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Objectivos
Geral:
Específicos:
Metodologias
Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se a revisão de várias obras literárias que
debruçam sobre o tema em causa e de seguida fez-se a síntese e por fim procedeu-se com a
elaboração do trabalho.
A metodologia científica
De acordo com LAKATOS & MARCONI (2002:83) o método é o conjunto das atividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia permite alcançar o objetivo
conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detetando erros e
auxiliando as decisões do cientista.
Para CERVO & BERVIAN (1978), nas ciências, entende-se por método o conjunto de
processos que o espírito humano deve empregar na investigação e demonstração da verdade.
Assim no entender do Gil (2009:26) defini método como caminho para se chegar a
determinado fim. E método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos adotados para se atingir o conhecimento.
Abordando os autores podemos concluir que o método é um conjunto de etapas que quando
executadas de forma sistemática facilitam a obtenção de conhecimentos sobre fenômenos
físicos, químicos e biológicos, ou o desenvolvimento de novos produtos ou processos.
Tipos de Métodos
Estes métodos esclarecem acerca dos procedimentos lógicos que deverão ser seguidos no
processo de investigação científica dos factos da natureza e da sociedade. dedutivo, dialético e
fenomenológico. Cada um deles vincula-se a uma das correntes filosóficas que se propõem a
explicar como se processa o conhecimento da realidade. O método dedutivo relaciona-se ao
racionalismo, o indutivo ao empirismo, o hipotético-dedutivo ao neopositivismo, o dialético
ao materialismo dialético e o fenomenológico, naturalmente, à fenomenologia. A adoção de
um ou outro método depende de muitos fatores: da natureza do: objeto que se pretende
pesquisar, dos recursos materiais disponíveis, do nível de abrangência do estudo e sobretudo
da inspiração filosófica do pesquisador (GIL, 2009:26).
Método dedutivo
O método dedutivo é o método que parte do geral e, a seguir, desce ao particular. Parte de
princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de
maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica. E o método proposto
pelos racionalistas (Descartes, Spinoza, Leibniz), segundo os quais só a razão é capaz de levar
ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios a priori evidentes e irrecusáveis. Nas
ciências sociais, o uso desse método é bem mais restrito, em virtude da dificuldade para se
obter argumentos gerais, cuja veracidade não possa ser colocada em dúvida (GIL, 2009:27).
Método indutivo
Método hipotético-dedutivo
O método hipotético-dedutivo foi definido por Karl Popper a partir de críticas à indução,
expressas em A lógica da investigação científica, obra publicada pela primeira vez em 1935.
A indução, no entender de Popper, não se justifica, pois o salto indutivo de "alguns" para
"todos" exigiria que a observação de factos isolados atingisse o infinito, o que nunca poderia
ocorrer, por maior que fosse a quantidade de factos observados.
Método dialético
Métodos qualitativos
Observação participante
Entrevistas
Na entrevista a colocação de perguntas, abertas ao inquirido deve corresponder a objetivos
específicos de investigação, normalmente, já amadurecidos pelo investigador com trabalho
prévio de investigação teórico, pelo menos e prática se possível no sentido da familiarização
com o objecto de estudo. Na técnica da entrevista e no caso mais corrente de colocação de
perguntas abertas, os entrevistados têm liberdade de responder as perguntas colocadas tao
longamente quanto considerem necessário. Desta forma a técnica de entrevista permite que os
indivíduos possam falar livremente e oferecer a sua interpretação dos acontecimentos
(SANTO, 2015:32-33).
A analise de conteúdo é uma técnica que visa a sistematização de informação, de acordo com
a aplicação de processos de codificação, categorização e inferência permitido um alcance
analítico de natureza quantitativa consoante os objetivos e técnicas de análises. A técnica da
análise dos conteúdos desencadeou curiosidade científica pela área do jornalismo e respeito
da comunidade científica pela mesma, comprovados pelo interesse renovado da investigação
sobre a área num período curto pelos contributos que se lhe dedicaram (SANTO, 2015:68).
Método histórico
Método Comparativo
Partindo do princípio de que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser
considerado representativo de muitos outros ou até de todos os casos semelhantes, o método
monográfico consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições,
instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A
investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que o
influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos (LAKATOS & MARCONI
2002:108).
Em seu início, o método consistia no exame de aspectos particulares, como, por exemplo, o
orçamento familiar, as características de profissões ou de indústrias domiciliares, o custo de
vida etc. Entretanto, o estudo monográfico pode, também, em vez de se concentrar em um
aspecto, abranger o conjunto das atividades de um grupo social particular, como no exemplo
das cooperativas e do grupo indígena. A vantagem do método consiste em respeitar a
"totalidade solidária" dos grupos, ao estudar, em primeiro lugar, a vida do grupo na sua
unidade concreta, evitando, portanto, a prematura dissociação de seus elementos. São
exemplos desse tipo de estudo as monografias regionais, as rurais, as de aldeia e, até, as
urbanas (Idem).
Método Estatístico
Método observacional
O método observacional é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns
aspectos curiosos. Por outro lado, pode ser considerado como o mais primitivo, e
consequentemente o mais impreciso. Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais
modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais.
Tanto é que em Psicologia os procedimentos de observação são frequentemente estudados
como próximos aos procedimentos experimentais. Nestes casos, o método observacional
difere do experimental em apenas um aspecto: nos experimentos o cientista toma providências
para que alguma coisa ocorra, a fim de observar o que se segue, ao passo que no estudo por
observação apenas observa algo que acontece ou já aconteceu. Há investigações em ciências
sociais que se valem exclusivamente do método observacional (GIL, 2009:34).
Tipos de pesquisa
Cada pesquisa social, naturalmente, tem um objetivo específico. Contudo, é possível agrupar
as mais diversas pesquisas em certo número de grupamentos amplos. Classificam as pesquisas
em três grupos: estudos exploratórios, estudos descritivos e estudos que verificam hipóteses
causais. Esta última é a classificação mais adotada na atualidade e também o será aqui, com
uma pequena alteração de nomenclatura: as pesquisas do último grupo serão denominadas
explicativas (GIL, 2009:43).
Pesquisas exploratórias
Pesquisas descritivas
As pesquisas deste tipo têm como objetivo primordial a descrição das características de
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São
inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características
mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados. Dentre as
pesquisas descritivas salientam-se aquelas que têm por objetivo estudar as características de
um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, nível de renda,
estado de saúde física e mental etc. Outras pesquisas deste tipo são as que se propõem estudar
o nível de atendimento dos órgãos públicos de uma comunidade, as condições (GIL,
2009:44).
Pesquisas explicativas
São aquelas pesquisas que têm como preocupação central identificar os fatores que
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo de pesquisa
que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas.
Por isso mesmo é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta
consideravelmente (Idem).
Conclusão
Conclui que a preocupação em descobrir e explicar a natureza vem desde os mais remotos
tempos da humanidade, que colocava o homem à mercê das forças da natureza e da morte,
enquanto o conhecimento mítico atribuía um caráter sobrenatural. Já o conhecimento religioso
explicava os fenômenos da natureza e o caráter transcendental da morte como se fossem
revelações da divindade. O conhecimento filosófico para captar a essência imutável do real,
partiu para a investigação racional da forma e das leis da natureza.
Referências Bibliográficas
CERVO, A.L. e BERVIAN, P.A. Metodologia Científica: para uso dos estudantes
Gil, A. C.. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo, Atlas, 2009.
Atlas, 1998.