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-PUBLICO-

N-279 REV. F 12 / 2010

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Projeto de Estru tur as Metálicas
SC-04
Construção Civil
1a Emenda

Esta é aindicada(s)
parte(s) 1 Emenda da PETROBRAS N-279 REV. F, e se destina a modificar o seu texto na(s)
a seguir:

NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).

a
- Subseção 4.1.1:(1 Emenda)

Alteração do texto.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


-PUBLICO-

N-279 REV. F 10 / 2010

Proj eto de E stru tur as


Metálicas

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.
Requisito Técnico : Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada : Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada] .
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A cir culação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e proprieda de industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma TécnicaPETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 32 páginas, Índice de Revisões e GT


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N-279 REV. F 10 / 2010

Sumário

1 Escopo................................................................................................................................................. 4

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 4

3 Condições Gerais ................................................................................................................................ 4

3.1 Esforços Solicitantes.............................................................................................................. 4

3.1.1 Cargas Permanentes ..................................................................................................... 5


3.1.2 Cargas Acidentais .......................................................................................................... 5

3.1.3 Combinação de Cargas ................................................................................................. 6

3.2 Materiais e Tensões Admissíveis........................................................................................... 7

4 Condições Específicas ........................................................................................................................ 7

4.1 Facilidades Operacionais e de Manutenção.......................................................................... 7

4.2 Ligações ................................................................................................................................. 8

4.3 Emendas ................................................................................................................................ 8

4.4 Proteção Anti-Corrosiva ......................................................................................................... 9

4.5 Padrões de Projeto................................................................................................................. 9


5 Apresentação ...................................................................................................................................... 9

5.1 Geral....................................................................................................................................... 9

5.2 Memorial Descritivo.............................................................................................................. 10

5.3 Memória de Cálculo ............................................................................................................. 10

5.4 Desenhos ............................................................................................................................. 11

5.5 Recomendações de Projeto para Construção e Montagem ................................................ 11

Anexo A - Figuras.................................................................................................................................. 13

Figuras

Figura 1 - Posicionamento de Soldas em Perfis ..................................................................................... 9

Figura A.1 - Escada Vertical e Guarda-Corpo, com Saída Frontal ....................................................... 13

Figura A.2 - Escada Vertical e Guarda-Corpo, com Saída Lateral ....................................................... 14

Figura A.3 - Fixação de Escada Vertical em Equipamentos................................................................. 15

Figura A.4 - Fixação de Escada Vertical em Estrutura de Concreto..................................................... 16

Figura A.5 - Escada Inclinada para Passadiços.................................................................................... 17

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Figura A.6 - Guarda-Corpo, Passadiços e Plataformas........................................................................ 18

Figura A.7 - Fixação de Chapa Xadrez e de Grade de Piso................................................................. 19

Figura A.8 - Plataforma Circular para Equipamentos ........................................................................... 20

Figura A.9 - Viga para Plataforma Circular-Piso em Chapa ................................................................. 21

Figura A.10 - Viga Para Plataforma Circular-Piso em Grade................................................................ 22

Figura A.11 - Plataforma Reta Modulada-Planta .................................................................................. 23

Figura A.12 - Plataforma Reta Modulada-Elevação.............................................................................. 24

Figura A.13 - Ligações de Plataformas Retas....................................................................................... 25

Figura A.14 - Ligações e Suporte de Plataforma Reta ......................................................................... 26

Figura A.15 - Plataforma de Operação ................................................................................................. 27

Figura A.16 - Base para Coluna I - Tipos 1 a 9..................................................................................... 28

Figura A.17 - Base para Coluna I - Tipo 10........................................................................................... 29

Figura A.18 - Base para Coluna L - Tipos Ii a 20.................................................................................. 30

Figura A.19 - Turco................................................................................................................................ 31

Figura A.20 - Suporte de Turco............................................................................................................. 32

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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto de estruturas metálicas, de escadas,
plataformas de acesso, turcos para elevação de cargas, suportes e base para colunas situadas nas
instalações industriais da PETROBRAS.

NOTA Os requisitos desta Norma devem também ser utilizados para a elaboração de
ante-projetos, pré-dimensionamentos e outros tipos de estudos relacionados com o assunto.

1.2 A aplicação desta Norma fica restrita a projetos de estruturas metálicas de aço-carbono e
carbono-manganês.

1.3 Esta Norma se aplica aos projetos de estruturas metálicas realizados a partir da data de sua
edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Prática Recomendada.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto;

PETROBRAS N-293 - Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica;

PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;

ABNT NBR 6120 - Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações;

ABNT NBR 6123 - Forças Devidas ao Vento em Edificações;

ABNT NBR 8196 - Desenho Técnico - Emprego de Escalas;

ABNT NBR 8402 - Execução de Caracter para Escrita em Desenho Técnico;

ABNT NBR 8403 - Aplicação de Linhas em Desenho - Tipos de Linhas - Larguras das
Linhas;

ABNT NBR 8404 - Indicação do Estado de Superfícies em Desenhos Técnicos;

ABNT NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto
de Edifícios.

3 Condições Gerais

3.1 Esforços S olicit antes

No projeto e cálculo de escadas, plataformas de acesso, turcos e suportes devem ser considerados
os tipos de cargas e esforços solicitantes citados em 3.1.1 a 3.1.3, salvo quando indicado em
contrário pela PETROBRAS. Nos casos não previstos nesta Norma, consultar a ABNT NBR 6120.

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3.1.1 Cargas Permanent es

3.1.1.1 O peso próprio da estrutura, inclusive todos os acessórios considerados partes integrantes da
estrutura.

3.1.1.2 O revestimento de proteção contra-fogo usado na estrutura.

3.1.1.3 O peso de equipamentos fixos, incluindo os seus internos, isolamento térmico, revestimento
de proteção contra-fogo na suportação, interligações de tubulações, instrumentos e outros.

3.1.1.4 O peso das tubulações não incluídos seus isolamentos e fluidos de operação.

2
3.1.1.5 Estruturas de plataformas e chapas de piso devem ser estimadas em 1 kN/m , de área
projetada, exceto para vigas robustas, maiores que aquelas indicadas no Anexo A desta Norma.

3.1.1.6 Estruturas de apoio de tubulações devem ser projetadas considerando-se os seguintes


requisitos:

a) tubulações com diâmetro maior que 12” devem ser consideradas individualmente como
cargas concentradas, em seus pontos de apoio;
b) tubulações com diâmetro menor ou igual a 12” devem ser consideradas como uma carga
2
uniformemente distribuída, não menor do que 0,5 kN/m , em sua região de disposição.

3.1.2 Cargas Acidentais

3.1.2.1 Nas estruturas de suporte de vasos ou de tubulações, deve ser considerado o peso do fluido
de teste, bem como dos seus isolamentos.

3.1.2.2 Devem ser consideradas as seguintes sobrecargas, para o cálculo de:


2
a) estruturas de plataformas: 2,5 kN/m ;
2
b) escadas e patamares: 2,5 kN/m .
2
NOTA Para o dimensionamento específico de pisos de plataformas, adotar 5 kN/m .

3.1.2.3 Para plataformas sujeitas ao apoio temporário de acessórios pesados, deve ser feito um
estudo específico para cada caso.

3.1.2.4 Para cargas devidas ao vento, consultar a ABNT NBR 6123.

3.1.2.5 As vibrações de máquinas e/ou equipamentos devem ser consideradas, e para isto os
fabricantes devem ser consultados. Devem ser consideradas, também, as vibrações transmitidas por
tubulações.

3.1.2.6 Quando forem previstas estruturas para remoção de feixes tubulares, carretéis e tampos de
permutadores horizontais, estas devem ser projetadas para uma força horizontal igual ao peso do
maior feixe removido e uma força vertical igual a 1,25 vezes o peso do maior feixe. Quando for
adotada uma estrutura provisória, devem ser consideradas estas mesmas cargas para efeito de
cálculo dos pontos de apoio/suporte.

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3.1.2.7 Para montagem e/ou desmontagem de equipamentos, os turcos e outras estruturas devem
ser projetados com um fator de impacto de 1,25 a ser aplicado à carga vertical, adotando-se um
mínimo de 5 kN. Deve também ser considerado um carregamento horizontal de 20 % do peso da
maior peça. Para outras circunstâncias de utilização devem ser atendidas as definições apresentadas
na Figura A.19.

3.1.2.8 Devem ser considerados os impactos causados pelos fluidos em operação (“surge”, aríetes).

3.1.2.9 Deve ser considerada a faixa de variação de temperatura de cada região para as estruturas
expostas à ação do sol e para as estruturas protegidas, resguardadas as prescrições contidas na
ABNT NBR 8800.

3.1.2.10 Deve ser considerada, também, a transmissão de calor dos vasos e das tubulações quentes
para as estruturas, quando for o caso.

3.1.2.11 Em estruturas ligadas a vasos e tubulações, devem ser considerados os esforços devidos
às dilatações térmicas destes elementos, inclusive situações diferenciais.

3.1.3 Com bi nação de Cargas

Todas as estruturas devem ter suas condições de projeto investigadas dentro das combinações
possíveis dos carregamentos apresentados em 3.1.3.1 a 3.1.3.3.

3.1.3.1 Nas condições de montagem, devem ser considerados os esforços provocados por:

a) peso próprio da estrutura sem revestimento de proteção contra-fogo;


b) peso próprio do equipamento sem internos montados no campo, isolamentos e
plataformas;
c) vento.

3.1.3.2 Nas condições de teste, devem ser considerados os esforços provocados por:

a) peso próprio da estrutura com revestimento de proteção contra-fogo;


b) peso próprio do equipamento com internos, isolamentos, refratários, revestimento de
proteção contra-fogo, plataformas, tubulações e fluido de teste;
c) peso próprio da tubulação com isolamento térmico e fluido de teste;
d) vento.

3.1.3.3 Nas condições normais de operação devem ser considerados os esforços provocados por:

a) peso
b) peso próprio
próprio da
doestrutura com revestimento
equipamento de proteção
com internos, contra-fogo;
isolamento, refratários, revestimento de
proteção contra-fogo, plataformas, tubulação e fluidos de operação;
c) peso próprio da tubulação com isolamento térmico e fluido de operação;
d) carga acidental das plataformas segundo o 3.1.2.2;
e) vibrações;
f) carga devida aos impactos causados pelos fluidos em operação (“surge”, aríetes);
g) variações de temperatura segundo o 3.1.2.10;
h) vento.

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3.2 Materiais e Tensões Admis síveis

Os aços para estruturas, rebites e parafusos, bem como suas tensões admissíveis devem obedecer
às normas citadas na Seção 2.

NOTA Recomenda-se a utilização de perfis de abas paralelas em substituição de perfis de abas


inclinadas. [Prátic a Recomendada]

4 Condições Específicas

4.1 Facilidades Operacionais e de Manutenção

4.1.1 A largura mínima de plataformas e passadiços de acesso deve ser de 75 cm, livre de quaisquer
obstáculos, a qual deve ser aumentada para 90 cm quando em frente a bocas de visita de torres,
vasos e para 120 cm quando em frente a carretéis de permutador de calor. Deve ser deixado acima
de plataformas, passadiços e outros pisos, um espaço de 2 m de altura, livre de quaisquer
obstáculos. Os pisos de plataformas, passadiços, devem ser de chapas xadrez, chapas expandidas,
grades ou outros materiais antiderrapantes. A espessura mínima das chapas dos pisos deve ser de
1/4” (6,35 mm). O tipo de piso também deve ser definido em função de análises de riscos de
incêndios, vazamentos, e quedas de ferramentas ou outros objetos, de forma a garantir a integridade
física das pessoas, bem como a segurança das rotas de fuga.

4.1.2 A largura mínima das escadas inclinadas deve ser de 75 cm; a das escadas verticais deve ser
de 45 cm. A altura máxima de cada lance de escadas inclinadas ou verticais deve ser de 6,00 m; para
alturas maiores, as escadas inclinadas devem ser subdivididas por patamares com comprimento
mínimo de 75 cm entre 2 lances. As escadas inclinadas não devem fazer ângulos maiores do que 40°
com a horizontal. Para os degraus das escadas verticais devem ser utilizadas barras redondas com
nervuras transversais (Aço CA-50) com diâmetro de 1” (25 mm), conforme detalhe “A” nas
Figuras A.1 e A.2.

4.1.3 As chapas do piso das plataformas, onde nãofor necessário que sejam desmontáveis, podem
ser soldadas no vigamento de sustentação. As chapas desmontáveis devem ser presas ao vigamento
por parafusos. Os painéis removíveis de chapa devem ter o peso máximo de 0,5 kN. Em cada painel
deve existir 2 furos de 3 cm de diâmetro, para facilitar a remoção. As chapas de piso das plataformas
devem ter furos de 1,2 cm de diâmetro, para a drenagem, na proporção de um furo em cada metro
quadrado de área de chapa.

4.1.4 É obrigatória a colocação de guarda-corpos em todos os lados desabrigados de todas as


plataformas, patamares, pisos e em todas as escadas inclinadas. No lado abrigado de escadas
inclinadas, deve ser instalado corrimão. Esta exigência não se aplica às escadas fixadas diretamente
em equipamentos. Em todas as escadas verticais, de altura superior a 3 m também é obrigatória a
colocação de guarda-corpos, a partir de 2 m acima da base até 1,10 m acima do último nível de
trabalho (ver Figuras A.1 e A.2). As escadas verticais devem ainda ter correntes de segurança na
extremidade superior.

4.1.5 As escadas e corrimãos devem estar harmonizados com a arquitetura da unidadeonde forem
aplicadas. Os corrimãos podem ser em perfil tubular ou cantoneira.

4.1.6 Os balaustres dos guarda-corpos devem ter o espaçamento máximo de 1,10m. Nas escadas
inclinadas este espaçamento máximo deve ser de 1,10 m, medido na projeção horizontal. Para os
guarda-corpos desmontáveis, os balaustres podem ser aparafusados em cantoneiras presas
firmemente ao piso ou ter outro sistema de fixação que permita sua remoção. Os guarda-corpos de
plataformas, pisos e escadas, devem ter 1,10 m de altura.

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4.1.7 O piso das plataformas deve deixar uma folga mínima de 15 cm em volta das paredes das
torres, tanques e outros vasos, independente de haver ou não isolamento térmico. Os furos nas
plataformas e outros pisos, para a passagem de tubulações verticais, devem deixar uma folga de
5 cm por fora da parede do tubo ou do isolamento térmico, se houver.

4.1.8 Devem ser colocados rodapés de barra chata de 4” x 1/4” (100 mm x 6,35 mm) nos seguintes
locais:

a) em todos os lados das plataformas, patamares e outros pisos, onde houver


guarda-corpos ou onde houver um vão livre horizontal maior do que 5 cm até alguma
parede ou outro obstáculo;
b) em toda a volta das aberturas para passagem de escadas e de quaisquer outras
aberturas onde houver vãos livres maiores do que 5 cm.

4.1.9 Devem ser previstos furos de drenagem com diâmetros suficientes para drenar a água dos
locais onde possa haver acúmulo de água.

4.1.10 Os espaços fechados, como no interior de colunas tubulares, devem ser herméticos, selados
com solda para evitar possível corrosão.

4.2 Ligações

4.2.1 Quando não forem fornecidos desenhos básicos pela PETROBRAS, ou quando esses
desenhos não indicarem o tipo de ligação entre as peças, a projetista pode detalhar, a seu critério,
ligações soldadas, aparafusadas ou rebitadas.

4.2.2 As ligações entre vigas e colunas devem ser executadas de forma a permitir a montagem sem
tirar de prumo as colunas. A folga entre a coluna e a viga deve ser menor ou igual a 15 mm, a menos
que exigida pela dilatação térmica.

4.2.3 Vigas que requerem conexões de apoio são ligadas aplicando-se conexões em cantoneira no
flange inferior da viga. A alma da viga deve ser conectada à coluna por meio de elementos de
ligação. Em almas de colunas com revestimento de proteção contra-fogo, devem ser usadas
conexões tipo cantoneira, ligadas do topo à alma, para ligações de assentamento.

4.2.4 Conexões executadas na oficina podem ser soldadas ou rebitadas, como o fabricante preferir.

4.3 Emendas

4.3.1 O posicionamento de soldas circunferenciais para tubos deve ser tal que a distância entre
cordões adjacentes deve ser, no mínimo, igual ao diâmetro do elemento estrutural e não inferior a
1 000 mm. Adicionalmente, em quaisquer 3 m não devem existir mais de 2 juntas circunferenciais. A
distância mínima entre cordões longitudinais deve ser de 30º ou 300 mm, o que for menor.

4.3.2 O posicionamento de soldas de topo em elementos estruturais deve ser efetuado de modo a
evitar as zonas hachuradas mostradas na Figura 1. A distância entre 2 emendas deve ser, no
mínimo, a altura do elemento estrutural e não inferior a 1 000 mm. O tipo de emenda deve ser
definido pela projetista.

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Zonas onde as soldas


devem ser evitadas
L/8 L/8 L/8 L/8

L/2
L/2
L
L
Viga em balanço
Viga biapoiada

L/8

L/8

L/8

L/2

L/8

Coluna

Figura 1 - Posicionamento d e Soldas em Pe rfis

4.4 Proteção Anti-Corrosiva

Todas as estruturas metálicas devem ser protegidas contra corrosão conforme estabelecido nas
ABNT NBR 8800 e PETROBRAS N-1550.

4.5 Padrões de Projeto


As Figuras de A.1 a A.20 do Anexo A padronizam as escadas, plataformas, dimensões das bases
para colunas metálicas e turcos para elevação de carga.

5 Apresentação

5.1 Geral

5.1.1 O projeto deve ser apresentado de acordo com a PETROBRAS N-381.

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5.1.2 O projeto deve ser constituído dos seguintes documentos:

a) lista de documentos de projeto;


b) memorial descritivo;
c) memória de cálculo;
d) desenhos;
e) recomendações de projeto para construção e montagem.

5.1.3 A codificação dos documentos deve estar de acordo com a PETROBRAS N-1710 ou conforme
definido pela PETROBRAS.

5.2 Memorial Descritivo

5.2.1 O memorial descritivo deve conter as seguintes informações:

a) objetivo;
b) descrição do projeto;
c) informações complementares necessárias para o perfeito entendimento do projeto.

5.2.2 O memorial descritivo deve ser apresentado de forma organizada, utilizando-se os formulários
padronizados pela PETROBRAS N-381.

5.2.3 Na descrição do projeto deve ser apresentada a justificativa das soluções adotadas tendo em
vista os projetos conceituais e básicos e as condições locais e de maneira a atender aos aspectos
estéticos, estruturais e econômicos.

5.3 Memória de Cálculo

5.3.1 A memória de cálculo deve ser apresentada de forma organizada, utilizando-se os formulários
padronizados pela PETROBRAS N-381.

5.3.2 Deve conter as seguintes informações:

a) cálculo estrutural contendo:


— esquema estrutural;
— diagrama de cargas e sua formulação;
— especificação de materiais;
— cálculo dos esforços e determinação da envoltória;
— dimensionamento dos elementos estruturais;
— cálculo de deformações e deslocamentos (se necessário);

— dimensionamento
— das chumbadores;
dimensionamento dos ligações;
— sobrecargas e combinações de carregamento adotadas para as fases de montagem,
teste e operação;
b) identificação dos programas computacionais adotados para o cálculo e listagem dos
dados de entrada e saída;
c) informações complementares necessárias para o entendimento do projeto, incluindo
normas e bibliografia adotada, bem como requisitos específicos para os procedimentos
de pré-fabricação e montagem.

5.3.3 As tabelas e métodos de cálculo utilizados devem ser mencionados e identificados e devem ser
parte integrante dos documentos da memória de cálculo.

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5.3.4 O dimensionamento de chumbadores para bases de concreto armado deve obedecer ao


disposto na PETROBRAS N-134.

5.4 Desenhos

5.4.1 Os desenhos devem obedecer, na sua elaboração e apresentação, ao disposto na


PETROBRAS N-381 e nas ABNT NBR 8196, NBR 8402, NBR 8403, NBR 8404 e NBR 8800.

5.4.2 A execução do projeto compreende a elaboração dos desenhos dimensionais e/ou desenhos
do projeto de fabricação.

5.4.3 Os desenhos dimensionais devem incluir:

a) planta chave (desenho índice);


b) plantas de dimensões gerais, contendo locação, orientação e todas as cotas para a
perfeita identificação da estrutura;
c) representação dos elementos estruturais pelo seu eixo com indicação das seções
transversais e peso dos perfis;
d) cortes e vistas;
e) detalhamento das ligações principais;
f) indicação dos esforços nas ligações secundárias;
g) indicação de contraflechas;
h) indicação de detalhes de apoios da estrutura e esforços na estrutura de sustentação;
i) lista de materiais com especificação dos materiais utilizados e peso total teórico;
j) indicação da existência de proteção contra fogo.

5.4.4 Os desenhos de detalhes para fabricação e montagem devem incluir:

a) planta chave (desenho índice);


b) arranjo dos elementos com identificação dos elementos estruturais;
c) detalhe dos elementos estruturais;
d) detalhamento das ligações entre elementos;
e) indicação da contraflecha (se necessário);
f) detalhamento dos apoios, incluindo chumbadores;
g) sistemas de içamento;
h) sistemas de montagem e fixação com indicação da seqüência de montagem.

5.4.5 A planta chave (desenho índice) deve ser representada em escala reduzida, no campo Notas
Gerais, sempre que no desenho não seja representada a locação de todo o conjunto. Na planta
chave deve ser indicada a parte da estrutura representada no desenho específico.

5.4.6 Na representação gráfica do arranjo dos elementos deve ser indicada a locação dos eixos de
referência, com as distâncias relativas entre seus eixos e distâncias externas, plantas com indicação
de níveis, elevações, vistas e detalhes que melhor ilustrem o entendimento da estrutura.

5.4.7 Devem ser previstos nos desenhos do projeto de fabricação todos os dispositivos necessários
(furações, aberturas, fixadores, entre outros) para ligação entre equipamentos suportados pela
estrutura e a própria.

5.5 Recomendações de Projeto para C onst rução e M ontagem

5.5.1 As recomendações de projeto devem conter os seguintes elementos:

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a) objetivo;
b) âmbito dos serviços;
c) especificações de serviços (ver PETROBRAS N-293);
d) documentos anexos;
e) relação dos documentos de referência;
f) planilha de quantidades estimadas de materiais e serviço.

5.5.2 As recomendações de projeto para construção e montagem deve ser apresentada de forma
organizada, utilizando-se os formulários padronizados pela PETROBRAS N-381.

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Índice de Revisões
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Revalidação

REV. F
Partes Atin gidas Descriç ão da Alteração
1.1 Revisado

1.1.1 Incluído

1.2 Incluído

2 Revisado

3.1.1.3 Revisado

3.1.1.4 Revisado

3.1.2.2 Revisado

3.1.2.3 Revisado

3.1.2.6 Revisado

3.1.2.9 Revisado
3.2 Revisado

4.1.1 Revisado

4.1.2 Revisado

4.1.4 Revisado

4.1.5 Incluído

4.1.6 Renumerado e revisado

4.1.7 Renumerado

4.1.8 Renumerado

4.1.9 Renumerado

4.1.10 Renumerado

4.2.5 Excluído

4.3 Incluído

4.3.1 Incluído

4.3.2 Incluído

4.4 Renumerado

4.5 Renumerado

5.1 a 5.5 Incluído

IR 1/1
-PUBLICO-

N-279 REV. F 10 / 2010

GRUPO DE TRABA LHO - GT-04-30

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Fabio Poroca Carneiro de
ENGENHARIA/SL/SEQUI/ATFCM 8193462 ELZJ
Almeida
Carlos Augusto Rodrigues
Costa ENGENHARIA/IEABAST/EAB/IESC 8193346 EO8B
Fabio Jorge Dias Machado ENGENHARIA/IEABAST/EAB/IESC 8193735 CYMU
Gilson Gomes da Silva UN-BC/PCM/PROJ 8612398 QM21
Luis Alfredo de Paula Freitas
TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/POE/TERM 8117488 TRNF
Figueiredo
Roberto Carneiro Leão de
AB-PGI/RNE/SMS 8354361 CYV3
Azevedo
Roberto Cid Loureiro ENGENHARIA/SL/SLADE 8197270 EGRO
George Rodrigues Da Silva RNEST/CORP 8184138 GRDS
Secretário Técnico
Claudio Vianna de Castro ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3080 EEZS
-PUBLICO-

N-279 REV. F 10 / 2010

3.2 Materiais e Tensões Admi ssíveis

Os aços para estruturas, rebites e parafusos, bem como suas tensões admissíveis devem obedecer
às normas citadas na Seção 2.

NOTA Recomenda-se a utilização de perfis de abas paralelas em substituição de perfis de abas


inclinadas. [Prátic a Recomendada]

4 Condições Específicas

4.1 Facilidades Operacionais e de Manutenç ão

4.1.1 A largura mínima de plataformas e passadiços de acesso deve ser de75 cm, livre de quaisquer
obstáculos, a qual deve ser aumentada para 90 cm quando em frente a bocas de visita de torres,
vasos e para 120 cm quando em frente a carretéis de permutador de calor. Deve ser deixado acima
de plataformas, passadiços e outros pisos, um espaço de 2 m de altura, livre de quaisquer
obstáculos. Os pisos de plataformas, passadiços, devem ser de chapas xadrez, chapas expandidas,
grades ou outros materiais antiderrapantes. A espessura mínima das chapas dos pisos deve ser de
1/4” (6,35 mm).

4.1.2 A largura mínima das escadas inclinadas deve ser de 75cm; a das escadas verticais deve ser
de 45 cm. A altura máxima de cada lance de escadas inclinadas ou verticais deve ser de 6,00 m; para
alturas maiores, as escadas inclinadas devem ser subdivididas por patamares com comprimento
mínimo de 75 cm entre 2 lances. As escadas inclinadas não devem fazer ângulos maiores do que 40°
com a horizontal. Para os degraus das escadas verticais devem ser utilizadas barras redondas com
nervuras transversais (Aço CA-50) com diâmetro de 1” (25 mm), conforme detalhe “A” nas
Figuras A.1 e A.2.

4.1.3 As chapas do piso das plataformas, onde nãofor necessário que sejam desmontáveis, podem
ser soldadas no vigamento de sustentação. As chapas desmontáveis devem ser presas ao vigamento
por parafusos. Os painéis removíveis de chapa devem ter o peso máximo de 0,5 kN. Em cada painel
deve existir 2 furos de 3 cm de diâmetro, para facilitar a remoção. As chapas de piso das plataformas
devem ter furos de 1,2 cm de diâmetro, para a drenagem, na proporção de um furo em cada metro
quadrado de área de chapa.

4.1.4 É obrigatória a colocação de guarda-corpos em todos os lados desabrigados de todas as


plataformas, patamares, pisos e em todas as escadas inclinadas. No lado abrigado de escadas
inclinadas, deve ser instalado corrimão. Esta exigência não se aplica às escadas fixadas diretamente
em equipamentos. Em todas as escadas verticais, de altura superior a 3 m também é obrigatória a
colocação de guarda-corpos, a partir de 2 m acima da base até 1,10 m acima do último nível de
trabalho (ver Figuras A.1 e A.2). As escadas verticais devem ainda ter correntes de segurança na
extremidade superior.

4.1.5 As escadas e corrimãos devem estar harmonizados com aarquitetura da unidade onde forem
aplicadas. Os corrimãos podem ser em perfil tubular ou cantoneira.

4.1.6 Os balaustres dos guarda-corpos devem ter o espaçamento máximo de 1,10m. Nas escadas
inclinadas este espaçamento máximo deve ser de 1,10 m, medido na projeção horizontal. Para os
guarda-corpos desmontáveis, os balaustres podem ser aparafusados em cantoneiras presas
firmemente ao piso ou ter outro sistema de fixação que permita sua remoção. Os guarda-corpos de
plataformas, pisos e escadas, devem ter 1,10 m de altura.

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