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GTS-65

Global Transmission Sleeve

Manta de Polietileno Reticulado


Termocontrátil
Dupla e Tripla Camada
Espessuras T, 1.85, L e S

Procedimento para Aplicação em


Juntas de Campo

Procedimento Canusa-CPS Número: C.007.60 Rev. 6

Escritório Técnico – América Latina m +5519 998181-6360


Rua Pd. Anchieta, 133 – S. 21-M – Vila Sfeir canusacps.com
CEP 13330-340 - Indaiatuba – São Paulo
Procedimento Número C.007.60 Rev. 7 – Revestimento de Juntas de Campo
Canusa-CPS Global Transmission Sleeves GTS-65_____________________________________________________________________________________ __________ 02/04/2021

1. Objetivo

1.1. Este procedimento estabelece os requisitos mínimos para o revestimento anticorrosivo


externo de juntas de campo soldadas de dutos enterrados, revestidos em fábrica com polietileno
extrudado tripla camada ou FBE e com temperatura de operação compreendida entre –40 e 60°C,
com o sistema Canusa GTS-65 em Dupla ou Tripla Camada.

2. Sistema de Revestimento Anticorrosivo das Juntas de Campo – Canusa GTS-65

2.1. O sistema de revestimento de juntas de campo contemplado neste procedimento, consiste


dos seguintes materiais:
a. Primer epóxi anticorrosivo, referência comercial Canusa-CPS Epoxy Type E – Utilizado
apenas em sistemas Tripla Camada;
b. Manta termocontrátil composta por um filme de polietileno reticulado por processo de
radiação eletrônica, com adesivo de fusão a quente (Hot Melt) em uma das faces, referência
comercial Canusa-CPS GTS-65 (Global Transmission Sleeve);
c. Selo de fechamento ou mata-juntas que deverá ser fornecido pré-soldado ao corpo da
manta ou fornecido em separado, referência comercial Canusa Closure Seal CLH.

2.2. Fornecedor dos Materiais:

2.2.1. Locais de Fabricação dos Materiais:

a. Canadá: Canusa-CPS
25 Bethridge Road, Toronto, ON Canadá M9W 1M7
Fone: +1 (416) 743-7111 Fax: +1 (416) 743-5927

2.2.2. Escritório Técnico no Brasil:

a. Escritório de Suporte Técnico:


Rua Pd. Anchieta, 133 – S. 21-M – Vila Sfeir
CEP: 13330-340 - Indaiatuba – SP – Brasil
Fone: +55 (19) 3894-2976 Cel.: +55 (19) 98181-6360

2.3. Aplicação
Este Procedimento deverá ser utilizado na integra em todos os projetos onde se necessite executar
o revestimento de juntas de campo soldadas de tubulação revestida com polietileno tripla camada
ou FBE e operando a até 60°C, com sistema de revestimento Canusa GTS-65 conforme descrito no
item 2 deste procedimento.
Nota: Este procedimento atende integralmente a norma Petrobras N-2328 – “Revestimento de
Junta de Campo de Duto Entrerrado” para revestimento de juntas de tubulação revestida com PE3L
para operação de até 60°C, e foi baseado nos seguintes documentos da Canusa-CPS - fichas técnicas
e guias de instalação dos produtos descritos no item 2 deste procedimento.
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Para o caso de projetos da Petrobras, o número deste procedimento de aplicação deverá ser
informado pela empreiteira à Petrobras na fase de apresentação de propostas técnicas para o
projeto.

3. Referências Normativas

As normas citadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para este procedimento de aplicação. No caso de divergência entre este procedimento e
alguma das normas relacionadas neste item, prevalecerá o que consta deste procedimento.

NORMA TÍTULO
AWWA C203 - AWWA Standards for Coal-Tar Protective Coatings and Linings for Steel
Water Pipeline – Enamel and Tape – Hot Applied
ASTM D 92 - Standard test method for flash and fire points by Cleveland open cup
ASTM D 149 - Standard test method for dielectric breakdown voltage and dielectric
strength of solid electrical insulating materials at commercial power frequencies
ASTM D 257 - Standard test methods for DC resistance or conductance of insulating
materials
ASTM D 570 - Standard test method for water absorption of plastics
ASTM D 638 - Standard test method for tensile properties of plastics
ASTM D 870 - Standard practice for testing water resistance of coatings using water
immersion;
ASTM D 1000 - Standard test methods for pressure - sensitive adhesive-coated tapes used
for electrical and electronic applications
ASTM D 1002 - Standard test method for apparent shear strength of single-lap-joint
adhesively bonded (Metal-to-Metal)
ASTM D 1200 - Standard test method for viscosity by Ford viscosity cup
ASTM D 1475 - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks, and Related
Products
ASTM D 2196 - Standard test methods for rheological properties of non-Newtonian
materials by rotational (Brookfield) viscometer
ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property – Durometer Hardness
ASTM D 2671 - Standard test method for Heat-Shrinkable Tubing for electrical use
ASTM D 2732 - Standard test method for unrestrained linear thermal shrinkage of plastic
film and sheeting
ASTM E 28 - Standard test method for softening point of resins by Ring-and-Ball
apparatus
ASTM E 96 - Standard test methods for water vapor transmission of materials
ASTM G 8 - Standard test methods for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings
ASTM G 14 - Standard test method for impact resistance of pipeline coatings (falling
weight test)
ASTM G 17 - Standard test method for penetration resistance of pipeline coatings (blunt
rod)
ASTM G 21 - Standard practice for determining resistance of synthetic polymeric
materials to fungi

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ASTM G 42 - Standard test method for cathodic disbonding of pipeline coatings


subjected to elevated temperatures
DIN 30672-1 - Wrappings of corrosion protection tapes and heat shrinkable material for
pipelines for continuous operating temperatures of up to 50°C
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related
Products – Visual Assessment of Surface Cleanliness – Part 1 – Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of Previous
Coatings
NACE RP-0274 High voltage electrical inspection of pipeline coating
NACE n°2
SSPC SP10 - Joint surface preparation standard near-white metal blast cleaning
Petrobras N-1363 Determinação da Vida Útil da Mistura, (“Pot Life”) de Tintas e Vernizes
Petrobras N-2328 Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado
ISO 8501-1 - Pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces
TP 206-6 - Alyeska test – Tape shear test

4. Qualificações (PQT, PPT e Qualificação dos Aplicadores)

4.1. Qualificação do Fornecedor do Sistema de Revestimento (“Pre-Qualification Testing –


PQT”)

4.1.1. Os materiais descritos no item 2.1 deste procedimento deverão ser qualificados com
acompanhamento da Fiscalização do cliente final em todas as etapas que incluem a avaliação dos
materiais de revestimento e do sistema aplicado. Para o caso de projetos da Petrobras, este processo
será realizado conforme o item 4 da Norma N-2328 uma única vez e, depois de qualificado, o sistema
CANUSA-CPS GTS-65 poderá ser utilizado em qualquer projeto da Petrobras em que se enquadre,
desde que o fornecedor forneça, na etapa de apresentação de propostas técnicas, o número do
procedimento pré-qualificado.

Nota: Nova qualificação deverá ser feita caso haja alteração em pelo menos uma das variáveis a
seguir:

a. Mudança em pelo menos um dos componentes constituintes do sistema: Este componente


deverá ser ensaiado de acordo com a tabela de propriedades correspondentes ao material
(conforme item 5 da N-2328) e, também, segundo o item 4.1.4 da N-2328, para a
temperatura de operação de até 60°C.

b. Mudança somente na espessura do adesivo ou do filme de polietileno: o sistema deve ser


ensaiado segundo o item 4.1.4 da N-2328, para a temperatura de operação de até 60°C.

4.2. Qualificação do Procedimento de Aplicação (“Pre-Production Trials – PPT”) e


Avaliação dos Aplicadores do Sistema de Revestimento

4.2.1. Antes do início das atividades de revestimento das juntas de campo, o fornecedor deverá
oferecer treinamento aos aplicadores segundo este procedimento de aplicação e posteriormente
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qualificar o procedimento e cada um dos aplicadores, devendo os trabalhos serem acompanhados


pelo Cliente Final (ou profissionais por ele credenciados). Cada aplicador (ou dupla de aplicadores
para tubulações de diâmetro superior a 12”) a ser(em) avaliado(s) deverá(ão) proceder como
descrito abaixo:
a. Instalar três juntas no duto, de acordo com este procedimento de aplicação.
b. Em cada uma das juntas realizar todos os ensaios e inspeções definidos no item 9 deste
procedimento, registrando-se os resultados obtidos.
c. Instaladores que já tenham sido treinados e certificados pela SEAL FOR LIFE, Divisão
Canusa-CPS conforme este procedimento em prazo não superior a 2 anos poderão ser
dispensados de nova avaliação.

4.2.2. Estarão aptos para a aplicação do sistema CANUSA-CPS GTS-65, os aplicadores cujos
ensaios e inspeções atendam aos critérios de aceitação definidos no item 9 deste procedimento.

Obs.: Profissionais qualificados e certificados pela SEAL FOR LIFE, Divisão Canusa-CPS como
instrutores poderão repassar o treinamento para revestidores e aplicar os ensaios previstos no
item 9. Para a emissão dos certificados deverão ser encaminhados os relatórios de qualificação
dos revestidores ao escritório técnico da SEAL FOR LIFE, Divisão Canusa-CPS cujo endereço
consta do item 2.2 deste procedimento.

5. Características Técnicas dos Materiais de Revestimento

5.1. Canusa-CPS Epoxy Type E


O primer epóxi anticorrosivo Canusa-CPS Epoxy Type E é um revestimento líquido epóxi
bicomponente, com 100% sólidos por volume, utilizado nas aplicações do sistema em tripla
camada e deverá apresentar, no mínimo, as seguintes propriedades físico-químicas:

Tabela I. Canusa E-Primer - Propriedades Físico-Químicas e Características de Aplicação


Propriedades Valores Límites Unidades Métodos de Ensaios

Espessura do Filme 100-150 μm ASTM D 1000

Sólidos por Volume (1) 100 % -

Razão de Mistura por Volume 4:1 A:B -

Gravidade Específica (Base) (1) 1,62 (+/- 0,03) - ASTM D 1475

Gravidade Específica (Cure) (1) 1,03 (+/- 0,02) - ASTM D 1475

Viscosidade (Base) @ 40°C (1) 235.000 (+/- cps ASTM D 2196


30.000)
Viscosidade (Cure) @ 25°C (1) 580 (+/- 50) cps ASTM D 2196

Vida Útil da Mistura @ 23°C(1) Mín. 20 minutos Petrobras N-1363

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Validade do Produto (não Min. 24 Meses -


exposto diretamente aos raios
solares)
Ponto de Fulgor (Base) (1) Min. 93 °C ASTM D 92

Ponto de Fulgor (Cure) (1) Min. 35 °C ASTM D 92

Obs.: 1. Propriedades que devem constar do Certificado de Qualidade do Material

5.2. Canusa CANUSA-CPS GTS-65

5.2.1. Adesivo
O adesivo da manta Canusa-CPS CANUSA-CPS GTS-65 desenvolvido para aplicações em que a
temperatura de operação do duto seja limitada a 60°C, deverá atender aos requisitos listados na tabela
II:

Tabela II. Canusa CANUSA-CPS GTS-65 – Adesivo – Propriedades Físico-Químicas


Propriedades Valores Unidades Métodos de
Límites Ensaios
Resistência ao Cisalhamento @ 23°C (1) Mín. 100 N/cm2 ASTM D 1002

Resistência ao Cisalhamento @ 60°C Min. 5 N/cm2 ASTM D 1002

Ponto de Amolecimento (anel e bola) (1) Min. 85 °C ASTM E 28

Obs.: 1. Propriedades que devem constar do Certificado de Qualidade do Material

5.2.2. Filme de Polietileno Reticulado


O filme de polietileno reticulado da manta Canusa CANUSA-CPS GTS-65, deverá atender aos
requisitos mínimos listados na tabela III:

Tabela III. Canusa CANUSA-CPS GTS-65 – Filme de Polietileno Reticulado – Propriedades


Físico-Químicas
Propriedades Valores Unidades Métodos de
Límites Ensaios
Resistência à Tração @ 23°C (2) (3) Mín. 15,2 Mpa ASTM D 638

Alongamento na Ruptura @ 23°C (2) (3) Mín. 400 % ASTM D 638

Rigidez Dielétrica @ 23°C (2) Min. 12.000 V/mm ASTM D 149

Resistividade Volumétrica @ 23°C (2) Min. 1014 Ohm.cm ASTM D 257

Alongamento @ 23°C após envelhecimento térmico Min. 200 % ASTM D 638


(150°C/21 dias)
Resistência a Tração @ 23°C após envelhecimento Mín. 14 MPa ASTM D 638
térmico (150°C/21 dias)
Resistência a Fungos (1) (2) Passa Taxa de 1 ASTM G 21

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Livre Contração Longitudinal Min. 20 % ASTM D 2732

Absorção de Água (23°C/24 h) (2) Max. 0,14 % ASTM D 570

Transmissão de Vapor (38°C/90% UR) (2) Max. 0,052 g/h/m2 ASTM E 96

Flexibilidade à baixa temperatura (Mandril de Ф 1”) (2) Max. -20 °C ASTM D 2671 - C

Obs.: 1. Ensaios realizados no filme com adesivo incorporado


2. A manta deve ser previamente submetida à livre contração
3. Propriedades que devem constar do Certificado de Qualidade do Material
5.3. Dimensões
As mantas Canusa-CPS CANUSA-CPS GTS-65, espessuras “T”, 1.85, L e S e os selos de fechamento
CLH deverão atender aos seguintes requisitos dimensionais listados nas tabelas IV e V:

Tabela IV. Canusa CANUSA-CPS GTS-65 T - Dimensional


Dimensões Unidades T 1.85 L S

Espessura do Filme Externo de mm 0.89 0.90 0.89 1.14


Polietileno (1) Nominal
Espessura do Adesivo (1) mm 0.89 1.00 1.27 1.52

Comprimento - Conforme Anexo A

Largura (1) mm Min. 450, 500, 600, 900 (padrões Canusa)

Obs.: 1. Propriedades que devem constar do Certificado de Qualidade do Material

Tabela V. Selo de Fechamento CLH – Dimensional


Dimensões Unidades Valores Limites

Comprimento (depende da largura da manta) mm Min. 450, 500, 600, 900

Largura mm Mín. 100

A manta Canusa-CPS GTS-65 deve ser fornecida com uma identificação permanente e legível no
filme de polietileno reticulado, mesmo após a contração, contendo a referência comercial, o código
do produto e o lote de fabricação.

6. Recebimento, Armazenamento e Transporte dos Materiais de Revestimento

6.1. Recebimento

6.1.1. Os materiais de revestimento devem ser inspecionados quando recebidos. Deve-se verificar as
embalagens e acondicionamentos, o material deve estar de acordo com os documentos de compra e
com as especificações do projeto e em condições normais para aplicação.

6.1.2. Os materiais fornecidos devem ser entregues em embalagens fechadas, com rótulos que
identifiquem claramente o nome do produto, o fabricante, o número de lote e a data de fabricação.
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6.1.3. As mantas devem estar protegidas individualmente para prevenir que haja aderência à outra
manta e à embalagem.

6.1.4. A inspeção de recebimento deve incluir:


a. Constatação se os certificados de qualidade dos materiais estão em conformidade com as
Observações contidas nos rodapés das tabelas I, II e III deste procedimento.
b. Verificar os prazos de validade dos componentes do epóxi E-Primer e a integridade das
embalagens.
c. Verificar se há umidade no interior da embalagem e caso isto ocorra, deve-se segregar estas
embalagens e consultar a Canusa-CPS sobre a possibilidade de perda das propriedades dos
materiais e quais as providências a serem tomadas.

6.2. Armazenamento

6.2.1. Manter as embalagens originais fechadas e evitar exposição direta aos raios solares, chuva,
neve, poeira e outros contaminantes até que os materiais sejam utilizados.

6.2.2. As embalagens devem ser armazenadas de forma que fiquem pelo menos, 10 cm de distância
do solo, evitando danos.

6.2.3. Todos os materiais do sistema Canusa-CPS GTS-65 devem ser armazenados em local coberto e
ventilado.

6.2.4. Não estocar as mantas GTS-65 por um tempo prolongado em locais com temperaturas menores
que -20°C ou maiores que 35°C. O Epoxy Type E deve ser estocado em locais com temperatura
entre 5 e 40°C.

6.3. Transporte

6.3.1. Os materiais do sistema Canusa-CPS GTS-65 devem ser transportados de maneira a evitar danos
às embalagens e aos materiais.

6.3.2. As embalagens com os materiais não devem ser deixadas sujeitas às intempéries.

7. Método de Aplicação do Revestimento Canusa-CPS GTS-65

7.1. Lista de Equipamentos e Ferramentas Necessárias para a Aplicação do Sistema


Canusa-CPS GTS-65

• Equipamento completo para preparação da superfície por jateamento abrasivo


• Material abrasivo adequado.
• Maçarico com botijão de GLP ou de propano, com regulador de pressão e válvula de
segurança. Alternativamente poderá ser utilizado outro equipamento para pré-
aquecimento da junta, cura do primer e/ou contração da manta, desde que previamente
aprovado pela Canusa-CPS.
• Termômetro de contato apropriado
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• Rolinho, Estilete, Facão, Lima, Grosa, Lixa para ferro grana 36 em tiras
• Kits de aplicação de epóxi contendo potes plásticos com tampas, esponjas de poliéster,
luvas de látex para proteção dos revestidores e palito para mistura (somente em casos de
aplicação de sistemas tripla camada)
• Bombas para fracionamento dos componentes do epóxi (somente em casos de aplicação
de sistemas tripla camada)
• Medidor de Espessura de Película Úmida de Tinta (somente em casos de aplicação de sistemas
tripla camada)
• Equipamentos de proteção (luvas, botas, capacete de segurança, etc.)
7.2. Condições Ambientais

7.2.1. Em locais desabrigados, a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com expectativa de
chuva a não ser que seja possível fazer uma cobertura adequada.

7.2.2. Antes da preparação da superfície, deve-se preaquecer a superfície da junta a até pelo menos
45°C caso a umidade relativa do ar esteja maior que 85% ou que a temperatura da superfície não
esteja pelo menos 3°C acima do ponto de orvalho.

7.3. Limpeza do Tubo e do Revestimento Original

7.3.1. As juntas deverão ser secas antes de limpas. Toda pintura, revestimento antigo, produtos de
corrosão, óleos, gorduras, graxas, poeira e outros contaminantes deverão ser removidos da área da
junta, que inclui a superfície em aço exposto e o revestimento adjacente, segundo a norma
ANSI/AWWA C203 item 3.2.1.

7.3.2. Para a limpeza das juntas deve ser utilizado um solvente aprovado. A SEAL FOR LIFE Divisão
Canusa-CPS recomenda o uso de Álcool Isopropílico, Metiletilcetona (MEK), Xileno ou Tolueno. Caso se
necessite utilizar algum outro solvente, favor consultar o departamento técnico da SEAL FOR LIFE
divisão Canusa-CPS.

7.3.3. Deve-se executar o tratamento da superfície da junta (apenas superfície de aço exposto) através
de jateamento abrasivo de acordo com a norma NACE n° 2 SSPC-SP10, ou ISO 8501-1 Sa 2 ½.

7.3.4. O perfil de rugosidade da superfície após o jateamento deverá estar entre 60 e 100 μm. Este
perfil deverá ser medido utilizando-se o método “Réplica Tape” (Press-o-Film ou similar) ou método
eletrônico e, neste caso, deve-se considerar o parâmetro Rz e ainda deve ter natureza angular. O valor
da rugosidade total deverá ser obtido através da média aritmética de 3 medidas aleatórias sobre a
superfície do tubo.

Obs.: Para GTS-65 sem epóxi (dupla camada), desde que o duto não opere a temperaturas superiores
a 40°C, é aceitável a preparação de superfície mecânica obtendo-se um padrão St3 da norma ISO
8501-1.

7.3.5. Deve-se chanfrar as extremidades do revestimento original, caso não venham chanfradas de
fábrica, de modo a obter um ângulo inferior a 30° em relação à superfície do tubo. Para tal, deve-se
utilizar facões, grosas ou outras ferramentas adequadas.

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7.3.6. Uma faixa circular com largura mínima de 125 mm, a partir das extremidades do revestimento
original do tubo, deve ser preparada através de um lixamento com lixa grana, no mínimo, 36, antes da
instalação do sistema Canusa-CPS GTS-65, a fim de remover contaminantes e criar um perfil de
rugosidade para auxiliar na ancoragem do sistema. Todas as partes soltas do revestimento devem ser
completamente removidas e, se necessário, o chanfro recuperado em toda a circunferência.

7.3.7. Caso haja qualquer oxidação da superfície metálica da junta após sua preparação e antes da
aplicação do Canusa-CPS Epoxy Type E (no caso de sistema tripla camada) ou da manta Canusa-CPS
GTS-65 (no caso de sistema dupla camada), deve-se repetir todo o processo de limpeza e preparação
descrito desde o item 7.2 até o item 7.3.4 deste procedimento.

7.3.8. Deve-se remover todas as partículas de material abrasivo do processo de jateamento e poeira
residual, preferencialmente através de ar comprimido. Alternativamente, pode-se utilizar panos limpos
e secos, sem fiapos ou escovas com cerdas rígidas.

7.4. Instalação do Canusa-CPS Epoxy Type E (somente para sistemas Tripla


Camada)

7.4.1. Pré-aquecer a superfície do cutback (superfície em aço exposto), até 45-65°C para a remoção
da umidade residual.

7.4.2. Ao mesmo tempo que se completa o preaquecimento, deve-se misturar os componentes E-


Primer (Cure e Base) até sua homogeneização total, o que deve ser feito manualmente por cerca de
um minuto (se necessário com o auxílio do rolinho de aplicação no caso de Canusa-CPS Epoxy Type E
fornecido em “Bubble Packs”, ou com uma haste adequada caso o epóxi seja fornecido em recipientes
plásticos ou latas metálicas).

7.4.3. Aplicar o epóxi utilizando uma esponja de poliéster adequada, em toda a área do cutback (aço
exposto) obtendo uma espessura uniforme entre 100 e 150 μm, certificando-se de que toda a superfície
de aço exposta tenha sido coberta.

7.4.4. Promover a cura forçada do epóxi, imediatamente após sua aplicação, aquecendo a superfície
através de maçarico apropriado ou outro equipamento pré-aprovado pela Canusa (Ex.: Forno de
Indução, soprador de ar quente, etc.) até a temperatura de 90-120°C para que este alcance sua cura
ao toque.

7.4.5. Enquanto se estiver executando a cura forçada do Canusa-CPS Epoxy Type E, aquecer também
a superfície do revestimento original da tubulação em áreas circulares de 125 mm mínimo a partir de
cada extremidade do revestimento. A mínima temperatura a ser obtida deve ser de 90°C e deve-se
cuidar para que o revestimento original não seja danificado devido a excesso de calor aplicado.

Obs.:
1. Caso o Canusa-CPS Epoxy Type E instalado seja contaminado ou comece a chover antes de sua cura total,
deve-se remover todo o epóxi aplicado, reaplicar nova camada e curá-la.
2. Caso seja aplicado e curado o Canusa-CPS Epoxy Type E em uma junta e por algum motivo se necessite
interromper o processo de instalação do sistema Canusa-CPS GTS-65 (Ex.: se começar a chover), deve-se,
quando retomar a instalação, lixar a superfície do epóxi aplicado, limpá-la com ar comprimido ou panos limpos e

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secos, pré-aquecer a superfície a 45-65°C, aplicar nova camada de Canusa-CPS Epoxy Type E e curá-la
forçadamente conforme item 7.4.4.
3. Para tubos com diâmetro maior que 12”, o pré-aquecimento, a cura do Canusa-CPS Epoxy Type E e a contração
da manta deverão ser executados por dois aplicadores, um de cada lado da junta de campo.
4. Em todas as etapas em que seja necessário a verificação da temperatura da superfície, esta deverá ser feita
através de termômetros de contato calibrado por laboratório da RBC (Rede Brasileira de Calibração).
Alternativamente pode-se utilizar um termômetro Infravermelho, porém, existe uma restrição para medições de
temperatura de superfícies metálicas refletivas, não sendo adequado a utilização deste na etapa de pré-
aquecimento para instalação do Canusa-CPS Epoxy Type E e das Mantas Canusa-CPS GTS-65, a não ser que o
termômetro tenha sido aferido especialmente para tal.

7.5. Instalação da Manta Termocontrátil Canusa-CPS GTS-65

7.5.1. No caso em que o sistema seja aplicado como Dupla Camada, pré-aquecer a superfície do
cutback (superfície em aço exposto) e também a superfície do revestimento original da tubulação nas
áreas circulares de pelo menos 125 mm mínimo a partir de cada extremidade do revestimento à
temperatura de até 90-120°C para a remoção da umidade residual e condicionar toda a superfície à
temperatura de mínima de fusão do adesivo hotmelt da manta. A mínima temperatura a ser obtida
deve ser de 90°C e deve-se cuidar para que o revestimento original não seja danificado devido a
excesso de calor aplicado. Segurar a manta pela extremidade que será superposta ou “Underlap”
(extremidade da manta com as quinas cortadas), descolar parcialmente o filme plástico protetor do
adesivo e, com cuidado, aplicar calor rapidamente sobre o adesivo Hot Melt da extremidade da manta
(em uma área com aproximadamente 150 mm de comprimento a partir da extremidade). O adesivo se
tornará brilhante.

7.5.2. Centralize a extremidade “Underlap” da manta sobre a junta de forma que o cordão de solda
fique no centro. A manta, antes de sua contração deverá sobrepor, no mínimo 75 mm sobre cada uma
das extremidades do revestimento original. Se necessário, antes da aplicação, pode-se medir e marcar
a posição em que a manta deve ser instalada na junta.

7.5.3. Pressione firmemente a extremidade da manta Canusa-CPS GTS-65 em seu lugar e remova o
restante do protetor plástico do adesivo (liner).

7.5.4. Envolva a junta com a manta, deixando uma folga de, aproximadamente, 2 polegadas entre o
adesivo da manta e a geratriz inferior do tubo. Desta maneira, a sobreposição entre as extremidades
da manta será adequada, desde que se observe o comprimento adequado em função do diâmetro dos
tubos, constantes do anexo A deste procedimento.

7.5.5. Aplique calor rapidamente na superfície do filme de polietileno da extremidade previamente


aplicada na junta (Underlap) e também na superfície do adesivo Hot Melt da extremidade a ser aplicada
sobre a junta (Overlap).

7.5.6. Posicione uma extremidade da manta sobre a outra (Overlap sobre Underlap). Pressione a
extremidade sobreposta firmemente. A sobreposição mínima deverá ser de 2 polegadas (5 cm).

7.5.7. Descole as fitas adesivas da superfície do adesivo do selo de fechamento CLH e aqueça
rapidamente o adesivo Hot Melt deste.

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7.5.8. Centralize o selo de fechamento na área de sobreposição da manta. Com as mãos protegidas
por luvas, pressione o selo de fechamento.

7.5.9. Aplique calor rapidamente sobre o filme de polietileno do selo de fechamento e pressione com
as mãos protegidas ou com um rolinho de aplicação até que este fique firmemente aderido à manta.
Aplique um pouco mais de calor no selo de fechamento e novamente com o rolinho, remova com muito
cuidado eventuais enrugamentos, sempre trabalhando do centro da manta para as extremidades.
Pequenas bolhas de ar ou enrugamentos entre o selo de fechamento e o filme de polietileno da manta
são aceitáveis caso haja dificuldade na remoção destes.

7.5.10. Para a aplicação de mantas em tubulações de até 12” de diâmetro, pode ser utilizado apenas
01 maçarico. Para tubulações com diâmetros superiores a 12” deve-se utilizar 02 maçaricos.
Alternativamente pode-se posicionar bandas de proteção térmica sobre o revestimento original
adjacente em ambos os lados da junta de forma a evitar que este seja danificado pela incidência direta
da chama dos maçaricos.

7.5.11. Utilizando maçarico(s) apropriado(s) e de forma circunferencial ao tubo, comece a aplicar calor
na parte superior da manta, no centro e sobre o cordão de solda, com movimentos longos, rápidos e
no sentido transversal da tubulação, de maneira que a chama passe pela superfície da manta,
observando sua contração. Trabalhar com o bocal do maçarico de forma que este se mantenha sempre
a uma distância mínima de 10 cm da superfície da manta.

7.5.12. Aplicar calor da parte superior da junta para a parte inferior, observando a acomodação total
da manta sobre a região do cordão de solda em toda a circunferência.

7.5.13. Comece então a contrair a manta seguindo para uma das extremidades, sempre em todo o
redor da tubulação, trabalhando com o maçarico em movimentos longos e rápidos.

7.5.14. Após a total contração da manta em uma das extremidades, retorne ao centro, sobre o cordão
de solda, e faça a contração da outra extremidade. A contração da manta terá sido completada, quando
o adesivo começar a fluir pelas bordas da manta em toda a circunferência ficando aparente.

7.5.15. Terminar a aplicação da manta distribuindo mais calor em toda sua superfície, agora com
movimentos longos e horizontais, para assegurar que a contração seja uniforme e que o adesivo tenha
fluido sob toda a extensão da manta.

7.5.16. Estando a manta ainda quente e macia, utilize um rolinho de borracha ou silicone para remover
quaisquer bolhas de ar que possam ter ficado oclusas sob o filme de polietileno. Trabalhe a região de
sobreposição entre as extremidades da manta onde poderá se formar um canal, sobre soldas
longitudinais e sobre eventuais bolhas que possam ter ficado presas. Se necessário reaqueça a região
para obter mais facilidade na remoção de bolhas de ar. Caso, eventualmente, fiquem leves
enrugamentos na superfície da manta, estes são aceitáveis desde que não haja ar ocluso.

7.5.17. Conforme citado no item 7.1, a aplicação do sistema Canusa-CPS GTS-65 poderá ser feita
utilizando outro dispositivo para pré-aquecimento, desde que este dispositivo seja previamente
aprovado pela Canusa-CPS.

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Obs.:
1. Todas as operações contidas no item 7 deste procedimento, incluindo limpeza e preparação de
superfície, pré-aquecimento, aplicação e cura do Canusa-CPS Epoxy Type , no caso de sistema Tripla
Camada e aplicação da manta Canusa-CPS GTS-65 e do selo de fechamento CLH devem ser
executadas por pessoal previamente treinado e qualificado conforme o item 4 deste procedimento.
2. A sobreposição mínima da manta principal, após contraída, sobre cada uma das extremidades do
revestimento original dos tubos, deve ser de 50 mm a não ser que um valor de sobreposição superior
a este seja especificado pelo Cliente Final para o projeto.

8. Requisitos do Revestimento Aplicado

Os requisitos que o revestimento deve atender após aplicado estão listados na tabela VI.

Tabela VI. Canusa Canusa-CPS GTS-65 – Propriedades do Revestimento Aplicado


Propriedades Valores Límites Unidades Métodos de Ensaios

Descolamento Catódico Max. 20 mm ASTM G42


@ 60°C por 30 dias (Raio
a partir do centro)
Aderência @ 23°C Min. 30 N/cm DIN 30672
Aderência @ 50°C Min. 5 N/cm DIN 30672
Resistência à Penetração Sem descontinuidade no - ASTM G17
@ 60°C Revestimento @ 23°C (1)
Imersão em Água a Sem enrugamento, - ASTM D870
Quente @ 60°C / 120 empolamento,
dias delaminação, etc.
Resistência às tensões do Max. 0,5 mm TP 206
solo @ 60°C
Obs.: 1. Ver item 9.2 deste procedimento.

9. Inspeção e Ensaios no Sistema Canusa-CPS GTS-65 Tripla Camada Aplicado

9.1. Inspeção Visual

9.1.1. Depois que o sistema Canusa-CPS GTS-65 estiver instalado, inspecione visualmente garantindo
o seguinte:

a. Que não haja indicação de zonas que receberam pouco calor. Isto pode ser constatado através do
brilho do filme de polietileno da manta Canusa-CPS GTS-65.
b. Que não haja nenhum furo ou indicação de superaquecimento no filme de polietileno da manta.
c. Que a manta tenha contato completo com a superfície da junta. Os colarinhos e cordões de solda
devem estar uniformemente conformados sob a manta.
d. Que toda a superfície da manta esteja uniforme sem pontas levantadas ou bolhas de ar oclusas.
e. Que se possa verificar que o adesivo fluiu através de ambas as extremidades e em toda a
circunferência, sobre o revestimento original adjacente.

9.1.2. Após o resfriamento da manta Canusa-CPS GTS-65, eventuais bolhas ou enrugamentos no selo
de fechamento CLH não comprometem a qualidade nem o desempenho do sistema aplicado.

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9.1.3. Defeitos detectados na inspeção visual do sistema Canusa-CPS GTS-65, devem ser reparados
através do reaquecimento da manta e retrabalho com o rolinho de aplicação, se necessário, eliminando
as falhas. Caso as mantas sejam danificadas devido a excesso de calor ou tenham sido perfuradas,
como descrito no item b, estas devem ser reparadas conforme o item 11 deste procedimento.

9.2. Inspeção de Descontinuidade no Sistema Canusa-CPS GTS-65 Aplicado (Holiday


Detector)

9.2.1. Depois de completar-se a inspeção visual, permita que a manta esfrie por, pelo menos, 2 horas
para fazer a inspeção com Holiday Detector.

9.2.2. O equipamento a ser utilizado deve ser de alta tensão pulsante, via seca, conforme a norma
NACE RP-0274. O eletrodo de contato deve ser de borracha condutiva ou mola de espiras de
arame quadrado.

9.2.3. A inspeção deve ser aplicada a toda a extensão da junta de campo revestida.

9.2.4. A tensão a ser aplicada para o sistema CANUSA-CPS GTS-65, deve ser de 5 kV + 5 kV/mm não
ultrapassando 25 kV, conforme requerimento da norma ISO 21809-3.

9.2.5. A velocidade máxima que se deve movimentar o Holiday Detector pela junta de campo deve
ser de 18 m/min.

9.2.6. O aparelho de Holiday Detector deve ter sua sensibilidade ajustada, pelo menos uma vez a cada
8 horas de trabalho, conforme seção 07 da norma NACE RP-0274.

9.2.7. Para qualquer descontinuidade detectada durante a produção do sistema de revestimento em


campo, a junta deverá ser reparada conforme o item 11 deste procedimento.

9.3. Ensaio de Aderência na Manta Canusa-CPS GTS-65

9.3.1. O ensaio de aderência deverá ser executado após o esfriamento natural da manta até a
temperatura de ensaio (entre 15 e 33°C).

9.3.2. Devem ser feitos um ensaio no substrato metálico e outro sobre o revestimento original do tubo,
conforme Anexo B deste procedimento.

9.3.3. A temperatura da superfície do revestimento na região do ensaio deve estar entre 15 e 33°C e
deve ser medida através de termômetro de contato de leitura imediata.

9.3.4. Durante a produção em campo do revestimento das juntas com Canusa-CPS GTS-65, deve-se
efetuar os ensaios (um sobre o aço e outro sobre o revestimento original) em uma das 10 primeiras
juntas revestidas e depois em uma a cada 100 juntas.

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9.3.5. Caso o resultado de algum dos ensaios não seja satisfatório, outros dois ensaios (um sobre o
aço e outro sobre o revestimento original) devem ser executados na mesma junta.

9.3.6. Caso os dois ensaios adicionais apresentem resultados satisfatórios, a junta deve ser aprovada.
Caso qualquer um deles apresente resultado insatisfatório, deve-se proceder da seguinte maneira:
a. Ensaiar da mesma forma a duas juntas adjacentes à reprovada.
b. Caso estas duas juntas apresentem aderência satisfatória, as demais juntas do lote devem ser
aprovadas.
c. Caso qualquer um dos ensaios nestas duas juntas apresente aderência insatisfatória, repetir o
ensaio nas demais juntas adjacentes à estas até localizar a origem do problema.
d. Se mais de 5 (cinco) juntas das 10 (dez) primeiras forem reprovadas, o procedimento deverá
ser desqualificado e o corpo técnico da Canusa-CPS deverá ser informado para que faça uma
nova qualificação.

9.3.7. Todas as juntas danificadas pelos ensaios destrutivos de aderência deverão ser reparadas
conforme o item 11 deste procedimento.

10. Manuseio da Tubulação Revestida

Todas as áreas das juntas revestidas que tiverem contato com os acessórios de manuseio da tubulação
devem ser inspecionadas conforme item 9.1 e 9.2 deste procedimento e, se necessário, o revestimento
das juntas deverá ser reparado conforme item 11 deste procedimento.

11. Reparo no Revestimento Aplicado Durante a Produção do Sistema em Campo

11.1. Caso o revestimento Canusa-CPS GTS-65 das juntas de campo seja danificado por quaisquer
motivos, deve-se proceder de uma das seguintes maneiras:

a. Aquecer a junta de maneira que o adesivo do sistema Canusa-CPS GTS-65 fique novamente
fluido e remover todo o filme de polietileno da manta danificada (pode-se utilizar uma haste
para auxiliar a remoção do filme de polietileno, enrolando-o nesta). Imediatamente em seguida,
sem que se perca o calor aplicado externamente à manta, aplicar uma nova manta Canusa-CPS
GTS-65 sobre o adesivo remanescente ainda quente, conforme item 7.5 deste procedimento.

b. Ou, remover todo o material solto da manta Canusa-CPS GTS-65 danificada, lixar toda a
superfície do filme de polietileno e do revestimento adjacente que será superposto pela nova
manta, preencher as perfurações ou espaços em que o revestimento foi removido com mastique
Canusa MF – Mastic Filler, aquecendo-o, espatulando-o e nivelando-o sobre as regiões
danificadas e instalar uma nova manta sobre a danificada, conforme item 7.5 de forma que
esta nova manta (que necessariamente deverá ser mais larga) sobreponha toda a manta
danificada e mais, pelo menos, 50 mm sobre o revestimento original em cada uma das
extremidades.

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Anexo A. Comprimento das Mantas Canusa-CPS GTS-65 em Função do


Diâmetro da Tubulação

Diâmetro Externo dos Comprimentos


Tubos Mínimos
pol mm mm
2 55 279
2½ 63 292
3 90 355
3½ 100 406
4 115 457
5 125 559
6 170 630
8 230 825
10 280 1003
12 315 1155
14 350 1257
16 400 1435
18 450 1600
20 500 1784
22 560 1943
24 610 2108
26 660 2267
28 710 2426
30 760 2585
32 810 2743
34 860 2902
36 915 3067
38 960 3226
40 1015 3442
42 1060 3600
44 1120 3759
46 1170 3918
48 1220 4083
60 1520 5000
72 1830 5890
84 2140 6848
100 2540 8190

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ANEXO A

Método de Ensaio de Aderência

a. Fazer 2 cortes paralelos no sentido transversal da tubulação, distanciados em 1” de largura em um dos


quadrantes superiores do tubo;
b. Descolar com uma faca ou estilete, uma polegada da faixa cortada e prender a garra do dinamômetro ou alicate
de pressão na tira;
c. Aplicar com um dinamômetro uma carga crescente até alcançar uma velocidade de deslocamento de
aproximadamente 100 mm/minuto. Para tanto fazer marcações a cada 10 mm e cronometrar 6 segundos para o
deslocamento de cada marcação de 10 mm.
d. Registrar o valor de força máxima obtida e comparar com o valor da Tabela VI;

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TESTE DE ADERÊNCIA - MÉTODO COM DINAMÔMETRO

REVESTIMENTO
ORIGINAL REV ESTIMENTO ORIGINAL

5
2
1

A
TESTE NA ÁREA DO ENSAIO NA ÁREA DO REVESTIMENTO
REVESTIMENTO SUBSTRATO ORIGINAL*
ORIGINAL METÁLICO

COMEÇO DO
NOTAS ENSAIO
(NOTA 1)
1) MANTER VELOCIDADE
CONSTANTE DE 100 MM
POR MINUTO NA DIREÇÃO
RADIAL.

DIMENSÕES (MM)

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FINAL DO
ENSAIO
CORTE A-A

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