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NORMATÉCNICA
Método de ensaio
Origem: Projeto 00:001.03-040/1985
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
GT-1 - Grupo de Trabalho de Portas Corta-Fogo
NBR 10636 - Fire tests - Wall and dividing wall without structural function - Fire
Copyright © 1989,
ABNT–Associação Brasileira resistance - Method of test
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Paredes e divisórias. Corta-fogo. Resistência 7 páginas
Impresso no Brasil ao fogo
Todos os direitos reservados
4 Aparelhagem metro não menor que 0,7 mm e não maior que 3,2 mm.
Os termopares a serem utilizados na face não exposta,
Os equipamentos necessários à execução deste ensaio devem ser do tipo T (cobre-constantan) e ter diâmetro
estão descritos em 4.1 a 4.6. não maior que 0,7 mm.
4.1 Forno 4.3 Pirômetros
O forno utilizado deve permitir submeter o corpo-de-prova O pirômetro a ser utilizado com os termopares para medir
ao programa térmico padrão e às condições de pressão a temperatura interna do forno deve ser registrador e
constantes em 5.1. operar na faixa de 400°C a 1200°C. O pirômetro a ser
utilizado com os termopares para medir a temperatura da
4.2 Termopares face não exposta deve operar na faixa de 0°C a 300°C.
Devem ser utilizados termopares para a medição da 4.4 Dispositivo de tomada de pressão
temperatura interna do forno e da superfície não exposta
ao fogo do corpo-de-prova, de acordo com o disposto em Construído com tubos metálicos de diâmetro interno igual
5.2.1 e 5.2.2. Os fios dos termopares utilizados no interior a 13 mm, protegidos por aba metálica, conforme a Fi-
do forno, devem ser do tipo K (cromel-alumel) e ter diâ- gura 1.
Unid.: mm
(1)
(10 ± 5) Pa ≅ (1,0 ± 0,5) mm H2O.
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5.2.2.2 Temperatura máxima 5.4.5 O corpo-de-prova deve ser exposto em uma de suas
faces às condições de aquecimento especificadas em
A temperatura da face não exposta deve ser medida em 5.1.1.
quaisquer pontos, incluindo juntas, que aparentem ser
mais quentes que aqueles escolhidos para a determi- 5.4.6 Os corpos-de-prova que, nas condições de uso,
nação da temperatura média. possam ser expostos ao fogo em ambas as faces, devem
ser ensaiados na face que propicie menor resistência.
5.3 Corpo-de-prova Em caso de dúvida, devem ser preparados dois corpos-
de-prova e ensaiados um em cada face.
5.3.1 Preparação
5.5 Características de resistência ao fogo a serem
verificadas durante o ensaio
O ensaio deve ser realizado sobre um corpo-de-prova
representativo da parede ou divisória, incluindo, segundo 5.5.1 Estabilidade
cada caso, todos os tipos de juntas previstas, os sistemas
de fixação e apoio, e acabamentos que reproduzam as As deformações do corpo-de-prova (flechas devidas a
condições de uso. Os materiais e mão-de-obra utilizados desvios de curvatura e trincas) devem ser medidas e
na execução do corpo-de-prova devem ser represen- anotadas durante todo o período de ensaio, assim como
tativos daqueles que sejam empregados na prática relatada a ocorrência de colapso ou qualquer sinal de
construtiva corrente. Para determinar a resistência ao fogo instabilidade. A estabilidade também deve ser verificada
de uma parede ou divisória composta, o corpo-de-prova 3 min antes do tempo preestabelecido para o término do
pode incluir pilares e vigas que, nas condições de uso ensaio, conforme 5.4.3, pela aplicação do teste de choque
sejam integrados à parede ou divisória. Pode-se incluir, mecânico, que consiste em submeter a superfície não
também, outros componentes igualmente integrados, tais exposta ao fogo do corpo-de-prova ao impacto de uma
como, portas e vedadores. O corpo-de-prova deve ser esfera de aço em movimento pendular, com massa entre
restringido em todas as suas bordas, a menos que, nas 15 kg e 25 kg, de forma a se obter no choque, uma energia
condições de uso, esteja previsto ao elemento apresentar correspondente a 20 J. Os impactos devem ser realizados
movimentos térmicos sem encontrar barreiras. em três pontos distintos da parede ou divisória, alinhados
horizontalmente a 1,40 m da base do corpo-de-prova.
5.3.2 Dimensões São dispensados os impactos nas paredes ou divisórias
classificadas conforme 6.5, como CF 15 - CF 30 - PC 15 -
Quando não for possível ensaiar corpo-de-prova com PC 30.
dimensões reais de utilização, admite-se um de menores
dimensões, representativo da situação de utilização. As 5.5.2 Estanqueidade
dimensões mínimas admitidas são 2,5 m de largura por
2,5 m de altura e, em qualquer caso, espessura igual A estanqueidade às chamas e gases quentes das trincas
aquela a ser adotada quando da utilização. ou outras aberturas é verificada por meio de um chumaço
de algodão colocado a uma distância destas, variável
5.3.3 Condicionamento e proteção do corpo-de-prova entre 20 mm e 30 mm. O chumaço deve ser aplicado a
curtos intervalos de tempo e mantido em posição durante
O corpo-de-prova deve ser condicionado, com o intuito pelo menos 10 s, porém, não mais que 20 s, para deter-
de alcançar-se o conteúdo de umidade e a resistência minar sua inflamação. O algodão utilizado no ensaio deve
mecânica previstos para a situação de utilização(2). O cor- consistir de fibras novas, macias e não tingidas, sem qual-
po-de-prova deve permanecer protegido, livre da ação quer mistura com fibras artificiais; antes do uso deve ser
de ventos e chuvas, durante e após sua confecção. seco em estufa a 100°C durante pelo menos 30 min. O
chumaço deve medir 100 mm x 100 mm na superfície
5.4 Condições gerais de ensaio exposta e ter espessura de cerca de 20 mm, pesando
entre 3 g e 4 g, e ser fixado por meio de grampos de ara-
me de aço a um bastidor quadrado de 100 mm de lado,
5.4.1 A temperatura ambiente, no momento do início do
também de arame de aço, com cerca de 1 mm de diâ-
ensaio, deve estar situada entre 10°C e 40°C.
metro. O bastidor deve ser fixado a uma haste também de
arame de aço, com comprimento de, aproximadamente,
5.4.2 A velocidade do ar, antes do início e durante o en-
750 mm. Deve-se anotar o instante e a posição em que
saio, medida nas direções paralela e perpendicular à su-
ocorrer a primeira inflamação do chumaço de algodão.
perfície externa do corpo-de-prova, e a uma distância em
Quaisquer ocorrências de trincas ou outras aberturas
torno de 50 mm, não deve ser superior a 1,3 m/s.
devem ser observadas e registradas, assim como o apa-
recimento de chamejamento na face não exposta, com
5.4.3 A categoria e o grau de resistência ao fogo, em duração superior a 10 s. O chumaço não deve ser reutili-
relação aos quais está sendo feito o ensaio com o corpo- zado.
de-prova, devem ser preestabelecidos, em consonância
com 6.3. 5.5.3 Isolamento térmico
5.4.4 Os corpos-de-prova, ensaiados segundo esta Nor- O isolamento térmico é verificado pelo aumento de tempe-
ma, não devem ser submetidos a qualquer carregamento ratura observado na face não exposta do corpo-de-prova,
externo durante o ensaio. durante o decorrer do ensaio.
(2)
Sempre que aplicável, deve-se aguardar o tempo de cura necessário para obter-se a resistência mecânica prevista para a situação
de utilização.
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5.5.4.1 No transcorrer do ensaio devem ser observadas A cada categoria ao fogo é associado um grau de resis-
todas as mudanças ou eventos, mesmo que não relativas tência ao fogo, expresso pelo tempo de ensaio durante o
aos critérios da resistência ao fogo, que possam causar qual os corpos-de-prova satisfazem aos critérios de re-
riscos no ambiente de um edifício; por exemplo, a emissão sistência correspondentes à sua categoria. Os graus de
de volume apreciável de fumaça ou de vapores pela face resistência ao fogo, expressos em minutos, são os se-
não exposta do elemento de vedação. guintes: 360, 240, 180,120, 90, 60, 45, 30 e 15.
5.5.4.2 Quando houver portas, vedadores, pilares ou vigas 6.4 Resultado do ensaio
incorporadas ao corpo-de-prova, as verificações de
estabilidade, estanqueidade e isolamento térmico, rela- O resultado do ensaio deve fornecer a classificação do
tivas a estes componentes, devem ser feitas de acordo corpo-de-prova segundo a categoria e o grau de resis-
com os métodos específicos para cada caso, como tência ao fogo, se os critérios de resistência referentes a
segue: quaisquer das duas categorias tiverem sido atendidos.
6.1.1 Estabilidade CF 15
6.1.2 Estanqueidade CF 60
6.5.2 Paredes com o mesmo grau CF podem possuir dife- i) condições e tempo de condicionamento do corpo-
rentes graus PC. de-prova;
a) nome do interessado;
l) características gerais dos equipamentos utilizados,
incluindo as dimensões principais do forno.
b) data do ensaio;
7 Referências
c) nome do fabricante e marca comercial do produto;
h) indicação dos pontos de medida de temperatura ISO 834 - 1975 - Fire resistance tests -
no corpo-de-prova; Elements of building construction.