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Centro de Tecnologia
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
Mestrado – Doutorado
por
Dedico este trabalho à minha avó Dulce Pereira de Araújo Marinho, in memorian,
um dos pilares da minha vida e formação.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
In this work a static and dynamic elastic analyses of frame structures using the
finite element method (FEM) is described. The superstructure is modeled employing six
sets of frame structures (plane truss, space truss, plane frame, grilled, space frame and
space frame stiffened by shear cores) and specific finite elements are developed for these
purposes. According to the specific case, bending effects (Euler-Bernoulli or Timoshenko
models), torsional effects (under Saint Venant or Vlasov assumptions) are properly
operated and the explicit forms of stiffness and mass matrices and equivalent nodal vector
are presented.
Special attention is paid to the static soil-structure interaction problem. In this
case the superstructure (standard space frame) is modeled by FEM, whereas the soil is
assumed to be an elastic half-space and modeled by the boundary element
method (BEM). Finally the algebraic systems from both methods are coupled in order to
allow the soil-structure interaction analysis. Another focus of this study is to develop a
simulation environment (called SAPROMS NET) incorporating mainly the preprocessing
and processing steps and both are implemented in object-oriented language Java. Some
numerical examples are presented, as well as details of the simulation environment.
CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 21
CAPÍTULO II:................................................................................................................... 29
CONCLUSÕES................................................................................................................ 224
Tabela 2.1 – Significado dos campos físicos dos graus de liberdade da barra de elemento
de núcleo com sua representação simbólica. ....................................................................... 90
Tabela 6.1 - Resultados do exemplo de treliça plana comparados com os da literatura ... 196
Tabela 6.2 – Deslocamentos e esforços na treliça espacial ............................................... 198
Tabela 6.3 – Deslocamentos e esforços no pórtico plano.................................................. 200
Tabela 6.4 – Deslocamentos do nó 5................................................................................. 202
Tabela 6.5 – Reações de apoio. ......................................................................................... 202
Tabela 6.6 – Deslocamentos e esforços no pórtico espacial.............................................. 203
Tabela 6.7 – Esforços e deslocamentos da estrutura ......................................................... 205
Tabela 6.8 – Esforços e deslocamentos da estrutura ......................................................... 206
Tabela 6.9 – Esforços e deslocamentos da estrutura ......................................................... 207
Tabela 6.10 – Deslocamentos nos apoios.......................................................................... 209
Tabela 6.11 – Reações nos apoios. .................................................................................... 210
Tabela 6.12 – Resultados do SAPROMS NET x Ansys: Componentes de reações de apoio
(Forças).............................................................................................................................. 211
Tabela 6.13 – Resultados do SAPROMS NET(SPN) x Ansys: Componentes de reações de
apoio (Momentos e Bimomento)....................................................................................... 212
Tabela 6.14 - Resultados do SAPROMS NET(SPN) x Ansys: Deslocamentos U1 − U 3 (m)
no sistema global ............................................................................................................... 212
Tabela 6.15 – Esforços e deslocamentos da estrutura de grelha ....................................... 214
Tabela 6.16 – Resultados do exemplo de viga comparados com os da literatura ............. 215
Tabela 6.17 – Freqüências naturais da treliça.................................................................... 216
Tabela 6.18 – Freqüências naturais do pórtico plano ........................................................ 218
Tabela 6.19 – Resultados das freqüências versus índice de esbeltez 10. .......................... 219
Tabela 6.20 – Resultados das freqüências versus índice de esbeltez 20. .......................... 219
Tabela 6.21 – Resultados das freqüências versus índice de esbeltez 50. .......................... 220
Tabela 6.22 – Resultados das freqüências obtidas para a viga comparados com os da
literatura............................................................................................................................. 221
Tabela 6.23 –Inércia de rotação e deformação por cortante incluídos .............................. 223
Tabela 6.24 –Inércia de rotação incluída e deformação por cortante desconsiderado ...... 223
LISTA DE ABREVIATURAS
3D Três dimensões
API Application Programming Interface
CG Centro de Gravidade
CT Centro de Torção
EDO Equação Diferencial Ordinária
FTOOL Two-dimensional Frame Analysis Tool
GDL Grau de Liberdade
JRE Java Runtime Environment
MDF Método das Diferenças Finitas
MEC Método dos Elementos de Contorno
MEF Método dos Elementos Finitos
POO Programação Orientada a Objetos
SPN Saproms Net
UML Unified Modeling Language
LISTA DE SÍMBOLOS
π Funcional de Energia
πc Energia cinética
ua Deslocamento axial
u fz Energia de Flexão em z
u fy Energia de Flexão em y
ut Energia de torção
A Área transversal
Iz Momento de inércia em z
Iy Momento de inércia em y
[K ] g
Matriz de rigidez global
[K ] g
Matriz de rigidez local no sistema unificado no centro de torção
Ni Função interpoladora
ψ Função e empenamento
θ Ângulo de Torção
Tω Momento de Flexo-torção
Θ Constante arbitrária
ς Constante arbitrária
χ Constante arbitrária
L Comprimento da barra
[Z ] Funções interpoladoras
t Tempo
[M ] Ty
Matriz de massa translacional com a contribuição da flexão em y
[M ] Ry
Matriz de massa rotacional com a contribuição da flexão em y
γy Fator de cisalhamento em y
γz Fator de cisalhamento em z
Γ Região do contorno
ρ Raio vetor
1.1. GENERALIDADES
21
Figura 1.1 – Componentes estruturais de um edifício usual
22
liberdade por nó - três translações e três rotações (dependendo do modelo matemático
adotado), que contempla tanto os efeitos de flexão da teoria clássica (Soriano, 1999;
Zienkiewicz, 1989) ou da teoria de Timoshenko (deformação por cortante incorporada)
(Petyt, 1990), os efeitos de torção geralmente são representados pelo modelo da torção
uniforme de Saint Venant. Quando a seção transversal é aberta e formada por paredes finas
pode haver uma dominância do fenômeno da torção não-uniforme, que em muitos
trabalhos é formulada segundo o modelo de Vlasov (1961). Um dos primeiros elementos
finitos proposto para o problema de flexo-torção composta foi descrito em Taranath
(1968). Esse elemento conta com sete graus de liberdade (três translações, três rotações,
um empenamento), desenvolvido a partir da teoria de Vlasov (1961), em que é introduzida
a definição de um par esforço-deslocamento denominado, respectivamente, bimomento e
empenamento.
Todavia, uma das principais características comum nos trabalhos descritos
anteriormente é que os vínculos do problema são admitidos rígidos isto é, indeslocáveis e
indeformáveis. Contudo, nem sempre o sistema que compõe a fundação tem propriedades
mecânicas suficientes para garantir a vinculação rígida (Figura 1.2). Com isso, diversos
pontos da estrutura sofrem uma deformação não prevista pela análise com vínculos rígidos,
conduzindo a valores de deslocamentos e esforços distintos daqueles inicialmente
calculados. Assim, é necessário incorporar na representação algébrica da superestrutura do
edifício, os efeitos decorrentes das deformações do sistema de fundação para que se possa
ter a análise mais completa do problema em questão.
23
A representação matemática de fundações flexíveis tem sido construída
utilizando-se diversos níveis de idealizações, cujas descrições podem ser acessadas em
diversos trabalhos, tais como a revisão crítica feita em Dutta & Roy (2002). De uma forma
geral, essas idealizações recaem basicamente em modelos de molas discretas (modelo de
Winkler, fundação de dois parâmetros, fundação de três parâmetros, e outras)
Straughan(1990) e o modelo de meio contínuo elástico (Thompson, 1889; Boussinesq,
1885; Cerruti, 1882 e Mindlin, 1936). Assim, diversos pesquisadores têm adotado esse
modelo do contínuo para o solo, e sistematizado o problema algébrico utilizando o MEC.
Segundo Mendonça (2004), o método dos elementos de contorno teve seu
desenvolvimento depois que os chamados métodos de domínio (diferenças finitas e
elementos finitos) já tinham suas formulações consolidadas e com vasto campo de
aplicações. As principais características do MEC, mostradas desde as primeiras
formulações, são a redução das aproximações envolvidas na análise numérica, a
diminuição dos sistemas de equações lineares a serem resolvidos, a redução e
simplificação dos dados de entrada. Todas estas características são basicamente
decorrentes da diminuição da dimensão do problema. Por exemplo, em um problema
tridimensional, a análise recairá no estudo de sua superfície. Na literatura, alguns trabalhos
de interação solo-estrutura podem ser encontrados onde o solo é representado pelo MEC
como em Paiva (1993), Mendonça (2007) e Mendonca & Paiva (2000, 2003).
Além do desenvolvimento matemático de elementos finitos ou de contorno para
os problemas estruturais e sua interação com solo, o uso e a seleção de uma plataforma
computacional para implementação dos códigos também tem recebido atenção da
comunidade científica. De uma forma geral, as implemtações dos ambientes de análise
seguem basicamente dois grandes grupos: programação algoritmica (sequencial) e
programação orientada a objetos.
No primeiro caso, a ênfase é a construção de algoritmos, que utiliza uma
estratégia de refinamentos sucessivos para dividir um problema complexo em
subproblemas (procedimentos, sub-rotinas, funções). No entanto, alguns problemas
intrínsecos dessa abordagem podem ser enumerados: a) quando os programas tornam-se
muito grandes (mesmo quando se tem um programa bem estruturado e escrito), eles podem
ser tornar muito complexos e difíceis de entender; b) de difícil manutenção. (Oliveira,
2002).
24
Já a Programação Orientada a Objetos (POO) é uma metodologia de programação
desenvolvida com o objetivo de suprir as deficiências encontradas na metodologia
convencional de programação seqüencial. Na POO o principal elemento de manipulação
não é mais o sequenciamento dos procedimentos e sim a manipulação do objeto e suas
atribuições.
Segundo Menezes Júnior (2008), a programação orientada ao objeto teve sua
origem na linguagem simula (simula language) concebida na Noruega no início da década
de 60. Como próprio o nome sugere, a idéia era criar uma linguagem para fazer
simulações. Despercebidamente o seu uso trouxe um conceito que até então não havia sido
notado pelos projetistas: a similaridade com a interação no mundo real. A primeira
linguagem de programação a implementar sistematicamente os conceitos de POO foi a
linguagem Simula-68; seguida pela linguagem Smalltalk, criada pela xerox, que pode ser
considerada a linguagem que popularizou e incentivou o emprego da POO. Com o
aparecimento da "crise do software", o emprego da POO foi a saída protagonizada pelos
desenvolvedores para minimizar os custos relativos às manutenções corretivas
responsáveis pela maior parte dos custos e também do indesejável expediente de alterar
e/ou corrigir o código dos sistemas implantados. Um conceito fundamental na POO é a
definição para objeto, que seria um "ente" ativo que possui certas características que o
tornam "inteligente", a ponto de tomar certas decisões quando devidamente solicitado.
Dentre as plataformas que utilizam a filosofia POO tem-se a linguagem Java.
Nikishkov (2010) afirma que a linguagem Java possui uma série de vantagens sobre as
outras quando se trata de programação para elementos finitos, pois é uma linguagem
orientada a objetos de fácil desenvolvimento, com uma boa documentação e
disponibilidade de ferramentas para desenvolvimento. Uma outra característica importante
para os desenvolvedores é que os programas desenvolvidos nessa linguagem são menos
susceptíveis a erros e falhas de segurança, além de fornecer interfaces para aplicativos
gráficos e tridimensionais.
Na literatura podem ser encontrados trabalhos sobre análise estrutural cujas
rotinas foram implementadas utilizando-se a filosofia da linguagem Java (Nikishkov, 2010;
Schottler, 2004 e Foley, 2003).
Nikishkov (2010) diz que apesar de muitos acharem que não é uma linguagem
adequada para se trabalhar com elementos finitos por possuir baixa velocidade de
execução, ele afirma que apesar do processamento ser mais lento que muitas linguagens,
25
pode-se alcançar velocidades comparadas à da linguagem C com certos ajustes nos
fragmentos de código. E por fim ele conclui que Java é excelente para a aprendizagem de
elementos finitos, com depuração mais fácil, de fácil compreensão e na maioria dos casos,
alguns métodos de cálculos podem ser facilmente utilizados com modificações mínimas
em linguagens como o C e o C++.
Neste trabalho as soluções numéricas são construídas utilizando-se os
fundamentos dos elementos finitos para resolução de estruturas reticuladas divididas em
dois grupos, conforme é mostrado na Figura 1.3.
Treliça 2D
Estruturas
Pórtico 2D
Reticuladas
Planas
Grelha
Estruturas
Reticuladas
Treliça 3D
Estruturas
Pórtico 3D
Reticuladas
Espaciais
Pórtico 3D
Enrijecido (Núcleo
Estrutural)
26
expansão do código são muito mais fáceis de serem feitas em um programa desenvolvido
com POO do que em um feito com linguagem estruturada.
Outra particularidade da linguaguem Java é que ela foi desenvolvida de forma a
ser independente de plataforma. Essa característica é denominada portabilidade e é um dos
principais atrativos desta linguagem. Um programa desenvolvido em Java pode ser
compilado em um sistema operacional e executado em outro, sem prejuízos. Devido a
todas as vantagens citadas acima, escolheu-se utilizar a linguagem Java, que suporta o
paradigma da programação orientada a objetos, para a implementação do sistema.
Com a presença da internet cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, bem como
a sofisticação de equipamentos eletrônicos, com tamanho cada vez mais reduzido,
garantindo o poder de mobilidade e conveniência e levando em conta os problemas usuais
de estruturas analisados na rotina da engenharia, que por sua natureza são comumente
procedimentos repetitivos e cansativos, é que nasceu a necessidade de desenvolver um
aplicativo de interface amigável que fosse capaz de resolver problemas de estruturas
reticuladas e, além disso, tivesse portabilidade, ou seja, que fosse capaz de funcionar em
qualquer sistema operacional, bem como em qualquer dispositivo que suporte a linguagem
Java, e claro, que pudesse ser acessado remotamente, através da rede mundial de
computadores.
1.3. OBJETIVOS
27
1.3.1 Objetivos Específicos
28
CAPÍTULO II:
2.1. GENERALIDADES
29
a) Escolhas das funções interpoladoras para geometria e campos físicos;
b) Dedução da matriz de rigidez e vetor nodal equivalente de forças em
coordenadas locais;
c) Transformação para coordenadas globais, montagem do sistema algébrico da
estrutura e solução do sistema.
Devido às suas características de flexibilidade e estabilidade numérica, o MEF pode
ser implementado na forma de um sistema computacional de forma consistente e
sistemática, fato que explica a sua grande popularidade nos dias atuais. O MEF pode ser
obtido, em geral, empregando duas formulações: a Técnica dos Resíduos Ponderados e a
dos Princípios Variacionais.
Seja o mapeamento definido por π : v → R que associa uma função f de um
x1
Nota-se que como um funcional é um número, ele possui uma natureza escalar,
podendo estar relacionado a diversos problemas físicos e matemáticos, tais como: tempo
necessário para realizar uma tarefa, tempo necessário para deslocar uma partícula entre
dois pontos, energia total de um sistema, entre outros.
No caso de problemas de análise estrutural, geralmente, os funcionais mais comuns
são os de energia potencial de deformação, de energia cinética e o resultante do trabalho
das cargas externas.
Para os problemas que possuem funcionais estabelecidos, a construção de
soluções aproximadas via elementos finitos pode ser obtida pelo método de Rayleigh-Ritz.
Convém notar que nem sempre é possível o estabelecimento de funcionais para equações
governantes de muitos problemas. Nesses casos, elementos finitos podem ser formulados
aplicando-se técnicas de resíduos ponderados.
A técnica dos resíduos ponderados parte do principio em ponderar por uma função
peso, o resíduo causado pela adoção de uma solução aproximada nas equações governantes
no domínio do problema.
Dependendo da seleção de funções de aproximação adotadas para construir o
resíduo e para aquelas usadas como funções peso, o método dos resíduos ponderados pode
ser dividido nos seguintes subgrupos (Métodos de colocação Puntual; Métodos de
30
colocação Subdomínio; Métodos de Galerkin-Petrov; Métodos de Galerkin-Bubnov;
Método dos Mínimos Quadrados), cujos detalhes adicionais podem ser encontrados nas
referências Reddy (1993), Zienkiewicz (1977) e Hughes (1987).
Neste trabalho optou-se em adotar a técnica dos princípios variacionais visto que
o funcional de energia para os problemas de barras podem ser deduzidos e a sua concepção
física mais perceptível.
31
vii. Supressão do efeito de Poisson: deformações transversais da seção
desprezadas;
viii. Conservação da planicidade original das seções transversais durante o
processo de deformação;
ix. Campos pequenos (suaves) de deslocamentos e deformações.
π = π p −W (2.1)
Onde,
1
πp = σ xε x dV
2 V∫ (2.2)
Onde,
σ x = tensão normal na direção x.
ε x = deformação axial na direção x.
32
Por extensão, para corpos elasto-lineares sob estados triplos de tensão e
deformação, a equação (2.1) torna-se:
1
πp = (σ xε x + σ yε y + σ zε z + τ xyγ xy + τ xzγ xz + τ yzγ yz )dV
2 V∫ (2.3)
Onde,
σ y e σ z = tensão normal nas direções y e z.
L 2 L 2
du du
π p = ∫ (σ xε x )dV = ∫ ∫ E a dA dx = ∫ EA a dx
1 1 1
2V 2 0 A dx 2 0 dx (2.4)
Onde,
u a = deslocamento axial
E = módulo de elasticidade longitudinal
A = área transversal
L = comprimento da barra
O trabalho das cargas externas é dado pelo produto da força pelo seu respectivo
deslocamento:
33
L
W = ∫ p.ua dx (2.5)
0
L 2 L
du
π (u ) =
1
∫ EA a dx − ∫ p.ua dx
2 0 dx 0
(2.6)
L L
δπ (ua ) =
1 du du
∫ 2 a EAδ a dx − ∫ pδua dx (2.8)
2 0 dx dx 0
L L L
dua dua dua d 2u a
∫0 dx EAδ dx = dx EAδu a − ∫ 2 EAδua dx (2.9)
dx 0 0 dx
L L L
du d 2u
δπ (ua ) = a EAδua − ∫ 2a EAδua dx − ∫ pδua dx (2.10)
dx 0 0 dx 0
Como a variação dos campos no contorno é nula [δu a ]0L = 0 , a Eq. (2.10) fica:
34
L
d 2ua
δπ (ua ) = ∫ − 2
EA − p δua dx (2.11)
0
dx
L
d 2u a
δπ (ua ) = ∫ − EA − p δua dx = 0, (2.12)
0
dx 2
d 2ua
EA + p=0 (2.13)
dx 2
ua = Ax + B (2.14)
Onde:
A e B são constantes polinomiais
du a du a1
x = 0; u a = ua1 e =
dx dx
(2.15)
dua dua 2
x = L; ua = ua 2 e =
dx dx
35
u1 0 1 A
= . (2.16)
u 2 L 1 B
B = u a1
A=
(ua 2 − ua1 ) (2.17)
L
(u − u a1 )
ua = a 2 x + u1 (2.18)
L
π (u ) =
EA 2
2L
( )
u a1 − 2.u a1.u a 2 + u a 2 − f a1u a1 − f a 2u a 2
2
(2.19)
ua2
fa2
u a1
f a1
36
Minimizando-se o funcional (2.19) δπ = 0 , então as derivadas parciais da Eq.
(2.19) em relação aos deslocamentos u a1 e u a 2 , ficam:
∂π (u a ) EA EA
= ua1 − u a − f1 = 0
∂u a1 L L 2 (2.20)
∂π (u a ) EA EA
=− u a1 + ua − f 2 = 0
∂ua 2 L L 2 (2.21)
EA EA
−
L L .u a1 = f1
EA EA u a 2 f 2 (2.22)
−
L L
Fazendo,
EA EA
−
[K e ] = LEA L
EA (2.23)
−
L L
u a1
{u a } = (2.24)
u a 2
f
{Fa } = 1 (2.25)
f2
Onde:
[K e ] = Matriz de rigidez da barra axialmente carregada;
37
{u a } = Vetor dos deslocamentos nas extremidades;
{Fe } = Vetor de forças equivalentes.
p(x)
x
0 L
f1 f2
x
0 L
L
W = ∫ p( x)ua ( x)dx (2.27)
0
u a ( x) = Z1u a1 + Z 2u a 2 (2.28)
x x
Z1 = 1 − e Z2 = (2.29)
L L
38
p( x) = p (2.30)
L L
W = ∫ {ua }T pdx = p ∫ {ua }T dx (2.31)
0 0
Onde,
{u a } = vetores de deslocamentos
∂π ∂ ∂π ∂
= (π p − W ) = 0 , = (π p − W ) = 0
∂u a1 ∂u a1 ∂u a 2 ∂u a 2 (2.32)
∂W ∂W
L L L L
f1 L Z 1
= ∫ pdx (2.34)
f 2 0 Z 2
39
x
1 −
f1 L
L
= ∫ pdx (2.35)
f 2 0 x
L
L
f 1 2
= p (2.36)
f2 L
2
u fz = − yβ z (2.37)
Onde,
y = distância da fibra ao eixo longitudinal baricêntrico da barra
β z = rotação da seção transversal em z.
40
c' c
eixo neutro
deformado
β x
y e'
u (x , y )
e
b'
b
Figura 2.4 – Trecho da seção de uma viga com deformação por esforço cortante
∂u fz dβ z
εx = = −y (2.38)
∂x dx
Já a distorção γ xy fica:
∂u fz ∂v ∂v
γ xy = + = −β z + (2.39)
∂y ∂x ∂x
∂v
Onde v é o deslocamento transversal da viga e é a inclinação da elástica.
∂x
σ x = Eε x (2.40)
41
τ xy = κGγ xy (2.41)
Onde,
κ = fator de forma da seção;
G = módulo de elasticidade transversal.
1
πp = (σ x ε x + τ xy γ xy )dV
2 V∫ (2.42)
dβ
L 2 L 2
1 1 dv
π p = ∫ ∫ E − y z dAdx + ∫ ∫ κG − β z + dAdx (2.43)
20A dx 20A dx
I z = ∫ y 2 dA , resulta:
A
d 2β z
2
1
L
1 dv
π p = ∫ EI z 2
dx + ∫ κGA − β z + dx (2.44)
2 L dx 20 dx
W = ∫ p y vdx
L
(2.45)
42
1 dβ z dβ
δπ = δ (π p − W ) =
L
EI zδ z
2 ∫0 dx
2 dx +
dx
L L
(2.46)
1 dv dv
∫ 2κ − β z + GAδ − β z + dx − ∫ p yδvdx = 0
20 dx dx 0
L
dβ z d 2β z
L
dv
L
EI
z dx δβ z − ∫ EI z 2
δβ z dx + κGA − β z + δv −
0 0 dx dx 0
(2.47)
L
dβ z d 2 v dv
L
∫0 dx dx 2 z dx z ∫0 p yδvdx = 0
κGA − + δv + − β + δβ dx +
Como a variação dos campos no contorno é nula [δβ z ]x =0 = [δv ]x=0 = 0 , então a
x=L x= L
d 2β z dv
L
− ∫ EI z 2
+ κGA − β z + δβ z dx −
0
dx dx
(2.48)
L
dβ z d 2 v
∫0 dx dx δvdx = 0
κGA − + 2
− p y
d 2βz dv
EI z 2
+ κGA − β z + = 0 (2.49)
dx dx
dβ z d 2 v
κGA − + 2 − p y = 0 (2.50)
dx dx
43
As Eqs. (2.49) e (2.50) são equações de equilíbrio da viga de Timoshenko. Um
procedimento encontrado em Petyt (1990) para explicitar as funções interpoladoras de βz e
v é discutido a seguir.
Derivando-se a Eq. (2.49) e subtraindo-se esse resultado da Eq. (2.50) fica:
d d 2βz dv dβ z d 2 v
EI + κGA − β + − κGA − + − p =0
dx dx dx dx 2 (2.51)
z z y
dx 2
Resultando, em:
d 3β z
EI z − py = 0 (2.52)
dx 3
d 4v
EI z − py = 0 (2.53)
dx 4
a = L2
x
ξ = xa
44
A partir da Eq. (2.53), que é uma equação diferencial de quarta ordem, pode-se
intuir que a solução (o deslocamento transversal) é um polinômio de grau 3. Assim, esse
deslocamento fica aproximado por:
β z (ξ ) =
a2 a a
+ 6γ z 4 ξ + 3 4 ξ 2 (2.55)
a a a
Onde:
4 EI z
γz =
κGAL2
(1 + 3γ z ) (1 + 3γ z ) − 4(1 + 3γ z )a
8 (16 + 48γ ) .vi + 4(1 + 3γ z ). (16 + 48γ ) .β z i + 8 (16 + 48γ ) .v j . + (16 + 48γ ) .β j
a
a1
− 12 (1 + 2γ z ) .vi − 4 (1 + 2γ z )
z z z z
a a
.β z i + 12 .v j − 4 .β j
a2 (16 + 48γ z ) (16 + 48γ z ) (16 + 48γ z ) (16 + 48γ z )
a = − 4(1 + 3γ z )a 4(1 + 3γ z )a
3 . .β i + . .β z j (2.56)
a
4 (16 + 48γ z ) (16 + 48γ z )
4 a 4 a
.vi + 4 .β i − .v j + 4 .β z j
(16 + 48γ z ) (16 + 48γ z ) (16 + 48 γ z ) (16 + 48 γ z )
A interpolação dos campos dos deslocamentos (Eq. (2.54)) também por ser escrita
como:
45
e
Onde,
{u } = {v
fz
T
i β zi vj β zj }
[L] = [L1 L2 L3 L4 ]
[N ] = [N1 N2 N3 N4 ]
1
N1 = .(−1 + ξ ).
(
ξ 2 + ξ − 2 − 6γ )
4 (1 + 3γ z ) (2.59)
N 2 = − .a (ξ − 1)(ξ + 1).
1 (− ξ + 1 + 3γ z )
4 (1 + 3γ z ) (2.60)
1
N 3 = .(1 + ξ ).
(
− ξ 2 + ξ + 2 + 6γ z )
4 (1 + 3γ z ) (2.61)
L1 = N 5 =
3
(ξ − 1). (ξ + 1)
4 a.(1 + 3γ z ) (2.63)
L2 = N 6 = −
1
(ξ − 1). (− 3ξ − 1 + 6γ z )
4 (1 + 3γ z ) (2.64)
46
L3 = N 7 = −
3
(ξ − 1). (ξ + 1)
4 a.(1 + 3γ z ) (2.65)
L4 = N 8 =
1
(ξ + 1). (3ξ − 1 + 6γ z )
4 (1 + 3γ z ) (2.66)
π=
1
2L∫ {u fz } [B] EI z [B]{u fz }dx + ∫ {u fz } [Ld ] κGA[Ld ]{u fz }dx − ∫ {g }{v}dx
T T 1
2L
T T
L (2.67)
Onde,
dξ ∂N 6 dξ ∂N 7 dξ ∂N 8 dξ
[B] = ∂N 5
∂ξ dx ∂x dx ∂x dx ∂x dx
[Ld ] = [Ld 1 Ld 2 Ld 3 Ld 4 ]
∂N1 dξ
Ld 1 = − L1
∂ξ dξ
∂N 2 dξ
Ld 2 = − L2
∂ξ dx
∂N 3 dξ
Ld 3 = − L3
∂ξ dx
∂N 4 dξ
Ld 4 = − L4
∂ξ dx
∂π
→ [K ]{u fz } = { f z } → [K ]b {u fz }+ [K ]s {u fz } = { f z }
∂{u fz } (2.68)
T
Onde:
47
[K ]b = ∫ [B ]T EI z [B ]Jdξ
ξ
M5
1
M6
K b = ∫ a.E.I z (M M6 M7 M 8 )dξ
M7 5 (2.69)
−1
M
8
Onde,
∂N i dξ
Mi =
∂ξ dx , i = 5,6,7,8
3 3a −3 3a
Kb =
EI z
[(4 + 6γ z + 9γ ).a
2
z
2
] − 3a [ 2
z
2
]
− (−2 + 6γ z + 9γ ).a
(1 + 3γ z ) 2 .2.a 3 3 − 3a (2.70)
Simétrica [ ]
(4 + 6γ z + 9γ z ).a
2 2
Ld 1
1
L
K s = ∫ a.κG. A d 2 (Ld 1 Ld 2 Ld 3 Ld 4 )dξ (2.71)
L
−1 d3
L
d4
48
Resolvendo as integrais da Eq. (2.71) e resulta:
a2 a3 − a2 a3
9 γ z EI z a4 − a3 a4
Ks =
2 a 5 .(1 + 3γ z ) 2 a2 − a 3 (2.72)
Simétrica a 4
Onde:
L
a=
2
12 6 12 6
L2 −
L L2 L
6 6
4 + 3γ z − 2 − 3γ z
[K ] = EI Z L12 L (2.73)
L(1 + 3γ z ) − −
6 12
−
6
L2 L L2 L
6 6
2 − 3γ z − 4 + 3γ z
L L
12 6 12 6
L2 −
L L2 L
6 6
4 − 2
[K ] = EI Z L12 L
(2.74)
L − −
6 12
−
6
L2 L L2 L
6 6
2 − 4
L L
49
y p y (x )
x
M1
f1 f2 M2
W = ∫ p y vdx (2.75)
∂ ∂ ∂ ∂
(W ) = f 1 ; (W ) = f 2 ; (W ) = f 3 ; (W ) = f 4
∂v i ∂θ i ∂v j ∂θ j (2.76)
Logo,
f1 ( N1 ) L/2
f 1 L2 / 12
2 ( N 2 )
= py ∫ Jdξ = − p y (2.77)
f3 −1
(N3 ) L/2
f 4 ( N 4 ) − L2 / 12
Onde as funções N i na Eq. (2.77) são dadas pelas Eqs. (2.59) a (2.62).
50
Nem sempre as estruturas lineares são compostas por barras sem articulações.
Quando essas estão presentes, elas produzem alterações nas formas das matrizes de rigidez
e vetor de carga nodal das barras não-articuladas. A dedução das matrizes de rigidez nesses
casos pode ser feita basicamente em duas técnicas: método direto e condensação estática.
A primeira técnica consiste na adequação das funções de forma para contemplar a
nulidade do momento fletor onde a articulação ocorre, o que implica em atribuir valor nulo
para a derivada da rotação da seção dβ / dx = 0 nesse ponto.
Já a segunda técnica associada à condensação estática propicia a eliminação do
campo a ser suprimido (momento fletor) através de combinações lineares convenientes no
sistema de equações do problema original (neste caso, a barra não-articulada).
Nesse trabalho optou-se pela segunda técnica, para a obtenção da matriz de
rigidez com barras articuladas, o que será demonstrado a seguir:
Seja um sistema original dado por:
[K ]{u fz } = { f z } (2.78)
{u } = −[k ] [k ] {u }
fz n
−1
nn nm fz m (2.80)
51
Agrupando os termos da Eq. (2.81), tem-se:
[k ]m {u fz }m = { f z }m (2.83)
Nas barras de vigas existem dois graus de liberdade por nó associados aos
deslocamentos “v” e as rotações φ (inclinação da elástica) (vide Figura 2.7).
φi φ j
vi v j
curvatura é nula.
M i
M j = 0
Vi V j
52
Nesse caso, tem-se apenas um grau de liberdade sem correspondente no vetor das
forças. Assim, particionando-se a matriz [K] (Eq. (2.74)) não articulada, nas formas
requeridas pela condensação estática, tem-se:
3/ L
2EI z
[k ]mn = 1 (2.86)
L
− 3 / L
6 / L2 3/ L − 6 / L2
2EI z
[k ]mm = 3/ L 2 − 3/ L
L (2.87)
− 6 / L2 − 3/ L 6 / L2
6 / L2 3 / L − 6 / L2
2EI z
[k ]m = 3/ L 2 − 3/ L −
L
− 6 / L2 − 3 / L 6 / L2
(2.88)
3/ L
2EI z
1 L 2EI / L[3 / L 1 − 3 / L ]
L 4EI z
− 3 / L z
Ou
6 / L2 3 / L − 6 / L2 9 / L2 3 / L − 9 / L2
2EI z EI z
[k ]m = 3/ L 2 − 3/ L − L 3/ L 1 − 3/ L
L (2.89)
− 6 / L2 − 3 / L 6 / L2 − 9 / L2 − 3 / L 9 / L2
53
O que resulta em,
3 / L2 3/ L − 3 / L2
EI
[k ]m = z 3/ L 3 − 3/ L (2.90)
L
− 3 / L2 − 3 / L 3 / L2
1 / L2 1/ L − 1 / L2 0
− 1/ L
[k ] = 3EI z 1 / L 1 0
(2.91)
L − 1 / L2 − 1/ L 1 / L2 0
0 0 0 0
Em Mendonça (2008) é discutido o método direto para uma barra com articulação
à direita, regida pelo modelo de Timoshenko, de forma que os campos de deslocamentos e
rotação são dados por:
1 (ξ 2 − 2ξ − 11 − 6γ z )
N1 = (ξ − 1)
4 (4 + 3γ z )
1 a
N2 = (ξ − 1)(ξ − 3)(ξ + 1)
2 ( 4 + 3γ z ) (2.94)
1 (ξ 2 − 4ξ − 5 − 6γ z )
N 3 = − (ξ + 1)
4 ( 4 + 3γ z )
54
N4 = 0
3 (ξ − 3)
L1 = N 5 = (ξ + 1).
4 a ( 4 + 3γ z )
− 1 + 3ξ 2 − 6ξ + 6γ z
L2 = N 6 =
2(4 + 3γ z )
3 (ξ − 3)
L3 = N 7 = − (ξ + 1).
4 a (4 + 3γ z )
L4 = N 8 = 0
3 6a − 3 0
12a 2 − 6a 0
[k ] = EI z
(2.95)
(4 + 3γ z )2a 3 3 0
sim 0
f1z N1 5
f 1 p y L L
2z N2
= p y∫ Jdξ = − (2.96)
f3z −1
N3 8 3
f 4 z
N4 0
f1z N1 (5 + 3γ z )
f 1 p y L L
2z N2
= py ∫ Jdξ = − (2.97)
f3z −1
N3 2(4 + 3γ z ) 3(1 + γ z )
f 4 z
N4 0
55
py
Mj
M i = 0
V V
i j
M i = − EIvi" = 0 → vi" = 0 .
Mi = 0 M
j
Vi Vj
[k ]nn = 4 EI z (2.98)
L
3/ L
2 EI z
[k ]mn = − 3 / L (2.99)
L
1
[k ]nm = 2EI z 3 −
3
1
L L L (2.100)
56
6 / L2 − 6 / L2 3/ L
2EI z
[k ]mm = − 6 / L2 6 / L2 − 3 / L (2.101)
L
3/ L − 3/ L 2
6 / L2 − 6 / L2 3 / L
2 EI z
[k ]m = − 6 / L2 6 / L2 − 3 / L −
L
3/ L −3/ L 2
(2.102)
3/ L −1
2 EI z 4 EI z 2 EI z 3 3
− 3 / L − 1
L L L L L
1
Ou
6 / L2 − 6 / L2 3/ L 9 / L2 − 9 / L2 3/ L
2 EI z
[k ]m = − 6 / L2 6 / L2
EI
− 3 / L − z − 9 / L2 9 / L2 − 3 / L (2.103)
L L
3/ L − 3/ L 2 3/ L − 3/ L 1
1 / L2 − 1 / L2 1/ L
3EI z
[k ]m = − 1 / L2 1 / L2 − 1 / L
L (2.104)
1/ L − 1/ L 1
1 / L2 0 − 1 / L2 1/ L
[k ] = 3EI z 0 0 0 0
(2.105)
L − 1 / L2 0 1 / L2 − 1 / L
1 / L 0 − 1/ L 1
57
Mendonça (2008) apresenta também o método direto para o caso de barra com
articulação à esquerda conforme o modelo de Timoshenko, os deslocamentos e rotações
fica:
( )
v(ξ ) = a1 + a2ξ + 3ξ 2 + ξ 3 a4 → v(ξ ) = N1vi + N 2 β zi + N 3v j + N 4 β zj (2.106)
β z (ξ ) =
a2
a
( )
+ 3 2 γ + 2ξ + ξ 2 4 → β z (ξ ) = L1 v i + L 2β zi + L 3 v j + L 4β zj
a
a (2.107)
1 (−ξ 2 − 4ξ + 5 + 6γ z )
N1 = − (ξ − 1)
4 (4 + 3γ z )
N2 = 0
1 (ξ 2 + 2ξ − 11 − 6γ z )
N 3 = − (ξ + 1)
4 (4 + 3γ z )
1 a
N4 = (ξ − 1)(ξ + 3)(ξ + 1)
2 ( 4 + 3γ z )
(2.108)
3 (ξ − 3)
L1 = N 5 = (ξ + 3).
4 a ( 4 + 3γ z )
L2 = N6 = 0
3 (ξ − 1)
L3 = N 7 = − (ξ + 1).
4 a ( 4 + 3γ z )
(3ξ 2 + 6ξ − 1 + 6γ z )
L4 = N 8 =
2( 4 + 3γ z )
58
3 0 − 3 6a
0 0 0
[k ] = EI z
(2.109)
(4 + 3γ )2a 3 3 − 6a
sim 12a 2
f1z N1 3
f 1 p y L 0
2z N2
= p y∫ Jdξ = (2.110)
f3z −1
N3 8 5
f 4 z
N4 − L
N1 3(1 + γ z )
1 N p y L 0
{P0 z } = p y ∫ 2
Jdξ = − (2.111)
−1
N3 2(4 + 3γ z ) (5 + 3γ z )
N4 −L
py
M i = 0 M j
Vi V j
podem ser escritas de forma análoga às suas contrapartes v Eq e β z Eq. (2.92) e Eq. (2.93)
resultando em:
59
w = Nˆ 1 wi + Nˆ 2 β yi + Nˆ 3 w j + Nˆ 4 β yj = Nˆ {u fy } [ ] (2.112)
Onde,
{u } = {w
fy
T
i β yi wj β yj }
1
Nˆ 1 = .(−1 + ξ ).
(
ξ 2 + ξ − 2 − 6γ y )
4 (1 + 3γ y )
1
Nˆ 3 = .(1 + ξ ).
(
− ξ 2 + ξ + 2 + 6γ y )
4 (1 + 3γ y )
Nˆ 4 = − .a (ξ − 1)(ξ + 1).
1 (ξ + 1 + 3γ y )
4 (1 + 3γ y )
(2.114)
Lˆ1 = Nˆ 5 = − (ξ − 1).
3 (ξ + 1)
4 a.(1 + 3γ y )
Lˆ2 = Nˆ 6 = − (ξ − 1).
1 (− 3ξ − 1 + 6γ y )
4 (1 + 3γ y )
3 (ξ − 1)
Lˆ3 = Nˆ 7 = (ξ + 1).
4 a ( 4 + 3γ z )
Lˆ4 = Nˆ 8 = (ξ + 1).
1 (3ξ − 1 + 6γ z )
4 (1 + 3γ z )
Onde,
4 EI y
γy =
κGAL2
60
Vale ressaltar que em (2.118) as funções Nˆ i possuem os valores análogos de Ni
4 EI z
dados em (2.69), exceto os sinais de algumas delas e a permuta dos fatores γ z =
κGAL2
4 EI Y
por γ y = . As funções L̂i também podem ser obtidas por trocas de sinais e permuta
κGAL2
desses fatores ( γ z por γ y ) em Li . Se, γ z = γ y , então as formas finais dessas funções
ficam:
{Nˆ } = [N − N
T
1 2 N3 − N 4 ]
{Lˆ} = [− N N
(2.115)
N8 ]
T
5 6 − N7
Com isso, uma estratégia análoga ao caso da flexão em z pode ser aplicada para
obter a matriz de rigidez para flexão em y, resultando em:
{ } {Mˆ }dξ
1
T
K b = ∫ a.E.I y Mˆ (2.116)
−1
{ } {Lˆ }dξ
1
T
K s = ∫ a.κG. A Lˆd d (2.117)
−1
Onde:
{Mˆ } = [Mˆ
T
5 Mˆ 6 Mˆ 7 Mˆ 8 ]
{Lˆ} = [Lˆ
T
d1 Lˆd 2 Lˆd 3 Lˆd 4 ]
∂Nˆ i dξ
Mˆ i = ; i = 5,6,7,8 (2.118)
∂ξ dx
∂Nˆ dξ ˆ
Lˆdi = i + Li ; i = 1,2,3,4
∂ξ dξ
61
12 6 12 6
L2 − − −
L L2 L
6 6
− 4 + 3γ y 2 − 3γ y
[K ] = EIY 12 L L
(2.119)
L(1 + 3γ y ) − 6 12 6
L2 L L2 L
6 6
− 2 − 3γ y 4 + 3γ y
L L
12 6 12 6
L2 − − −
L L2 L
6 6
− 4 2
[K ] = EI Y 12
L L
(2.120)
L − 6 12 6
L2 L L2 L
6 6
− 2 4
L L
z p z (x )
M1
x M
2
f1 f2
62
W = ∫ p z wdx (2.121)
2x dx L
Utilizando o deslocamento w, e as transformações ξ = e J= = , a
L dξ 2
minimização da Eq. (2.121) fica:
∂ ∂ ∂ ∂
(W ) = f 1 ; (W ) = f 2 ; (W ) = f 3 ; (W ) = f 4
∂v i ∂φi ∂v j ∂φ j (2.122)
Logo,
f1 y ( Nˆ 1 ) L/2
L2 / 12
f2 y
1
( Nˆ 2 )
= p z ∫ Jdξ = p z (2.123)
f3 y ˆ
−1 ( N 3 ) L/2
f ˆ − L2 / 12
4y ( N 4 )
O elemento de barra pode ser submetido a dois tipos de torção: a torção uniforme,
também conhecida como torção de Saint-Venant e torção não uniforme, discutidos a
seguir.
dθ ( x )
u ( x, y , z ) = ψ ( y, z ) ; v( x, y, z ) = −θ ( x )z e w( x, y, z ) = θ ( x ) y (2.124)
dx
Onde,
63
ψ = função de empenamento
θ = ângulo de torção
∂v ∂u dθ dψ
γ xy = + = − z
∂x ∂y dx dy
∂v ∂w
γ yz = + = −θ + θ = 0 (2.125)
∂z ∂y
∂w ∂u dθ dψ
γ xz = + = + y
∂x ∂z dx dz
∂u d 2 θ
εx = = ψ
∂x dx 2
∂v
εy = =0 (2.126)
∂y
∂w
εz = =0
∂z
v θ
w
x
64
Como o material é homogêneo, isótropo e elasto-linear (hipóteses 2.3.iv, 2.3.v e
2.3.vi) tem-se que:
τ xz = Gγ xz , τ xy = Gγ xy (2.127)
1
2 ∫v
πp = (τ xz γ xz + τ xy γ xy )dV (2.128)
1 dθ dψ dθ dψ
L
πp = ∫ ∫ + y G + y dAdx +
2 0 A dx dz dx dz
(2.129)
dθ dψ dθ dψ
L
1
∫ ∫
2 0 A dx
dy
− z G
dx dy
− z dAdx
1 dθ dψ
2
dψ
L 2 2
π p = ∫ G ∫ + y + − z dAdx (2.130)
2 0 dx A dz dy
dψ dψ
2
2
I t = ∫ + y + − z dA (2.131)
A dz dy
65
Substituindo a Eq. (2.131) na Eq. (2.130) e subtraindo-se a parcela de trabalho
dada por W = ∫ t ( x)θdx , a energia total será dada por:
L
dθ
L 2 L
1
π = ∫ GI t dx − ∫ t ( x)θdx (2.132)
20 dx 0
Dada à similaridade entre a Eq. (2.132) e a Eq. (2.6), a equação de equilíbrio para
o caso da torção uniforme pode ser escrita permutando: as contantes EA por GIt, os
carregamentos p por t e os deslocamentos u por θ. Com isso, tem-se:
d 2θ
GI t +t =0 (2.133)
dx
θ xi ς θ xj
0 1
Ti Tj
0 L 1
θ = a1 + a 2ς (2.134)
Onde
ς = x/L
66
E aplicando as condições de contorno [ θ (0) = θ i , θ (1) = θ j ] na Eq.(2.131), as
1 0 a1 θ i a1 θ i
1 1 a = θ → a = θ − θ (2.135)
2 j 2 j i
θ (ς ) = θ i + (θ j − θ i )ς = Z1θ i + Z 2θ j (2.136)
Onde:
x x
Z1 = 1 − e Z2 =
L L
[ ]
π = ∫ (b1θ i + b2θ j )GI t (b1θ i + b2θ j ) dx − W
L
1
20 (2.137)
Onde:
θ i ,θ j = Ângulo de torção nos nós i e j.
dZ1 − 1 dZ 1
b1 = = e b2 = 2 =
dx L dx L
A forma matricial da energia total pode ser obtida a partir da Eq. (2.137) e o
trabalho das cargas externas. Para o caso de torques concentrados nas extremidades da
barra fica:
( )
L
π=
1
{ut }T [B]T GI t [B]{ut } dx − {ut }T { f t }
2 ∫0 (2.138)
Onde:
67
[B] = d [Z ]
dx
{ut }T = {θi θ j}
{ f t }T [
= Ti Tj ]
estacionária para o funcional em relação aos valores nodais tem-se a forma da matriz de
rigidez dos efeitos de torção:
∂π
L
b1b1 b1b2 θ i
= GI t∫ dx − { f t } = [K ]{ut } = { f t }
∂{ut }
T
b b b2b2 θ j
0 2 1
(2.139)
Onde,
[K ] = GI t ∫
L
b1b1 b1b2
dx
b b b2b2
0 2 1
− 1
[K ] = GI t
1
L − 1 1 (2.140)
68
a) A forma da seção transversal não se altera, ou seja, não se considera a
distorção em seu próprio plano ( τ xy = 0 e γ xy = 0 );
(a) (b)
1 1
πp = ∫ (σ x ε x )dV + ∫ (τ xz γ xz + τ xyγ xy )dV (2.141)
2V 2V
69
Em barras com seção transversal aberta composta por paredes finas, o
deslocamento axial, devido ao efeito de torção, pode ser calculado como:
dθ
ut = ω ( S ) (2.142)
dx
Onde,
ω (S ) = área setorial no ponto de interesse na seção transversal
S = é a coordenada orientada na linha do esqueleto.
area setorial
70
∂u
Combinando-se ε x = com a Eq. (2.142), fica:
∂x
d 2θ
ε x = ω (S ) 2 (2.143)
dx
σ x = Eε x (2.144)
d 2θ
σ x = Eω ( S ) ( x) (2.145)
dx 2
2
1
L
d 2θ 1
L
dθ dω dθ dω
πp = ω
2 ∫0 ∫A
E 2
( S ) 2 dAdx + ∫ ∫ − y G − y dAdx +
dx 2 0 A dx dz dx dz
(2.146)
dθ dω dθ dω
L
1
∫ ∫
2 0 A dx
dy
+ z G
dx dy
+ z dAdx
dω dω
2
2
2
d 2θ dθ
2
1
L
1
L
π p = ∫ EI ω 2 dx + ∫ GI t dx (2.147)
20 dx 2 0 dx
71
As equações governantes da torção não-uniforme podem ser obtidas aplicando-se
a condição estacionária para o funcional de energia (Eq. (2.1)):
1 L d 2θ d 2θ
δπ = δ (π p − W ) = 2 EI δ
∫ 2 ω dx 2 dx +
2 0 dx
(2.148)
1 dθ dθ
L L
δ ∫ tδθ dx = 0
2 ∫0 dx
2 GI t dx −
dx 0
L L
d 2θ dθ d 3θ L
d 4θ
EIω 2 δ − EI ω 3 δθ + ∫ EIω 4 δθ dx +
dx dx 0 dx 0 0 dx
L (2.149)
dθ d 2θ
L L
GI
t dx δθ ∫ t dx 2
− GI δθ dx − ∫0 tδθdx = 0
0 0
L L L
d 2θ dθ d 3θ dθ
EIω 2 δ
− EI ω 3 δθ + GI t δθ +
dx dx 0 dx 0 dx 0
(2.150)
L
d 4θ d 2θ
∫0 ω dx 4 t dx 2 − t δθ dx = 0
EI − GI
resulta em:
L
d 4θ d 2θ
∫0 ω dx 4 t dx 2 − t δθ dx = 0
EI − GI (2.151)
72
d 4θ d 2θ
EI ω 4 − GI t 2 = t (2.152)
dx dx
Onde:
A, B, C e D = Constantes;
GI t
α= (2.154)
EI ω
dθ dθ i
x = 0; θ = θ i e =
dx dx
(2.155)
dθ dθ j
x = L; θ = θ j e =
dx dx
θi
dθ i 1 0 1 0 A
α B
dx = 0 1 0
θ (2.156)
j 1 L cosh(α .L) senh(α .L) C
dθ j 0
1 α .senh(α .L) α . cosh(α .L) D
dx
73
γˆ sh dθ sh dθ j
A= ( L.α .sh − ch + 1)θ i + L.ch − i + (1 − ch)θ j + − L
GI t α dx α dx (2.157)
γˆ dθ dθ j
B= − α .sh.θ i + (1 − ch) i + α .sh.θ j + (1 − ch)
GI t dx dx (2.158)
γˆ sh dθ sh dθ
C= (1 − ch)θ i + − Lch i + (ch − 1)θ j + L − j
GI t α dx α dx (2.159)
γˆ ch 1 dθ i dθ j
D= shθ i + L.sh − + + shθ j + (ch − 1)
GI t α α dx dx (2.160)
Onde,
GI t
sh = senh(α .L) ; ch = cosh(α .L); γˆ =
2 − 2.ch + L.α .sh
γˆ sh dθ i sh dθ j
θ= ( L.α .sh − ch + 1)θ i + L.ch − + (1 − ch)θ j + − L +
G.I t α dx α dx
γˆ dθ i dθ j
− α .sh.θ i + (1 − ch) + α .sh.θ j + (1 − ch) x +
G.I t dx dx
(2.161)
γˆ sh dθ i sh dθ j
(1 − ch)θ i + − L.ch + + (ch − 1)θ j + − + L cosh(α .x ) +
G.I t α dx α dx
γˆ ch 1 dθ i ch − 1 dθ j
sh.θ i + L.sh − + − sh.θ j + senh(α .x )
G.I t α α dx α dx
dθ i dθ j
θ = V1θ i + V2 + V3θ j + V4 = [V ]{ut } (2.162)
dx dx
Onde,
74
dθ i dθ j
{uθ }T = θ i θj
dx dx
[V ] = [V1 V2 V3 V4 ]
Com,
γˆ
V1 = [(sh.α .L − ch + 1) + (−α .sh).x + (1 − ch). cosh(α .x) + sh.senh(α .x)] (2.163)
G. I t
γˆ sh sh 1 ch
V2 = L.ch − + (1 − ch) x + − L.ch + cosh(α .x) + + sh.L − .senh(α .x)
G.I t α α α α (2.164)
γˆ
V3 = [(1 − ch) + (α .sh).x + (ch − 1) cosh(α .x) − sh.senh(α .x)] (2.165)
G.I t
γˆ sh sh ch − 1
V4 = − L + (1 − ch).x + L − . cosh(α .x) + .senh(α .x)
G.I t α α α
(2.166)
dθ ∂V
θ' = = Q1θ i + Q2θ i' + Q3 3 θ j + Q4θ 'j = [Q]{uθ } (2.167)
dx ∂x
Onde,
[Q] = [Q1 Q2 Q3 Q4 ]
e
dV1 γˆα [sh − sh. cosh(αx) + senh(αx).(ch − 1)] (2.168)
Q1 = =−
dx GI t
1 ch sh (2.169)
γˆα cosh(αx). − + L.sh − ch + senh(αx). − L.ch + 1
dV2 α α α
Q2 = =−
dx GI t
1 ch sh (2.170)
γˆα cosh(αx). − + L.sh − ch + senh(αx). − L.ch + 1
dV3 α α α
Q3 = =−
dx GI t
ch cosh(αx).(ch − 1) (2.171)
γˆα senh(αx). L − − ch + + 1
dV4 α α
Q4 = =−
dx GI t
75
dθ i dθ j (2.172)
θ i' = e θ j' =
dx dx
dθ i dθ j
W = Tiθ i + T jθ j + Bi + Bj (2.173)
dx dx
π = π p −W (2.174)
θ 'i θi x θj θ'j
0 1
Bi Ti Tj Bj
0 L 1
∂π dθ dθ
= γˆ (α .sh )θ i + (ch − 1) i + (− α .sh )θ j − (1 − ch ) j − Ti (2.175)
∂θ i dx dx
∂π sh dθ sh dθ
= γˆ − (1 − ch )θ i + L.ch − i − (ch − 1)θ j + − L j − Bi (2.176)
∂θ i ' α dx α dx
∂π dθ dθ
= γˆ (− α .sh )θ i − (ch − 1) i + (α .sh )θ j − (ch − 1) j − T j (2.177)
∂θ j dx dx
76
∂π t sh dθ sh dθ
= γˆ − (1 − ch )θ i + − L i − (ch − 1)θ j + L.ch − j − B j (2.178)
∂θ j ' α dx α dx
Ou
[K e ].{uθ } = {Fθ }
Onde:
[K e ] = Matriz de rigidez a torção do elemento de núcleo
{uθ } = Vetor dos deslocamentos nas extremidades
{Fθ } = Vetor de forças equivalentes
t ( x)
0 1
Bi Ti Tj Bj
0 L 1
x
Figura 2.18 – Barra submetida a torque distribuído, com suas forças nodais equivalentes.
77
O trabalho das cargas é dado por:
L
W = ∫ t ( x )θ ( x ) dx (2.180)
0
Nesse trabalho, será considerado apenas o torque uniforme, assim t(x) = t. o que
resulta em:
L
W = t ∫ θ ( x )dx (2.181)
0
∂ ∂ ∂ ∂
(W ) = Ti ; (W ) = Bi ; (W ) = T j ; (W ) = B j
∂θ i ∂θ i'
∂θ j ∂θ j' (2.182)
Logo,
Onde,
sh sh L2 1 ch ch 1
Θ = L.ch − L − + (1 − ch) + + sh.L − −
α α 2 α α α α
78
de treliças, de pórticos planos, de grelhas, de pórticos espaciais, e por fim, de núcleos
estruturais.
Nó j uj Nó j uj
y y
Nó i Nó i
x x
ui ui z
Nó j uj vj vj
uj
Nó j Nó j
θj θj
+ =
Nó i
Nó i
vi vi Nó i
ui
θi θi
ui
79
a) Matriz de Rigidez
2 3 5 6
12 6 12 6
1 4
L3 − 3
L2 L L2
4 6 2
Barra não-articulada EA 1 − 1 − 2
L sim 1 EIz L L L Efeito de Flexão
5 + − 2
12 6
4 (Euler-Bernoulli)
Nó j L3
L
Efeito de Tração 4
6
sim
Nó i
L
2
3
1
1 2 3 4 5 6
Pórtico plano A 0 0 −A 0 0
12 ⋅ Iz L2 6 ⋅ Iz L 0 − 12 ⋅ Iz L2 6 ⋅ Iz L
4 ⋅ Iz − 6 ⋅ Iz L 2 ⋅ Iz
[K ] = E 0
L A 0 0
12 ⋅ Iz L2 − 6 ⋅ Iz L
Simétrica 4 ⋅ Iz
A 0 0 −A 0 0
0 12 ⋅ Iz L2 6 ⋅ Iz L 0 − 12 ⋅ Iz L2 6 ⋅ Iz L
E 6 ⋅ Iz L 4 ⋅ Iz − 6 ⋅ Iz L 2 ⋅ Iz
[K ] = 0 0
(2.184)
L −A 0 0 A 0 0
0 − 12 ⋅ Iz L2 − 6 ⋅ Iz L 0 12 ⋅ Iz L2 − 6 ⋅ Iz L
0 6 ⋅ Iz L 2 ⋅ Iz 0 − 6 ⋅ Iz L 4 ⋅ Iz
Para o caso da barra articulada à direita, a matriz de rigidez da Eq.(2.180) deve ser
alterada para:
80
A 0 0 −A 0 0
0 3 ⋅ Iz L 2
3 ⋅ Iz L 0 − 3 ⋅ Iz L 2
0
3 ⋅ Iz L 3 ⋅ Iz − 3 ⋅ Iz L
[K ] = E 0 0 0
(2.185)
L −A 0 0 A 0 0
0 − 3 ⋅ Iz L2 − 3 ⋅ Iz L 0 3 ⋅ Iz L2 0
0 0 0 0 0 0
A 0 0 −A 0 0
0 3 ⋅ Iz L 2
0 0 − 3 ⋅ Iz L 2
3 ⋅ Iz L
[K ] = E 0 0 0 0 0 0
(2.186)
L −A 0 0 A 0 0
0 − 3 ⋅ Iz L2 0 0 3 ⋅ Iz L2 − 3 ⋅ Iz L
0 3 ⋅ Iz L 0 0 − 3 ⋅ Iz L 3 ⋅ Iz
A / (Lχ ) 0 0 − A / (Lχ ) 0 0
3 3a 0 −3 3a
(4 + 3γ z )a 2
0 − 3a (2 − 3γ z )a 2
[K ] = Eχ
A / (Lχ ) 0 0
(2.187)
3 − 3a
simetrica (4 + 3γ z )a 2
Onde:
Iz EI z L
χ= ; γ = ; a= e κ = fator de forma da seção.
(1 + 3γ )2a 3
κGAa 2
2
81
Para o caso de barras articuladas à direita ou à esquerda, no modelo de
Timoshenko, as matrizes de rigidez local deve ser alterada, respectivamente para:
A / ( L χ1 ) 0 0 − A / ( L χ1 ) 0 0
3 6a 0 − 3 0
12a 2 0 − 6a 0
[K ] = Eχ1
A / ( L χ1 ) 0 0 (2.188)
3 0
sim. 0
A / (Lχ1 ) 0 0 − A / (Lχ1 ) 0 0
3 0 0 − 3 6a
0 0 0 0
[K ] = Eχ1
A / (Lχ1 ) 0 0 (2.189)
3 − 6a
12a 2
Onde,
Iz
χ1 =
(4 + 3γ z )2a 3
f1 p
f
2 py
f 3 L p y L / 6
=− (2.190)
f4 2 p
f5 py
f 6 − p y L / 6
82
p
3 p y (1 + γ z )
f1
f (4 + 3γ z )
2 0
f 3 L
= − pL / 2 (2.191)
f4 2 p (5 + 3γ )
y z
f5
(4 + 3γ 2z )
f 6 py L
− (4 + 3γ )
z
p
f1
p y (5 + 3γ z )
f (4 + 3γ z )
2 p y L2
f 3 L
= − (4 + 3γ z ) (2.192)
f4 2
pL / 2
f5 3 p (1 + γ )
y z
f 6 (4 + 3γ z )
0
83
Flexão em z Torção Uniforme
x̂ x̂
5
x̂
5 4
4
ŷ
y 6 ŷ y ŷ y
2 6
3
x + x
2
x
z 1 3
ẑ z ẑ 1 z
ẑ
Grelha
a) Matriz de Rigidez
Onde:
Iz
χ=
(1 + 3γ )2a 3
G ⋅ It L 0 0 − G ⋅ It L 0 0
4 ⋅ E ⋅ Iy L − 6 ⋅ E ⋅ Iy L2 0 2 ⋅ E ⋅ Iy L 6 ⋅ E ⋅ Iy L2
12 ⋅ E ⋅ Iy L3 − 6 ⋅ E ⋅ Iy L2 − 12 ⋅ E ⋅ Iy L3
[K ] = 0
(2.194)
G ⋅ It L 0 0
4 ⋅ E ⋅ Iy L 6 ⋅ E ⋅ Iy L2
12 ⋅ E ⋅ Iy L3
84
b) Vetor de Forças Nodais Equivalentes:
f1 tL / 2
f p L/2
2 y 2
f 3 p y L / 12
= (2.195)
f 4 tL / 2
f5 p y L / 2
f 6 − p y L / 12
2
Onde,
t = torque uniformemente distribuído
ŷ y 8 7
ŷ y ŷ
+ + y
9
5
x x
1 2 12
ẑ 4
z z x
ẑ x̂
x̂ 11 1
3
8
z
y 9 4 6
ŷ
y ŷ ẑ
12
5
2
+ 3 x
6
x Pórtico Espacial
z Flexão em y
z
Flexão em z ẑ
ẑ
85
a) Matriz de Rigidez
x̂
Tração Axial Torção Axial
11
10
1 7 4 10
8 7
ŷ
GI p 1 − 1
y EA 1 − 1
5
9
L sim 1 L sim 1
2 12
x
1
3 Flexão z Flexão y
z
4 6
2 6 8 12 9
ẑ 3 5 11
12 6 12 6
− 12 6 12 6
L3 L2 L3 L2 L3 − L2 −
L3
−
L2
2
4
− 2
6
4 6 2
EI z L L L
EI y L L2 L
12
− 2
6 12 6
L3 L L3 L2
4 4
sim sim
L L
86
E ⋅ A E⋅A
L 0 0 0 0 0 − 0 0 0 0 0
L
12 ⋅ E ⋅ Iz 6 ⋅ E ⋅ Iz 12 ⋅ E ⋅ Iz 6 ⋅ E ⋅ Iz
0 0 0 0 − 0 0 0
L3 L2 L3 L2
12 ⋅ E ⋅ Iy 6 ⋅ E ⋅ Iy 12 ⋅ E ⋅ Iy 6 ⋅ E ⋅ Iy
0 − 0 0 0 − 0 − 0
L3 L2 L3 L2
G ⋅ Ix G ⋅ Ix
0 0 0 0 0 − 0 0
L L
4 ⋅ E ⋅ Iy 6 ⋅ E ⋅ Iy 2 ⋅ E ⋅ Iy
0 0 0 0 0
L L2
L
4 ⋅ E ⋅ Iz 6 ⋅ E ⋅ Iz 2 ⋅ E ⋅ Iz
0 − 0 0 0
[K] =
2
L L L
E⋅A (2.196)
0 0 0 0 0
L
12 ⋅ E ⋅ Iz 6 ⋅ E ⋅ Iz
0 0 0 −
L 3
L
2
12 ⋅ E ⋅ Iy 6 ⋅ E ⋅ Iy
3
0 2
0
L L
G ⋅ Ix
0 0
L
4 ⋅ E ⋅ Iy
0
L
4 ⋅ E ⋅ Iz
simétrica
L
EA EA
L 0 0 0 0 0 − 0 0 0 0 0
L
12m1 6m1 12m1 6m1
0 0 0 0 − 0 0 0
L2 L L2 L
12m2 6m 12m 6m
− 2 0 0 0 − 22 0 − 2 0
L2 L L L
GI P GI
0 0 0 0 0 − P 0 0
L L
(4 + 3γ y )m2 0 0 0
6m2
0 (2 − 3γ y )m2 0
L
6m
[K ] = (4 + 3γ z )m1 0 − 1 0 0 0 (2 − 3γ z )m1
(2.197)
L
EA
0 0 0 0 0
L
12m1 6m1
0 0 0 −
L2 L
12m2 6m2
0 0
L2 L
GI P
0 0
L
(4 + 3γ y )m2 0
simétrica (4 + 3γ z )m1
Onde:
EI Z EIY 4 EI Z 4 EIY
m1 = ; m2 = ; γz = e γy =
L(1 + 3γ z ) L(1 + 3γ y ) κGAL 2
κGAL2
87
κ = Fator de forma da seção.
f I pI
= (2.198)
f II pII
Onde,
f I = [ f1 f6 ]
T
f2 f3 f4 f5
f II = [ f 7 f 12 ]
T
f8 f9 f 10 f 11
[
pI = pL / 2 py L / 2 p z L / 2 tL / 2 p y L2 / 12 − p z L2 / 12 ]
T
= [ pL / 2 / 12]
T
pII py L / 2 p z L / 2 tL / 2 − p y L2 / 12 p z L2
88
12
5 8
y
2 10 14
13
11
x
1 3
6
z
4
7
*
Convém notar que esse neologismo é utilizado neste trabalho para denotar o emprego simultâneo de dois
sistemas de referência locais distintos.
89
Tabela 2.1 – Significado dos campos físicos dos graus de liberdade da barra de
elemento de núcleo com sua representação simbólica.
90
Tração Axial Torção Não-Uniforme
4 7 11 14
1 8
+ Flexão em y Flexão em z
3 5 10 12 2 6 9 13
12 6 12 6 12 6
L3 − − − 6
−
12
−
L2 L3 L2 L3 L2 L3 L2
2
4 6
4 6 2
L2 + − 2
EI y L L
EI z L L L
12 6 − 2
12 6
L3 L2
L3 L
4 4
L L
91
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
EA EA
L 0 0 0 0 0 0 − 0 0 0 0 0 0
L
12m1 6m1 12m1 6m1
0 0 0 0 0 0 − 0 0 0 0
L2 L L2 L
0 0
12m2
0 −
6m2
0 0 0 0 −
12m2
0 −
6m2
0 0
L2 L L2 L
0 0 0 γˆ.α .sh 0 0 (ch − 1)γˆ 0 0 0 − γˆ.α .sh 0 0 (ch − 1)γˆ
6m2 6m2
0 0 − 0 (4 + 3γ y )m2 0 0 0 0 0 (2 − 3γ y )m2 0 0
L L
0 6m1
0 0 0 (4 + 3γ z )m1 0 0 −
6m1
0 0 0 (2 − 3γ z )m1 0
L L
sh sh ˆ
0 0 0 (ch − 1)γˆ 0 0 L.ch − γˆ 0 0 0 (1 − ch)γˆ 0 0 − L γ
α α
EA EA
(2.199)
− L 0 0 0 0 0 0
L
0 0 0 0 0 0
12m 6m1 12m1 6m1
0 − 01 0 0 0 0 0 0 0 0 − 0
L L L2 L
0 0 −
12m2
0 −
6m2
0 0 0 0
12m2
0
6m2
0 0
L2 L L2 L
0 0 0 − γˆ.α .sh 0 0 (ch − 1)γˆ 0 0 0 γˆ.α .sh 0 0 (1 − ch)γˆ
6m2 6m2
0 0 0 (2 − 3γ y )m2 0 0 0 0 0 (4 + 3γ y )m2 0 0
L L
0 − 1
6m
0 0 0 (2 − 3γ z )m1 0 0 −
6m1
0 0 0 (4 + 3γ z )m1 0
L L
sh sh
0 0 0 (1 − ch)γˆ 0 0 − L γˆ 0 0 0 (1 − ch)γˆ 0 0 L.ch − γˆ
α α
92
b) Matriz de Rigidez local no Centro de Torção
u i 1 0 0 0 − zt yt 0 u i
v 0 1 0 0 0 0 0 vi
i
wi 0 0 1 0 0 0 0 wi
θ xi = 0 0 0 1 0 0 0 θ xi (2.200)
θ 0 0 0 0 1 0 0 θ yi
yi
θ zi 0 0 0 0 0 1 0 θ zi
ψ
i 0 0 0 0 0 0 1 ψ i
Ou simplesmente,
δ ri = Mδ ri (2.201)
y
zt
θy
CT
θz
yt
CG z
Figura 2.27 – Seção do núcleo estrutural, com o seu centro de gravidade e o seu centro de
torção.
93
[k ct ] = [B] . k cg .[B]
T
[ ] (2.202)
Onde,
[M ] [0]
[ B] =
[0] [M ]
[k ] cg = Matriz que reúne os coeficientes da matriz de rigidez local,
Logo,
BTI 0 K I ,I K I,II B I 0
[k ct ] = (2.203)
0 BTII K II,I K II,II 0 B II
[k ct ]I ,I [k ct ]I,II
[k ct ] =
(2.204)
[k ct ]II ,I [k ct ]II,II
Onde,
EA EA EA
L 0 0 0 zt − yt 0
L L
12m1 6m1
0 0 0 0 0
L2 L
12m2 6m 2
0 0 0 − 0 0
L2 L
[k ct ]I , I =
0 0 0 γˆ.α .sh 0 0 (ch − 1)γˆ
z t EA 6m 2 EA EA
(2.205)
− + (4 + 3γ y )m2 − zt
2
0 0 zt yt 0
L L L L
EA 6m1 EA EA
− − zt + (4 + 3γ z )m1
2
t Ly 0 0 yt yt 0
L L L
0 sh
0 0 (ch − 1)γˆ 0 0 L.ch − γˆ
α
94
EA EA EA
− L 0 0 0 − zt
L
yt
L
0
12m 6m1
0 − 21 0 0 0 0
L L
0 0
12m
− 22 0 −
6m2
0 0
L L
[k ct ]I ,II = 0
0 0 − γˆ.α .sh 0 0 (−1 + ch)γˆ
− z t EA 0
6m 2
0 − zt
2 EA
+ (2 − 3γ y )m2 zt
EA
yt 0
(2.206)
L L L L
EA 6m1 EA 2 EA
yt L − 0 0 zt yt − yt + (2 − 3γ z )m1 0
L L L
0 sh ˆ
0 0 (1 − ch)γˆ 0 0 − L γ
α
EA EA EA
L 0 0 0 zt − yt 0
L L
12m1 6m1
0 0 0 0 − 0
L2 L
12m2 6m 2
0 0
L2
0
L
0 0
[k ct ]II ,II = 0
0 0 γˆ.α .sh 0 0 (−1 − ch)γˆ
(2.208)
z t EA 6m 2 EA EA
+ (4 + 3γ y )m2 − zt
2
0 0 zt yt 0
L L L L
EA 6 m1 EA EA
− y t L − L − zt + (4 + 3γ z )m1
2
0 0 yt yt 0
L L
0 sh
0 0 (1 − ch)γˆ 0 0 L.ch − γˆ
α
f I pI
= (2.209)
f II pII
Onde,
f I = [ f1 f7 ]
T
f2 f3 f4 f5 f6
f II = [ f 8 f 14 ]
T
f9 f 10 f 11 f 12 f 13
95
[
pI = pL / 2 py L / 2 p z L / 2 tL / 2 p y L2 / 12 − p z L2 / 12 tΘ ]
T
= [pL / 2 ]
T
p II p y L / 2 p z L / 2 tL / 2 − p y L2 / 12 p z L2 / 12 − tΘ
sh sh L2 1 ch ch 1
Θ = L.ch − L − + (1 − ch) + + sh.L − −
α α 2 α α α α
f ct ,I BTI 0 fI
= (2.210)
f ct , II 0 BTII f II
f ct , I f I
= (2.211)
f
II f II
ct ,
Onde,
pL / 2 pL / 2
py L / 2 py L / 2
pz L / 2 pz L / 2
f I = − tL / 2 e f II = − tL / 2
p L / 2( L / 6 − z ) − p L / 2(L / 6 + z )
y t
y t
− p z L / 2(L / 6 + yt ) p z L / 2(− L / 6 + yt )
− tΘ − tΘ
96
L L L L
1 1 1 1
π PE = ∫ K xU 12 dx + ∫ KθxU 42 dx + ∫ K yU 22 dx + ∫ KθyU 52 dx +
20 20 20 20
L L L (2.212)
1 1 1
20∫ K zU 32 dx + ∫ KθzU 62 dx + ∫ K empU 72 dx
20 20
Onde:
K x , K y e K z : São coeficientes de molas translacionais;
Kx 0 0 0 0 0 0
0 Ky 0 0 0 0 0
0 0 Kz 0 0 0 0
0 0 0 Kθx 0 0 0 (2.213)
0 0 0 0 Kθy 0 0
0 0 0 0 0 Kθz 0
Kemp
0 0 0 0 0 0
Convém notar que a Eq. (2.213) deve ser adicionada na posição do nó i na matriz
de rigidez da estrutura
97
Em contrapartida, a soma algébrica pode ser empregada em barras não colineares
desde que sejam empregados dois sistemas distintos (um local para cada elemento e um
único sistema global associado à estrutura), conforme é mostrado na Figura 2.28.
vj U 3
Nó j
U 4
Nó i U
vi 2
x
U
ui 1
Figura 2.28 - Sistemas de referência local e global do elemento de barra de treliça plana
[k ] = [β] [k ][β]
g
T
cg (2.214)
Onde,
[β ] → Matriz de Transformação
Observa-se que na Eq. (2.114) quando o CG coincide com o CT, tem-se que
[k ct ] = [k cg ] .
A matriz de transformação [β ] pode ser obtida a partir de rotações de eixos do
sistema local para o global cujos valores finais serão discutidos a seguir. Os resultados
intermediários podem ser observados em diversos trabalhos na literatura. (Soriano & Lima,
1999; Gere & Weaver, 1981 e outros).
98
Para o caso de treliça plana, são dois graus de liberdade por extremidade da barra,
conforme é mostrado na Figura 2.28, a matriz de rotação será formada por duas matrizes
[Btr], conforme é mostrado na Eq. (2.215):
[β ] =
[B tr ] [0]
(2.215)
[0] [B tr ]
Onde,
[ Btr ] = [Cx Cy ]
[0] = é uma matriz linha dada por: [0 0]
Cx e Cy são os co-senos diretores da barra dados por:
x j − xi y j − yi
Cx = ; Cy = ; L = ( x j − xi ) 2 + ( y j − yi ) 2 e
L L
xi , x j , yi e y j = coordenadas iniciais e finais da barra nos eixos x e y.
Para o caso de pórtico plano, treliça espacial e grelha, são três os graus de
liberdade por extremidade da barra, conforme é mostrado na Figura 2.29, sendo formada
por duas matrizes [Bg], conforme é mostrado na Eq. (2.216):
[B g ] [0]
[β ] = (2.216)
[0] [B g ]
Onde,
Cx Cy 0
[ Bg ] = Cx Cy 0
0 0 1
[0] = uma matriz quadrada de ordem 3;
99
vj U5
uj
Nó j
U4
θj U6
vi Nó i U 2
x
ui θi U1
U3
Coordenadas locais Coordenadas globais
Figura 2.29 – Sistemas de referência local e global do elemento de barra de Pórtico Plano e
Grelha
Onde,
Cx Cy Cz
[B pe ] = − (Cx ⋅ Cy ⋅ cosα + Cz ⋅ senα ) Cxz cosα ⋅ Cxz (− Cy ⋅ Cz ⋅ cosα + Cx ⋅ senα ) Cxz ,
(Cx ⋅ Cy ⋅ senα − Cz ⋅ cosα ) Cxz − Cxz ⋅ senα (− Cy ⋅ Cz ⋅ senα + Cx ⋅ cosα ) Cxz
se Cxz ≠ 0.
[0] = uma matriz de ordem 3;
α = ângulo dos eixos principais;
x − xi y j − yi z − zi Cxz = Cx 2 + Cz 2
Cx = j ; Cy = ; Cz = j ; ;
L L L
L = ( x j − xi ) 2 + ( y j − yi ) 2 + ( z j − zi ) 2
100
Quando Cxz for zero, então a matriz [Bpe] da Eq. (2.217) fica:
0 Cy 0
[Bpe ] = - Cy.cosα 0 senα
Cy.senα 0 cosα
O elemento de núcleo além dos seis graus de liberdade do pórtico espacial, por
extremidade de barra, possui o sétimo grau que é referente ao empenamento e a matriz de
rigidez global da barra no centro de torção é dada pela relação:
[K ] = [β ] [K ][β ]
g
T
ct (2.218)
Onde,
Onde,
[0] = matriz quadrada de ordem 3
< 0 > = é uma matriz linha dada por: [0 0 0]
101
Seja o elemento finito de treliça plana mostrado na Figura 2.30, que possui dois
graus de liberdade orientados segundo os eixos x, y da estrutura. Os deslocamentos de
extremidade deste membro podem ser identificados pelos índices j1 , j 2 , k1 e k 2 . Esses se
relacionam com os índices correspondentes dos deslocamentos nodais, pelas seguintes
relações:
j1 = 2 j − 1 ; j 2 = 2 j
(2.220)
k1 = 2 k − 1 ; k 2 = 2 k
k2
k1
j2
y
j j1
Supondo que a Eq. (2.221) seja a matriz de rigidez do elemento de barra da treliça
plana em coordenadas globais, com os índices da Eq. (2.220) ela é locada na matriz da
estrutura como é mostrado na Figura 2.31.
k3,1
k2,2
k 3, 2
k 2, 3
k3,3 k3, 4 (2.221)
k 4,1 k4,2 k 4, 3 k 4, 4
102
1 2 L 2 j − 1 2 j L 2k − 1 2k L
1 L L L L L L L L L
2 L L L L L L L L L
M M M M M M M M M M
2 j − 1 L L L k 11 k12 L k13 k 14 L
2 j L L L k 21 k 22 L k 23 k 24 L
M M M M M M M M M M
2 k − 1 L L L k 31 k 32 L k 33 k 34 L
2 k L L L k 41 k 42 L k 43 k 44 L
M M M M M M M M M M
[f ] = [f
g
t
1 f2 f3 f4 ] (2.222)
1 2 L 2 j − 1 2 j L 2k − 1 2k L
[ f est ] = [L
t
L L f1 f2 L f3 f 4 L]
j1 = 3 j − 2 ; j 2 = 3 j − 1 ; j3 = 3 j
(2.223)
k1 = 3k − 2 ; k 2 = 3k − 1 ; k 3 = 3k
103
Analogamente à Eq. (2.220) com dois graus de liberdade (GDL) por nó, tem-se a
matriz de rigidez do elemento com três gdl nas coordenadas globais:
1 2 L 3 j − 2 3 j − 1 3 j L 3k − 2 3k − 1 3k L
1 L L L L L L L L L L L
2 L L L L L L L L L L L
M M M M M M M M M M M M
3 j − 2 L L L k11 k12 k13 L k14 k15 k16 L
3 j − 1 L L L k21 k22 k23 L k 24 k25 k 26 L
3 j L L L k31 k32 k33 L k34 k35 k36 L
M M M M M M M M M M M M
3k − 2 L L L k41 k42 k43 L k 44 k45 k 46 L
3k − 1 L L L k51 k52 k53 L k54 k55 k56 L
3k L L L k61 k62 k63 L k64 k65 k66 L
M M M M M M M M M M M M
[f ] = [ f
g
t
1 f2 f3 f4 f5 f6 ] (2.225)
104
1 2 L 3 j − 2 3 j − 1 3 j L 3k − 2 3k − 1 3k L
[ f est ] = [L
t
L L f1 f2 f3 L f4 f5 f 6 L]
j1 = 6 j − 5 ; j 2 = 6 j − 4 ; j3 = 6 j − 3 ; j 4 = 6 j − 2 ; j5 = 6 j − 1 ; j 6 = 6 j
(2.226)
k1 = 6 k − 5 ; k 2 = 6 k − 4 ; k 3 = 6 k − 3 ; k 4 = 6 k − 2 ; k 5 = 6 k − 1 ; k 6 = 6 k
[k ]
I ,I [k ] I , II
[k ] II , I [k ] II , II
[k n ] = [6k − 5 6k − 4 6k − 3 6k − 2 6k − 1 6k ] .
105
1 2 L [ jn ] L [k n ]
L
1 L L L L L L L
2 L L L L L L L
M M M M M M M M
L L L L k I , II L
[ jn ]
L L L
k I ,I L L
M M M M M M M M
L L L k II , I L L
[k n ]
L L L L
k II , II L
M M M M M M M M
Para o vetor de esforços do pórtico espacial da Eq. (2.228), sua distribuição está
mostrada na Figura 2.36.
[f ] = [f
g
t
1 f2 f3 f4 f5 f6 f7 f8 f9 f10 f11 f12 ] (2.228)
K 6 j − 5 6 j − 4 6 j − 3 6 j − 2 6 j −1 6 j K
[ f est ] = [K
t
f1 f2 f3 f4 f5 f6 K
K f7 f8 f9 f10 f11 f12 K]
K 6k − 5 6k − 4 6k − 3 6k − 2 6k − 1 6k K
Uma estrutura de pórtico espacial enrijecido por núcleo, como é visto na Figura
2.37, pode ser discretizada por elementos finitos de pórtico espacial e de núcleo. Conforme
discutido nas seções anteriores deste capítulo, o elemento de núcleo possui dois graus de
liberdade adicionais (associados ao empenamento) em relação ao elemento de pórtico
espacial.
106
Figura 2.37 – Pórtico Espacial enrijecido: (a)geometria, (b)discretização (c)graus
de liberdade do elemento de núcleo
[ ][ ][ ][ ]
quatro submatrizes kˆuu , kˆuψ , kˆψu , kˆψψ , resultando em:
107
[k̂ ] uu [k̂ ] uΨ
[kˆ ] Ψu [k̂ ] ΨΨ
[ ]
A matriz k̂uu é quadrada e armazena apenas as contribuições dos graus de
teorema da reciprocidade, tem-se que kˆψu = kˆuψ [ ] [ ] . A última matriz [k̂ ] é quadrada e
|T
ψψ
108
[kuu ]est [k ] uψ
K L L L L
L k L kuΨ L
uu
[k ]est = M M M M M (2.231)
L kΨu L kΨΨ L
M M M M M
[k ]
ψu [k ] ψψ
Onde,
[kuu ]est = é a matriz de pórtico espacial e sua locação já foi mostrada (ver Figura
2.35)
Se o elemento de núcleo possui as incidências virtuais j * e k * , então as
submatrizes ficam:
6n + j * 6n + k *
L L L L L
L k L k1,14 L
1, 7
M M
[ jn ]
L k6, 7 L k6,14 L
[kuψ ]est = M M (2.232)
L k8,7 L k8,14 L
M M
[kn ]
L k12, 7 L k12,14 L
M M
109
6n + j * 6n + k *
L L L L L
6n + j * L k7 , 7 L k7 ,14 L
(2.233)
[kψψ ]est = M M M M M
6n + k * L k14,7 L k14,14 L
M M M M M
Onde
n = número de nós da estrutura
O vetor de esforços para o pórtico enrijecido está apresentado na Eq. (2.234) e sua
locação no vetor de esforços global da estrutura na .Figura 2.38
[f ] = [f
g
t
1 f2 f3 f4 f5 f6 f7 f8 f9 f10 f11 f12 f13 f14 ] (2.234)
M M
f
1
f2
f3
6n + j * f 4
f5
f
6
f8
[ f est ] = M M
f9
f10
f11
6n + k * f12
f
13
f7
f
14
M M
110
CAPÍTULO III:
3.1. GENERALIDADES
111
Quando a carga não varia com o tempo, o efeito é considerado estático, e suas
particularidades já foram descritas no capítulo 2. A carga dinâmica é aquela que muda com
o tempo. Se o processo se der lentamente, ou seja, se sua freqüência de exitação for
pequena o suficiente, ele é considerado quase-estático e os efeitos na estrutura podem ser
determinados através da análise estática. O termo pequeno é geralmente quantificado de
uma forma um tanto arbitrária. Se a freqüência de excitação for menor que
aproximadamente um terço da menor freqüência natural do sistema, então o problema pode
ser tratado como quase-estático com precisão aceitável.
Entretanto, quando as freqüências de carregamento são consideráveis, as forças de
inércia devem ser consideradas resultando em um problema dinâmico. Segundo
Gopalakrishnan & Mira (2010) os problemas dinâmicos em engenharia estrutural recaem
basicamente em duas categorias: uma envolvendo baixas freqüências (de poucos a algumas
centenas de Hz), que são classificados como problemas de dinâmica estrutural. A segunda
categoria envolve altas frequencias (na ordem de 10³ Hz a 1012 Hz), que são chamadas de
problemas de propagação de ondas.
Os problemas de propagação de onda ocorrem em situações de impacto, de
explosões, de acústica, entre outros, onde tanto o carregamento quanto a resposta são de
alta freqüência e o período de duração da análise é em geral curto, da ordem de um período
da onda que cruza a estrutura, os quais não serão abordados neste trabalho.
Por outro lado, quando a freqüência de carregamento não é alta, no sentido de que
é da mesma ordem, ou apenas algumas vezes maior que a primeira freqüência natural do
sistema, o problema é dito de dinâmica estrutural. Estes por sua vez podem ser
subdivididos, pelo menos, em três grandes tipos: determinação de freqüência e modos
naturais, análise de resposta temporal e análise de freqüências.
As freqüências e modos naturais de uma estrutura são determinados por uma série
de motivos. Numa situação de projeto, frequentemente interessa que a freqüência de
carregamento fique abaixo da primeira freqüência natural, ou pelo menos interessa evitar
que a freqüência de excitação fique próxima a uma das freqüências do sistema.
Na análise da resposta temporal busca-se determinar a resposta do sistema,
instante a instante para um dado histórico de carga. Dois grandes métodos existem para
realizar esta análise: a análise modal e a integração direta. O método de análise modal usa
as freqüências e modos naturais, enquanto o de integração direta faz uma discretização de
112
diferenciais finitos no tempo na equação diferencial do movimento, e faz uma integração
numérica.
O método de análise modal é um método baseado fundamentalmente na
linearidade do sistema. Por outro lado, quando o sistema físico é modelado
matematicamente, por elementos finitos por exemplo, levando em conta efeitos não
lineares, como plasticidade em metais, grandes deformações como em processos de
conformação, ou grandes deslocamentos, o processo adequado a ser usado é o de
integração direta no tempo das equações de movimento, embora existam formas de
circunscrever as limitações da análise modal em alguns casos.
Segundo Thomson (1978) todos os corpos dotados de massa e elasticidade são
capazes de vibração. Deste modo, a maior parte das máquinas e estruturas está sujeita a
certo grau de vibração e o seu projeto requer geralmente o exame do seu comportamento
oscilatório.
Os sistemas oscilatórios podem ser, de um modo geral, caracterizados como
lineares e não-lineares. Para o primeiro prevalece o princípio da superposição e estão bem
desenvolvidos os métodos matemáticos disponíveis para o seu estudo. Ao contrário, são
bem menos conhecidos e de difícil aplicação os métodos para análise dos sistemas não-
lineares.
Existem duas classes gerais de vibrações, a livre e a forçada. A vibração livre
acontece quando um sistema oscila sob a ação de forças que lhe são inerentes e na ausência
da ação de qualquer força externa. No caso de vibração livre o sistema pode vibrar com
uma ou mais das suas freqüências naturais, que são peculiaridades ao sistema dinâmico
estabelecido pela distribuição de sua massa e rigidez.
A vibração forçada ocorre sob a excitação de forças externas. Quando a excitação
é oscilatória, o sistema é obrigado a vibrar na freqüência da excitação. Se esta freqüência
coincide com uma das freqüências naturais do sistema, forma-se um estado de ressonância,
daí podendo resultar amplas e perigosas oscilações. Esta ressonância pode ser a causa de
temível colapso de estruturas como a de edifícios, pontes e asas de avião. Assim sendo, é
de importância o cálculo das freqüências naturais no estudo das vibrações.
Os efeitos dinâmicos nas estruturas muitas vezes são negligenciados por parte dos
projetistas, o que futuramente pode trazer sérios transtornos quando da utilização da
estrutura acabada, tais como: auto índice de acidentes ocasionados por colapso da estrutura
113
e fadiga de material, desconforto ocasionado por vibrações excessivas que podem ser
prejudiciais à saúde, entre outros, vide Figura 3.1.
114
Figura 3.3 – (a) Sistema idealizado k-c-m excitado, (b) diagrama de corpo livre
Figura 3.4 – (a) Força numa mola proporcional ao deslocamento, (b) força num
amortecedor proporcional à velocidade.
d 2u
F (t ) − Fk (t ) − Fd (t ) = m (3.1)
dt 2
Onde,
u(t) = é o deslocamento da massa, medido a partir da posição de equilíbrio.
d 2u
= aceleração
dt 2
115
A posição u(t) corresponde à situação onde a mola é descarregada. Substituindo as
expressões para as forças obtemos a equação de movimento na forma:
d 2u du
m 2 +c + ku (t ) = F (t ) (3.2)
dt dt
Onde,
du
= velocidade
dt
d 2u
2
+ ωn2u (t ) = 0 (3.3)
dt
Onde,
k
ωn2 =
m
116
problema. Porém, os componentes e sistemas usados em engenharia são usualmente
caracterizados por formas e carregamentos complexos e, geralmente, não podem ser
tratados analiticamente. Assim, analogamente aos problemas estáticos, a solução dos
problemas dinâmicos são construídas de forma aproximada utilizando técnicas numéricas,
dentre elas o MEF.
Por simplicidade, será considerado um modelo discreto de um problema
dinâmico, formados por um conjunto de massas discretas unidas mutualmente por molas e
amortecedores, vide Figura 3.5.
d 2ui
dt 2
Figura 3.6 – Diagrama de corpo livre da massa mi forças presentes, Mendonça (2006).
117
Pela segunda lei de Newton, a resultante de todas as forças deve ser igual à força
d 2 ui
de inércia mi . Então a equação do movimento para a massa mi interna qualquer é a
dt 2
seguinte:
du du du du
Fi + Ci +1 i +1 − i + K i +1 (ui +1 − ui ) − Ci i − i −1 −
dt dt dt dt
2 (3.4)
K i (ui − ui −1 ) = mi 2 i
d u
dt
d 2 ui
− Ci +1 i +1 (Ci + Ci +1 ) i − Ci i −1 − K i +1ui +1 + (K i + K i +1 )ui
du du du
mi 2
dt dt dt dt (3.5)
− K iui −1 = Fi
d 2u1
dt 2
2
d u
m1 22
m2 dt
d 2u 3
m3 dt 2 +
2
O d u4
mn dt
2
M
d 2u
2n (3.6)
dt
du1
(C1 + C2 ) − C2 dt
−C du
2
2 (C2 + C3 ) − C3 dt
− C3 (C3 + C4 ) − C4 du3 +
dt
M
O u
n
dt
118
( K1 + K 2 ) − K2 u1 F1 (t )
−K ( K 2 + K3 ) − K3 u F (t )
2 2 2
− K3 ( K3 + K 4 ) − K4 u3 = F3 (t )
− K4 (K4 + K5 ) − K5 M M
O u n Fn (t )
O sistema da Eq. (3.6) pode então ser escrito de forma compactada como:
d 2u du
[m] 2 + [c] + [k ]{u} = { f (t )} (3.7)
dt dt
Onde,
[m] = Matriz de massa ou de Inércia
[c] = Matriz de amortecimento
[k] = Matriz de rigidez
{f(t)} = Vetor de forças
119
poque para esses problemas os parâmetros modais devem ser extraídos em uma ampla
faixa de freqüência. Isso tem que ser feito através de análise de autovalor que é
computacionalmente muito caro.
Vale salientar que nesse trabalho apenas as baixas freqüências serão abordadas, o
que justifica apenas o desenvolvimento dos modelos da dinâmica estrutural em elementos
finitos.
Assim, nas próximas seções são abordadas duas classes de problemas: na primeira
estão enquadrados problemas reticuladas clássicos e na segunda pórticos espaciais
enrijecidos com núcleos. Vale ressaltar, que nesse capítulo apenas as matrizes de massa
serão discutidas, uma vez que as matrizes de rigidez dos problemas de interesse deste
trabalho foram abordadas no Capítulo II. Além disso, apenas os problemas dinâmicos não
amortecidos e sob a ação harmônica são discutidos doravante.
1
u ( x, t ) , v( x, t ) , w( x, t ) e θ ( x, t ) são definidas no espaço (em x) e no
Nesse capítulo as variáveis
tempo (t) e por uma questão de convenção, serão doravante representadas por u , v , w e θ .
120
i. Uma das dimensões bem maior que as demais (barra): o problema 3D pode ser
reduzido ao espaço 1D, desde que uma das dimensões (vão do elemento, L) seja
suficientemente superior às dimensões (a,b) da seção transversal, ou seja,
L >> a, b .
ii. Seções transversais uniformes (barra prismática): A barra é prismática quando
não há variação de forma das seções ao longo do eixo da barra;
iii. Carregamentos dinâmicos aplicados: O carregamento é aplicado de tal forma
que os efeitos da energia cinética devem ser considerados;
iv. Material homogêneo: implica que em qualquer região do corpo representa as
propriedades e fenômenos do todo;
v. Material Isótropo: implica em mesmas propriedades em todas as direções:
vi. Material elasto-linear: implica que em um ciclo de carga-descarga, não há
surgimento de deformações residuais; esse material é linear, quando a relação
tensão-deformação for linear;
vii. Supressão do efeito de Poisson: deformações transversais da seção desprezados;
viii. Conservação da planicidade original das seções transversais durante o
processo de deformação;
ix. Campos pequenos (suaves) de deslocamentos e deformações.
x. Comprimentos de onda maiores que dez vezes as dimensões da seção
transversal;
2 2
1 du 1 du
π c = ∫ a dm = ∫ ρ a dV (3.8)
2 m dt 2 V dt
Onde,
m = matriz de massa e ρ = densidade
121
A Eq. (3.8) pode ser reescrita como:
2 2
1 du 1 du
π c = ∫ ρ a dV = ∫ ∫ ρ a dAdx (3.9)
2 V dt 2 L A dt
2
1 L du
π c = ∫ ρA a dx (3.10)
2 0 dt
∫ (δ (π − π p ) + δW )dt = 0
t2
t1
c (3.11)
Onde,
π c = energia cinética;
π p = energia potencial
W = carregamento externo ao sistema.
Detalhes sobre a dedução da Eq. (3.11) podem ser encontrados em Petyt (1990).
Logo, substituindo-se as Eqs. (2.4), (3.10) em (3.11) fica:
t2 du a
2
∫ (δ (π )
L
t2 1
c − π p ) + δW dt = δ ρ
∫t1 2 ∫0 dt dx −
A
t1
(3.12)
t2
1 L du a 2 L
δ
∫t 2 ∫0 dx
EA dx − ∫0 p δ u a dx dt = 0
1
122
Aplicando-se as propriedades de cálculo variacional δ (u n ) = nu n −1δ u,
t2 du du
∫ (δ (π )
L
t2
c − π p ) + δW dt = ∫t1 ∫0 dta ρAδ dta dxdt −
t1
(3.13)
t2
L du du L
∫t ∫0 dx EAδ dxa dx − ∫0 pδua dxdt = 0
1
t2 d u
2
d 2u
− ∫ ∫ 2a ρAδ ua dx − ∫ 2a EAδ ua dx + ∫ pδ ua dx +
L dt dx
t1
L L
t2 t2 L (3.14)
du du
∫L dta ρAδ ua t dx − ∫t dxa EAδ ua 0 dt = 0
1 1
t2 d 2u a d 2u a
−∫ ∫ 2 ρA −
EA + p δ u a dx = 0 (3.15)
t1
L dt dx 2
d 2u a d 2u a
EA − 2 ρA − p = 0 (3.16)
dx 2 dt
123
d 2u a d 2ua ρ
− 2 =0 (3.17)
dx 2 dt E
d 2ua a d 2u a
− =0 (3.18)
dξ 2 c dt 2
Onde,
c2 = E / ρ
L
a= (vide Figura 2.5)
2
u a (ξ , t ) =
c ∞
∑ (− 1)n+1sen nπ (1 − ξ )∫0 ua1 (τ )sen nπ c (t − τ )dτ +
t
a i =1 2 2a
(3.19)
c ∞
∑ (− 1)n+1sen nπ (1 + ξ )∫0 ua 2 (τ )sen nπ c (t − τ )dτ
t
a i=1 2 2a
du
= Z1 a1 + Z 2 a 2 = [Z ] a
du a du u
(3.20)
dt dt dt dt
Sendo,
[Z ] = [Z1 Z2 ]
124
Se a Eq. (3.20) for introduzida na Eq. (3.10), a energia cinética interpolada fica:
T
du du
π c = a [m] a (3.21)
dt dt
Onde,
[m] = Matriz de Massa Consistente em coordenadas locais
[Z ] = Funções interpoladoras e valem respectivamente:
1−ς ρAL 2 1
[m] = ρAL ∫
1
[1 − ς ς ]dς =
0
ς 6 1 2 (3.22)
Nessa seção, será mostrada a obtenção das matrizes de massa para o problema de
flexão onde é considerado o efeito da deformação por cortante.
a) Contribuição da Flexão em z:
π c = π ct + π cr (3.23)
125
L 2
1 dv
π ct = ∫ ρA dx (3.24)
2 0 dt
du dβ
= − z .y (3.25)
dt dt
dβ dβ
L 2 L 2
1 1
π cr = ∫ ∫ y 2 ρ z dAdx = ∫ ρI z z dx (3.26)
20A dt 20 dt
Onde,
I z = ∫ y 2 dA
A
1 L dv 2 dβ z
2
∫ (δ (π − π p ) + δW )dt = ∫
L
t2 t2 1
c δ ∫ ρA dx + ∫ ρI z dx +
t1 t1
2 0 dt 20 dt
(3.27)
t2
1 L dβ z
2
1
L
dv
2
L
∫t δ − 2 ∫0 EI z dx dx − 2 ∫0 κGA − β z + dx dx + δ ∫0 p yδvdxdt = 0
1
126
t2
L dβ z dβ z
L
dv dv
∫t ∫0 dt
ρ I z δ dt
dx + ∫0 dt δ dt dx +
ρ A
1
t2
L dβ z dβ z
L
dv dv
∫t ∫0 dx z dx ∫0 − β z + dx κGAδ − β z + dx dx dt +
− EI δ dx − (3.28)
1
∫ {δ ∫ }
t2
L
p yδvdx dt = 0
0
t1
L
dβ z d 2β z
t2 L L
d 2v
− ∫ EI zδβ z + ∫ 2 EI zδβ z dx − ∫ ρA 2 δvdx
t1 0 0 dx
dx 0
dt
d 2β dv
L L
− ∫ 2 z ρI zδβ z dx − ∫ κGA − β z + δβ z dx +
0
dt 0 dx
L L
dβ z d 2 v (3.29)
∫0 q δvdx + ∫0 − dx + dx 2 δvdxdt +
κGA
t2 t2 t2
L dv L dβ z L dv
∫ ρA δvdx + ρ
∫ zI δβ z dx − ∫ κGA − β z + δvdx = 0
0 dt t1 0 dt t1 0 dx t1
L d 2β z d 2β z dv
t2
∫t ∫0 dx 2
− EI z − ρI z 2
− κGA − β z + δβ z dx −
1
dt dx
(3.30)
L
d 2v dβ z d 2 v
ρ
∫0 dt 2
A + κGA − + 2 − p y δvdx dt = 0
dx dx
127
d 2β z dv d 2β z
EI + κGA − β z + − ρI z =0
dx 2 dx dt 2
dβ (3.31)
d 2v d 2v
ρA 2 + κGA − z + 2 − p y = 0
dt dx dx
dv d 2β z
Timoshenko forem desprezadas, ou seja, − β z + = 0 e ρI z = 0 , a equação
dx dt 2
governante fica:
d 3v dv dv
EI 3
− κGA − + = 0
dx dx dx
d 2v d 2v (3.32)
d 2v
ρA + κGA − 2 + 2 − p y = 0
dt 2 dx dx
d 4v d 2v
EI + ρA = py (3.33)
dx 4 dt 2
128
dv dβ z
Interpolando-se cubicamente e quadraticamente respectivamente com as
dt dt
funções Nα (Eq. (2.94)), os funcionais de energia cinética de translação e rotação - as
Eqs. (3.24) e (3.26) - podem ser reescritas como:
T
1 du du
π CT = fz [M T ] fz (3.34)
2 dt dt
T
1 du du
π CR = fz [M R ] fz (3.35)
2 dt dt
Onde:
dβ z j
T
du fz dvi dβ z i dv j
= ;
dt dt dt dt dt
Aplicando-se uma mudança dos limites de integração nas Eqs. (3.24) e (3.26) com
ξ = x / a , sendo a = L 2 , tem-se que:
N1 N1 N1 N 2 N1 N 3 N1 N 4
N N 1
N2 N2 N3 N3 N 2 N 4
[M Tz ] = ∫−1 [N ] ρA[N ] J dξ = ρA ∫ 2 1
1 T
J dξ
−1
N 3 N1 N3 N2 N3 N3 N3 N4 (3.36)
N 4 N1 N4 N2 N 4 N3 N4 N4
L1 L1 L1 L2 L1 L3 L1 L4
1 L L 1
L2 L2 L3 L3 L2 L4
[M Rz ] = ∫ [L] ρI Z [L] J dξ = ρI Z ∫ 2 1
T
J dξ (3.37)
−1 −1
L3 L1 L3 L2 L3 L3 L3 L4
L4 L1 L4 L2 L4 L3 L4 L4
Onde
[N ] = [N 1 N2 N3 N4 ] e [L] = [N 5 N6 N7 N8 ] são dadas,
respectivamente, pelas Eqs.(2.59) a (2.62) e (2.63) a (2.66)
129
Integrando-se as Eqs. (3.36) e (3.37) e substituindo-se a = L 2 , chega-se às
formas explícitas para as matrizes de massa translacional e rotacional de barra não-
articulada no modelo de Timoshenko
p1 p2 p3 p4
− p4 p 6
ρAL p5
[M Tz ] =
840 ⋅ (1 + 3γ Z )
2
p1 − p2 (3.38)
sim. p5
p7 p8 − p7 p8
− p8 p10
ρI Z p9
[M Rz ] =
30 L ⋅ (1 + 3γ Z )
2
p7 − p8 (3.39)
sim. p9
Onde:
(
p9 = 4 + 15γ Z + 90γ Z ⋅ L2
2
) (
p10 = − 1 − 15γ Z + 45γ Z ⋅ L2
2
)
A matriz de massa final para os efeitos de flexão em z, será a soma das matrizes
de massa de translação e rotação (Eqs. (3.38) e (3.39)), resultando em:
M zT = M Tz + M Rz (3.40)
130
b1 b2 b3 b4
− b4 b6
ρAL b5
[M Tz ] = (3.41)
2 b1 − b2
sim. b5
b7 b8 − b7 b8
− b8 b10
ρI Z b9
[M Rz ] = (3.42)
30 L b7 − b8
sim. b9
Onde:
26 11L
b1 = b2 =
35 35
9 13L
b3 = b4 = −
35 210
2 L2 L2
b5 = b6 = −
105 70
b7 = 36 b8 = 3L
b9 = 4L2 b10 = − L2
M zB = M Tz + M Rz (3.43)
131
p11 0 p13 p14
0 0 0
M Rz = a.ρ .I z .
p33 p34 (3.44)
sim p44
Onde,
p11 =
48 − 48
p13 =
5a (4 + 3γ z ) 2
2
5a (4 + 3γ z ) 2
2
4 (− 4 + 15γ z )
p14 = − p33 = p11
5 a (4 + 3γ z ) 2
b) Contribuição de Flexão em y
Timoshenko, para o efeito de flexão em torno de Y para barra não-articulada é dada por:
j1 j2 j3 j4
j5 − j4 j6
ρAL
[M ] =
840 ⋅ (1 + 3γ y ) − j2 (3.45)
Ty 2
j1
sim. j5
132
j7 j8 − j7 j8
− j8 j10
ρI Y
[M ] = j9
30 L ⋅ (1 + 3γ y ) − j8 (3.46)
Ry 2
j7
sim. j9
Onde:
(
j9 = 4 + 15γ y + 90γ y ⋅ L2
2
) (
j10 = − 1 − 15γ y + 45γ y ⋅ L2
2
)
4 EI Y
γY =
κGAL2
A matriz de massa final para os efeitos de flexão em y, será a soma das matrizes
de massa de translação e rotação (Eqs. (3.45) e (3.46)), resultando em:
M yT = M Ty + M Ry (3.47)
j1 j2 j3 j4
− j4 j 6
ρAL
[M ]
Ty =
840
j5
j1 − j2 (3.48)
sim. j5
133
j7 j8 − j7 j8
− j8 j10
ρI Y
[M ] Ry =
30 L
j9
j7 − j8 (3.49)
sim. j9
Onde:
j1 = 312 j 2 = −44 L
j3 = 108 j 4 = 26 L
j5 = 8L2 j6 = −6L2
j 7 = 36 j 8 = −3 L
j9 = 4L2 j10 = − L2
M yB = M Ty + M Ry (3.50)
1 dv dw
2 2
1 dv dw
2 2
π c = ∫ + ρ
2 V∫ dt dt
dm = + dV (3.51)
2 M dt dt
134
2 2
dθ
2
1 dv dw
π c = ∫ ρ +
2 V dt dt
1 L
( )
dV = ∫0 ρ ∫ y + z dA
2 2
dx (3.52)
2 A dt
dθ dθ
2 2
1 L
( 1 L
)
π c = ∫ ρ ∫ y 2 + z 2 dA dx = ∫ ρI p dx (3.53)
2 0 A dt 2 0 dt
Onde, I p = ∫ z 2 + y 2 dA( )
A
t2 dθ
2
∫ (δ (π − π p ) + δW )dt = ∫ δ ∫ ρI p
L
t2 1
c dx dt −
t1 t1
2 0 dt
(3.54)
t2
1 L dθ
2
L
∫t 2 ∫0 dx
δ GI t dx − ∫0 t δθdx dt = 0
1
t 2 dθ dθ
∫ (δ (π − π p ) + δW )dt = ∫ ∫
t2
c ρI p δ dx −
t1 t1
L dt dt
(3.55)
t2
L dθ dθ L
∫t ∫0 dx GI tδ dx dx − ∫0 tδθdxdt = 0
1
t2 d θ d 2θ
2
− ∫ ∫ 2 ρI pδθ dx − ∫ 2 GI tδθ dx + ∫ tδθ dx +
L dt dx
t1
L L
(3.56)
dθ dθ
L2 2 t 2 t 2 t
∫ ρI pδθ dx − ∫ GI tδθ dt = 0
L1
dt t1 t1
dt t1
135
Impondo-se as condições de contorno na variação δθ , no tempo e no espaço, na
Eq. (3.52) e fatorando-se os termos, fica:
t2 d θ d 2θ
2
− ∫ ∫ 2 ρI p − 2 GI t + t δθ dx = 0 (3.57)
L dt dx
t1
d 2θ d 2θ
− ρ I p + GI t − t = 0 (3.58)
dt 2 dx 2
Eq. (3.19) possui uma forma complexa; com isso parte-se para aproximar a solução
dinâmica do problema utilizando-se uma estratégia consistente (mesma interpolação) com
a contraparte estática:
d 2θ
GI t =0 (3.59)
dx 2
dθ dθ
(ξ ) = Z1 dθ i + Z 2 j = [Z ] dut (3.60)
dt dt dt dt
Onde,
dut dθ i
T
dθ j
= e [Z ] = {Z1 Z2}
dt dt dt
136
Assim,
1 dθ dθ
L T
1 L du du
π cr = ∫ ρI p dx = ∫ t [Z ]T ρI p [Z ] t dx (3.61)
2 0 dt dt 2 0 dt dt
Ou
T
1 L du du
π cr = ∫ t [m] t dx (3.62)
2 0 dt dt
Ou,
1 − ξ
1 − ξ 1+ ξ
[m] = ρI p a ∫ 1 [Z1
1 1
Z
Z 2 ]dξ = ρI p a ∫ 2 dξ
Z
−1 2 −1
1+ ξ 2
2 (3.64)
2
ρ .L.I p 2 1
[m] = 1 2 (3.65)
6
137
3.3.1. Treliças
u x ( x) = Z1u x1 + Z 2u x 2
(3.66)
u y ( x) = Z1u y 1 + Z 2 u y 2
u& x 2
u& y 2
u& x1
u& y1
T
du du
π c = g [m] g (3.67)
dt dt
Onde,
138
[
{u& g }T = u& x1 u& y1 u& x 2 u& y 2 ]
Z12 0 Z1 Z 2 0 2 0 1 0
L
Z12 0 Z1 Z 2 ρAL 2 0 1
[ m ] = ρA ∫ dx = (3.68)
Z 22 0 6 2 0
0
sim Z 22 sim 2
Z12 0 Z1 Z 2 0 Z1 Z 2 0
Z12 0 Z1 Z 2 0 Z1 Z 2
L
Z12 0 Z1 Z 2 0
[ m ] = ρA ∫ dx
0 Z 22 0 Z1 Z 2 (3.69)
Z 22 0
Z 22
2 0 1 0 1 0
2 0 1 0 1
ρAL 2 0 1 0
[ m] = (3.70)
6 2 0 1
2 0
2
Conforme foi mostrado no Capítulo II, nos pórticos planos estão presentes os
efeitos de flexão unidirecional e axial o que resulta em seis graus de liberdade (ver Figura
2.20).
Associando-se os graus de liberdade 1 e 4 para os efeitos axiais e os demais para
os efeitos de flexão, a montagem final da matriz de massa do pórtico plano pode ser obtida
139
por um conveniente espalhamento das contribuições das Eqs. (3.22) e (3.40) (vide Figura
3.8), resultando em:
ρAL/3 0 0 ρAL/6 0 0
(T.p1 + R. p7 ) (T.p2 + R. p8 ) 0 (T.p3 + R. p7 ) (T.p4 + R. p8 )
(T.p5 + R. p9 ) 0 - (T.p4 + R. p8 ) (T.p6 + R. p10 )
[MT ] =
ρAL/3 0 0 (3.71)
(T.p1 + R. p7 ) - (T.p2 + R. p8 )
Simetrica (T.p5 + R. p9 )
Onde,
ρAL ρI Z
T= , R= e as funções pi já foram dadas nas
840 ⋅ (1 + 3γ Z ) 30 L ⋅ (1 + 3γ Z )
2 2
2 3 5 6
1 4
Barra não-articulada
(Tp1 + Rp7 ) (Tp2 + Rp8 ) (Tp3 − Rp7 ) (Tp4 + Rp8 )
ρLI p 2 1 Tp6 + Rp10 )
5
4 Sim 2 + (Tp5 + Rp9 ) − (Tp 4 + Rp8 ) (
Nó j 6 (Tp1 + Rp7 ) − (Tp2 + Rp8 )
6
sim (Tp5 + Rp9 )
Nó i
2 Efeito de Tração Efeito de Flexão
3
1
1 2 3 4 5 6
ρAL/3 0 0 ρAL/6 0 0
Pórtico plano (T.p + R. p ) (T.p + R. p ) 0 (T.p + R. p ) (T.p + R . p )
1 7 2 8 3 7 4 8
140
ρ AL/3 0 0 ρ AL/6 0 0
(TB.j1 + RB. j7 ) (TB.j2 + RB. j8 ) 0 (TB.j3 + RB. j7 ) (TB.j4 + RB. j8 )
(TB.j5 + RB. j9 ) 0 - (TB.j4 + RB. j8 ) (TB.j6 + RB. j10)
[MT ] =
ρAL/3 0 0 (3.72)
(TB.j1 + RB. j7 ) - (TB.j2 + RB. j8 )
Simetrica (TB.j5 + RB. j9 )
Onde,
ρAL ρI Z
TB = , RB = e as funções ji já foram dadas nas Eqs. (3.45) e (3.46)
840 30 L
3.3.3. Grelha
Conforme visto no Capítulo II, nas Grelhas estão presentes os efeitos de flexão em
z e de torção uniforme o que resulta em seis graus de liberdade (ver Figura 2.22).
Associando-se os graus de liberdade 1 e 4 para os efeitos de torção uniforme e os
demais para os efeitos de flexão (Timoshenko), a montagem final da matriz de massa de
grelha pode ser obtida por um conveniente espalhamento das contribuições das Eqs. (3.65)
e (3.40) (vide Figura 3.9), resultando em:
ρLI P /3 0 0 ρLI P / 6 0 0
(Tp1 + Rp7 ) (Tp 2 + Rp8 ) 0 (Tp 3 − Rp7 ) (Tp 4 + Rp8 )
(Tp 5 + Rp9 ) 0 - (Tp 4 + Rp8 ) (Tp 6 + Rp10)
[M ] =
ρLI P /3 0 0
(3.73)
(Tp1 + Rp7 ) - (Tp 2 + Rp8 )
Simétrica (Tp5 + Rp9 )
Onde,
ρAL ρI Z
T= e R=
840 ⋅ (1 + 3γ Z ) 30 L ⋅ (1 + 3γ Z )
2 2
141
2 3 5 6
1 4
Barra não -articulada
ρLI p 21 (Tp1 + Rp7 ) (Tp2 + Rp8 ) (Tp3 − Rp7 ) (Tp4 + Rp8 )
5 + (Tp5 + Rp9 ) − (Tp4 + Rp8 ) (Tp6 + Rp10 )
Nó j 4 6 Sim 2
(Tp1 + Rp7 ) − (Tp2 + Rp8 )
6
sim (Tp5 + Rp9 )
Nó i
2 Efeito de Torção Efeito de Flexão
1
3
1 2 3 4 5 6
ρLIP /3 0 0 ρLIP / 6 0 0
Grelha (Tp1 + Rp7 ) (Tp2 + Rp8 ) 0 (Tp3 − Rp7 ) (Tp4 + Rp8 )
(Tp5 + Rp9 ) - (Tp4 + Rp8 ) (Tp6 + Rp10)
[Mt ]= 0
ρLIP /3 0 0
(Tp1 + Rp7 ) - (Tp2 + Rp8 )
Simétrica (Tp5 + Rp9 )
Como já foi mostrado no Capítulo II, na barra de pórtico espacial estão presentes
os efeitos de flexão bidirecional (flexão em z e em y), tração axial e torção uniforme,
resultando em doze graus de liberdade. Assim, de forma análoga à utilizada para compor a
matriz de rigidez, será utilizada para compor a matriz de massa.
Logo, somando-se os efeitos de tração (Eq. (3.22)), flexão em z (Eq. (3.40)); de
flexão em y (Eq. (3.47)) e torção (Eq. (3.65)), conforme é mostrado na Figura 3.10, obtém-
se a matriz de massa local dada na Eq. (3.74).
142
ρAL ρAL
3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6
(T. j1 +R. j7) 0 0 0 (T.p2 +R.p8) 0 (T. j3 +R. j7) 0 0 0 (T.p4 +R.p8)
(T.p1 +R.p7) 0 (T. j2 +R. j8) 0 0 0 (T.p3 +R.p7) 0 (T. j4 +R. j8) 0
ρIpL ρIpL
0 0 0 0 0 0 0
3 6
(T. j2 +R.J8) 0 0 0 −(T.p4 +R.p8) 0 (T. j6 +R. j10) 0
[MT ] = (T.p5 +R.p9) 0 −(T. j4 +R. j8) 0 0 0 (T.p6 +R.p10)
0 0 0 0 0 0
(T. j1 +R. j7) 0 0 0 −(T.p2 +R.p8)
(T.p1 +R.p7) 0 −(T. j2 +R. j8) 0
ρIpL
0 0
3
(T. j5 +R. j9) 0
Simetrica 0 (T.p5 +R.p9)
(3.74)
Onde,
pi e ji já foram dadas nas Eqs. (3.38), (3.39), (3.45) e (3.46).
143
Efeito de Tração Efeito de Torção
1 7 4 10
(T . p1 + R. p7 ) (T . p2 + R. p8 ) (T . p3 + R. p7 ) (T . p4 + Rp8 ) x̂
(T . p5 + R. p9 ) − (T . p4 + R. p8 ) (T . p6 + R. p10 ) 11
10
(T . p1 + R. p7 ) − (T . p2 + R. p8 ) 8 7
ŷ
sim (T . p5 + R. p9 )
y 9
5
2 12
Efeito de Flexão em y
x
1
2 5 8 11 3
z
(T . j1 + R. j7 ) (T . j2 + R. j8 ) (T . j3 + R. j7 ) (T . j4 + Rj8 ) 4 6
(T . j5 + R. j9 ) − (T . j4 + j. p8 ) (T . j6 + R. j10 )
ẑ
(T . j1 + R. j7 ) − (T . j2 + R. j8 )
Pórtico Espacial
sim (T . j5 + R. j9 )
Figura 3.10 - Composição da Matriz de Massa Local para a barra de Pórtico Espacial.
Conforme foi visto no Capítulo II, a análise estática da barra de núcleo foi
construída fazendo-se o estudo prévio de cada problema (tração, flexão e torção)
independentemente; só então, por superposição de efeitos, as formas finais da matriz de
rigidez e do vetor nodal equivalente do núcleo estrutural foram concluídas. Diferentemente
do caso estático, quando a barra está submetida dinamicamente a efeitos de torção e flexão,
as equações governantes do problema tornam-se acopladas, isso requer que o problema
seja tratado pela análise simultânea de todos os efeitos. Assim, parte-se então para a
geração das equações de movimento desse elemento estrutural, a partir da aplicação do
princípio de Hamilton.
Os campos cinemáticos suaves dos deslocamentos totais envolvendo a interação
dos problemas de tração axial, flexão bidirecional e torção podem ser dados por (Vörös,
2004):
144
dθ
u T = u − yβ z + z β y + ω ( s ) (3.75)
dx
vT = v + ( zt − z )θ (3.76)
wT = w − ( yt − y )θ (3.77)
Onde,
s = coordenada de área setorial;
zt e yt = as coordenadas cartesianas do centro de torção em relação ao centro de
gravidade.
du dβ dβ d 2θ
εx = − y z + z y + ω ( s) 2 (3.78)
dx dx dx dx
dω ( s ) dθ dv
γ xy = − β z + + ( zt − z ) + (3.79)
dy dx dx
dω ( s ) dθ dw
γ xz = β y + − ( yt − y ) + (3.80)
dz dx dx
dv dω ( s ) dθ
γ xyF = − β z ( x) + e γ xyT = + ( zt − z ) (3.81)
dx dy dx
dw dω ( s ) dθ
γ xzF = β y ( x) + e γ xzT = − ( yt − y ) (3.82)
dx dz dx
1
πp = (τ xz γ xz + τ xyγ xy + σ xε x )dV =
2 V∫
1 (3.83)
∫ (τ xzF γ xzF + τ xzT γ xzT + τ xyF γ xyF + τ xy
T T
γ xy + σ xε x )dV
2V
145
Da lei de Hooke tem-se que,
πp =
1
2V∫ ( )
(κG γ xzF
2
( )
+ G γ xzT
2
( )
+ κG γ xyF
2
( )
+ G γ xy
T 2
+ Eε 2 )dV (3.88)
Além disso, a área setorial está referida ao centro de torção, de forma que ω (s ) é
área setorial principal, cuja propriedade ao ser calculada sobre toda a seção transversal
resulta em:
∫ ω ( s)dA = 0
A
(3.90)
146
Após desenvolver a Eq. (3.88) e utilizando as identidades das Eqs. (3.89) e (3.90),
a energia potencial pode ser reescrita como:
1 dβ
L 2 L 2 L 2
1 du 1 dv
π p = ∫ EA dx + ∫ EI z z dx + ∫ κGA − β z + dx +
2 0 dx 2 0 dx 20 dx
1 dβ y
2 2
dθ
L L L 2
1 dw 1
dx + ∫ κGA β y +
2 ∫0
EI y dx + ∫ EIω dx + (3.91)
dx 20 dx 20 dx
dθ
L 2
1
20∫ GI t dx
dx
Onde,
dω dω
2
2
I t = ∫ − ( yt − y) +
+ ( z t − z ) dA
A dz dy
1 du 2 dv 2 dw 2
π c = ∫ ρ + + dV (3.92)
2 V dt dt dt
1 du dβ dβ dθ
2
dv dθ
2
π c = ∫ ρ − y z + z y + ω ( s ) + + ( zt − z ) +
2 V dt
dt dt dt dt dt
(3.93)
dθ
2
dw
− ( yt − y ) dV
dt dt
147
1 du dβ
2 2
dβ d 2θ
2 2
L
π c = ∫ ρA + ρI y y + ρI z z + ρI ω dx +
2 0 dt dt dt dxdt
dθ dv
L 2 L 2 L
1 dv 1 dw
ρA dx + ρA∫ dx + ρA∫ zt dx −
2 ∫0 dt
(3.94)
0 dt dt
2 dt 0
dθ dw dθ
L L 2
1
ρA ∫ y t dx + ∫ I p dx
0 dt dt 2 0 dt
Onde,
I p = Momento de inércia polar e vale I p = I y + I z
t2 t2
du
L L
d 2u
δπ
∫t p ∫t dx
− dt = − EAδu ∫ dx 2 EAδudx +
−
1 1 0 0
dβ z d 2βz
L
L
dv
EI z δβ z − ∫ EI z 2
+ κGA − β z + δβ z dx +
dx 0 0 dx dx
dβ z d 2 v
L
dv
L
κ β δ κ + 2 δvdx +
dx 0 ∫0
GA − z + v − GA −
dx dx
dβ y d 2β y
L
L
dw
EI
y δβ y − ∫ y
EI 2
+ κGA β y + δβ y dx + (3.95)
dx 0 0 dx dx
dβ y d 2 w
L
dw
L
κ β δ κ + 2 δwdx +
dx 0 ∫0
GA y + w − GA
dx dx
L L
d 2 θ dθ d 3θ dθ
L
EI ω dx 2 δ dx − EIω dx 3 δθ + dx GI t δθ +
0 0 0
d 4θ d 2θ
L
∫0 ω dx 4
EI − GI t 2
δθ dx dt
dx
148
Como a variação dos campos no contorno é nula
[δu ]xx ==0L = [δβ z ]xx ==0L = [δβ y ]xx ==0L = [δθ ]xx ==0L = [δv]xx ==0L = [δw]xx ==0L = 0 , então a Eq. (3.95), fica
reduzida a:
t2
d 2u
t2 L
∫t p ∫t ∫0 dx 2 EAδudx +
−δπ dt =
1 1
L
d 2βz dv
L
dβ z d 2 v
∫0 EI z dx 2
+ κGA
− β z +
dx
δβ
z dx + ∫0 − dx + dx 2 δvdx +
κGA
(3.96)
L
d 2β y dw
∫0 EI y + κGA β y + δβ y dx +
dx 2 dx
L
dβ y d 2 w L
d 4θ d 2θ
κ
∫0 dx dx 2
GA + δwdx − ∫0 ω dx 4
EI − GI t 2
δθ dx dt
dx
t2
t2 L du du L
dβ y dβ y
∫t δπ c dt = ρ A δ dx ρ
∫t ∫0 dt dt ∫0 dt
+ I y δ dx +
1
1 dt
dβ dβ dθ dθ
L L
dθ dv dv dθ
L
dθ dw dw dθ dθ dθ
L L
∫ ρAyt
0 dt
δ + δ dx + ∫ I p
dt dt dt 0 dt
δ
dt
dx
t2 L t t L
du d 2u
2 2
∫t c ∫0 dt t ∫t ∫0 dt 2 δudxdt +
δπ dt = ρ A δu dx − ρA (3.98)
1 1 1
149
dβ y d 2β y
t
L 2 t2 L
∫0 ρI y dt δβ y dx −∫t ∫0 ρI y dt 2 δβ y dxdt +
t1 1
dβ z d 2β z
L t t L
2 2
∫0 z dt z t ∫t ∫0 z dt 2 δβ z dxdt +
ρ I δβ dx − ρ I
1 1
L t t L
dv d 2v
2 2
∫0 ρA dt δv t dx − ∫t ∫0 ρA dt 2 δvdxdt +
1 1
L t2 t L
dw 2 2
d w
∫0 dt t ∫t ∫0 ρA dt 2 δwdxdt +
ρ A δw dx −
1 1
dθ 2 d 2θ
L t t L
2
∫0 t dt t ∫t ∫0 t dt 2 δvdxdt +
ρAz δv dx − ρAz
1 1
L t t L
dv 2 2
d 2v
∫0 ρAzt dt δv t dx − ∫t ∫0 ρAzt dt 2 δθdxdt +
1 1
dθ 2 d 2θ
L t t L
2
∫0 − ρ Ay t δw dx + ∫t ∫0 t dt 2 δwdxdt +
ρAy
dt t1 1
L t t L
dw 2 d 2w
2
∫0 − ρ Ay t δθ dx + ∫t ∫0 t dt 2 δθdxdt +
ρAy
dt t1 1
dθ 2 d 2θ
L t t L
2
∫0 ρI p dt δθ t dx − ∫t ∫0 ρI p dt 2 δθdxdt +
1 1
t2
dθ
L
∫0 ρI ω dt δθ t dx −
1
t2
L
d 2θ
t2 L
d 2θ
∫0 ρIω dt 2 δθ dx + ∫ ∫ ρI ω 2
t1 t1 0 dt
δθdxdt
t2 t2 L
d 2u
t2 L
d 2β y
∫t δπ c dt = −∫t ∫0 ρA dt 2 δudxdt − ∫t ∫0 ρI y dt 2 δβ y dxdt (3.99)
1 1 1
150
d 2βz
t2 L t L 2
d 2v
− ∫ ∫ ρI z δβ z dxdt − ∫t ∫0 dt 2 δvdxdt
ρ A
t1 0
dt 2 1
d 2θ
t2 L t L
d 2w 2
d 2θ
t2 L t L
d 2v 2
d 2θ
t2 L t L
d 2w 2
d 2θ
t
2 L
+ ∫ ∫ ρI w 2 δθdxdt
t1 0 dt
(3.100)
t1 0 t1 0
t2 L t2 L
∫ ∫ δ (π c − π p )dxdt + ∫ ∫ δW dx =
t1 0 t1 0
t2 L
d 2u d 2u
∫ ∫ δu
2
EA − ρ A 2 + p dxdt +
t1 0 dx dt
t2 L
dβ z d 2 v d 2v d 2θ
∫t ∫0 δv κGA − dx + dx 2 − ρA dt 2 − zt dt 2 + p y dxdt +
(3.101)
1
dβ y d 2 w d 2w d 2θ
t2 L
∫ ∫ δwκGA
t1 0 dx
+ 2 − ρA 2 − yt 2 + p z dxdt +
dx dt dt
t2 L
d 2β z dv d 2β z
∫ ∫ δβ z EI z
t1 0 dx 2
+ κGA
− β z +
dx
− ρ I z
dt 2
dxdt +
151
t2 L
d 2β y dw d 2β y
∫t ∫0 δβ y EI y dx 2 + κGA β y + dx − ρI y dt 2 dxdt +
1
t2 L
d 4θ d 2θ d 2v d 2 w I d 2θ
∫t ∫0 δθ EI ω dx 4 − GI z dx 2
+ ρA zt 2 − yt 2 + p 2
dt dt A d
−
1
d 2θ
ρI ω 2
+ t dxdt
dt
nulidade da Eq. (3.102) será sempre verificada se as seguintes relações forem verdadeiras:
d 2u d 2u
2 EA − ρA 2 + p = 0
dx dt
dβ z d 2 v d 2v d 2θ
κGA − + 2 − ρA 2 − zt 2 = 0
dx dx dt dt
dβ y d 2 w d 2w d 2θ
κGA + 2 − ρA 2 − yt 2 = 0
dx dx dt dt
d 2β y dw d 2β y
EI y + κGA β y + − ρI y 2 + p z = 0
dx 2 dx dt
d 4θ d 2θ d 2v d 2 w I d 2θ d 2θ
EI ω 4 − GI z 2 + ρA zt 2 − yt 2 + p 2 − ρIω 2 − t = 0
dx dx dt dt A dt dt
152
torção) são aproximadas respectivamente pelos vetores das funções interpoladoras Zi Eq.
(2.29); N i , Eqs. (2.59) a (2.63); L i , Eqs. (2.64) a (2.66) e Q i , Eqs. (2.168) a (2.171). Com
isso, a primeira variação do funcional de energia cinética discretizado pode ser dada como:
[ ] [ ]
L L
δπ c = ∫ δ {u&θ }T [Q ]T ρI ω [Q ]{u&θ } dx + ∫ δ {u&θ }T [V ]T ρI p [V ]{u&θ } dx +
0 0
[ ] [ ]
z t ρA N {u& fz } + δ {u& fz } N z t ρA[V ]{u&θ })dx −
L
∫ (δ {u&θ } [V ]
T T ~ T ~ T
∫ (δ {u&θ } [V ]
T T ~ˆ T ~ˆ
(3.103)
0
[] [] [] []
ρA[Z ]{u& a } + δ {u& fy }T Lˆ ρI y Lˆ {u& fy }+ δ {u& fz }T Lˆ ρI z Lˆ {u& fz }Jdξ
1
∫ δ {u& } [Z ]
T T T T
−1
a
Onde,
T
= a = {u&i u& j } = i
du du du j
{u&a }T
dt dt dt
dβ yi dβ yj
{u& } fy
T du
= fy = w& i { β& yi w& j β& yj } =
dwi dw j
dt dt dt dt dt
dβ zi dβ zj
{u& } fz
T du
= fz = v&i { β& zi v& j β& zj } =
dvi dv j
dt dt dt dt dt
du
T
dθ&i dθ& j dθ i d dθ i dθ j d dθ j
{u&θ }T = t = θ&i θ& j =
dt dx dx dt dt dx dt dt dx
~ ~ˆ
[ ]
Já os vetores de funções N e N são as formas dimensionais com origem no nó
[ ]
δπ c = ∫ δ {u&θ } [t ]{u&θ } dx + ∫ (δ {u&θ } [r ]{u& fz }+ δ {u& fz } [r ] {u&θ })dx −
L L
T T T T
(3.104)
0 0
153
∫ (δ {u&θ } [ p]{u& }+ δ {u& } [ p] {u&θ })dx +
L
T T T
fy fy
0
[] [] [] []
ρA[Z ]{u& a }+ δ {u& fy }T Lˆ ρI y Lˆ {u& fy }+ δ {u& fz }T Lˆ ρI z Lˆ {u& fz }Jdξ
1
∫ δ {u& } [Z ]
T T T T
−1
a
[ ] [ ]
∫ δ {u& fy } Nˆ ρA Nˆ {u& fy }Jdξ + ∫ δ {u& fz } [N ] ρA[N ]{u& fz }Jdξ
1 L
T T T T
−1 0
Onde,
0 0 0
L
(3.105)
[ p] = ρA∫ [V ] N~ˆ dx
T
0
[mt ]I , I [mt ]I , II
[M T ] =
(3.107)
[mt ]II , I [mt ]II , II
Onde
154
2Φ 0 0 0 0 0 0
0 p1 + p7 0 zt r11 0 p2 + p8 zt r12
0 0 q1 + q7 − yt p11 q 2 + q8 0 − yt p12
[mt ]I ,I = 0 zt r11 − yt p11 t11 − yt p21 zt r21 t12 (3.108)
0 0 q 2 + q8 − yt p21 q5 + q9 0 − yt p22
0 p2 + p8 0 zt r21 0 p 5 + p9 zt r22
0 zt r12 − yt p12 t12 − yt p22 zt r22 t 22
Φ 0 0 0 0 0 0
0 p3 − p 7 0 z t r13 0 p 4 + p8 z t r14
0 0 q3 − q 7 − y t p13 q 4 + q8 0 − yt p14
[mt ]I ,II = 0 z t r31 − y t p31 t13 − y t p 41 z t r41 t14 (3.109)
0 0 − (q 4 + q8 ) − yt p 23 q 6 + q10 0 − yt p 24
0 − ( p 4 + p8 ) 0 z t r23 0 p 6 + p10 z t r24
0 z t r32 − y t p32 2t 23 − y t p 42 z t r42 t 24
2Φ 0 0 0 0 0 0
0 p1 + p 7 0 z t r33 0 − ( p 2 + p8 ) z t r34
0 0 q1 + q 7 − y t p 33 − (q 2 + q8 ) 0 − y t p 34
[mt ]II , II = 0 z t r33 − y t p 33 t 33 − y t p 43 z t r43 t 34 (3.111)
0 0 − (q 2 + q8 ) − y t p 43 q5 + q 9 0 − y t p 44
0 − ( p 2 + p8 ) 0 z t r43 0 p5 + p9 z t r44
0 z t r34 − y t p 34 t 43 − y t p 44 z t r44 t 44
Onde,
ρAL
Φ=
6
mt I , I [ ] [mt ]
[M T ] =
I , II
(3.112)
[ ]
mt II , I
[ ]
mt II , II
155
2Φ 0 0 0 2zt Φ − 2 yt Φ 0
0 p1 + p 7 0 z t r11 0 p 2 + p8 z t r12
0 0 q1 + q 7 − y t p11 q 2 + q8 0 − y t p12
[mt ] I ,I
= 0 z t r11 − y t p11 t11 − y t p 21 z t r21 t12
(3.113)
2 zt Φ 0 q 2 + q8 − y t p 21 2 z t Φ + q5 + q9
2
− 2 yt zt Φ − y t p 22
− 2 y t Φ p 2 + p8 − 2 yt z t Φ 2 y t Φ + p 5 + p9
2
0 z t r21 z t r22
0 z t r12 − y t p12 t12 − y t p 22 z t r22 t 22
Φ 0 0 0 ztΦ − ytΦ 0
0 p − p 0 z p 4 + p8 z t r14
3 7 t r13 0
0 0 q3 − q7 − y t p 13 q4 + q8 0 − y t p 14
[mt ] I , II
= 0 z t r31 − y t p 31 t 13 − y t p 41 z t r41 t 14
(3.114)
ztΦ 0 − (q 4 + q 8 ) − y t p 23 z t Φ + q 6 + q 10
2
− ytztΦ − y t p 24
− Φ − + − ytztΦ y t Φ + p 6 + p 10
2
t y ( p 4 p 8 ) 0 z t r23 z t r24
0 z t r32 − y t p 32 2 t 23 − y t p 42 z t r42 t 24
[mt ] II ,I [ ]
= mt T
I , II (3.115)
2Φ 0 0 0 2zt Φ − 2 yt Φ 0
0 p + p 0 z − ( p 2 + p8 ) z t r34
1 7 t r33 0
0 0 q1 + q 7 − y t p 33 − (q 2 + q 8 ) 0 − y t p 34
[mt ]
II , II
= 0 z t r33 − y t p 33 t 33 − y t p 43 z t r43 t 34
(3.116)
2zt Φ 0 − (q 2 + q 8 ) − y t p 43 2z t Φ + q5 + q9
2
− 2 yt zt Φ − y t p 44
− 2 y t Φ − ( p 2 + p 8 ) − 2 yt zt Φ 2 y t Φ + p5 + p9
2
0 z t r43 z t r44
0 z t r34 − y t p 34 t 43 − y t p 44 z t r44 t 44
[m ] = [β] [m][β]
g
T
(3.117)
Onde a matriz β é dada pela Eq. (2.216), a qual dever ser convenientemente
adequada conforme o tipo de estrutura. Para o caso específico de núcleo, a matriz de massa
a ser transformada é [m] = [M T ] dada na Eq. (3.112).
156
3.6. MATRIZ DE MASSA DA ESTRUTURA
157
CAPÍTULO IV:
INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA
4.1. GENERALIDADES
x ZY k − ésima sapata
y X p
p
z solo (semi - infinito)
solo
158
4.2. O SOLO
Onde,
U ∗xx (p, s) a U ∗zz (p, s) são as componentes da solução fundamental Boussinesq-
Γ = contorno do solo
u z ( p ) = ∫ U zz∗ ( p, s ) p z ( s)dΓ( s )
(4.2)
Γ
onde
U zz* ( p, s ) =
(1 − ν s )
2πGs r
159
n
u z (p ) = ∑ ∫ U ∗zz (p, s)p z (s)dΩ el (s) (4.3)
1 Ω el
Onde,
Ω el = domínio do elemento de contorno;
p1
p z = [η1 η 2 η 3 ] p2 (4.4)
p
3
Onde,
ηi = coordenadas triangulares homogêneas associadas aos nós 1, 2 e 3.
pi = componentes verticais de forças associadas aos nós 1, 2 e 3
Figura 4.2 – Forças atuantes no solo: (a) nodal equivalente, (b) distribuídas.
160
η1 A1 B1 C1 x
η 2 = A2 B2 C2 y (4.5)
η A B3 C3 1
3 3
Onde,
A1 =
1
(y j − y k ) (4.6)
Dt
A2 =
1
(y k − y i ) (4.7)
Dt
A3 =
1
( yi − y j ) (4.8)
Dt
B1 =
1
(xk − y j ) (4.9)
Dt
B2 =
1
(xi − yk ) (4.10)
Dt
B3 =
1
(x j − yi ) (4.11)
Dt
C1 =
1
(x j yk − xk y j ) (4.12)
Dt
C2 =
1
(xk yi − xi yk ) (4.13)
Dt
C3 =
1
(xi y j − x j yi ) (4.14)
Dt
161
y
x xs x
= + (4.15)
y ys y
t
A1 B1 D1 p1
p z = [x y 1] A2 B2 D2 p2 (4.16)
A3 B3 D3 p
3
Di = Ai xs + Bi ys + Ci (4.17)
162
Tal procedimento envolve em empregar o sistema polar, seguido da integração ao longo de
r (raio-vetor), além de relações geométricas entre os co-senos diretores do raio-vetor e da
normal ao longo do perímetro dos lados do elemento de contorno, vide Figura 4.3. O
método é mostrado a seguir:
Transformando-se o sistema cartesiano local (x, y) em um sistema de
coordenadas polares (r , Θ) , as forças de superfície podem ser escritas como:
t
A1 B1 D1 p1
p z = [r cos Θ rsenΘ 1] A2 B2 D2 p2 (4.18)
p
A3 B3 D3 3
dΩ el = rdrdθ (4.19)
Com isso, a representação integral (5.18) para um elemento k pode ser escrita
como:
t
A1 B1 D1 p1
t
hk = { fat } A2 B2 D2 p2 (4.20)
A3 B3 D3 p
3
Onde,
ρ
{ fat} = ∫ ∫ [r cos Θ
t
rsenΘ 1]U 33
∗
rdrdθ (4.21)
θ 0
163
Através de relações de geometria plana, mostradas na Figura 4.3, o diferencial
angular dΘ pode ser escrito em função do diferencial de contorno do elemento dΓdcel , isto
é:
dΓdcel
dΘ = cos ϕ
ρ (4.23)
Onde:
dρ dρ
cos ϕ = γ x +γy
dx dy
γ x ,γ y
= são os versores de direção da normal ao contorno do elmento de contorno.
R = é a distância entre o ponto fonte e o ponto campo.
Após essas manipulações algébricas, a Eq. (4.3) passa a ser escrita como:
p1
hk = [g1 g2 g 3 ] p2 (4.24)
p
3
1 −ν s
gi = ∫ 4πG [A ρ cos Θ + B ρsenΘ + 2 D ]cos ϕdΓ
Γel s
i i i el (4.25)
Onde,
ρ = distância entre o ponto fonte e o ponto campo no perímetro;
Após efetuar o cálculo das integrais indicadas na Eq. (4.25) para todos os
elementos, obtém-se a representação algébrica do solo dada por:
164
{U }= [G]{P }
s s (4.26)
Onde,
{P }, {U } = vetores que contêm as forças de superfície e os deslocamentos de
s s
{P }= [T ]{U }
s (4.27)
Onde,
[T ] = [G ]
−1
(4.28)
165
n1 n2 np
∑ t1j ∑ t1j L ∑t 1j
j=1 j= n1+1 j= n k +1
p s 1 n1 n2 np
p ∑ t 2j ∑t ∑ t 2 j u s p1
u s p 2
2j
s 2 j=1 j= n1+1 j= n k +1
M = M M (4.30)
p n1 n2 np M
s n −1 ∑ t n −1, j ∑t n −1, j ∑ t n −1, j u spp
p s n j=1 j = n 1 +1 j= n k +1
n1 n2 np
∑ t nj ∑t nj ∑ t nj
j=1 j = n 1 +1 j = n k +1
Onde,
n1 , n2 ,..., n p = são respectivamente o número de nós pertencentes a primeira e a
p-ésima sapata;
usp1 ,..., uspp = são os deslocamentos verticais da base do pilar na p-ésima sapata.
Onde,
u spp ,θ ypp ,θ xpp = deslocamento vertical, rotação em z, rotação em y do nó-mestre;
166
Plano de deslocamento
Fpilar
da interface (PDI)
uspp
− θ x ( yα − y pp )
x ( y pp + yα )
( xα − xxpp )θ y
θy Pilar
α
uspp
θx ( x pp + xα )
x pp
y pp y
z PDI
{U }= [D]{Uˆ }
s s (4.32)
Onde,
{Uˆ } = {u
s
T
p1 θ yp1 θ xp1 u p 2 θ xp 2 θ yp 2 L u pn θ xpn θ ypn } com seu p-
167
[D1 ] [ 0] [ 0]
[ 0] [D2 ] [0]
M L L M
[D] =
[D ] p
(4.33)
M M
[0] [ 0] M [Dn ]
1 − x pp + x λ+1 y pp − y λ+1
1 − x + x y pp − y λ+2
pp λ+2
[ ]
D p = M M
1 − x pp + x λ+nk−1 y pp − y λ+nk −1
1 − x pp + x λ+nk y pp − y λ+nk
k
Onde λ = ∑ n j mostra a posição do i-ésimo nó da k-ésima sapata. n j indica a
j =1
{P }= [H ]{Uˆ }
s s (4.34)
Onde,
[H ] = [T ]{D}
168
ii. Compatibilização apenas dos graus de liberdade de deslocamentos e forças
verticais;
iii. Como o elemento estrutural de fundação é rígido, a cinemática dos pontos da
interface sapata-solo desdobrar-se-á em duas descrições:
iv. Translação vertical pura (caso de carregamento centrado);
v. Translação com rotação (carregamento excêntrico);
vi. Cada fundação (sapata) suporta um único pilar do pórtico.
Onde,
{F } = {Fest } − {Fs }
Sendo
{Fest }, {Fs } = os respectivos vetores de forças associadas às ações externas
aplicadas e as forças reativas do solo.
Uma das primeiras etapas do acoplamento MEC-MEF requer que o vetor das
forças de superfície {Ps } distribuídas em área sejam transformadas em um vetor (ordem 3)
de forças nodais equivalentes concnetradas {Fs }compatíveis com o vetor de forças do MEF,
que pode ser descrita pela seguinte relação:
{F } = [Q][P ]
s s (4.36)
Onde,
[Q] = matriz de transformação retangular de ordem ( n x n ) , com n sendo o
169
A forma explícita da Eq. (4.36) fica:
2 1 1
[Qk ] = 1 2 1
A
(4.38)
12
1 1 2
Onde
A = área do k-esimo elemento.
qαβ = qαβ + A /12 , qαγ = qαγ + A /12 ; para segunda linha: qβα = qβα + A /12 ,
qββ = qββ + A / 6 , qβγ = qβγ + A /12 ; e finalmente, para a último linha resulta em:
170
x
Fγ Fβ
Fα
FRz
M Rx Pilar
yβ
M Ry
y pilar yα
x pilar y
xα
xβ
{U } = {0
sp
T
0 u pp θ xpp θ ypp 0} (4.40)
171
As forças resultantes do solo, Eq. (4.39), em cada sapata produzem
individualmente resultantes de força e momentos nos respectivos nós-mestres (ligação
sapata-pilar), podem ser re-escrita como:
[]
onde Rˆ = [C ][R ]
{F } = {0
sp
T
0 F pp M xpp M ypp 0}
{U k }T = {u1 u2 u3 u4 u5 u5 }
{Fk }T = { f1 f2 f3 f4 f5 f6}
172
Z
Y
x
u3
u2
θ yk u6
y u5 u
θ xk 1
u pk
(a ) (b )
u4 X
z
Figura 4.6 – Representação dos graus de liberdade: (a) solo, (b) estrutura
173
[KT ]{U est } = {Fest } (4.47)
Onde,
[K T ] = [K ]est + [K s ]
Com [K s ] sendo formada pelo espalhamento conveniente da matriz Rˆ nos
ˆ
174
CAPÍTULO V:
5.1 GENERALIDADES
A Sun criou uma equipe (conhecido como Green Team) para desenvolver
inovações tecnológicas em 1992. Esse time foi liderado por James Gosling, considerado o
pai do Java. O time voltou com a idéia de criar um interpretador para pequenos
dispositivos, facilitando a reescrita de software para aparelhos eletrônicos, como vídeo
cassete, televisão e aparelhos de TV a cabo. (Deitel, 2004)
A idéia não deu certo. Tentaram fechar diversos contratos com grandes
fabricantes de eletrônicos, como Panasonic e outras, mas não houve êxito devido ao
conflito de interesses. Hoje, sabemos que o Java domina o mercado de aplicações para
celulares com mais de 2,5 bilhões de dispositivos compatíveis, porém em 1994 ainda era
muito cedo para isso.
Com o advento da web, a Sun percebeu que poderia utilizar a idéia criada em
1992 para rodar pequenas aplicações dentro do browser. A semelhança era que na internet
havia uma grande quantidade de sistemas operacionais e browsers, e com isso seria grande
vantagem poder programar numa única linguagem, independente da plataforma. Foi aí que
o Java 1.0 foi lançado: focado em transformar o browser de apenas um cliente fino (thin
client ou terminal burro) para uma aplicação que possa também realizar operações, não
apenas renderizar html.
Atualmente os applets realmente não são o foco da Sun. É curioso notar que a
tecnologia Java nasceu com um objetivo em mente, foi lançado com outro, mas, no final,
decolou mesmo no desenvolvimento de aplicações do lado do servidor.
175
5.2. CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM JAVA
176
não é preciso se preocupar em qual sistema operacional a aplicação está rodando, nem o
tipo de hardware, nem configurações.
177
diferenças entre este paradigma e a metodologia convencional, é conveniente rever os
fundamentos de programação algorítmica (Oliveira, 2002).
Em programação algorítmica, a ênfase, conforme o nome sugere, é a construção
de algoritmos. Usualmente, utiliza-se uma abordagem de refinamentos sucessivos para
dividir um problema complexo em subproblemas cada vez simples. Quando se atinge um
grau de complexidade adequado para cada um destes subproblemas, os mesmos são
codificados em forma de unidades de programa denominadas procedimentos, sub-rotinas
ou funções, dependendo da linguagem de programação escolhida. Estas unidades de
programa podem ainda ser agrupadas em unidades maiores denominadas módulos. Assim,
o programa resultante consiste basicamente de uma coleção de unidades que se comunicam
entre si para prover a funcionalidade do programa (Oliveira, 2002).
A idéia básica que norteia POO é a combinação de dados e funções que atuam
sobre estes dados numa única entidade de programa. Em Java, os itens de dados que
compõem um objeto são denominados campos e as funções que atuam sobre estes dados
são denominados métodos. Esta combinação de dados e funções (i.e., campos e métodos)
numa única entidade é denominada encapsulamento e a entidade em si é denominada
objeto. Usualmente, os métodos que fazem parte de um objeto provêem a única forma de
acesso aos seus elementos de dados. Isto é, os dados que constituem um objeto não podem
usualmente ser acessados diretamente, apenas indiretamente por meio de suas funções
constituintes. Esta forma de acesso, denominada ocultação de informação, previne
alterações acidentais de dados e facilita a manutenção e depuração dos programas, pois
tem-se a garantia de que apenas os métodos que constituem um objeto podem modificar
seus dados; nenhuma outra função do programa tem esta capacidade. Tipicamente, um
programa que segue o paradigma POO consiste de vários objetos que se comunicam entre
si utilizando seus métodos constituintes (Sun Microsystems, 2010).
178
tais como herança e polimorfismo, que facilitam o reuso de software. Estas facilidades
adicionais serão vistas mais adiante.
5.1.3 Objetos
179
agregar toda a informação relevante para sua manipulação como uma unidade (uma
cápsula). Aliado ao conceito de ocultamento de informação é um poderoso mecanismo da
programação orientada a objetos.
Ocultamento da informação é o princípio pelo qual cada componente deve manter
oculta sob sua guarda uma decisão de projeto única. Para a utilização desse componente,
apenas o mínimo necessário para sua operação deve ser revelado (tornado público).
Na orientação a objetos, o uso da encapsulação e ocultamento da informação
recomenda que a representação do estado de um objeto deve ser mantida oculta. Cada
objeto deve ser manipulado exclusivamente através dos métodos públicos do objeto, dos
quais apenas a assinatura deve ser revelada.
O conjunto de assinaturas dos métodos públicos da classe constitui sua interface
operacional. Dessa forma, detalhes internos sobre a operação do objeto não são
conhecidos, permitindo que o usuário do objeto trabalhe em um nível mais alto de
abstração, sem preocupação com os detalhes internos da classe. Essa facilidade permite
simplificar a construção de programas com funcionalidades complexas, tais como
interfaces gráficas ou aplicações distribuídas.
5.1.4 Herança
180
de extensão e especificação: a subclasse herda a interface e uma implementação padrão de
(pelo menos alguns de) métodos da superclasse. A subclasse pode então redefinir métodos
para especializar o comportamento em relação ao que é oferecido pela superclasse, ou ter
que oferecer alguma implementação para métodos que a superclasse tenha declarado, mas
não implementado. Normalmente, este tipo de relacionamento é denominado herança
polimórfica. A última forma é, sem dúvida, a que mais ocorre na programação orientada a
objetos. Algumas modelagens introduzem uma forma de herança conhecida como
contração. Contração é uma variante de herança onde a subclasse elimina métodos da
superclasse com o objetivo de criar uma “classe mais simples”. A eliminação pode ocorrer
pela redefinição de métodos com corpo vazio. O problema com este mecanismo é que ele
viola o princípio da substituição, segundo o qual uma subclasse deve poder ser utilizada
em todos os pontos onde a superclasse poderia ser utilizada. Se a contração parece ser uma
solução adequada em uma hierarquia de classes, provavelmente a hierarquia deve ser re-
analisada para detecção de inconsistências. De modo geral, o mecanismo de contração
deve ser evitado.
5.1.5 Polimorfismo
181
classe derivada e não o da superclasse. Dessa forma, a decisão sobre qual dos métodos
método que deve ser selecionado, de acordo com o tipo do objeto, pode ser tomada apenas
em tempo de execução, através do mecanismo de ligação tardia (Deitel, 2004).
PROGRAMA
182
Figura 5.4 – Trecho do código fonte do aplicativo
183
Figura 5.5 – Ambiente interativo do SAPROMS NET
184
No
-x:double
-y:double
-z:double
-numero:int
-tipo: int[]
-esforco: double[]
-carregamento: double[]
+ No (grau:int num:int, x1:double, y1:double, z1:double)
+ setEsforco(a:double,b:double, c:double, d:double, e:double,
f:double): void
+ setContorno(a:int, b:int, c:int, d:int, e:int, f:int, g:int):
void
+ setCarregamento(a:double, b:double, c:double, d:double,
e:double, f:double, g:double): void
+ setUmEsforco(num:int, a:double): void
+ getEsforcos():double[]
+ getCoordenadas():double[]
+ getNumero():int
+ getContorno():int[]
+
Pode-se ver pelo seu construtor que os parâmetros necessários para criar um nó
são: o grau de liberdade da estrutura, seu respectivo número e sua coordenada
tridimensional, para os casos bidimensionais ao valor z é atribuído automaticamente zero,
sendo mais bem visualizado na tela de entrada de parâmetros dos nós, conforme é visto na
Figura 5.7.
185
Os esforços nos nós são informados na opção de ações nodais, conforme é
mostrado na Figura 5.8, e as prescrições dos nós na opção de mesmo nome, onde é
informado 1 para indicar que o nó está prescrito e 0 para não prescrito, vide Figura 5.9.
186
Barra
-noi:int
-nof:int
-area:double
-mE:double
-mG:double
-iX:double
-iY:double
-iZ:double
-iW: double
-alfa:double
-kapa:double
-rHo:double
-numero:int;
-carregDist: double[4]
-carregAplic: double[7]
-distCarregAplic: double[7]
-articulação: boolean[2]
-kappa: double
-nucleo: int
-rotacao: int
-yCT: double
-zCT: double
+ Barra(num:int, noInicial:int, noFinal:int, areaSecao:double,
mElasticidade: double, mGvalor:double, ixValor:double,
iyValor:double, izValor:double, alfaValor:double)
+ getBarra(): String[]
+ getCarregDist(): double[]
+ getCarregAplic(): double[]
+ getDistCarregAplic(): double[]
+ setCarregDist(q: int, valor: String): void
+ setCarregAplic(f: int, valor: String): void
+ setDistCarregAplic(d: int, valor: String): void
+ setConectividade(noi: int, nof: int): void
+ setArticulação(num: int, valor: Boolean)
+ setKapa(valor: double)
+ getArticulação(art: int) : boolean
+ getE(): double
+ getG(): double
+ getArea(): double
+ getIx(): double
+ getIy(): double
+ getIz(): doublé
+ getIw(): double
+ getAlfa(): doublé
+ getKapa(): doublé
+ getNoInicial(): int
+ getNoFinal(): int
+ getNumero(): int
187
Após criado o objeto nó com todas as suas propriedades, a próxima etapa será
criar o objeto de barra (vide Figura 5.11). Observa-se pelo construtor da classe, conforme é
mostrado na Figura 5.10, que para criar uma barra é necessário entrar com todos os
valores, principalmente sua numeração, conectividade e características geométricas. A
classe é composta de métodos de atribuição e métodos de leitura, para que a classe
Estrutura possa coletar essas informações e processá-las.
188
Vale ressaltar que o aplicativo, trata o elemento de barra individualmente,
mostrando que a mesma corresponde a um objeto estrutural com sua característica própria.
Podendo assim trabalhar com estruturas complexas, de seções diversas e materiais
diversos.
Uma vez criado o objeto de barra, observa-se que cada objeto tem suas
características geométricas e conectividades independentes das outras barras, um objeto de
barra têm características suficientes para um elemento de barra de pórtico espacial, que é o
mais completo elemento de barra. Os outros tipos de barras não precisam de todas essas
características, então essas características são zeradas e podem variar para cada elemento
de barra correspondente ao tipo de estrutura.
Os esforços nas barras são informados na opção de carregamentos, opção essa que
está dividida em carregamentos concentrados e carregamentos distribuídos, conforme é
mostrado na Figura 5.12.
189
Para que o aplicativo possa fazer a análise dinâmica forçada da estrutura é
necessário que seja informado a freqüência inicial da estrutura, juntamente com o n.º de
iterações e o seu incremento, conforme é mostrado no Figura 5.13 e na Figura 5.14. Caso
essas informações não sejam computadas, será atribuído valor nulo às variáveis e a análise
dinâmica será desconsiderada.
Dinamica
-Frequencia: double
-Incremento: double
-Iteracoes: int
+ setDinamico (FreqValor: double)
+ getDinamico(): String[]
+ getFrequencia(): double
190
Opcionalmente à análise dinâmica da estrutura, pode-se ainda considerar a
contribuição do apoio contínuo (efeito do solo) na análise da estrutura. Para isso foi
desenvolvida a classe Solo (Figura 5.15), utilizando a teoria de elementos de contorno,
cujos resultados serão acoplados à matriz de rigidez e massa da estrutura.
Solo
-NumEl: int
-Ntipo: int
-NumNos: int
-NumMat: int
-NumSap: int
-K1: int
-K: int
-CD: double [][]
-reacoes: double []
-nosSapatas: int [][]
-nos: int [][
-matrizR: double[][]
-matrizM: double [][]
-nosPilares: int[]
-nosPortico: int[]
-zCT: double;
+ Solo()
+ getMatrizR(): double[][]
+ getMatrizM(): double[][]
+ getNosSapataLigado(): int []
+ getNosPorticoLigado(): int[]
191
Figura 5.16 - Entrada das propriedades do Solo
192
Estrutura
-nosDaEstrutura: No[]
-barrasDaEstrutura: Barra[]
-grauDeLiberdade: int
-tipoEstrutura: String
-cortante: boolean
-vetorP: double[]
-vetorP0: double[]
-matrizDeRigidez: double[][]
-frequenciaDaEstrutura: double []
-vetorFrequencia: double []
-matrizDeMassa: double [][]
-matrizDinamicaForcada: double [][]
+ Estrutura (gl: int, estrutura: String)
+ comprimento (noInicial: No, noFinal: No): double
+ cosX (noInicial: No, noFinal: No): double
+ cosY (noInicial: No, noFinal: No): double
+ cosZ (noInicial: No, noFinal: No): double
+ adicionarNo (no: No): void
+ adicionarBarra (barra: Barra): void
+ adicionarEsforco (numNo: int, fx: double, fy: double, fz: double, mx:
double, my: double, mz: double)
+ adicionarContorno (numNo: int, rx: int, ry: int, rz: int, rmx: int,
rmy: int, rmz: int)
+ verificaNo( no: int ): boolean
+ verificaBarra( barra: int ): int
+ getContante(): boolean
+ setCortante( valor: boolean ): void
+ getNucleo(): boolean
+ setNucleo( valor: boolean ): void
+ getNos(): No[]
+ getBarras(): Barra[]
+ getTipo(): String[]
+ zerarEstrutura(gl: int): void
+ matrizKe(barra: Barra, noInicial:No, noFinal:No): double[][]
+ matrizBeta(barra: Barra, noInicial:No, noFinal:No): double[][]
+ matrizBetaT(barra: Barra, noInicial:No, noFinal:No): double[][]
+ matrizKeSgr(barra: Barra, noInicial:No, noFinal:No): double[][]
+ setMatrizDeRigidez(): void
+ multiplicaMatriz( matriz1: doublé[][], matriz2: doublé[][] ):
doublé[][]
+ setVetorP(): void
+ getMatrizDeRigidez(): doublé[][]
+ matrizDeRigidezContorno(): doublé[][]
+ solucaoGauss(): doublé[]
+ getVetorP(): doublé[]
+ getVetorP0(): doublé[]
+ multiplicaMatrizVetor(matriz1: doublé[][], matriz2: doublé[]):
doublé[]
+ matrizDeslocamentos(barra: int): doublé[]
+ matrizEsforcos(barra: int): doublé[]
+ pegarNo(no: int): No
+ vetorP0BarraDist(barra: Barra, noInicial:No, noFinal:No): double[][]
+ vetorP0BarraAplic(barra: Barra, noInicial:No, noFinal:No): double[][]
+ setVetorP0(): void
193
Uma vez com essas informações definidas, pode-se encontrar a matriz de rigidez e
de massa dos elementos de barra, sua rotação, matriz de rigidez e de massa global,
montagem do vetor das ações, resolução do sistema, deslocamentos e esforços nas
extremidades das barras, através do menu Resultados, Figura 5.18.
194
CAPÍTULO VI:
RESULTADOS NUMÉRICOS
Neste capítulo são mostrados exemplos para cada uma das estruturas resolvidas
pelo programa, mostrando os resultados e comparando com a literatura.
Na Figura 6.1 está indicada uma treliça plana cujas propriedades mecânicas e
geométricas são dadas por: Módulo de elasticidade E, área A e comprimento L. Foram
admitidos valores unitários para essas propriedades assim como para a carga P.
1 70kN
1,2m
2 3
4
24kN
3,5m 3,5m
195
Os resultados nodais desse exemplo podem ser comparados com outros dados na
literatura conforme indicado na Tabela 6.1
Barra 01
Deslocamentos/Rotações (m) Força (kN)
Graus de Resultados Resultados
(Beer, 1994)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000000E000 -1,480E03 -148,0 kN
2 0,000000E000 0,000E00 0,0
3 5,215238E-004 1,480E03 148,0 kN
4 -2,657959E-004 0,000E00 0,0
Barra 02
Deslocamentos/Rotações (m) Força (kN)
Graus de Resultados Resultados
(Beer, 1994)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000000E000 7,200E01 72,0
2 2,333333E004 0,000E00 0,0
3 -8.228571e-005 -7,200E01 -72,0
4 -5.795374e-004 0,000E00 0,0
Barra 03
Deslocamentos/Rotações (m) Força (kN)
Graus de Resultados Resultados
(Beer, 1994)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 5,748983E-004 -7, 400E01 -74,0
2 1,101202E-004 0,000E00 0,0
3 8,356602E-004 7, 400E01 74,0
4 -3.876231E-003 0,000E00 0,0
Barra 04
Deslocamentos/Rotações (m) Força (kN)
Graus de Resultados Resultados
(Beer, 1994)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000000E000 7,000E01 70,0
2 0,000000E000 0,000E00 0,0
3 -2,333333E-004 -7,000E01 -70,0
4 0,000000E000 0,000E00 0,0
Barra 05
Deslocamentos/Rotações (m) Força (kN)
Graus de Resultados Resultados
(Beer, 1994)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 -2,333333E-004 7,000E01 70,0
2 0,000000E000 0,000E00 0,0
3 -4,666667E-004 -7,000E01 -70,0
4 -3,937730E-003 0,000E00 0,0
196
6.1.2. Treliça Espacial
Na Figura 6.2 está indicada uma treliça espacial cujas propriedades mecânicas e
geométricas arbitrárias são dadas por: Módulo de elasticidade E, área A e comprimento L.
2L y
2P
4P
4P
2L
3L
x
2P
L
2,5
4L
P
4P
P
3P
Dados:
E = 10000 ksi; A = 10 in2; L = 25 in; P = 10 Kips
Os resultados nodais desse exemplo podem ser comparados com outros dados na
literatura conforme indicado na Tabela 6.2.
197
Tabela 6.2 – Deslocamentos e esforços na treliça espacial
Barra 01
Deslocamentos/Rotações (in) Força (Kips)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000E00 -3,618E01 36,18
2 0,000E00 0,000E00 0,0
3 0,000E00 0,000E00 0,0
4 2,714E-02 3,618E01 36,18
5 0,000E00 0,000E00 0,0
6 0,000E00 0,000E00 0,0
Barra 02
Deslocamentos/Rotações (in) Força (Kips)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000E00 -2,000E01 -20,0
2 0,000E00 2,000E01 20,0
3 0,000E00 -1,000E01 -10,0
4 0,000E00 -2,000E01 -20,0
5 0,000E00 2,000E01 20,0
6 0,000E00 -1,000E01 10,0
Barra 03
Deslocamentos/Rotações (in) Força (Kips)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000E00 0,000E00 0,0
2 0,000E00 0,000E00 0,0
3 0,000E00 0,000E00 0,0
4 0,000E00 0,000E00 0,0
5 8,485E-02 0,000E00 0,0
6 -1,556E-01 0,000E00 0,0
Barra 04
Deslocamentos/Rotações (in) Força (Kips)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 -1,628E-02 -1,303E01 -13,03
2 2,171E-02 0,000E00 0,0
3 0,000E00 0,000E00 0,0
4 0,000E00 1,303E01 13,03
5 0,000E00 0,000E00 0,0
6 0,000E00 0,000E00 0,0
Barra 05
Deslocamentos/Rotações (in) Força (Kips)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
198
1 -1,628E-02 6,667E01 66,67
2 0,000E00 1,000E01 10,0
3 -2,171E-02 5,000E00 5,0
4 -9,337E-02 -5,667E01 -56,67
5 8,485E-02 1,000E01 10,0
6 -1,245E-01 5,000E00 5,0
Barra 06
Deslocamentos/Rotações (in) Força (Kips)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000E00 4,243E01 42,43
2 0,000E00 0,000E00 0,0
3 0,000E00 0,000E00 0,0
4 -6,000E-02 -4,243E01 -42,43
5 6,000E-02 0,000E00 0,0
6 -1,556E-01 0,000E00 0,0
Nessa seção, serão apresentados duas estruturas de pórtico plano, sendo que uma
delas possui uma articulação fora dos apoios.
199
P
PL
2P
3L/4
L L/2 L/2
Dados:
E = 10000 ksi; A = 10 in2; L = 100 in; P = 10 Kips; Iz = 1000 in4
Os resultados nodais desse exemplo podem ser comparados com outros dados na
literatura conforme indicado na Tabela 6.3
Barra 01
Deslocamentos/Rotações (in) Força (Kips)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000E00 2,026E01 20,26
2 0,000E00 1,314E01 13,14
3 0,000E00 4,366E02 436,6
4 -2,026E-02 -2,026E01 -20,26
5 -9,936E-02 1,086E01 10,86
6 -1,798E-03 -3,229E02 -322,9
Barra 02
1 4,341E-02 2,873E01 28,72
2 -9,164E-02 -4,533E00 -4,53
3 -1,798E-03 -6,771E02 -677,1
4 0,000E00 -4,073E01 -40,73
5 0,000E00 2,053E01 20,53
6 0,000E00 -8,895E02 -889,5
200
6.1.3.1. Pórtico Plano com articulação
A Figura 6.4 representa um pórtico plano com articulação fora dos apoios e com
seções transversais S1 e S2 indicadas e módulo de elasticidade igual a 2,8 x 107kN/m².
1 kN / m 10 kN
6 S1 5
3m S2 S2
S 2 (12 x30)cm
S2
2 3
1 4 y
3m 4m 3m S1 (12 x80)cm
A título de validação dos resultados, o pórtico foi calculado pelo software Ftool
disponível para downloads no site: https://web.tecgraf.puc-rio.br/ftool/, fornecido pela
PUC-RJ (vide Figura 6.5). Os deslocamentos do nó 5 estão indicados na Tabela 6.4 e das
reações de apoio na Tabela 6.5.
201
Tabela 6.4 – Deslocamentos do nó 5.
202
Figura 6.6 - Pórtico Espacial padrão: (a) perspectiva, (b) discretização e
carregamentos e (c) sistema local de referência
Os resultados nodais desse exemplo podem ser comparados com outros dados na
literatura conforme indicado na Tabela 6.6
Barra 01
Força/Momento/Torção (kN, kN.cm,
Deslocamentos/Rotações (cm/rad)
kN.cm)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 -1,528E-01 1,911E00 1,91
2 2,436E-04 -6,698E-01 -0,67
3 6,263E-01 -2,032E00 -2,03
4 7,536E-03 1,640E01 16,40
5 -5,463E-03 4,534E01 45,34
6 2,673E-03 -4,275E01 -42,75
7 -1,542E-01 -1,911E00 -1,91
8 4,562E-01 6,698E-01 0,67
9 6,139E-01 -1,968E00 -1,97
10 3,584E-03 -1,640E01 -16,40
11 5,748E-03 -3,771E01 -37,71
12 -2,701E-03 -1,180E02 -118,00
Barra 02
Deslocamentos/Rotações (cm/rad) Força/Momento/Torção (kN, kN.cm,
203
kN.cm)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,000E00 -6,698E-01 -0,67
2 0,000E00 8,864E-02 0,09
3 0,000E00 -2,032E00 -2,03
4 0,000E00 4,534E01 45,34
5 0,000E00 2,274E02 227,41
6 0,000E00 -3,211E01 -32,11
7 2,436E-04 6,698E-01 0,67
8 1,528E-01 -8,864E-02 -0,09
9 6,263E-01 2,032E00 2,03
10 -5,463E-03 -4,534E01 -45,34
11 -7,536E-03 1,640E01 16,40
12 2,673E-03 4,275E01 42,75
Barra 03
Deslocamentos/Rotações (cm/rad) Força/Momento/Torção (kN, kN.cm,
kN.cm)
Graus de Resultados Resultados
(Weaver, 1981)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 2,018E-03 3,204E00 3,20
2 5,601E-01 2,205E-01 0,22
3 5,431E-01 4,020E-02 0,04
4 -2,809E-03 -1,346E01 -13,46
5 5,054E-03 3,667E01 36,67
6 -4,445E-03 -1,301E01 -13,01
7 0,000E00 -3,204E00 -3,20
8 0,000E00 -2,205E-01 -0,22
9 0,000E00 -4,020E-02 -0,04
10 0,000E00 1,346E01 13,46
11 0,000E00 -4,503E01 -45,03
12 0,000E00 5,884E01 58,84
Na Figura 6.7 está indicada uma barra engastada sobre apoio elástico. As
propriedades mecânicas arbitradas são dadas por: Módulo de Elasticidade (E),
comprimento da barra (L), módulo de elasticidade transversal (G), constante da mola (K) e
esforço no nó (P). Os resultados estão dispostos na Tabela 6.7
204
P
Dados:
E = 1000 kN/m²; G = 500 kN/m²; K = 2 kN/m; P = 1kN; L
= 10 m
Barra 01
Força/Momento/Torção (kN, Deslocamentos/Rotações (cm/rad)
kN.cm, Kn.cm)
Graus de Resultados Resultados
(Mendonça, 2006)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
2 7,5000E-001 0,0000E000 0,0000E000
3 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
4 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
5 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
6 7,5000E000 0,0000E000 0,0000E000
7 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
8 -7,5000E-001 -1,2500E-001 -1,2500E-001
9 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
10 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
11 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
12 1,7764E-015 -1,8750E-002 -1,8750E-002
205
Figura 6.8 – Perfil I
Barra 01
Força/Momento/Torção/Bimomento
Deslocamentos/Rotações (cm/rad)
(kN, kN.cm, kN.cm, kN.cm²)
Graus de Resultados Resultados
(Mori, 1993)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
2 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
3 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
4 1,0000E004 0,0000E000 0,000000000000000E+000
5 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
6 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
7 2,0373E-010 -1,9330E-003 -1,933001228512649E-03
8 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
9 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
10 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
11 4,5475E-012 -2,3941E-001 -0,239408436205967
12 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
13 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
14 6,1695E005 -2,6613E-019 1,626303258728257E-019
Barra 02
Força/Momento/Torção/Bimomento
Deslocamentos/Rotações (cm/rad)
(kN, kN.cm, kN.cm, kN.cm²)
Graus de Resultados Resultados
(Mori, 1993)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
2 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
3 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
206
4 -9,0949E-013 -2,3941E-001 -0,239408436205967
5 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
6 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
7 -6,1695E005 -2,6613E-019 1,626303258728257E-019
8 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
9 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
10 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
11 1,0000E004 0,0000E000 0,000000000000000E+000
12 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
13 0,0000E000 0,0000E000 0,000000000000000E+000
14 -8,7311E-011 1,9330E-003 1,933001228512649E-003
z
C
t
F
E G
b
O y
t
D H
h
Dados:
L h b t E G Mx
4 m 0.833 m 0,917 m 1/6 m 2,0 x 1011 Nm-2 0,77 x 1011 Nm-2 -4.07 x 106 Nm/m
Barra 01
Força/Momento/Torção (kN, kN.cm, Deslocamentos/Rotações (cm/rad)
Kn.cm)
Graus de Resultados Resultados
(Vlasov, 1961)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
2 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
3 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
207
4 -1,6280E007 0,0000E000 0,0000E000
5 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
6 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
7 -1,8312E007 0,0000E000 0,0000E000
8 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
9 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
10 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
11 0,0000E000 -4,4955E-002 -4,5E-002
12 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
13 0,0000E000 0,0000E000 0,0000E000
14 -1,8626E-009 -1,1558E-002 -1,16E-002
Seja um pórtico é formado por barras com seção 20 x 20 cm (vide Figura 6.10),
cujas propriedades mecânicas são: E = 28 GPa, G = 14 GPa. O solo é considerado meio
contínuo semi-infinito, cujo módulo de elasticidade 2 MPa e coeficiente de Poisson 0,5
(vide Figura 6.11). Os deslocamentos horizontais dos apoios estão rígidamente prescritos.
Os nós estão numerados e as barras com numeração indicadas entre parênteses.
z y 20 kN
x
(10 ) ( 6) (11)
20 kN 20 kN
7 (12 ) 8
6
(3)
( 4) (7) (8) ( 5)
3
Sapata 03
4 (9 ) 5
(1) ( 2)
1 2
Sapata 01 Sapata 02
208
y
71 72 73 74 75
66 67 68 69 70
61 62 63 64 65
1,00
56 57 58 59 60
51 52 53 54 55
2,46
21 22 23 24 25 46 47 48 49 50
16 17 18 19 20 Ponto de Apoio 41 42 43 44 45
1,00 11 12 13 14 15 do Pilar 36 37 38 39 40
6 7 8 9 10 31 32 33 34 35
1 2 3 4 5 26 27 28 29 30 x
209
Tabela 6.11 – Reações nos apoios.
seções transversais são: das barras verticais que representam o núcleo: A = 4,50E - 02m 2 ,
800
P1 V1 P2
400
10 160 10
V3
V4
73
V2
20
P3 P4
47
N1
210
Figura 6.12 – Pórtico espacial em planta (dimensões em cm)
(a) (b)
211
4 530,988 527,31 -3,9405 -2,579 -2,5878 -2,786
5 33,104 24,5 -16,576 -19,076 -24,5012 -24,129
212
Figura 6.14 – Pórtico Enrijecido discretizado pelo ANSYS
6.1.5. Grelha
z
y
P
w = 2, 4 P
L P
PL
3L
4
L L L
2 2
Os resultados nodais desse exemplo podem ser comparados com outros dados na
literatura conforme indicado na Tabela 6.15
213
Tabela 6.15 – Esforços e deslocamentos da estrutura de grelha
Barra 01
Força/Momento/Torção/Bimomento
Deslocamentos/Rotações (cm/rad)
(kN, kN.cm, kN.cm, kN.cm²)
Graus de Resultados Resultados Literatura (Gere e
Liberdade Obtidos Obtidos Weaver, 1981)
1 0,000E000 3,039E02 303,9
2 0,000E000 -1,311E03 -1311,5
3 0,000E000 2,404E01 24,04
4 -7,598E-03 -3,039E02 -303,9
5 5,095E-03 1,075E02 107,5
6 -3,551E-01 -3,972E-02 -0,0397
Barra 02
Força/Momento/Torção/Bimomento
Deslocamentos/Rotações (cm/rad)
(kN, kN.cm, kN.cm, kN.cm²)
Graus de Resultados Resultados
Literatura (MORI, 1993)
Liberdade Obtidos Obtidos
1 -9,136E-03 -2,923E02 -292,3
2 -4,832E-04 8,964E02 896,4
3 -3,551E-01 -9,963E00 -9,96
4 0000E00 2,923E02 292,3
5 0000E00 1,599E03 1598,7
6 0000E00 2,996E01 29,96
Seja a viga de aço representada na Figura 6.16, cujas propriedades são dadas por:
E = 2,1x1011 N / m 2 , coeficiente de Poisson v = 0,3, densidade do material ρ = 7850kg / m ³
e comprimento l = 1m e seção retangular com b = h = 0,1m , (é considerado o fator de
cisalhamento κ = 5 / 6 ). Três discretizações são utilizadas (2, 4 e 16 elementos). Além
disso, na Tabela 6.16, estão indicadas as freqüências naturais dos quatro primeiros modos,
levando-se em conta os modelos de Euler-Bernoulli e Timoshenko.
214
Figura 6.16 – Viga de aço
Timoshenko
Timoshenko
Timoshenko
Timoshenko
Bernoulli
Bernoulli
Bernoulli
Bernoulli
Euler /
Euler /
Euler /
Euler /
215
6.2.2. Treliça Plana
Seja a treliça plana da Figura 6.17 (Hutton, 2004), com as seguintes propriedades:
A = 1,5 in², E = 10 x 106 psi e densidade ρ = 2,6 x10 −4 lb − s 2 / in 4 . Já os comprimentos
das barras estão indicados na Figura 6.17.
216
6.2.3. Pórtico Plano
Seja o pórtico 2D da Figura 6.18 (Haitao, 2008) cujas propriedades das barras são:
E = 200 x10 9 Pa e ρ = 8000kg / m 3 . Nesta análise tanto a deformação por cortante, quanto
a inércia de rotação são desprezadas. Três discretizações (2, 4 e 8 elementos por barra) são
utilizados. Na Figura 6.18 (b) está ilustrada a segunda discretização.
Figura 6.18 – (a) Pórtico plano articulado em forma de cruz, (b) Discretização do pórtico
plano
217
Tabela 6.18 – Freqüências naturais do pórtico plano
Haitao
Nº do Modo
L L
L L L L
(a ) (b)
218
Os resultados estão dispostos em: Tabela 6.19, Tabela 6.20 e Tabela 6.21. Todas
as análises levam em consideração a inércia de rotação. No primeiro caso é desprezada a
deformação por cortante (modelo de Euler-Bernoulli), já no segundo esse efeito é levado
em consideração (Timoshenko).
(Euler-Bernoulli) (Timoshenko)
Nº
L/r
(Euler-Bernoulli) (Timoshenko)
Nº
L/r
219
9 29,235454366097810 29,13 28,39316921559601 28,19
10 33,020922877113080 32,87 31,54718262294293 31,29
(Euler-Bernoulli) (Timoshenko)
Nº
L/r
Uy =Uz = 0 .
220
L
5 cm
L 8 5 cm seção AA
L/2
7
15 cm
L/2 L/2
L 5 cm seção BB
6
5
B
4
B 3 z
L 2 y
A A
1
x
Tabela 6.22 – Resultados das freqüências obtidas para a viga comparados com os da
literatura
Neste exemplo (Vörus, 2004) é estudada uma seção duplamente simétrica, que
está simplesmente apoiada, com suas propriedades listadas a seguir.
221
Para a análise desse problema, utilizou-se uma discretização de oito elementos e
tomou-se uma freqüência inicial de 6,942E-4 rad/s, com um incremento de 8.92E-4 rad/s
com 20 interações. Após o processamento, o aplicativo vai listar os vetores de freqüências
nodais. Na Figura 6.22 estão plotados os resultados das amplitudes verticais do nó central
para as sete primeiras freqüências. Convém notar que a Figura 6.22 indica a primeira
freqüência natural identificada na 10.ª interação cujo valor é 8,72E-03 rad/s. Esse valor é
muito próximo do analítico de (VLASOV, 1961)
Na Figura 6.23 está indicada uma viga de parede fina semi-circular engastada com
suas propriedades. Nesse exemplo foram utilizados com 3 discretizações com 4, 8 e 16
elementos.
222
820 mm
a = 24,5mm; A = 308 × 10−6 m 2 ;
t = 4,0mm; I n = 92,6 × 10−9 m 4 ;
y G = 15,5mm; I £ = 17,7 × 10−9 m 4 ;
z G = 0,0mm; I w = 1,52 × 10−12 m 6 ;
L = 820mm;
I t = 1,64 × 10−9 m 4 ;
m = 0,835kg / m; E = 68,9GPa;
j O = 501× 10 −6 kg ⋅ m; G = 26,5GPa.
Figura 6.23 – Viga de parede fina semi-circular engastada com suas propriedades
Conforme se pode notar tanto na Tabela 6.23 quanto na Tabela 6.24, os elementos
aqui discutidos tem uma bom desempenho em relação aos apresentados em Bercin &
Tanaka (1997) e Friberg (1985).
223
CONCLUSÕES
224
dados da estrutura são coletados e os cálculos da análise estrutural são efetuados,
respectivamente. A etapa de pós-processamento, embora tenha sido considerada, não foi
efetivamente implementada.
Sugere-se futuras contribuições a este trabalho principalmente no que diz respeito
ao refinamento da análise e incorporação do dimensionamento de estruturas, tais como
estruturas metálicas e de concreto armado, incorporação de algoritmos de decisão (redes
neurais). Melhoria da interface com introdução de ferramentas gráficas desenvolvidas em
OpenGL. O presente trabalho pode vir a ser uma proposta de solução para soluções de
parcelas dos problemas de engenharia estrutural que são comumente encontrados nos
escritórios de análise de calculo estrutural.
225
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
226
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Application to Metallic, Composite, and Nano-Composite Structures. CRC Press
Taylor & Francis Group, 2010.
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229
APÊNDICE A
γ .α 1 ch sh
Q2 = cosh(α .x). − + L.sh + sinh(α .x). − L.ch + 1 − ch
(G.I x ) α α α
γ .α
Q3 = (sinh(α .x).(ch − 1) − sh.cosh(α .x) + α .sh )
(G.I x )
γ .α cosh(α .x).(ch − 1) sh 1 − ch
Q4 = + sinh(α .x). L − +
(G.I x ) α α α
Resultando em:
γˆ 2 .α
(− 3ch.sh + 3sh + ch .α .L − 2L.α + chαL)
L
∫ Q1 dx =
2 2
0 (G.I x ) 2
γˆ 2α
(− 4 + .L.sh + 8ch − sh.L.ch + 2ch.sh.α .L + L2 .chα − 2 Lshα − 4ch 2 − L2α )
L
∫ Q Q dx = 2(G.I
0
1 2
x)
2
γˆ 2 .α
(2ch.shα − 2αsh + shch − sh − ch α )
L
∫ Q1Q3 dx =
2 2
L + Lα 2 + Lα − chLα
0 (G.I x ) 2
γˆ 2
(− 4 − Lshα − 4ch )
L
∫ Q Q dx = 2(G.I
1 4 2
2
+ 8ch + shLchα + L2 chα 2 − L2α 2
0 x)
γˆ 2
(− 4Lα + 2sh − 2α
L
∫ Q2 dx = −
2 3
L − 2 shα 2 L2 − 2ch 2 Lα 3 + 4 Lchα 3 + 2ch.α .L +
0 2α (G.I x ) 2
2 L.ch 2α + 4 Lch 2α 2 − 8 Lchα 2 − 2 sh.ch + 4 Lα 2 − L2 sh.chα 2 + L3α 3 )
230
γˆ 2α
(− 4 − αL
L
∫ Q2Q3 dx = −
2
+ 8ch − 2ch.shα .L + 2 sh.chα 2 L − 4.ch 2 − 2 shLα 2 + L.sh.ch +
0
2(G.I x ) 2
2 L.shα − L.sh + ch.L2α )
γˆ 2 .
(− 6 Lα + 2sh + 6 Lchα − 2sh.ch + L chα )
L
∫ Q2 Q4 dx =
3 3
− 3L2 shα 2
0 2α (G.I x ) 2
γˆ 2 .α
(ch.sh − 4chαsh − sh + 4αsh + chLα − Lα + ch α )
L
∫ Q dx = (G.I
2
3 2
2 3
.L − Lα 3
0 x)
γˆ 2
(− 4 − L.shα − 4ch )
L
∫ Q3Q4 dx = −
2
+ 8ch − L2α 2 + sh.chL.α − ch.L2α 2
0 2(G.I x ) 2
γˆ 2
(2sh − 2 Lα − 2sh.ch + 4Lch α − L sh.chα )
L
∫ Q dx = − 2α (G.I
2
4 2
2 2 2
− 2 L.chα − 2 sh.L2α 2 + L3α 3
0 x)
∫0 i j ∫0 V31V1 V3V2
V V dx = dx
V32 V3V4
V V V V V4V3 V42
4 1 4 2
γˆ sh sh 1 ch
V2 = L.ch − + (1 − ch) x + − L.ch + cosh(α .x) + + sh.L − .senh(α .x)
G.I t α α α α
γˆ
V3 = [(1 − ch) + (α .sh).x + (ch − 1) cosh(α .x) − sh.senh(α .x)]
G.I t
γˆ sh sh ch − 1
V4 = − L + (1 − ch).x + L − . cosh(α .x) + .senh(α .x)
G.I t α α α
Resultando em:
γˆ 2
(− 15sh − 3ch αL + 12αL + 15chsh − 3shα
L
∫V
2
dx = 2 2
L2 ch − 9chαL + α 3 L3 ch 2 − α 3 L3 +
3α (G.I x ) 2
1
0
3shα 2 L2 )
γˆ 2 L
(− 12ch αL + 15αL − 21sh + 21chsh + 2sh L α )
L
∫ V V dx = 6α (G.I
1 2 2
2 2 2
ch − 3chLα + shα 2 L2
0 x )
γˆ 2
(18ch Lα − 12αL + 30sh − 30ch.sh − 6shα
L
∫ V1V3 dx =
2 2
L2 .ch −6chα .L + ch 2 L3α 3 −
0
6α (G.I x ) 2
α 3 L3 + 6shα 2 L2 )
231
γˆ 2
(− 24 − 15shαL + 48ch + 15shαLch − 24ch
L
∫ V1V4 dx = −
2
− 6ch 2α 2 L2 + 3α 2 L2 +
0
6α 2 (G.I x ) 2
sh.chα 3 L3 + 3L2α 2 ch + 2.sh.α 3 L3 )
γˆ 2
(− 18ch.sh − 15shα
L
∫V
2
dx = 2
L2 ch − 18.L.α + 18sh − 12sh.L2α 2 + 2 L3α 3 ch +
6α (G.I x ) 2
2 3
0
∫ V V dx = 6α
2 3 2
2
− 6α 2 ch 2 L2 + 3α 2 L2 +
0 (G.I x ) 2
ch.shL3α 3 + 3chL2α 2 + 2 shL3α 3 )
γˆ 2
(18sh − 42αL + 12ch Lα + 30chLα − 21sh L
L
∫ V V dx = − 6α − 18ch.sh −
2 2 2
2 4 2
0
(G.I x ) 2
6 shL2α 2 ch + L3α 3 + L3α 3 ch 2 + 7 L3 chα 3 )
γˆ 2
(− 15sh − 3ch Lα + 12.Lα + 15chsh − 3shα
L
∫V
2
dx = 2 2
L2 ch − 9ch.α .L + α 3 L3 ch 2 −
3α (G.I x ) 2
3
0
L3α 3 + 3shα 2 L 2 )
γˆ 2 .L
(− 21sh − 12ch αL + 15αL + 21ch.sh + 2α )
L
∫ V V dx = − 6α (G.I
3 4 2
2 2
L2 sh.ch − 3chαL + shL2α 2
0 x )
γˆ 2
(− 18ch.sh − 15shα
L
∫ V4 dx =
2 2
L2 ch − 18α .L + 18sh − 12shα 2 L2 + 2chα 3 L3 + 2ch 2α 3 L3 +
0 6α 3 (G.I x ) 2
36ch 2αL − 18chα .L + 5α 2 .L3 )
~
cujas funções interpoladoras Ni são dadas por:
~ (− 1 + ξ ) ξ 2 + ξ − 2 − 6 β z
N1 =
( )
fat z
~
N2 = −
L
2 + fat z
[(
− 1 + ξ 2 (− ξ + 1 + 3β z ) ) ]
~
N3 =
(
(1 + ξ ) − ξ 2 + ξ + 2 + 6β z )
fat z
~
N4 =
L
2 + fat z
[(
− 1 + ξ 2 (ξ + 1 + 3β z ) ) ]
2x
Sendo, fat z = 4(1 + 3β z ) , ξ = −1.
L
232
Resultando em:
γˆ
(480 + 240shLα − 480ch − 20α
L
~
∫ N V dx = 20(1 + 3β
3
shL3 − 60β z shα 3 L3 +
)G.I xα L
1 1 4 3
0 z
120β z chL α 2 − 120β z L2α 2 − 30β z chL4α 4 ) + 20α 5 β z shL5 + 10α 4 L4 + 30β z L4α 4 +
2
7 shL5α 5 − 10chα 4 L4 )
0,0083333γˆ
(
L
~
∫ N V dx = (1 + 3β 1440 + 120 L2α 2 + 720 L.α .sh − 1440ch − 120ch.L2 .α 2 +
α
2 1 4 2
0 z )G .I x L
30 β z L4α 4 − 10ch.L4α 4 + 6 shL5α 5 + 10.α 4 .L4 − 30 β z chL4α 4 + 15β z shL5α 5 )
γˆ
(− 480 + 120β L α
L
~
− 240α .sh.L + 480ch − 120β z ch.α L2 +
2
∫ N V dx = (1 + 3β
2 2
z )G.I xα L
3 1 4 3 z
0
30 β z L4α 4 − 10 L4α 4 ch + 3sh.α 5 .L5 + 10 L4α 4 − 30β z chα 4 L4 + 10β z shL5α 5 + 20 shα 3 L3
+ 60β zα 3 L3 sh)
γˆ
(− 1440 − 720L.α .sh + 1440ch + 30β α
L
~
∫ N V dx = − 120(1 + 3β L4 −
4
z )G.I xα L
4 1 4 2 z
0
0,0083333γˆ
(
L
~
∫ N V dx = (1 + 3β − 180β z chL2α 2 + 960 + 6 L4α 4 ch − 10sh.L3 α 3 − 30 β zα 3 .L3 .sh +
z )G.I xα L
2 2 4
0
15chβ z L4α 4 + 720shβ z L.α − 720β z ch − 180β z L2α 2 + 720β z − 120chL2α 2 − 960ch +
600α .sh.L + 4α 4 L4 + 15β zα 4 L4 )
γˆ
(240 + 60chL α
L
~
∫ N V dx = 60(1 + 3β
2 2
− 120shL.α − 240ch − 40α 3 shL3 −
z )G.I xα L
3 2 4 2
0
30 β z L4α 4 − 10chL4α 4 + 7 sh.L5α 5 + 10.α 4 .L4 − 30β z chL4α 4 + 20β z shL5α 5 − 20 shL3α 3 −
60β z shL3α 3 )
γˆ
(1440 + 720shLα − 1440ch + 30β L α
L
~
∫ N V dx = − 120(1 + 3β
4 4
− 10α 4 ch.L4 +
z )G.I xα L
4 3 4 2 z
0
180β z L2α 2 − 180β z chL2α 2 − 10shL3α 3 − 30β z shL3α 3 + 15β z .chL4α 4 − 120chL2α 2 +
600shLα + 6chL4α 4 + 4α 4 L4 + 15β z L4α 4 )
233
O quarto conjunto de integrais é dado por:
V N~ˆ V N~ˆ V1 N 3 V1 N 4
~ˆ ~ˆ
1 1 1 2
L
V2 N 1 V2 N 2 V2 N 3 V2 N 4 ,
L ~ˆ ~ˆ ~ˆ ~ˆ
~ˆ
∫0 V i N j dx = ∫0 V N~ˆ V N~ˆ V N~ˆ V N~ˆ dx
3 1 3 2 3 3 3 4
~ˆ ~ˆ ~ˆ ~ˆ
V4 N 1 V4 N 2 V4 N 3 V4 N 4
~
Cujas funções interpoladoras Nˆ i são:
~ˆ
N1 =
(
(− 1 + ξ ) ξ 2 + ξ − 2 − 6β y )
fat y
~ˆ
N2 =
L
2 + fat y
[(
−1+ ξ 2
)(− ξ + 1 + 3β )] y
~ˆ (1 + ξ )(− ξ 2 + ξ + 2 + 6β y )
N3 =
fat y
~ˆ
N4 =
L
2 + fat y
[(
−1+ ξ 2
)(ξ + 1 + 3β )] y
2x
Sendo, fat y = 4(1 + 3β y ) e ξ = −1
L
Resultando em:
γˆ
(480 + 240shLα − 480ch − 20α
L
~ˆ
∫ V N dx = 20(1 + 3β
3
shL3 − 60 β y shα 3 L3 +
y )G.I xα L
1 1 4 3
0
120β y chL2α 2 − 120β y L2α 2 − 30β y chL4α 4 ) + 20α 5 β y shL5 + 10α 4 L4 + 30β y L4α 4 +
7 shL5α 5 − 10chα 4 L4 )
0,0083333γˆ
(
L
~ˆ
∫ N V dx = − (1 + 3β 1440 + 120 L2α 2 + 720 L.α .sh − 1440ch − 120ch.L2 .α 2 +
y )G.I xα L
2 1 4 2
0
γˆ
(
L
~ˆ
− 480 + 120β y L2α 2 − 240α .sh.L + 480ch − 120β y ch.α L2 +
2
∫ N V dx = (1 + 3β
0
3 1
y ) G . I x α 4 3
L
30 β y L4α 4 − 10 L4α 4 ch + 3sh.α 5 .L5 + 10 L4α 4 − 30β y chα 4 L4 + 10β y shL5α 5 + 20shα 3 L3
+ 60β yα 3 L3 sh)
γˆ
(− 1440 − 720L.α .sh + 1440ch + 30β α
L
~ˆ
∫ N V dx = 120(1 + 3β L4 −
4
)G.I xα 4 L2
4 1 y
0 y
10chL4α 4 + 4 shL5α 5 + 10 L4α 4 − 30β y .ch.α 4 .L4 + 15β y shL5α 5 + 120chL2α 2 − 120α 2 L2 )
0,0083333γˆ
(
L
~ˆ
∫ N V dx = − (1 + 3β − 180β y chL2α 2 + 960 + 6 L4α 4 ch − 10sh.L3 α 3 − 30β yα 3 .L3 .sh +
y )G.I xα L
2 2 4
0
15chβ y L4α 4 + 720shβ y L.α − 720β y ch − 180β y L2α 2 + 720β y − 120chL2α 2 − 960ch +
600α .sh.L + 4α 4 L4 + 15β yα 4 L4 )
234
γˆ
(240 + 60chL α
L
~ˆ
∫ N V dx = 60(1 + 3β
2 2
− 120shL.α − 240ch − 40α 3 shL3 −
y )G.I y α L
3 2 4 2
0
235