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INTERPRETAÇÃ O
CONSTITUCIONAL
1. INTRODUÇÃ O
Importâ ncia da Intepretaçã o Constitucional:
o Invocaçã o de normas constitucionais para resoluçã o de
controvérsias no âmbito do Pjud
o Aplicaçã o direta da Const à s relaçõ es sociais
o A CF é parâ metro do CC
o A CF é diretriz de interpretaçã o das demais normas jurídicas do
ordenamento
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Ponto intermediá rio entre formalismo e anti-formalismo: Kelsen e Hart
o Kelsen parte da teoria dinâ mica do ordenamento
O ordenamento se estrutura em pirâ mide
As normas de degrau inferior se fundamentam nas de degrau
superior
No á pice da pirâ mide temos a Constituiçã o
Para Kelsen o ato de decisã o judicial nã o é apenas de
aplicaçã o do direito mas tb de criaçã o
A norma jurídica é especial de moldura
Sã o possíveis diversos conteú dos de acordo com as
interpretaçõ es possíveis
Cabe ao juiz preencher essa moldura – é dele a opçao
por uma dentre as diversas interpretaçõ es que o
texto legal franqueia
o Herbert Hart:
o Reconhece o cará ter simultaneamente cognitivo e volitivo da
aplicaçã o do Direito
o As normas jurídicas possuem textura aberta
Em algumas situaçõ es a norma se aplica e em outras
nã o. Mas tb existe a zona de penumbra onde a sua
incidência é discutível – hard cases.
Nesses hard cases há discricionariedade judicial pois
cabe ao juiz fazer uma verdadeira escolha
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A interpretaçã o jurídica é permeada pela argumentaçã o de
moralidade pú blica
2) Giro linguístico
Promove mundança na forma como se concebe o
conhecimento
Nã o mais se separa sujeito do seu objeto
Surge a comunicaçã o intersubjetiva mediata pela linguagem
Surgem duas correntes:
I. Anglo-saxã o – analítica, hegemô nica
Estuda a linguagem e resolve problemas por meio
dela
II. Europeia
Interpretaçã o como atividade feita por pessoas e,
todas as dimensõ es de suas vidas e suas pre-
compreenssõ es
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o Isso deriva do pró prio texto const que nã o estendeu ao Pleg os
efeitos vinculantes das decisõ es proferidas pelo STF no CC
o Se ocorrer é prová vel que lei seja declarada inconst
Mas o resultado pode ser diferente
o Taxas de iluminaçã o pú b – o STF considerou inconst a sua instituiçã o
pois as taxas só podem remunerar serv pú b divisíveis e a iluminaçã o
pú b nã o tem tais características.
O Congresso aprovou a EC 39/2002 e autorizou a cobrança
de contribuiçã o para custeio da iluminaçã o pú b
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É o chamado método clá ssico de interp const
Nã o há hierarquia entre os referidos elementos
1. Originalismo
Corrente dos EUA
Advoga a primazia do elemento histórico na interp const
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A Const deve ser interpretada de acordo com a intenção dos
autores do seu texto
Rejeita a ideia do “living constitution”
Nasce como reação à jurisp progressista da Suprema Corte
americana nos anos 50/70
o Ampliou-se a proteção aos D. Fund e defesa de minorias
o Os originalistas se insurgem contra a extensão do princ da
igualdade às questões de discriminação contra mulheres e
homossexuais
Crítica: a const não é obra acabada, mas sim um instrumento
dinâmico que deve se adaptar aos novos valores e perspectivas
sociais
Sarmento: do ponto de vista da teoria constitucional, o
originalismo não faz o menor sentido. Trata-se de uma estratégia
política que busca promover um agenda conservadora no Pjud
americano
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mandado – a finalidade da norma é obstar o monopó lio do poder
político por grupos hegemô nicos ligados por laços familiares
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o Põ e em risco a força normativa da Const, pois reduz seus comandos a
metros argumentos nã o obrigató rios
Há pensadores mais moderados:
o Canaris utiliza a tó pica como complemento ao sistema
Utiliza a tó pica no âmbito de possibilidades fornecidas pelo
texto da norma e pelo sistema
o Mü ller tb utiliza a tó pica – desde que nã o ultrapasse o texto da
norma
STF:
o Se valeu da tó pica para afastar exigência de comprovaçã o de três
anos de prá tica jurídica p/ posse no cargo de Procuradora da
Repú blica de candidata que já exercia funçao de Promotra de Justiça
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Fim
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