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RESOLUÇÃO – CONCURSO PÚBLICO COMPESA – COMPANHIA

PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO, FGV (2015) – PROVA TIPO 1 (BRANCA).

41. Fazendo somatório de


momentos em A tem-se:
MA  0
 10  4  20  8  4  y B  8  0
680
8y B  40  640 
8
y B  85kN
Resposta: E

42. Para descobrir o


momento fletor no ponto
C, faremos o somatório de
momentos no ponto
olhando para a esquerda
do pórtico (no caso para
baixo).
Todavia, é preciso saber a
reação de apoio
horizontal em A. Segue o
cálculo:
 FX  0
X A  10  0  X A  10kN
Somatório de momentos
em C olhando para a
esquerda:
 MC  0
MC  10  4  0
MC  40kN  m
Para descobrir MD
faremos somatório de
momentos olhando para
o lado direito da
estrutura:
 MD  0
MD  20  4  2  85  4  0
MD  340  160
MD  180kN  m
Resposta: D
43.
(A). Fazendo somatório
de forças verticais:
 Fy  0
 20  2  y A  0
y A  40kN
Seccionando o trecho AB
a uma distância X do
engaste A, considerando
seus esforços internos e
fazendo somatório de
forças verticais na seção,
temos a equação:
 Fy  0
y A  V(X )  0
V(X )  40kN
Esta equação é válida para
qualquer seção entre os
pontos A e B. <incorreto>
(B). Para o trecho BC
temos a equação para o
esforço cortante:
 Fy  0
y A  20   X  2   V(X )  0
V(X )  40  40  20X
V( X )  80  20X
<incorreta>
(C). <correto>
(D). Para X=2m 2 X=4m
na seção BC, temos:
V( X  2)  80  20(2)  V( X  2)  40kN ; V( X  4 )  80  20(4)  V( X  4 )  0 . <incorreto>
(E). <incorreto, como visto na justificativa do item B.
Resposta: C
44. Calculando momento fletor no engaste (MA) com o somatório de momentos em A:
 MA  0  MA  20  2  3  0  MA  120kN  m
Para encontrar o momento fletor máximo na seção junto ao engaste, temos:
MY 120kN  m  0,2m 1440 kN 10³N 1MN
    22500      22,5MPa
I 0,2  0, 4 4
3
64  10 3
m² 1kN 106 N
m
12
Resposta: B
I. <correta>.
II. <correta>.
III. O efeito favorável da
subpressão no alívio de
cargas nas fundações
NÃO pode ser
considerado. <incorreta>

I e II corretas.

(NBR 6122, 9.2.2.1, 2010)


Resposta: D

( ) As informações da
norma se contradizem, o
texto especifica que “É
obrigatória a execução de
provas de carga estática
em obras que tiverem um
número de estacas
superior ao valor
especificado na coluna (B)
da Tabela 6, sempre no
início da obra”, na Tabela
6, a coluna B é
encabeçada pelo texto
“Número total de estacas
da obra a partir do qual
serão obrigatórias provas
de carga”. (NBR 6122,
9.2.2.1, 2010).
(F) As provas de carga estáticas, quando forem obrigatórias, devem ser executadas em
no mínimo 5% 1% do total da quantidade de estacas, arredondando-se sempre para
mais. (NBR 6122, 9.2.2.1, 2010).
(F) Para comprovação de desempenho as provas de carga estáticas podem ser
substituídas por ensaios dinâmicos na proporção de cinco ensaios para cada prova
de carga estática em obras que tenham um número de estacas entre os valores da
coluna B da Tabela 6 (100 para estacas pré-fabricadas) e duas vezes esse valor. (NBR
6122, 9.2.2.3, 2010).
Resposta: C
(A). As estacas hélice
contínua monitorada é
um tipo de estaca de
concreto moldada in loco,
executada mediante
introdução no terreno,
por rotação, de um trado
helicoidal contínuo. A
injeção de concreto é feita
pela haste central do
trado simultaneamente à
sua retirada. A armadura é sempre colocada após a concretagem da estaca. <correto>
(B). As estacas raiz é uma estaca moldada in loco, em que a perfuração é revestida
integralmente, em solo, por meio de segmentos de tubos metálicos (revestimento) que
vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é executada. O revestimento é
recuperado. É armada em todo o seu comprimento e a perfuração é preenchida por
uma argamassa de cimento e areia (armadura vem antes da “concretagem”).
(C). As estacas Franki são executadas através da cravação de um tubo por meio de
sucessivos golpes de um pilão em uma bucha seca de pedra e areia aderida ao tubo.
Atingida a cota de apoio, procede-se à expulsão da bucha, execução de base alargada,
instalação de armadura e execução do fuste de concreto apiloado com simultânea
retirada do revestimento. Pode apresentar procedimentos alternativos como:
perfuração interna (cravação à tração), fuste pré-moldado, fuste encamisado com tubo
metálico perdido, fuste executado com concreto plástico vibrado ou sem execução da
base alargada.
(D). Tubulões à céu aberto tratam-se de um tipo de fundação profunda, escavado
manual ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de
pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base.
Essencialmente, as cargas são transmitidas pela base a um substrato de maior
resistência. É empregado acima nível de lençol freático, ou mesmo abaixo, nos casos
em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja possível
controlar a água no interior do tubulão, respeitando-se as normas de segurança (NR-
18).
(E). Análogo ao tubulão a céu aberto, porém empregado em solos que não é possível
manter condições de estabilidade do solo e controle de nível freático. A escavação do
fuste destes tubulões é sempre realizada com auxílio de revestimento que pode ser de
concreto ou de aço (perdido ou recuperado).
(ABNT NBR 6122, Anexos F, H, J, K e L, 2010)
Resposta: C
Nos casos em que não
houver ainda disposição
em planta dos edifícios,
como nos estudos de
viabilidade ou de escolha
de local, o número de
sondagens deve ser
fixado de forma que a
distância máxima entre
elas seja de 100 m, com
um mínimo de três
sondagens.

(NBR 8036, 4.1.1.3, 2010)


Resposta: A

49. Caminho crítico é o


conjunto de atividades
que define o prazo total.
O diagrama de redes
desenhado na figura
mostra os seguintes
caminhos de atividades
da obra, aos quais
somando-se as durações
tem-se:
› A-B-F-G-H (11 dias);
› A-B-C-G-H (12 dias);
› A-B-E (9 dias);
› A-D-F-G-H (13 dias).
Sendo assim, o caminho
crítico é A-D-F-G-H, com
uma duração de 13 dias (a
maior de todas).

(MATTOS, Planejamento e Controle de Obras, 2010)


Resposta: C
Folga total é a diferença
entre período disponível
para realização da
atividade e sua duração.
FT  TD  D  5  5  0
Folga livre é o período no
qual a atividade
ultrapasse sua folga total
sem atrasar prazo do projeto como um todo.
Como a atividade D faz parte do caminho crítico, não há folgas nessa atividade, pois o
tempo disponível para realização é o mesmo da sua duração e o atraso de qualquer
atividade do caminho crítico atrasa a obra por completo.
(MATTOS, Planejamento e Controle de Obras, 2010)
Resposta: A

O desembolso acumulado
é calculado a seguir:
D acum.,fev.  D jan  D fev
D acum.,fev.  0,3  10.000 
0,7  10.000  0, 4  20.000 
0,6  40.000
D acum.,fev.  3.000  7.000 
8.000  24.000
D acum.,fev.  R$42.000,00

Resposta: C
Para o uso de 2 Pedreiros,
temos o seguinte
coeficiente:
1,2 h
Coef.   0,6
Pedreiro 2 undserviço
Analogamente, para 4
serventes, o coeficiente
do insumo se reduz:

2, 4 h
Coef.   0,6
Servente 4 undserviço
Ambos insumos passam a ter o mesmo coeficiente para execução do serviço: 0,6 hora
por unidade de serviço. Calculando a duração, temos:
h
D  0,6  250 und  150h
und serviço
serviço

Cada semana trabalhada possui 44 horas e cada dia de trabalho possui 8 horas. 150
horas do serviço consomem mais de três semanas:
150h 44h 1
 3, 41semanas  3semanas  0, 41semana   18h  dia  2,25dias  3dias
44 semana
h 1semana 8h
Em dias corridos, uma semana possui sete dias:
7
3semanas  dias  21dias  3dias  D  24dias
1semana
Resposta: A

CA  2m²  24 m²
R$
 R$48
CB  10kg  50 R$
kg
 R$500
C  2, 4h  15 R$
h
 R$36
Serv.

C  1,2h  25 R$h  R$30


Pedr.

C  48  500  30  36
Total

C  R$614,00
Total

Resposta: A
I. Administração local
consiste em despesas
incorridas para
manutenção das
equipes técnica e
administrativa para a
consecução da obra e
despesas
administrativas.
Compreende o conjunto
de atividades realizadas
no local do
empreendimento pelo
executor, necessárias à
condução da obra e à
administração do
contrato. <correta>
(Acórdão 325/2007 – Plenário)
II. A administração local
e os gastos com instalação do canteiro de obras e com acampamento e mobilização e
desmobilização não devem entrar no cálculo do BDI, mas sim estarem especificados
na planilha orçamentária como item de custo direto. É preciso destacar que a inserção
da administração local no BDI pode gerar distorções de preços de eventuais aditivos
contratuais. <correta> (Acórdão 2622/2013 – Plenário)
III. <correta>.
Resposta: E

Pline: Comando poli


linha;
50,0: Posiciona o início da
poli linha nas
coordenadas 50 em x e 0
em y (x,y), sendo a origem
[0,0];
@100<180: aloca o
segundo ponto da poli
linha a uma distância de
100 unidades de distância
do primeiro, na direção
180º (coordenadas
polares). Forma-se uma
reta na horizontal com
comprimento de 100
unidades.
@50<90: Em coordenadas polares, aloca o terceiro ponto a uma distância de 50
unidade do segundo na direção 90º, ou seja, a segunda reta é na vertical, formando
até então um “L” de base horizontal 100 e corpo horizontal 50;
@50<0: Ainda tem coordenadas polares, aloca o quarto ponto a uma distância de 50
unidades do terceiro ponto, na direção 0º. A figura formada até então é a de um “C”
com base maior que as demais retas;
C: Comando Close (fechar), fecha o polígono com uma reta ligando o último e o
primeiro ponto. A figura formada é a de um trapézio com base maior 100, base
menor 50 e altura 50.
Resposta: E

I. Deve-se compactar a
segunda e a camada
superior, cada uma
através de toda sua
espessura e de forma
que os golpes apenas
penetrem na camada
anterior. <incorreto>
(NM 67/1998, item 5.2)
II. Deve-se encher
rapidamente o molde
com concreto coletado
em três camadas, cada
uma com
aproximadamente um
terço da altura do molde
compactado. <correto>.
(NM 67/1998, item 5.1)
III. No preenchimento e
na compactação da
camada superior, acumular o concreto sobre o molde, antes de iniciar o adensamento.
Se, durante a operação de compactação, a superfície do concreto ficar abaixo da borda
do molde, adicionar mais concreto para manter um excesso sobre a superfície do
molde durante toda a operação da camada superior, rasar a superfície do concreto
com uma desempenadeira e com movimentos rolantes da haste de compactação.
<correto>.
(NM 67/1998, item 5.2)
Resposta: D
Temos um traço de
1(C):1,9(A):3,1(B);0,6(A/C)
em massa (kg).
Com um consumo de
cimento Ccim de 320kg/m³
(quilogramas de cimento
por metro cúbico de
concreto), calcula-se a
massa de cimento:
mcim  Ccim  Vconc
kgcim
mcim  320  2m³conc
m³conc
mcim  640kg
Com isso é possível calcular a massa de areia, a qual está úmida com 5% de teor de
umidade:
mA  1,9  mcim  1,9  640kg  mA  1.216kg
areia areia

Separando a massa do sólido da massa de água contida na amostra:


m mH O  mS mH O mH O 1.216
h  A  2 ( areia)  2 areia  1  mS  2 ( areia )   mS  1.158,10kg
mS mS mS h 1 0,05  1
mH O  mA  mS  1.216kg  1.158,10kg  mH O  57,90kg
2 ( areia ) 2 ( areia)

A massa de água será o valor do fator água cimento informado no traço multiplicado
pela massa do cimento, subtraído da massa de água que há na areia. Segue o cálculo:
mH O   0,6  mcim   mH O   0,6  640kg   57,90kg  384  57,90  mH O  326,10kg
2 traço 2 ( areia) 2 traço

Com densidade unitária, o volume de água é o mesmo valor de sua massa:


VH O  326,10L
2 traço
I. <Correto>.
(NBR 7680-1/2015, 4.2.2 C);
II. Não podem ser
cortadas armaduras. Para
evitar este risco, deve ser
utilizado um detector de
metais (pacômetro), ou
procedimento
equivalente, ou
prospecção por retirada
de cobrimento.
<correto>.
(NBR 7680-1/2015, 4.2.2 D);
III. Quando da extração de
mais de um testemunho
no mesmo pilar, estes
devem ser retirados na mesma prumada, obedecendo distância mínima entre furos.
<incorreto>.
(NBR 7680-1/2015, 4.2.2 F);
Resposta: C

Os concretos para fins


estruturais são
classificados nos grupos I
e II, conforme resistência
característica à
compressão (fck).
Grupo I: C20 (fck=20 MPa),
C25 (fck=25MPa), C30
(fck=30 MPa), C35 (fck=35
MPa), C40 (fck=40 MPa),
C45 (fck=45 MPa) e C50
(fck=25 MPa);
Grupo II: C55 (fck=55 MPa),
C60 (fck=60 MPa), C70
(fck=70 MPa), C80 (fck=80 MPa), C90 (fck=90 MPa) e C100 (fck=100 MPa).
Os concretos com classe de resistência inferior a C20 não são estruturais.
Resposta: D
Amostra de campo é a
porção representativa de
um lote de agregados,
coletada nas condições
prescritas nesta Norma,
seja na fonte de
produção,
armazenamento ou
transporte. A amostra de
campo é formada
reunindo-se várias
amostras parciais em número suficiente para os ensaios de laboratório.
Resposta: A
(NBR NM 26/2001, item 3.1)
I. Recomenda-se
proteção mecânica em
locais onde exista a
possibilidade de agressão
mecânica. <incorreto>.
(NBR 9574/2008, item
4.2.4.3).
II. A argamassa a ser
empregada deve ser
preparada in loco, pela
mistura do aglomerante,
agregado e polímero.
<correto>. (NBR
9574/2008, item 4.2.2.2).
III. Recomenda-se que a
aplicação de mantas
asfálticas seja efetuada
em temperaturas
ambientes acima de 15ºC 5ºC, salvo orientação específica do fabricante. <incorreto>.
(NBR 9574/2008, item 4.3.13.2).
Resposta: B
Com base na lei de
Kirchhoff, a vazão que
entra no ponto é igual à
vazão que sai do mesmo
ponto:
Q EF  Q CF  15
Q EF  15  5
Q EF  10 L s
Q DE  3  12  Q EF
Q DE  12  10  3
Q DE  19 L s
Q AD  15  Q DE
Q AD  15  19
Q AD  X  34 L s

Resposta: A

Os dispositivos emissores
estão associados a nós
que modelam o
escoamento através de
orifícios ou bocais com
descarga direta para a
atmosfera. A vazão
através destes dispositivos
varia em função da
pressão no nó, de acordo
com uma lei de vazão tipo:
q  C  py
onde,
q: Vazão
C: Coeficiente de vazão
p: Pressão
y: Expoente do emissor
Para orifícios e bocais, o parâmetro y é igual a 0,5. Os fabricantes fornecem,
usualmente, o valor do coeficiente de vazão em unidades de vazão para uma queda
de pressão unitária (p.exe., L/min, Δp=1 bar).
Os dispositivos emissores são utilizados para modelar o escoamento em sistemas com
aspersores e em redes de irrigação. Estes dispositivos também podem ser utilizados
para simular perdas em tubulações (se o coeficiente de vazão e o expoente da pressão,
para a perda na junta ou fissura poderem ser estimados) ou modelar a vazão de
combate a incêndio num nó (a vazão disponível nos pontos de pressão mínima da
rede). Neste último caso, utiliza-se um valor muito elevado para o coeficiente de vazão
e adiciona-se à cota do terreno a pressão mínima requerida (mca) para combate a
incêndio. O EPANET modela os dispositivos emissores como sendo uma propriedade
do nó e não como um componente separado.
(Manual do usuário Epanet Brasil, Procel Sanear, 2000)
Fornecidos y=0,5; C=0,8L/h e p=25mca, temos:
q  C  p y  0,8  250,5  0,8  25  0,8  5  q  4,0 L h
Resposta: C

Uma vez que o


comprimento do terceiro
diâmetro é equivalente ao
conjunto anterior,
igualemos a equação d
novo arranjo com o
somatório dos dois
trechos combinados
anteriormente. Tem-se:
L
unico
 0,0827  f  Q² 
D5
 L1 
 5  0,0827  f  Q²  
 DI 
 L2 
 5  0,0827  f  Q²  
 DII 
L
unico
 0,0827  f  Q² 
0,25
 1.0000 
  0,0827  f  Q²  
 0,2
5

 200 
 5  0,0827  f  Q² 
 0,1 
Pode-se cancelar os termos f e Q das três equações pois são equivalentes:
L  1.0000   200  L  1.0000   200  1.000  32  200  7.400
unico
 5 
  5  unico
  5 
  5    
0,2 5
 0,2   0,1  32  10 5
 32  10   10  32  10 5
32  10 5
L 7.400
unico
  L  7.400m
32  10 5
32  10 5 unico

Resposta: E
A vazão dimensionada do
decantador primário
deve ser a vazão
máxima horária afluente
à unidade, exceto na
alínea (c) de 6.5.1.9.
A taxa de escoamento
superficial deve ser
compatível com a
eficiência de remoção
desejada, e ainda ser
igual ou inferior a
90m³/m²d quando preceder processo de lodo ativado.
(NBR 12.209/2011, itens 6.3.1 e 6.3.2).
Resposta: C

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