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DYNAMIC ANALYSIS OF FRAME STRUCTURES: SIMULATION

ENVIRONMENT USING JAVA

Queiroz. Paulo César de O.a, El Debs . Ana Lúcia Homce de Cresce a, Ferreira. Ivone
Passosb, Lucena, Carlos A. Taurinoc and Mendonça, Angelo Vieirac
a
EESC, Department of Structural Engineering, School of Engineering of São Carlos, University of
São Paulo, Av Trabalhador Sãocarlense, 400, CEP 13566-590, São Carlos, SP, Brazil,
http://www.set.eesc.usp.br
b
DEES, Department of Structural Engineering, School of Engineering, Federal University of Minas
Gerais, Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha, CEP 31270-901, Belo Horizonte, MG, Brazil,
http://www.pos.dees.ufmg.br
c
PPGEM, CT, Department of Mechanical Engineering, Federal University of Paraíba, Campus I,
CEP 58059-900, João Pessoa, PB, Brazil,
http://www.ct.ufpb.br/ppgem/

Keywords: Finite Element Method, Dynamic, Structures Reticulated.

Abstract. This paper presents and describes a software developed in JAVA programming language
for dynamic analysis of reticulated structures. The procedure is based on Finite Element Method –
FEM and uses bars elements that can present until seven degrees of freedom (three translations, three
rotations and one degree associated with the warping of the section). This formulation enables to
obtain the displacements and strengths fields of the structure, and its natural frequencies. It also
allows to perform the harmonic analysis of the structure when subjected to previously specified
frequencies. Some numerical examples are presented and the results are compared with those
available in the literature in order to illustrate the efficiency of this methodology.
1 INTRODUÇÃO

Particularmente, no caso da engenharia de estruturas, há que se notar que as soluções


analíticas encontram-se disponíveis apenas para problemas que exibem geometria e
carregamentos simples, o que torna imperativo a adoção de um procedimento numérico para
obtenção de uma solução aproximada. Dentre as técnicas numéricas destacam-se,
principalmente, o Método das Diferenças Finitas (MDF), o Método dos Elementos de
Contorno (MEC), e o mais popular deles, o Método dos Elementos Finitos (MEF). Cada um
deles apresenta peculiaridades que devem ser levadas em consideração no momento da
escolha.
A análise dinâmica de estruturas pode ser feita basicamente empregando-se duas filosofias:
análise de propagação de ondas e a dinâmica estrutural. Gopalakrishnan & Mira (2010)
afirmam que apesar do MEF ser versátil e amplamente utilizado para modelar estruturas
complexas e de geometria arbitrária para problemas de dinâmica estrutural, ele é altamente
inadequado para a análise de propagação de ondas. Carregamentos com freqüências mais altas
requerem malhas muito finas, com o tamanho do elemento comparável ao comprimento de
onda, que pode ser extremamente pequeno em problemas dessa natureza. O que resulta em um
sistema de dimensão considerável e, em decorrência, em um elevado custo computacional.
As equações algébricas, resultantes da discretização espacial com o auxílio do MEF,
devem ser discretizadas, também, no tempo. Para tal, são utilizados esquemas como o método
da superposição modal ou esquemas de integração direta, explícitos e implícitos. O método da
superposição modal não pode ser aplicado para a análise de propagação de ondas, haja vista
que, para problemas dessa natureza, os parâmetros modais devem ser extraídos em uma ampla
faixa de freqüência e isso deve ser feito através de análise de autovalor que, do ponto de vista
computacional, é muito cara.
Vale salientar que, no presente artigo, apenas as baixas freqüências são abordadas, o que
justifica os modelos da dinâmica estrutural serem abordados utilizando-se a metodologia de
elementos finitos.
O desenvolvimento de novas tecnologias e a demanda, cada vez maior, por softwares mais
complexos e extensos, motivou o surgimento da filosofia de programação orientada a objetos
(POO), onde o principal elemento de manipulação não é mais o seqüenciamento dos
procedimentos e sim a manipulação do objeto e suas atribuições.
Dentre as plataformas que utilizam a filosofia POO, a linguagem Java tem merecido
destaque. Nikishkov (2010) afirma que a linguagem Java possui uma série de vantagens sobre
as outras quando se trata de programação para elementos finitos, pois é uma linguagem de
fácil implementação, com uma boa documentação e disponibilidade de ferramentas para
desenvolvimento. Outra característica importante para os desenvolvedores é que os programas
desenvolvidos nessa linguagem são menos susceptíveis a erros e falhas de segurança, além de
fornecer interfaces para aplicativos gráficos e tridimensionais.
Na literatura podem ser encontrados trabalhos sobre análise estrutural cujas rotinas foram
implementadas utilizando-se a filosofia da linguagem Java (Nikishkov, 2010; Schottler, 2004
e Foley, 2003).
Neste artigo, por uma questão de concisão, são mostradas apenas as formas finais das
matrizes de massa das estruturas reticuladas. Além disso, alguns termos explícitos, da matriz
de massa do elemento finito de núcleo, são mostrados com mais detalhes. Já as matrizes de
rigidez podem ser encontradas em outros trabalhos, como o de Queiroz (2010).
Nas próximas seções são abordadas duas classes de problemas: na primeira estão
enquadrados problemas reticuladas clássicos; na segunda, pórticos espaciais enrijecidos com
núcleos. Além disso, apenas os problemas dinâmicos não amortecidos e sob a ação harmônica
são discutidos doravante.

2 MATRIZ DE MASSA LOCAL NOS PROBLEMAS CLÁSSICOS DE BARRA1


Para a representação matemática do modelo de barras na análise dinâmica, as hipóteses são
as seguintes (Petyt, 1990):
i. Uma das dimensões bem maior que as demais (barra): o problema 3D pode ser
reduzido ao espaço 1D, desde que uma das dimensões (vão do elemento, L) seja
suficientemente superior às dimensões (a,b) da seção transversal, ou seja, L >> a, b .
ii. Seções transversais uniformes (barra prismática): A barra é prismática quando não há
variação de forma das seções ao longo do eixo da barra;
iii. Carregamentos dinâmicos aplicados: O carregamento é aplicado de tal forma que os
efeitos da energia cinética devem ser considerados;
iv. Material homogêneo: implica que em qualquer região do corpo representa as
propriedades e fenômenos do todo;
v. Material Isótropo: implica em mesmas propriedades em todas as direções:
vi. Material elástico linear: implica que em um ciclo de carga-descarga, não há
surgimento de deformações residuais; esse material é linear, quando a relação tensão-
deformação for linear;
vii. Supressão do efeito de Poisson: deformações transversais da seção desprezados;
viii. Conservação da planicidade original das seções transversais durante o processo de
deformação;
ix. Campos pequenos (suaves) de deslocamentos e deformações.
x. Comprimentos de onda maiores que dez vezes as dimensões da seção transversal;
A obtenção da equação governante pode ser obtida pelo balanço de forças e pelo funcional
de energia, nesse trabalho optou-se pela segunda opção.
A matriz de massa de barra é de ordem quadrada e tem dimensão igual a duas vezes o grau
de liberdade de cada extremidade (nó), que quando somadas individualmente em superposição
formam a matriz de massa da estrutura.

2.1 Treliças
Segundo Hutton (2004), a matriz de massa do elemento de barra definido para problemas
axiais, só é válida para vibrações axiais. Quando o elemento de barra é usado em modelos de
estruturas de treliças planas e espaciais, considerações adicionais deverão ser levadas em
conta, uma vez que no caso dinâmico o movimento transversal apresenta energia cinética. Ela
decorre da necessidade de se representar a distribuição de massa do contínuo de forma
discreta, podendo ser escrita de várias maneiras.
Nesse trabalho foi utilizando a filosofia da matriz de massa consistente, que utiliza as
funções de forma para os campos de velocidades iguais àquelas que interpolam os respectivos
campos de deslocamento. Assim, apresenta-se simétrica e positiva definida. Com isso, os
deslocamentos verticais e horizontais em coordenadas globais da matriz de massa podem ser
escritas como:

1
u ( x, t ) , v( x, t ) , w( x, t ) e θ ( x, t ) são definidas no espaço (em x) e no tempo (t) e por uma
As variáveis
questão de convenção, serão doravante representadas por u , v , w e θ .
2 0 0 1 0 0
0 2 0 0 1 0 
 2 0 1 0 
 2 0 1 
ρ AL  ρ AL  0 0 2 0 0 1
[ m] = e [ m] =   (1)
6  2 0 6 1 0 0 2 0 0
  0
 sim 2 1 0 0 2 0
 
 0 0 1 0 0 2 

2.2 Pórtico Plano


Nos pórticos planos estão presentes os efeitos axiais e de flexão unidirecional (modelo de
Timoshenko), o que resulta em seis graus de liberdade, cuja matriz de massa é escrita como:
 ρAL/3 0 0 ρAL/6 0 0 
 (Tzp1 + Rz p7 ) (Tzp2 + Rz p8 ) 0 (Tzp3 + R. p7 ) (Tzp4 + Rz p8 ) 

 (Tzp5 + Rz p9 ) 0-(Tz p4 + Rz p8 ) (Tzp6 + Rz p10 )
[ MT ] =  ρAL/3 0 0
 (2)
 
 (Tzp1 + Rz p7 ) -(Tzp2 + Rz p8 )
 
 Simetrica (Tzp5 + Rz p9 ) 

Onde,
ρ AL ρ IZ
Tz = , Rz = e as funções pi valem
840 ⋅ (1 + 3γ Z ) 30 L ⋅ (1 + 3γ Z )
2 2

p1 = 312 + 1764γ Z + 2520γ Z


2
(
p 2 = 44 + 231γ Z + 315γ Z ⋅ L
2
)
p3 = 108 + 756γ Z + 1260γ Z
2
(
p 4 = − 26 + 189γ Z + 315γ Z ⋅ L
2
)
(
p5 = 8 + 42γ Z + 63γ Z ⋅ L2
2
) (
p6 = −3 ⋅ 2 + 14γ Z + 21γ Z ⋅ L2
2
)
p 7 = 36 p1 = 312 + 1764γ Z + 2520γ Z
2
p8 = −3 ⋅ (− 1 + 15γ Z ) ⋅ L
(
p9 = 4 + 15γ Z + 90γ Z ⋅ L2
2
)p10 = − 1 − 15γ Z + 45γ Z ⋅ L2 ( 2
)
Para recuperar o modelo de Euler-Bernoulli, no efeito de flexão, basta atribuir γ Z = 0 .

2.3 Grelha
Nas Grelhas estão presentes os efeitos de flexão em z e de torção uniforme o que resulta
em seis graus de liberdade, e sua matriz de massa é:
 ρ LIP /3 0 0 ρ LI P / 6 0 0 
 (Tz p1 + Rz p7 ) (Tz p 2 + Rz p8 ) 0 (Tz p3 − Rz p7 ) (Tz p 4 + Rz p8 ) 

 (Tz p5 + Rz p9 ) 0 -(Tz p 4 + Rz p8 ) (Tz p 6 + Rz p10) 
[M] =  ρ LI P /3 0 0

  (3)
 (Tz p1 + Rz p7 ) -(Tz p 2 + Rz p8 ) 
 
 Simétrica (Tz p5 + Rz p9 ) 

ρ AL ρ IZ
Onde Tz = e Rz =
840 ⋅ (1 + 3γ Z ) 30 L ⋅ (1 + 3γ Z )
2 2
2.4 Pórtico Espacial
Na barra de pórtico espacial estão presentes os efeitos de flexão bidirecional (flexão em z e
em y), esforço axial e torção uniforme, resultando em doze graus de liberdade. E sua matriz de
massa é escrita como:
 [mt ]I , I [mt ]I , II 
[M T ] =  
 (4)
[mt ]II , I [mt ]II , II 
Onde
 ρ AL 
 3 0 0 0 0 0 
 
 (Tz p1 + Rz p7 ) 0 0 0 (Tz p2 + Rz p8 ) 
 (Ty j1 + Ry j7 ) 0 (Ty j2 + Ry j8 ) 0 
[ mt ]I , I =
ρI pL

  (5)
 0 0 
3
 
 (Ty j5 + Ry J 9 ) 0 
 sim. (Tz p5 + Rz p9 ) 

 ρ AL 
 6 0 0 0 0 0 
 
 0 (Tz p3 + Rz p7 ) 0 0 0 (Tz p4 + Rz p8 ) 
 0 0 (Ty j3 + Ry j7 ) 0 (Ty j4 + Ry j8 ) 0 
[ mt ]I ,II =
ρIpL

  (6)
 0 0 0
6
0 0 
 
 0 0 −(Ty j4 + Ry j8 ) 0 (Ty j6 + Ry j10 ) 0 
 0 −(Tz p4 + Rz p8 ) 0 0 0 (Tz p6 + Rz p10 ) 

[mt ]II , I = [mt ] TI , II (7)


 0 0 0 0 0 0 
 (Tz p1 + Rz p7 ) 0 0 0 −(Tz p2 + Rz p8 ) 

 (Ty j1 + Ry j7 ) 0 −(Ty . j2 + Ry . j8 ) 0 
 
[ mt ]II , II = ρIpL  (8)
0 0
 3 
 
 (Ty . j5 + Ry . j9 ) 0 
 sim. (Tz p5 + Rz p9 ) 
Onde pi já foi descrito nos pórticos planos e
ρAL ρI y
Ty = , Ry =
840 ⋅ (1 + 3γ y ) 30 L ⋅ (1 + 3γ y )
2 2
,

j1 = 312 , j 2 = −44 L , j3 = 108 , j 4 = 26 L , j5 = 8L2


j6 = −6L2 , j 7 = 36 , j8 = −3L , j9 = 4L2 , j10 = − L2
3 MATRIZ DE MASSA LOCAL DO ELEMENTO DE NÚCLEO
Quando a barra está submetida a solicitações dinâmicas, os efeitos de torção e flexão ficam
acoplados nas as equações governantes, de forma que isso requer que esses efeitos sejam
tratados simultaneamente e não separadamente como no caso estático, vide Queiroz (2010).
Usualmente a construção da matriz de rigidez local do elemento de núcleo são utilizados
dois sistema locais. O primeiro dito bi-referenciado, os graus de liberdade associados os
efeitos tração axial e flexão estão posicionados no centro de gravidade da seção transversal e
os efeitos de torção no centro de cisalhamento/torção. Já no segundo sistema, dito unificado,
todos os graus de liberdade estão associados ao centro de torção, vide Figura 1.

(a) (b)

Figura 1 – (a) Sistema de graus de liberdade bi-referenciados (b) Sistema unificado.

Na obtenção da matriz de massa para o elemento de núcleo segue-se um procedimento


análogo, de maneira que sua forma local unificada explícita é dada por:
[ ]
 mt I , I [mt ] 
[M T ] = 
I , II

 (9)
[ ]
 mt II , I
 [ ]
mt II , II 
Onde,
 2Φ 0 0 0 2 zt Φ −2 yt Φ 0 
 0 Tz p1 + Rz p7 0 zt r11 0 Tz p2 + Rz p8 zt r12 

 0 0 Ty j1 + Ry j7 − yt p11 Ty j2 + Ry j8 0 − yt p12 
 
 mt  = 0 zt r11 − yt p11 t11 − yt p21 zt r21 t12  (10)
  I ,I
 2z Φ 0 Ty j2 + Ry j8 − yt p21 2 zt Φ + Ty j5 + Ry j9
2
−2 yt zt Φ − yt p22 
 t 
 −2 yt Φ Tz p2 + Rz p8 0 zt r21 −2 yt zt Φ 2 yt Φ + Tz p5 + Rz p9
2
zt r22 
 
 0 zt r12 − yt p12 t12 − yt p22 zt r22 t22 
Φ 0 0 0 0 0 0 
0 Tz p3 + Rz p7 0 zt r13 0 Tz p4 + Rz p8 zt r14 

0 0 Ty j3 − Ry j7 − yt p13 Ty j4 + Ry j8 0 − yt p14 
  (11)
[ mt ]I ,II = 0 zt r31 − yt p31 t13 − yt p41 zt r41 t14 
0 0 − (Ty j4 + Ry j8 ) − yt p23 Ty j6 + Ry j10 0 − yt p24 
 
 0 − ( Tz p4 + Rz p8 ) 0 zt r23 0 Tz p6 + Rz p10 zt r24 
 
 0 zt r32 − yt p32 2t23 − yt p42 zt r42 t24 

[mt ] II , I [ ]
= mt T
I , II (12)
 2Φ 0 0 0 2 zt Φ −2 yt Φ 0 
 0 T p + R p 0 z −(Tz p2 + Rz p8 ) zt r34 
 z 1 z 7 t r33 0
 0 0 Ty j1 + Ry j7 − yt p33 −(Ty j2 + Ry j8 ) 0 − yt p34 
 
 mt  = 0 zt r33 − yt p33 t33 − yt p43 zt r43 t34  (13)
  II , II
 2z Φ 0 −(Ty j2 + Ry j8 ) − yt p43 2 zt Φ + Ty j5 + Ry j9
2
−2 yt zt Φ − yt p44 
 t 
 −2 yt Φ −(Tz p2 + Rz p8 ) 0 zt r43 −2 yt zt Φ 2 yt Φ + Tz p5 + Rz p9
2
zt r44 
 
 0 zt r34 − yt p34 t43 − yt p44 zt r44 t44 

Onde pi , ji já foram definidas na seção 2.4. Já os coeficientes restantes são: Φ = ρAL ,


6
L L
L
~
L
~ˆ (14)
t ij = ρI ω ∫ Qi Q j dx + ρI p ∫ ViV j dx , rij = ρA Vi N j dx e pij = ρA Vi N j dx .
∫ ∫
0 0 0 0

O cálculo das integrais da Eq. (14) foram obtidas analiticamente, cujos valores estão
indicados no Apêndice A.
As transformações de vetores de forças no tempo e matrizes de massa são feitas de tal
forma que se pode escrever:
m g = [β] [m ][β]
T
[ ] (15)
Onde a matriz β é dada pela Eq. (16), a qual dever ser convenientemente adequada
conforme o tipo de estrutura. Para o caso específico de núcleo, a matriz de massa a ser
transformada é [ m ] =  M T  dada na Eq. (9).
[B g ] [0] 
[β ] =   (16)
 [0] [B g ]
Onde,
Cx Cy 0
[ Bg ] = Cx Cy 0 e [0] são matrizes quadradas de ordem 3;
 0 0 1

4 A LINGUAGEM JAVA
Java é uma linguagem de programação orientada a objetos de propósito geral.
Especificamente projetada para ser o mais independente possível de ambientes de hardware e
software. Como características básicas, podemos mencionar a sua Portabilidade – tanto o
código-fonte, quanto o código objeto, independe do ambiente operacional escolhido (Linux,
Windows, PDAs, etc.), desde que haja o compilador e a máquina virtual Java disponível no
mesmo e a sua Robustez – gerência automática de memória, tratamento de erros eficaz em
tempo de execução; sem custos de licenciamento e grande variedade de bibliotecas para
diversas áreas de aplicação (interfaces gráficas, internet, jogos, bancos de dados, realidade
virtual, telefonia, entre outras).
O programa desenvolvido utilizando a linguagem Java com o auxílio do ambiente de
programação Eclipse SDK – versão 3.6.2, intitulado por SAPROMS NET, possibilita
manipular arquivos de estruturas e gerar relatórios de estruturas complexas. O aplicativo pode
ser executado tanto localmente (através de um arquivo no formato *.jar) quanto em uma
aplicação na web (através de applets), que poderia ser hospedado em sites da internet.
Convém notar que neste trabalho apenas a versão local é discutida.
Para discretizar a estrutura foi elaborado um ambiente interativo e sugestivo de menus e
formulários onde o usuário pode adicionar nós, barras, ações e outras características a fim de
que a estrutura idealizada seja representada fielmente no programa, conforme está indicado na
Figura 2.

Figura 2 – Interface do ambiente Saproms Net.

5 AVALIAÇÃO NUMÉRICA

5.1. Treliça
Seja a treliça plana da Figura 3 (Hutton, 2004), com as seguintes propriedades: A = 1,5 in²,
E = 10 x 106 psi e densidade ρ = 2,6 x10 −4 lb / in 3 . Já os comprimentos das barras estão
indicados na Figura 3.
Figura 3 – Exemplo dinâmico para treliça plana

As freqüências naturais extraídas pela análise modal são dadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Freqüências naturais da treliça

N.º do Frequências (Hz)


modo Formulação proposta (Petit, 2004)
1 767,0689750602614 767,1
2 2082,3121764039130 2082,3
3 2958,7107454452870 2958,7
4 4504,7934500527260 4504,8
5 6790,6909810416200 6790,9
6 7976,0223169196320 7975,9
7 8664,7474285174630 8664,5
8 8977,3679884473930 8977,4

5.2. Pórtico Espacial


Na Figura 4 está indicado um pórtico espacial do qual se pretende encontrar os dois
primeiros modos assimétricos de vibração. Por isso, o pórtico foi discretizado em um quarto
de sua estrutura aplicando-se condições de contorno especiais. As propriedades das barras são:
E = 219,9GN / m 2 , ρ = 7,9 x103 kg / m ³ e L = 1m. Petyt (2004) sugere as seguintes condições
de contorno no sistema global para a solução do problema: nó 1, prescrito em todos os graus
de liberdade; nós 5 e 8, U z = θ x = θ z = 0 ; nós 3 e 7 U y = U z = 0 .

L
5 cm

L 8 5 cm seção AA
L/2
7
15 cm
L/2 L/2
L 5 cm seção BB
6
5
B
4
B 3 z

L 2 y
A A
1
x

Figura 4 – Pórtico Espacial com sua discretização


Tabela 1: Resultados das freqüências obtidas para a viga, comparados com os da literatura.

N.º do Frequências (Hz)


modo Formulação proposta (Petit, 2004)
1 11,808629946896500 11,8
2 34,113926931438850 34,1

5.3 Vigas com seção de paredes finas


Nesta seção, são investigadas freqüências naturais envolvendo problemas de barras de
seção transversais abertas compostas por paredes finas. No primeiro exemplo, é estudado um
perfil de aço duplamente simétrico, onde o efeito de deformação por cortante é desprezado. Já
no segundo exemplo tem-se uma barra com seção monosimétrica em que a deformação por
cortante foi incorporada no cálculo das freqüências naturais.

5.3.1. Perfil I bi-apoiado


Neste exemplo (Vörus, 2004) é estudada uma seção duplamente simétrica, que está
simplesmente apoiada, com suas propriedades listadas a seguir.
L = 2000 mm; I s = 1,423e 6 mm 4 ; E = 2,0e 5 GPa;
A = 2848mm ; 2
J = 6,847e mm ;
4 4
G = 0,8e 5 GPa;
I r = 1,943e 7 mm 4 ; I w = 1,274e mm ;
10 4
ν = 0,25;
ρ = 8,0 N sec 2 / mm 4
Figura 6.5 – Viga simplesmente apoiada

Para a análise desse problema, utilizou-se uma discretização de oito elementos e tomou-se
uma freqüência inicial de 6,942E-4 rad/s, com um incremento de 8.92E-4 rad/s com 20
interações. Após o processamento, o aplicativo vai listar os vetores de freqüências nodais. Na
Figura 6 estão plotados os resultados das amplitudes verticais do nó central para as sete
primeiras freqüências. Convém notar que a Figura 6 indica a primeira freqüência natural
identificada na 10.ª interação cujo valor é 8,72E-03 rad/s. Esse valor é muito próximo do
analítico de (VLASOV, 1961)

Figura 6 – Resposta Amplitude versus Frequência


5.3.2. Viga de parede fina semi-circular engastada
Na Figura 7 está indicada uma viga de parede fina semi-circular engastada com suas
propriedades. Nesse exemplo foram utilizados com 3 discretizações com 4, 8 e 16 elementos.

820 mm
a = 24, 5mm; A = 308 ×10−6 m 2 ;
t = 4, 0 mm; I n = 92,6 ×10−9 m 4 ;
yG = 15, 5mm; I £ = 17, 7 × 10−9 m 4 ;
zG = 0, 0 mm; I w = 1,52 ×10−12 m6 ;
L = 820 mm; I t = 1, 64 ×10−9 m 4 ;
m = 0,835kg / m; E = 68,9GPa;
jO = 501 × 10 −6 kg ⋅ m; G = 26,5GPa.

Figura 7 – Viga de parede fina semi-circular engastada com suas propriedades

Na Tabela 2 e Tabela 3 estão indicadas algumas freqüências naturais da viga, exceto os


modos axiais de vibração.

Tabela 2: Inércia de rotação e deformação por cortante incluídos


M=4 M=8 M = 16 Bercin&Tanaka(1997)
n
(Hz) (Hz) (Hz) (Hz)
1 63,6092677661 63,5417683854 63,5243628713 63,51

2 137,0111602438 137,4474469243 137,6001333980 137,39

3 281,1129605071 276,9956369846 276,2689983909 275,82

4 496,7037716082 484,0813560302 481,9544242844 481,10

5 612,2836490946 630,8995472089 638,0319417798 639,76

Tabela 3: Inércia de rotação incluída e deformação por cortante desconsiderado


m=4 m=8 m=16
n
(Hz) (Hz) (Hz) Friberg (1985) (Hz)
1 63,8564319024 63,7905156264 63,7735472674 63,76
2 137,1486402031 137,5900600591 137,7439044460 137,50
3 283,4292975084 279,3912931142 278,7113474431 278,20
4 499,7064129411 486,8330008815 484,8215766800 483,90

5 625,7898961481 647,4787729524 655,4515926202 657,30

Conforme se pode notar tanto na Tabela 2 quanto na Tabela 3, os elementos aqui discutidos
têm um bom desempenho em relação aos apresentados em Bercin & Tanaka (1997) e Friberg
(1985).

6 CONCLUSÕES
Neste trabalho foi implementado um ambiente amigável de análise dinâmica de estruturas
reticuladas, utilizando a linguagem Java para implementação dos métodos dos elementos
finitos (MEF). A escolha da linguagem Java se deu em detrimento de suas inúmeras vantagens
em relação às outras: é de fácil desenvolvimento e compreensão, é orientada a objetos, possui
uma vasta documentação e ferramentas para desenvolvimento, além de ser uma linguagem
robusta e estável. Além disso, outro atrativo da linguagem Java é sua portabilidade uma vez
que sua execução independe do sistema operacional em uso. Outro aspecto relevante do Java é
a possibilidade de incorporar num código HTML um applet (programa desenvolvido para
WEB), de tal forma que o cálculo fica disponibilizado diretamente numa página da internet.

Agradecimentos
Os autores agradecem a Capes e ao CNPQ pelo suporte financeiro destinado a esta
pesquisa.

REFERENCIAS
Bercin A. K., and Tanaka. Coupled flexural–torsional vibrations of timoshenko beams.
Journal of Sound and Vibration, 1997, Vol 207(1).
Friberg, P. O. Beam element matrices derived from Vlasovs theory of open thin-walled
elastic beams. International Journal for Numerical Methods in Engineering, 1985, vol.
21, pp. 1205-1211.
Gopalakrishnan S., and Mitra M. Wavelet Methods for Dynamical Problems with
Application to Metallic, Composite, and Nano-Composite Structures. CRC Press Taylor
& Francis Group, 2010.
Hutton, D.V. Fundamentals of Finite Element Analysis. New York:Mcgraw-Hill Book
Company, 2004.
Mendonça, A.V. Métodos Numéricos II: Notas de Aula. Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Mecânica, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, 2008.
Petyt, M. Introduction to finite element vibration analyis. Cambridge University Press,
1990.
Queiroz, P.C.O. Análise Estática e Dinâmica de Estruturas Reticuladas: Ambiente de
Simulação em Java. Dissertação de mestrado do programa de pós-graduação em
Engenharia Mecânica, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, 2010.
Vlasov, V.Z. Thin-walled elastic beams. Washington: National Science Foundation,
1961.
Vörös, G.M. Free vibration of thin-walled beams. Periodica Polytechnica Ser. Mech.
Eng., vol. 48, n. 1, pp. 99–110. 2004.
APÊNDICE A – LISTA DE SÍMBOLOS

A Área
υ Coeficiente de Poisson
L Comprimento da barra
ρ Densidade
γz Fator de cisalhamento em z
E Módulo de elasticidade longitudinal
G Módulo de elasticidade transversal
Iz Momento de inércia em z
Ip Momento polar de torção
Iw Momento setorial de inércia

APÊNDICE B - RESULTADOS DAS INTEGRAIS E FUNÇÕES DE FORMA*


Nesta seção estão indicados os resultados das integrais e funções de forma associadas
às Eqs. em (14).
O primeiro conjunto de integrais é dado por:
 Q12 Q1Q2 Q1Q3 Q1Q4 
 
 Q2 Q1 Q2 Q4 
L
L Q22 Q 2 Q3
∫0 Qi Q j dx = ∫0  Q3 Q1 Q3 Q2 Q32
dx
Q3 Q 4 

Q Q Q4 Q2 Q 4 Q3 Q42 
 4 1

Onde as funções Qi são:


γ .α
Q1 = − ( sh − sh.cosh(α .x) + s e nh(α .x)(ch − 1) )
(G.It )

γ .α   1 ch   sh  
Q2 = cosh(α .x).  − + L.sh  + s e nh(α .x).  − L.ch  + 1 − ch 
(G.It )   α α   α  
γ .α
Q3 =
(G.I t )
( s e nh(α .x).( ch − 1) − sh.cosh(α .x) + α .sh )

γ .α  cosh(α .x).(ch − 1)  sh  1 − ch 
Q4 =  + s e nh(α .x).  L −  +
(G.I t )  α  α α 

Resultando em:
L
γˆ 2 .α
∫ Q1 dx =
2

(G.I t ) 2
( −3ch.sh + 3sh + ch .α .L − 2L.α + chα L )
2

L
γ α ˆ2
∫ Q Q dx = 2(G.I ) ( −4 + .L.sh + 8ch − sh.L.ch + 2ch.sh.α .L + L .chα − 2Lshα − 4ch
1 2 2
2 2
− L2α )
0 t

L
γˆ 2 .α
∫ Q1Q3dx = (G.I t )2
( 2ch.shα − 2α sh + shch − sh − ch α
2 2
L + Lα 2 + Lα − chLα )
0

*
Por conveniência de notação, optou-se adotar: sh = senh(α .L ) , ch = cosh(α .L ) e γˆ = GI t
2 − 2.ch + L.α .sh
L
γˆ 2
∫ Q1Q4 dx = 2(G.I t )2
( −4 − Lshα − 4ch 2
+ 8ch + shLchα + L2 chα 2 − L2α 2 )
0

L
γ ˆ2
∫ Q dx = − 2α (G.I ) ( −4Lα + 2sh − 2α L − 2 shα 2 L2 − 2ch 2 Lα 3 + 4 Lchα 3 + 2ch.α .L +
2 3
2 2
0 t

2 L.ch α + 4 Lch α 2 − 8 Lchα 2 − 2 sh.ch + 4 Lα 2 − L2 sh.chα 2 + L3α 3 )


2 2

L
γˆ 2α
∫ Q2Q3dx = − 2(G.I t )2
( −4 − α L + 8ch − 2ch.shα .L + 2sh.chα
2 2
L − 4.ch 2 − 2 shLα 2 + L.sh.ch +
0

2 L.shα − L.sh + ch.L2α )


L
γˆ 2 .
∫ Q2Q4 dx = 2α (G.I t )2
( −6Lα + 2sh + 6 Lchα − 2sh.ch + L chα 3 3
− 3L2 shα 2 )
0

L
γˆ 2 .α
∫ Q dx = (G.I ) ( ch.sh − 4chα sh − sh + 4α sh + chLα − Lα + ch α .L − Lα 3 )
2 2 3
3 2
0 t

L
γˆ 2
∫ Q3Q4 dx = − 2(G.I t )2
( −4 − L.shα − 4ch 2
+ 8ch − L2α 2 + sh.chL.α − ch.L2α 2 )
0

L
γˆ 2
∫ Q dx = − 2α (G.I ) ( 2sh − 2Lα − 2sh.ch + 4 Lch α − L sh.chα − 2 L.chα − 2 sh.L2α 2 + L3α 3 )
2 2 2 2
4 2
0 t

O segundo conjunto de integrais é dado por:


 V12 V1V2 V1V3 V1V4 
 
 V2V1 V22 V2V3 V2V4  ,
L L

∫0 i j ∫0 V31V1 V3V2
V V dx = dx
V32 V3V4 

V V V V V4V3 V42 
 4 1 4 2

cujas funções interpoladoras Vi são:


γˆ
V1 = [(sh.α .L − ch + 1) + (−α .sh).x + (1 − ch). cosh(α .x) + sh.senh(α .x)]
G. I t

γˆ  sh   sh  1 ch  
V2 =  L.ch −  + (1 − ch) x +  − L.ch +  cosh(α .x) +  + sh.L − .senh(α .x)
G.I t  α  α α α 

γˆ
V3 = [(1 − ch) + (α .sh).x + (ch − 1) cosh(α .x) − sh.senh(α .x)]
G. I t

γˆ  sh   sh   ch − 1  
V4 =  − L  + (1 − ch).x +  L − . cosh(α .x) +  .senh(α .x) 
G.I t  α   α  α  
Resultando em:
L
γˆ 2
∫V 1
2
dx =
3α (G.I t ) 2 ( −15sh − 3ch α L + 12α L + 15chsh − 3sh α
2
L ch − 9chα L + α 3 L3ch 2 − α 3 L3 +
2 2

3shα L 2 2
)
L
γˆ 2 L
∫ V1V2 dx = 6α (G.It )2
( −12ch α L + 15α L − 21sh + 21chsh + 2sh L α ch − 3chLα + shα L )
2 2 2 2 2

L
γ ˆ2
∫ V V dx = 6α (G.I ) (18ch Lα − 12α L + 30sh − 30ch.sh − 6shα L .ch − 6chα .L + ch 2 L3α 3 −
2 2 2
1 3 2
0 t

α L + 6 shα L
3 3 2 2
)
L
γˆ 2
∫ V1V4 dx = − 6α 2 (G.I t )2
( −24 − 15shα L + 48ch + 15shα Lch − 24ch 2
− 6ch 2α 2 L2 + 3α 2 L2 +
0

sh.chα 3 L3 + 3L2α 2 ch + 2.sh .α 3 L3 )


L
γˆ 2
∫ V2 dx =
2

6α 3 (G.I t ) 2
( −18ch.sh − 15shα L ch − 18.L.α + 18sh − 12 sh.L2α 2 + 2 L3α 3ch +
2 2

2 L3α 3ch 2 + 36ch 2 Lα − 18L.α .ch + 5L3α 3 )

L
γˆ 2
∫ V2V3dx = 6α 2 (G.I t ) 2
( −24 − 15shα L + 48ch + 15shα Lch − 24chα 2
− 6α 2ch 2 L2 + 3α 2 L2 +
0

ch.shL3α 3 + 3chL2α 2 +2shL3α 3 )

L
γˆ 2
∫ V2V4 dx = − 6α 2 (G.I t ) 2
(18sh − 42α L + 12ch Lα + 30chLα − 21sh L − 18ch.sh −
2 2 2

6 shL2α 2ch + L3α 3 + L3α 3ch 2 + 7 L3chα 3 )

L
γˆ 2
∫ V3 dx =
2

3α (G.I t ) 2
( −15sh − 3ch Lα + 12.Lα + 15chsh − 3shα
2
L ch − 9ch.α .L + α 3 L3ch 2 −
2 2

L3α 3 + 3shα 2 L 2 )
L
γˆ 2 .L
∫ V3V4 dx = − 6α (G.I t ) 2
( −21sh − 12ch2α L + 15α L + 21ch.sh + 2α 2 L2 sh.ch − 3chα L + shL2α 2 )
0

L
γˆ 2
∫V 4
2
dx =
6α (G.I t ) 2
3 ( −18ch.sh − 15shα L ch − 18α .L + 18sh − 12shα 2 L2 + 2chα 3 L3 + 2ch 2α 3 L3 +
2 2

36ch 2α L − 18chα .L + 5α 2 .L3 )

O terceiro conjunto de integrais é dado por:


~ ~ ~ ~
 V1 N 1 V1 N 2 V1 N 3 V1 N 4 
 ~ ~ ~ ~ 
L
~
L
V2 N 1 V2 N 2 V2 N 3 V2 N 4  ,
∫0 Vi N j dx = ∫0 V3 N~1 V3 N~ 2 V3 N~ 3 V3 N~ 4 dx
 ~ ~ 
V N V N~ V N~ V N
 4 1 4 2 4 3 4 4

~
cujas funções interpoladoras Ni são dadas por:

N% 1 =
( −1 + ξ ) (ξ 2
+ ξ − 2 − 6γ z )
fat z

N% 1 =
( −1 + ξ ) (ξ 2
+ ξ − 2 − 6γ z )
fat z
( −1 + ξ 2 ) ( −ξ + 1 + 3γ z ) 
L
N% 2 = −
2 + fat z  

(1 + ξ ) ( −ξ 2 + ξ + 2 + 6γ z )
N3 =
%
fat z

( −1 + ξ 2 ) (ξ + 1 + 3γ z ) 
L
N% 4 =
2 + fat z  

2x
Sendo, fat z = 4(1 + 3γ z ) , ξ = −1.
L
Resultando em:
L
γˆ
∫ N% V dx = 20(1 + 3γ
1 1
)G.I tα 4 3
L
( 480 + 240shLα − 480ch − 20α shL − 60γ shα
3 3
z L +
3 3

0 z

120γ z chL2α 2 − 120γ z L2α 2 − 30γ z chL4α 4 ) + 20α 5γ z shL5 + 10α 4 L4 + 30γ z L4α 4 +
7 shL5α 5 − 10chα 4 L4 )

0, 0083333γˆ
L

4 2 (
∫ N% V dx = (1 + 3γ 1440 + 120 L2α 2 + 720 L.α .sh − 1440ch − 120ch .L2 .α 2 +
α
2 1
0 z )G. I t L
30γ z L4α 4 − 10ch.L4α 4 + 6shL5α 5 + 10.α 4 .L4 − 30γ z chL4α 4 + 15γ z shL5α 5 )
L
γˆ
4 3 (
2
∫ N% V dx = (1 + 3γ −480 + 120γ z L2α 2 − 240α .sh.L + 480ch − 120γ z ch.α L2 +
α
3 1
0 z )G . I t L
30γ z L4α 4 − 10 L4α 4 ch + 3sh.α 5 .L5 + 10 L4α 4 − 30γ z chα 4 L4 + 10γ z shL5α 5 + 20 shα 3 L3
+60γ zα 3 L3 sh)
L
γˆ
∫ N% V dx = − 120(1 + 3γ ( −1440 − 720L.α .sh + 1440ch + 30γ α L −
4 4

z )G.I tα L
4 1 4 2 z
0

10chL4α 4 + 4shL5α 5 + 10 L4α 4 − 30γ z .ch.α 4 .L4 + 15γ z shL5α 5 + 120chL2α 2 − 120α 2 L2 )

0, 0083333γˆ
L

4 (
∫ N% V dx = (1 + 3γ −180γ z chL2α 2 + 960 + 6 L4α 4 ch − 10 sh.L3 α 3 − 30γ zα 3 .L3 .sh +
α
2 2
0 z )G. I t L
15chγ z L4α 4 + 720 shγ z L.α − 720γ z ch − 180γ z L2α 2 + 720γ z − 120chL2α 2 − 960ch +
600α .sh.L + 4α 4 L4 + 15γ zα 4 L4 )
L
γˆ
∫ N% V dx = 60(1 + 3γ ( 240 + 60chL α
2 2
− 120 shL.α − 240ch − 40α 3 shL3 −
z )G.I tα L
3 2 4 2
0

90γ z L3α 3 sh + 30 L4α 4γ z ch + 11chL4α 4 + 29.α 4 .L4 + 60γ z L4α 4 + 180α 2 L2 )

L
γˆ
∫ N% V dx = − 120(1 + 3γ ( −480 − 180γ L2α 2 + 15γ z L4α 4 − 120α 2 L2 − 720γ z ch +
z )G.I tα L
4 2 4 z
0

720γ z − 120sh.Lα − 4γ z chL4α 4 + 480ch + 6α 4 L4 − 180γ z chα 2 L2 + 15γ z chα 4 L4 +


720γ z Lα − 10shL3α 3 − 30γ zα 3 shL3 )
L
γˆ
∫ N% V dx = 20(1 + 3γ ( 480 − 120γ L2α 2 + 240shLα − 480ch + 120γ zα 2chL2 +
z )G.I tα L
3 3 4 3 z
0

30γ z L4α 4 − 10chL4α 4 + 7 sh.L5α 5 + 10.α 4 .L4 − 30γ z chL4α 4 + 20γ z shL5α 5 − 20shL3α 3 −
60γ z shL3α 3 )

L
γˆ
∫ N% V dx = − 120(1 + 3γ (1440 + 720shLα − 1440ch + 30γ L4α 4 − 10α 4 ch.L4 +
z )G.I tα L
4 3 4 2 z
0

6 shL5α 5 + 10 L4α 4 − 30γ z chL4α 4 + 15sh.γ z L5α 5 − 120chL2α 2 + 120 L2α 2 )

L
γˆ
∫ N% V dx = − 120(1 + 3γ ( 720γ z shLα − 720γ z ch + 960 + 720γ z + 960ch −
)G.I tα 4 L
4 4
0 z

180γ z L2α 2 − 180γ z chL2α 2 − 10shL3α 3 − 30γ z shL3α 3 + 15γ z .chL4α 4 − 120chL2α 2 +
600shLα + 6chL4α 4 + 4α 4 L4 + 15γ z L4α 4 )

O quarto conjunto de integrais é dado por:


 V N~ˆ V N~ˆ V1 N 3 V1 N 4 
~ˆ ~ˆ
 1 1 1 2
L
V2 N 1 V2 N 2 V2 N 3 V2 N 4  ,
L ~ˆ ~ˆ ~ˆ ~ˆ

∫0 i j ∫0 V N~ˆ V N~ˆ V N~ˆ V N~ˆ dx
V N dx = 
3 1 3 2 3 3 3 4
 ~ˆ ~ˆ ~ˆ ~ˆ 
V N
 4 1 V 4 N 2 V 4 N 3 V 4 N 4 

~
Cujas funções interpoladoras Nˆ i são:

ˆ ( −1 + ξ
N% 1 =
) (ξ 2
+ ξ − 2 − 6γ y )
fat y

( −1 + ξ 2 ) ( −ξ + 1 + 3γ y ) 
ˆ L
N% 2 =
2 + fat y  

ˆ
N% 3 =
(1 + ξ ) ( −ξ 2 + ξ + 2 + 6γ y )
fat y

( −1 + ξ 2 ) (ξ + 1 + 3γ y ) 
ˆ L
N% 4 =
2 + fat y  

2x
Sendo, fat y = 4(1 + 3γ y ) e ξ = −1
L
Resultando em:
L
γˆ
1
ˆ
∫ V N% dx = 20(1 + 3γ
1
)G.I tα 4 L3
( 480 + 240shLα − 480ch − 20α shL − 60γ
3 3
y shα 3 L3 +
0 y

120γ y chL2α 2 − 120γ y L2α 2 − 30γ y chL4α 4 ) + 20α 5γ y shL5 + 10α 4 L4 + 30γ y L4α 4 +
7 shL5α 5 − 10chα 4 L4 )
0, 0083333γˆ
L

4 2 (
ˆ 1440 + 120 L2α 2 + 720 L.α .sh − 1440ch − 120ch .L2 .α 2 +
∫ N% V dx = − (1 + 3γ
0
2 1
y ) G. I t α L
30γ y L4α 4 − 10ch.L4α 4 + 6 shL5α 5 + 10.α 4 .L4 − 30γ y chL4α 4 + 15γ y shL5α 5 )
L
γˆ
ˆ
( −480 + 120γ
2
∫ N% V dx = (1 + 3γ L2α 2 − 240α .sh.L + 480ch − 120γ y ch.α L2 +
)G.I tα
3 1 4 3 y
0 y L
30γ y L α − 10 L α 4 ch + 3sh.α 5 .L5 + 10 L4α 4 − 30γ y chα 4 L4 + 10γ y shL5α 5 + 20shα 3 L3
4 4 4

+60γ yα 3 L3 sh)
L
γˆ
ˆ
∫ N% V dx = 120(1 + 3γ ( −1440 − 720L.α .sh + 1440ch + 30γ α L −
4 4

y )G.I tα L
4 1 4 2 y
0

10chL4α 4 + 4 shL5α 5 + 10 L4α 4 − 30γ y .ch.α 4 .L4 + 15γ y shL5α 5 + 120chL2α 2 − 120α 2 L2 )

0,0083333γˆ
L

4 (
ˆ
∫ N% V dx = − (1 + 3γ −180γ y chL2α 2 + 960 + 6 L4α 4 ch − 10sh.L3 α 3 − 30γ yα 3 .L3 .sh +
α
2 2
0 y )G . I t L
15chγ y L4α 4 + 720shγ y L.α − 720γ y ch − 180γ y L2α 2 + 720γ y − 120chL2α 2 − 960ch +
600α .sh.L + 4α 4 L4 + 15γ yα 4 L4 )
L
γˆ
ˆ
∫ N% V dx = 60(1 + 3γ ( 240 + 60chL α 2 2
− 120 shL.α − 240ch − 40α 3 shL3 −
y )G.I tα L
3 2 4 2
0

90γ y L3α 3 sh + 30 L4α 4γ y ch + 11chL4α 4 + 29.α 4 .L4 + 60γ y L4α 4 + 180α 2 L2 )

L
γˆ
ˆ
∫ N% V dx = 120(1 + 3γ ( −480 − 180γ L2α 2 + 15γ y L4α 4 − 120α 2 L2 − 720γ y ch +
y )G.I tα L
4 2 4 y
0

720γ y − 120 sh.Lα − 4γ y chL4α 4 + 480ch + 6α 4 L4 − 180γ y chα 2 L2 + 15γ y chα 4 L4 +


720γ y Lα − 10 shL3α 3 − 30γ yα 3 shL3 )

L
γˆ
ˆ
∫ N% V dx = 20(1 + 3γ ( 480 − 120γ L2α 2 + 240 shLα − 480ch + 120γ yα 2 chL2 +
y )G.I tα L
3 3 4 3 y
0

30γ y L4α 4 − 10chL4α 4 + 7 sh.L5α 5 + 10.α 4 .L4 − 30γ y chL4α 4 + 20γ y shL5α 5 − 20 shL3α 3 −
60γ y shL3α 3 )

L
γˆ
ˆ
∫ N% V dx = 120(1 + 3γ (1440 + 720shLα − 1440ch + 30γ L4α 4 − 10α 4ch.L4 +
y )G.I tα L
4 3 4 2 y
0

6 shL5α 5 + 10 L4α 4 − 30γ y chL4α 4 + 15sh.γ y L5α 5 − 120chL2α 2 + 120 L2α 2 )

L
γˆ
ˆ
∫ N% V dx = 120(1 + 3γ
4 4
)G.I tα 4 L
( 720γ y shLα − 720γ y ch + 960 + 720γ y + 960ch −
0 y

180γ y L2α 2 − 180γ y chL2α 2 − 10 shL3α 3 − 30γ y shL3α 3 + 15γ y .chL4α 4 − 120chL2α 2 +
600 shLα + 6chL4α 4 + 4α 4 L4 + 15γ y L4α 4 )

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