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B NOV / 2002
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Caldeiraria
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.2 Os vasos de pressão para serviço com hidrogênio devem obedecer a todos os
requisitos das normas PETROBRAS N-253, N-268 e N-269, que forem aplicáveis, além dos
critérios estabelecidos nesta Norma.
1.3 No caso dos trocadores de calor, quando somente um dos fluidos circulantes se
enquadrar como “serviço com hidrogênio”, de acordo com a definição do Capítulo 3 desta
Norma, as exigências desta Norma aplicam-se somente às partes em contato com esse
fluido.
1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
PETROBRAS N-253 -
Projeto de Vaso de Pressão;
PETROBRAS N-268 -
Fabricação de Vaso de Pressão;
PETROBRAS N-269 -
Montagem de Vaso de Pressão;
API Publication 941 -
Steels for Hydrogen Service at Elevated Temperatures
and Pressures in Petroleum Refineries and
Petrochemicals Plants;
ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII - Division 1;
ASTM A 435 - Standard Specification for Straight-Beam Ultrasonic
Examination of Steel Plates.
3 DEFINIÇÃO
Serviço com hidrogênio: Qualquer serviço no qual a pressão parcial do hidrogênio é igual ou
superior a 0,45 MPa (4,49 kgf/cm2), independente do valor da temperatura.
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4 PROJETO
4.1 Geral
4.2 Materiais
4.2.1 A seleção de materiais para todas as partes pressurizadas deve ser feita de acordo
com as “Curvas de Nelson” constantes da norma API Publication 941, em função da
temperatura de projeto e da pressão parcial do hidrogênio. Essas curvas estão reproduzidas
na FIGURA A-1 do ANEXO A. Chama-se a atenção para o fato de que a adição de
pequenas quantidades de elementos de liga (aços microligados), bem como tratamentos
térmicos de têmpera e revenido e grandes deformações a frio, costumam modificar a
resistência do aço ao hidrogênio. Para esses casos particulares, deve ser consultada a
norma API Publication 941.
4.2.3 Para qualquer vaso em serviço com hidrogênio, exige-se que todas as partes
pressurizadas tenham como qualidade mínima de material os aços-carbonos totalmente
acalmados. Essa exigência não se aplica aos tubos de troca de calor.
4.2.4 Para pressão parcial de hidrogênio superior a 90 MPa (917 kgf/cm2), deve-se utilizar
revestimento ou parede maciça de aço inoxidável austenítico.
4.2.5 As saias de vasos verticais devem ter um trecho com um comprimento mínimo de
500 mm de mesmo material que o casco e tampo inferior ou de material com composição e
resistência ao hidrogênio equivalentes.
4.2.6 Devem ser do mesmo material que o casco, ou de material com composição e
resistência ao hidrogênio equivalentes, as seguintes partes: chapas de reforço de selas e
chapas de reforço em geral. Devem ser previstos furos para respiro dos espaços sob essas
chapas.
4.2.7 Todos os tubos de feixes tubulares devem ser sem costura, não sendo permitido os
tubos soldados por resistência elétrica.
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4.2.8 Todos os aços inoxidáveis austeníticos são considerados satisfatórios para todas as
temperaturas e pressões abrangidas pela figura das “Curvas de Nelson” da norma
API Publication 941.
4.2.9 Quando for empregada chapa cladeada, o metal-base deve também ser selecionado
para serviço com hidrogênio.
4.3 Soldas
4.3.1 Todas as soldas em contato com o fluido de processo devem ser, obrigatoriamente,
de penetração total, e de tipo facilmente radiografável.
4.3.3 Exceto para vasos de aços inoxidáveis austeníticos, exige-se o tratamento térmico de
alívio de tensões, independentemente da espessura de parede.
4.3.4 Qualquer espaço confinado por soldas, mesmo quando não em contato com o fluido
de processo, deve ser ventilado por meio de um furo ou por meio de solda não contínua.
4.4 Bocais
4.4.1 Não é permitido, em nenhum caso, o emprego de flanges sobrepostos ou para solda
de encaixe. Todos os flanges devem ser de pescoço ou de pescoço longo (“long welding
neck”). Para os flanges com diâmetro de 14”, ou maiores, admitem-se os flanges tipo anel
(“ring type”), desde que a solda de ligação do flange no pescoço ou no tubo seja de
penetração total, como o tipo mostrado na Figura UA-48 (7) da norma ASME Section VIII,
Division 1.
4.4.2 Não é permitido nenhum bocal rosqueado ou para solda de encaixe em contato com o
fluido de processo, qualquer que seja seu diâmetro ou finalidade.
4.4.3 Os reforços de bocais devem ser de acordo com um dos tipos mostrados nas Figuras
UW-16.1 (g), (h) e (q) ou conforme a Figura UHT 18.1, da norma ASME Section VIII,
Division 1.
4.4.4 Todos os flanges externos de face com ressalto, de qualquer classe de pressão,
devem ter obrigatoriamente a face com acabamento liso, com rugosidade média máxima de
0,003 mm (125 milionésimos de polegada).
4.4.5 Todos os flanges externos, de classe de pressão 900, ou maiores, devem ter face
para junta de anel.
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4.4.6 Todos os bocais abertos para o exterior (isto é, não ligados a alguma tubulação)
devem ser flangeados e fechados com flange cego, qualquer que seja seu diâmetro ou
finalidade. Caso haja uma válvula no bocal, a válvula deve também ser flangeada.
5 FABRICAÇÃO
5.1 Para vasos de pressão para serviço com hidrogênio, é exigida a inspeção por ultra-som,
de acordo com a norma ASTM A 435, em chapas de espessura igual ou superior a 1 1/2”.
5.3 Os tubos de feixes tubulares devem ter soldas para resistir a esforços (“strength weld”)
nos espelhos. Não é permitido o uso de mandrilamento com solda de selagem.
5.4 No caso de soldas de bocais que não possam ser satisfatoriamente radiografadas,
devem ser feitos os seguintes ensaios interna e externamente:
5.5 Em vasos para serviço com hidrogênio não é permitido o revestimento por meio de tiras
soldadas.
5.6 Para os trocadores de calor deve ser feito um teste adicional com gás inerte
(exemplo: nitrogênio e freon), para verificar a estanqueidade nas ligações entre os tubos e o
espelho.
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/ANEXO A
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
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IR 1/1