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Notas de aula – Aula 03 – Resistência dos Materiais - Revisão
Equações de Equilíbrio
O equilíbrio de um corpo requer um balanço de forças que evite que o corpo translade ou tenha aceleração
ao longo de um reta ou curva e o balanço de momentos para evitar que o corpo tenha translação.
P2 P3
l3
P1 Pz - Força normal
l1 S
Px , Py - Forças cortantes
Pz
Mfx, Mfy – Momentos de flexão
l2 Mt – Momento de torção
P4 Px Py
Mfx Mt
Mfy
Condições de equilíbrio
Determinação estática
Indeterminado(móvel) , hipostático
Sistemas elásticos Determinado , isostático
Superdeterminado , hiperestático
1, 2 , 3
Tensões Principais
Condições F x 0
de F y 0
M , ,
equilíbrio 0 Direções Principais
REAÇÕES
VINCULARES
DIAGRAMAS
M, N, Q
,
P1
P2
A
B
y
L1 L2
x
RAX
RBX
RAY RBY =0
Convenção de sinal :
+ tração
P2
+ N - compressão
-
RAY
RBY
Q + sentido horário
P1 - sentido anti-horário
M + tração no lado inferior (desenha-se diagrama do lado tracionado)
+
RAYL1=RBYL2
EXEMPLO
100
(27 Nm)
positivo negativo
positivo negativo
Sistema de unidades:
• Cuidado!
• Dê preferência ao S.I. (MKS)
• Pode-se usar unidades de maior sensibilidade para engenharia (Kgf/mm2). Cuidado!
Módulo de elasticidade
Gaço transversal
0.81x104 [Kgf/mm2] 0.81x106 [Kgf/cm2] 0.81x105 [MPa]
p
pm
P P
pm
d S
Distribuição
de Hertz
l S=d.l
S0
p .dS P p .dS
S Componentes horizontais se anulam
l
O O A
dφ R dφ
R v dφ
dφ dx
LN
A
v Arco = raio x ângulo Acréscimo em dx
ε
l dx v.d S R.
dx R.d
l dx
LN
v d 1
R d
mas v v
R σ
1
Lei de Hooke E σ E.v - LN
R
+
Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas – 2017
3. 11
Notas de aula – Aula 03 – Resistência dos Materiais - Revisão
dA dM
• Num elemento de área dF .dA
• Não há força normal na secção devida
v
à flexão
F .dA 0
S
E.v
R
.dA 0 v.dA 0
S
L.N.
LN passa pelo CG na flexão simples v
dA
dF .dA e dM dF.v v. .dA
E.v E
M v. .dA v. R
.dA . v 2 .dA
R S
S S
J
𝜋𝑑 4
c = d/2 𝐼= (tabela A-18)
64
EXEMPLO
200
104N/m
40
500 N
20
S h 3
h
L.N y
2 2
h
y b.h 3 b3 .h
b JX JY
x 12 12
JP r dS 2 .r.dr
2
No caso do círculo : .dS d com
S
J P 2 . r 2 .r.dr 2 .
r4 2
.d 4
JP
S
4 0 32
J P J X JY J X JY J .d 4
Como e círculo
64
b
x'
x x
J X J X y 2 .dS y
a x
c S
No exemplo acima:
12 12 4 12 4
h1 x
b1 J
1 d 4
3
.J J
b .h 2 128
J perfil I J total 2. 1 1
12
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3. 17
Notas de aula – Aula 03 – Resistência dos Materiais - Revisão
3.6- Tensão normal resultante de força normal e momento fletor
P
Princípio da superposição:
P • Efeito de carregamento complexo é
a soma de efeitos de carregamentos
M=P.l simples.
l • Válido para pequenas deformações
em regime elástico
P P
PZX M fx M fy
.y .x
S JX JY
C Máxima
compressão
Impondo σ = 0 :
A.x B. y C 0 (Equação da LN)
CG -
LN não passa pelo CG !
T
PZ M fx M fy
Máxima LN max tração T . yT .xT
tração S JX Jy
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3. 18
Notas de aula – Aula 03 – Resistência dos Materiais - Revisão
[N.m]
C
B
130
A
Mfy Mfx
+300
O 225
notar que os momentos Mfx e Mfy (como na figura acima) e as tensões normais devidas a eles estão em
planos diferentes, normais entre si (como na figura abaixo). As tensões normais entretanto tem a mesma
direção e portanto podem ser somadas.
A
σN
O
D σFx
B
C σFy
x
b
C
b2
- LN
P M . y M .x
Z fx fy Para σ = 0 Equação da LN
S JX JY
M fy
m
M fy J X M fx
y . .x PZ . J X y m.x b
M JY S M fx b PZ .J
fx
S .M fx
Pontos de tração e compressão máximas:
1
y
2
.x 1
m .x x 2 r 2
y2 x2 r 2 m
r2 r2
x 2
y 2
1
1 1 m2
m
2
1 M fy M fy .r
x
2
.r
2
.r 2 xT ,C
M fy M fx
2 2 2
M fx M fy M fx
2 2
1
M
fy
2
1 M fx M fx .r
y
2
.r
2
.r 2 yT ,C
M fx M fy
2 2 2
M fy M fx M fy
2 2
1
M
fx
MR M fx M fy momento resultante
2 2
.M fx . y M fy .x , temos :
PZ 1
como
S J
PZ 1 M fx .r M fy .r
T . M fx . M fy .
S J M fx M fy
2 2
M fx M fy
2 2
r M fx M fy PZ
2 2 2
PZ r M
T . . R
S J MR
S J MR
P r P M
T Z .M R ou T Z R
S J S Wf
J
W f = módulo de resistência à flexão =
r
PZ MR só tração ou só compressão
para
S Wf
.dS dQ
S
dS
** A tensão de cisalhamento devido a cortante será máxima na linha neutra (y=0) e nula na fibra externa (y=h/2), o inverso do que é
observado nas tensões normais devido a flexão, raramente um estado de tensão originará situação de tensão no interior pior que o
verificado nas fibras externas.
• Quadrática em y
MS = A - B . y2 max
• Depende da forma
da secção
3 Q 2. y
2
3 Q 3
retang . .1 , max . . m ed
2 b.h h 2 b.h 2
Observações:
4. Se a secção não é simétrica em relação a Py ,Q não se aplica no C.G. mas no centro de torção T da secção.
. dx. dz dTX
y MX M
TX y 1 . y. dS X . MS
J J
M X dX
TX dX . MS
J
M X dX M X
dTX TX dX TX . MS
J
como dM Q. dx temos:
Q. dx
. dx. dz dTx . MS
J
Q
. dz . MS
J
Q 1
y . . MS
J dz
Q 1 r Q 1 r
. . y.dS . . y.dz.dy
J dz y J dz y
r
Q y2 Q r2 y2
y . y.dr .
Q r
.
J y J 2 y J 2 2
Q r2 y 4 Q y
2 2
4Q
max
3A
EXEMPLO
Seção circular
a) Seções circulares
• Distribuição linear
.d 4 .d 3
J t J p J X JY , Wt
32 16
ymax = r
b.h3 h.b3 h b
b) Seções retangulares Jt ymax ou
. max 12 12 2 2
max • Nas faces: parábolas p/ h < 3b
parábola achatada p/ h > 3b
Mt
face maior max , Wt 2 .b 2 .h
Wt
J t 3 .b 3 .h
face menor max m enor 1. max
1 , 2 , 3 tabelados (Ex : tab. 3.1 Nieman)
•no interior : não-linear
c) Secções compostas
Mt
max .bmax
l1 ,b1 Jt
l2 ,b2 1 3
J t . b1 .l1 b2 .l2 ......
3
3
l3 ,b3
J
Wt t
bmax
d) Tubos de paredes finas
Mt
Esqueleto max
2. S . smin
S = área interna do esqueleto
Si
smin = espessura mínima
ui
4. S 2
Jt ; Wt 2. S . smin
i
si
Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas – 2017
3. 30
Notas de aula – Aula 03 – Resistência dos Materiais - Revisão
Peça X , Y , Z
cálculos
real XY , XZ , YZ
Modelo
matemático
critério de
Tensão equivalente : σeq resistência I , II , III
Tensão ideal : σi 0
Tensão de confronto : σv
𝜏=0
EXEMPLO
τ
A
Fcos
Fsen
F
.1 cos2.
F F
. cos2
Equações
Tensão normal : A 2. A paramétricas
.sen 2.
F F do círculo
Tensão tangencial : .sen . cos
A 2. A
dA
y y
yx
x x
xy xy
x x
xy dAcos xy dAsin
y
yx
y X Y Y X
Equilíbrio . cos(2. ) .sen ( 2. )
de xy yx 2 2
X Y
forças .sen ( 2. ) . cos(2. )
2
x y x y
2
2 2 max
2
II
45
xy Direção do plano onde atua σx
2
yx Direção do plano onde atua σy
y
x Círculo de Mohr
I
III III II
I
III
III Τ1/3 I
III Τ1/2
Τ2/3
II I III II I
• Tensões X Y X Y 2
2
I, II
principais 2 2
X Y 2
2
•Tensão tangencial max
2
máxima
•Ângulo dos 2.
tan(2. )
planos principais X Y
II I II
I . cos(2. )
X ,Y 2 2
•Tensões em
I II . sen(2. )
um ângulo qualquer
2
Um componente mecânico, associado em conjunto a outros componentes, tem seu comportamento não tão
bem delimitado e podem apresentar falha. São aplicados Critérios de Resistências que se utilizam de conceitos de
segurança para o dimensionamento de componentes.
quantidade do lote;
material;
variações no processo;
tratamento térmico;
acabamento superficial;
processamento.
esforços na conformação;
combinações com outros
Utiliza-se de dados de corpos de
prova mesmas condições de Falha no conjunto.
carregamento, fabricação,
acabamento. quebra;
deformação permanente;
x
2
3 1
Se observarmos o círculo de Mohr para torção pura aplicada lentamente nota-se que há também a presença de
tensão normal cujo valor máximo é igual a tensão de cisalhamento.
xy
3 2 1
xy
Em geral materiais duteis submetidos a carregamentos estáticos são limitados pelas suas tensões de cisalhamento,
enquanto que os materiais frágeis pela tensão normal.
a) Descrição alternativa das tensões para um eixo em torção, b) amostra de pedra arenosa após ensaio de torção
O mesmo ensaio feito em materiais de baixa resistência ao cisalhamento, como o aço doce, quebra em uma
superfície perpendicular ao eixo.
Fonte: POPOV, E.P. Introdução à mecânica dos sólidos. Trad. AMORELLI, M.O.C. Ed. Edgard Blücher, 1978.
Caso 1
Linha de carregamento
Caso 2
Caso 3
TENSÃO PLANA:
KZ
Kd KZ
I V I KZ ou D
Kd
|Kd| >KZ
A energia total de deformação em uma peça carregada consiste em duas componentes: uma devido ao carregamento
hidrostático que muda seu volume; e outra devido a distorção que muda sua forma.
A tensão de cisalhamento presente deve-se a parcela da energia de distorção.
K. 2
Elipse inclinada à 45o com semi-eixos
K. 2 / 3
V
1
. I II 2 II III 2 III I 2 Estado triplo
II
2 de tensões
Tensão de
cisalhamento
Tensão K
15% (dif.)
V I 2 I . II II2 Estado duplo normal
de tensões K
K I
73% (dif.)
Energia de K
distorção
15% (dif.)
a) Tensão equivalente
Critério + usado p/ aço energia de distorção (Von Mises)
x
y tensões principais
e
1
. 1 2 2 3 3 1
2 2 2
z 1, 2 , 3 2
ruptura
b) Tensão admissível adm
coef. de segurança
a) Tensão equivalente
e max . Kf
2
H 2 . max . Kt 2
K s = coef. de entalhe
lim . fadiga
H =
lim . fadiga
f
2
xy I,II f
2
2
45
2 2
f
f
2
yx max
2
2
Critério de Tensão de
Resistência Confronto (σv)
eq I
2
EXERCÍCIO