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1 Interpretação e Hermenêutica.
Esclarecimentos necessários.
Aprofundando a reflexão.
Conceito de argumentos:
“Seriam formas públicas de raciocínio, impuras,
facilmente dramatizáveis, que participam ao mesmo
tempo do intelectual e do científico, do lógico e do
narrativo. Seria uma reflexão processada no espírito,
uma opinião obtida a parti de uma prévia
indentificação emocional, valorativa e ideológica.”(
WARAT,, Luis Alberto. Introdução Geral do Direito
Interpretação da Lei. Temas para uma reformulação)
3- Contexto histórico para a formação da
hermenêutica jurídica ou para uma teoria forte
da interpretação jurídica.
B) INTERPRETAÇÃO DOUTRINÁRIA:
É a interpretação – tanto no sentido de “atividade” quanto de “produto” –
compreendida como “dos juristas”, seja em suas obras, seja nas faculdades
de direito quando lecionam.
C) INTERPRETAÇÃO GERAL:
a) Regra jurídica;
b) Princípio jurídico.
“Segundo Alexy, o princípio jurídico é uma espécie de norma jurídica, por meio do
qual são estabelecidos deveres de otimização aplicáveis em vários graus, segundo as
possibilidades normativos e fáticas”( ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios
Jurídicos. Pag. 37”)
5.3) e a Interpretação dos “fatos” e a questão
da prova e a presunções legais .
“ Prova expressa, elementarmente, a informação que, por
ter sido levada ao juiz, contribui par a formação de seu
convencimento... Ou seja, prova é o conjunto de verificação e
demonstração, mediante as quais se procura chegar à
verdade quanto aos fatos relevantes para o julgamento.” (
SGARBI, Adrian. Teoria do Direito. Primeiros lições. Pág. 677)
1) AS TEORIAS DA INTERPRETAÇÃO
JURÍDICA. CRITÉRIOS E CATEGORIA
CONCEITUAIS.
OBS: A interpretação jurídica compreende
uma tríade de elementos:
A)Peso no “emissor”:
Concentra a análise em sua totalidade naquele
que formula a mensagem colocando o
destinatário apenas em posição “passiva”
diante do legislador “onipotente”. Dessa
forma, a tarefa do destinatário é a de tão
somente “declarar” o direito “preexistente”
nas construções do emissor.
B) Peso na “mensagem”:
Mantém a análise nos interpretes da
mensagem, responsabilizando-os totalmente
pela tarefa de fazer significar o texto.
A) Intérprete-declarador:
Resulta da elaboração iluminista da codificação e
consolidou-se na escola da exegese, nascida, na França, no
inicio do século XIX.
B) Intérprete-criador:
Dá-se, claramente, a partir do movimento de libertação
do intérprete, e, sobretudo, do juiz-intérprete, que tem
inicio com a crise do pensamento formalista da escola de
exegese.
C) O personagem do “intérprete-
mediador”:
Como opção entre os dois extremos anteriores,
tem sido defendido, ou servido de pressuposto,
para uma série de construções teóricas a respeito
da atividade interpretativa.
.3 Teoria cognitiva
1) Teoria cognitiva. Teses e críticas.
Para a teoria cognitiva da interpretação:
i) interpretar o texto normativo TN é realizar um
ato de “conhecimento”, de “descoberta”, de
“detecção” do significado de TN, informando
que por TN deve-se entender N.
ii) Ou seja, objeto do conhecimento ou da
descoberta é o significado do texto normativo,
ou legal produzido pelas autoridades normativas.
iii) Intérprete Declarador.
iv) Univocidade dos textos legais.
v) Verdade e falsidade da interpretação
jurídica.
vi) Coesão e completude do Direito.
vii) Única resposta correta em Direito.
2) Teoria Cética.Teses e Críticas.
Para a teoria cética da interpretação:
i) interpretar o texto normativo TN é realizar um
ato de “atribuição”, “determinação”, “estipulação”
do significado de TN, procedendo à decisão de
que para TN deve-se entender N no especifico
caso C.
ii) Interpretação é um ato de vontade, de escolha
entre os sentidos possíveis decorrentes da
analise de um texto legal.
iii) Plurivocidade dos textos normativos
iv) O direito é composto por decisões judiciais.
v) As interpretações carecem de valores de verdade
e falsidade.
vi) Não há uma resposta única em Direito
C) Teoria “conciliadora”:
A) Noção geral.;
Frise-se, outrossim, que o Juiz não se exime de julgar na falta ou lacuna da lei
(art. 3º da LICCB; art. 126, CPC; art. 108, CTN), haja vista o caráter sistemático
do ordenamento jurídico. A inexistência de lei não impede a concessão de um
direito, desde que esteja juridicamente previsto no sistema jurídico como
decorrência de sua interpretação sistemática e de seus princípios gerais.
Embora não esteja prevista na lei a hipótese de o marido ser dependente da
esposa, também não há a proibição expressa. Tudo que não está juridicamente
proibido está juridicamente permitido. E pode a esposa, pela lei vigente, ainda
que seja economicamente independente do marido, ser tida como dependente
perante o IPERGS. Dispõe a Lei Estadual nº 7672, de 18.06.1982, com as
alterações da Lei Estadual nº 7716, de 26.10.1982, que regula a matéria:"Art. 9º.
Para os efeitos desta lei, são dependentes do segurado :I- a esposa, a ex-esposa
divorciado; o marido inválido (...) Parágrafo 5º. Os dependentes enumerados no
item I deste artigo, salvo o marido inválido, são preferenciais e a seu favor se
presume a dependência econômica; os demais comprová-la-ão na forma desta
Lei. (STF, RE 377040/ RS, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ 12/05/2003 p. 116).
4) A técnica da interpretação teleológica.
A) Noção geral;