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ENG011 - Taludes e contenções

Sandro L. Machado
Miriam F. C. Machado

Universidade Federal da Bahia


smachado@ufba.br

Semestre de 2020.1

Sandro L. Machado Miriam F. C. Machado (UFBA) Taludes Semestre de 2020.1 1 / 48


Sumário

1 Sumário

2 Est. de taludes

3 Atuação da água

4 Par. Efet. ou totais

5 Solos expansivos

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Est. de taludes

Métodos de cálculo
Taludes infinitos
Métodos baseados em ábacos
Método das fatias
Análises mais elaboradas
Análises 3D
Análises acopladas com fluxo e/ou tensão deformação
Análises probabilísticas
Análises de risco

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Est. de taludes

Métodos baseados em ábacos

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Est. de taludes

Métodos baseados em ábacos

Figura: Ábaco para o cálculo da estabilidade (WYLLIE; MAH, 2004).

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Est. de taludes

Métodos baseados em ábacos

Figura: Ábaco para o cálculo da estabilidade (WYLLIE; MAH, 2004).

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Est. de taludes

Métodos das Fatias

Xi
Centro Wi
r
Ei Ei+1
r

NA Xi+1
H
Ti

N’i

Ui
bo

Figura: Método das fatias: superfície de ruptura e esforços envolvidos.


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Est. de taludes

Vantagens com relação aos métodos simplificados


Possibilidade de uso de geometrias complexas, diversas camadas de solo
e posições do NA
Possibilidade de uso de superfícies não circulares
A depender do aplicativo, possibilidade de interação com resultados
de simulação de fluxo (Seep/w) ou de análises tensão/deformação
(Sigma/w)
Possibilidade de variação de parâmetros de resistência com a umi-
dade/sucção
Incorporação de conceitos de análises probabilísticas

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Est. de taludes

Limitações
Análises normalmente 2D
Às vezes problemas na busca da superfície crítica
Limitações com relação à campanha de investigação (limitação de qual-
quer método de fato)

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Est. de taludes

Forças consideradas
Peso total da fatia, W
Forças que atuam na base da fatia:
N, (N = σ · bo ). N = N 0 + U. N 0 = σ 0 · bo e U = u · bo .
u é a pressão neutra no centro da base da fatia e bo é seu comprimento.
Força cisalhante T = τ · bo , onde τ é a tensão cisalhante
Forças interfatias Xi , Xi+1 , Ei e Ei+1
Equações Incógnitas
P
n Eq. Fx n forças normais, N
P
n Eq. Fz n forças cis. mobilizadas , Tm
P
n Eq. M n pontos de aplicação da normal N
n-1 forças Ei
n-1 forças Xi
n-1 pontos de aplicação de Ei
3n equações 6n-3 incógnitas

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Est. de taludes

Hipóteses simplificadoras
Ponto de aplicação de N e U: b/2 →: 5n − 3 Eqs. Simplificação válida
para fatias delgadas
c 0 · boi + Ni0 · tan(φ0i )
Tmi = i →: 4n − 2 Eqs. Uso de um fator de
FSF
segurança para força
Ei
= λ · F (x) →: 3n Eqs. Uso de uma função de mobilização inter-
Xi
fatias

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Est. de taludes

Evolução dos métodos


Na verdade, somente os métodos ditos completos adotam todas as equações
de equilíbrio. Nos métodos mais simplificados, apenas parte das equações
de equilíbrio são satisfeitas:
Método de Fellenius - Primeiro a ser desenvolvido: Apenas equilíbrio de
momentos
Método de Bishop; Equilíbrio de momentos e de força vertical
Método de Jambu: Equilíbrio de momentos e de força vertical
Método de Spencer adiante: Equilíbrio de momentos e de forças (uso
do λ)

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Est. de taludes

Método de Fellinius
n
ci0 · boi + Ni0 · tan(φ0i )
P
P P
MR Tres · r i=1
FSM = P = P = n (1)
M T ·r P
Wi · sen(θi )
i=1

Simplesmente calculam-se os momentos resistentes e solicitantes, gerados


por Tres e T . Sup. circular: o raio é constante, pode ser cortado da Eq.

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Est. de taludes

Método de Bishop
O valor de Ni0 é calculado com base em
P
Fz:

Wi + (Xi+1 − Xi ) = ui · boi · cos(θi ) + Ni0 · cos(θi ) + Tmi · sen(θi ) (2)

Tmi contudo neste caso é dado pela Eq. 3:

ci0 · boi + Ni0 · tan(φ0i )


Tmi = (3)
FSF
Substituindo-se Tmi na Eq. 2 e isolando-se N 0 tem-se:

Wi + (Xi+1 − Xi ) − ui · boi · cos(θi ) − ci0 · boi · sen(θi )/FSF


N0 = (4)
sen(θi ) · tan(φ0i )
cos(θi ) +
FSF

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Est. de taludes

Método de Bishop
Substituindo-se emfim o valor de N’ na Eq. 1, tem-se:
n
ci0 · bi + [Wi − ui · bi ] · tan(φ0i )
P
i=1
FSM = n (5)
P
Wi · sen(θi ) · Mαi
i=1

Onde

sen(θi ) · tan(φ0i )
Mα = cos(θi ) + (6)
FSF

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Est. de taludes

GLE - General Limit Equilibrium Method of Slices

Método geral das Fatias - GLE

Figura: Representação das forças agindo numa superfície de ruptura composta.


Modificado de GEO-SLOPE-International_Ltd. (2017).

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Est. de taludes

GLE
W, N, Tm , Ei , Xi , H, θ e R já definidos anteriormente
D = carga externa linear (força por unidade de comprimento)
kw = força dinâmica horizontal sísmica aplicada no centroide da fatia
f = braço de alavanca de momento associado à força normal N
x = distância horizontal do centro da fatia ao centro de rotação
e = distância vertical do centroide de cada fatia ao centro de rotação
d = distância perpendicular entre a carga externa aplicada, D, ao centro
de rotação
A = resultante da pressão hidrostática
a = distância perpendicular de A ao centro de rotação
ω = ângulo da carga linear, D, com a horizontal

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Est. de taludes

Processo para obtenção do Eq. global

Figura: Obtenção do valor de λ que satisfaça a todas as equações de equilíbrio.


Modificado de GEO-SLOPE-International_Ltd. (2017).

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Est. de taludes

Funções de mobilização do λ mais utilizadas

Figura: Funções de inclinação de força interfatias típicas. Spencer: f(x) =


constante

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Est. de taludes

Busca da superfície crítica

Figura: Busca de superfície por Grid & Raios de tangência. Modificado de


GEO-SLOPE-International_Ltd. (2017).

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Est. de taludes

Busca da superfície crítica

1.280
1.280 1.320
0
1.24
1.216

Figura: Formas de apresentação dos resultados. Modificado de


GEO-SLOPE-International_Ltd. (2017).

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Est. de taludes

Superfícies compostas - Uso do impenetrável ou bed rock


Cover material

Impenetrable

Impenetrable (bedrock)

Figura: Uso de superfícies compostas. Ideal para interfaces de baixa resistência.


Modificado de GEO-SLOPE-International_Ltd. (2017).

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Est. de taludes

Superfícies totalmente especificadas


1.583

Computed intersection point Axis Point

Computed intersection point

Figura: Uso de superfícies totalmente especificadas. Modificado de


GEO-SLOPE-International_Ltd. (2017).

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Est. de taludes

Superfícies especificadas por blocos de pontos


1 2
14

4
8 11

9 10 12 13

Figura: Uso de superfícies especificadas por blocos de pontos. Definição de


ângulos de entrada e saída. Modificado de GEO-SLOPE-International_Ltd.
(2017).

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Est. de taludes

Superfícies especificadas por faixas de entrada e saída


Entry points

Exit points
Radius points

Figura: Uso de superfícies especificadas por faixas de entrada e saída. Modificado


de GEO-SLOPE-International_Ltd. (2017).

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Atuação da água

Efeitos da água na resistência dos solos

A água atua de duas formas principais: diminuindo a estabilidade das encos-


tas durante os eventos de infiltração:

Diminuindo os parâmetros de resistência, principalmente a coesão


Aumentando a pressão neutra quando o ponto se torna submerso (mo-
vimento para a aesquerda do círculo de Mohr)
Na verdade são duas formas de ver o mesmo fenômeno

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Atuação da água

Figura: Ensaios de cone/SPT em Bauru-SP. Areia fina, pouco argilosa, (ROCHA


et al., 2015)

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Atuação da água

Figura: Valores de SPT e coeficientes de variação em camada de solo colapsível


(MIGUEL et al., 2002)

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Atuação da água

Figura: Curvas carga/recalque de provas de carga em fundações rasas em de solo


colapsível (MIGUEL et al., 2002)

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Atuação da água

Ilustração qualitativa de um evento de instabilização de uma encosta

Figura: Ilustração de uma possível instabilização de uma encosta


Atuação da água

Ilustração qualitativa de um evento de instabilização de uma encosta

Figura: Ilustração de uma possível instabilização de uma encosta


Atuação da água

Ilustração qualitativa de um evento de instabilização de uma encosta

Figura: Ilustração de uma possível instabilização de uma encosta


Atuação da água

Ilustração qualitativa de um evento de instabilização de uma encosta

Figura: Ilustração de uma possível instabilização de uma encosta

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Atuação da água

Proposta de Res. ao cisalhamento de (FREDLUND; MORGENSTERN;


WIDGER, 1978)
(FREDLUND; MORGENSTERN; WIDGER, 1978) propuseram a Equação
16 para a resistência ao cisalhamento dos solos não saturados.

τ = c 0 + (σ − ua ) · tan(φ0 ) + (ua − uw ) · tan(φb ) (7)

Todo acréscimo de resistência é creditado à coesão


O parâmetro φb representa o ganho de resistência com a sucção

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Par. Efet. ou totais

Parâmetros efetivos ou totais?

1o caso: Aterro sobre solo mole Altura do aterro


Análise em termos de tensão total
Tensão cisalhante em P

Tempo
Pressão neutra

Tempo
Fator de segurança Resistência

Tempo Tempo

Figura: Variação de pressão neutra e FS. Aterro em solo mole

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Par. Efet. ou totais

Parâmetros efetivos ou totais?

Nível do terreno Tensão cisalhante em P


anterior

Nível de água Altura de solo acima de P


anterior
Tempo
P Pressão neutra

Tempo
Fator de segurança Resistência

Tempo Tempo

Figura: Variação de pressão neutra e FS. em taludes de corte

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Solos expansivos

Solos expansivos
Na prática geotécnica o que se percebe é que a maioria dos solos tendem
a apresentar expansão quando umedecidos a baixas tensões confinantes e
compressão quando o umedecimento se dá para altos valores de carga.

A identificação de solos colapsíveis e expansivos é um estágio essencial no su-


cesso de projetos de engenharia. Falhas neste estágio podem levar à ruptura
de obras ou à necessidade de recuperação.

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Solos expansivos

Enquanto que a formação dos solos


colapsíveis está relacionada a pre-
sença de estruturas metaestáveis,
muito porosas, com e sem a pre-
sença de agentes cimentantes, os
solos expansivos estão em muito re-
lacionados à mineralogia dos solos,
basicamente à presença e abundân-
Figura: Tamanho relativo entre a
cia de minerais 2:1.
camada dupla e a caulinita e
montmorilonita
Na figura ao lado é apresentada uma
entre o tamanho relativo do mineral
e da camada dupla.

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Solos expansivos

Solos expansivos
Os métodos indiretos de identificação destes solos são aqueles que se uti-
lizam dos índices físicos e limites de consistência, ou parâmetros ligados à
textura de simples obtenção em ensaios de laboratório e campo, para indicar
a potencialidade ao colapso estrutural e de informações orientativas.

Os métodos diretos baseiam-se na medida do potencial de colapso do solo e


preveem recalques mediante ensaios edométricos.

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Solos expansivos

Características típicas de solos potencialmente expansivos

Solos não saturados


Solos com argilo mineral do tipo 2:1 em especial a Montmorilonita e
Vermiculita
Solos de regiões semi-áridas, climas tropicais e temperados onde a eva-
potranspiração excede a precipitação.
Solos derivados de rochas ígneas, basicamente Basalto, Diabásios e
Gabros e de rochas sedimentares basicamente como Folhelhos, Margas
e Calcários.
Contrações e expansões provocando fendilhamento na massa de solo
quando seco, com aparecimento de superfícies de fricção ("slickensi-
des").

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Solos expansivos

Critérios de suscetibilidade à expansão e ao colapso das unidades litológicas

Tabela: Suscetibilidade à expansão

Suscetibili- Rochas
Rochas cristalinas Sedimentos
dade sedimentares
rochas máficas,
argilitos, folhelhos;
Alta micaxistos, rochas argilas
calcários marinhos
carbonáticas
rochas arcósios, siltitos e sedimentos
Média
intermediárias arenitos calcíferos areno-argilosos
rochas ricas em areias quartzosas,
arenitos
Baixa quartzo e matéria orgânica e
quartzosos
quartzitos turfas

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Solos expansivos

Critérios de suscetibilidade à expansão e ao colapso das unidades litológicas

Tabela: Suscetibilidade ao colapso

Suscetibili- Rochas
Rochas cristalinas Sedimentos
dade sedimentares
rochas ricas em
arenitos
Alta quartzo e areias quartzosas
quartzosos
quartzitos
rochas arcósios, siltitos e sedimentos
Média
intermediárias arenitos calcíferos areno-argilosos
rochas máficas,
argilitos, folhelhos; argilas, matéria
Baixa micaxistos, rochas
calcários marinhos orgânica e turfas
carbonáticas

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Solos expansivos

Resultados típicos

Figura: Resultados típicos compressão confinada solos expansivos


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Solos expansivos

Solos expansivos - RMS

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Solos expansivos

Ruptura etenoduto BRASKEM

Figura: Área de ruptura etenoduto BRASKEM


Sandro L. Machado Miriam F. C. Machado (UFBA)
Taludes (MACHADO; PRESA,
Semestre 2000)42 / 48
de 2020.1
Solos expansivos

Ruptura etenoduto BRASKEM

Resultados dos ensaios de caracteri-


zação acima da lina A da carta de
plasticidade

Amostras classificadas como como


de expansividade alta e muito alta

Sandro L. Machado Miriam F. C. Machado (UFBA) Taludes Semestre de 2020.1 43 / 48


Solos expansivos

Ruptura etenoduto BRASKEM

Muito baixos valores de resistência


ao cisalhamento φ = 12o e c 0 =
4kPa

Sandro L. Machado Miriam F. C. Machado (UFBA)


Figura: ResultadosSemestre
Taludes
de ensaios de
de 2020.1 44 / 48
Solos expansivos

Ruptura etenoduto BRASKEM

Inclinação do talude próxima ou um


pouco superior ao ângulo de atrito
do solo

Nas épocas de chuva, formação de


superfície de ruptura com rasteja-
mento ou creep

valores de FS próximos a 1
Sandro L. Machado Miriam F. C. Machado (UFBA) Figura: ResultadosSemestre
Taludes de campo.
de 2020.1 45 / 48
Solos expansivos

Ensaios de Lab. solos expansivos

Ensaios para a determinação da expansão sob pressão (pressão de ex-


pansão: v = 0). (ASTM-D4546, 2014)
Determinação da expansão livre. (ASTM-D4829, 2011)
Ensaios ainda não normalizados pela ABNT
Ensaios realizados em edômetros convencionais
É de grande importância a correta definição das condições iniciais de
campo

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Solos expansivos

Referências I

[ ] ASTM-D4546. Standard Test Methods for One-Dimensional Swell or Collapse of


Soils. [S.l.], 2014.
[ ] ASTM-D4829. Standard Test Method for Expansion Index of Soils. [S.l.], 2011.
Disponível em: <https://www.astm.org/Standards/D4829.htm>.
[ ] FREDLUND, D. G.; MORGENSTERN, N. R.; WIDGER, R. A. The shear strength
of unsaturated soils. Can. Geotech. J., NRC Research Press Ottawa, Canada, v. 15, n. 3, p.
313–321, aug 1978.
[ ] GEO-SLOPE-INTERNATIONAL_LTD. Stability Modeling with Geostudio. Calgary,
Alberta, Canada: [s.n.], 2017. 252 p.
[ ] MACHADO, S. L.; PRESA, E. P. Monitoring A Creep Process On An Expansive
Brazilian Soil. In: GeoEng2000 - An Int. Conf. Geotech. Geol. Eng. Melbourne: International
Society for Rock Mechanics, 2000.
[ ] MICHALOWSKI, R. L. Stability Charts for Uniform Slopes. J. Geotech.
Geoenvironmental Eng., v. 128, n. c, p. 351–355, 2002. ISSN 1090-0241.
[ ] MIGUEL, M. G. et al. Caracterização geotécnica do subsolo da cidade de
Londrina/PR. In: X Congr. Bras. Geol. Eng. e Ambient. Ouro Preto: [s.n.], 2002. p. 25–28.

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Solos expansivos

Referências II

[ ] PRESA, E. P. Propriedades Geotécnicas das argilas expansivas do recôncavo


Bahiano. In: VIII COBRAMSEF. Porto Alegre: [s.n.], 1986. p. 5–14.
[ ] ROCHA, B. P. et al. Considerações sobre a execução e a interpretação de
ensaios SPT. In: SEFE 8, VIII Semin. Eng. FUNDAÇÕES ESPECIAIS E Geotec. São Paulo:
[s.n.], 2015. p. 1–10.
[ ] WYLLIE, D. C.; MAH, C. W. Rock slope engineering: Civil and mining. 4th. ed.
[S.l.]: Taylor & Francis, 2004. 431 p. ISBN 0-203-57083-9.

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