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FACULDADE PIO DÉCIMO DE CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO (FAPIDE)

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

JOANA DÁLETE ACÁCIO DA SILVA

RESUMOS REFERENTES ÀS AULAS DO I SEMESTRE

CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO-SE

2022
JOANA DÁLETE ACÁCIO DA SILVA

RESUMOS REFERENTES ÀS AULAS DO I SEMESTRE

Resumos referentes a disciplina de


hermenêutica e teoria da argumentação,
ministrada pela Profº Olivia , como pré
requisito para a AB I.

CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO

2022
Aula 1 -05 de agosto
Análise conceitual da hermenêutica e interpretação
Apresentação da disciplina.
Direito à informação X Direito à intimidade
Foi passado o Filme Meu Nome é Johnny- para ser discutido na próxima aula
Aula2 -12/08
-Debatendo sobre o filme meu nome é Jhonny
-Hermenêutica é sistematização que rege o direito na interpretação
-Descreve como compreensão – fenômenos culturais
-Origem: mitologia grega, vem do radical o Deus hermes – Deus mensageiro
-Obra: ordenamento jurídico
-Hermenêutica: pessoa que faz interpretação do Direito
Subjetividade em pessoa, sujeito cognicente
Desvendando signos, palavras e significados
A forma interpretativa: A forma como interpreto
Cognoscitivo: conhecer a lei
Não existe forma normativa apenas com o conhecimento do texto legal
Análise conceitual da hermenêutica e interpretação
O vocabulário hermenêutico será utilizado, no presente trabalho, para designar um saber que
procura problematizar os pressupostos, a natureza, a metodologia e o escopo da interpretação
humana, nos planos artísticos, literários e jurídico.
A prática interpretativa é uma espécie de compreensão dos fenômenos culturais que se
manifestam através da mediação comunicativa entre uma obra – sistema jurídico, por exemplo-
e a comunidade.
A singularidade da interpretação do Direito
-Emilio Betti- o processo interpretativo é uma tríade:
1. O espirito vivente o pensante do intérprete;
2. uma espiritualidade que se encontra objetivada em uma forma representativa;
3. a própria forma interpretativa.
A interpretação é um reconstruir de espirito que, através de forma de representação, fala ao
espírito do intérprete, como fenômeno inverso ao processo criativo.
Betti- dois tipos de interpretação:
1. histórica: integrar corretamente a forma representativa com o pensamento que expressa
2. jurídica: vai além, pois a norma não se esgota em sua primeira formulação, tem vigor atual
em relação com o ordenamento de que forma parte integrante e está destinada a transformar a
vida social.
Momentos da interpretação jurídica:
1)Cognoscitivo;2) função normativa (máxima de decisão)
3 Funções no processo interpretativo:
1. Histórica :meramente cognoscitiva: supervisiona o pensamento pertencente ao passado
2. Normativa: visa extrair máximas orientadoras para uma decisão;
3. Reprodutiva ou representativa: procura substituir uma forma representativa equivalente.

Aula 3-26/08
Interpretação do direito: uma atividade de compreensão
-O mundo jurídico é uma grande rede de interpretação
- Diante de tantos sentidos, a interpretação do direito opera uma verdadeira compreensão
- Conhecer objetos naturais x culturais
Objetos naturais: entende como uma atividade de explicação, uma ciência pura
Objetos culturais: necessidade da compreensão, para se ter entendimento
-Compreender um fenômeno significa envolve-lo na totalidade dos seus fins, em suas conexões
de sentido. Torna-se imprescindível a contribuição positiva do sujeito, o qual realizara as
conexões necessárias, executando uma tarefa valorativa e finalística.
-Para a apreensão da ordem jurídica, exige-se a utilização de um método adequado, de natureza
empírico- dialético, construído pelo ato gnosiológico da compreensão.
- Os significados do ordenamento jurídico, assim como o de todo objeto natural, revela-se num
processo dialético entre o seu substrato e a sua vivência espiritual. Esse ir e vir dialético
manifesta-se através do confronto entre o texto normativo e a realidade normada, mediante um
processo aberto a novos significados.
-Hermenêutica jurídica: comportamento humano = substrato; norma = sentido jurídico de
faculdade, prestação, licito ou sanção, vivência espiritual.
Interpretação do Direito e a Polissemia da Linguagem Humana
-Hermenêutica, relações comunicativas e linguagem
-Semiótica: teoria geral dos signos linguísticos
-Neste sentido, a linguagem se afigura como um sistema de signos usados para indicar objetos,
promover a comunicação entre atores sociais e expressar ideias, valores e padrões de conduta.
-A plurivocidade é nota característica da comunicação humana.
- Consequência: as nomas passam a dizer algo após expressão do hermeneuta
-Tridimensionalidade dos signos: analise sintática, semântica ou pragmática.
- A atividade do Hermeneuta com paráfrase, remodelando do discurso do direito positivo.
-Tércio Sampaio: extração de um substituto do texto mais persuasivo e conveniente
- Significado de interpretar sob a ótica da semiótica: descobrir sentido o alcanço dos signos
normativos, procurando a sua significação.
- O intérprete e a polissemia: seleção de significados
Todo modelo normativo comporta sentidos, mas o significado é dado pelo intérprete

Tecnologia Hermenêutica: Da letra ao espirito do Direito


-Como se chega aos significados? Por meio do uso da tecnologia hermenêutica, que são técnicas
interpretativas.
-Técnicas interpretativas: a gramatical, a lógico-sistemática, a histórica, a sociológica e a
teológica
-A técnica teológica serve de norte para as demais
Objetivos das técnicas: resolução de problemas linguísticos

Aula 4-02/09
Apresentação dos grupos divididos por temas

1° Grupo: A interpretação gramatical


A interpretação literal ou gramatical do direito consiste na reprodução do sentido
textual dos comandos normativos, em homenagem ao principio da segurança jurídica.
Vemos, assim, que esta é a forma inicial da atividade interpretativa em que as palavras
podem ser vagas, equívocas ou deficientes não oferecendo nenhuma garantia de
espelhar com certeza o pensamento da lei.
O método de interpretação literal tem como ponto de partida o exame do significado e
alcance de cada uma das palavras do preceito legal, ou seja, o próprio significado das
palavras. Contudo, importante dizer que em casos de dúvida entre os vários significados
de uma frase ou palavra, o intérprete gramatical deve aceitar o significado comum,
salvo se puder demonstrar um uso linguístico especial. Se os significados variam, é
decisivo aquele dominante ao tempo da elaboração da lei, alerta Fenech.

2° Grupo: Lógico-Sistemático
Procura extrair o conteúdo da norma jurídica por meio da análise sistemática do
ordenamento jurídico. Uma vez que este não é lógico. Quem irá colocar lógica no
sistema é o interprete ou o cientista do Direito. Parte-se sempre da interpretação
gramatical, analisando-se os vários dispositivos legais até se chegar a uma conclusão
interpretativa. Limonge França divide esta interpretação em dois aspectos diversos:
1) Quando é feita em relação à própria lei a que o dispositivo pertence; e
2) Quando se processa com vistas para o sistema geral do direito positivo em vigor.
Considera que a norma não pode ser vista de forma isolada, pois o direito existe como
sistema, de forma ordenada e com sincronia.

3° Grupo: Interpretação Sociológica


A Sociologia Hermenêutica, como metodologia qualitativa, considera, em princípio, que
todo e qualquer texto representativo de uma realidade social que contém elementos
passiveis de interpretação com a finalidade de desvendar e revelar a realidade
contida nos textos e nos fenômenos e atividades sociológicos que são interpretados.

Aula 5-09/09 Continuação


4° Grupo: Interpretação Histórica
Tourinho Filho salienta que é a pesquisa do processo evolutivo da lei, a história dos
seus precedentes, auxilia o aclaramento da norma. Os projetos de leis, as discussões
havidas durante sua elaboração, a Exposição de Motivos, as obras científicas do autor
da lei são elementos valiosos de que se vale o intérprete para proceder à interpretação.
Limonge França, complementa, dizendo que a interpretação histórica é aquela que
indaga das condições de meio e momento da elaboração da norma legal, bem assim das
causas pretéritas da solução dada pelo legislador.

5° Grupo: Interpretação Teleológica


Refere-se a um método que releva a finalidade da norma jurídica, ou seja, o
seu objetivo e função ao ser aplicada na realidade, com o propósito de cumprir
necessidades, previsões ou consequências anteriores de uma sociedade. Por
curiosidade, é um método bastante popular por parte dos juristas brasileiros,
principalmente ao ser complementado com outros métodos interpretativos
auxiliares. É possível compreender que a Interpretação Teleológica visa o
entendimento sobre os objetivos finais e as funções sociais anteriores ao surgimento e
formação de uma norma jurídica abrangendo os estudos de quais serão os propósitos ou
objetivos comuns de uma sociedade por trás da criação dela.
Aula 6-16/09
Apresentação dos grupos por temas

1° Grupo: Fundamentos do projeto da modernidade (Relator Dojival e Revisor Ederson)

Iluministas no século XVIII, consolida o multifacético projeto da modernidade, Diderot,


Voltaire, Rousseau e Montesquieu inaugurariam, de modo triunfal, a idade da razão.
Sob a influência do Iluminismo, Emanuel Kant complementaria o ideário moderno, ao
enfatizar o papel ativo da mente no processo de conhecimento. Nessa perspectiva, o “eu
pensante”, ao desencadear suas potencialidades cognitivas, afigurava-se como o criador
do próprio mundo a ser conhecido. A pretensão transcendental de Kant supunha, assim,
que a cultura e a ética refletiriam padrões universalmente racionais e humanos,
submetendo-se os deveres ao princípio supremo da razão prática – o imperativo
categórico, O programa moderno estava embasado no desenvolvimento implacável das
ciências objetivas

2 ° Grupo: Os Elementos Da Modernidade Jurídica (Relator Kauã e Revisor Carlos)


emergência do
Paradigma liberal-burguês na esfera jurídica
Conter o absolutismo
Primado da legalidade
O fenômeno da positivação é, pois, expressão palmar da modernidade jurídica
Século XIX, corresponde à legitimidade
legal-burocrática preconizada por Max Weber
Apego excessivo à norma legal refletia a postura conservadora de uma classe
ascendente. A burguesia, ao encampar o poder
político, passou a utilizar a aparelhagem jurídica em conformidade com seus
interesses.

Fazer ligação com a frase do filme o livro de Eli "as pessoas precisam de alguma coisa
para crer, pois se não for assim a sociedade não funciona e a vida não tem sentido"
fazendo a ligação com o texto os burguês certa forma âncora com esse estado de direito
que trás as leis que se afiguram como um pronto a disciplinar as novas situações
daquele realidade que eles estavam vivendo.
3º Grupo: O Colapso Da Modernidade Jurídica (Relator: Walter e Revisor: Taynan)
3 3º Grupo: O COLAPSO DA MODERNIDADE JURÍDICA (Relator: Walter e

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