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AULA

03

POLÍTICAS E DIRETRIZES, TENDÊNCIAS E DESAFIOS DA


EDUCAÇÃO ESPECIAL E DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

PROFESSOR: MARCOS MELO


Especialista em Educação Especial e Inclusiva
Professor da Rede Estadual e Municipal
Docente de Graduação e Pós Graduação

Formação: Pedagogia / Letras: Português e Libras; Especialista em Educação Especial; Psicopedagógia /


Neuropsicopedagógia Clínica e Institucional; Tradução e Interpretação Libras-Português
CONCEITOS HISTÓRICOS

RELIGIOSO DE CULPA E PECADO

ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

INCAPACITADOS, INVALIDAS, IMPEDIDOS,


EXCEPCIONAIS
DIREITOS RECONHECIDOS
• As terminologias não classificavam doenças e lesões, e sim a questão de desigualdade
imposta pela sociedade
• Após a década de 60 os países mais desenvolvidos reconhecem os direitos do sujeito
com deficiência, enxergando-os como parte diversificada da humanidade.
POLÍTICA E EDUCAÇÃO

• Politica e ações direcionadas a diminuir a


desigualdade;

• Eram classificados como pessoas “que têm


impedimentos de natureza física, intelectual
ou sensorial
EDUCAÇÃO

• Educação ofertada às pessoas com


deficiência era realizada de forma
diferenciada;

• Em escolas especiais e em espaços


separados da oferta do ensino regular a
população.
PROCESSOS HISTÓRICOS
Na fase da exclusão nenhuma
atenção é provida aos grupos As pessoas são distanciadas da
minorizados (por conta de sua sociedade e da família, geralmente
raça, gênero, deficiência ou atendidas em instituições
qualquer outra condição tida como específicas por motivos religiosos
diferente). Historicamente, classes ou filantrópicos, e têm pouco ou
sociais simplesmente ignoravam, nenhum controle sobre a qualidade
rejeitavam, perseguiam e até da atenção recebida.
exploravam essas pessoas.

As pessoa com deficiência


Com o avanço da sociedade a luta
começou a ter acesso à classe
pela inclusão social e pelo respeito
regular, desde que se adaptasse e
à diversidade se fortalece e faz
não causasse nenhum transtorno
crescer, em todo o mundo, a busca
ao contexto escolar, começamos a
por um mundo que possa atender a
presenciar a fase de integração na
todos, sem rótulos e sem
linha do tempo da educação
classificações discriminatórias.
inclusiva.,
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL DE 1994
POLÍTICA E DIRETRIZES Propõe a “integração instrucional”, um processo que permite que ingressem
em classes regulares de ensino apenas as crianças com deficiência que “(…)
LEI DE DIRETRIZES E BASES 4.024/61 DE 1961 possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) fundamentava programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos
o atendimento educacional às pessoas com deficiência, chamadas no texto “normais” (atualmente, este termo está em desacordo com os direitos
de “excepcionais” (atualmente, este termo está em desacordo com os fundamentais das pessoas com deficiência).
direitos fundamentais das pessoas com deficiência). Segue trecho: “A
Educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no LEI DE DIRETRIZES E BASES 9.394/96 de 1996
sistema geral de Educação, a fim de integrá-los na comunidade.” A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em vigor tem um capítulo
específico para a Educação Especial. Nele, afirma-se que “haverá, quando
necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para
CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DO BRASIL 1988
atender às peculiaridades da clientela de Educação Especial”. Também
O artigo 208, que trata da Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4
afirma que “o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
aos 17 anos, afirma que é dever do Estado garantir “atendimento
serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas
educacional especializado aos portadores de deficiência,
dos alunos, não for possível a integração nas classes comuns de ensino
preferencialmente na rede regular de ensino”. Nos artigos 205 e 206,
regular”. Além disso, o texto trata da formação dos professores e de
afirma-se, respectivamente, “a Educação como um direito de todos,
currículos, métodos, técnicas e recursos para atender às necessidades das
garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e
crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
a qualificação para o trabalho” e “a igualdade de condições de acesso e
habilidades ou superdotação.
permanência na escola”.

DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008


ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, A LEI Nº 8.069 Dispõe sobre o atendimento educacional especializado (AEE) na Educação
garante, entre outras coisas, o atendimento educacional especializado às Básica e o define como “o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade
crianças com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino; e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma
trabalho protegido ao adolescente com deficiência e prioridade de complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular”. O
atendimento nas ações e políticas públicas de prevenção e proteção para decreto obriga a União a prestar apoio técnico e financeiro aos sistemas
famílias com crianças e adolescentes nessa condição. públicos de ensino no oferecimento da modalidade. Além disso, reforça que
o AEE deve estar integrado ao projeto pedagógico da escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Proposta Pedagógica da escola, inclusão de pessoas com deficiência, diminuindo a


barreira social;

• A oferta de serviços especializados no atendimento educacional. Presente em salas


de aula do ensino regular.

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