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-PÚBLICA-

N-1859 REV.H 10 / 2021

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Qualificação de Consumíveis
de Soldagem
SC-26
Soldagem
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1859 REV. H e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s)
indicada(s) a seguir:

NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 10/2021

- Subseção B.4.7.1

Alteração da fórmula do Fator de Bruscato o valor final de 20 para 15.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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N-1859 REV. H 03 / 2020

Qualificação de Consumíveis
de Soldagem

Especificação

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 26 CONTEC - Subcomissão Autora.

Soldagem As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 28 páginas, Índice de Revisões e GT


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N-1859 REV. H 03 / 2020

Sumário

1 Escopo ................................................................................................................................................. 6 

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 6 

3 Termos e Definições............................................................................................................................ 8 

4 Condições Gerais ................................................................................................................................ 8 

4.1 Qualificação de Consumíveis de Propriedade Assegurada .................................................. 8 

4.2 Qualificação de Consumíveis de Uso Geral .......................................................................... 9 

Anexo A - Qualificação de Consumíveis de Propriedade Assegurada ................................................. 11 

A.1 Preparação e Soldagem das Chapas de Teste ............................................................................. 11 

A.2 Acompanhamento das atividades .................................................................................................. 12 

A.3 Ensaios........................................................................................................................................... 12 

A.3.1 Ensaio de “Crack Tip Opening Displacement” (CTOD) .................................................... 12 

A.3.2 Ensaio de Tração .............................................................................................................. 13 

A.3.3 Ensaio de Impacto ............................................................................................................ 15 

A.4 Aceitação e Rejeição ..................................................................................................................... 16 

Anexo B - Qualificação de Consumíveis de Uso Geral ......................................................................... 17 

B.1 Ensaios para Certificação de Consumíveis ................................................................................... 17 

B.2 Condições Específicas ................................................................................................................... 17 

B.2.1 Inspeção de Recebimento ................................................................................................ 17 

B.2.2 Identificação ...................................................................................................................... 17 

B.2.3 Cálculo da Excentricidade do Revestimento .................................................................... 17 

B.3 Secagem e Manutenção da Secagem dos Consumíveis de Soldagem ........................................ 18 

B.4 Análise Química ............................................................................................................................. 19 

B.4.1 Objetivo ............................................................................................................................. 19 

B.4.2 Procedimento .................................................................................................................... 19 

B.4.3 Diâmetro do Consumível .................................................................................................. 19 

B.4.4 Tipo de Corrente, Faixa de Corrente e Tensão no Arco .................................................. 19 

B.4.5 Temperatura Interpasse ................................................................................................... 19 

B.4.6 Tratamento Térmico ......................................................................................................... 20 

B.4.7 Avaliação de Impurezas ................................................................................................... 20 

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N-1859 REV. H 03 / 2020

B.4.8 Avaliação do Teor de Ferrita ............................................................................................ 20 

B.4.9 Avaliação do Hidrogênio Difusível .................................................................................... 21 

B.5 Ensaio de Resistência à Corrosão ................................................................................................. 21 

B.6 Ensaios Mecânicos do Metal de Solda Depositado ....................................................................... 21 

B.6.1 Objetivo ............................................................................................................................. 21 

B.6.2 Procedimento .................................................................................................................... 21 

B.6.3 Diâmetro do Consumível .................................................................................................. 22 

B.6.4 Tipo de Corrente, Faixa de Corrente e Tensão no Arco .................................................. 22 

B.6.5 Pré-aquecimento e Temperatura Interpasse .................................................................... 22 

B.6.6 Tratamento Térmico ......................................................................................................... 22 

B.6.7 Ensaio de Tração da Amostra .......................................................................................... 22 

B.6.8 Ensaio de Dobramento da Amostra.................................................................................. 22 

B.6.9 Ensaio de Impacto do Corpo de Prova ............................................................................. 22 

B.7 Exame de Sanidade ....................................................................................................................... 23 

B.7.1 Objetivo ............................................................................................................................. 23 

B.7.2 Procedimento .................................................................................................................... 23 

B.7.3 Método Padrão ................................................................................................................. 24 

B.8 Cálculos da Eficiência de Deposição e Taxa de Deposição.......................................................... 24 

B.8.1 Objetivo ............................................................................................................................. 24 

B.8.2 Procedimento .................................................................................................................... 24 

B.9 Ensaio de Dureza do Metal Depositado ........................................................................................ 25 

B.9.1 Objetivo ............................................................................................................................. 25 

B.9.2 Diâmetro do Consumível .................................................................................................. 25 

B.9.3 Chapa para Deposição ..................................................................................................... 25 

B.9.4 Preparação dos Corpos de Prova .................................................................................... 25 

B.9.5 Tipo de Corrente, Faixa de Corrente e Tensão no Arco .................................................. 25 

B.9.6 Pré-aquecimento e Temperatura Interpasse .................................................................... 25 

B.9.7 Técnica de Soldagem ....................................................................................................... 25 

B.9.8 Tratamento Térmico ......................................................................................................... 26 

B.9.9 Preparação e Usinagem do Corpo de Prova.................................................................... 26 

B.9.10 Ensaio de Dureza ........................................................................................................... 26 

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B.10 Ensaio de Solda em Ângulo ......................................................................................................... 26 

B.10.1 Objetivo ........................................................................................................................... 26 

B.10.2 Procedimento de Soldagem ........................................................................................... 26 

B.10.3 Posição e Progressão de Soldagem .............................................................................. 26 

B.10.4 Técnica de Soldagem ..................................................................................................... 26 

B.10.5 Diâmetro do Consumível ................................................................................................ 26 

B.10.6 Tipo de Corrente, Faixa de Corrente e Tensão no Arco ................................................ 26 

B.11 Critérios de Aceitação .................................................................................................................. 27 

B.11.1 Consideração .................................................................................................................. 27 

B.11.2 Ensaio de Análise Química............................................................................................. 27 

B.11.3 Ensaio de Teor de Ferrita ............................................................................................... 27 

B.11.4 Ensaio de Hidrogênio Difusível....................................................................................... 27 

B.11.5 Ensaio de Resistência à Corrosão ................................................................................. 27 

B.11.6 Ensaio de Tração do Metal de Solda ............................................................................. 27 

B.11.7 Ensaio de Dobramento do Metal de Solda ..................................................................... 27 

B.11.8 Ensaio de Impacto .......................................................................................................... 27 

B.11.9 Exame de Sanidade (Radiografia/Gamagrafia).............................................................. 28 

B.11.10 Ensaio de Dureza ......................................................................................................... 28 

B.11.11 Ensaio de Solda em Ângulo ......................................................................................... 28 

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Figuras

Figura A.1 - Chapa de Teste ................................................................................................................. 11 

Figura A.2 - Detalhe para Retirada dos Corpos de Prova para Ensaio de Tração ............................... 14 

Figura A.3 - Detalhe para Retirada dos Corpos de prova “Charpy V” para Ensaio de Impacto ........... 15 

Figura B.1 - Regiões de Medida para Cálculo da Excentricidade do Revestimento ............................ 18 

Tabelas

Tabela A.1 - Requisitos de Energia “Charpy V” .................................................................................... 16 

Tabela B.1 - Teor Máximo de Hidrogênio Difusível............................................................................... 21 

Tabela B.2 - Requisitos de Temperatura e Energia “Charpy V” ........................................................... 23 

Tabela B.3 - Requisitos de Temperatura e Energia “Charpy V” ........................................................... 23 

Tabela B.4 - Requisitos de Temperatura e Energia “Charpy V” ........................................................... 23 

Tabela B.5 - Ensaio de Dureza ............................................................................................................. 28 

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1 Escopo

1.1 Esta Norma descreve os ensaios de qualificação de consumíveis com vista à certificação ou
aceitação pela Petrobras sob duas condições distintas, a saber:

a) consumíveis de soldagem com propriedade assegurada no lote conforme Anexo A;


b) consumíveis de soldagem para aplicação geral conforme Anexo B.

1.2 Devem ser enquadrados como consumíveis de soldagem com propriedades asseguradas
(conforme Anexo A) aqueles a serem empregados em aplicações críticas, como as seguintes:

a) consumíveis de soldagem para estruturas marítimas de unidades fixas de produção (que


atendem à PETROBRAS N-1852);
b) consumíveis de soldagem a serem empregados em dutos submarinos.

1.3 Consumíveis de soldagem com composição química variável, classificação geral segundo a
norma AWS aplicável (Sufixo G), não fazem parte do escopo desta Norma.

1.4 Esta Norma se aplica a processos de qualificação iniciados a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

INMETRO NIT DICOR 024 - Critérios para a Acreditação de Organismo de Certificação de


Produto e de Verificação de Desempenho de Produto;

PETROBRAS N-133 - Soldagem;

PETROBRAS N-1438 - Terminologia de Soldagem;

PETROBRAS N-1852 - Estruturas Oceânicas - Fabricação e Montagem de Unidades Fixas;

ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de


Ensaio e Calibração;

ABNT NBR ISO/IEC 17065 - Avaliação da Conformidade - Requisitos para Organismos de


Certificação de Produtos, Processos e Serviços

ISO 15653 - Metallic Materials - Method of Test for the Determination of Quasistatic Fracture
Toughness of Welds;

API TR 938-B - Use of 9Cr-1Mo-V (Grade 91) Steel in the Oil Refining Industry;

ASTM A262 - Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular Attack in


Austenitic Stainless Steels;

ASTM E18 - Standard Test Methods for Rockwell Hardness of Metallic Materials;

ASTM G48 - Standard Test Methods for Pitting and Crevice Corrosion Resistance of
Stainless Steels and Related Alloys by Use of Ferric Chloride Solution;

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AWS A3.0M/A3.0 - Standard Welding Terms and Definitions Including Terms for Adhesive
Bonding, Brazing, Soldering, Thermal Cutting, and Thermal Spraying’;

AWS A4.3 - Standard Methods for Determination of the Diffusible Hydrogen Content of
Martensitic, Bainitic, and Ferritic Steel Weld Metal Produced by Arc Welding;

AWS A5.01M/A5.01 - Welding Consumables— Procurement of Filler Metals and Fluxes;

AWS A5.1/A5.1M - Specification for Carbon Steel Electrodes for Shielded Metal Arc
Welding;

AWS A5.4/A5.4M - Specification for Stainless Steel Electrodes for Shielded Metal Arc
Welding;

AWS A5.5/A5.5M - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Shielded Metal Arc
Welding;

AWS A5.6/A5.6M - Specification for Copper and Copper Alloy Arc Electrodes for Shielded
Metal Arc Welding;

AWS A5.7/A5.7M - Specification for Copper and Copper Alloy Bare Welding Rods and
Electrodes;

AWS A5.8/A5.8M - Specification for Filler Metals for Brazing and Braze Welding;

AWS A5.9/A5.9M - Welding Consumables – Wire Electrodes, Strip Electrodes, Wire, and
Rods for Arc Welding of Stainless and Heat Resisting Steels-Classification;

AWS A5.10/A5.10M - Welding Consumables - Wire Electrodes, Wires and Rods for Welding
of Aluminum and Aluminum-Alloys - Classification;

AWS A5.11/A5.11M - Specification for Nickel and Nickel-Alloy Welding Electrodes for
Shielded Metal Arc Welding;

AWS A5.12/A5.12M - Specification for Tungsten and Oxide Dispersed Tungsten Electrodes
for Arc Welding and Cutting;

AWS A5.13/A5.13M - Specification for Surfacing Electrodes for Shielded Metal Arc Welding;

AWS A5.14/A5.14M - Specification for Nickel and Nickel-Alloy Bare Welding Electrodes and
Rods;

AWS A5.15 - Specification for Welding Electrodes and Rods for Cast Iron;

AWS A5.16/A5.16M - Specification for Titanium and Titanium Alloy Welding Electrodes and
Rods;

AWS A5.17/A5.17M - Specification for Carbon Steel Electrodes and Fluxes for Submerged
Arc Welding;

AWS A5.18/A5.18M - Specification for Carbon Steel Electrodes and Rods for Gas Shielded
Arc Welding;

AWS A5.20/A5.20M - Specification for Carbon Steel Electrodes for Flux Cored Arc Welding;

AWS A5.21/A5.21M - Specification for Bare Electrodes and Rods for Surfacing;

AWS A5.22/A5.22M - Specification for Stainless Steel Flux Cored and Metal Cored Welding
Electrodes and Rods;

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AWS A5.23/A5.23M - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes and Fluxes for
Submerged Arc Welding;

AWS A5.25/A5.25M - Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Electrodes and Fluxes
for Electroslag Welding;

AWS A5.26/A5.26M - Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Electrodes for Electrogas
Welding;

AWS A5.28/A5.28M - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes and Rods for Gas
Shielded Arc Welding;

AWS A5.29/A5.29M - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Flux Cored Arc
Welding;

AWS A5.30/A5.30M - Specification for Consumable Inserts;

AWS A5.34/A5.34M - Specification for Nickel-Alloy Electrodes for Flux Cored Arc Welding;

AWS A5.36/A5.36M - Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Flux Cored Electrodes
for Flux Cored Arc Welding and Metal Cored Electrodes for Gas Metal Arc Welding;

AWS B4.0 - Standard Methods for Mechanical Testing of Welds;

AWS D1.1/D1.1M - Structural Welding Code - Steel;

NORSOK M-601 - Welding and Inspection of Piping.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da PETROBRAS N-1438 e da


AWS A3.0M/A3.0 e o seguinte.

3.1
lote
os lotes dos consumíveis a serem empregados nesta Norma, para fins de qualificação como de
propriedade assegurada, são definidos segundo a AWS A5.01M/A5.01, conforme segue: Classe C5
para eletrodos revestidos, Classe S3 para varetas e arames sólidos, Classe T3 para arames
tubulares, e Classe F2 para fluxo de soldagem para o processo arco submerso

4 Condições Gerais

4.1 Qualificação de Consumíveis de Propriedade Assegurada

4.1.1 Para fabricação, montagem, reparos e manutenção de estruturas metálicas marítimas os


consumíveis de soldagem devem ser adquiridos conforme a AWS A5.01M/A5.01, Schedules J e K,
com aceite da PETROBRAS, sendo os ensaios definidos conforme Anexo A desta Norma.

4.1.2 Para outras aplicações que não estruturas metálicas marítimas, os consumíveis devem atender
ao Schedule J da AWS 5.01M/A5.01, com aceite da PETROBRAS, a menos que seja requerido
garantia de tenacidade com ensaio de CTOD, caso em que também devem ser executados os
ensaios definidos conforme Anexo A desta Norma.

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4.1.3 O fabricante do consumível deve emitir um certificado de qualidade para cada lote aprovado,
contendo:

a) registros dos ensaios;


b) especificação AWS aplicável;
c) identificação do lote;
d) atestado de atendimento a esta Norma;
e) valor da energia de soldagem empregada na qualificação (Schedule K);
f) gás de proteção empregado.

4.1.4 Consumíveis que atendam a outras especificações que não a AWS (por exemplo normas
europeias) podem ser empregados somente após aprovação da PETROBRAS.

4.2 Qualificação de Consumíveis de Uso Geral

4.2.1 Esta qualificação determina as condições exigíveis na realização de ensaios e critérios de


aceitação a serem aplicados na qualificação de consumíveis de soldagem complementando as
normas AWS de consumíveis de soldagem. Aplica-se aos ensaios a serem realizados nos seguintes
consumíveis de soldagem: eletrodo revestido, varetas, arames sólidos, arames tubulares e fluxos,
fabricados no Brasil ou no exterior.

4.2.2 Não são considerados consumíveis de uso comum, os consumíveis à serem utilizados em
vasos de pressão sujeitos a fragilização pelo revenido. Esses consumíveis devem ser adquiridos
conforme os critérios descritos na norma PETROBRAS N-133.

4.2.3 Consumíveis de Soldagem Fabricados no Brasil ou no Exterior

4.2.3.1 Quando aplicados no Brasil, devem ser certificados por Organismo Certificador de Produtos
(OCP) como Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC) acreditado pelo INMETRO no âmbito
do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade (SBAC).

4.2.3.2 Quando aplicados no exterior, devem ser certificados por OCP acreditado pelo INMETRO ou
por OCP estrangeiro que atendam ao ABNT NBR ISO/IEC 17065.

4.2.4 A certificação de consumíveis de fabricantes nacionais e estrangeiros, para uso no Brasil, deve
atender aos critérios e requisitos do Anexo B desta Norma. Neste caso a marca comercial do
consumível não constitui uma variável essencial nos procedimentos qualificados.

4.2.5 Na ausência de consumíveis de soldagem homologados conforme Anexo B, os mesmos


podem ser adquiridos no mercado interno ou externo, devendo ser fornecidos em conformidade com
a AWS A5.01M/A5.01 Schedule J, e aceitos pela PETROBRAS. A mudança do lote do consumível
não implica na requalificação do procedimento de soldagem.

4.2.6 Se durante o processo de qualificação o consumível obtiver resultados insatisfatórios no ensaio


e no reensaio, o consumível pode ser requalificado desde que atenda aos requisitos estabelecidos no
Sistema de Qualificação e Certificação do OCP.

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4.2.7 Para os consumíveis de soldagem certificados no Brasil, os ensaios de qualificação devem ser
realizados por laboratórios da Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (RBLE) ou, na ausência
destes, conforme norma INMETRO NIT DICOR 024. Para os consumíveis de soldagem certificados
no exterior, os laboratórios de análise química e demais ensaios mecânicos devem ser credenciados
conforme ABNT NBR ISO/IEC 17025.

4.2.8 A listagem dos consumíveis certificados deve conter no mínimo as seguintes informações:

— nome do fabricante;
— classe do consumível (AWS ou equivalente);
— especificação do consumível;
— marca comercial;
— alma (Sintética, Semissintética ou Ligada);
— valor de eficiência de deposição;
— valor de taxa de deposição;
— data de validade do certificado.

4.2.9 A listagem dos consumíveis certificados deve ser constantemente atualizada e disponibilizada
pelo OCP.

4.2.10 Desde que não seja detectado nenhum problema referente ao desempenho do consumível e
atendidos os critérios de manutenção anual da certificação, a certificação deve ter validade de três
anos. Após esse período o consumível deve ser recertificado.

4.2.11 Qualquer anormalidade, referente ao desempenho de um consumível certificado, deve ser


comunicada por escrito ao representante da Petrobras junto ao OCP. Este deve encaminhar ao OCP
as reclamações para as ações cabíveis.

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Anexo A - Qualificação de Consumíveis de Propriedade Assegurada

A.1 Preparação e Soldagem das Chapas de Teste

A.1.1 O material para a chapa de teste deve possuir soldabilidade e propriedades mecânicas
equivalentes ao material especificado no projeto do equipamento/estrutura.

A.1.2 As dimensões da chapa de teste devem ser conforme Figura A.1.

Dimensões mínimas da chapa de teste com “CTOD” e localização dos corpos de prova

Abertura da raiz: 0 mm a 6 mm
Altura da face da raiz: 3 mm a 6 mm

Detalhe do chanfro

Onde:
t é igual a espessura da chapa (t ≥ 50 mm).
CS é igual a como soldado.
CT é igual a como tratado.

NOTA 1 Dimensões em milímetros.


NOTA 2 Recomenda-se adotar um sobrecomprimento na peça a ser soldada devido a eventual necessidade de
realizar reteste para alguns dos ensaios.

Figura A.1 - Chapa de Teste

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A.1.3 O tipo de corrente e de polaridade empregados na soldagem deve estar de acordo com a
norma AWS específica para o consumível. A chapa de teste deve ser pré-aquecida a 100 °C e a
temperatura máxima interpasse deve ser de 250 °C.

A.1.4 Para o processo a arco submerso a deposição deve ser feita com energia de soldagem mínima
de 2,5 kJ/mm. Para os demais processos deve ser adotada a posição de soldagem vertical com
progressão ascendente com energia mínima de 1,5 kJ/mm.

A.1.5 O passe de raiz deve ser completamente removido, de modo a garantir que não haja influência
de diluição local nos resultados dos ensaios.

A.1.6 Para serem obtidas as mesmas tensões residuais de soldagem que a da estrutura a ser
fabricada, e evitar-se uma deformação angular excessiva na chapa de teste e consequente
envelhecimento da raiz, a chapa de teste deve ser restringida ao máximo durante a soldagem.

A.1.7 O emprego posterior dos consumíveis, tanto na etapa de qualificação dos procedimentos de
soldagem quanto na execução das soldas de produção, está limitado ao gás de proteção empregado
e à energia de soldagem média obtida na qualificação, excluindo-se os passes de acabamento.

A.1.8 Recomenda-se aplicação de pós-aquecimento com o intuito de reduzir o hidrogênio difusível do


metal de solda. [Prática Recomendada]

A.2 Acompanhamento das atividades

Todas as atividades de soldagem e os ensaios mecânicos posteriores devem ser acompanhados por
inspetor de solda qualificado conforme o Sistema Nacional de Qualificação e Certificação (SNQC).
Para atividades executadas no exterior essas atividades podem ser acompanhadas por um
representante de uma Sociedade Classificadora.

A.3 Ensaios

Todos os ensaios do metal de solda devem ser realizados nas condições “Como Soldado” (CS) e
“Como Tratado” (CT). O Tratamento Térmico de Alívio de Tensões (TTAT) para estruturas metálicas
marítimas deve ser executado conforme requisitos da AWS D1.1/D1.1M. Para equipamentos o TTAT
deve ser realizado conforme requisito do código de projeto.

A.3.1 Ensaio de “Crack Tip Opening Displacement” (CTOD)

A.3.1.1 O ensaio de CTOD, para o metal de solda, deve ser conduzido conforme a ISO 15653.

A.3.1.2 A temperatura de ensaio deve ser igual à temperatura mínima de projeto (Tp) do
equipamento/estrutura, a menos que seja especificado de forma diferente nos documentos de projeto.

A.3.1.3 O controle do ensaio deve ser por deslocamento, com velocidade de 1 mm/min.

A.3.1.4 Para cada condição (CS e CT), devem ser preparados três corpos de prova e considerado
como resultado do ensaio o menor valor obtido. O corpo de prova deve ser conforme determinado na
ISO 15653, corpo de prova com seção quadrada (BxB), orientação do entalhe NP.

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A.3.1.5 Para garantir uma propagação uniforme da pré-trinca ao longo da espessura dos
corpos de prova CS, duas metodologias podem ser empregadas: a compressão lateral do
corpo de prova ou a utilização de R = 0,5, no início da pré-trinca com redução posterior para R = 0,1
(R = relação entre cargas mínimas e máximas).

A.3.1.6 No ensaio de CTOD, na condição CS, o valor de CTOD mínimo deve ser de 0,35 mm na
temperatura mínima de projeto do equipamento/estrutura. Na condição CT, o valor mínimo de CTOD
deve ser de 0,25 mm, a menos que sejam especificados valores diferentes nos documentos de
projeto do equipamento/estrutura.

A.3.1.7 A pré-trinca de fadiga do corpo de prova de CTOD deve conter, no mínimo, 10 % de zonas
de grãos colunares da região fundida.

A.3.2 Ensaio de Tração

A.3.2.1 O ensaio de tração do metal de solda deve ser conduzido conforme a ASTM A 370.

A.3.2.2 Para cada condição (CS e CT), devem ser preparados dois corpos de prova cilíndricos. O
posicionamento do corpo de prova em relação ao cordão de solda e suas dimensões devem estar
conforme Figura A.2.

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NOTA 1 Dimensões em mm.


NOTA 2 Tolerâncias não especificadas ± 0,2.

Figura A.2 - Detalhe para Retirada dos Corpos de Prova para Ensaio de Tração

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A.3.2.3 Todos os resultados dos ensaios devem atender ao valor mínimo especificado para o
consumível na AWS aplicável.

A.3.3 Ensaio de Impacto

A.3.3.1 O ensaio de impacto do tipo Charpy V do metal de solda deve ser conduzido conforme a
ASTM A 370.

A.3.3.2 Para cada condição (CS e CT) devem ser preparados dois conjuntos de cinco
corpos de prova, descartando o maior e o menor valor, e considerado o valor médio e individual em
cada posição. O posicionamento do corpo de prova e do entalhe em relação ao cordão de solda deve
estar conforme Figura A.3.

NOTA 1 Dimensões em mm.


NOTA 2 Tolerâncias não especificadas ± 0,2.

Figura A.3 - Detalhe para Retirada dos Corpos de prova “Charpy V” para Ensaio de
Impacto

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A.3.3.3 No ensaio de impacto os valores de energia média mínima e os valores de energia individual
mínima devem ser conforme a Tabela A.1.

Tabela A.1 - Requisitos de Energia “Charpy V”

Tipo Média Individual

Consumíveis classe 70 ksi 42 Joules  30 Joules

Consumíveis classe 80/90 ksi 54 Joules  38 Joules

NOTA A temperatura é definida como sendo (Tp - 40) °C, para estruturas, e (Tp -
10) °C para equipamentos onde Tp é a temperatura mínima de projeto.

A.4 Aceitação e Rejeição

A.4.1 Nos casos em que o resultado obtido em algum dos corpos de prova ensaiados não for
satisfatório, é permitido um novo ensaio para o lote, como descrito nos A.4.1.1 a A.4.1.3.

A.4.1.1 Ensaio de CTOD com Resultado Insatisfatório

Se somente um corpo de prova apresentar resultado insatisfatório, três novos corpos de prova devem
ser ensaiados com resultados satisfatórios. Neste caso, o menor valor dos cinco
corpos de prova aprovados deve ser considerado como o CTOD crítico. Caso seja necessário soldar
uma nova peça de teste, todos os ensaios previstos neste Anexo (na mesma condição - CS ou CT)
devem ser repetidos, com resultados satisfatórios. Se dois ou mais corpos de prova apresentarem
resultados insatisfatórios na mesma condição (CS ou CT), o lote deve ser considerado rejeitado.

A.4.1.2 Ensaio de Tração com Resultado Insatisfatório

Se somente um corpo de prova apresentar resultado insatisfatório, dois novos corpos de prova
devem ser ensaiados com resultados satisfatórios. Caso seja necessário soldar uma nova peça de
teste, todos os ensaios previstos neste Anexo (na mesma condição - CS ou CT) devem ser repetidos
com resultados satisfatórios. Se dois corpos de prova apresentarem resultados insatisfatórios na
mesma condição (CS ou CT), o lote deve ser considerado rejeitado.

A.4.1.3 Ensaio de “Charpy V” com Resultado Insatisfatório

Se somente um conjunto de corpos de prova apresentar resultado insatisfatório (média ou individual),


dois novos conjuntos devem ser ensaiados com resultados satisfatórios. Caso seja necessário soldar
uma nova peça de teste, todos os ensaios previstos neste Anexo (na mesma condição - CS ou CT)
devem ser repetidos com resultados satisfatórios. Se dois conjuntos de corpos de prova
apresentarem resultados insatisfatórios na mesma condição (CS ou CT), o lote deve ser considerado
rejeitado.

A.4.2 Caso não seja atendido o prescrito nesta Norma, o consumível não deve ser aceito como de
propriedade assegurada.

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Anexo B - Qualificação de Consumíveis de Uso Geral

B.1 Ensaios para Certificação de Consumíveis

Os ensaios requeridos para certificação dos consumíveis devem ser conforme definido na
Especificação AWS aplicável (AWS A5.1M/A5.1, AWS A5.4/A5.4M, AWS A5.5/A5.5M, AWS
A5.6/A5.6M, AWS A5.7/A5.7M, AWS A5.8/A5.8M, AWS A5.9/A5.9M, AWS A5.10/A5.10M, AWS
A5.11/A5.11M, AWS A5.12/A5.12M, AWS A5.13/A5.13M, AWS A5.14/A5.14M, AWS A5.15, AWS WS
A5.16/A5.16M, AWS A5.17/A5.17M, AWS A5.18/A5.18M, AWS A5.20/A5.20M, AWS A5.21/A5.21M,
AWS A5.22/A5.22M, AWS A5.23/A5.23M, AWS A5.25/A5.25M, AWS A5.26/A5.26M, AWS
A5.28/A5.28M, AWS A5.29/A5.29M, AWS A5.30/A5.30M, AWS A5.34/A5.34M e AWS A5.36/A5.36M)
e os informados nesta Norma.

B.2 Condições Específicas

B.2.1 Inspeção de Recebimento

Verificar se o material atende as exigências mínimas de identificação, acabamento e


dimensionamento, conforme estabelecido na especificação AWS aplicável.

As latas e/ou embalagens não devem apresentar defeitos que provoquem contaminação e danos nos
consumíveis.

B.2.2 Identificação

As varetas devem ter identificação da classificação AWS ou referência comercial estampada em


baixo relevo, alto relevo ou impressa no corpo da vareta, em ambas as extremidades.

B.2.3 Cálculo da Excentricidade do Revestimento

Destina-se apenas para recebimento dos consumíveis para utilização em campo ou em fabricação. O
inspetor deve separar aleatoriamente três eletrodos do mesmo diâmetro do material recebido para
ensaios, conforme indicado em B.2.3.1 a B.2.3.5.

B.2.3.1 Raspar os eletrodos de forma apropriada para remover uma espessura do revestimento em
três pontos defasados de 90º, conforme Figura B.1.

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1/2 a 1"

M1

Meio do revestimento M2

M1,2,3
M3

M3
1/2 a 1"

Figura B.1 - Regiões de Medida para Cálculo da Excentricidade do Revestimento

B.2.3.2 A medida M1, M2 ou M3 é igual a alma mais uma espessura de revestimento.

B.2.3.3 Com o uso de um micrômetro, medir em cada eletrodo M1, M2, M3. A média deve ser
calculada para cada eletrodo por:

M1  M2  M3
M 
3

B.2.3.4 Entre M1, M2 e M3 de cada eletrodo selecionar o maior e o menor. Nenhuma das medidas
em cada um dos eletrodos deve apresentar diferença (M máx. - M mín.) maior do que 5 % do M
calculado para cada um dos eletrodos.

B.2.3.5 As tolerâncias dimensionais referentes ao diâmetro e comprimento dos consumíveis devem


ser conforme especificação AWS aplicável.

B.3 Secagem e Manutenção da Secagem dos Consumíveis de Soldagem

B.3.1 Antes dos ensaios, quando requerido, os consumíveis de soldagem devem ser secados
conforme tempo e temperatura recomendado pelo fabricante.

B.3.2 Quando terminar o ciclo de secagem dos consumíveis de soldagem os mesmos devem ser
mantidos na temperatura recomendada pelo fabricante.

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B.4 Análise Química

B.4.1 Objetivo

Qualificar quimicamente o consumível e identificar se o eletrodo é ligado, semissintético ou sintético.

B.4.2 Procedimento

B.4.2.1 O ensaio de análise química deve ser realizado conforme definido na especificação AWS
aplicável.

B.4.2.2 Nos eletrodos revestidos, exceto aço-carbono, a análise química deve ser executada,
também, na alma do eletrodo.

B.4.3 Diâmetro do Consumível

Os diâmetros dos consumíveis para ensaio de análise química devem ser preferencialmente
conforme abaixo:

a) eletrodo revestido: 2,5 mm;


b) varetas: 2,4 mm;
c) arames sólidos, arames tubulares ou compostos: 1,2 mm;
d) eletrodos nus:
— arco submerso - 4,0 mm;
— eletroescória - 3,0 mm;
— eletrogás - 2,0 mm (Ar+CO2) - 3,0 mm (CO2) - 3,0 mm (Auto protegido).

NOTA 1 Caso o consumível não seja produzido no diâmetro indicado, deve-se usar o mais próximo
fabricado.
NOTA 2 Os resultados obtidos nos diâmetros avaliados devem ser extrapolados para todos os
demais diâmetros.

B.4.4 Tipo de Corrente, Faixa de Corrente e Tensão no Arco

O tipo de corrente, faixa de corrente e tensão devem ser conforme especificados pelo fabricante,
caso não sejam indicados na norma AWS aplicável. Em qualquer dos casos deve ser utilizado o valor
máximo informado.

NOTA No processo eletrodo revestido deve ser utilizada corrente contínua com polaridade inversa
(CC+).

B.4.5 Temperatura Interpasse

Após a deposição de cada camada, o corpo de prova pode ser imerso em água, durante um período
de aproximadamente 30 segundos. O corpo de prova deve ser completamente seco antes de
recomeçar a soldagem.

NOTA Neste caso a temperatura da água é irrelevante.

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B.4.6 Tratamento Térmico

O depósito de solda dos consumíveis classificados em AWS A5.13/A.5.13M e AWS A5.21/A5.21M


pode ser submetido a um tratamento térmico após a soldagem, se esse tratamento for necessário
para reduzir a dureza do metal de solda, a fim de facilitar a retirada da amostra.

B.4.7 Avaliação de Impurezas

B.4.7.1 Adicionalmente os consumíveis das especificações AWS A5.5/A5.5M, AWS A5.23/A.23M,


AWS A5.28/A28M e AWS A5.29/A.29M com sufixos B2, B2L, B3 e B3L o ensaio de análise química
deve controlar:

Fator de Bruscato (Fator X) = (10P + 5Sb + 4Sn + As) / 100 ≤ 15

Onde
As, P, Sb, e Sn em ppm.

B.4.7.2 Adicionalmente os consumíveis das especificações AWS A5.5/A5.5M e AWS A5.23/A.23M


com sufixo B91, AWS A5.28/A28M e AWS A5.29/A.29M com sufixo B9, o ensaio de análise química
deve controlar os seguintes limites de impurezas conforme API TR 938-B:

Fator de Bruscato (Fator X) = (10P + 5Sb + 4Sn + As) / 100 ≤ 15

Onde
As, P, Sb, e Sn em ppm.

Além disso, devem ser limitados os seguintes elementos conforme API TR 938-B:

— Ni + Mn ≤ 1,4 %;
— Mn/S > 50;
— S + P ≤ 0,015 %.

B.4.7.3 Adicionalmente os consumíveis das especificações AWS A5.4/A5.4M e AWS A5.22/A5.22M


referente as classificações E3XX-X e EXXTX-X, nas ligas 308, 316, 317, 309, 321 e 347, o valor
máximo de bismuto (Bi) é de 0,002 %.

B.4.8 Avaliação do Teor de Ferrita

Para os consumíveis das especificações AWS A5.4/5.5M, AWS A5.9/A5.9M e AWS A5.22/A5.22M
referente as classificações E3XX-X, ER 3XX e EXXTX-X nas ligas 308, 316, 317 e 321 o teor de
ferrita delta no metal de solda deve estar compreendido entre 3 % e 9 %. Para a classificação E347-
X, E347TX-X e ER347 o valor deve estar compreendido entre 5 % e 9 %. Para a classificação AWS
E309XX, ER309XX e E309TX-X o teor de ferrita no metal de solda deve estar compreendido entre
7,5 % e 20 %. Especialmente para os consumíveis E309LMo e ER309LMo o teor de ferrita deve estar
compreendido entre 7,5 % e não atingir 25 %.

NOTA 1 O sufixo “XX-X” pode designar usabilidade, composição química ou formato do produto.
NOTA 2 O método de avaliação deve ser através de microscopia ótica em dois pontos do
corpo de prova o qual deve ser preparado conforme especificação AWS aplicável.

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B.4.9 Avaliação do Hidrogênio Difusível

Para os consumíveis das especificações AWS A5.1/A5.1M e AWS A5.5/A5.5M o hidrogênio difusível
deve atender ao item suplementar específico da AWS, sendo o ensaio realizado conforme AWS A4.3.
Os consumíveis devem apresentar no máximo 8 ml de hidrogênio por 100 g de metal depositado
após abertura da embalagem, exceto os consumíveis de resistência maior ou igual a 90 Ksi, onde o
teor máximo de 4 ml de hidrogênio por 100 g de metal depositado é exigido. O ensaio deve ser
realizado com os diâmetros de 3,25 mm e 4 mm, podendo o de 4 mm ser substituído pelo de 5 mm
de diâmetro.

Para os consumíveis das especificações AWS A5.17/A5.17M, AWS A5.18/A5.18/A5.18M (Metal


Core), AWS A5.20/A5.20M, A5.23/A5.23M, AWS A5.29/A5.29M e AWS A5.36/A5.36M o teor máximo
de hidrogênio difusível (ml de H por 100 g de metal depositado) deve atender ao requerido na Tabela
B.1, sendo o ensaio realizado conforme AWS A4.3. O ensaio deve ser realizado com arame de 0,9
mm ou 1,2 mm de diâmetro.

Tabela B.1 - Teor Máximo de Hidrogênio Difusível

Limite de Resistência do Metal


Máximo de Hidrogênio Difusível
Depositado pelo Consumível
≤ 483 MPa (70 ksi) H16

> 483 MPa (70 ksi) e ≤ 587 MPa (85 ksi) H8

> 587 MPa (85 ksi) H4

B.5 Ensaio de Resistência à Corrosão

B.5.1 Para os consumíveis das especificações AWS A5.4/A5.4M, AWS A5.9/A5.9M e AWS
A5.22/A5.22M referente as classificações E25XX-XX, ER25XX e E25XXTX-X o ensaio de resistência
a corrosão deve ser realizado conforme especificação ASTM G48 método A.

B.5.2 Para os consumíveis das especificações AWS A5.4/A5.4M, AWS A5.9/A5.9M e AWS
A5.22/A5.22M referentes as classificações E317L-XX E385-XX, ER317L, ER385, E317LTX-X o
ensaio de resistência a corrosão deve ser realizado conforme especificação ASTM A262 práticas A e
B.

B.5.3 Para os consumíveis das especificações AWS A5.4/A5.4M, AWS A5.9/A5.9M e


AWSA5.22/A5.22 referentes as classificações E347-XX, ER347, ER321, E347TX-X o ensaio de
resistência a corrosão deve ser realizado conforme especificação ASTM A262 práticas A e E.

B.6 Ensaios Mecânicos do Metal de Solda Depositado

B.6.1 Objetivo

Verificar se o metal depositado pelo consumível apresenta os resultados que atendam os requisitos
de propriedades mecânicas.

B.6.2 Procedimento

Os ensaios mecânicos devem ser realizados conforme definido na especificação AWS aplicável.

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B.6.3 Diâmetro do Consumível

Os diâmetros dos consumíveis para soldagem das peças de teste devem ser preferencialmente
conforme abaixo:

a) eletrodo revestido: 3,2 mm;


b) varetas: 3,2 mm;
c) arames sólidos, arames tubulares ou compostos: 1,2 mm;
d) eletrodos nus:
— arco submerso - 4,0 mm;
— eletroescória - 3,0 mm;
— eletrogás - 2,0 mm (Ar+CO2) - 3,0 mm (CO2) - 3,0 mm (Auto protegido).

NOTA 1 Caso o consumível não seja produzido no diâmetro indicado, deve-se usar o mais próximo
fabricado.
NOTA 2 Os resultados obtidos nos diâmetros avaliados devem ser extrapolados para todos os
demais diâmetros.

B.6.4 Tipo de Corrente, Faixa de Corrente e Tensão no Arco

O tipo de corrente, faixa de corrente e tensão devem ser conforme especificados pelo fabricante,
caso não sejam indicados na AWS aplicável.

NOTA No processo eletrodo revestido deve ser utilizada corrente contínua com polaridade inversa
(CC+).

B.6.5 Pré-aquecimento e Temperatura Interpasse

A temperatura do metal de base, antes da soldagem, e temperatura de interpasse devem ser


conforme definido na especificação AWS aplicável.

B.6.6 Tratamento Térmico

Não é permitida a realização do tratamento térmico de envelhecimento do corpo de prova para


retirada de hidrogênio.

B.6.7 Ensaio de Tração da Amostra

Deve ser efetuado de acordo com a Seção de Ensaios de Tração da última edição do AWS B4.0.

B.6.8 Ensaio de Dobramento da Amostra

Deve ser efetuado de acordo com a Seção de Ensaios de Dobramento da última edição do AWS
B4.0.

B.6.9 Ensaio de Impacto do Corpo de Prova

Deve ser efetuado de acordo com as Seções referentes aos ensaios de impacto da última edição do
AWS B4.0.

B.6.9.1 Adicionalmente para os consumíveis das especificações AWS A5.18/A5.18M classificação


ER 70S-3, o critério de avaliação de resultados do ensaio de impacto sempre deve atender o
estabelecido na Tabela B.2.

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Tabela B.2 - Requisitos de Temperatura e Energia “Charpy V”

Valor médio requerido para 3


Temperatura de ensaio (ºC) Valor individual (Joules)
CP’s (Joules)
- 45 20 27
NOTA Dois CP’s dos três CP’s considerados para o cálculo da média, devem ter valor igual ou
maior ao valor da média requerida.

B.6.9.2 Adicionalmente para os consumíveis das especificações AWS A5.5/A5.5M, AWS


A5.23/A5.23M, AWS A5.28/A5.28M e AWS A5.29/A5.29M, com sufixo B9, o critério de avaliação de
resultados do ensaio de impacto após 1 ciclo de TTAT sempre deve atender o estabelecido abaixo,
conforme a Tabela B.3.

Tabela B.3 - Requisitos de Temperatura e Energia “Charpy V”

Valor médio requerido para 3


Temperatura de ensaio (ºC) Valor individual (Joules)
CP’s (Joules)
+ 20 22 34
NOTA Dois CP’s dos três CP’s considerados para o cálculo da média, devem ter valor igual ou maior
ao valor da média requerida.

B.6.9.3 Adicionalmente para os consumíveis das especificações AWS A5.4/A5.4M, AWS A5.9/A5.9M
e AWS A5.22/A5.22M referente as classificações E25XX-XX, ER25XX e E25XXT0-X, o critério de
avaliação de resultados do ensaio de impacto deve atender o estabelecido na Tabela B.4.

Tabela B.4 - Requisitos de Temperatura e Energia “Charpy V”

Valor médio requerido para


Temperatura de ensaio (ºC) Valor individual (Joules)
3 CP’s (Joules)
- 46 19 27
NOTA Dois CP’s dos três CP’s considerados para o cálculo da média, devem ter valor igual ou maior
ao valor da média requerida.

B.7 Exame de Sanidade

B.7.1 Objetivo

Atestar a qualidade da sanidade da junta produzida e garantir que o corpo de prova esteja isento de
defeitos que possam comprometer os resultados dos ensaios mecânicos.

B.7.2 Procedimento

O exame de sanidade (ensaio radiográfico ou ultrassom) deve ser realizado conforme definido na
especificação AWS aplicável.

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B.7.3 Método Padrão

As radiografias devem ser realizadas conforme definido na especificação AWS aplicável, podendo ser
substituído por exame de gamagrafia com o mesmo nível de qualidade definido pela especificação
AWS.

B.8 Cálculos da Eficiência de Deposição e Taxa de Deposição

B.8.1 Objetivo

Determinar a eficiência do eletrodo e taxa de deposição, permitindo a avaliação criteriosa das


características técnicas e econômicas para a melhor escolha dentre os diversos fabricantes. Os
ensaios devem ser realizados preferencialmente com diâmetro de 3,25 mm para eletrodo revestido.

B.8.2 Procedimento

B.8.2.1 Para determinação da Eficiência de Deposição, separar primeiramente dez eletrodos iguais
do eletrodo a ser testado.

B.8.2.2 A chapa de teste deve ser de aço-carbono com aproximadamente as seguintes dimensões:
300 mm (mín.) x 80 mm e espessura de 12,7 mm. Esta deve ser cuidadosamente pesada.

B.8.2.3 Usar cinco eletrodos iguais e efetuar a soldagem sobre a chapa na posição plana. Usar
amperagem máxima recomendada pelo fabricante. Reservar cinco pontas dos eletrodos usados com
aproximadamente 50 mm.

B.8.2.4 Completada a soldagem, remover cuidadosamente a escória e eventuais respingos da chapa


e efetuar uma segunda pesagem.

B.8.2.5 Pesar as cinco pontas dos eletrodos utilizados e os cinco eletrodos restantes.

B.8.2.6 Para efetuar o cálculo do rendimento usar os seguintes dados:

D = peso do metal depositado;


A = peso das cinco varetas com revestimento;
S = peso das cinco pontas dos eletrodos com revestimento.

B.8.2.7 Para determinar a Eficiência de Deposição, usar a fórmula abaixo:

D
R  . 100
A S

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B.8.2.8 Para determinação da Taxa de Deposição, a fórmula abaixo deve ser utilizada:

D
Td 
T

Onde
D = massa de metal depositado, em gramas;
T = tempo de arco aberto, em minutos.

NOTA A intensidade de corrente utilizada no ensaio deve ser a máxima amperagem informada
pelo fabricante na posição plana.

B.9 Ensaio de Dureza do Metal Depositado

B.9.1 Objetivo

Verificar se o consumível apresenta o requisito mínimo e médio de dureza requeridos na Tabela B.5.
Aplicável somente para a especificação AWS A5.13/A5.13M e AWS A5.21/A5.21M.

B.9.2 Diâmetro do Consumível

Deve ser usado diâmetro de 3,2 mm (1/8 in) para vareta e eletrodo revestido, e 1,2 mm para arame
tubular. Extrapolar os resultados obtidos neste diâmetro a todos os outros.

B.9.3 Chapa para Deposição

O metal de base a ser utilizado deve estar de acordo com o requerido na especificação AWS
aplicável.

B.9.4 Preparação dos Corpos de Prova

Devem ser preparados e identificados três corpos de prova para deposição do metal de solda. As
dimensões dos corpos de prova devem ser adequadas ao aparelho de ensaio de dureza que deve ser
utilizado.

B.9.5 Tipo de Corrente, Faixa de Corrente e Tensão no Arco

Conforme indicação do fabricante.

B.9.6 Pré-aquecimento e Temperatura Interpasse

Conforme indicação do fabricante.

B.9.7 Técnica de Soldagem

A soldagem deve ser realizada utilizando-se a seguinte sequência:

1º - executar a soldagem de uma camada com eletrodo E309L (Ø 3,25 mm).


2º - executar a soldagem de duas camadas com eletrodo ECoCr-A/C ou vareta
ERCoCr-A/C, devendo a espessura mínima de depósito ser de 5,5 mm, a partir da
superfície da 1ª camada.

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B.9.8 Tratamento Térmico

Nenhum tratamento térmico deve ser aplicado nos corpos de prova.

B.9.9 Preparação e Usinagem do Corpo de Prova

A superfície do metal de solda depositado deve ser esmerilhada levemente até se conseguir uma
superfície lisa o suficiente para medir a dureza. A espessura do depósito, após esmerilhamento, não
deve ser inferior a 5,0 mm, a partir da espessura da 1ª camada.

B.9.10 Ensaio de Dureza

Deve ser efetuado de acordo com a última edição do documento ASTM E18.

B.10 Ensaio de Solda em Ângulo

B.10.1 Objetivo

Verificar se o consumível apresenta qualidade para efetuar soldas em ângulo dentro dos padrões
mínimos requeridos.

B.10.2 Procedimento de Soldagem

O procedimento de soldagem e as dimensões da solda devem estar de acordo com o requerido na


especificação AWS aplicável.

B.10.3 Posição e Progressão de Soldagem

Quando soldando na posição vertical, a progressão deve ser ascendente, exceto para o E7048 que
deve ser descendente.

B.10.4 Técnica de Soldagem

No processo eletrodo revestido, o consumível deve ser continuamente gasto até dentro do
comprimento máximo permitido de 50 mm. Eletrodos adicionais, se necessário, devem ser usados
para completar a solda, consumindo cada eletrodo como dito acima. Para o processo arame tubular a
solda deve ser iniciada e completada de uma só vez.

B.10.5 Diãmetro do Consumível

Deve ser usado diâmetro de 3,2 mm para o processo eletrodo revestido e 1,2 mm para o processo
arame tubular. Extrapolar os resultados obtidos neste diâmetro para todos os outros.

B.10.6 Tipo de Corrente, Faixa de Corrente e Tensão no Arco

O tipo de corrente, faixa de corrente e tensão devem ser conforme especificados pelo fabricante,
caso não sejam indicados na norma AWS aplicável.

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B.11 Critérios de Aceitação

B.11.1 Consideração

Os únicos critérios de avaliação que devem ser considerados como eliminatórios são aqueles
relacionados às propriedades mecânicas, análise química, teor de ferrita, teor de hidrogênio, exame
de sanidade, resistência à corrosão e ensaio de solda em ângulo do eletrodo em ensaio.

B.11.2 Ensaio de Análise Química

Os requisitos de análise química devem estar em conformidade com as condições estabelecidas na


especificação AWS aplicável e com o requerido em B.4.1 a B.4.9.

B.11.3 Ensaio de Teor de Ferrita

Os requisitos de teor de ferrita devem estar em conformidade com as condições estabelecidas no


B.4.8.

B.11.4 Ensaio de Hidrogênio Difusível

Os requisitos de teor de Hidrogênio Difusível devem estar em conformidade com as condições


estabelecidas em B.4.9.

B.11.5 Ensaio de Resistência à Corrosão

a) os requisitos do ensaio de resistência à corrosão, realizados conforme especificação


ASTM G48 Método A devem atender ao estabelecido na NORSOK M-601;
b) os requisitos do ensaio de resistência à corrosão, realizados conforme especificação
ASTM A262 Práticas A, B e E devem atender ao estabelecido na referida norma;
c) o critério para o ASTM A262 Prática B deve apresentar taxa máxima de 1,2 mm/ano.

B.11.6 Ensaio de Tração do Metal de Solda

Os requisitos de resistência à tração, resistência ao escoamento e alongamento para o ensaio de


tração do metal de solda como depositado devem estar em conformidade com as condições
estabelecidas na especificação AWS aplicável e com o requerido no B.6.7.

B.11.7 Ensaio de Dobramento do Metal de Solda

Os requisitos de dobramento do metal de solda como depositado devem estar em conformidade com
as condições estabelecidas na especificação AWS aplicável.

B.11.8 Ensaio de Impacto

Os requisitos de impacto devem estar em conformidade com as condições estabelecidas na


especificação AWS aplicável e com o requerido no B.6.9.

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B.11.9 Exame de Sanidade (Radiografia/Gamagrafia)

As radiografias dos conjuntos preparados para ensaios não devem indicar trincas ou zonas de fusão
incompleta, nem quaisquer porosidades ou inclusões de escória acima dos limites permitidos na
especificação AWS aplicável.

NOTA Quando da avaliação das radiografias deve ser descartado um comprimento de 25 mm em


cada extremidade das soldas de ensaio.

B.11.10 Ensaio de Dureza

Os valores de dureza média dos corpos de prova devem estar de acordo com os valores indicados na
Tabela B.5.

Tabela B.5 - Ensaio de Dureza

Valor Mínimo Valor médio


Especificação Classificação
Individual Mínimo
ECoCr-A 39 Rockwel C 42 Rockwel C
AWS A5.13
ECoCr-C 50 Rockwel C 53 Rockwel C
ERCoCr-A 39 Rockwel C 42 Rockwel C
AWS A5.21 ERCoCr-C 50 Rockwel C 53 Rockwel C
ERCCoCr-A 39 Rockwel C 42 Rockwel C

B.11.11 Ensaio de Solda em Ângulo

Os requisitos para o ensaio de solda em ângulo devem estar em conformidade com o estabelecido na
especificação AWS aplicável.

Adicionalmente, para o processo eletrodo revestido, devem ser avaliados: instabilidade do arco,
existência de arco lateral, facilidade de remoção da escória, comportamento do revestimento após
aquecido e intensidade de salpicos durante a soldagem.

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-PÚBLICO-

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Seção 2 Revisada

Item A.3.3.3 Incluído

Item A.3.4 Incluído

Item B.4.7.1 Revisado

Item B.4.7.2 Revisado

Item B.4.7.3 Revisado

Item B.4.8 Revisado

Item B.4.9 Revisado

Item B.6.9.2 Cancelado

Tabela B.3 Cancelada

Item B.6.9.3 Cancelado

Tabela B.4 Cancelada

Item B.6.9.4 Renumerado para item B.6.9.2

Item B.6.9.5 Renumerado para item B.6.9.3

Tabela B.5 Renumerada para Tabela B.3

Tabela B.6 Renumerada para Tabela B.4

Item B.11.5 c) Incluído

Tabela B.7 Renumerada para Tabela B.5

REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Item 1.2 Revisado

Item 1.3 Revisado

IR 1/2
-PÚBLICO-

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Seção 2 Revisada

Item 4.1.1 Revisado

Item 4.1.2 Revisado

Item 4.2 Revisado

Item A.3.3.3 Excluído e renumerado os seguintes

Item A.3.4 Excluído

Item B.1 Revisado

Item B.4.1 Revisado

Item B.4.7.1 Revisado

Item B.4.7.2 Excluído e renumerado os seguintes

Item B.4.7.2 (nova numeração) Excluído a NOTA

Item B.4.8 Revisado

Texto acima da Tabela B.1 Revisado

Tabela B.1 Revisada

Texto abaixo da Tabela B.1 Excluído

Item B.6.1 Revisado

Item B.6.8 Corrigido

Item B.7.2 Revisado

Item B.9.1 Corrigido

Item B.11.5 a) Corrigido

IR 2/2
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B.4.6 Tratamento Térmico

O depósito de solda dos consumíveis classificados em AWS A5.13/A.5.13M e AWS A5.21/A5.21M


pode ser submetido a um tratamento térmico após a soldagem, se esse tratamento for necessário
para reduzir a dureza do metal de solda, a fim de facilitar a retirada da amostra.

B.4.7 Avaliação de Impurezas

B.4.7.1 Adicionalmente os consumíveis das especificações AWS A5.5/A5.5M, AWS A5.23/A.23M,


AWS A5.28/A28M e AWS A5.29/A.29M com sufixos B2, B2L, B3 e B3L o ensaio de análise química
deve controlar:

Fator de Bruscato (Fator X) = (10P + 5Sb + 4Sn + As) / 100 ≤ 20

Onde
As, P, Sb, e Sn em ppm.

B.4.7.2 Adicionalmente os consumíveis das especificações AWS A5.5/A5.5M e AWS A5.23/A.23M


com sufixo B91, AWS A5.28/A28M e AWS A5.29/A.29M com sufixo B9, o ensaio de análise química
deve controlar os seguintes limites de impurezas conforme API TR 938-B:

Fator de Bruscato (Fator X) = (10P + 5Sb + 4Sn + As) / 100 ≤ 15

Onde
As, P, Sb, e Sn em ppm.

Além disso, devem ser limitados os seguintes elementos conforme API TR 938-B:

— Ni + Mn ≤ 1,4 %;
— Mn/S > 50;
— S + P ≤ 0,015 %.

B.4.7.3 Adicionalmente os consumíveis das especificações AWS A5.4/A5.4M e AWS A5.22/A5.22M


referente as classificações E3XX-X e EXXTX-X, nas ligas 308, 316, 317, 309, 321 e 347, o valor
máximo de bismuto (Bi) é de 0,002 %.

B.4.8 Avaliação do Teor de Ferrita

Para os consumíveis das especificações AWS A5.4/5.5M, AWS A5.9/A5.9M e AWS A5.22/A5.22M
referente as classificações E3XX-X, ER 3XX e EXXTX-X nas ligas 308, 316, 317 e 321 o teor de
ferrita delta no metal de solda deve estar compreendido entre 3 % e 9 %. Para a classificação E347-
X, E347TX-X e ER347 o valor deve estar compreendido entre 5 % e 9 %. Para a classificação AWS
E309XX, ER309XX e E309TX-X o teor de ferrita no metal de solda deve estar compreendido entre
7,5 % e 20 %. Especialmente para os consumíveis E309LMo e ER309LMo o teor de ferrita deve estar
compreendido entre 7,5 % e não atingir 25 %.

NOTA 1 O sufixo “XX-X” pode designar usabilidade, composição química ou formato do produto.
NOTA 2 O método de avaliação deve ser através de microscopia ótica em dois pontos do
corpo de prova o qual deve ser preparado conforme especificação AWS aplicável.

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