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ENGENHARIA - 01

UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
PROF.: SERGIO TRANZILLO FRANÇA

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I - RESUMOS E EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

CURSO: ENGENHARIA

ESFORÇOS INTERNOS. Forças Internas: Força Normal; Força Cortante;


Momento Fletor; Diagramas.

Os esforços internos em uma peça serão calculados a partir do método das seções: Se a estrutura estava
em equilíbrio, cada uma das partes também estará
ESFORÇOS INTERNOS: Sistema R e MR (em cada lado da seção)

N - Normal T - Torsor
R Vy M My
V - Cortante M - Fletor
Vz Mz

PLANO: A B C V
Resultante das N Resultante das
M M
forças em AB N forças em BC
V
V
Força Normal (N) – Efeito: Tração ou Compressão
M Força Cortante (V) – Efeito: Deslizar as seções, perpendicularmente ao eixo.
N
Momento Fletor (M) – Fletir a peça (fibras tracionadas e fibras comprimidas)

BARRAS SUBMETIDAS A DUAS FORÇAS:


Força normal, igual em todas as seções. -F F -F F -F F

A B A B
ESTRUTURAS COM VARIAS BARRAS:
A A Ty
1. Calcula-se reações de apoio
2. Desmembra-se os elementos, Tx Força Normal
aplicando as forças correspondentes Força Cortante
nos pontos de ligação; M Momento Fletor
B V
3. Calcula-se o equilíbrio da parte cortada, B
determinando-se os esforços na seção. N

VIGAS (BARRAS):

Q2 Q1 V
Q1 M
RAx q1 N
q1 q2 M
RAx N
RAy
V
RAy RBy

SERGIO TRANZILO FRANÇA


ENGENHARIA - 02

ROTEIRO: 1. Calcular reações de apoio


2. Identificar pontos de transição: (carga concentrada; momento concentrada; carga
distribuída – inicio, mudança, final)
3. Cortar em cada trecho (substituir carga distribuída por resultantes parciais)
4. Indicar solicitações previstas (N, V, M)
5. Aplicar equações de equilíbrio
6. Definir as equações de variação dos esforços nos trechos
7. Representar os diagramas (convenções)

Sinais (convenções):
POSITIVO Força Normal Força Cortante Momento Fletor

Efeito das Forças Externas:

DIAGRAMAS DE MOMENTO FLETOR E FORÇA CORTANTE: variação de M e V em função de x.


Para cada trecho podemos determinar uma equação para a variação do Momento Fletor e da Força
Cortante.
q∆x
dV
Relação entre q, V e M: V = -q
M + ∆M dx Inclinação de V: - q
M
dM Inclinação de M: V
∆x V + ∆V =V
dx
Entre dois pontos:

V2 = V1 - ∫ qdx M2 = M1 + ∫ Vdx Para V = 0 ⇒ M máx

CARACTERÍSTICA DOS DIAGRAMAS:


Carga reta horizontal reta inclinada
Força Cortante reta inclinada parábola 2º grau
Momento Fletor parábola 2º grau parábola 3º grau

• Entre cargas concentradas: Diagrama de força cortante constante e de momento fletor reta
inclinada;
• Ponto de aplicação de carga concentrada: Diagrama de força cortante com descontinuidade e
mudança de inclinação do diagrama de momento fletor;
• Trecho com Carga distribuída: Diagrama de força cortante reta inclinada, e de momento fletor
função quadrática, com concavidade contrária a carga;
• Variação de carga distribuída: mudança de inclinação no diagrama de força cortante e
mudanção de direção da função quadrática (ângulo) no diagrama de momento fletor;
• Aplicação de Binário (momento concentrado):Descontinuidade no diagrama de momento fletor;
• Carga concentrada em trecho de carga distribuída: Descontinuidade na reta do diagrama de
força cortante, mantendo a inclinação e mudança de direção da função quadrática (ângulo) no
diagrama de momento fletor,
• Força Cortante – soma (ou subtração) da carga concentrada e da área da distribuição da carga;
• Momento Fletor: soma (ou subtração) do momento concentrado e da área do diagrama de força
cortante,
• Trecho com carga variável: diagrama de força cortante parábola quadrática e de momento fletor
parábola cúbica.
SERGIO TRANZILO FRANÇA
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Carga Cortante Fletor

Mmax

ângulo

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SERGIO TRAZILO FRANÇA

ENGENHARIA - 04

EXERCÍCIOS

Para as questões 1 a 4: Determine os esforços internos 15kNm 20kNm


atuantes na seção que passam no(s) ponto(s) S 6. A
indicado(s): B C D
100mm 300mm 100mm
1. 2m 2m 2m

50mm
·S 7.
1kN/m 2kN/m

200mm 150mm A B C
4,0m 4,0m

150N 8. 5kN 4kN


3
2. · 500N/m A
2,5kN/m 4 30º
C
S B
45º 3,0m 2,5m
0,5m
5kNm
9. 2,0kN/m
0,5m 1,5m 0,5m
A
B
1,0 m 5,0m
3.
2kN
3kN
0,5 m 10.
1,0 m S1 S2 1kN/m 2kN/m

A B C D E
0,5 m
2,0 2,0 3,0 1,0 (m)
10kN
1,0 m 11.
5 kNm
600 N 2,0kN/m
A B
1,0m 4,0m 1,5m

2 kN S1 12. Determine a distância entre os apoios de uma viga de eixo


4. simétrico de comprimento L, para que o momento fletor no
45º 0,5 kN/m centro do mesmo seja nulo.
0,5 m
1m 1m 1 kN Wo
0,5 m
2m
S2
1m a

A S3 B L
1m 4m
Para as estruturas das questões 13 a 15, determine as equações
da Força Cortante e do Momento Fletor nas seções indicadas, e
Para as questões 5 a 11, indique as equações de Força apresente os respectivos diagramas, indicando os pontos de
Cortante e Momento Fletor nas diversas seções, e trace os momentos máximos. 3kN
S1 S2
diagramas correspondentes. 4,62kN 2kN
1kN 1,5kN 13.
5. 4,8kN
60º 2kN/m
30º 1kN/m 1kN/m
B C D F
A E
A B C 2m 3m 2m 3m 2m

2m 4m 3m 3m

SERGIO TRANZILO FRANÇA


S1 S2
14. 3kN 3,0kN 4<x<8: V = -2x + 9; M = - x2 + 9x – 8
2kN 5 1
3kN/m C
2kN/m A V
A C D E B
B F
7
3,0 2,5 2,5 4.0 2,0
(m)
M

4kN 4kN S2 2kN


15. S1 4,5 m
8.a) 0<x<3: V = -2,5x + 12,5; M = -1,25x2 + 12,5x – 31,25; N = - 0,54
2kN/m
1kN/m 1kN/m B
3<x<5,5: V = 2; M = 2x – 11 ; N C
= 3,46
A
B C 3kNm D AE F 3,46
2m 3m 2m 3m 2m N
A 12 12,25
0,54 C
B
16. Determine o valor de Q, para o qual o maior valor do 12,5
momento fletor seja o menor possível. 5 2
V
A
3,2kN/m B C

Q Q M
0,25 0,75 0,25 (m) 9. a) 0<x<5: V = - 2x + 10; M = - x2 + 10x – 30; N = 0
10
31,25
RESPOSTAS A B 5V
1. N = 0; V = 200 N; M = -30 Nm A
2. N = - 625 N; V = 125 N; M = 62,5 N B C
3. S1: N = 0; V = 300 N; M = - 150 Nm M
S2: N = 600 N; V = - 600 N; M = - 300 Nm
4. S1: N = - 1,41 kN; V = 0,8 kN; M = - 0,61 kNm 10.a ) 0<x<2: V = - x2/4 + 3,81; M = - x3/12 + 3,81 x
S2: N = - 0,2 kN; V = 0,41 kN; M = - 0,91 kNm 2<x<4: V = - 0,19; M = - 0,19x + 7,33 N=0
S3: N = 0; V = - 1,55 kN; M = 1,77 kNm 4<x<7: V = - 2x + 7,81; M = - x2 + 7,81x - 8,67
5. a) 0<x<2: V = - 1; M = -x; N = 0 7<x<8: V = - 2x + 18; M = - x2 + 18x - 80
2<x<6: V = 0,67; M = 0,67x – 3,34; N = - 4,16
6<x<9: V = - 1,73; M = - 1,73x + 11,06; N = 0
9<x<12: V = 1,5; M = 1,5x – 18,01; N = 0 3,81 30 4
2,81 52 V
N C
A B
A
4,16 B D E
A B 0,19
1,5
0,67 V 6,19
M
C 3
A B
1 B C
1,73 A
4,5 D E
2
B M 11. a) 0<x<1: V = -10; M = - 10x N=0
A C 1<x<5:6,95
V = -2x + 7,25; M6,57
= - x2 + 7,25x - 16,25
0,68 5<x<6,5: V = 0; M = - 5

6. a) 0<x<2: V = -8,75; M = -8,75x 5,25


N=0
2<x<4: V = -8,75; M = -8,75x + 15 A
4<x<6: V = 0; M = -20 V
B
10 2,75
A C D V
10
5
8,75 3,1 M
20 B
A 2,625
17,5
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A 2,5 M
12. a = 1/3 L
7. a) 0<x<4: VB= -x + 5; M = -x
C2/2 + 5x D 13. S1: V = -x + 5,95; M = - x2 /2 + 5,95xSERGIO
+6;N= 0
TRANZILO FRANÇA
N=0
S2: V = -2x + 7,95; M = - x2 + 7,95x + 14,5 ; N = 0
2,31 N
A
B C D E F
7,95
4
3,95 2
0,95
D E
A B C F
V
3,05
6,05

12,05
5,475 6
B C D
M
E F

15,9
21,15
23,25
23,48

14. S1: V = 8,64; M = 8,64x – 43,92


S2: V = -3x + 30,64; M = - 1,5 x2 + 30,64x – 128,92
8,64
6,64

A B E V
C D
5,36 F
3
9 8,36
18 14,36

A C D E F
M
B
3,6

20,20
22,74
27,54
10,21

15. S1: V = -x + 7,35; M = - x2 /2 + 7,35x + 6


S2: V = -2x + 8,35; M = - x2 + 8,35x + 10,5
9,35
5,35 4
2,35 2
A D E
V
B C F
1,65
5,65 11,65

6
M
B C D
A
E F

18,7
30,25 19,95
22,95
16. Q = 0,45 KN

ENGENHARIA - 06

SERGIO TRANZILO FRANÇA

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