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Júlio Moisés Cuamba

FARMÁCIA

1º ano

IMPACTO DA ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA NA SUSTENTABILIDADE


PÚBLICA: CASO DO ESTUDO HOSPITAL PROVINCIAL DA CIDADE DE XAI-
XAI.

Instituto politecnico Indico

Delegação de Xai-Xai

2019
ii

Júlio Moisés Cuamba

FARMÁCIA

1º ano

Impacto da Assistência Farmaceutica na Sustentabilidade Pública: caso do estudo Hospital


Provincial da Cidade de Xai-Xai.

Trabalho de conclusão do curso a ser


apresentado no Departamento de
Coordenação do Curso de Farmacia no
Instituto Médio Politecnico Indico na cadeira
.
de MIC para a obtenção do Nível Médio em
farmacia sob orientação de Dr. Evelino
Nganhane

Instituto politecnico Indico

Delegação de Xai-Xai

2019
iii

Sumário
Agradecimentos...........................................................................................................................v

Declaração de Honra...................................................................................................................vi

1.Introdução...............................................................................................................................vii

CAPITULO I............................................................................................................................viii

1.1.Objectivos...........................................................................................................................viii

1.1.1.Geral................................................................................................................................viii

1.1.2.Específicos.......................................................................................................................viii

1.2. Trabalho de Pesquisa...........................................................................................................ix

1.3. Delimitação do tema............................................................................................................ix

1.4. Definição de problema.........................................................................................................ix

1.5. Justificativa...........................................................................................................................x

1.6. Hipóteses...............................................................................................................................x

2.Revisao Literária (Conceitos)..................................................................................................xi

2.1.Histórico da Assistência Farmacêutica.....................................................................................xi

2.2.Panorama da Assistência Farmacêutica na atualidade.............................................................xi

2.3.Componente Básico da Assistência Farmacêutica.................................................................xiii

2.4.Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica..........................................................xiii

2.5.Componente Especializado da Assistência Farmacêutica......................................................xiii

2.6.Ciclo da Assistência Farmacêutica.........................................................................................xiv

2.6.1.Seleção.................................................................................................................................xiv

2.6.2 Programação.........................................................................................................................xv

2.6.3.Aquisição..............................................................................................................................xv

2.6.4 Transporte, armazenamento e distribuição...........................................................................xv

2.6.5.Dispensação.........................................................................................................................xvi
iv

2.7.Uso Racional de Medicamentos.............................................................................................xvi

CAPITULO.III.........................................................................................................................xvii

3. Metodologia.........................................................................................................................xvii

3.1. Métodos de Pesquisa.........................................................................................................xvii

3.2.1. Quanto à Abordagem.....................................................................................................xvii

3.2.2. Quanto à Natureza........................................................................................................xviii

3.2.3. Quanto aos Objectivos..................................................................................................xviii

3.2.4. Quanto aos Procedimentos...........................................................................................xviii

3.2.5. Plano de colecta de dados.............................................................................................xviii

3.2.6. Instrumento de colecta de dados...................................................................................xviii

3.2.7. Descrição e análise dos dados.........................................................................................xix

4.Referencias Bibliográficas......................................................................................................xx
v

Agradecimentos
A todas camadas discentes que me deram todo apoio para a realização ou concretização, deste
trabalho e que nunca me deixaram sem clarearem todas as dificuldades que sempre tive sem me
esquecer do docente a chave de ouro pra o conhecimento;

Aos farmaceuticos que sempre me deram a mão e mostraram seu interesse em fazer parte da
minha investigação durante a pesquisa na instituição que me facilitaram directamente ou
indirectamente o meu trabalho;

Aos meus pais que me acolhem em todos os obstáculos durante a execução estudantil.

Deus acima de tudo porque ele é dono das glórias e misericórdias.

Meu muito obrigado.


vi

Declaração de Honra
Declaro que este trabalho é resultado da minha investigação, e orientação de docente, o seu
conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas
notas e nas bibliografias finais.

Declaro ainda que este projecto não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.

Xai-Xai aos____ de_____________ de 2019

A Declarante

______________________________

(Júlio Moisés Cuamba)


vii

1.Introdução

A Assistência Farmacêutica representa uma das áreas de maior impacto avaliativo na


sustentabilidade publica de forma geral, o que também é a realidade das secretarias provinciais
ou distritais de saúde.

A demanda por medicamentos é crescente e sua disponibilização requer elevados recursos


financeiros. A ausência de gestão efetiva pode acarretar em grandes desperdícios, logo, é de
extrema importância o gerenciamento adequado da Assistência Farmacêutica.

É de responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) a elaboração e execução de ações de


assistência terapêutica integral, incluindo-se aí a Assistência Farmacêutica. A Assistência
Farmacêutica é determinante para resolubilidade da atenção em saúde, sendo considerado um
indicador de qualidade da assistência à saúde. (NAVES JOS, SILVER LD,2005)

A saúde é um direito social, garantido através da Constituição nacional, consolidada nas leis, que
institui o SUS e estabelece a responsabilidade do Estado em instituir a descentralização das ações
de saúde, a universalidade e a equidade de acesso. A execução das ações de Assistência
Farmacêutica está presente no campo de atuação do sistema unico de saude.

No sitema unico de saude, os medicamentos representam um instrumento essencial para a


capacidade resolutiva dos serviços prestados, representando o segundo maior gasto do sistema,
ficando atrás apenas dos gastos em recursos humanos. (SANTOS AV, NITRINIB SMOO,2004)

A descentralização dos serviços de saúde no país, uma das diretrizes do SUS, resultou em um
amplo processo de municipalização dos mesmos, ampliando a rede de estabelecimentos de saúde
sob a responsabilidade das administrações locais, portanto, o nível de gestão municipal, aquele
mais próximo da população, é o responsável pela dispensação de medicamentos essenciais.
(CARLOS ICC 1997)
viii

CAPITULO I
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
 Explicar a qualidade da assistencia farmaceutica, na promoção do acesso aos
medicamentos essenciais e promovendo seu uso racional na farmacia do hospital
provincial da cidade de Xai-Xai.

1.1.2.Específicos

 Melhorar o uso de medicamentos, na farmacia do hopital na provincial da Saúde Gaza


da cidade de Xai-Xai;
 Acompanhar Assistência Farmacêutica na utilização de aspectos operacionais, a partir de
indicadores de Saúde das Famílias da cidade de Xai-Xai.
 Identificar fatores que interferem na consolidação da Assistência Farmacêutica na
Atenção Básica, no âmbito da DPS da cidade Xai-Xai.
ix

1.2. Trabalho de Pesquisa


A pesquisa pretende desenvolver o seguinte tema: Impacto da Assistência Farmaceutica na
sustentabilidade publica: caso do estudo Hospital Provincial da Cidade de Xai-Xai no periodo
compreedido entre 2017-2018.

1.3. Delimitação do tema


Quanto a delimitação do tema, a pesquisa visa apurar: Impacto da Assistencia Farmaceutica na
Sustentabilidade Publica:caso do estudo hospital provincial da Cidade de Xai-Xai no periodo
compreendido entre 2017-2018.

O presente trabalho intitulado “Impacto da Assistencia Farmaceutica na Sustentabilidade


Publica: caso do estudo Hospital Provincial da cidade de xai-xai no período compreendido entre
2017-2018”

1.4. Definição de problema


O problema de pesquisa deriva do facto do Impacto da Assistencia Farmaceutica. Por outro
lado, o interesse da valorização do farmaceutico pela abordagem desse tema deve-se ao impacto
que a a saude publica possa estar comprometida à má assistencia pode ter nas gerações
vindouras, sem cumprir a com a responsabilidade pela parte da sustentabilidade da mesma, e
para gerações futuras.

A valorização assistencia avaliativa do farmaceutico é condição essencial para que o processo de


modernização administrativa tenha êxito, pois a qualidade profissional dos farmaceuticos e sua
motivação são condições necessárias para se alcançar todos os outros objectivos. Não se pode
falar em qualidade de produtos e serviços, se aqueles que vão produzi-los não possuem qualidade
de vida e satisfação no seu local de trabalho.

Dado que o impacto da avaliação da assistencia farmaceutica tem uma influência na


sustentabilidade pública, dai que surge a seguinte questão:

 Até que ponto a Assistencia Farmaceutica contribui para a sustentabilidade publica?


x

1.5. Justificativa
A presente pesquisa conta minuciosamente a cerca “Impacto da Assistencia Farmaceutica na
Sustentabilidade Publica:caso do estudo hospital provincial da Cidade de Xai-Xai no periodo
compreendido entre 2017-2018.” o tema é vista como importante tendo em conta a realidade do
que se vive no acto de realizaçao das tarefas que o farmaceutico deve assistir com tanta
delicadeza e gosto na DPS da cidade de Xai-Xai de como é vista a funcionalidade farmaceutica.

As necessidades produzem motivos que impedem o indivíduo à acção. Embora alguns motivos
sejam inatos e outros adquiridos, a maneira pela qual se responde a todos eles é modificada pela
aprendizagem e influenciada pela cultura na qual se vive.

Neste projeto, a aplicação do Instrumento de Auto-Avaliação elaborado pelo por mim como
autor deste, se propõe a identificar o estágio atual de desenvolvimento da capacidade técnica e de
gerenciamento da Assistência Farmacêutica.

A razão da escolha deste tema esta no facto da autora durante a sua observação diária depara-se
com algumas incertezas no atendimento hospital na area da farmacia e o rendimento para a
sustentabilidade pública, tem tido um resultado insatisfatório olhando na assistencia
farmaceutica.

1.6. Hipóteses
Segundo BELLO (2005:20),“hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e
provisórias para o problema de pesquisa”. As hipóteses são provisórias porque poderão ser
confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa.
Na suposição de uma causa onde uma lei destina a explicar provisoriamente um fenómeno até
que os factos venham contradizer ou afirmar, apresentam-se as seguintes hipóteses:

 Pssivelmente o impacto da assistencia farmaceutica pode contribuír para a


sustentabilidade publica.
 Talvez o impacto da assistencia farmaceutica pode influenciar para a uma boa
sustetabilidade publica.
xi

CAPITULO II

2.Revisao Literária (Conceitos)

2.1.Histórico da Assistência Farmacêutica.


De acordo com Santos AV, Nitrinib SMOO (2004) A Central de Medicamentos (CEME) foi
criada em 1971 pelo Decreto 68.806, tendo como objetivos principais a promoção e a
organização das atividades de Assistência Farmacêutica à população de reduzido poder
aquisitivo, o incremento à pesquisa científica e tecnológica no campo químico-farmacêutico e o
incentivo à instalação de fábricas de matérias-primas e de laboratórios pilotos.

Entre os seus objetivos específicos, ressalta-se a identificação de indicadores, como a incidência


de doenças por região e por faixa de renda, o levantamento da capacidade de produção dos
laboratórios farmacêuticos, a racionalização das categorias básicas de medicamentos por
especialidades, a organização de eventos científicos, o planejamento e a coordenação de
mecanismos de distribuição e venda de medicamentos em todo o território nacional. (SANTOS
AV, NITRINIB SMOO (2004)

2.2.Panorama da Assistência Farmacêutica na atualidade


De acordo com a Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde,
que aprovou a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, Assistência Farmacêutica é o
conjunto de ações que visam a promoção, proteção e recuperação da saúde, onde o
medicamento é o insumo essencial que deve ser utilizado de maneira racional. A Assistência
Farmacêutica envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e
insumos farmacêuticos e também as atividades de seleção, programação, aquisição,
distribuição, dispensação, acompanhamento e avaliação da utilização dos medicamentos,
garantindo a eficácia e a qualidade dos produtos e serviço.

O objetivo principal da Assistência Farmacêutica é contribuir na qualidade de vida da


população, integrando ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde,
apoiando as ações na promoção do acesso aos medicamentos essenciais e promovendo seu
uso racional. (LYRA JUNIOR DP 2012)
xii

São atribuições da Assistência Farmacêutica:

 Planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar as ações;


 Articular a integração com os serviços, profissionais de saúde, áreas interfaces,
coordenação dos programas, entre outras;
 Elaborar normas e procedimentos técnicos e administrativos;
 Elaborar instrumentos de controle e avaliação;
 Selecionar e estimar necessidades de medicamentos;
 Gerenciar o processo de aquisição de medicamentos;
 Garantir condições adequadas para o armazenamento de medicamentos;
 Gestão de estoques;
 Distribuir e dispensar medicamentos;
 Manter cadastro atualizado dos usuários, unidades e profissionais de saúde;
 Desenvolver sistema de informação e comunicação;
 Desenvolver e capacitar recursos humanos;
 Participar de comissões técnicas;
 Promover o uso racional de medicamen. (LYRA JUNIOR DP 2012)

A Assistência Farmacêutica é uma atividade multidisciplinar. A produção de conhecimento é


considerada estratégica para seu desenvolvimento, bem como o desenvolvimento dos recursos
humanos e serviços.

Observa-se como necessária a articulação permanente com áreas técnicas, administrativas,


coordenações de programas estratégicos de saúde – Hanseníase, Tuberculose, DST / AIDS,
Hepatites Virais, Saúde Mental, Estratégia da Saúde da Família (ESF), Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS), Vigilância Sanitária, Epidemiológica, área administrativo-
financeiro, planejamento, material e patrimônio, licitação, auditoria, Ministério Público, órgãos
de controles, Conselho de Saúde, profissionais de saúde, entidades de classe, universidades,
fornecedores e setores de comunicação da Secretaria, entre outros segmentos da sociedade, para
melhor execução, divulgação e apoio às suas ações. (CARLOS ICC 1997)
xiii

2.3.Componente Básico da Assistência Farmacêutica


O componente básico da Assistência Farmacêutica é financiado pelos três entes federativos. Os
recursos devem ser aplicados no custeio dos medicamentos destinados aos agravos prevalentes e
prioritários da Atenção Básica, presentes na RENAME ou REMUME. Um percentual de até
15% da soma das contrapartidas estaduais e municipais pode ser aplicado também em ações de
estruturação das Farmácias do SUS, e qualificação dos serviços farmacêuticos destinados à
Assistência Farmacêutica Básica. (CARLOS ICC 1997)

Além do repasse financeiro aos estados e/ou municípios, o Ministério da Saúde também é
responsável pela aquisição e distribuição das Insulinas Humanas NPH e Regular (frascos de 10
ml) e dos Contraceptivos orais e injetáveis, além do DIU e Diafragma. (CARLOS ICC 1997).

2.4.Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica


São considerados estratégicos os medicamentos utilizados para tratamento de agravos
específicos, agudos e crônicos presentes em programas e protocolos estabelecidos pelo
Ministério da Saúde. Fazem parte do componente estratégico os medicamentos para tratamento
de tuberculose, hanseníase, malária, doença de Chagas, esquistossomose, leishmaniose, filariose,
influenza, meningite, oncocercose, peste, tracoma, antirretrovirais para o programa DST/AIDS,
hemoderivados, talidomida para tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico e doença enxerto
versus hospedeiro, tabagismo, alimentos e nutrição . (NAVES JOS, SILVER LD,2005)

Os medicamentos integrantes do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica são


financiados e adquiridos pelo Ministério da Saúde e repassados aos estados e municípios

2.5.Componente Especializado da Assistência Farmacêutica


Fazem parte do componente especializado da Assistência Farmacêutica os medicamentos que
não constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e no componente
estratégico, para usuários portadores de patologias crônicas e/ou raras cujo tratamento tem custo
elevado ou é por longo período.
xiv

Este componente se caracteriza por buscar assegurar o tratamento medicamentoso de maneira


integral em nível ambulatorial baseado em protocolos clínicos definidos pelo Ministério da
Saúde. (CARLOS ICC 1997)

O componente especializado é garantido mediante pactuação entre União, estados e municípios.


Alguns medicamentos e insumos farmacêuticos são adquiridos diretamente pelo Ministério da
Saúde; para outros há repasse às secretarias estaduais de saúde para aquisição e dispensação
através das secretarias municipais de saúde. (CARLOS ICC 1997)

2.6.Ciclo da Assistência Farmacêutica


De acordo com Bermudez J, Rozenfeld (2012), medicamentos são considerados bens de
consumo e não insumos básicos de saúde, isso os torna objetos desvirtuados no Sistema de
Saúde, inviabilizando o desenvolvimento de ações articuladas entre as partes que compõem o
sistema.

O ciclo da Assistência Farmacêutica deve ocorrer de maneira ordenada. A execução inadequada


de algum dos itens do ciclo prejudica todos os seus outros passos, comprometendo os resultados,
tendo como consequência a insatisfação do usuário, evidenciando a má gestão da Assistência
Farmacêutica. NAVES JOS, SILVER LD (2005)

A Assistência Farmacêutica apresenta componentes com aspectos de natureza técnica, científica


e operativa, integrando-os de acordo com a complexidade do serviço, necessidades e finalidades.
Os componentes representam as estratégias e o conjunto de ações, que visam ao alcance de
objetivos definidos. NAVES JOS, SILVER LD (2005)

2.6.1.Seleção
Segundo Bermudez J, Rozenfeld (2012) A seleção de medicamentos é a etapa inicial e talvez
uma das mais importantes do Ciclo da Assistência Farmacêutica, uma vez que as demais etapas
xv

do ciclo são decorrentes. É a atividade que estabelece a relação dos medicamentos que serão
disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde.

A seleção deve ser realizada por uma Comissão de Farmácia e Terapêutica, que definirá o elenco
de medicamentos e insumos em uma Relação de Medicamentos Essenciais à serem
disponibilizados para a atenção primária, média e alta complexidades. (SANTOS 2004)

A escolha dos medicamentos deve priorizar aqueles de menor toxicidade relativa, de composição
perfeitamente conhecida, de conhecidas informações sobre características farmacocinéticas e
biodisponibilidade e evitar associações de princípios ativos. (SANTOS 2004).

2.6.2 Programação
É a atividade que garante a disponibilidade dos medicamentos previamente selecionados, nas
quantidades adequadas e no tempo oportuno, conforme as necessidades dos usuários.

A programação deve levar em conta as necessidades locais dos serviços de saúde, bem como, o
perfil epidemiológico da população, evitando compras desnecessárias, faltas ou perdas de
medicamentos e insumos. (SANTOS 2004)

2.6.3.Aquisição
É o conjunto de atividades pelos quais se efetiva a compra dos medicamentos e insumos
estabelecidos na programação, disponibilizando os mesmos em quantidade, qualidade e menor
custo, mantendo a regularidade e funcionamento do sistema.

A aquisição de medicamentos e insumos envolve diversos setores técnicos e administrativos,


levando em consideração os aspectos jurídicos, técnicos e financeiros.

2.6.4 Transporte, armazenamento e distribuição.


Os medicamentos devem ser transportados de maneira segura, em meios de transporte que
possuam condições adequadas a fim de manter sua integridade. O armazenamento é um conjunto
de procedimentos técnicos e administrativos que compreendem o recebimento, a estocagem, a
segurança, a conservação e o controle de estoque, garantindo a segurança e qualidade do
medicamento até sua dispensação ao usuário. BERMUDEZ J, ROZENFELD (1997)
xvi

A distribuição dos medicamentos deve ser de acordo com as necessidades dos solicitantes,
garantindo rapidez na entrega, segurança e eficiência no sistema de informações, controle e
transporte adequado. O almoxarifado deve assegurar a rastreabilidade dos medicamentos, tendo
sob seus cuidados a documentação relacionada aos mesmos. (CARLOS ICC 1997)

2.6.5.Dispensação
Segundo Lyra Junior DP (2012) A dispensação de medicamentos é o ato profissional
farmacêutico de dispensar um ou mais medicamentos a um paciente, informando e orientando o
paciente sobre o uso adequado do medicamento, conforme descrito na Política Nacional de
Medicamentos.

O Conselho Federal de Farmácia estabelece a relação entre o farmacêutico e o ato de dispensar,


que não deve ser apenas o ato da entrega do medicamento, mas sim a prestação de um serviço
farmacêutico, onde será elucidada a prescrição, cabendo ao profissional farmacêutico observar a
legalidade da receita, entrevistar o paciente a fim de obter seu perfil medicamentoso evitando
possíveis interações medicamentosas e alertando sobre possíveis reações adversas. LYRA
JUNIOR DP(2012)

2.7.Uso Racional de Medicamentos


De acordo com Lyra Junior DP (2012) Estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam
que a metade de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de maneira
inadequada e que metade dos pacientes não utilizam seus medicamentos de maneira correta.

A Política Nacional de Medicamentos (PNM) define o uso racional de medicamentos, como


sendo o conjunto de ações que compreende a apropriada prescrição, disponibilidade oportuna
com preços acessíveis, correta dispensação e conhecimento da posologia. (LYRA JUNIOR
DP,2012)
xvii

CAPITULO.II
3. Metodologia
Na visão de GIL (2002: 162), define “metodologia como sendo procedimentos a serem seguidos
na realização de pesquisa”.

Segundo LAKATOS (2003 82), o método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais
que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo - conhecimentos válidos e
verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista.

Quaisquer pesquisas requerem metodologias para o levantamento de dados, nos quais baseasse
em observação directa e indirecta com objectivo de obter dados e sustentar os argumentos,
porem metodologias visa fornecer a orientação à realização da pesquisa.

3.1. Métodos de Pesquisa


O método indutivo consiste na indução que é o processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente encontrados, da verdade geral ou universal, não contida
nas partes examinadas. O uso deste método é o facto de facilitar a recolha de dados numa
amostra significativa para o estudo. (PRODANOV 2013:55).

Método estatístico - consistiu em analisar e classificar os dados através de relações matemáticas,


organizando - os em gráficos e tabelas numerais e percentuais. [PRODANOV (2013)].

Para LAKATOS (2003), a pesquisa é um "procedimento reflexivo sistemático, controlado e


crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do
conhecimento". A pesquisa, portanto, é um procedimento formal, com método de pensamento
reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a
realidade ou para descobrir verdades parciais.

3.2.1. Quanto à Abordagem


A pesquisa será qualitativa que não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com
o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização.
xviii

3.2.2. Quanto à Natureza


A pesquisa será aplicada objectivo é de gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à
solução de problemas específicos.

3.2.3. Quanto aos Objectivos


A pesquisa será explicativa e que este tipo de pesquisa preocupa-se em identificar os factores que
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Ou seja, este tipo de pesquisa
explica o porquê das coisas através dos resultados oferecidos.

Segundo GIL (2007,43), uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva,
posto que a identificação de factores que determinam um fenómeno exige que este esteja
suficientemente descrito e detalhado.

3.2.4. Quanto aos Procedimentos


Segundo FONSECA, (2002,32) A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de
referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros,
artigos científicos, páginas de web sites.

Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas científicas
que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas
com o objectivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito
do qual se procura a resposta.

Para colecta de dados ira se efectuar com base na observação direita, inquérito e questionário.
Inquérito: será usada uma mistura de entre as abertas, fechadas e mistas de forma a permitir
colecta de dados fidedignos aos objectivos da pesquisa.

Questionário: a formulação das perguntas seguirá o mesmo critério do inquérito, mas dirigir-se
– á DPS da Cidade de Xai-Xai.

Para a execução de qualquer pesquisa científica necessita técnicas e procedimentos de colher as


informações, porem o autor para esta pesquisa destaca as seguintes técnicas:
xix

 Observação – quando o pesquisador observa directamente o fenómeno para obtenção de


dados de determinados aspectos da realidade;
 Questionário - é uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito
pelo informante (respondente). Se sua confecção for feita pelo pesquisador, seu
preenchimento será realizado pelo informante ou respondente;
 Entrevista - é a obtenção de informações de um entrevistado sobre algumas questões a
abordar na pesquisa.
3.2.7.
Na análise dos dados obtidos em diferentes formas de recolha, teve-se em consideração a
validade a prior o projecto de pesquisa que deve ser feita antes de o utilizar e tendo sempre
atenção em três (3) aspectos: pertinência, fiabilidade e validade/validação à posterior que
consiste em saber se é possível a análise dos resultados com a objectividade e em tempo útil.

Há vários métodos de análise de dados, porém aqui foram mencionados alguns, como é o caso
de:

 Análise de documentos bibliográficos, isto é, diferentes abordagens dos diferentes autores


de várias obras;
 Método estatístico, onde confortaram-se os resultados dos elementos da amostra no total
dos resultados com X e Y inqueridos que terão respondido positivamente ou
negativamente, com finalidade de elaborar a percentagem dos resultados e posteriormente
generalizá-los para toda a instituição.
Dizer que alguns dos dados vem em forma de tabelas e em algumas vezes pela representação
gráfica de modo a garantir a facilidade de interpretação.
xx

4.Referencias Bibliográficas
1. Arrais PSD, Barreto ML, Coelho HLL. Aspectos dos processos de prescrição e
dispensação de medicamentos na percepção do paciente: estudo de base populacional em
Fortaleza, Ceará, Brasil. Cad. Saúde Pública 2007; 23: 927-37.
2. Bernardi CLB, Bieberbach EW, Thomé HI. Evaluation of pharmaceutical assistance in
cities of the 17th Regional Health Department/Rio Grande do Sul. Saúde e Sociedade
2006; 15: 73-83.
3. Brasil. Lei Orgânica de Saúde nº. 8.080, de 19 de setembro de 1990: Dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação de saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e da outras providencias. Diário Oficial da
União (DF); 20 de setembro de 1990.
4. Carlos ICC, Bonfim JRA, Mercucci VL. O sistema integral de assistência farmacêutica
no Ceará. A construção da política de medicamentos. São Paulo: Hucitec e Sobravime
1997; p. 107.
5. Lyra Junior DP, Porto JG, Souza LS. Avaliação da estrutura e dos processos de
organização e gestão da assistência farmacêutica em município do estado de Sergipe.
Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada 2012; 32: 403-410.
6. Marin N, Luiza VL, Osorio-de-Castro CGS, Machado-dos-Santos S. Assistência
farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003.
7. Portela A DS, Silva PCDD, Simões MODS, Medeiros ACDD, Montenegro Neto AN.
Indicadores de prescrição e de cuidado ao paciente na atenção básica do município de
Esperança, Paraíba, 2007; Epidemiol. Serv. Saúde 2012; 21: 341-350.
8. Santos AV, Nitrinib SMOO. Indicadores do uso de medicamentos prescritos e de
assistência ao paciente de serviços de saúde. Rev. Saúde Pública 2004; 38: 819-26.
9. World Health Organization. Como investigar el uso de medicamentos en los servicios de
salud: indicadores seleccionados del uso de medicamentos. Ginebra: Organizacíon
Mundial de la Salud. 1993.
10. World Health Organization. WHO Medicines Strategy: Framework for Action in
Essential Drugs and Medicines Policy 2000-2003. Geneva; 2000.

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