Especialista em Educação Especial e Inclusiva Professor da Rede Estadual e Municipal Docente de Graduação e Pós Graduação
Formação: Pedagogia / Letras: Português e Libras; Especialista em Educação Especial; Psicopedagógia /
Neuropsicopedagógia Clínica e Institucional; Tradução e Interpretação Libras-Português CONCEITOS HISTÓRICOS
RELIGIOSO DE CULPA E PECADO
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
INCAPACITADOS, INVALIDAS, IMPEDIDOS,
EXCEPCIONAIS DIREITOS RECONHECIDOS • As terminologias não classificavam doenças e lesões, e sim a questão de desigualdade imposta pela sociedade • Após a década de 60 os países mais desenvolvidos reconhecem os direitos do sujeito com deficiência, enxergando-os como parte diversificada da humanidade. POLÍTICA E EDUCAÇÃO
• Politica e ações direcionadas a diminuir a
desigualdade;
• Eram classificados como pessoas “que têm
impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial EDUCAÇÃO
• Educação ofertada às pessoas com
deficiência era realizada de forma diferenciada;
• Em escolas especiais e em espaços
separados da oferta do ensino regular a população. PROCESSOS HISTÓRICOS Na fase da exclusão nenhuma atenção é provida aos grupos As pessoas são distanciadas da minorizados (por conta de sua sociedade e da família, geralmente raça, gênero, deficiência ou atendidas em instituições qualquer outra condição tida como específicas por motivos religiosos diferente). Historicamente, classes ou filantrópicos, e têm pouco ou sociais simplesmente ignoravam, nenhum controle sobre a qualidade rejeitavam, perseguiam e até da atenção recebida. exploravam essas pessoas.
As pessoa com deficiência
Com o avanço da sociedade a luta começou a ter acesso à classe pela inclusão social e pelo respeito regular, desde que se adaptasse e à diversidade se fortalece e faz não causasse nenhum transtorno crescer, em todo o mundo, a busca ao contexto escolar, começamos a por um mundo que possa atender a presenciar a fase de integração na todos, sem rótulos e sem linha do tempo da educação classificações discriminatórias. inclusiva., POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL DE 1994 POLÍTICA E DIRETRIZES Propõe a “integração instrucional”, um processo que permite que ingressem em classes regulares de ensino apenas as crianças com deficiência que “(…) LEI DE DIRETRIZES E BASES 4.024/61 DE 1961 possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) fundamentava programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos o atendimento educacional às pessoas com deficiência, chamadas no texto “normais” (atualmente, este termo está em desacordo com os direitos de “excepcionais” (atualmente, este termo está em desacordo com os fundamentais das pessoas com deficiência). direitos fundamentais das pessoas com deficiência). Segue trecho: “A Educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no LEI DE DIRETRIZES E BASES 9.394/96 de 1996 sistema geral de Educação, a fim de integrá-los na comunidade.” A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em vigor tem um capítulo específico para a Educação Especial. Nele, afirma-se que “haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DO BRASIL 1988 atender às peculiaridades da clientela de Educação Especial”. Também O artigo 208, que trata da Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 afirma que “o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou aos 17 anos, afirma que é dever do Estado garantir “atendimento serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas educacional especializado aos portadores de deficiência, dos alunos, não for possível a integração nas classes comuns de ensino preferencialmente na rede regular de ensino”. Nos artigos 205 e 206, regular”. Além disso, o texto trata da formação dos professores e de afirma-se, respectivamente, “a Educação como um direito de todos, currículos, métodos, técnicas e recursos para atender às necessidades das garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas a qualificação para o trabalho” e “a igualdade de condições de acesso e habilidades ou superdotação. permanência na escola”.
DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, A LEI Nº 8.069 Dispõe sobre o atendimento educacional especializado (AEE) na Educação garante, entre outras coisas, o atendimento educacional especializado às Básica e o define como “o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade crianças com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino; e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma trabalho protegido ao adolescente com deficiência e prioridade de complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular”. O atendimento nas ações e políticas públicas de prevenção e proteção para decreto obriga a União a prestar apoio técnico e financeiro aos sistemas famílias com crianças e adolescentes nessa condição. públicos de ensino no oferecimento da modalidade. Além disso, reforça que o AEE deve estar integrado ao projeto pedagógico da escola. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Proposta Pedagógica da escola, inclusão de pessoas com deficiência, diminuindo a
barreira social;
• A oferta de serviços especializados no atendimento educacional. Presente em salas