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MAR 1993 NBR 12817


Concreto endurecido - Determinação
do calor específico
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA
Método de ensaio

Origem: Projeto 18:302.01-004/1992


CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:302.01- Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio de Concreto para
Concreto-Massa
NBR 12817 - Hardened concrete - Determination of specific heat - Method of test
Descriptors: Concrete. Hardened concrete. Specific heat
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 31.05.1993
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: C on cre to . C a lor e s pe cífic o. C o nc re to en du rec id o 9 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 4 Aparelhagem
1 Objetivo
2 Documento complementar 4.1 Calorímetro
3 Definição
4 Aparelhagem
4.1.1 Consiste em um recipiente interno, que contém o
5 Execução do ensaio corpo-de-prova e água destilada, e um recipiente exter-
6 Resultados no, que mantém o isolamento ao redor do recipiente do
ANEXO - Planilha para cálculo do calor específico corpo-de-prova, minimizando as perdas de calor para o
ambiente (ver Figura 1).

4.1.2 O recipiente interno do calorímetro é feito de cobre


laminado a frio e se apóia sobre três blocos de madeira.
1 Objetivo
Estes blocos fornecem espaço para o isolamento entre o
corpo-de-prova e o recipiente.
Esta Norma prescreve o método de ensaio para determi-
nação do calor específico do concreto.
4.1.3 O recipiente externo do calorímetro consiste em uma
2 Documento complementar camisa de folha de aço. Esta camisa, com cilindro interno
de fio aberto em ambas as extremidades, mantém o iso-
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: lamento local quando o recipiente interno for removido.

NBR 12821 - Preparação de concreto em laborató- 4.1.4 Sobre o recipiente interno deve existir material iso-
rio - Procedimento lante removível de modo a permitir a retirada do corpo-de-
prova.
3 Definição
4.1.5 A circulação de água nas partes inferior, superior e
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. central do corpo-de-prova deve ser obtida por um agita-
dor de bronze, cuja operação leva a água para cima pelo
3.1 Calor específico centro do corpo-de-prova ao redor do aquecedor e para
baixo ao redor da face externa do corpo-de-prova.
Quantidade de calor requerida para elevar de 1°C a tem-
peratura de uma massa unitária de material, expresso em Nota: O agitador deve ter uma rotação constante de 300 rpm e
J/g.°C. motor de corrente alternada.
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Figura 1 - Calorímetro para ensaio de calor específico do concreto

4.1.6 O aquecimento deve ser feito através de um aquece- 4.5 Barra metálica
dor de resistência elétrica imerso no orifício central do
corpo-de-prova, com capacidade de aproximadamente Deve ser utilizada uma barra metálica de diâmetro igual
225 W. ao do sensor do termômetro.

4.2 Wattímetro 5 Execução do ensaio

Deve ser utilizado um “Wattímetro” portátil, com resolu- 5.1 Corpos-de-prova


ção de 0,01 W, para medir a quantidade de calor forne-
5.1.1 O corpo-de-prova deve ser cilíndrico com dimen-
cida pelo aquecedor.
sões de 20 mm x 40 mm, ter um orifício central de
38 mm de diâmetro ao longo de todo o comprimento e ser
4.3 Termômetro
moldado conforme NBR 12821.
Deve ser utilizado um termômetro com resolução de
5.1.2 Devem-se ensaiar três corpos-de-prova para cada
0,01°C.
traço de concreto.
4.4 Painel de comando Nota: Quando a dimensão máxima característica do agregado
do concreto a ensaiar for igual ou maior que 76 mm, fica
O comando das operações do ensaio é feito, automatica- impossível a moldagem dos corpos-de-prova, devido ao
mente, através de um painel, esquematizado na Figura 2, diâmetro do molde ser de apenas 200 mm. Desta forma,
que possui um dispositivo de sincronismo. Este disposi- pode-se substituir as frações acima de 38 mm por fra-
tivo consiste em dois excêntricos rotacionados por um ções inferiores a esta, mantendo a mesma quantidade de
motor sincronizador e funciona de acordo com a seqüên- agregado graúdo do traço, ou moldar o concreto-massa
cia abaixo: integral em cilindros, com diâmetro mínimo de três vezes a
dimensão máxima do agregado, extraindo-se carotes no
diâmetro do corpo-de-prova e altura mínima de 400 mm.
a) um excêntrico fecha a chave, ligando a energia
Neste caso, o orifício central é feito utilizando uma bro-
para o aquecedor, 30 min após a chave ter sido ca diamantada com diâmetro especificado em 5.1.
virada para a posição automática;
5.2 Procedimento
b) o mesmo excêntrico abre novamente a chave
60 min mais tarde, desligando a energia do aque- O ensaio deve ter a seqüência de operações descri-
cedor; tas em 5.2.1 a 5.2.19.

c) o segundo excêntrico abre a chave desligando a 5.2.1 Conectar o calorímetro a um terminal da parte pos-
energia para todo o aparelho, após 180 min do iní- terior da unidade de medição através do terminal elétrico
cio do ensaio. (E-20).
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Figura 2 - Painel de comando

5.2.2 Colocar, verticalmente, o cilindro de tela (E-10) no 5.2.7 Acoplar o bloco de ensaio (E-12) ao orifício central do
suporte da base (E-19) concêntrico com o tanque externo extremo superior do corpo-de-prova e puxar o cabo do
(E-15). aquecedor (E-11) pelo orifício do bloco de apoio.

5.2.3 Colocar o isolante entre o cilindro de tela (E-10) e o 5.2.8 Encher o tanque interno (E-9) com água até que o ex-
tanque externo (E-15). tremo superior do corpo-de-prova fique submerso de ma-
neira que, durante a operação de agitação, o corpo-de-
5.2.4 Colocar o tanque interno (E-9) no cilindro de tela prova permaneça coberto de água.
(E-10) e ajustar, no fundo, o pedestal do corpo-de-prova
(E-18). Sobre este pedestal, ajustar o corpo-de-prova ci-
5.2.9 Colocar a cobertura do tanque interno (E-8).
líndrico e embutir a cobertura do aquecedor tubular (E-14)
com o aquecedor de imersão (E-16) no orifício central do
corpo-de-prova. 5.2.10 Puxar o cabo do aquecedor (E-11) para fora, atra-
vés de um orifício lateral na parte superior do tanque ex-
5.2.5 Empurrar a cobertura do aquecedor (E-14) e o aque- terno, e conectá-lo com outro cabo por meio de um pa-
cedor (E-16) até que seus extremos inferiores toquem o rafuso que possa ser ligado ao plugue terminal (E-20).
nível do extremo inferior do corpo-de-prova.
5.2.11 Cobrir o eixo do agitador (E-6) com uma cobertura
5.2.6 Colocar o agitador de hélice (E-13) no topo do aque- cilíndrica (E-7) e encher completamente, com isolante
cedor de imersão e passar o eixo do agitador (E-6) através (CE-17), os espaços do cilindro de tela (E-10) que cobre o
do bloco de apoio (E-12). tanque interno, inclusive sobre o próprio.
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5.2.12 Embutir a barra metálica no orifício do termômetro 6 Resultados


(E-1) no lugar deste.
6.1 Cálculos
5.2.13 Colocar então a cobertura do tanque externo (E-5)
de maneira que os orifícios na tampa se encaixem com a 6.1.1 O cálculo das perdas do calorímetro deve ser reali-
barra metálica, o eixo do agitador e a cobertura cilíndrica; zado conforme a seqüência de operações recomendada
substituir, então, a barra metálica pelo termômetro. em 6.1.1.1 e 6.1.1.2.

5.2.14 Colocar o bloco de apoio superior (E-2) no eixo do 6.1.1.1 Para o cálculo do equivalente em água do calorí-
agitador (E-6) e fixá-lo na cobertura do tanque externo. metro, esquematizado na Tabela 1, deve-se determinar a
somatória dos produtos das massas dos componentes
5.2.15 Ajustar a correia redonda (E-3) entre as polias do
do calorímetro pelo calor específico correspondente.
motor do agitador (E-4) e o eixo do agitador e fazer a co-
nexão dos cabos do motor com plugue de mesmo núme- 6.1.1.2 Para execução dos ensaios, torna-se necessário
ro do terminal (E-20). Fixar a polia, levantando-se o agita- calcular previamente as perdas do calorímetro e correla-
dor. cionar a energia perdida com a temperatura média do
ensaio.
5.2.16 Fazer a conexão do wattímetro com os terminais
instalados no painel do comando, observando as respec-
6.1.1.2.1 Para determinar as perdas do calorímetro, reali-
tivas polaridades.
zar uma série de ensaios em um corpo-de-prova padrão
Nota: O aquecedor é para corrente alternada de 100 V e a ener- de alumínio cujo calor específico não varia com a tempe-
gia é fornecida por um transformador na unidade de me- ratura e é igual a 0,904 J/g.°C, e calcular a energia perdi-
dição, reduzindo-a de 220 V para 100 V. da em cada ensaio, fazendo-se então uma regressão li-
near dos valores em função da temperatura média do en-
5.2.17 Ligar o comutador principal e ajustá-lo na posição saio.
correspondente ao ensaio do calor específico. Girar o co-
mutador (D-6) para a posição “manual”. Ao acionar o 6.1.1.2.2 O cálculo da energia perdida é feita da seguinte
comutador de partida (D-13), acende-se, então, a lâm- maneira:
pada-piloto e as hélices do agitador começam a girar.
Ep = Ec - (Eágua + Ecal + Ecp)
Nota: A operação de agitação deve permanecer por um período
de 60 min a fim de que a temperatura interna alcance Onde:
valores quase constantes.
Ec = energia fornecida para o conjunto = nº de re-
5.2.18 Ajustar o marcador de tempo da agitação inicial
voluções x W
(D-2), o marcador de aquecimento (D-1), o marcador de
parada (D-3) e o comutador autocambiável (D-6) para a
Eágua = energia consumida pela água = m água x
posição “automática”, iniciando-se então o ensaio.
x Cágua x ∆T
5.2.19 Registrar a temperatura Ti. Acionar o botão de con-
trole do wattímetro. Registrar temperaturas a intervalos Ecal = energia perdida no calorímetro = equivalen-
de 5 min até o término do ensaio. Ao fim de 30 min, deve te em água x ∆T
ser registrada a temperatura T0 (antes do início do aque-
Ecp = energia c ons um ida pelo corpo-de-prova de alu-
cimento) e, após 150 min, deve ser registrada a tem-
m ínio = m assa do corpo-de-prova x 0,904 x ∆T
peratura Tn. No fim do ensaio, ou seja, 180 min após o
equipamento de controle ter sido voltado para a posição
W = energia correspondente a uma revolução do
“Automático”, deve ser registrada a temperatura Tf.
wattímetro
Nota: Uma vez que o calor específico do concreto varia com a
temperatura, devem ser feitas três determinações em ca- C = calor específico da água cujos valores em fun-
da corpo-de-prova a temperaturas diferentes. Considerar a ção da temperatura se encontram na Tabela 1,
temperatura final de um ensaio como a temperatura inicial sendo representados graficamente na Figura 3
da determinação seguinte, facilitando assim o processo de
ensaio. T = elevação de temperatura conforme 7.2.1

Tabela 1 - Cálculo do equivalente em água considerando os principais componentes


Massa (g) Calor específico m.C
Componentes
m (J/g.°C) (J/°C)
Recipiente interno (cobre) M1 C1 M1 C1
Tampa do recipiente (cobre) M2 C1 M2 C1
Aquecedor de imersão (cobre) M3 C1 M3 C1
Hélice (latão) M4 C2 M4 C2
Suporte do apoio (latão) M5 C2 M5 C2
Equivalentes em água dos - - (M1 + M2 + M3)
componentes (C1 + M4 + M5)
C2
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Figura 3 - Representação gráfica do calor específico da água em função da temperatura

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6.1.2 O cálculo do calor específico do concreto é feito


dividindo-se o calor efetivamente absorvido pelo corpo-
de-prova (calor líquido) pelo produto de sua massa e da
= - nCa -
Cb - Ca
Tb - Ta [ - nTa + Ý
n

1
( Tx + Tx - 1
2
)]
elevação da temperatura.

6.1.2.1 A elevação real de temperatura pode ser calculada


a partir de um ensaio dividido em três períodos, ou seja, o
= - nCa -
Cb - Ca
Tb - Ta ( - nTa +
T1 + T0
2
+
T2 + T1
2
+

período inicial de Ti para T0, o período de aquecimento


de T0 para Tn e o período final de Tn para Tf. A elevação
de temperatura (∆T) é igual a Tn - T0 + Tc, onde Tc é uma
correção calculada por:
+ ... +
Tn-1 + Tn - 2
2
+
Tn + Tn - 1
2 )
C -C
T c = - nC a - b a .
Tb - Ta
[ T 1 + T 2 + ... + T n-1 +
T0 + Tn
2
- nT a
] = - nCa -
Cb - Ca
Tb - Ta
( - nTa +
T0
2
+ T1 + T2 + ... +

Onde:

n = número de intervalos de 5 min durante o perío-


+ Tn-1 +
Tn
2 )
do de aquecimento

Ca e Cb = desvios médios de temperatura (algébri-


cos) por intervalos de 5 min durante os
Tc = - nCa -
Cb - Ca
Tb - Ta ( T1 + T2 + ... + Tn-1 +
T0 + Tn
2
-

períodos inicial e final, respectivamente

Ta e Tb = temperaturas médias nos períodos inicial


- nTa )
(de T i a T o) e final (T u a T f), respectivam ente

T1. T2 ..., Tu = temperaturas registradas no período Nota: A Tabela do Anexo apresenta um roteiro para a leitura
intermediário (de aquecimento) das temperaturas e o cálculo do calor específico, de modo
a facilitar o desenvolvimento deste cálculo.
6.1.2.2 A correção de temperatura Tc é uma somatória,
com sinal trocado, dos desvios de temperatura por inter- 6.1.3 Dada a natureza do ensaio empregado, não é possí-
valo durante o período de aquecimento, calculado a par- vel medir o calor específico do concreto em uma condi-
tir dos desvios determinados durante os períodos inicial e ção diferente da saturada, sendo necessário corrigir o va-
final. O aumento nos desvios de temperatura entre os pe- lor do calor específico obtido na condição saturada para
ríodos inicial e qualquer intermediário está para o aumen- uma condição qualquer de umidade. Utilizar, para isto, a
to no desvio de temperatura entre os períodos final e ini- seguinte expressão:
cial, assim como, a diferença da temperatura média entre
os períodos inicial e o mesmo intermediário está para a di- Csss + α(y - 1)
C=
ferença de temperatura média entre os períodos inicial e 1 + α(y - 1)
final. Matematicamente essa proporção é escrita assim:
Onde:

Cx - Ca
=
[ Tx + Tx - 1
2
- Ta
] (1)
C = calor específico do concreto em qualquer teor
de umidade
Cb - Ca Tb - Ta
Csss = calor específico do concreto na condição de
Onde: saturado superfície seca
T0 - Ti Tf - Tn
Ca = e Cb = α = teor de umidade na condição de saturado super-
6 6 fície seca (absorção) (Nota a))
Ti + T0 Tn + Tf
Ta = e Tb = y = teor de umidade expresso como fração do teor
2 2 de umidade na condição de saturado superfície
seca (Nota b))
Resolvendo a equação (1) para Cx:
Notas: a) A absorção pode ser determinada em amostras retira-
Cx = Ca +
( Tx + Tx - 1
2
- Ta
) .
Cb - Ca
Tb - Ta
(2) das dos corpos-de-prova ensaiados através de corte
com serras diamantadas. A espessura da amostra po-
de ser de aproximadamente 50 mm e o mesmo diâme-
n
tro do corpo-de-prova.
Tc = - Ý Cx
1
b) Para concretos normalmente secos, teores de umida-
=-Ý
n

1
[ ( Ca +
Tx + Tx - 1
2 )
- Ta .
Cb - Ca
Tb - Ta
] de variam de 10% a 20% da saturação total. Então, o
valor do y pode ser assumido como igual a 20% para
as aplicações práticas usuais.
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6.2 Apresentação dos resultados b) tipo de agregado;


c) temperaturas de ensaio;
Do relatório devem constar também as seguintes infor-
mações: d) valor do calor específico para as temperaturas en-
saiadas;
a) composição da mistura; e) tamanho máximo do agregado.

/ANEXO
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ANEXO - Planilha para cálculo do calor específico

Tempo Temperatura Nº de revoluções Massa de água (g)


(min.) °C Energia cedida (Ec) (J) Massa do Corpo-de-prova (g)
0 Ti T0 - Ti
Ca =
5 6

10 Tf - Tn
Cb =
15 6

20 Cb - Ca =
25 Ti + T0
Ta =
30 T0 2
35 T1 Tn + Tf
Tb =
40 T2 2

45 T3 T0 + Tn
Tm =
50 T4 2

55 T5 Tb + Ta =
Cb - Ca T0 + Tn
60
65
T6
T7
Tc = -nCa -
[ Tb - Ta ] [
. T1 + T2 + ... + Tn-1 +
2 ]
- nTa

70 T8 ∆T = Tn - T0 + Tc =
75 T9 Eágua = Mágua . Cágua . ∆T
80 T10 Ecalorímetro = (HQ)calorímetro. ∆T = Eperdida
(HQ)calorímetro = Equivalente em água do calorímetro
85 T11
90 T12 Ecp = Ec - (Eágua + Ecal + Eperdida) =
95 T13 Ecp
Ca = = (J/g.°C)
100 T14 m.T
105 T15
110 T16
115 T17
120 T18
125 T19
130 T20
135 T21
140 T22
145 T23
150 Tn
155
160
165
170
175
180 Tf

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