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Sandro L. Machado
Miriam F. C. Machado
Semestre de 2020.1
1 Sumário
2 Tirantes
3 Solo grampeado
4 Cortina Atirantada
Tipos de tirantes
Chumbadores (grampos ou tirantes passivos)
Tirantes (ativos ou protendidos)
Técnica de contenção por solo grampeado: chumbadores
Técnica de contenção por cortina atirantada: tirantes
Ancoragens
Chumbadores
Tirantes
Tirantes
Tipos de chumbador
Fibra de aço
Telas Metálicas
ou tela
Concreto Projetado
Porca
Barra de aço Placa metálica
Barra Calda
Calda de cimento
150 mm de de
80 mm
aço cimento
Centralizador
(a)
(b)
Tipos de tirante
Etapas construtivas
Etapas construtivas
Etapas construtivas
Pré-dimensionamento
Os ábacos na sequência utilizam o conceito de densidade de reforço, d, para
uma estimativa inicial do número de grampos em função dos parâmetros de
resistência do solo, da geometria do talude e do qs . O uso em geometrias
inclinadas deve conduzir a valores de d conservadores.
2π r qs T /L
d= = (1)
γ∆x ∆z γ∆x ∆z
Onde: r é o raio do furo, qs é a resistência da interface solo/grampo, γ é o
peso específico do solo e ∆x e ∆y são os espaçamentos do grampo
Para o uso dos ábacos associado a um FS, normalmente 1,5, os valores
0
de c 0 e φ0 devem ser reduzidos de acordo com as expressões: cm 0 = c e
FS
tan(φ0 )
0
φm = arctan
FS
Pré-dimensionamento
Pré-dimensionamento
10 m
Cortinas atirantadas
Etapas construtivas
Investigação
Projeto
Escavação (uso do arqueamento do solo. Avanço em etapas)
Perfuração (coleta de informações. oportunidade de investigação)
Injeção (Bainha, fuste, diferentes etapas)
Até quando injetar?
Controle por volume ou pressão
oportunidade de investigação
Protensão (carga necessária + fluência + danos por corrosão e fadiga)
Escavação
Escavação em nichos (uso do arqueamento do solo)
Avanço vertical (função dos parâmetros do solo e espaçamento tirantes)
Perfuração
Retorno ou perda de fluido
Velocidade de fluxo de água (erosão/identificação das camadas)
Artesianismo
Velocidade de avanço da perfuração
Interferências
Desalinhamentos
Tolerância na inclinação ±2, 5o (inclinação mínima de 10o ). 10o < ξ <
20o
Desvios horizontais máximos ⇒ 1:30
Espaçamentos mínimos
H > 6 D (> 1 m)
>6D
D
min 0,15 H
Injeção do furo
São as seguintes as funções da injeção:
Formar o bulbo para permitir a transferências de carga do aço para o
solo circunvizinho
Proteger o tirante contra a corrosão.
Comprimir o solo, aumentando a capacidade de carga da ancoragem
Se volume de calda > 3 vezes volume do furo: Atividade de preenchimento
de vazios
Injeção do furo
Informações importantes:
Identificação, diâmetro e inclinação do furo
Volume injetado
Pressão de abertura das manchetes
Pressão última
Perda de calda
Ganho de água (artesianismo)
Obstáculos encontrados
Espessura e tipo de solo das camadas atravessadas
Injeção do furo
Tipos de tirantes quanto a injeção
Não
Calda de cimento Calda de cimento Calda de cimento
agressivo
Provisório
Calda de cimento Calda de cimento
Agressivo Calda de cimento
+ 1 barreira + 1 barreira
Calda de cimento
Não Calda de cimento Calda de cimento
+ 2 barreiras
agressivo + 2 barreiras + 1 barreira
+ Tubo protetor
Permanente
Calda de cimento
Calda de cimento Calda de cimento
Agressivo + 3 barreiras
+ 3 barreiras + 1 barreira
+ Tubo protetor
a A referência de meio não agressivo é o critério pH > 6, podendo ser necessários outros critérios e ensaios,
devidamente a ser prescritos no projeto.
Onde:
θi + φ
θcr = h = l3 sen(θi − θcr )
2
h
ω = 90 − (θcr + ξ) l1 =
sen(θcr − β)
l3 cos(θi ) + l1 cos(β)
l2 = l2 · h · γ
cos(θcr ) W = + q · l1 cos(β)
2
H γw · zw · hwmax
l3 = U≈
sen(θi ) 2 sen(θcr )
Free length
Bond length
278 12
276 10 Increment of stress (MPa)
8
Stress (MPa)
274
272 6
270 4
268 2
266 0
0 50 100 150 200 250 300
Time (hour)
9 9
tempo (GUO-WEI; HUA-FU;
8 8
7
6
7 CHENG-YU, 2013)
6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
0 50 100 150 200 250 300 1 10 100 1000
Elapsed time (hour) Elapsed time (hour log)
Comprimento livre
Segundo a (ABNT-NBR-5629, 2006) O comprimento mínimo do trecho livre
deve ser tal que permita que o alongamento assegure a fixação da cabeça
quando da aplicação da carga de protensão.
Comprimento livre
Segundo a (ABNT-NBR-5629, 2006) O comprimento mínimo do trecho livre
deve ser tal que permita que o alongamento assegure a fixação da cabeça
quando da aplicação da carga de protensão.
0,60 Ft
0,80 Ft
1,00 Ft
1,20 Ft
1,40 Ft
1,60 Ft
1,75 Ft
0
dp
d’’
F
nho) (ABNT-NBR-5629, 2006)
d’
d
de
(F − F0 )(Ll + La /2)
dea = (4)
E S
d
de
a
(F − F0 ) 0, 8 Ll
ha
-lim
ite
deb = (5)
Lin h a
Lin a re
c
al
E S
h
Lin eb de
imit
ha-l
Lin
d’’
d’
0 F
dp (F − F0 ) Ll
dec = (6)
E S
dp
Deslocamento (mm)
1,75 Ft
1,50 Ft
1,25 Ft
1,00 Ft
0,75 Ft
Comprimento efetivo livre do tirante 0
0 10 20 30 40 50 60
Tempo (min)
Deslocamento (mm)
Coeficiente de fluência
5Ft
2 1,7 Cf 1,75
∆d
CF = (8)
log (t2 /t1 ) 1,50
Ft
1
1,25 F t
1,00 F t
0,75 F t
Cf 0,75
10 20 30 40 50 60 100 200
Log (t) (min)
1,00 Ft
1,25 Ft
1,50 Ft
1,75 Ft
0
dp
F
5629, 2006)
Linha RS (avaliação da perda por
d
de
atrito)
- Ponto R (0;F0 + 0.15Flim )
- Ponto S (0, 5Flim Li /ES;F0 +
d 0.75Flim )
de
Interpretação
CF <2,0 para 1,75 Ft
a
ite
Li
nh
a -li
a
m
c
S
capacidade de carga e carga má-
inh l
L rea
Lin
ha
ha
-lim
ite
b
de
xima estabilizada atendem ao
Lin
projeto
0 F
R
Pa
dp curva de deslocamento entre as
dp
0,15 Flim
0,75 Flim linhas a e b
Referências I
Referências II
[ ] WYLLIE, D. C.; MAH, C. W. Rock slope engineering: Civil and mining. 4th. ed.
[S.l.]: Taylor & Francis, 2004. 431 p. ISBN 0-203-57083-9.