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Física

Campo magnético e força magnética

Resumo

Força magnética sobre uma partícula eletrizada lançada num campo magnético uniforme
Como já vimos, portadores de carga elétrica em movimento geram campo magnético. Se o movimento da
partícula ocorre num campo magnético uniforme, teremos a interação desses campos se manifestando através
de uma força magnética.

Essa força magnética (Força de Lorentz) é calculada por:

⃗⃗⃗⃗⃗
Fm = q. (v ⃗)
⃗ ×B

Onde o símbolo ”×” significa produto vetorial. Não é uma multiplicação!

Módulo → Fm = |q|.v.B.sen𝜃
⃗ e 𝑣.
Direção → Perpendicular ao plano determinado pelos vetores 𝐵
Sentido → Determinado pela “regra da mão direita” (também tem a “regra da mão esquerda”).

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Regra da mão direita

A força magnética será perpendicular ao plano da palma da mão. Seu sentido será o mesmo do produto vetorial
⃗ ) caso a carga tenha sinal positivo (q > 0). No caso da carga elétrica ser negativa (q > 0) terá sentido
(𝑣 × 𝐵
contrário ao do produto vetorial.

Obs.: O sentido da força magnética pode também ser determinado pela regra da mão esquerda. Veja a figura
abaixo. O dedo polegar fornece o sentido da força magnética considerando q > 0. Para q < 0, o sentido da força
magnética é oposto.

Unidades no S.I.

Força (Fm) Carga elétrica (q) Velocidade (v) Campo magnético (B)
Newton (N) Coulomb (C) m/s Tesla (T)

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Análise do movimento de uma partícula eletrizada lançada num campo magnético uniforme

1) Partícula eletrizada com carga q>0 lançada paralelamente às linhas de indução magnética do campo
(V//B).

Sendo: Fm = |q|.v.B.sen𝜃 e 𝜃 = 0° ou 𝜃 = 180°, em ambos os casos sen𝜃 = 0.


Sendo assim: Fm = 0, temos então, um movimento retilíneo uniforme (MRU).

⃗ → Fm = 0
⃗ //B
v

2) Partícula eletrizada com carga q>0 lançada perpendicularmente às linhas de indução magnética do
campo (V_|_B).

Sendo Fm = q.v.B.sen𝜃 e 𝜃=90°, temos sen90°=1.


Sendo assim: Fm = q.v.B

Atenção!

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Sendo ⃗⃗⃗⃗⃗
Fm perpendicular à v
⃗ ao longo de todo o movimento, esta força tem sua atuação como resultante
centrípeta, não variando o módulo da velocidade, mas somente sua direção, obrigando a partícula eletrizada à
realizar um movimento circular uniforme (MCU).

⃗⃗⃗⃗⃗
Fm = R⃗ centrípeta
⃗ → MCU
⃗ _|_B
v

Obs.: Cálculo do raio R da trajetória:

v2 mv
Fm = R cp → |q|vB = m →R=
R qB

Obs.: Cálculo do período T do movimento:

2π mv 2πm
v = ωR → v = R → vT = 2π →T=
T qB |q|B

Obs.: Cálculo da frequência f do movimento:

1 |q|B
f= →f=
T 2πm

Obs.: Período e frequência não dependem da velocidade de lançamento.

Obs.: Fm _|_ v → a Fm não realiza trabalho.

3) Partícula eletrizada com carga q>0 lançada obliquamente às linhas de indução magnética do campo.

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Neste caso, decompomos a velocidade de lançamento v nas componentes: v1 (paralela a B) e v2 (perpendicular


a B). Devido a v1 a partícula descreve um MRU e devido a v2, um MCU. A composição de um MRU com um MCU
resulta em um movimento uniforme com trajetória helicoidal.

Força magnética sobre condutores retilíneos percorridos por corrente elétrica imersos num
campo magnético uniforme


Um condutor de comprimento L, percorrido pela corrente i, está imerso em um campo de indução magnética 𝐵
⃗ e o fio é 𝜃.
uniforme. O ângulo entre 𝐵
Vamos considerar Q a carga total livre que se movimenta no condutor. Sendo assim:

Fm = Q. v. B. senθ

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Sabemos que:
∆s L
v= →v=
∆t ∆t

E que:

Q
i= → Q = i. ∆t
∆t

Podemos então concluir que:

L
Fm = i. ∆t. . B. senθ → Fm = B. i. L. senθ
∆t

A direção da ⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑚 é perpendicular ao plano e o sentido é dado pela regra da mão direita (ou regra da mão
esquerda).

Força magnética entre condutores retilíneos paralelos

Correntes elétricas no mesmo sentido: Correntes elétricas em sentidos


opostos:
Condutores se ATRAEM Condutores se REPELEM

Intensidade da força magnética entre os condutores:

μ0 i1 μ0 i2
Fm = B1 . i2 . L ou Fm = B2 . i1 . Lcom B1 = e B2 =
2πr 2πr

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Assim, vem:
μ0 i1 i2
Fm = L
2πr

A descoberta do campo magnético


À medida que a eletricidade começou a ser estudada seriamente no século XVIII, alguns cientistas começaram
a especular se não haveria uma conexão entre a eletricidade e o magnetismo. Surpreendentemente, a ligação
entre eletricidade e magnetismo foi descoberta durante uma aula de demonstração experimental, em 1819,
pelo cientista dinamarquês Hans Christian Oersted. Oersted estava usando uma bateria para produzir uma
grande corrente em um fio. Por acaso, uma bússola estava localizada
próxima ao fio, e Oersted notou que a corrente fazia a agulha da bússola girar. Em outras palavras, a bússola
respondia como se um ímã estivesse colocado próximo dela.
Há muito tempo Oersted suspeitava de uma ligação entre a eletricidade e o magnetismo, de modo que a
relevância dessa observação afortunada tornou-se imediatamente clara para ele. A descoberta de Oersted, de
que o magnetismo é causado por uma corrente elétrica, foi o ponto de partida para desenvolver uma teoria
profunda sobre o eletromagnetismo.

O efeito de uma corrente sobre uma bússola


Vamos usar bússolas para sondar o magnetismo criado quando uma corrente flui em um fio longo esticado.
Na figura (a), antes de a corrente ser ligada, as bússolas estão alinhadas ao longo da direção norte-sul. Você
pode verificar na figura (b) que uma corrente intensa no fio faz com que as agulhas das bússolas girem até que
fiquem tangentes a um círculo que tem o fio como centro. A figura (c) ilustra a regra da mão direita, que relaciona
a orientação das agulhas das bússolas ao sentido da corrente.

A figura (a) abaixo representa o campo magnético através do desenho de vetores do campo. Note que o campo
torna-se mais fraco (vetores menores) à medida que nos afastamos do fio.
Outra forma de descrever o campo é através do uso das linhas de campo magnético. Trata-se de linhas
imaginárias desenhadas em uma região do espaço de modo que:

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• Toda tangente a uma linha de campo esteja orientada no sentido do campo magnético;
• As linhas de campo sejam mais próximas umas das outras onde a intensidade do campo for maior.

A figura (b) abaixo mostra as linhas de campo magnético em torno de um fio que conduz uma corrente. Note
que as linhas de campo magnético formam círculos, sem início ou fim. Isso contrasta com as linhas de campo
elétrico, as quais iniciam em cargas e terminam também em cargas. Vemos as mesmas figuras circulares na
foto da figura (c) abaixo.

O campo magnético criado por um fio longo e reto


Considere que um fio longo e reto conduza uma corrente i.

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O campo magnético em um ponto a uma distância r do fio é dado por:

Onde i = valor da corrente elétrica, r = distância do ponto ao fio µ= permeabilidade magnética do meio que
envolve o fio. No vácuo, μ0 = 4π x 10-7 Tm/A.

Campo magnético criado por uma espira circular


No caso de uma espira circular percorrida por uma corrente, também se pode utilizar a regra da mão direita
para determinar o sentido das linhas de campo.

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Regra para lembrar qual é a “face norte” ou a “face sul” do de uma espira circular:

A intensidade do vetor campo magnético no centro de uma espira circular de raio R é dada por:

Quando tivermos N espiras circulares e iguais justapostas (bobina chata), o campo será N vezes mais intenso:

Campo magnético criado por um solenoide


Em nosso estudo da eletricidade, fizemos uso extensivo da ideia de campo elétrico uniforme: um campo que é
o mesmo em todos os pontos do espaço. Concluímos que duas placas paralelas próximas uma da outra geram
um campo elétrico uniforme entre elas, e este campo uniforme foi uma das razões para termos dado tanta
atenção à compreensão do capacitor de placas paralelas.
Analogamente, existem muitas aplicações do magnetismo para as quais gostaríamos de gerar um campo
magnético uniforme, um campo com o mesmo módulo e a mesma orientação em qualquer ponto de uma região
do espaço. Nenhuma das fontes que estivemos analisando até agora produz um campo magnético desse tipo.
Na prática, um campo magnético uniforme é gerado com um solenoide. Como mostrado na figura abaixo, um
solenoide é uma bobina helicoidal de fio com a mesma corrente I passando em cada espira do enrolamento.

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Solenoides podem ter centenas ou milhares de espiras, popularmente chamadas de voltas, algumas vezes em
diversas camadas sobrepostas. Denominaremos então por solenoide ideal aquele de comprimento infinito
(muito longe) e cujo campo externo é nulo.

A regra para se determinar o sentido do campo é a mesma regra da mão direita. A intensidade do campo
magnético no interior de um solenoide é dada por:

Onde N é o número de espiras no comprimento L do solenoide.

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Exercícios

1. (PUC-Rio – Objetiva) Na figura abaixo, o campo magnético de um ímã permanente é representado por
suas linhas de indução. Um estudante deixa cair o ímã quebrando-o em duas partes de tamanhos
praticamente iguais

Quais das opções a seguir melhor representa a configuração das linhas de indução quando estas duas
partes são aproximadas uma da outra conforme indicado?

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2. As linhas de indução de um campo magnético uniforme são mostradas abaixo:

Designando por N o pólo norte e por S o pólo sul de um ímã colocado no mesmo plano da figura, é
possível concluir que o ímã permanecerá em repouso se estiver na seguinte posição:

3. Os antigos navegantes usavam a bússola para orientação em alto mar, devido a sua propriedade de se
alinhar de acordo com as linhas do campo geomagnético. Analisando a figura onde estão representadas
estas linhas, podemos afirmar que:

a) O polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo Norte geográfico, porque o Norte geográfico
corresponde ao Sul magnético.
b) O polo norte do ponteiro da bússola aponta para o polo Norte geográfico, porque as linhas do campo
geomagnético não são fechadas.
c) O polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo Sul geográfico, porque o Sul geográfico
corresponde ao Sul magnético.
d) O polo norte do ponteiro da bússola aponta para o polo Sul geográfico, porque o Norte geográfico
corresponde ao Norte magnético.
e) O polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo Sul geográfico, porque o Norte geográfico
corresponde ao Sul magnético.

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4. Três barra, PQ, RS e TU, são aparentemente idênticas.

Verifica-se experimentalmente que P atrai S e repele T; Q repele U e atrai S. Então, é possível concluir que:
a) PQ e TU são ímãs
b) PQ e RS são imãs
c) RS e TU são imãs
d) As três são imãs
e) Somente PQ é imã

5. (Fac. Albert Einstein – Medicina – 2018) Dois fios condutores retos, muito compridos, paralelos e muito
próximos entre si, são percorridos por correntes elétricas constantes, de sentidos opostos e de
intensidades 2A e 6A, conforme esquematizado na figura.

A razão entre os módulos das forças magnéticas de um fi o sobre o outro e o tipo de interação entre
essas forças é igual a:
a) 1, repulsiva.
b) 3, atrativa.
c) 12, atrativa.
d) a resultante das forças será nula, portanto, não haverá interação entre elas.

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6. (Unesp 2014) Espectrometria de massas é uma técnica instrumental que envolve o estudo de moléculas
ionizadas, com diversos objetivos, dentre os quais a determinação da massa dessas moléculas. O
espectrômetro de massas é o instrumento utilizado na aplicação dessa técnica.
Disponível em: www.em.iqm.unicamp.br. Adaptado.

A figura representa a trajetória semicircular de uma molécula de massa m ionizada com carga +q e
velocidade escalar V, quando penetra numa região R de um espectrômetro de massa. Nessa região atua
um campo magnético uniforme perpendicular ao plano da figura, com sentido para fora dela,

representado pelo símbolo . A molécula atinge uma placa fotográfica, onde deixa uma marca situada
a uma distância x do ponto de entrada.

Considerando as informações do enunciado e da figura, é correto afirmar que a massa da molécula é


igual a:

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7. (Fuvest 2017) As figuras representam arranjos de fios longos, retilíneos, paralelos e percorridos por
correntes elétricas de mesma intensidade. Os fios estão orientados perpendicularmente ao plano desta
página e dispostos segundo os vértices de um quadrado. A única diferença entre os arranjos está no
sentido das correntes: os fios são percorridos por correntes que entram (×) ou saem (∙ ) do plano da
página.

O campo magnético total é nulo no centro do quadrado apenas em:


a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) III e IV.

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8. (Unesp 2017) Um motor elétrico é construído com uma espira retangular feita com um fio de cobre
esmaltado semirraspado em uma extremidade e totalmente raspado na outra, apoiada em dois mancais
soldados aos polos A e B de uma pilha. Presa a essa espira, uma hélice leve pode girar livremente no
sentido horário ou anti-horário. Um ímã é fixo à pilha com um de seus polos magnéticos (X) voltado para
cima, criando o campo magnético responsável pela força magnética que atua sobre a espira, conforme
ilustrado na figura.

Se A for um polo ___________, B um polo _____________ e X um polo ______________, dado um impulso inicial
na espira, ela mantém-se girando no sentido ________________.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
a) negativo – positivo – sul – horário.
b) negativo – positivo – norte – anti-horário.
c) positivo – negativo – sul – anti-horário.
d) positivo – negativo – norte – horário.
e) negativo – positivo – norte – horário.

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9. (Pucsp 2017) Dois fios longos metálicos, retilíneos e flexíveis estão inicialmente dispostos conforme
indica a figura 1 e localizados numa região do espaço onda há a presença de um intenso campo
magnético constante e perpendicular ao plano da folha.

Quando os fios são percorridos por corrente elétrica de mesma intensidade constante, verificam-se as
deformações indicadas na figura 2.

Para que isso seja possível, o sentido do campo magnético e da corrente elétrica em cada fio deve ser:
a) Campo magnético entrando na folha (X) e sentido da corrente elétrica de A para B no fio 1 e sentido
de B para A no fio 2.
b) Campo magnético saindo da folha (∙) e sentido da corrente elétrica de A para B no fio 1 e sentido de
B para A no fio 2.
c) Campo magnético entrando na folha (X) e sentido da corrente elétrica de B para A no fio 1 e sentido
de B para A no fio 2.
d) Campo magnético saindo na folha (∙) e sentido da corrente elétrica de B para A nos fios 1 e 2.

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10. (Fac. Albert Einstein – Medicina – 2017) Determine o valor da força magnética, em newtons, entre dois
fios metálicos cilíndricos, de mesma resistividade elétrica, retilíneos, paralelos, de comprimentos iguais
a 100 cm, distanciados em 10 cm e com raios de 1 mm e 2 mm, quando cada um deles for ligado a uma
fonte de corrente contínua de diferença de potencial igual a 2,0 V.
Dado: ρ = 24 nΩ.m (resistividade elétrica do metal dos fios).
a) 0,2.
b) 0,3.
c) 0,4.
d) 0,5.

11. (Unesp 2014) A figura é o esquema simplificado de um disjuntor termomagnético utilizado para a
proteção de instalações elétricas residenciais. O circuito é formado por um resistor de baixa resistência
R; uma lâmina bimetálica L, composta pelos metais X e Y; um eletroímã E; e um par de contatos C. Esse
par de contatos tende a abrir pela ação da mola M2, mas o braço atuador A impede, com ajuda da mola
M1. O eletroímã E é dimensionado para atrair a extremidade do atuador A somente em caso de corrente
muito alta (curto circuito) e, nessa situação, A gira no sentido indicado, liberando a abertura do par de
contatos C pela ação de M2.

De forma similar, R e L são dimensionados para que esta última não toque a extremidade de A quando o
circuito é percorrido por uma corrente até o valor nominal do disjuntor. Acima desta, o aquecimento leva
o bimetal a tocar o atuador A, interrompendo o circuito de forma idêntica à do eletroímã.
Disponível em: www.mspc.eng.br. Adaptado.

Na condição de uma corrente elevada percorrer o disjuntor no sentido indicado na figura, sendo e os
coeficientes de dilatação linear dos metais X e Y, para que o contato C seja desfeito, deve valer a
relação__________ e, nesse caso, o vetor que representa o campo magnético criado ao longo do eixo do
eletroímã apontará para a ____________ .
Os termos que preenchem as lacunas estão indicados correta e respectivamente na alternativa
a) αX > αY … esquerda.
b) αX < αY … esquerda.
c) αX > αY … direita.
d) αX = αY … direita.
e) αX < αY … direita.

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12. (Pucsp 2016) A figura representa dois fios condutores retilíneos e muito compridos, paralelos e
percorridos por correntes elétricas de mesma intensidade (iF), porém, de sentidos contrários. Entre os
fios há uma espira circular de raio R percorrida por uma corrente elétrica de intensidade (iE). Determine a
razão iF/iE e o sentido da corrente elétrica na espira circular para que o campo de indução magnética
resultante no centro da espira seja nulo. Os fios condutores e a espira circular estão situados no mesmo
plano.

a) π e o sentido da corrente na espira deve ser anti-horário.


b) π e o sentido da corrente na espira deve ser horário.
c) 1,5π e o sentido da corrente na espira deve ser horário.
d) 1,5π e o sentido da corrente na espira deve ser anti-horário.

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13. (Unesp 2019) Em um equipamento utilizado para separar partículas eletrizadas atuam dois campos
independentes, um elétrico, 𝐸⃗ , e um magnético, 𝐵
⃗ , perpendiculares entre si. Uma partícula de massa m =
–15 –6
4 × 10 kg e carga q = 8 × 10 C parte do repouso no ponto P, é acelerada pelo campo elétrico e penetra,
pelo ponto Q, na região onde atua o campo magnético, passando a descrever uma trajetória circular de
raio R, conforme a figura.

Sabendo que entre os pontos P e Q existe uma diferença de potencial de 40 V, que a intensidade do
campo magnético é B = 10–3 T e desprezando ações gravitacionais sobre a partícula eletrizada, calcule:

a) a intensidade do campo elétrico 𝐸⃗ , em N/C.


b) o raio R, em m, da trajetória circular percorrida pela partícula na região em que atua o campo
magnético 𝐵⃗.

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14. (Fuvest 2018) Uma espira quadrada, de lado L, constituída por barras rígidas de material condutor, de
resistência elétrica total R, se desloca no plano xy com velocidade v constante, na direção do eixo x. No
instante t = 0, representado na figura, a espira começa a entrar em uma região do espaço, de seção reta
quadrada, de lado 2L, onde há um campo magnético B perpendicular a v; a velocidade da espira é mantida
constante por meio da ação de um agente externo. O campo B é uniforme, constante e tem a direção do
eixo z, entrando no plano xy.

a) A figura da página de respostas representa a situação para o instante t1 = L/(2v). Indique nessa
figura o sentido da corrente elétrica i1 que circula pela espira e determine o seu valor.

b) Determine a corrente i2 na espira para o instante t2 = (3L)/(2v).

c) Determine a força eletromagnética F (módulo, direção e sentido) que atua na espira no instante t3
= (5L)/(2v).
Note e adote:
Força eletromotriz na espira parcialmente imersa no campo magnético: ε = LBv.

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Gabarito

1. Resolvido em vídeo

2. Resolvido em vídeo

3. Resolvido em vídeo

4. Resolvido em vídeo

5. A

6. E

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7. D

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8. E

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9. A

10. D

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11. C

12. D

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13.

14.

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