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Direito
Profº José Gutemberg
• 1º Peíodo de Direito 2022.2
2022
Nomes dos alunos:
Eliud Santos
A origem da palavra hermenêutica
Daiane Santos
SISTEMAS OU ESCOLAS DE
INTERPRETAÇÃO
Os sistemas de interpretação estão divididos em tradicionais
legalistas e sistemas modernos de interpretação.
Os sistemas tradicionais ou legalistas e ao qual se vinculam as escolas
dos glosadores, comentaristas, da exegese e racionalistas em geral,
caracterizam-se por prender o direito a textos rígidos, como se
fossem dogmas e procurar aplica-los rigorosamente de acordo com a
vontade do legislador.
Os sistemas modernos de interpretação surgem contra o exagerado
legalismo dos sistemas tradicionais que consideravam o texto legal a
única fonte do direito.
SISTEMAS TRADICIONAIS OU LEGALISTAS
ESCOLA DOS GLOSADORES(XI-XIII) INÉRIO
A sua base era a interpretação gramatical do Corpus Juris de Justiniano.
Examinavam artigo por artigo as palavras e frases da lei, isoladas do seu
contexto e indiferentes às modificações históricas e sociais.
Ocorria por meio de glosas que eram anotações marginais ou interlineares
acrescentadas aos textos estudados.
ESCOLA DOS COMENTARISTAS (XIII-XV)
Sem uma total ruptura com a escola dos glosadores, continuaram a
aperfeiçoar o estudo do direito num sentido autônomo, como ciência.
Tentativa de adaptar o direito romano às novas relações econômicas e sociais
da sociedade feudal.
Acrescentavam apreciações próprias, adotando o método da dialética e com
aplicação pratica.
SISTEMAS TRADICIONAIS OU LEGALISTAS
ESCOLA DA EXEGESE – XIX
Dogmatismo legal: supervalorização do código e sua auto- suficiência,
encerrando todo o direito.
O papel do intérprete se reduz a aplicar precisa e mecanicamente a vontade
do legislador ainda que há 100 ou 200 anos atrás, não podendo substituir-se.
ESCOLA RACIONALISTA
Desenvolveu-se após a promulgação do código de Napoleão em 1804.
Inspirada na concepção racionalista de que todo o direito está contido na lei e
que esta, uma vez promulgada, tem existência e significação própria.
O papel do intérprete é o de tirar dos textos legais, através de processos
lógicos e racionais a solução para todos os casos.
Deve ficar rigorosamente dentro da órbita das leis, sem recorrer a outras
fontes como o costume, a jurisprudência, as condições socias, etc.
SISTEMAS MODERNOS DE
INTERPRETAÇÃO
SISTEMA DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA-(final do séc. XIX)
Friedrich Carl Von Savigny
Tem em Raimond Saleilles seu maior representante.
A lei deve ser considerada como dotada de vida própria, de modo que
corresponda não apenas às necessidades que lhe deram origem, mas também
suas transformações surgidas através da evolução histórica.
Diante da lei, o interprete deve observar não só o que o legislador quis mas
também o que ele quereria se vivesse no mundo atual.
SISTEMA DA LIVRE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA – François Geny
A lei diz Geny, é a fonte mais importante do direito, mas não e a única.
Fontes (costumes, jurisprudência e doutrina)
Método da livre investigação científica.
Autoriza o juiz a agir além dos termos da lei (praeter legem) e não apenas
dentro da norma legal (secundum legem).
Sistemas modernos de interpretação
SISTEMA DO DIREITO LIVRE – Hermann Kantorowicz
Advoga a plena liberdade do juiz, inclusive a de deliberar contrário ao
ordenamento da lei (contra legem) na procura do direito justo.
As visões do legislador são parte mínima do mundo jurídico.
O juiz tem apenas o compromisso com a justiça.
Guia –se na escolha de dados sociais da realidade, considerando como condutor o
sentimento e o conhecimento jurídico.
NOVAS CORRENTES
As novas tendências das doutrinas de interpretação podem ser sintetizadas na
fórmula doutrinas de pensamento problemático, em oposição às doutrinas de
pensamento sistemático que representam o dogmatismo jurídico.
Ao interpretar as normas jurídicas, procuram investigar as circunstâncias
concretas e problemáticas de cada caso, dando especial ênfase à linguagem e à
situação comunicativa.
PROBLEMAS DA INTERPRETAÇÃO
JURÍDICA: VAGUIDADE E AMBIGUIDADE,
NORMAS JURÍDICAS SUJEITAS À
INTERPRETAÇÃO; QUEM DEVE FIXAR AS
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO; AS FASES
DA INTERPRETAÇÃO
Maylla Vitória
Problemas de interpretação jurídica
São alguns dos diversos questionamentos que são feitos para que se possa
fazer uma qualificação jurídica.
Crítica Formal e a Crítica Substancial- Terceira fase do processo de
interpretação, é realizado a crítica formal, que é a verificação formal da
existência da lei, para isso é necessário que o juiz verifique se a lei
existe (plano de existência) Iremos ainda realizar a crítica substancial
que é a verificação da validade e da vigência da norma jurídica (plano
de validade).
• Crítica Formal Inferior: Irá ser analisado somente o texto legal em que a norma está
inserida.
Jefferson Cruz
Elementos ou métodos de interpretação
Gramatical;
Lógico;
Sistemático;
Histórico;
ELEMENTO GRAMATICAL
Esse elemento se mostra como o mais básico dentre os utilizados nos métodos
interpretativos, pois nele usa-se a capacidade interpretativa pautada nos
conhecimentos da gramática, através de análises literais, que se dão logo ao
deparar-se com as normas, buscando o significado das palavras escritas no texto de
forma imediata.
Exemplo:
CF – ART. 5º INCISO - XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação
por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e
prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
CF – ART. 5º INCISO - XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade
competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário
indenização ulterior, se houver dano;
ELEMENTO LÓGICO
Emileny Oliveira
MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO
PARTINDO DO PRESSUPOSTO:
• PROBLEMA
• NORMA
TEMÁTICA DO ABORTO
CÍRCULO HERMENÊNEUTICO
colocando o escrito
começar de um dado A situação que é
constitucional como
problema consagrado colocada em análise
limite da interpretação
ART. 226
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a
união estável entre o homem e a mulher como entidade
familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento.
NORMAL NORMATIVO
GERAL ESTRUTURANTE
A natureza da linguagem
constitucional diz respeito
ao caráter principiológico
e, algumas vezes,
programático dos LINGUAGEM PRINCIPIOLÓGICA
dispositivos
constitucionais, fazendo NORMAS, enquanto princípios
com que tais preceitos
apresentem maior
abertura e maior grau de
abstração, o que acaba
por dificultar a sua
interpretação.
Conteúdo específico (TEMAS
CENTRAIS)
Veja abaixo a estrutura da Constituição de 1988:
Título I - Princípios Fundamentais
Título II - Direitos e Garantias Fundamentais
Título III - Organização do Estado
Título IV - Organização dos Poderes
Título V - Defesa do Estado e das Instituições
Título VI - Tributação e Orçamento
Título VII - Ordem Econômica e Financeira
Título VIII - Ordem Social
Título IX - Disposições Gerais
Caráter político
O caráter político das normas
constitucionais pode ser analisado
se observada a norma quanto à sua
origem, quanto ao seu objeto e
quanto aos resultados de sua
aplicação. Observe-se que a
Constituição nasce de uma decisão
política fundante e fundamental do
Poder Constituinte originário. A
interpretação constitucional toma
lugar no plano delicado da
dicotomia entre o plano jurídico,
de um lado, e o plano político de
outro.
Princípios da Interpretação
constitucional
Nancilde Roque
Princípio da Interpretação Constitucional