície.
a.
Bueiros
Berma
Planície
Fluxo
Fluxo
Plataforma da
estrada
b. Corte transversal.
Plataforma da estrada
Geotêxtil
Superfície Berma
da planície
Fluxo
Pedra de 10-15 cm. ou menos
PRÁTICAS RECOMENDADAS
CRUZAMENTOS EM ZONAS úmido através de uma camada 8.8). Uma camada de cerca de
ÚMIDAS E DE PRADOS; USO DE de filtro geotêxtil ou de cascalho. corrente ou de arame posta sob
SUBDRENAGEM os troncos ajuda a facilitar a
• Para cruzamentos temporários de retirada posterior dos mesmos.
• Em cruzamentos permanentes de
áreas úmidas ou pantanosas,
planícies e de zonas úmidas, • Em áreas com mananciais, use
construa uma "estrada de
mantenha os padrões naturais do medidas de drenagem tais como
troncos" com camadas de
fluxo da água subterrânea, subdrenagem ou camadas de
troncos postos
utilizando tubulação múltipla filtro para eliminar a água
perpendicularmente à estrada e
colocada no nível da planície para subterrânea local e para manter
cobertos com uma superfície de
disseminar qualquer escorrimento seco o subgreide da estrada
rolamento de terra ou de
superficial (veja a Foto 7.9). (Figura 7.16, Foto 7.10).
cascalho. Podem-se usar também
Como alternativa pode-se usar
canos de PVC, tapetes para
um aterro de pedra permeável • Use subdrenagem por trás das
terrenos, tábuas de madeira,
onde o escorrimento superficial estruturas de arrimo para evitar a
tapete de pneus e outros materiais
seja mínimo (veja a Figura 7.14). saturação do aterro posterior.
(veja a Figura 7.15). Ponha uma
Use subdrenagem ou camadas de
• Em áreas com pontos úmidos camada de geotêxtil entre o solo
filtro por trás dos aterros
definidos e tráfego limitado sobre saturado e os troncos, ou
(terraplenos) colocados sobre
a estrada, reforce a via com uma qualquer outro material usado
mananciais ou sobre zonas
camada de pedra bem granulada para dar apoio adicional e para
úmidas para isolar o material do
ou de solo graduado muito separar os materiais. Remova os
aterro e evitar a saturação e a
grosso de pelo menos 10 a 30 troncos de qualquer canal de
consequente falha potencial do
cm de espessura. O ideal é drenagem natural antes do
mesmo.
separar a rocha grossa do solo período de chuvas (veja a Foto
rte
Co
Largura de
terraplenagem Valeta
Camada de 15 cm de
solo impermeável
Geotêxtil cobrindo o
material de filtro
Água do subsolo
Profundidade
variável (geralmente
+/- 1,5 m. de Material de filtro, cascalho arenoso
profundidade) permeável bem graduado
NOTA: Com geotêxtil, use cascalho
limpo e áspero.
Sem geotêxtil, use areia limpa e fina.
Cano perfurado de
15 cm diâmetro (mínimo)
5-10 cm
Mínimo
60 cm.
Foto 7.10 Use subdrenagem ou camadas de filtros, quando necessário, para eliminar a água do
subgreide da estrada em zonas úmidas ou mananciais locais. Note que este desenho precisa
de uma segunda camada de geotêxtil entre o solo mole do subgreide e a pedra áspera do filtro
para manter as pedras limpas.
Uso
Uso,, Instalação e
Dimensionamento dos Bueir os
Bueiros
Uso
Uso,, Instalação e Dimensionamento dos Bueir
“Verifique que os bueiros sejam do tamanho adequado ou que
tenham proteção contra transbordamento”.
O
S BUEIROS são frequentemente usados como específicas. Estas análises deverão levar em conta
drenagens transversais para escoamento das as características da área de captação e do canal,
valetas e para a passagem da água por baixo de os níveis máximos de água, os dados da chuva local
uma estrada em cruzamentos de drenagens naturais fluviais. e outras informações disponíveis sobre o fluxo (veja
Em ambos os casos, precisam ser do tamanho adequado, o Capítulo 5, o Capítulo 6 e o Capítulo 7-
estar corretamente instalados e protegidos da erosão e Cruzamentos Fluviais Naturais).
da socavação (Foto 8.1). As drenagens naturais precisam Os bueiros são feitos de concreto ou metal (aço
de tubos suficientemente grandes para passar o fluxo ou alumínio corrugado) e, em ocasiões, são
esperado, além de capacidade extra para passar utilizados tubos de plástico, além de madeira e
escombros sem entupir (Foto 8.2). A passagem de peixes alvenaria. O tipo de material usado depende do
também pode ser um aspecto a considerar no desenho. custo e da disponibilidade destes materiais. No
O escoamento (fluxo de desenho) dependerá da área de entanto, o tubo de metal corrugado e o tubo de
captação da drenagem, das características do concreto são geralmente mais duráveis que os tubos
escorrimento, da intensidade de chuva de desenho e do de plástico. A forma do bueiro, como tubo circular,
intervalo de retorno (frequência) da
tormenta de desenho. O desenho
de bueiros normalmente utiliza um
evento de tormenta mínimo de 20
anos, e pode estar desenhado para
um evento de até 100 anos (Foto
8.3), dependendo das regula-
mentações locais e da sensibilidade
do local (espécies ameaçadas).
Para áreas de captação pequenas
(até 120 hectares) o tamanho da
Bueiros
Tabela 8.1
Drenagem
transversal Sim Não
de bueiro
Erosão ou
socavação se não for
adicionada proteção
de talude.
Proteção de saída
com enrocamento de
proteção
Opcional
Terreno natural
Foto 8.4 Bueiro tipo arco com placa estrutural, com proteção do banco fluvial a
base de enrocamento com pedras grandes colocado sobre uma camada de filtro
geotêxtil.
SIM
Largura de terraplenagem 2
Coloque sementes e cobertura de
Talude 1 retenção de umidade ou proteja com
30 cm mín. enrocamento
Figura 8.3 Aterro posterior e compactação de bueiro. (Adaptado de Montana Department of State Lands, 1992)
Terreno existente
Cascalho ou solo
leito do bueiro
(nenhuma pedra maior de 8 cm)
a. Instalação normal de bueiro de metal usando enrocamento ao redor da boca e da saída dos bueiros.
Também use filtro de geotêxtil (tecido de filtro) ou cascalho debaixo do enrocamento para a maioria das
instalações. (Adaptado de Wisconsin’s Forestry Best Management Practice for Water Quality, 1995)
b. Bueiro de caixa de concreto com alas de bueiro de concreto para proteção de boca/saída e retenção do aterro.
Vertedouro
Distância entre muros de cabeceira
ou
1-2 m de la
Nível da água rgura com
superfície
rochosa o
endurecid u
a
Estanque para dissipar
a energia
0.3-1.0 m de
Fileira de profundidade
enrocamento
ESCALAS He/D
EXEMPLO
de metal corrugado
Placa estrutural
D = 0.9 m
Q = 1.8 m 3/seg
Tipo He/D He
de entrada (metros)
(1) 1.8 1.67
lo
mp
Escoamento - (Q) (em m3/seg)
e
Ex
Tubulação padrão de metal corrugado
Escala
He/D Tipo de entrada
Diâmetro do bueiro -(D) (em metros)
○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○
○ ○
○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○
○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○
Muro de cabeceira e alas de bueiro (Tipo 1) Em 45º (Tipo 2) Projetado além do terrapleno (Tipo 3)
∆
He
ESCALAS
EXEMPLO
D = 0.8 m
Q = 1.7 m 3/seg
Boca He/D He
(metros)
(1) 2.5 2.00
(2) 2.1 1.68
(3) 2.15 1.72
Escoamento - (Q) (em m3/seg)
Escala
He/D Tipo de entrada
EXEMPLO ESCALAS
D x B = 0.60 x 0.80 m
Q = 1.08 m3/seg 8
Q/B = 1.35 m 3/seg/m
Boca He/D He
(metros)
(1) 1.75 1.05
(2) 1.90 1.14
(3) 2.05 1.23
o
pl
m
E xe
Altura da caixa - (D) (em metros)
Ângulo de
abertura da
ala de
bueiro
Escala Abertura da
He/D ala de bueiro
(1) 30° até 75°
(2) 90° até 15°
(3) 0° (extensões
aos lados)
Foto 8.10 A maioria dos bueiros de troncos tem capacidade de fluxo muito limitada.
Retire os bueiros de troncos provisórios (Tipo Humboldt) antes de tormentas fortes
ou antes do período de chuvas.
Passa
assaggens D'água a Vau ou
Vau
Cruzamentos em Estia
Cruzamentos gem
Estiag
assag
“Mantenha um baixo perfil do cruzamento, arme a superfície de rolamento e
proteja-a contra socavação”.
gens D'água a V
A
S PASSAGENS D'ÁGUA A VAU ou cruzamentos camada de concreto, como aparece na Figura 9.1a
em estiagem, como se acostuma chamar, e na Foto 9.1. Nas passagens d'água a vau
podem ser uma alternativa satisfatória para melhoradas combina-se o uso de tubos de bueiro ou
o uso dos bueiros e das pontes para atravessar riachos bueiros de caixa para escoar fluxos em estiagem com
em estradas de baixo volume de tráfego, onde o uso uma superfície de rolamento reforçada acima dos
da via e as condições do fluxo fluvial sejam os bueiros, com o objetivo de suportar o tráfego e evitar
adequados. Assim como com outras estruturas que os veículos passem pela a água a maior parte do
hidráulicas para atravessar cursos d'água, para tempo, como se pode observar nas Figuras 9.1b e
Vau
construir estes cruzamentos é preciso conhecer as c. A superfície de rolamento reforçada acima dos
au ou Cr
características específicas do local e realizar análises canos também resiste à erosão durante o
hidrológicas, hidráulicas e
ambientais específicas. O ideal é
construí-los em áreas
Cruzamentos
relativamente estreitas e rasas do
canal e devem ser postos em uma
uzamentos em Estia
zona com leito de rocha ou de
solo grosso para obter boas
condições de alicerce. Uma
passagem d'água a vau pode ser
larga ou estreita, mas não deve
ser usada em drenagens de
grande profundidade que exijam
aterros altos ou acessos de
estrada excessivamente
inclinados.
Estiag
Os cruzamentos em estiagem
podem ter como superfície de
rolamento uma simples camada
de pedras reforçadas (revestidas) Foto 9.1 Use passagens d'água a vau reforçadas com a maior frequência
gem
ou ter uma superfície melhorada possível, para atravessar cursos d'água baixos em drenagens naturais largas
formada por gabiões ou por uma e pouco profundas para evitar o uso de tubos. Note que uma parte desta
superfície de rolamento reforçada precisa de reparação.
Figura 9.1 Opções básicas de passagens d'água a vau (cruzamento em estiagem). Nota: Reforce a superfície de
rolamento (com pedra, reforço de concreto, etc.) para uma elevação acima do nível máximo de cheia!
Largura de terraplenagem
reforçada com pedras ou
Borda livre plataforma de concreto
0.3-0.5m Nível máximo de
cheia esperado
a. Passagem d'água a vau simples com largura de terraplenagem reforçada de pedra ou concreto
Largura de terraplenagem
reforçada com pedras ou
Nível máximo de plataforma de concreto
cheia esperado
Terreno original
Superfície de rolamento
reforçada
Nível máximo de
cheia esperado
Pontes
A
S PONTES SÃO relativamente caras, mas tenham a capacidade estrutural adequada para
geralmente são as estruturas mais suportar o veículo mais pesado esperado ou de acordo
recomendáveis para atravessar riachos com a sinalização de limite de carga. As pontes de
devido a que podem ser construídas fora do canal um único vão podem ser feitas à base de troncos,
fluvial, o que minimiza mudanças ao canal, a escavação tábuas, vigas de madeira laminadas e coladas, vigas
e a necessidade de colocar aterro no canal natural. de aço, dormentes de trem, lajes de concreto feitas
Elas minimizam a alteração no fundo do canal natural no local, lajes de concreto pré-fabricado ou vigas em
e não ocasionam atrasos no tráfego depois de "T"; ou ainda, podem ser pontes modulares do tipo
construídas. São ideais para a passagem de peixes. Hamiltom EZ, Acker ou Bailey (veja Figura 10.1).
No entanto, exigem considerações
detalhadas do local, análises
hidráulicas específicas e desenho
estrutural.
A localização das pontes e
suas dimensões idealmente devem
ser determinadas por um
engenheiro, um hidrólogo e um
biólogo que trabalhem juntos.
Sempre que possível, deve-se
construir a ponte em um ponto
estreito do canal e deveria estar
em uma zona com leito de pedra
ou solo grosso e rocha, que é um
local de construção com boas
condições de alicerce. Muitas
das falhas nas pontes ocorrem
devido à colocação de alicerces Foto 10.1 É possível usar bueiros, passagens d'água a vau ou pontes para
sobre materiais finos, que são o cruzamento de canais. Use pontes para atravessar canais permanentes e
suscetíveis à socavação. longos, para minimizar as alterações ao canal e reduzir atrasos no tráfego.
As pontes devem ser Use uma abertura suficientemente larga para evitar a constrição do canal
desenhadas de tal maneira que natural. Ponha o alicerce da ponte sobre leito de rochas ou abaixo da
profundidade de socavação.
Preenchimento
Tronco nativo de pedras
Revestimento
(típico)
Cabo de 19mm Ø
Ponte de troncos nativos
Mureta Mureta
Viga de aço
Forma de W
(típico)
Diafragma estacionário
Diafragma estacionário
Diafragma móvel
Mureta Mureta
Superfície de rolamento não tratada
Tabuleiro de madeira tratada
Viga de madeira
laminada colada
(típica) Diafragma de metal
(típico)
Mureta Mureta
Concreto de T dupla
pré-tracionado
(típico)
Coloque os troncos ou um tabuleiro no mínimo 0.5 a 2.0 metros acima do nível de cheia esperado para deixar
passar o fluxo de tormenta mais os escombros.
Corte em bancada de
0.3-1.0 m de largura no
Estribo de gabiões Estribo de troncos
solo firme (não aterro)
na frente dos estribos
Esta bilização de T
Estabilização aludes e
Taludes
Esta bilidade de Cor
Estabilidade tes e
Cortes
Ater
Aterrros
Esta
Estabilização
“Construa taludes de corte e aterro que sejam suficientemente planos para
bilização de T
permanecer estáveis ao longo do tempo e receber nova vegetação”.
O
S OBJETIVOS DOS CORTES E ATERROS DE ROTINA Os taludes de aterro deverão ser construídos com
para estradas são: 1) criar espaço para o uma declividade de 1 1/2:1 ou mais plana. Os taludes
molde da estrada e para superfície de de aterro muito inclinados (declividade maior que 1
rolamento; 2) equilibrar o material entre o corte e o 1/2 :1), geralmente formados por material de aterro
Taludes
aterro; 3) permanecer estáveis ao longo do tempo; solto nas laterais, podem continuar desmoronando
aludes e Esta
4) não ser fonte de sedimentos e 5) minimizar os com o tempo, são difíceis de estabilizar e estão sujeitos
custos em longo prazo. Os desmoronamentos e os a falhas de desagregação no aterro (Foto 11.4). Um
cortes e aterros com falhas podem ser uma fonte aterro de rocha pode ser estável com uma declividade
importante de sedimentos que podem fechar a estrada, de 1 1/3:1. Idealmente, os aterros deverão ser
exigir reparações significativas ou aumentar construídos com uma declividade de 2:1 ou mais plana
grandemente os custos de
Estabilidade
manutenção da estrada (Foto
11.1). Taludes de corte vertical
não deverão ser utilizados, a não
bilidade de Cor
ser que o corte seja feito em
rochas ou solos bem
cimentados. Os taludes de corte
estáveis em longo prazo são
geralmente feitos, na maioria dos
solos e áreas geográficas, com
uma declividade de 1:1 ou ¾:1 Cortes
(horizontal: vertical) (Foto
11.2). Idealmente, os taludes de
corte e os taludes de aterro
tes e Ater
Declividade do terreno
Use uma seção equilibrada de de 0-60%
corte e aterro para a maioria das
construções em taludes de
Corte
ladeira. Estrada
co
Típi
2:1
Aterro Taludes de corte típicos na maioria
dos solos de ¾:1 a 1:1
60% +
Taludes de corte em
rocha típicos de
¼:1 a ½:1
b. Corte em bancada
1
:1 1:
¾
1
½:
¼:1
Estrada
0 - 60%
c. Corte completo
1:1
1a
geralmente é mais
Estrada
O corte baixo pode ser escarpado em
escarpado ou mais plano solos estáveis
e Estrada Declividade
lm ent talude do terreno de
a
ger um o. 0-40%
te rro o em is plan
A oca d ma
col :1 ou Escarifique e remova o
de 2
material orgânico
Descarte
madeireiro
Nota: faça aterros laterais com o
material somente em taludes
moles, fora dos cursos d'água.
Estrada 40-60%
b. Aterro de talude em co
Típi
bancada com colocação :1
em camadas 1 1/2 Material de aterro colocado em
camadas. Use camadas de 15-30
cm. De espessura. Compacte até a
densidade especificada ou aplane
cada camada.
Descarte
madeireiro Em terrenos onde os taludes ultrapassem o 40 - 45%,
construa bancada de +/- 3 m de largura ou suficientemente
largas para o equipamento de escavação e compactação.
Nota: sempre que possível,
utilize um talude de aterro de 2:1
ou mais plano para facilitar a
revegetação.
Estrada
Geralmente
c. Aterro reforçado 60% +
Os aterros reforçados são 1
usados em terreno 1: Camadas de reforço de
escarpado como alternativa geomalha ou geotêxtil
às estruturas de arrimo. As
faces de 1:1 (escarpadas
demais) geralmente exigem Drenagem
estabilização.
Ta
ate lude c
rro om
cur
d. Aterro completo Estrada to
3:1
om
de c ngo 2:1
lu lo
Ta erro 0-40%
at
O Problema
Aterro lateral
solto em um
Falha de aterro em talude
Água não material de aterro escarpado
controlada escarpado demais
ou não
compactado
Soluções
Falha do
Talude de corte talude de corte
apoiado em um Talude original
ângulo estável escarpado
demais
1:1
Subdrenagem
Viga-esporão
Contraforte
Pilares
Pilares “H”
Vigas laterais Vigas
frontais
Muro de gabiões
Revestimento
Solo reforçado
Para
Aterro de H = 0.5 m, W = 0.2 m
1 agregado H = 1.0 m, W = 0.4 m
Hmáx = 5 metros
H = 1.5 m, W = 0.7 m
Pedra H = 2.0 m, W = 1.0 m
2 Altura
± 70 cm (H)
Pedra
0.3-0.5 m
Número
1 Número de gabiões
1 de (por
níveis H B largura)
2
6 1 3' 3" 3' 3" 1
H 3
2 6' 6" 4' 3" 11/2
4
3 9' 9" 5' 3" 2
5
4 13' 1" 6' 6" 2
6
5 16' 4" 8' 2" 2 1/2
B
6 19' 7" 9' 9" 3
1.5
1 Número
β = 34° Número de gabiões
de (por
1 níveis H B largura)
20"
2 1 3' 3" 3' 3" 1
c. Desenho padrão para estruturas de arrimo de gabiões até 20 pés de altura (6 metros) com
aterro posterior plano ou inclinado.
PRÁTICAS QUE
DEVEM SER
EVITADAS
• Construir taludes de corte
verticais (exceto em solos Foto 11.8 Use métodos de estabilização física de taludes, como muros de arrimo,
muito bem cimentados e aterros reforçados ou contrafortes de pedras, onde for necessário em áreas com
espaço limitado em taludes escarpados.
rocha).
• Colocar a estrada e realizar
práticas de construção onde o
pé do aterro termina no riacho.
Não utilize métodos de
colocação do aterro nas
laterais em taludes muito
escarpados do lado de riachos.
• Colocar aterros ou materiais
nas laterais em taludes naturais
do terreno com uma
declividade acima de 60%.
• Colocar a estrada em áreas
com estabilidade desconhecida.
• Deixar taludes de corte e,
principalmente, taludes de Foto 11.9 Os gabiões são um tipo de estrutura de arrimo de baixa gravidade,
aterro nus e expostos a erosão. usada frequentemente porque utilizam pedras disponíveis localmente e são
relativamente econômicos.
Materiais par
Materiais a Estr
para adas e
Estradas
Bancos de Ma teriais
Materiais
Ma
Materiais
“Selecione materiais de qualidade para a Estrada que sejam duráveis,
teriais par
bem graduados e que tenham um bom desempenho na estrada.
Faça um bom controle de qualidade”.
A
SUPERFÍCIE DAS ESTRADAS DE BAIXO VOLUME materiais disponíveis, da facilidade de manutenção e,
para
e as seções estruturais geralmente são finalmente, do custo.
construídas com materiais locais que possam Existe uma variedade de opções para melhorar a
suportar veículos leves e talvez caminhões de carga capacidade estrutural da superfície nas zonas de solo
a Estr
pesados. Além disso, as estradas de baixo volume mole ou de subjacente pobre. As mais comuns são
Estradas
devem ter uma superfície de rolamento que, estando as seguintes:
úmida, permita a tração adequada para os veículos. • Adicionar material de maior resistência e qualidade
A superfície das estradas com solos locais também sobre o solo mole, como podem ser uma camada
adas e Bancos de Ma
constituem uma área exposta que pode produzir de cascalho ou de agregado triturado.
grandes quantidades de sedimentos, principalmente • Melhorar o solo mole no local (in situ) misturando
se tiver os sulcos dos pneus (Foto 12.1). aditivos estabilizadores como: cal, cimento, asfalto
ou produtos químicos;
Materiais para Estradas
Normalmente é recomendável,
e em muitos casos necessário,
acrescentar um suporte subjacente
ou melhorar a superfície natural do
corpo do terrapleno com materiais
como cascalho, solo rochoso
grosso, agregado triturado, pedra
arredondada, blocos de concreto
ou algum tipo de revestimento
Materiais
betuminoso, ou até mesmo um
pavimento asfáltico, como aparece
na Figura 12.1. A Superfície de
teriais
— Solo nativo
d. Empedrado — Empedrado
— Areia
— Solo nativo
— Blocos de concreto
e. Bloco de concreto
— Areia
— Solo nativo
— Pavimento asfáltico
g. Planta comum de
estrada com Talude de aterro Superfície de rolamento Valeta
revestimento de
agregado
Existem muitos materiais de das estradas de baixo volume (Foto reduzida através do uso de um
estabilização que podem ser usados 12.2). Às vezes, o agregado é usado reforço do subgreide à base de
como: óleos, cal, cimento, resinas, somente como material de "aterro" geotêxtil ou de geomalha. Além disso,
lignina, cloretos, enzimas e produtos para os sulcos dos pneus, mas é o geotêxtil é útil sobre solos moles
químicos para melhorar as preferível usá-lo como uma seção para separar o agregado do solo,
propriedades físicas do solo no lo- estrutural completa, como mostra a para manter o agregado sem
cal. Eles podem ter uma boa relação Figura 12.2. O agregado para contaminação e para aumentar sua
custo/benefício em áreas onde o superfície de estradas deve vida útil.
agregado ou outros materiais forem desempenhar duas funções básicas: A Figura 12.3 mostra algumas
difíceis de conseguir ou muito caros. deve ter alta qualidade e espessura das propriedades físicas e
O melhor material que pode ser suficiente para proporcionar suporte desvantagens de diferentes misturas
usado para a estabilização do solo estrutural para o tráfego e para evitar de solo e agregado, primeiramente
depende do custo, do tipo do solo, a formação de sulcos de pneus e deve sem finos (nenhum material atravessa
do desempenho e da experiência lo- estar bem graduado e incluir a a malha n°. 200 ou de 0,074 mm) e
cal. Com frequência é preciso testar suficiente quantidade de finos, de depois com uma porcentagem ideal
em algumas partes para determinar preferência com certa plasticidade, de finos (mais de 15 a 25%). A
o produto mais adequado e com a para evitar o desmoronamento e a Figura 12.4 mostra os intervalos
melhor relação custo/benefício. No formação de ondulações. mais comuns de granulometria dos
entanto, muitos estabilizadores de A espessura necessária do agregados usados na construção de
solo ainda precisarão de algum tipo agregado oscila, normalmente, entre estradas, a forma como os materiais,
de superfície de desgaste. Uma 10 e 30 centímetros, dependendo da variando de grosso a fino, se
superfície de rolamento estabilizada resistência do solo, do tráfego e do comportam melhor na construção de
melhora a tração e proporciona clima. Poderá encontrar os uma estrada e as limitações
proteção contra a erosão, bem como procedimentos para o desenho aproximadas para os intervalos de
suporte estrutural. específico da espessura do agregado variação recomendados para a
Cascalho, pedras, material nas Referências Selecionadas. Sobre granulometria. Pode-se notar que a
selecionado ou agregado triturado solos muito moles (menos de 3 no percentagem desejada de finos no
são os materiais mais usados para CBR- California Bearing Ratio), a agregado pode chegar a ser sensível
melhorar a superfície de rolamento espessura do agregado pode ser ao clima ou ao meio ambiente da
INADEQUADO
MEDÍOCRE- ADEQUADO
b. Sulcos preenchidos
mais uma camada de
10-15 cm de espessura
de agregado.
MELHOR
Superfície de agregado ou
10-30 cm revestimento de asfalto
Camada de base de agregado ou
pedra limpa britada 0-30 cm min.
(5-10 cm. de tamanho ou menor)
• Moderadamente fácil de
compactar
• Bom desempenho da
estrada
PRÁTICAS RECOMENDADAS
• Estabilizar as superfícies das volume de tráfego, das cargas e canais e de cruzamentos de
estradas que formam sulcos de do tipo de solo e deveria ser drenagem para minimizar a erosão
pneus ou que se sofrem determinada através da da superfície de rolamento.
desmoronamento excessivo. As experiência local ou com testes • Controlar o excesso de poeira na
técnicas mais comuns de como, por exemplo, o uso do estrada com água, óleos, ou
estabilização da superfície são a teste CBR (California Bearing lascas de madeira ou algum outro
colocação de uma camada de Ratio). tipo de eliminadores de poeira.
agregado triturado de 10 a 15 cm • Manter um talude transversal de
de espessura; de material rochoso
• Misturar o agregado grosso com
3 a 5% na estrada com declives o solo fino altamente argiloso
retirado de pedreiras ou britado internos, externos ou com (quando disponível) para elaborar
(Foto 12.4); de empedrado, de abaulamento para escoar um material combinado
lascas de madeira ou descarte rapidamente a água para fora da satisfatório para a estrada que
madeireiro fino da exploração superfície da estrada (veja a seja grosso e ao mesmo tempo
florestal, ou de solos misturados Figura 7.1). bem graduado com 5 a 15% de
e estabilizados com cimento,
asfalto, cal, lingnina, cloretos, • Nivelar ou fazer a manutenção da finos como ligantes (veja as
superfície de rolamento antes que Figuras 12.3 e 12.4).
produtos químicos ou enzimas.
existam buracos, ondulações ou • Utilizar medidas de controle de
• No caso de tráfego pesado sobre sulcos profundos de pneus (veja qualidade para o projeto de
solo mole da subjacente, usar uma a Figura 4.5). construção, através da
seção estrutural grossa formada
por uma camada de agregado de • Compactar o material do observação visual e de
terrapleno, o material da superfície amostragem e teste dos materiais
no mínimo 20 a 30 centímetros
de rolamento e do agregado du- para alcançar densidades
de espessura. Como alternativa,
rante a construção e a específicas e materiais de
usar como seção estrutural uma
manutenção para obter uma qualidade bem graduados para a
camada de 10 a 30 centímetros
superfície densa e lisa para a estrada. (Foto 12.6).
de agregado para a base, ou de
pedra grossa britada coberta por estrada, ao mesmo tempo em que • No caso de estradas de maior
uma camada de agregado de 10 reduz a quantidade de água que
padrão e maiores volumes de
a 15 centímetros de espessura possa se infiltrar na estrada (Foto
tráfego, (coletoras, principais ou
para revestir a superfície de 12.5).
arteriais) usar materiais
rolamento (Figura 12.2- • Estabilizar com precisão as zonas adequados e com melhor relação
MELHOR). Note que os solos úmidas locais e as áreas moles custo/benefício para a superfície
tropicais moles com alto conteúdo com uma camada de 10 a 15 de rolamento, como por exemplo,
de argila e a pressão dos pneus centímetros de material grosso óleos, empedrado, pavimento
de veículos pesados podem exigir rochoso. Acrescentar mais pedras ladrilhado (Foto 12.7), betume
uma seção estrutural de maior se for necessário (Figura 12.2). asfáltico (Foto 12.8) e pavimento
espessura. A profundidade da • Estabilizar a superfície da estrada de concreto asfáltico.
estrutura necessária depende do nas áreas sensíveis próximas dos
acima do canal ativo. O equipamento medidas de segurança. Com trabalho de recuperação após serem
não ser usado dentro da água. frequência devem-se levar em conta usadas.
Geralmente é preciso recuperar aspectos do uso provisório do local, A qualidade do material local pode
o local depois de terminada a seu fechamento e uso no futuro. Um ser variável ou mínima e para utilizar
extração dos materiais, e a lugar pode ser explorado durante este material local é preciso um
reabilitação deverá ser parte integral vários anos, mas pode ser fechado processo adicional de controle de
do desenvolvimento e deverá estar entre projetos, podendo assim qualidade. O material de baixa
incluída nos custos dos materiais. O necessitar de atividades provisórias qualidade pode ser obtido por um custo
trabalho de recuperação deve estar de recuperação. As jazidas de muito mais baixo do que o material
definido e identificado em um Projeto empréstimo aos lados da estrada são disponível no comércio, mas não terá
de Recuperação de Bancos. A geralmente usadas como fontes de um bom desempenho. É preciso
recuperação pode incluir a abastecimento próximas e separar as áreas com bom material das
conservação e aplicação de uma econômicas de materiais (Foto que têm materiais de baixa qualidade.
camada vegetal a reconfiguração do 12.11). Estas áreas devem estar Entretanto, o uso de materiais locais
banco, o reflorestamento, a idealmente localizadas fora da vista pode ser muito recomendável e
drenagem, o controle da erosão e as da estrada e também precisam de um lucrativo quanto a custos.
SIM!
• Oculte a área de jazida da estrada
• Deixe taludes suaves
• Reconfigurar e nivelar a área
• Deixe espaços de vegetação
• Semeie e coloque húmus na área
• Use medidas de controle de drenagem
• Substitua o solo da superfície
NÃO!
• Deixe expostas grandes áreas abertas
• Deixe a zona árida
• Deixe taludes escarpados ou verticais
3
d
Roa
2
1
4
Coloque jazidas de empréstimo fora da vista da estrada.
(NOTA: A altura segura de escavação do talude posterior depende do tipo de solo. Mantenha
os taludes posteriores baixos, inclinados ou com terraços por motivos de segurança).
Controle da Er
Controle osão
Erosão
Contr
Controle
“Controle da Erosão - uma das melhores e mais econômicas maneiras de
proteger a estrada é através do meio ambiente. Faça isso!”
ole da Er
O
CONTROLE DA EROSÃO é de grande a construção e cada vez que houver uma alteração
importância para a proteção da qualidade na zona. Os modelos de previsão da erosão como o
da água (Foto 13.1). As praticas de WEPP (Water Erosion Prediction Project) ou o USLE
estabilização do solo e de controle da erosão são (Unified Soil Loss Equation) podem ser utilizados para
Erosão
necessárias e devem ser feitas em áreas onde o solo quantificar a erosão e para comparar a efetividade
está exposto e a vegetação natural é inadequada. O de várias medidas de controle da mesma. A água
osão
terreno desgastado pela erosão deve ser revegetado, concentrada pode começar como um fluxo pequeno,
normalmente com semente de grama e com algum produzir córregos e eventualmente chegar a formar
tipo de tapetes vegetais ou de camadas de retenção uma quebrada importante (Veja o Capítulo 14).
de umidade. Isto ajuda a prevenir a erosão e o Algumas práticas de controle da erosão são:
subsequente arraste de sedimentos para os cursos superfície reforçada e cobertura do terreno com redes
d'água, lagos e terrenos úmidos. Este deslocamento (Foto 13.3); material vegetal ou desperdício vegetal
de sedimentos pode ocorrer durante
a construção da estrada ou depois da
mesma, posterior à manutenção da
via, durante as atividades de
exploração mineira ou florestal,
enquanto a estrada estiver sendo
usada ou se ela for fechada, mas não
estabilizada, ou por práticas
inadequadas de uso do solo perto da
estrada (Foto 13.2). Geralmente a
metade da erosão causada, por
exemplo, pela derrubada de árvores,
vem das estradas. Além disso, a
maior parte da erosão ocorre durante
o primeiro período de chuvas
posterior à construção.
As medidas de controle da
erosão precisam ser tomadas Foto 13.1 Não deixe as zonas alteradas ou áridas expostas à chuva e
imediatamente depois de terminada a escorrimentos. Utilize medidas de controle da erosão para proteger a
zona e manter a qualidade da água.
MPG PARA ESTRADAS DE BAIXO VOLUME: 129
entanto, certas gramas como a
Vetiver, vêm sendo usadas no mundo
todo devido a suas raízes fortes e
profundas, adaptabilidade e
propriedades não invasivas (Foto
13.9).
Os métodos biotécnicos como
camadas de mato, estacas vivas,
arbustos em fileira (Figura 13.4)
oferecem uma combinação de
estruturas com vegetação para dar
tanto proteção física como suporte
extra em longo prazo para as raízes
além de ser estéticos (Foto 13.10).
O Plano de Controle da
Erosão e as medidas de controle de
Foto 13.2 Erosão produzida em um talude adjacente a uma estrada, devido à erosão devem fazer parte integral de
falta de vegetação ou práticas inadequadas de uso do solo. Note que a vegetação qualquer Plano de Construção de
evita a erosão ao lado da estrada. Estradas ou de exploração de
(Foto 13.4), pedras, etc.; instalação controlar a água e promover a recursos. A maioria das zonas
de estruturas para controle da água infiltração (Foto 13.8). A vegetação alteradas, incluindo as plataformas de
e dos sedimentos; colocação de deveria ser selecionada, idealmente, carregamento, pátios de
cobertura vegetal; grama semeada; devido a suas boas propriedades de armazenamento durante a construção,
e várias formas de reflorestamento; crescimento, resistência, cobertura trilhas de arraste, aterros de estradas,
como mostra a Figura 13.1 - Figura densa do terreno e raízes profundas valetas de drenagem, jazidas de
13.4. O controle eficiente da erosão para estabilização de taludes. As empréstimo, superfície de rolamento
exige prestar atenção especial aos espécies locais nativas que tenham e outras áreas de trabalho, devem
detalhes e para o trabalho de estas características devem ser receber tratamento para controlar a
instalação é necessária inspeção e usadas preferencialmente. No erosão. Tem uma melhor relação
controle de qualidade.
Através dos métodos físicos
como valetas reforçadas (Foto
13.5), bermas, lascas de madeira,
tapetes para cobertura vegetal e
barreiras para sedimentos (Foto
13.6). Este controle ou desvio do
fluxo da água protege a superfície do
terreno contra a erosão, ou pode-se
alterar a superfície do solo para torná-
lo mais resistente à mesma. (Foto
13.7).
Os métodos com vegetação,
utilizando grama, arbustos e árvores,
proporcionam cobertura ao terreno,
resistência produzida pelas raízes e
proteção do solo com vegetação
“natural” econômica e estética, ao Foto 13.3 Cubra os taludes de aterro, locais de trabalho e outras áreas expostas
do solo com palha, redes, pedra ou outro tipo de materiais, a fim de proteger o
mesmo tempo em que ajudam a terreno e estimular o crescimento da vegetação.
Cercas vivas ou
arbustos
Antiga clareira ou
área de construção
Grama
e
cobertu
ra
para
retenção
umidad da
e
Caixa de Superfíc
ie
captação de agregad de
o
sedimentos
Descarte
madeireiro
disperso pela
Grama ou outra área
vegetação
Vista em Perspectiva
Cobertura do solo
com vegetação Revestimento ou escarificação
da estrada com agregado,
sementes e cobertura para
retenção da umidade para
estradas fechadas
Grama
Descarte
madeireiro
Vegetação com
raízes profundas
para estabilização Seção Transversal
do talude
Várias coberturas para controle da erosão no solo, incluindo sementes e
cobertura de palha, grama e outros de retentores de umidade, vegetação,
pedras, descartes, lascas de madeira e folhas.
Solo
batido
ial
superfic
o o)
Flux rriment
o
(esc
Fardos embutidos
(enterrados) 10 cm.
Nota: Podem surgir problemas por causa do escorrimento de água entre, e dentro do solo
por baixo, dos fardos de feno. Instale-os com cuidado. As estruturas de
longo prazo devem ser limpas e mantidas periodicamente.
Esc Aterro
orr compactado
ime em vala
Escorrimento nto
Estaca
10 cm
10
cm
c. Fileiras de arbustos
Fluxo
superficial
Pla
nti
os
Plan
tios
Es
tra
da
Estr
ada
Plantios e estrada
Muro de
alvenaria
Raízes
profundas para
estabilização
Medidas biotécnicas
de estabilização de
taludes a. Cercas de contorno
Para controle de erosão e
estabilização de taludes
(Adaptado de Vetiver, 1990)
Estrada
Estacas vivas de
1,5-5,0 cm. de
diâmetro
colocadas em
camadas
Base de uma
área de
quebradas ou
desmoronamento
Aterro
Estacas vivas de
Estrada 1-3 cm. de diâmetro
0.3-0.5 m
c. Muros de arrimo vivos
construídos com pedras ou
gabiões e vegetação
Esta
Estabilização
“Um grama de controle da erosão e estabilização pode prevenir um
quilograma de perdas de sedimentos”.
bilização de Que
A
S QUEBRADAS SÃO UMA FORMA ESPECÍFICA DE (Foto 14.1). Elas podem se formar pelo fluxo
erosão severa causada geralmente pelo concentrado da água que escorre fora da estrada ou
fluxo concentrado de água agindo sobre podem afetar a estrada exigindo drenagens transversais
solos erosivos. A Figura 14.1 mostra uma quebrada adicionais e manutenção mais frequente.
típica em uma ladeira e a forma como pode afetar Depois de formadas, as quebradas aumentam com
uma estrada e o uso do solo. O fluxo concentrado da o tempo e continuam o processo de socavação até
água pode começar como um pequeno fluxo chegar a um material resistente. Também se alargam na
superficial, depois produzir um córrego e, em longo medida em que aumenta sua profundidade. Com
Quebr
prazo, causar a formação de uma quebrada freqüência, as quebradas se formam nas saídas dos
importante. As quebradas podem afetar em grande bueiros ou da drenagem transversal devido aos fluxos
medida uma área deixando improdutiva uma parte concentrados e às velocidades relativamente rápidas da
br
bradas
do terreno e atingindo o nível de lençóis d'água, além água em movimento. Além disso, as quebradas podem
de ser uma fonte importante de geração de sedimentos se formar acima das tubulações de bueiros, sobretudo
adas
Estrutura de
cabeceira
Estrada
Estrutura de
pedras
A
L
Quebrada
B
Figura 14.1 Uma quebrada provocada por, ou afetando uma estrada.
Figura 14.2 Detalhes de espaçamento de estruturas para controle de quebradas. (Adaptado de D. Gray
e A. Leiser, 1982)
2%
180
4%
Espaçamento entre estruturas - L (metros)
120
6%
90
8%
10%
60 12%
14%
16%
30 18%
20%
25%
Decliv
idade d 2:1
2:
o fluxo
1
Altura (H)
Vista lateral
Ancore a estrutura de retenção
ao solo nativo na base da
quebrada. Adicione proteção
contra socavação por baixo de
cada estrutura.
Vista frontal
Fixe nos leitos de solo natural.
Mantenha uma forma de "U" ou
"V" na parte superior da
estrutura de retenção.
b. Estruturas vegetais de retenção
(Adaptado de Vetiver Grass. “The Hedge Against Erosion,” World Bank, 1993)
Ref
Dividido por temas:
eferências
Melhores Práticas de Gestão - Geral 147
erências Selecionadas
Análise Ambiental 148
Aspectos do Planejamento e Aplicações Especiais 148
Considerações Básicas de Engenharia para Estradas de Baixo Volume 151
Hidrologia para o Desenho de Drenagem Transversal 152
Ferramentas para o Desenho Hidráulico: Fórmula de Manning,
Enrocamento de Proteção, Filtros e Geossintéticos 152
Drenagem para Estradas de Baixo Volume 153
Uso, Dimensionamento e Instalação de Bueiros 153
Passagens D'água a Vau ou Cruzamentos em Estiagem 154
Pontes 155
Estabilização de Taludes e Estabilidade de Cortes e Aterros 155
Materiais para Estradas e Jazidas de Materiais 156
Controle da Erosão: Físico, Uso de Vegetação e Métodos Biotécnicos 157
Estabilização de Quebradas 158
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