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SUMÁRIO
1. Objetivo - pg. 3
2. Sistema de Revestimento Anticorrosivo das Juntas de Campo para Perfurações Dirigidas - Canusa DDX
- pg. 3
11. Reparo no Revestimento Aplicado Durante a Produção do Sistema de Revestimento em Campo - pg.
17
ANEXOS
Anexo A. Comprimento das Mantas Canusa DDX (Principal e de Sacrifício) em Função do Diâmetro da
Tubulação - pg. 19
TABELAS
Tabela III. Filme de Polietileno Reticulado da Mantas DDX - Propriedades Físico-Químicas - pg. 7
Tabela V. Selos de Fechamento CLH para as Mantas Principal e de Sacrifício– Dimensional – pg. 8
FIGURA
1. Objetivo
2.3. Aplicação
Este Procedimento deverá ser utilizado na integra em todos os projetos onde se necessite
executar o revestimento de juntas de campo soldadas de dutos enterrados instalados pelo
método da perfuração dirigida, revestidos com polietileno ou polipropileno tripla camada e
operando a até 70°C, com sistema de revestimento Canusa DDX conforme descrito no item 2
deste procedimento.
Nota: Este procedimento atende integralmente à Norma Petrobras N-2328 para revestimento
de juntas de tubulação para operação de até 60°C, havendo sido pré-qualificado junto à
Petrobras, que serão lançadas em perfurações dirigidas e foi baseado nos seguintes documentos
da Canusa-CPS - fichas técnicas e guias de instalação dos produtos descritos no item 2 deste
procedimento.
3. Referências Normativas
As normas citadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para este procedimento de aplicação. No caso de divergência entre este
procedimento e alguma das normas relacionadas neste item, prevalecerá o que consta deste
procedimento.
NORMA - TÍTULO
ANSI/AWWA C203 - AWWA Standards for Coal-Tar Protective Coatings and Linings for Steel Water
Pipeline – Enamel and Tape – Hot Applied
ASTM D 92 - Standard test method for flash and fire points by Cleveland open cup
ASTM D 149 Standard test method for dielectric breakdown voltage and dielectric strength of
solid electrical insulating materials at commercial power frequencies
ASTM D 257 - Standard test methods for DC resistance or conductance of insulating materials
ASTM D 570 - Standard test method for water absorption of plastics
ASTM D 638 - Standard test method for tensile properties of plastics
ASTM D 870 - Standard practice for testing water resistance of coatings using water immersion;
ASTM D 1000 - Standard test methods for pressure - sensitive adhesive-coated tapes used for
electrical and electronic applications
ASTM D 1002 - Standard test method for apparent shear strength of single-lap-joint adhesively
bonded (Metal-to-Metal)
ASTM D 1200 - Standard test method for viscosity by Ford viscosity cup
ASTM D 1475 - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks, and Related Products
ASTM D 2196 - Standard test methods for rheological properties of non-Newtonian materials by
rotational (Brookfield) viscometer
ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property – Durometer Hardness
ASTM D 2671 - Standard test method for Heat-Shrinkable Tubing for electrical use
ASTM D 2732 - Standard test method for unrestrained linear thermal shrinkage of plastic film and
sheeting
ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion resistance of Organic Coatings by the Taber
Abraser
ASTM E 28 - Standard test method for softening point of resins by Ring-and-Ball apparatus
ASTM E 96 - Standard test methods for water vapor transmission of materials
ASTM G8 - Standard test methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings
ASTM G 14 - Standard test method for impact resistance of pipeline coatings (falling weight test)
ASTM G 17 - Standard test method for penetration resistance of pipeline coatings (blunt rod)
ASTM G 21 - Standard practice for determining resistance of synthetic polymeric materials to fungi
ASTM G 42 - Standard test method for cathodic disbonding of pipeline coatings subjected to
elevated temperatures
DIN 30672-1 - Wrappings of corrosion protection tapes and heat shrinkable material for pipelines
for continuous operating temperatures of up to 50°C
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products –
Visual Assessment of Surface Clenliness – Part 1 – Rust Grades and Preparation Grades
of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of Previous
Coatings
ISO 21809-3 Petroleum and natural gas industries — External coatings for buried or submerged pipelines used in
pipeline transportation systems — Part 3: Field joint coatings
NACE RP-0274 - High voltage electrical inspection of pipeline coating
NACE n°2 - Joint surface preparation standard near-white metal blast cleaning
SSPC SP10
Petrobras N-1363 - Determinação da Vida Útil da Mistura, (“Pot Life”) de Tintas e Vernizes
Petrobras N-2328 - Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado
SIS-05.5900 - Pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces
TP 206-6 Alyeska test – Tape shear test
4.1.1. Os materiais descritos no item 2.1 deste procedimento deverão ser qualificados com
acompanhamento da concessionária ou empresa proprietária (ou profissionais por ela
credenciados) em todas as etapas que incluem a avaliação dos componentes do revestimento e
do sistema aplicado.
Nota: Nova qualificação deverá ser feita caso haja alteração em pelo menos uma das variáveis a
seguir:
4.2.1. Antes do início das atividades de revestimento das juntas de campo, o fornecedor deverá
oferecer treinamento aos aplicadores segundo este procedimento de aplicação e posteriormente
qualificar o procedimento e cada um dos aplicadores, devendo os trabalhos serem
acompanhados pela concessionária ou empresa proprietária (ou profissionais por ela
credenciados).
Cada aplicador (ou dupla de aplicadores para tubulações de diâmetro superior a 12”) a ser(em)
avaliado(s) deverá(ão) proceder como descrito abaixo:
a. Instalar pelo menos duas juntas no duto, de acordo com este procedimento de aplicação.
b. Em cada uma das juntas realizar todos os ensaios e inspeções definidos no item 9 deste
procedimento, registrando-se os resultados obtidos.
c. Instaladores que já tenham sido treinados e certificados pela Canusa-CPS conforme este
procedimento em prazo não superior a 2 anos poderão ser dispensados de nova
avaliação.
4.2.2. Estarão aptos para a aplicação do sistema Canusa DDX no projeto, os aplicadores cujos
ensaios e inspeções atendam aos critérios de aceitação definidos no item 9 deste procedimento.
5.2.1. Adesivo
O adesivo das mantas Canusa DDX principal e de sacrifício que constituem o sistema,
desenvolvido para aplicações em que a temperatura de operação do duto seja limitada a 70°C,
deverá atender aos requisitos listados na tabela II:
Tabela III. Filme de Polietileno Reticulado das Mantas DDX – Propriedades Físico-
Químicas
Propriedades Valores Limites Unidades Métodos de Ensaios
Resistência à Tração @ Mín. 15,2 Mpa ASTM D 638
23°C (2) (3)
Alongamento na Ruptura Mín. 400 % ASTM D 638
@ 23°C (2) (3)
Rigidez Dielétrica @ 23°C Min. 12.000 V/mm ASTM D 149
(2)
Resistividade Volumétrica Min. 1014 Ohm.cm ASTM D 257
@ 23°C (2)
Alongamento @ 23°C Min. 200 % ASTM D 638
após envelhecimento
térmico (150°C/21 dias)
Resistência a Tração @ Mín. 14 MPa ASTM D 638
23°C após
envelhecimento térmico
(150°C/21 dias)
Dureza Shore D (1 s) Min. 45 Shore D ASTM D 2240
Livre Contração Min. 20 % ASTM D 2732
Longitudinal
Absorção de Água Max. 0,14 % ASTM D 570
(23°C/24 h) (2)
Transmissão de Vapor Max. 0,052 g/h/m2 ASTM E 96
(38°C/90% UR) (2)
Flexibilidade à baixa Max. –20 °C ASTM D 2671
temperatura (Mandril de Procedimento C
Ф 1”) (2)
Obs.: 1. Ensaios realizados no filme com adesivo incorporado
2. A manta deve ser previamente submetida à livre contração
3. Propriedades que devem constar do Certificado de Qualidade do Material
Tabela IV. Sistema Canusa DDX – Mantas DDX Principal e de Sacrifício - Dimensional
Dimensões Unidades Valores Limites
Manta Principal Manta de Sacrifício
Espessura do Filme Externo de Polietileno mm Min. 1.1 mm Min. 1.1 mm
(1)
Espessura do Adesivo (1) mm Min. 1.25 mm Min. 1.25 mm
A manta DDX principal do sistema DDX deve ser fornecida com uma identificação no filme de
polietileno reticulado permanente e legível, mesmo após a contração, contendo a referência
comercial, o código do produto e o lote de fabricação.
6.1. Recebimento
6.1.2. Os materiais fornecidos devem ser entregues em embalagens fechadas, com rótulos que
identifiquem claramente o nome do produto, o fabricante, o número de lote e a data de
fabricação.
6.1.3. As mantas devem estar protegidas individualmente para prevenir que haja aderência à
outra manta e à embalagem.
6.2. Armazenamento
6.2.1. Manter as embalagens originais fechadas e evitar exposição direta aos raios solares,
chuva, neve, poeira e outros contaminantes até que os materiais sejam utilizados.
6.2.2. As embalagens devem ser armazenadas de forma que fiquem pelo menos, 10 cm de
distância do solo, evitando danos.
6.2.3. Todos os materiais do sistema Canusa DDX devem ser armazenados em local coberto e
ventilado.
6.2.4. Não estocar as mantas DDX por um tempo prolongado em locais com temperaturas
menores que -20°C ou maiores que 35°C. O Epoxy Type E não deve ser submetido a
temperaturas inferiores a 5°C ou superiores a 40°C durante estocagem por longo tempo.
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6.3. Transporte
6.3.1. Os materiais do sistema Canusa DDX devem ser transportados de maneira a evitar danos
às embalagens e aos materiais.
6.3.2. As embalagens com os materiais não devem ser deixadas sujeitas às intempéries.
7.2.1. Em locais desabrigados, a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com
expectativa de chuva a não ser que seja possível fazer uma cobertura adequada.
7.2.2. Antes da preparação da superfície, deve-se pré-aquecer a superfície da junta a até 40°C
caso a umidade relativa do ar esteja maior que 85% ou que a temperatura da superfície esteja
pelo menos 3°C acima do ponto de orvalho.
7.3.1. As juntas deverão ser secas antes de limpas. Toda pintura, revestimento antigo, produtos
de corrosão, óleos, gorduras, graxas, poeira e outros contaminantes deverão ser removidos da
área da junta, que inclui a superfície em aço exposto e o revestimento adjacente, segundo a
norma ANSI/AWWA C203 item 3.2.1.
7.3.2. Para a limpeza das juntas, caso seja necessário, deve ser utilizado um solvente
preferencialmente MEK, toluol ou xilol.
7.3.4. O perfil de rugosidade da superfície após o jateamento deverá estar entre 60 e 100 μm.
Este perfil deverá ser medido utilizando-se o método “Réplica Tape” (Press-o-Film ou similar) ou
método eletrônico e, neste caso, deve-se considerar o parâmetro Rz e ainda deve ter natureza
angular. O valor da rugosidade total deverá ser obtido através da média aritmética de 3 medidas
aleatórias sobre a superfície do tubo.
7.3.5. Deve-se chanfrar as extremidades do revestimento original, caso não venham chanfradas
de fábrica, de modo a obter um ângulo inferior a 30° em relação à superfície do tubo. Para tal,
devem-se utilizar facões, grosas ou outras ferramentas adequadas.
7.3.6. Duas faixas circulares com larguras mínimas de 250 e 150 mm, a partir, respectivamente,
da extremidade que passará primeiramente pela perfuração dirigida e da extremidade que
passará posteriormente, devem ser preparadas através de um lixamento com lixa de grana 36 ou
40, antes da instalação do sistema DDX, a fim de remover contaminantes e criar um perfil de
rugosidade para auxiliar na ancoragem do sistema. Todas as partes soltas do revestimento
devem ser completamente removidas e, se necessário, o chanfro recuperado em toda a
circunferência.
7.3.7. Caso haja qualquer oxidação da superfície metálica da junta após sua preparação e antes
da aplicação do Epoxy Type E, deve-se repetir todo o processo de limpeza e preparação descrito
desde o item 7.2 até o item 7.3.4 deste procedimento.
7.4.1. Pré-aquecer a superfície do cutback (superfície em aço exposto), até 40-60°C para a
remoção da umidade residual.
7.4.3. Aplicar o epóxi em toda a área do cutback (aço exposto) obtendo uma espessura uniforme
entre 100 e 200 μm, certificando-se de que toda a superfície de aço exposta tenha sido coberta.
7.4.4. Promover a cura forçada do epóxi, imediatamente após sua aplicação, aquecendo a
superfície através de maçarico apropriado ou outro equipamento pré-aprovado pela Canusa (Ex.:
Forno de Indução, soprador de ar quente, etc.) até a temperatura de 90-120°C para que este
alcance sua cura ao toque.
7.4.5. Enquanto se estiver executando a cura forçada do Epoxy Type E, aquecer também a
superfície do revestimento original da tubulação em áreas circulares de 150 mm mínimo a partir
de cada extremidade do revestimento. A mínima temperatura a ser obtida deve ser de 75°C e
deve-se cuidar para que o revestimento original não seja danificado devido a excesso de calor
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aplicado (ponto importante para garantir uma aderência satisfatória ao revestimento do tubo). A
superfície do 3LPE ou 3LPP necessita que se aplique chama direta para que o adesivo das
mantas DDX apresente aderência à mesma.
Obs.:
1. Caso o Epoxy Type E instalado seja contaminado ou comece a chover antes de sua cura total,
deve-se remover todo o epóxi aplicado, preparar a superfície, reaplicar nova camada e curá-la.
2. Caso seja aplicado e curado o Epoxy Type E em uma junta e por algum motivo se necessite
interromper o processo de instalação do sistema DDX (Ex.: se começar a chover), deve-se,
quando retomar a instalação, lixar a superfície do epóxi aplicado, limpá-la com ar comprimido ou
panos limpos e secos, pré-aquecer a superfície a 40-60°C, aplicar nova camada de Epoxy Type E
e curá-la forçadamente conforme item 7.4.4.
3. Para tubos com diâmetro maior que 12”, o pré-aquecimento, a aplicação da camada do primer
anticorrosivo Epoxy Type E e sua cura, a contração das mantas e a aplicação do Epoxy Type E
como camada antiabrasiva deverão ser executados por dois aplicadores, um de cada lado da
junta de campo.
4. Em todas as etapas em que seja necessário a verificação da temperatura da superfície, esta
deverá ser feita através de termômetros de contato calibrado por laboratório com sistema de
rastreamento RBC (Rede Brasileira de Calibração). Alternativamente pode-se utilizar um
termômetro Infravermelho, porém, existe uma restrição para medições de temperatura de
superfícies metálicas refletivas, não sendo adequado a utilização deste na etapa de pré-
aquecimento para instalação do Epoxy Type E, a não ser que o termômetro tenha sido afeirdo
especialmente para tal.
7.5.1. Segurar a manta principal pela extremidade que será superposta ou “Underlap”
(extremidade da manta com as quinas cortadas), descolar parcialmente o filme plástico protetor
do adesivo e, com cuidado, aplicar calor rapidamente sobre o adesivo Hot Melt da extremidade
da manta (em uma área com aproximadamente 150 mm de comprimento a partir da
extremidade). O adesivo se tornará brilhante.
7.5.2. Centralize a extremidade “Underlap” da manta sobre a junta de forma que o cordão de
solda fique no centro. A manta, antes de sua contração deverá sobrepor, no mínimo 100 mm
sobre cada uma das extremidades do revestimento original. Se necessário, antes da aplicação,
pode-se medir e marcar a posição em que a manta deve ser instalada na junta.
7.5.3. Pressione firmemente a extremidade da manta DDX principal em seu lugar e remova o
restante do protetor plástico do adesivo (liner).
7.5.4. Envolva a junta com a manta, deixando uma folga de, aproximadamente, 2 polegadas
entre o adesivo da manta e a geratriz inferior do tubo. Desta maneira, a sobreposição entre as
extremidades da manta será adequada, desde que se observe o comprimento adequado em
função do diâmetro dos tubos, constantes do anexo A deste procedimento.
7.5.6. Posicione uma extremidade da manta sobre a outra (Overlap sobre Underlap). Pressione a
extremidade sobreposta firmemente. A sobreposição mínima deverá ser de 2 polegadas (5 cm).
7.5.7. Aqueça com chama moderada do maçarico o adesivo Hot Melt do selo de fechamento CLH.
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7.5.9. Aplique calor rapidamente sobre o filme de polietileno do selo de fechamento e pressione
com as mãos protegidas ou com um rolinho de aplicação até que este fique firmemente aderido
à manta. Aplique um pouco mais de calor no selo de fechamento e novamente com o rolinho,
remova, com muito cuidado, eventuais enrugamentos, sempre trabalhando do centro da manta
para as extremidades. Pequenas bolhas de ar ou enrugamentos entre o selo de fechamento e o
filme de polietileno da manta são aceitáveis caso haja dificuldade na remoção destes.
7.5.10. Para a aplicação de mantas em tubulações de até 12” de diâmetro, pode ser utilizado
apenas 01 maçarico. Para tubulações com diâmetros superiores a 12” deve-se utilizar 02
maçaricos. Alternativamente posiciona-se bandas de proteção térmica sobre o revestimento
original adjacente em ambos os lados da junta de forma a evitar que este seja danificado pela
incidência direta da chama dos maçaricos.
7.5.12. Aplicar calor da parte superior da junta para a parte inferior, observando a acomodação
total da manta sobre a região do cordão de solda em toda a circunferência.
7.5.13. Comece então a contrair a manta seguindo para uma das extremidades, sempre em todo
o redor da tubulação, trabalhando com o maçarico em movimentos longos e rápidos.
7.5.14. Após a total contração da manta em uma das extremidades, retorne ao centro, sobre o
cordão de solda, e faça a contração da outra extremidade. A contração da manta terá sido
completada, quando o adesivo começar a fluir pelas bordas da manta em toda a circunferência
ficando aparente.
7.5.15. Terminar a aplicação da manta distribuindo mais calor em toda sua superfície, agora com
movimentos longos e horizontais, para assegurar que a contração seja uniforme e que o adesivo
tenha fluido sob toda a extensão da manta.
7.5.16. Estando a manta ainda quente e macia, utilize um rolinho de borracha ou silicone para
remover quaisquer bolhas de ar que possam ter ficado oclusas sob o filme de polietileno.
Trabalhe a região de sobreposição entre as extremidades da manta onde poderá se formar um
canal, sobre soldas longitudinais e sobre eventuais bolhas que possam ter ficado presas. Se
necessário re-aqueça a região para facilitar a remoção de bolhas de ar.
7.6.1. Logo após a aplicação da manta principal, ainda aproveitando que as superfícies da manta
principal e do revestimento adjacente estejam quentes, segurar a manta de sacrifício pela
extremidade que será superposta ou “Underlap” (extremidade da manta com as quinas
cortadas), descolar parcialmente o filme plástico protetor do adesivo e, com cuidado, aplicar
calor rapidamente sobre o adesivo Hot Melt da extremidade da manta (em uma área com
7.6.2. A aplicação da manta de sacrifício sempre deve ser feita sobre a extremidade da manta
que passará primeiramente pela perfuração dirigida. Centralize a extremidade “Underlap” da
manta de sacrifício sobre a manta principal e o revestimento original de forma a sobrepor 50%
de sua área em cada. A manta de sacrifício sempre deve ser aplicada de forma que o seu selo de
fechamento fique defasado do selo de fechamento da manta principal já aplicado. Se necessário,
antes da aplicação, pode-se medir e marcar a posição em que a manta de sacrifício deve ser
instalada na junta.
7.6.3. Pressione firmemente a extremidade da manta DDX de sacrifício em seu lugar e remova o
restante do protetor plástico do adesivo (liner).
7.6.4. Envolva o tubo com a manta de sacrifício, deixando uma folga de, aproximadamente, 2
polegadas entre o adesivo da manta e a geratriz inferior do tubo. Desta maneira, a sobreposição
entre as extremidades da manta de sacrifício será adequada, desde que se observe o
comprimento em função do diâmetro dos tubos, constantes do anexo A deste procedimento.
7.6.6. Posicione uma extremidade da manta sobre a outra (Overlap sobre Underlap). Pressione a
extremidade sobreposta firmemente. A sobreposição mínima deverá ser de 2 polegadas (5 cm).
7.6.7. Aqueça rapidamente o adesivo Hot Melt do selo de fechamento CLH da manta de
sacrifício.
7.6.9. Aplique calor rapidamente sobre o filme de polietileno do selo de fechamento e pressione
com as mãos protegidas ou com um rolinho de aplicação até que este fique firmemente aderido
à manta de sacrifício. Aplique um pouco mais de calor no selo de fechamento e novamente com
o rolinho, remova, com muito cuidado, eventuais enrugamentos, sempre trabalhando do centro
da manta para fora. Pequenas bolhas de ar ou enrugamentos entre o selo de fechamento e o
filme de polietileno da manta de sacrifício são aceitáveis caso haja dificuldade na remoção
destes.
7.6.10. Comece a aplicar calor na parte superior da manta de sacrifício, no centro e sobre a
região de remonte da manta principal ao revestimento original, com movimentos longos, rápidos
e no sentido transversal da tubulação, de maneira que a chama passe pela superfície da manta
de sacrifício, observando sua contração. Trabalhar com o bocal do maçarico de forma que este
se mantenha sempre a uma distância mínima de 10 cm da superfície da manta. Para evitar o
enrugamento da manta principal, alternativamente, pode-se proteger a superfície desta, na
região adjacente à área em que será aplicada a manta de sacrifício, através da fixação de bandas
de proteção térmica. Proteger também o revestimento original adjacente posicionando uma
banda de proteção térmica sobre este.
7.6.11. Aplicar calor da parte superior da manta de sacrifício para a parte inferior, observando a
acomodação total da manta de sacrifício sobre a região do remonte da manta principal, em toda
a circunferência.
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7.6.12. Comece então a contrair a manta de sacrifício seguindo para a outra extremidade,
sempre em todo o redor da tubulação, trabalhando com o maçarico em movimentos longos e
rápidos. A contração da manta de sacrifício terá sido completada quando o adesivo começar a
fluir por suas bordas em toda a circunferência.
7.6.13. Terminar a aplicação da manta de sacrifício distribuindo mais calor em toda sua
superfície, agora com movimentos horizontais, para assegurar que a contração seja uniforme e
que o adesivo tenha fluido sob toda a extensão da manta de sacrifício.
7.6.14. Estando a manta de sacrifício ainda quente e macia, utilize um rolinho de borracha ou
silicone para remover quaisquer bolhas de ar que possam ter ficado oclusas sob o filme de
polietileno. Trabalhe a região de sobreposição entre as extremidades da manta de sacrifício onde
poderá se formar um canal, sobre soldas longitudinais e sobre eventuais bolhas que possam ter
ficado presas. Se necessário reaqueça a região para obter mais facilidade na remoção de bolhas
de ar.
7.6.15. Conforme citado no item 7.1, a aplicação do sistema DDX poderá ser feita utilizando
outro dispositivo para pré-aquecimento, cura do E-Primer e contração das mantas DDX desde
que este dispositivo seja previamente aprovado pela Canusa-CPS.
Obs.:
1. Todas as operações contidas no item 7 deste procedimento, incluindo limpeza e preparação
de superfície, pré-aquecimento, aplicação do E-Primer, cura do E-Primer, aplicação das
mantas DDX e dos selos de fechamento CLH devem ser executadas por pessoal
previamente treinado e qualificado conforme o item 4 deste procedimento.
2. A sobreposição mínima da manta principal, antes de contraída, sobre cada uma das
extremidades do revestimento original dos tubos, deve ser de 100 mm.
Os requisitos que o revestimento deve atender depois de aplicado estão listados na tabela VI.
9.1.1. Depois que o sistema DDX estiver instalado, inspecione visualmente garantindo o seguinte:
a. Que não haja indicação de zonas que receberam pouco calor. Isto pode ser constatado
através da perda do goframento do filme de PEAD das mantas principal e de sacrifício DDX.
b. Que não haja nenhum furo ou indicação de superaquecimento no filme de PEAD das mantas.
c. Que as mantas tenham contato completo com a superfície da junta. Os colarinhos e cordões
de solda devem estar uniformemente conformados sob a manta principal e a região de remonte
da manta principal sob a manta de sacrifício.
d. Que toda a superfície das mantas esteja uniforme sem pontas levantadas ou bolhas de ar
oclusas.
e. Que se possa verificar que o adesivo fluiu através de ambas as extremidades e em toda a
circunferência das duas mantas.
f. O epóxi antiabrasivo deve estar curado com sua superfície lisa, sem bolhas, trincas ou
descontinuidades.
9.1.2. Após o resfriamento das mantas DDX, eventuais bolhas ou enrugamentos nos selos de
fechamento CLH não comprometem a qualidade nem o desempenho do sistema aplicado.
9.1.3. Defeitos detectados na inspeção visual do sistema DDX, devem ser reparados através do
reaquecimento das mantas e retrabalho com o rolinho de aplicação, se necessário, eliminando as
falhas. Caso as mantas sejam danificadas devido a excesso de calor ou tenham sido perfuradas,
como descrito no item 9.1.1-b, estas devem ser reparadas conforme o item 11 deste
procedimento.
9.2.1. Depois de completar-se a inspeção visual, permita que as mantas esfriem por, pelo
menos, 2 horas para fazer a inspeção com Holiday Detector.
9.2.2. O equipamento a ser utilizado deve ser de alta tensão pulsante, via seca, conforme a
norma NACE RP-0274. O eletrodo de contato deve ser de borracha condutiva ou mola de
espiras de arame quadrado.
9.2.3. A inspeção deve ser aplicada a toda a extensão da junta de campo revestida.
9.2.4. A tensão a ser aplicada para o sistema DDX, deve ser de 5 kV/mm + 5 kV, não
ultrapassando 25 kV, conforme requerimento da norma ISO 21809-3.
9.2.5. A velocidade máxima que se deve movimentar o Holiday Detector pela junta de campo
deve ser de 18 m/min.
9.3.1. O ensaio de aderência deverá ser executado após o esfriamento natural da manta até a
temperatura de ensaio (entre 15 e 33°C).
9.3.2. Devem ser feitos um ensaio no substrato metálico e outro sobre o revestimento original do
tubo, conforme Anexo B deste procedimento.
9.3.3. Durante a produção em campo do revestimento das juntas com DDX, deve-se efetuar os
ensaios na manta principal (um sobre o aço e outro sobre o revestimento original) em uma das
10 primeiras juntas revestidas e depois em uma a cada 100 juntas.
9.3.4. Caso o resultado de algum dos ensaios não seja satisfatório, outros dois ensaios (um sobre
o aço e outro sobre o revestimento original) devem ser executados na mesma junta.
9.3.5. Caso os dois ensaios adicionais apresentem resultados satisfatórios, a junta deve ser
aprovada. Caso qualquer um deles apresente resultado insatisfatório, deve-se proceder da
seguinte maneira:
b. Caso estas duas juntas apresentem aderência satisfatória, as demais juntas do lote
devem ser aprovadas.
c. Caso qualquer um dos ensaios nestas duas juntas apresente resultado insatisfatório,
repetir o ensaio nas demais juntas adjacentes à estas até localizar a origem do problema.
9.3.6. Todas as juntas danificadas pelos ensaios destrutivos de aderência deverão ser reparadas
conforme o item 11 deste procedimento.
Todas as áreas das juntas revestidas que tiverem contato com os acessórios de manuseio da
tubulação devem ser inspecionadas conforme os itens 9.1 e 9.2 deste procedimento e, se
necessário, o revestimento das juntas deverá ser reparado conforme item 11 deste
procedimento.
11.1. Caso o revestimento DDX das juntas de campo seja danificado por quaisquer motivos,
deve-se proceder de uma das seguintes maneiras:
a. Aquecer a junta de maneira que o adesivo das mantas do sistema DDX fique novamente
fluido e remover todo o filme de polietileno das mantas danificadas (pode-se utilizar uma
haste para auxiliar a remoção do filme de polietileno, enrolando-o nesta). Imediatamente
em seguida, sem que se perca o calor aplicado externamente à manta, aplicar uma nova
manta DDX sobre o adesivo remanescente ainda quente e em seguida uma nova manta
de sacrifício, conforme item 7.5 deste procedimento.
Obs.: Não se deve reaquecer o adesivo fazendo incidir diretamente a chama do maçarico
sobre este. Caso o adesivo esfrie, este deverá ser removido antes da aplicação de uma nova
manta.
b. Ou, remover todo o material solto das mantas DDX danificadas, lixar toda a superfície do
filme de polietileno e do revestimento adjacente que será superposto pela nova manta,
preencher as perfurações ou espaços em que o revestimento foi removido com mastique
Canusa MF – Mastic Filler, aquecendo-o, espatulando-o e nivelando-o sobre as regiões
danificadas e instalar uma nova manta principal sobre a manta principal danificada,
conforme item 7.5 de forma que esta nova manta (que necessariamente deverá ser mais
larga) sobreponha todo o adesivo da manta danificada e mais, pelo menos, 100 mm
sobre o revestimento original em cada uma das extremidades. Imediatamente em seguida
aplicar uma nova manta de sacrifício, também de 150 mm de largura.
b. Descolar com uma faca ou estilete, uma polegada da faixa cortada e prender a garra do
dinamômetro ou alicate de pressão na tira;
c. Aplicar com um dinamômetro uma carga crescente até alcançar uma velocidade de
deslocamento de aproximadamente 100 mm/minuto. Para tanto fazer marcações a cada 10
mm e cronometrar 6 segundos para o deslocamento de cada marcação de 10 mm.
d. Registrar o valor de força máxima obtida e comparar com o valor da Tabela VI;
Obs.: Para as mantas DDX que apresentam adesivo de altíssima força intrínseca, o ensaio
de campo aplicado com dinamômetro manual conforme procedimento acima pode ser de
difícil execução quando executado a temperaturas ordinárias. Isto devido às altas cargas a
se aplicarem para resultar em um descolamento de 100 mm/min. Nestes casos, a carga
poderá ultrapassar os 400 N/in (aprox. 40 Kgf/in) e poderá ocorrer estiramento da banda de
manta ao invés de descolamento da superfície ou rompimento do adesivo.
Neste caso, proceder o ensaio iniciando com uma carga crescente até alcançar uma carga de
200 N/in (aprox. 20 Kgf/in) e manter a carga por um minuto. O descolamento total da banda
de manta cortada não deverá ser superior a 100 mm em um minuto de teste.
REVESTIMENTO
ORIGINAL REV ESTIMENTO ORIGINAL
5
2
1
A
TESTE NA ÁREA ENSAIO NA ÁREA DO REVESTIMENTO
DO SUBSTRATO ORIGINAL*
REVESTIMENTO METÁLICO
ORIGINAL
COMEÇO DO
NOTAS ENSAIO
(NOTA 1)
1) MANTER VELOCIDADE
CONSTANTE DE 100mm POR
MINUTO NA DIREÇÃO
RADIAL.
DIMENSÕES (MM)
FINAL DO
ENSAIO
CORTE A-A