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CIMENTO PORTLAND
2. OBJETIVOS
O presente relatório tem como desígnio a apresentação dos resultados obtidos por meio
de um ensaio realizado em seis corpos de prova moldados a partir de uma pasta de
cimento CPII- Z 32 marca Ciplan, areia e água, em suas determinadas quantidades, a qual
deseja-se determinar a resistência a compressão de determinados corpos, a
determinação da pasta de consistência nominal e o tempo de pega conforme a ABNT
NBR 7215/2019, ABNT NBR 16606/2017, ABNT NBR 16607/2017 e ABNT NBR
16697/2018.
3. PROCEDIMENTOS E REFERÊNCIAS
A mistura deve ser feita com o misturador na velocidade baixa, durante 30 segundos e
após este tempo, inicia-se a colocação da areia previamente misturadas, com o cuidado
de que toda esta areia seja colocada gradualmente durante o tempo de 30 segundos.
Após este intervalo, ligar o misturador na velocidade alta, por mais 1 minuto.
A moldagem dos corpos de prova deve ser realizada em primeiro plano preparando os
moldes de forma a garantir sua estanqueidade, tal estanqueidade é garantida com o
óleo desmoldante.
Por fim, o topo deve ser alisado e rasado. O processo detalhado é feito em seis corpos
de prova.
A cura dos corpos de prova deve começar logo após a moldagem, com os corpos ainda
nos moldes, os mesmos devem ser colocados em câmara úmida, onde devem
permanecer durante 24 horas com a face superior protegida por uma placa de vidro
plana.
A cura final é em água ao terminar o período inicial de cura. Os corpos de prova devem
ser retirados das formas, identificados e imersos em tanque de água saturada de cal na
câmara úmida, onde devem permanecer até o momento do ensaio.
Por fim, os corpos de prova devem ser capeados com a mistura de enxofre a quente; a
espessura do capeamento deve ser no máximo 2 mm.
Os corpos de prova devem ser rompidos à compressão nas idades especificadas, para o
tipo de cimento em ensaio, obedecidas as tolerâncias indicadas na norma. A idade de
cada corpo de prova é contada a partir do instante em que o cimento é posto em contato
com a água de mistura.
Antes de iniciar o experimento, deve ser realizado o ajuste do aparelho de Vicat provido
da sonda, baixando-a até que esteja em contato com a placa de base que será utilizada,
e ajustar a marca zero da escala. Após o ajuste, deve-se levantar a sonda até a posição
de espera.
A massa de cimento (mc) a ser utilizada na preparação da pasta deve ser de 500 gramas.
A massa de água (ma) deve ser determinada por tentativas e ser medida com exatidão
de 0,5 g.
Com o misturador parado, em posição de iniciar o ensaio, a água e o cimento devem ser
adicionados na cuba e deixados 30 segundos em repouso para depois serem misturados
durante 30 segundos em velocidade lenta. O misturador deve ser desligado e as paredes
da cuba raspadas com a espátula, fazendo com que toda a pasta a elas aderida fique no
fundo. Por fim, deve-se misturar durante 1 minuto em velocidade rápida. Após, tem-se
45 segundos para moldar o corpo de prova e iniciar o experimento.
Para fazer a determinação da consistência, deve-se colocar o molde com sua base maior
apoiada sobre a placa base e com a espátula enchê-lo rapidamente com a pasta
preparada. O excesso de pasta deve ser retirado e deve-se rasar o molde com a régua
metálica. O conjunto deve ser colocado sob o aparelho de Vicat, centrando o molde sob
a haste, que será descida até que o extremo da sonda entre em contato com a superfície
da pasta, fixando-a nessa posição por meio do parafuso. Após 45 segundos do término
da mistura, a haste deve ser solta.
Logo, faz-se necessário investigar tal valor obtido e se possível, refazer o ensaio.
6. OBSERVAÇÕES
Dentre as observações citáveis., no que diz respeito a moldagem dos corpos de prova
vale ressaltar que estabelecido pela norma utiliza-se a areia normal (de origem do rio
Tietê) para padronização do ensaio. Porém, devido ao seu alto custo, utilizou-se no
ensaio a areia do rio corumbá tratada como areia normal para possuir a mesma
granulometria de tal areia.
Ademais, foi citado, ao final do ensaio a agulha de Lê Chatelier. Tal agulha é utilizada
para ensaios de expansão em cimento e cal. Tal expansibilidade é medida a quente e a
frio. A expansibilidade a quente relaciona-se com o óxido de magnésio e a
expansibilidade a frio está ligada ao óxido de cálcio.