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ABR./1992 NBR 12560


Bombas dosadoras de diafragma
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Especificação

Origem: Projeto 02:009.48-007/91


CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02.009-48 - Comissão de Estudo de Projetos de Equipamentos de Preparo de
Copyright © 1990, Dosagem de Produtos Químicos para Tratamento de Água
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
NBR 12560 - Diaphragm pumps for chemical dosage - Specification
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Bomba dosadora. Tratamento de água 6 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3.1 Vazão de dosagem


1 Objetivo
2 Documentos complementares Volume de líquido que a bomba é capaz de dosar na uni-
3 Definições dade de tempo.
4 Condições gerais
5 Condições específicas 3.2 Curva de dosagem
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição Representação gráfica da vazão de dosagem em função
ANEXO - Figuras do posicionamento da escala de regulagem.

3.3 Escala de regulagem

1 Objetivo Escala indicadora da percentagem da vazão máxima.

Esta Norma fixa as condições exigíveis para o recebimen- 3.4 Faixa de trabalho
to de bombas dosadoras de diafragma, utilizadas para
dosagem de produtos químicos em solução. Valores compreendidos entre a máxima e a mínima va-
zões de dosagem, para uma determinada pressão, nos
2 Documentos complementares quais a bomba dosadora mantém a precisão.

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 3.5 Câmara de reagentes

Espaço compreendido entre a tampa do cabeçote e o


NBR 6006 - Classificação por composição química de
elastômero do diafragma.
aços para construção mecânica - Procedimento
4 Condições gerais
NBR 7094 - Máquinas elétricas girantes - Motores de
indução - Especificação 4.1 Condições de utilização

3 Definições As bombas dosadoras fabricadas conforme esta Norma


se destinam a trabalhar em regime contínuo com soluções
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições em concentrações normalmente utilizadas em tratamen-
de 3.1 a 3.5. to de água.
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4.2 Identificação 5.1.3.4 O corpo do cabeçote deve ser rigidamente fixado à


carcaça.
A bomba dosadora deve ser provida de uma placa de
identificação de aço inoxidável, firmemente presa, con- 5.1.4 Sistema de dosagem
tendo indelevelmente marcadas, no mínimo, as informa-
ções relacionadas a seguir: 5.1.4.1 A variação da vazão de dosagem pode ser efetua-
da ou pela variação da amplitude de deflexão do diafrag-
a) expressão: “bomba dosadora”; ma ou pelo número de deflexões na unidade de tempo, ou
por combinação de ambos.
b) razão social e endereço do fabricante;
5.1.4.2 A variação da vazão de dosagem pelo número de
c) modelo ou tipo de fabricação, de acordo com o ca- deflexões deve ser limitada a um mínimo de 60 defle-
tálogo do fabricante; xões/minuto, a fim de não aumentar a descontinuidade de
dosagem que é inerente à bomba dosadora.
d) número ou letras de fabricação ou de série;
Nota: Caso tal requisito não possa ser cumprido, a bomba deve
vir acompanhada de amortecedor de pulsos, o qual deve
e) vazões e pressões máxima e mínima;
constar como equipamento sobressalente.

f) ano de fabricação. 5.1.4.3 Nas bombas dosadoras com mais de um cabeço-


te, a regulagem da dosagem deve ser independente para
5 Condições específicas cada um deles.

5.1 Características construtivas 5.1.4.4 Com pressão de recalque constante, a curva de do-
sagem deve ser ascendente entre os limites inferior e su-
Ver Figura 1 do Anexo. perior da faixa de trabalho (ver Figura 3 do Anexo).

5.1.1 Tampa do cabeçote 5.1.4.5 O sistema deve possuir uma escala associada à
regulagem da vazão, que deve ser dividida percentual-
5.1.1.1 A tampa do cabeçote deve ser construída de ma- mente com menores divisões de 5%.
terial transparente, capaz de suportar uma vez e meia a
máxima pressão de serviço, sem apresentar vazamen- 5.1.4.6 Deve haver possibilidade de se fixar a amplitude de
tos ou deformações. deflexão do diafragma em qualquer ponto da escala de
regulagem, seja nas divisões marcadas, seja nas posições
5.1.1.2 A tampa do cabeçote deve suportar o aperto dos intermediárias.
parafusos de fixação sem que ocorram fissuras ou de-
formações. 5.1.4.7 Para qualquer ponto da escala de regulagem, den-
tro da faixa de trabalho, a vazão de dosagem obtida não
5.1.1.3 As arestas da tampa em contato com o diafragma deve ultrapassar ± 2,5% da vazão dada nas curvas de
devem ser arredondadas. dosagem fornecidas pelo fabricante para o ponto esco-
lhido.
5.1.1.4 Os parafusos de fixação da tampa do cabeçote no
corpo devem ser de aço inoxidável. 5.1.5 Sistema de acionamento

5.1.2 Diafragma 5.1.5.1 O motor elétrico deve satisfazer às seguintes ca-


racterísticas:
5.1.2.1 O diafragma é constituído de elastômero e haste
metálica (ver Figura 2 do Anexo). a) atender aos requisitos da NBR 7094; ser totalmen-
te fechado, com ventilação externa; ter isolamento
5.1.2.2 O elastômero do diafragma deve obedecer às es- classe B; ser dotado de mancais de rolamentos e
pecificações constantes no projeto do protótipo. previsto para trabalhar com 75% da potência no-
minal.
5.1.2.3 A haste deve apresentar total aderência com o
elastômero, e fica embutida nele quando da moldagem do 5.1.5.2 O redutor deve satisfazer às seguintes caracterís-
diafragma. ticas:

5.1.3 Corpo do cabeçote a) deve ser construído com coroa de bronze fosforo-
so e rosca sem-fim de aço ABNT 1045, conforme
5.1.3.1 O corpo do cabeçote deve ser construído de ma- NBR 6006, fresadas ou de engrenagens helicoi-
terial resistente ao ataque químico. dais de aço, retificadas;

5.1.3.2 O corpo do cabeçote deve suportar, sem apresen- b) deve ser dimensionado adotando-se fator de ser-
tar deformações ou vazamentos, uma vez e meia a pres- viço igual a 1,5 para transmitir a potência nominal
são máxima de trabalho. do motor;

5.1.3.3 As arestas do corpo do cabeçote em contato com c) deve ser provido de visor ou indicador de nível de
o diafragma devem ser arredondadas. óleo, de fácil acesso;
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d) deve ser provido de dreno que permita a substi- 6.1.9 O fabricante deve garantir o suprimento de peças da
tuição do óleo, sem provocar derramamento e sem bomba dosadora, por um período mínimo de dez anos.
precisar desmontar qualquer parte;
Nota: Tanto a garantia de vida como a de reposição de peças de-
e) deve ser provido de placa, firmemente presa em vem constar no catálogo do fabricante.
local facilmente visível, na qual constem, no míni-
mo, três dos principais óleos lubrificantes reco- 6.1.10 Todo diafragma deve trazer gravado, de forma in-
mendados e seus períodos de troca. delével, a data de fabricação, o número do lote e o nome
do fabricante.
5.1.6 Outras partes
6.2 Ensaios
5.1.6.1 Todos os possíveis eixos de rotação contínua de-
6.2.1 Ensaio de desempenho
vem ser de aço ABNT 1040, 1045 ou 1050, conforme
NBR 6006, e devem apoiar-se em rolamentos.
6.2.1.1 Aparelhagem e materiais necessários

5.1.6.2 O excêntrico, quando existir, deve ser construído


Para a execução deste ensaio, são necessários:
em aço ABNT 1040, 1045 ou 1050, e seu contato com o
cursor deve ser feito através de rolamento.
a) manômetro ou vacuômetro com precisão de 1% do
fundo de escala, aferido por entidade reconheci-
5.1.6.3 A bomba dosadora deve ser dotada de dispositi-
da e trabalhando durante o ensaio na faixa de 1/4 e
vos que permitam a aplicação das soluções à pressão
3/4 do fundo de escala;
atmosférica ou em canalizações submetidas a pressões
positiva ou negativa.
b) dispositivo capaz de simular a pressão positiva ou
negativa na linha de recalque;
6 Inspeção
c) água ou, quando solicitada previamente pelo com-
6.1 Condições da inspeção prador, a solução com a qual a bomba dosadora
irá operar.
6.1.1 A bomba dosadora pode ser inspecionada pelo com-
prador ou seu representante. 6.2.1.2 Execução do ensaio

6.1.2 O fabricante deve facilitar o livre acesso do compra- O comprador ou seu representante, de posse da(s) cur-
dor ou de seu representante a todas as fases de fabrica- va(s) de dosagem fornecida(s) pelo fabricante, deve pro-
ção e à realização dos ensaios. ceder ao(s) ensaio(s) de acordo com as seguintes etapas:

6.1.3 A instalação para a realização de ensaios deve estar a) colocar a bomba na altura de sucção indicada na
sujeita à aprovação prévia do comprador ou de seu re- ordem de compra ou, se não constar, na máxima
presentante. altura recomendada no catálogo do fabricante;

6.1.4 O fabricante deve fornecer ao comprador ou seu re- b) instalar as tubulações de ligação;
presentante as curvas de dosagem.
c) dar partida ao motor;
6.1.5 O fabricante deve apresentar ao comprador ou seu
representante as especificações do diafragma onde cons- d) verificar o funcionamento das diversas válvulas;
tem as dimensões, propriedades mecânicas, compatibi-
lidade química e condições de funcionamento. e) regular a pressão na linha de recalque:

6.1.6 O comprador pode exigir que lhe seja fornecida uma - no caso de aplicação contra pressões positivas, a
amostra do material do diafragma, pertencente ao mes- pressão de recalque deve ser a indicada na or-
mo lote de fabricação, para a determinação das pro- dem de compra ou, se não constar, deve ser igual
priedades físicas e químicas. à máxima pressão recomendada no catálogo do
fabricante;
Nota: Os gastos decorrentes da determinação das propriedades
físico-químicas do material são de responsabilidade do - no caso de aplicações contra pressões negativas,
fornecedor, quando os resultados obtidos forem divergen- deve ser indicada na ordem de compra ou, se não
tes dos dados constantes da especificação fornecida ao constar, deve ser igual à mínima recomendada no
comprador. Caso contrário, o comprador arcará com os catálogo do fabricante;
gastos relativos aos ensaios.
f) proceder a cinco medições e vazão em cinco dife-
6.1.7 O fabricante deve apresentar ao comprador ou seu rentes posições da escala de regulagem de vazão,
representante os resultados do ensaio de vida do dia- devendo entre elas estar, obrigatoriamente, a míni-
fragma-protótipo. ma e a máxima vazões da faixa de trabalho.

6.1.8 O fabricante deve oferecer garantia de vida mínima Nota: Quando não for possível avaliar o desempenho e a
para o diafragma, que nunca deve ser inferior a doze me- estanqueidade das válvulas com o sistema instalado, deve-
ses. se proceder ao ensaio individual de cada uma delas.
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6.2.2 Ensaio hidrostático a) encher com água a câmara dos reagentes, válvulas
de pé, sucção e recalque, tomando-se cuidado pa-
6.2.2.1 Aparelhagem ra que não permaneça ar no interior;

Para a execução do ensaio hidrostático, são necessários:


b) aumentar, gradativamente, a pressão até atingir o
a) bomba de pressão capaz de fornecer água à pres- valor de uma vez e meia a máxima pressão de ser-
são de, no mínimo, uma vez e meia a máxima pres- viço;
são de serviço;
c) manter esta pressão durante 5 min;
b) manômetro com capacidade de medição de duas
vezes a máxima pressão de serviço e a pressão mí- d) verificar a existência de vazamentos ou deforma-
nima de 1% do fundo de escala. Deve, ainda, ser ções no sistema.
dotado de registro de macho de três vias para pur-
ga de ar e instalado no ponto mais alto da instala-
7 Aceitação e rejeição
ção de ensaio.

6.2.2.2 Execução do ensaio As bombas dosadoras de diafragma que atenderem às


condições prescritas nesta Norma devem ser aceitas; ca-
Devem seguir-se as seguintes etapas: so contrário, devem ser rejeitadas.

/ANEXO
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ANEXO - Figuras

1 - Tubulação de recalque
2 - Válvula de recalque
3 - Parafuso de fixação do cabeçote
4 - Tampa do cabeçote
5 - Diafragma
6 - Haste do diafragma
7 - Câmara de reagentes
8 - Válvula de sucção
9 - Tubulação de sucção
10 - Válvula de pé
11 - Crivo
12 - Respiro e dreno
13 - Motor
14 - Carcaça
15 - Corpo do cabeçote

Figura 1 - Esquema de bomba dosadora; tipo de diafragma


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Figura 2 - Esquema de diafragma

Faixa de trabalho para 2.105 Pa (2 kgf/cm2)


0,12 a 0,77 dm3/min

Figura 3 - Curvas de dosagem

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