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Sumário
SUMÁRIO ..................................................................................................................................................2
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................... 53
GABARITO ..............................................................................................................................................64
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Estatística para Escrivão e Agente da Polícia Federal Aula 02
Medidas de Variabilidade
Aproveito para lembrá-lo de seguir as minhas redes sociais e acompanhar de perto o trabalho que desenvolvo:
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Variância
Chamamos de variância a média do quadrado das distâncias de cada observação até a média
aritmética. Complicado? Vamos por partes...
A distância de uma observação Xi até a média aritmética X é dada pela subtração X i − X . O quadrado
desta distância é ( X i − X ) . A média do quadrado dessas distâncias é dado pelo somatório de todos os valores
2
(X i − X )2
Variancia = 2 = 1
n
Como você viu nesta fórmula, costumamos simbolizar a variância por 2 . Exemplificando, vamos
calcular a variância do seguinte conjunto de dados: {1, 3, 5, 5, 8, 9}. Repare que temos n = 6 elementos, cuja
média é:
1+ 3 + 5 + 5 + 8 + 9
X = =6
6
Assim, a variância é:
n
(X i − X )2
(1 − 6) 2 + (3 − 6) 2 + (5 − 6) 2 + (5 − 6) 2 + (8 − 6) 2 + (9 − 6) 2
2 = 1
=
n 6
25 + 9 + 1 + 1 + 4 + 9
2 = = 8,16
6
Esta é a fórmula básica da variância. Entretanto, dependendo do exercício pode ser que seja mais
conveniente usar alguma das fórmulas a seguir, que são meras variações desta primeira:
Caso os dados estejam em uma tabela de frequências (fi):
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[ f ( X
i i − X )2 ]
2 = 1
n
f
1
i
Caso os dados estejam em uma tabela de frequências, porém agrupados em intervalos de classes,
devemos usar os pontos médios PMi no lugar dos valores individuais Xi:
n
[ f ( PMi i − X )2 ]
2 = 1
n
f
1
i
Veja que em todas as fórmulas para cálculo da variância é preciso inicialmente obter o valor da média
da população. Entretanto, a fórmula abaixo nos permite encontrar a variância sem precisar calcular a média:
2
n
1 n
Xi − Xi
2
n i =1
2 = i =1
n
n
Veja que, nesta fórmula, só é preciso obter o valor do somatório das observações ( X
i =1
i ), bem como o
n
somatório dos quadrados das observações ( X
i =1
i
2
), que são cálculos relativamente fáceis.
Se os dados estiverem agrupados, você pode alterar esta última fórmula, utilizando a seguinte:
2
n
1 n
( X i
2
f i ) −
n i =1
( X i fi )
2 = i =1
n
ATENÇÃO: todas as fórmulas vistas acima permitem calcular a variância de uma POPULAÇÃO. Caso o
exercício apresente apenas uma amostra da população, devemos fazer uma pequena alteração nas fórmulas
acima, calculando a variância AMOSTRAL, que é simbolizada por s2. Esta alteração consiste em subtrair uma
unidade (1) no denominador das fórmulas.
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(X i − X )2
Exemplificando, ao invés de =
2 1
, teremos:
n
n
(X i − X )2
s2 = 1
n −1
[ f ( X
i i − X )2 ]
Analogamente, ao invés de 2 = 1
n
, teremos:
f
1
i
[ f ( X i i − X )2 ]
s2 = 1
n
f 1
i −1
2
n
1 n
( PM i f i ) − ( PM i fi )
2
n i =1 , usaremos:
E ao invés de 2 = i =1
n
2
n
1 n
( PM i fi ) − ( PM i fi )
2
n i =1
s 2 = i =1
n −1
ESAF – ATRFB – 2009) Obtenha o valor mais próximo da variância amostral da seguinte distribuição de
frequências, onde xi representa o i-ésimo valor observado e fi a respectiva frequência.
xi : 5 6 7 8 9
fi : 2 6 6 4 3
a) 1,429.
b) 1,225.
c) 1,5.
d) 1,39.
e) 1,4.
RESOLUÇÃO:
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Aqui temos uma amostra, e não uma população. Portanto, a fórmula da variância é:
n
( Xi − X ) 2
Variancia(amostra) = S 2 = 1
n −1
O primeiro passo é calcular a média, que é dada por:
( Xi Fi )
Média = i =1
n
Fi
i =1
5 2 + 6 6 + 7 6 + 8 4 + 9 3 147
Média = = =7
2+6+6+4+3 21
(5 − 7) 2 2 + (6 − 7) 2 6 + (7 − 7) 2 6 + (8 − 7) 2 4 + (9 − 7) 2 3 30
S2 = = = 1,5
21 − 1 20
Resposta: C
ESAF – SEFAZ/SP – 2009 – Adaptada) Considerando que uma série de observações constituem uma amostra
aleatória simples X1, X2, ..., Xn de uma variável aleatória X, determine o valor mais próximo da variância
amostral, usando um estimador não tendencioso da variância de X.
Considere que:
a) 96,85
b) 92,64
c) 94,45
d) 90,57
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e) 98,73
RESOLUÇÃO:
Para resolver essa questão é preciso lembrar que a variância pode ser calculada com a seguinte fórmula,
sem a necessidade de obtenção da média amostral:
2
n
1 n
X2
i − Xi
n i =1
s 2 = i =1
n −1
Veja que foi dado que n = 23, e que:
n n
X i 2 = 8676 e
i =1
X
i =1
i = 388
Portanto,
2
n
1 n
X i − 2
Xi
n i =1
1
8676 − ( 388 )
2
s 2 = i =1 = 23
n −1 23 − 1
s = 96,84
2
Resposta: A
Desvio padrão
Obtida a variância, fica fácil calcular o desvio-padrão de uma população ou amostra. Basta tirar a raiz
quadrada da variância. Isto é:
Assim, podemos dizer que = 2 (desvio padrão populacional) e que s = s 2 (desvio padrão
amostral).
Lembrando que o desvio-padrão e a variância são medidas de dispersão dos dados, é bom você saber
que, quanto maiores estes valores forem, mais espalhados estão os dados (caso da praia), e quanto menor,
mais próximos estão os dados (caso da faculdade).
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200, 250, 300, 250, 250, 200, 150, 200, 150, 200.
RESOLUÇÃO:
( ) A mediana da distribuição do número diário de merendas escolares é igual a 225.
Para obter a mediana, o primeiro passo é colocar os dados em ordem crescente. Veja isso abaixo:
150, 150, 200, 200, 200, 200, 250, 250, 250, 300.
Temos 10 elementos, portanto n = 10. A seguir devemos calcular o valor de (n+1)/2, que neste caso será
(10+1)/2 = 5,5. Veja que não obtivemos um valor exato, pois n é par. Assim, a mediana será a média aritmética
dos dois termos centrais da amostra, que são aqueles mais próximos da “posição” 5,5, ou seja, o 5º e o 6º termo:
200 + 200
Mediana = = 200
2
Item ERRADO.
( ) O desvio padrão amostral dos números diários de merendas escolares é superior a 50.
( X i − X )2
s= i =1
n −1
150 + 150 + 200 + 200 + 200 + 200 + 250 + 250 + 250 + 300
X= = 215
10
Portanto, o desvio padrão será:
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( X i − X )2
s= i =1
n −1
2 (150 − 215)2 + 4 (200 − 215)2 + 3 (250 − 215)2 + 1 (300 − 215)2
s=
10 − 1
Observe que esse número é inferior a 50, pois 50 = 2500 . Assim, o item está ERRADO.
Resposta: E E
- se somarmos ou subtrairmos um mesmo valor de todos os elementos de uma amostra, o desvio padrão
e a variância permanecem inalterados. Isso porque essas são medidas de dispersão. Ao somar o mesmo número
em todos os elementos, eles não se tornam mais dispersos (mais espalhados), apenas deslocam-se juntos para
valores mais altos.
- se multiplicarmos ou dividirmos todos os elementos da amostra pelo mesmo valor, o desvio padrão é
multiplicado/dividido por este mesmo valor. Já a variância é multiplicada/dividida pelo quadrado desse valor
(pois ela é igual ao quadrado do desvio padrão).
Assim, se temos uma variável X, com desvio padrão x , e definimos uma variável Y como sendo Y =
a.X + b (ou seja, a distribuição Y é formada pelos mesmos termos da distribuição X, porém multiplicados por a
e depois somados com b), podemos dizer que:
- a variância de Y será y = a x
2 2 2
Em alguns casos, você pode ser apresentado a dois grupos diferentes (ex.: moradores da cidade A e da
cidade B), sendo fornecidos o número de elementos de cada um deles (nA e nB), a média de cada um deles ( X A
e X B ), bem como a variância de cada ( A e B ). Com isso em mãos, é possível calcular a variância que teria o
2 2
grupo composto pela união dos indivíduos de A com os indivíduos de B. Para isso, devemos considerar 3 casos
principais:
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A2 nA + B2 nB
A2 B =
nA + nB
Aqui o caso é mais complicado. Devemos começar lembrando a fórmula da variância sem a necessidade
do cálculo da média:
2
n
1 n
X i
2
− Xi
n i =1
2 = i =1
n
Unindo as populações A e B, teremos:
( X + X ) − n 1
( XA + XB )
2 2 2
A + nB
A B
A2 B =
nA + nB
Observe que, tendo a média X A e o número de elementos nA, é fácil calcular X A , pois:
X A = X A nA
X = 2 + n
2
X
2
n
Assim,
XA
2
X = A + n nA
2
A
2
A
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B 2 + B
2
X
X =
2
B nB
nB
Confuso? Vamos trabalhar uma questão sobre isso:
CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Examinando a relação dos 30 candidatos aprovados e convocados, que fi zeram
o Curso de Formação no concurso para Analista de Planejamento e Orçamento da SEPLAG em 2011, e
pesquisando, com estratifi cação por sexo, o arquivo de Resultado para a Prova Objetiva realizada em
08.01.2012, o número de acertos para as 5 questões de Estatística desses 30 candidatos, obtivemos as seguintes
informações:
A média e a variância do número de acertos, sem distinção de sexo, para os 30 candidatos foram,
respectivamente:
A) 3,4 e 1,32
B) 3,5 e 1,32
C) 3,4 e 1,56
D) 3,5 e 1,68
E) 3,4 e 1,68
RESOLUÇÃO:
Veja que temos duas populações, a feminina (F) e a masculina (M), e para os quais foram fornecidos os
números de elementos, as médias populacionais e as variâncias populacionais. São solicitadas a média e
variância da união das duas populações. Vejamos:
nF = 12 nM = 18
XF = 4 XM = 3
F = 1, 2
2
M2 = 1, 4
X F nF + X M nM
X F M =
nF + nM
4 12 + 3 18
X F M = = 3, 4
12 + 18
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( X + X ) − n 1
( X + X )
2 2 2
F + nM
F M F M
F2 M =
nF + nM
Veja que:
X F = X F nF = 4 12 = 48
X M = X M nM = 3 18 = 54
Além disso,
F 2 + F
2
X 48
2
X = 2
F nF = 1, 2 + 12 = 206, 4
12
nF
XM
2
54
2
X 2
= M 2 + nM = 1, 4 + 18 = 187, 2
M
nM 18
Assim,
( X + X ) − n 1
( X + X )
2 2 2
F + nM
F M F M
F2 M =
nF + nM
1
( 206, 4 + 187, 2 ) − ( 48 + 54 )
2
2
= 12 + 18 = 1,56
F M
12 + 18
Resposta: C
Coeficiente de variação
Trata-se da razão entre o desvio padrão e a média, sendo normalmente expresso na forma percentual:
CV =
Veja essa questão sobre o CV:
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FCC – BACEN – 2006) Em um colégio, a média aritmética das alturas dos 120 rapazes é de m centímetros com
uma variância de d2 centímetros quadrados (d > 0). A média aritmética das alturas das 80 moças é de (m – 8)
20
centímetros com um desvio padrão igual a d centímetros. Se o correspondente coeficiente de variação
21
encontrado para o grupo de rapazes é igual ao coeficiente de variação encontrado para o grupo de moças, tem-
se que a média aritmética dos dois grupos reunidos é de
a) 162,0 cm
b) 164,6 cm
c) 164,8 cm
d) 166,4 cm
e) 168,2 cm
RESOLUÇÃO:
O coeficiente de variação é dado por CV = (desvio padrão dividido pela média). O enunciado nos
disse que, para os rapazes, = m e 2 = d 2 (portanto, = d ). Portanto, o coeficiente de variação para os
rapazes é:
d
CVrapazes = =
m
20
Para as moças, foi dito que = m − 8 e = d , levando ao seguinte coeficiente de variação:
21
20
d
CVmoças = = 21
m −8
20
d d
= 21
m m −8
Logo,
20
1
= 21
m m −8
20
m −8 = m
21
20
m− m=8
21
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1
m=8
21
m = 168
Portanto, a média de altura dos 120 rapazes é de 168cm, e a média de altura das 80 moças é 160cm.
Calculando a média do grupo inteiro, temos:
Repare que o coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa, isto é, ele nos dá uma relação
entre o desvio padrão (que é uma medida de dispersão absoluta, assim como a variância) e uma característica
da população ou amostra (no caso, a média).
Por ser uma medida relativa, expressa na forma percentual, o coeficiente de variação é ideal para
comparar duas amostras ou populações. Basta você imaginar as amostras de idades abaixo:
CVA = 4 / 85 = 4,7%
CVB = 4 / 5 = 80,0%
Assim sendo, podemos afirmar que a amostra B é bem mais dispersa/variada que a amostra A. De fato,
se imaginarmos um conjunto de crianças com 1, 5 e 9 anos, temos uma dispersão muito maior do que quando
vemos 3 idosos de 81, 85 e 89 anos. Enquanto a criança de 1 ano nem fala direito, a de 9 anos já lê e escreve! Já
os idosos de 81 a 89 anos tem características bem mais parecidas entre si.
Medidas de assimetria
Já conceituamos o que significa simetria e assimetria em uma distribuição de dados. Agora
veremos as principais medidas utilizadas para se quantificar essa assimetria:
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Q3 + Q1 − 2Md
AS =
Q3 − Q1
Como você pode observar é preciso encontrar o valor de cada percentil e substituir na fórmula
acima. Veja um exercício sobre este coeficiente:
CESPE - 2017 - SEDF - Técnico de Gestão Educacional - Secretário Escolar) Um levantamento estatístico,
feito em determinada região do país, mostrou que jovens com idades entre 4 e 17 anos assistem à televisão, em
média, durante 6 horas por dia. A tabela a seguir apresenta outras estatísticas produzidas por esse
levantamento.
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Na tabela temos os dados para calcular o coeficiente percentílico de assimetria, que é dado por:
É importante lembrar que P50 é o mesmo que a mediana, ou seja, o segundo quartil (4). Já o P90 é o mesmo
que o nono decil (10), enquanto o P10 é o primeiro decil (1). Logo,
AS = 3 / 9
AS = 1/3 = 0,33
Item CERTO.
1º Coeficiente de Pearson
Trata-se de outra fórmula muito utilizada para medida da assimetria de uma distribuição. Indica
o grau de distorção de uma distribuição qualquer em relação a uma distribuição simétrica:
X − Mo X − Mo
AS = ou AS =
s
(“Mo” é a moda da distribuição)
2º Coeficiente de Pearson
Outra formulação de Pearson para calcular a assimetria é dada por:
IMPORTANTE: em todas as fórmulas vistas acima, se AS < 0 temos uma distribuição com
assimetria à esquerda (ou negativa), enquanto se AS > 0 temos uma distribuição com assimetria
à direita (ou positiva).
Veja como isso pode cair em prova:
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A tabela acima apresenta as estatísticas produzidas em um levantamento acerca do número diário de acidentes
que envolvem motocicletas em determinado local. Com base nessas informações, julgue os próximos itens.
( ) Segundo o coeficiente de assimetria de Pearson, a distribuição desse número diário de acidentes apresenta
assimetria negativa.
RESOLUÇÃO:
Podemos aplicar a segunda fórmula de Pearson para o cálculo da assimetria:
AS = 3.(10-8) / 12
AS = 3.2 / 12
AS = 6 / 12
AS = 0,5
Medidas de curtose
Trata-se de uma medida do “achatamento” de uma distribuição. Para ficar mais claro, observe
as três curvas abaixo:
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f(x)
Veja que as 3 distribuições estão “centradas” na mesma média. Entretanto, nota-se que a azul possui mais
dados próximos à média, e menos dados conforme se afasta da média (para a esquerda ou para a direita). No
outro extremo, a distribuição verde possui uma concentração menor de dados próximos à média. Nota-se que
existe uma quantidade significativa de valores à esquerda e à direita da distribuição.
Podemos dizer que a distribuição verde é mais achatada. Ou seja, ela é PLATICÚRTICA. Já a distribuição
azul, que possui um pico mais proeminente, é menos achatada, sendo chamada LEPTOCÚRTICA. A distribuição
amarela, que fica no meio do caminho, é chamada MESOCÚRTICA.
CESPE - 2011 - FUB - Estatístico – Específicos) Julgue os itens que se seguem, relativos a curtose.
( ) A distribuição normal é platicúrtica.
RESOLUÇÃO:
ERRADO, pois a definição de curtose é feita justamente em relação à distribuição normal. Ou seja, a
distribuição normal é MESOCÚRTICA, sendo as outras distribuições medidas em relação a ela.
Uma das formas de cálculo se dá por meio do coeficiente momento de curtose. Este coeficiente é definido
por:
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Nesta fórmula acima, o numerador apresenta o quarto momento central da média, e o denominador
apresenta o desvio padrão elevado à quarta potência. Não se preocupe com a definição exata do quarto
momento, você não precisará calculá-lo em prova, ok? Apenas saiba que, seguindo esta fórmula, uma
distribuição mesocúrtica terá o coeficiente C = 3. Além disso, as distribuições leptocúrticas serão aquelas com
C > 3, e as distribuições platicúrticas terão C < 3. Ou seja:
Isto é o que você realmente precisa saber. Para confirmar, veja essas questões comigo:
A tabela acima apresenta uma distribuição hipotética das quantidades de eleitores que não votaram no
segundo turno da eleição para presidente da República bem como os números de municípios em que essas
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quantidades ocorreram. Com base nessa tabela, julgue os itens seguintes, relativos à análise exploratória de
dados.
( ) A curtose da distribuição em questão pode ser avaliada com base na estimativa do quarto momento central,
a qual deve ser comparada com o valor de referência 3, visto que todas as distribuições simétricas possuem
quarto momento central igual a 3.
RESOLUÇÃO:
O valor de referência 3 está relacionado ao coeficiente momento de curtose. Segundo este coeficiente,
distribuições MESOCÚRTICAS (e não simétricas, como diz o item) possuem o valor C = 3. Por este motivo o
item está ERRADO.
O gráfico acima mostra a função de densidade de uma distribuição normal e de duas outras distribuições A e B.
No que se refere a esse gráfico, julgue os itens que se seguem.
( ) A curtose da distribuição A é superior às curtoses das outras duas distribuições.
RESOLUÇÃO:
Fica nítido na imagem que a distribuição A é a que possui o pico mais acentuado. Ela é, portanto, a distribuição
"mais leptocúrtica", devendo ter o maior coeficiente momento de curtose. Item CERTO.
Além do coeficiente momento de curtose, existe também o coeficiente percentílico de curtose. Neste
caso, veja como é feito o cálculo:
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Na fórmula acima, Q3 e Q1 são o 3º e 1º quartis, respectivamente, e P90 e P10 são o 90º e 10º percentis, ou
9º e 1º decis. Dependendo do valor de K, classificamos a distribuição conforme a tabela abaixo:
Felipe M. Monteiro, Gabriela R. Cardoso e Rafael da Silva. A seletividade do sistema prisional brasileiro e as
políticas de segurança pública. In: XV Congresso Brasileiro de Sociologia, 26 a 29 de julho de 2011, Curitiba
(PR). Grupo de Trabalho – Violência e Sociedade (com adaptações).
A tabela precedente apresenta a distribuição percentual de presos no Brasil por faixa etária em 2010, segundo
levantamento feito por Monteiro et al. (2011), indicando que a população prisional brasileira nesse ano era
predominantemente jovem.
RESOLUÇÃO:
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A curtose é uma medida de achatamento da distribuição dos dados. Não se trata de uma medida de variação,
ou variabilidade, como é o caso do desvio padrão. Item ERRADO.
Um levantamento estatístico, feito em determinada região do país, mostrou que jovens com idades entre 4 e
17 anos assistem à televisão, em média, durante 6 horas por dia. A tabela a seguir apresenta outras estatísticas
produzidas por esse levantamento.
( ) O índice percentílico de curtose foi superior a 0,4, o que sugere que a distribuição dos tempos T seja
leptocúrtica.
RESOLUÇÃO:
Como 0,33 é menor que 0,4, já é possível concluir o item está errado.
É interessante observar que mesmo sem calcular o índice de curtose seria possível saber que o item está
errado devido ao fato de o item afirmar que índice percentílico de curtose superior a 0,4 sugere que a
distribuição dos tempos T seja leptocúrtica, o que é falso, pois:
Se K < 0,263 → a distribuição é leptocúrtica (curva mais afilada)
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CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Estatística - Específicos) A respeito das medidas de assimetria e
curtose, julgue os próximos itens.
( ) Entre as distribuições A e B a seguir, aquela que melhor representa uma distribuição com assimetria negativa
e curtose positiva é a distribuição A.
RESOLUÇÃO:
ERRADO, pois a distribuição A tem assimetria positiva (cauda se estende para a direita, sentido positivo do eixo
horizontal). Além disso, a distribuição B é mais leptocúrtica (curtose positiva), pois possui uma concentração
maior dos dados em torno do pico.
Chega de teoria! Que tal praticarmos um pouco de tudo o que vimos até aqui?
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pagamento de determinado serviço é uma variável aleatória discreta com função de probabilidade
P(X = K) = (7-k) / 21 , para k ∈ {1, 2, ... , 6} e P(X = K) = 0, para K ∉ {1,2,...6} .
c) P(X2 = 1) = 4/49.
E(X) = ∑ 𝑥. 𝑝(𝑥)
7−1 7−2 7−3 7−4 7−5 7−6
E(X) = 1. + 2. + 3. + 4. + 5. + 6.
21 21 21 21 21 21
6 10 12 12 10 6 56 8
E(X) = + + + + + = =
21 21 21 21 21 21 21 3
Logo,
3.8
E(3X – 8) = 3.E(X) – 8 = 3
− 8=0
Resposta: A
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Dado que a participação dos presidiários em cursos de qualificação profissional é um aspecto importante para
a reintegração do egresso do sistema prisional à sociedade, foram realizados levantamentos estatísticos, nos
anos de 2001 a 2009, a respeito do valor da educação e do trabalho em ambientes prisionais. Cada um desses
levantamentos, cujos resultados são apresentados no gráfico, produziu uma estimativa anual do percentual P
de indivíduos que participaram de um curso de qualificação profissional de curta duração, mas que não
receberam o diploma por motivos diversos. Em 2001, 69,4% dos presidiários que participaram de um curso de
qualificação profissional não receberam o diploma. No ano seguinte, 2002, esse percentual foi reduzido para
61,5%, caindo, em 2009, para 30,9%.
A partir das informações e do gráfico apresentados, julgue os itens que se seguem.
( ) Os dados apresentados são suficientes para que se possa afirmar que o total de presidiários que
participaram de um curso de qualificação profissional de curta duração e que não receberam o diploma em 2008
foi superior ao total referente ao ano de 2007.
( ) O coeficiente de variação do percentual P é negativo, pois o gráfico de dispersão entre ano e percentual P
mostra uma tendência de redução deste último ao longo do tempo.
( ) Caso a quantidade total de presidiários participantes de um curso de qualificação profissional em 2001 seja
igual a N, e esse total em 2002 seja igual a 2N, a estimativa do percentual P de indivíduos que participaram de
um curso de qualificação profissional de curta duração e que não receberam o diploma por motivos diversos
nos anos de 2001 e 2002 é inferior a 65%.
( ) O gráfico apresentado — em que é mostrada a dispersão entre os percentuais anuais P e os anos — sugere
que a variável ano e P sejam dependentes.
( ) Se os percentuais forem representados por barras verticais, conforme o gráfico a seguir, então o resultado
será denominado histograma
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RESOLUÇÃO:
( ) Os dados apresentados são suficientes para que se possa afirmar que o total de presidiários que
participaram de um curso de qualificação profissional de curta duração e que não receberam o diploma em 2008 foi
superior ao total referente ao ano de 2007.
Observe que os percentuais mostrados no gráfico são estimativas estatísticas. Portanto, embora seja
provável que o percentual de 2008 seja maior que o de 2007 (afinal isto é o que aparece no gráfico), não
podemos afirmar com certeza que isto é verdade. E, mais do que isso, este item pergunta sobre valores
absolutos (total de presidiários), e não valores relativos (percentuais de presidiários). O gráfico nos permite ver
apenas valores relativos. Caso o total de presidiários existentes em 2007 (entre formados e não formados) seja
bem maior que o total de presidiários existentes em 2008, é possível que a quantidade absoluta de presidiários
que participaram de curso mas não receberam diploma em 2007 seja maior que em 2008. Item ERRADO.
( ) O coeficiente de variação do percentual P é negativo, pois o gráfico de dispersão entre ano e percentual
P mostra uma tendência de redução deste último ao longo do tempo.
O coeficiente de variação é a divisão entre o desvio padrão e a média. O desvio padrão é sempre uma
medida positiva. E, neste caso, a média também é positiva, afinal todos os percentuais são positivos. Portanto,
o coeficiente de variação é POSITIVO. Veja que o CV não tem relação com a tendência de redução vista no
gráfico, e sim com a dispersão relativa entre os dados. Item ERRADO.
( ) Caso a quantidade total de presidiários participantes de um curso de qualificação profissional em 2001 seja
igual a N, e esse total em 2002 seja igual a 2N, a estimativa do percentual P de indivíduos que participaram de um
curso de qualificação profissional de curta duração e que não receberam o diploma por motivos diversos nos anos
de 2001 e 2002 é inferior a 65%.
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Em 2001, 69,4% dos presidiários que participaram de um curso de qualificação profissional não
receberam o diploma. Ou seja, 69,4%xN presidiários participaram de curso e não se formaram. Em 2002, esse
percentual foi reduzido para 61,5%, de modo que 61,5%x2N participaram de curso e não se formaram.
Ao todo, nesses dois anos tivemos N + 2N = 3N presidiários participando de cursos, dos quais 0,694N +
0,615x2N = 1,924N não receberam diploma. O percentual dos presidiários que fizeram curso nesses dois anos
e não receberam diploma é:
Item CORRETO.
( ) O gráfico apresentado — em que é mostrada a dispersão entre os percentuais anuais P e os anos — sugere
que a variável ano e P sejam dependentes.
CORRETO, pois de fato parece haver uma relação de dependência entre os percentuais e os anos: à
medida que os anos passam, há uma tendência de redução dos percentuais.
( ) Se os percentuais forem representados por barras verticais, conforme o gráfico a seguir, então o resultado
será denominado histograma
O histograma é um gráfico de colunas (retângulos), onde a base de cada retângulo representa uma
classe (isto é, um intervalo) e a altura de cada retângulo representa a frequência (%) com que o valor dessa
classe ocorreu. Veja que no gráfico acima não temos classes, e sim dados pontuais: 2001, 2002, 2003 etc. Seria
diferente se tivéssemos, no eixo horizontal, intervalos de anos (que seriam classes), como: 2001|--2003, 2003|-
-2005, 2005|--2007, 2007|--2009. Veja um exemplo de histograma:
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Repare que as classes são intervalos, tanto que não há espaço entre uma coluna e a próxima. Os valores
apresentados para cada classe referem-se aos pontos médios dos respectivos intervalos. Assim, este item está
ERRADO.
RESPOSTA: EECCE
A tabela precedente apresenta a distribuição percentual de presos no Brasil por faixa etária em 2010, segundo
levantamento feito por Monteiro et al. (2011), indicando que a população prisional brasileira nesse ano era
predominantemente jovem. Com base nos dados dessa tabela, julgue os itens a seguir.
( ) A curtose é uma medida de variação que representa a semiamplitude de uma distribuição de dados e, por
isso, seu valor na distribuição percentual de presos no Brasil em 2010 foi igual a 21 anos.
( ) A mediana da distribuição mostrada é igual ou superior a 30 anos, pois as idades mínima e máxima na
população prisional brasileira em 2010 foram, respectivamente, 18 e 60 anos.
( ) A maior parte da população prisional brasileira em 2010 era formada por pessoas com idades inferiores a
30 anos. Porém, a média da distribuição das idades dos presos no Brasil nesse ano foi superior a 30 anos.
( ) A distribuição percentual de presos no Brasil em 2010 exibe assimetria à esquerda (ou assimetria negativa),
o que permite sugerir que a população prisional brasileira nesse ano tenha sido predominantemente jovem.
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( ) O desvio padrão das idades dos presos no Brasil, em 2010, foi inferior a 21 anos.
RESOLUÇÃO:
( ) A curtose é uma medida de variação que representa a semiamplitude de uma distribuição de dados e, por
isso, seu valor na distribuição percentual de presos no Brasil em 2010 foi igual a 21 anos.
( ) A mediana da distribuição mostrada é igual ou superior a 30 anos, pois as idades mínima e máxima na
população prisional brasileira em 2010 foram, respectivamente, 18 e 60 anos.
Observe que, nas faixas abaixo de 30 anos, temos mais de metade da população: 30% + 25% = 55%.
Portanto, a mediana certamente está abaixo de 30 anos. Item ERRADO.
( ) A maior parte da população prisional brasileira em 2010 era formada por pessoas com idades inferiores a
30 anos. Porém, a média da distribuição das idades dos presos no Brasil nesse ano foi superior a 30 anos.
Observe que 55% da população tem idade abaixo de 30 anos, e os 45% restantes tem idade superior.
Como temos alguns grupos com idades consideravelmente acima desta (ex.: 10% com idade de 45 a 60 anos),
é esperado que isso “puxe” a média para cima. Isso já nos permite supor que a média é superior a 30 anos, mas
vamos fazer o cálculo da média utilizando para isso os pontos médios de cada intervalo:
Média = (21,5 x 30% + 27,5 x 25% + 32,5 x 20% + 40 x 15% + 52,5 x 10%) / 100%
Item CORRETO.
( ) A distribuição percentual de presos no Brasil em 2010 exibe assimetria à esquerda (ou assimetria
negativa), o que permite sugerir que a população prisional brasileira nesse ano tenha sido predominantemente
jovem.
Imagine o gráfico onde as idades ficam no eixo horizontal e as frequências (%) no eixo vertical. Neste
caso, nas idades mais baixas temos frequências mais altas, mas temos uma cauda no gráfico que se estende
para a direita (valores mais altos de idades). Assim, temos uma assimetria à direita, ou positiva. ERRADO.
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( ) O desvio padrão das idades dos presos no Brasil, em 2010, foi inferior a 21 anos.
RESPOSTA: EECEC
Considerando os dados da tabela mostrada, que apresenta a distribuição populacional da quantidade diária de
incidentes (N) em determinada penitenciária, julgue os itens que se seguem.
( ) A distribuição de N não é simétrica em torno da média, apesar de a média e a mediana serem iguais.
( ) A amplitude total da distribuição é igual a 5, pois há cinco valores possíveis para a variável N.
( ) A moda da distribuição de N é igual a 4, pois esse valor representa a maior quantidade diária de incidentes
que pode ser registrada nessa penitenciária.
( ) O segundo quartil da distribuição das quantidades diárias de incidentes registradas nessa penitenciária é
igual a 2.
RESOLUÇÃO:
( ) A distribuição de N não é simétrica em torno da média, apesar de a média e a mediana serem iguais.
A média é dada pelas multiplicações entre os valores de N e suas respectivas frequências relativas:
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A mediana também é 2, afinal abaixo da linha de N = 2 temos 0,1 + 0,2 = 30% das frequências, de modo
que 50% das frequências é completado justamente na linha de N = 2.
Portanto, a mediana e a média são iguais. E, de fato, a distribuição não é simétrica em torno de N = 2,
basta você reparar que nas classes imediatamente inferior (N = 1) e superior (N = 3) as frequências
correspondentes são bem distintas entre si.
Item CORRETO.
Podemos ampliar a tabela fornecida para auxiliar o cálculo da variância (e, posteriormente, obtermos o
desvio padrão). Veja:
0 0,1 0 0
2 0,5 1 2
3 0,0 0 0
Temos E(X) = 2, isto é, a média; e temos ainda E(X2) = 5,4, que é a média dos quadrados. Assim,
Logo, o desvio padrão é a raiz de 1,4, que é aproximadamente 1,18. Item CORRETO.
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( ) A amplitude total da distribuição é igual a 5, pois há cinco valores possíveis para a variável N.
Amplitude = 4 – 0 = 4
Item ERRADO.
( ) A moda da distribuição de N é igual a 4, pois esse valor representa a maior quantidade diária de incidentes
que pode ser registrada nessa penitenciária.
ERRADO, pois o valor de N com mais frequências é N = 2 (com frequência relativa de 0,5), portanto esta
é a moda.
( ) O segundo quartil da distribuição das quantidades diárias de incidentes registradas nessa penitenciária é
igual a 2.
Note que o segundo quartil é a própria mediana que, como já vimos, é realmente igual a 2. Item
CORRETO.
RESPOSTA: CCEEC
( ) Var(X) = 2.
RESOLUÇÃO:
( ) Var(X) = 2.
Item ERRADO.
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O desvio padrão de X é a raiz quadrada da variância calculada no item anterior, isto é, 3 1,7 . Já a
média de X é dada por E(X) = 1. Calculando o coeficiente de variação:
Item ERRADO.
RESPOSTA: EE
Dados sobre Precipitação Pluviométrica em cinco regiões do estado do Rio de Janeiro foram coletados para os
meses de verão (janeiro a março) entre 1968 e 2017. Os resultados permitiram os cálculos das estatísticas e a
elaboração do Box Plot apresentados abaixo.
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II - A variação das médias das precipitações dentro de cada região é inferior à variação das médias das
precipitações entre as regiões.
III - Em pelo menos um ano, a precipitação média no verão ficou abaixo do índice de 1,5 desvio quartílico da
distribuição em duas regiões.
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) I e III
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada alternativa:
I - A média das precipitações pluviométricas é uma medida representativa da quantidade de chuva média
mensal no verão em cada região, devido à baixa variabilidade das medidas.
A banca definiu o item como incorreto, pois considera que a média sozinha não pode unicamente
representar um conjunto de dados, sempre precisará estar acompanhada de uma medida de variabilidade. Mas
essa é uma posição questionável, já que calculando os coeficientes de variação, eles resultam em valores baixos.
Veja:
Desvio Padrão
CV = Média
6,5
CV1 = ≅ 0,044
149
10,2
CV2 = ≅ 0,064
159
5,7
CV3 = 170 ≅ 0,034
5,9
CV4 = 165 ≅ 0,036
7,0
CV5 = 177 ≅ 0,040
II - A variação das médias das precipitações dentro de cada região é inferior à variação das médias das
precipitações entre as regiões.
A variação das médias para cada região foi calculada no item I. Ficaram: 0,044; 0,064; 0,034; 0,036; 0,040.
Vamos analisar a variação das médias entre as regiões. Para isso, devemos calcular a média entre as
regiões:
149 +159 +170 +165 + 177 820
Média = 5
= 5
= 164
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Veja que a variação da média para a região II não é inferior à variação das médias entre as regiões (0,064
> 0,058). Item incorreto.
III - Em pelo menos um ano, a precipitação média no verão ficou abaixo do índice de 1,5 desvio quartílico da
distribuição em duas regiões.
O limite inferior é dado pela fórmula: Q1 − 1,5(Q 3 − Q1 ). Vamos analisar os limites para cada região:
Região 1: 142 – 1,5(152 – 142) = 127. Esse valor é inferior ao mínimo da região (138).
Região 2: 158 – 1,5(162 – 158) = 152. Note que o mínimo dessa região é 142, portanto é inferior ao limite.
Região 3: 170 – 1,5(174 – 170) = 164. Note que o mínimo dessa região é 157, portanto é inferior ao limite.
Região 4: 159 – 1,5(170 – 159) = 142,5. Esse valor é inferior ao mínimo da região (148).
Região 5: 170 – 1,5(180 – 170) = 155. Esse valor é inferior ao mínimo da região (161).
Portanto, nas regiões 2 e 3 as precipitações médias ficaram abaixo do limite. Item correto.
Resposta: C
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( ) O índice percentílico de curtose foi superior a 0,4, o que sugere que a distribuição dos tempos T seja
leptocúrtica.
( ) O desvio quartílico dos tempos T foi igual a 3.
( ) Segundo esse levantamento, metade dos jovens com idades entre 4 e 17 anos assistem à televisão durante
8 horas por dia.
RESOLUÇÃO:
Amplitude dos dados é a diferença entre o maior e o menor dos dados de um conjunto de dados. Apesar
de o enunciado não nos dizer qual o maior e o menor tempo obtidos no levantamento dos dados ele nos dá os
valores do 9º decil e do 1º decil e a diferença entre eles não nos permite chegar ao valor exato da amplitude,
porém nos permite concluir que a amplitude é maior que 9, pois o 9º decil é a observação que divide os tempos
ordenados de forma que exatamente 90% dos tempos são menores que ele e apenas 10% são maiores, logo se
9º decil = 10 sabemos que o maior tempo do conjunto de dados é maior que 10. Analogamente, 1º decil é a
observação que divide os tempos ordenados de forma que exatamente 10% dos dados são menores que ele e
90% são maiores, portanto se 1º decil = 1 sabemos que o menor tempo do conjunto de dados é um valor menor
que 1. Finalmente, sabendo que o maior tempo do conjunto de dados é um valor maior que 10 o menor tempo
é menor que 1, concluímos que consequentemente a amplitude dos dados será um valor MAIOR que a diferença
9º decil - 1º decil = 10 – 1 = 9, e portanto o item está Correto.
Para que a distribuição dos tempos T possua assimetria positiva é necessário que a média dos tempos seja
maior que a mediana. O enunciado nos diz que a média do tempo gasto assistindo televisão é 6 horas por dia,
e da tabela podemos extrair a informação de que a mediana é 4 horas, pois 2º quartil = mediana = 4. Logo, a
média é maior que a mediana, o que caracteriza assimetria positiva e, portanto, o item está correto.
( ) O índice percentílico de curtose foi superior a 0,4, o que sugere que a distribuição dos tempos T seja
leptocúrtica.
Como 0,33 é menor que 0,4, já é possível concluir o item está errado.
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É interessante observar que mesmo sem calcular o índice de curtose seria possível saber que o item está
errado devido ao fato de o item afirmar que índice percentílico de curtose superior a 0,4 sugere que a
distribuição dos tempos T seja leptocúrtica, o que é falso, pois:
(3º𝑞𝑢𝑎𝑟𝑡𝑖𝑙 − 1º𝑞𝑢𝑎𝑟𝑡𝑖𝑙) 8 − 2 6
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑄𝑢𝑎𝑟𝑡í𝑙𝑖𝑐𝑜 = = = =3
2 2 2
( ) Segundo esse levantamento, metade dos jovens com idades entre 4 e 17 anos assistem à televisão durante
8 horas por dia.
A partir da tabela, as informações que podemos extrair são que metade dos jovens assiste TV por
menos de 4 horas diárias (pois 2º quartil = mediana = 4), e a outra metade assiste por mais de 4 horas, temos
ainda que 25% dos jovens assiste TV por mais de 8 horas diárias, pois 3º quartil = 8 (o que significa que entre os
tempos levantados, 75% são menores que 8 horas e 25% são maiores) e que 10% dos jovens assistem TV por
mais de 10 horas diárias (pois 9º decil = 10). A partir de tais informações, concluímos que é impossível que
metade dos jovens assista à televisão durante exatamente 8 horas por dia e, portanto, o item está errado.
Resposta: C C E C E
Em um levantamento feito para avaliar a adesão de empresas a determinados padrões contábeis, considerou-
se uma variável quantitativa X, tal que X = 1, se a empresa observada no levantamento seguir os padrões; ou X
= 0, se a empresa não seguir os padrões. Considerando-se que a média amostral da variável X seja igual a 0,8, e
que a amostra consista de 17 empresas, é correto afirmar que a variância amostral s2 de X é tal que
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RESOLUÇÃO:
Suponha que n empresas seguem o padrão, de modo que 17 – n empresas não o seguem. A média é
calculada assim:
0,8 = n / 17
n = 0,8 x 17
n = 13,6
Portanto, em média 13,6 das 17 empresas seguem o padrão e 17 – 13,6 = 3,4 não seguem. Podemos
calcular a variância amostral assim:
Logo,
Resposta: B
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RESOLUÇÃO:
O coeficiente de variação é a razão entre o desvio padrão e a média, ou seja, 0,7/0,8 = 0,875. Item
ERRADO.
Resposta: E
ERRADO. É possível que ainda assim a distribuição seja assimétrica, basta existirem valores extremos
(outliers) na parte superior da distribuição.
Resposta: E
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Uma empresa premiará, com uma viagem a Mangaratiba, as cinco turmas com melhores médias. Em caso de
empate, a turma escolhida será a que apresentar uma distribuição de notas mais homogênea, ou seja, a turma
com pontuação mais regular. Utilizando os dados estatísticos do quadro e os critérios estabelecidos, pode‐se
concluir que as cinco primeiras colocadas serão, respectivamente, as turmas
A) F; D; B; G; C.
B) D; F; B; G; C.
C) F; D; A; E; H.
D) D; F; B; C; G.
RESOLUÇÃO:
As duas primeiras colocadas são as turmas com maiores médias (8,9): D e F. Para o desempate, devemos
olhar o valor do desvio padrão. Quanto menor esse valor, mais homogêneas são as notas da turma. O desvio
de D vale 0,7129 e o de F vale 0,72. Portanto, D vem em primeiro lugar e F em segundo.
O restante das turmas tem médias iguais a 7,9, portanto a classificação será de acordo com os valores dos
desvios. Colocando em ordem crescente, temos: B (0,61913) < G (0,629) < C (0,69). Portanto, as cinco primeiras
colocadas serão: D, F, B, G, C.
Resposta: B
200, 250, 300, 250, 250, 200, 150, 200, 150, 200.
( ) O desvio padrão amostral dos números diários de merendas escolares é superior a 50.
RESOLUÇÃO:
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Para obter a mediana, o primeiro passo é colocar os dados em ordem crescente. Veja isso abaixo:
150, 150, 200, 200, 200, 200, 250, 250, 250, 300.
Temos 10 elementos, portanto n = 10. A seguir devemos calcular o valor de (n+1)/2, que neste caso será
(10+1)/2 = 5,5. Veja que não obtivemos um valor exato, pois n é par. Assim, a mediana será a média aritmética
dos dois termos centrais da amostra, que são aqueles mais próximos da “posição” 5,5, ou seja, o 5º e o 6º termo:
200 + 200
Mediana = = 200
2
Item ERRADO.
( ) O desvio padrão amostral dos números diários de merendas escolares é superior a 50.
( X i − X )2
s= i =1
n −1
150 + 150 + 200 + 200 + 200 + 200 + 250 + 250 + 250 + 300
X= = 215
10
Portanto, o desvio padrão será:
n
( X i − X )2
s= i =1
n −1
2 (150 − 215)2 + 4 (200 − 215)2 + 3 (250 − 215)2 + 1 (300 − 215)2
s=
10 − 1
Observe que esse número é inferior a 50, pois 50 = 2500 . Assim, o item está ERRADO.
Resposta: E E
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O desvio padrão dos custos médios regionais por metro quadrado foi
A) inferior a R$ 30,00.
B) superior a R$ 30,01 e inferior a R$ 40,00.
D) superior a R$ 50,01
RESOLUÇÃO:
O cálculo do desvio padrão pode ser feito como vemos abaixo, lembrando que a média é X = 660 e
n = 5:
( X i − X )2
= i =1
n
(700 − 660)2 + (660 − 660)2 + (670 − 660)2 + (640 − 660)2 + (630 − 660) 2
=
5
Esse número é inferior a 30, pois 30 = 900 . Assim, a alternativa correta é a letra A.
Resposta: A
Obs.: veja que nessa questão eu usei a fórmula do desvio padrão populacional ( ), e não do desvio
padrão amostral (s), uma vez que aqui foi fornecida toda a “população” de regiões do Brasil, e não apenas uma
amostra.
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A tabela mostrada apresenta a quantidade de detentos no sistema penitenciário brasileiro por região em 2013.
Nesse ano, o déficit relativo de vagas — que se define pela razão entre o déficit de vagas no sistema
penitenciário e a quantidade de detentos no sistema penitenciário — registrado em todo o Brasil foi superior a
38,7%, e, na média nacional, havia 277,5 detentos por 100 mil habitantes. Com base nessas informações e na
tabela apresentada, julgue os itens a seguir.
( ) No ano considerado, a quantidade média de detentos por 100 mil habitantes na região Nordeste foi superior
ao número médio de detentos por 100 mil habitantes na região Centro-oeste.
( ) O déficit relativo de vagas observado na região Sudeste, em 2013, foi superior ao déficit relativo de vagas
registrado na região Centro-oeste no mesmo período.
( ) Considerando que a figura a seguir apresente o diagrama de dispersão entre o tamanho populacional da
região (em milhões de habitantes) e a população carcerária correspondente (em mil pessoas), então é correto
afirmar que a população carcerária tende a crescer linearmente à medida que a população da região aumenta.
( ) A quantidade total de vagas existentes no sistema penitenciário brasileiro em 2013 era de 340 mil vagas.
RESOLUÇÃO:
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( ) No ano considerado, a quantidade média de detentos por 100 mil habitantes na região Nordeste foi
superior ao número médio de detentos por 100 mil habitantes na região Centro-oeste.
Comparando essas duas regiões, veja que a divisão 51 / 15 é aproximadamente igual a 3, e a divisão 94
/ 55 é aproximadamente 1,5. Portanto, podemos inferir que a relação de detentos por habitantes no centro-
oeste é maior que no nordeste. Item ERRADO.
( ) O déficit relativo de vagas observado na região Sudeste, em 2013, foi superior ao déficit relativo de vagas
registrado na região Centro-oeste no mesmo período.
O déficit relativo de vagas é a razão entre o déficit de vagas no sistema penitenciário e a quantidade de
detentos no sistema penitenciário. Para o Sudeste temos a divisão 120 / 306 = 0,39, enquanto para o Centro-
oeste temos 24 / 51 = 0,47, de modo que no centro-oeste a razão é superior. Item ERRADO.
( ) Considerando que a figura a seguir apresente o diagrama de dispersão entre o tamanho populacional da
região (em milhões de habitantes) e a população carcerária correspondente (em mil pessoas), então é correto
afirmar que a população carcerária tende a crescer linearmente à medida que a população da região aumenta.
ERRADO. Veja que não conseguimos traçar uma reta que ligue (aproximadamente) os pontos. Veja
duas opções de retas na figura abaixo, em AZUL:
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Note que nenhuma das retas passa de maneira satisfatória próximo de todos os pontos. Já repare a
curva em vermelho, que é aproximadamente uma função exponencial. Ela passa mais próximo dos pontos, de
modo que seria mais correto inferir que a população carcerária tende a crescer exponencialmente à medida que
a população da região aumenta.
( ) A quantidade total de vagas existentes no sistema penitenciário brasileiro em 2013 era de 340 mil vagas.
CORRETO.
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ERRADO. O histograma é um gráfico útil para variáveis organizadas em intervalos de classes. No caso
desta questão, a variável é a região, que é representada isoladamente das demais. Teríamos um gráfico como
este abaixo, que é um gráfico de barras mas NÃO é um histograma:
RESPOSTA: EEECEC
15.CESPE – PF - 2018)
Tendo em vista que, diariamente, a Polícia Federal apreende uma quantidade X, em kg, de drogas em
determinado aeroporto do Brasil, e considerando os dados hipotéticos da tabela precedente, que apresenta os
valores observados da variável X em uma amostra aleatória de 5 dias de apreensões no citado aeroporto, julgue
o próximo item.
RESOLUÇÃO:
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Para calcular o desvio padrão, podemos começar subtraindo 22 unidades de todos os valores, ficando: {-
12, 0, -4, 0, 6}
1
(196 − . (−10)2)
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 5
(5 − 1)
1
(196 − 5 𝑥 100)
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 =
4
(196 − 20)
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 =
4
176
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 = = 44
4
O desvio padrão é a raiz da variância, ou seja, raiz de 44. Este número certamente é menor do que 7, pois a
raiz de 49 é que seria igual a 7. Item CERTO.
Resposta: C
Cinco municípios de um estado brasileiro possuem as seguintes quantidades de patrimônios históricos: {2, 3, 5,
3, 2}.
Admitindo que a média e o desvio-padrão desse conjunto de valores sejam iguais a 3 e 1,2, respectivamente,
julgue os itens seguintes.
RESOLUÇÃO:
( ) Para esse conjunto de valores, a variância é igual a 3.
O desvio padrão foi dado e vale 1,2. Logo, como a variância é o dobro do desvio padrão, ela vale 1,2² = 1,44.
Item errado.
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17.CESPE – PF - 2018)
Considerando que a análise de uma amostra de minério de chumbo tenha apresentado os seguintes resultados
percentuais (%): 8,10; 8,32; 8,12; 8,22; 7,99; 8,31, julgue o item a seguir, relativo a esses dados.
( ) A variância dos dados em apreço é dada pelo valor do desvio padrão ao quadrado.
( ) O desvio padrão da análise em apreço é dado pela raiz quadrada do valor médio dividido pelo número de
amostras, no caso, 6.
( ) O coeficiente de variação da análise é dado pela razão entre o desvio padrão e a média, multiplicada por
100%
RESOLUÇÃO:
( ) A variância dos dados em apreço é dada pelo valor do desvio padrão ao quadrado.
( ) O desvio padrão da análise em apreço é dado pela raiz quadrada do valor médio dividido pelo número de
amostras, no caso, 6.
O desvio padrão NÃO é calculado dividindo-se o valor médio pelo número de elementos na amostra.
O desvio padrão é obtido pela raiz quadrada da média dos quadrados das distâncias de cada valor para a
média aritmética.
Item ERRADO.
( ) O coeficiente de variação da análise é dado pela razão entre o desvio padrão e a média, multiplicada
por 100%
O coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa, sendo definida pela divisão entre o desvio
padrão e a média de uma distribuição. Este valor é relativo, podendo ser expresso na forma percentual se
multiplicarmos por 100%.
Item CERTO.
Resposta: CEC
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Considerando que os possíveis valores de um indicador X, elaborado para monitorar a qualidade de um serviço
de cabeamento residencial para a comunicação de dados, sejam elementos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5} e que
uma amostra aleatória de 5 residências tenha apontado os seguintes indicadores: 4, 4, 5, 4 e 3, julgue o próximo
item.
RESOLUÇÃO:
Primeiramente, vamos calcular a média dos dados:
(X i − X )2
s2 = 1
n −1
(4 − 4)2 + (4 − 4)2 + (5 − 4)2 + (4 − 4)2 + (3 − 4)2
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 =
5−1
(1)2 + (−1)2 2
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 = = = 0,5
4 4
De fato, a variância é 0,5.
RESPOSTA: C
A tabela precedente apresenta a distribuição de frequências relativas da variável X, que representa o número
diário de denúncias registradas na ouvidoria de determinada instituição pública. A partir das informações dessa
tabela, julgue o item seguinte.
( ) A variância de X é inferior a 2,5.
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RESOLUÇÃO:
A variância para dados agrupados pode ser obtida a partir da fórmula abaixo, sem ser necessário calcular a
média. Lembre-se que n é o total da frequência relativa, ou seja, 1.
2
n
1 n
( X i fi ) − ( X i fi )
2
n i =1
2 = i =1
n
1
(0² 0,3) + (1² 0,1) + (2² 0, 2) + (3² 0,1) + (4² 0,3) − ( (0 0,3) + (1 0,1) + (2 0, 2) + (3 0,1) + (4 0,3) )
2
2 = 1
1
0,1 + 0,8 + 0,9 + 4,8 − ( 0,1 + 0, 4 + 0,3 + 1, 2 )
2
2 =
1
2 = 6, 6 − ( 2 ) = 6, 6 − 4 = 2, 6
2
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
Sem fazer contas, podemos responder essa questão. Veja que se subtrairmos 6 de todos os elementos do
primeiro conjunto, chegamos a {-2, -2, 0, 2, 2}. Já se subtrairmos 7 de todos os elementos do segundo conjunto,
chegamos a {-2, -2, 0, 2, 2}. Veja que o padrão em que os elementos variam é idêntico, o que nos permite afirmar
que os dois conjuntos têm variâncias iguais. Item errado.
Resposta: E
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A tabela acima mostra a distribuição da quantidade Q de pessoas transportadas, incluindo o condutor, por
veículo de passeio circulando em determinado município, obtida como resultado de uma pesquisa feita nesse
município para se avaliar o sistema de transporte local. Nessa tabela, P representa a porcentagem dos veículos
de passeio circulando no município que transportam Q pessoas, para Q = 1, ..., 5. Com base nessas informações,
julgue os seguintes itens.
( ) Como a tabela mostrada apresenta sequência decrescente dos percentuais à medida que o valor da
quantidade Q aumenta, a distribuição descrita apresenta curtose negativa.
RESOLUÇÃO:
A curtose negativa está associada à distribuição platicúrtica, em que a distribuição tem caudas mais leves do
que a distribuição normal. No caso em análise, à medida que o valor de Q aumenta, os percentuais se reduzem.
No entanto, isso não significa que estamos diante da curtose negativa. Para isso, seria necessário calcularmos
o coeficiente momento de curtose ou o coeficiente percentículo de curtose. Outra forma de verificar, seria
plotar a distribuição dada no enunciado sobre a distribuição normal, de forma a visualizar que se trata de uma
distribuição platicúrtica. Não foi esse o caso. Portanto, item errado.
Resposta: E
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Lista de questões
1. CESPE – TCE/PR – 2016)
pagamento de determinado serviço é uma variável aleatória discreta com função de probabilidade
P(X = K) = (7-k) / 21 , para k ∈ {1, 2, ... , 6} e P(X = K) = 0, para K ∉ {1,2,...6} .
c) P(X2 = 1) = 4/49.
Dado que a participação dos presidiários em cursos de qualificação profissional é um aspecto importante para
a reintegração do egresso do sistema prisional à sociedade, foram realizados levantamentos estatísticos, nos
anos de 2001 a 2009, a respeito do valor da educação e do trabalho em ambientes prisionais. Cada um desses
levantamentos, cujos resultados são apresentados no gráfico, produziu uma estimativa anual do percentual P
de indivíduos que participaram de um curso de qualificação profissional de curta duração, mas que não
receberam o diploma por motivos diversos. Em 2001, 69,4% dos presidiários que participaram de um curso de
qualificação profissional não receberam o diploma. No ano seguinte, 2002, esse percentual foi reduzido para
61,5%, caindo, em 2009, para 30,9%.
A partir das informações e do gráfico apresentados, julgue os itens que se seguem.
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( ) Os dados apresentados são suficientes para que se possa afirmar que o total de presidiários que
participaram de um curso de qualificação profissional de curta duração e que não receberam o diploma em 2008
foi superior ao total referente ao ano de 2007.
( ) O coeficiente de variação do percentual P é negativo, pois o gráfico de dispersão entre ano e percentual P
mostra uma tendência de redução deste último ao longo do tempo.
( ) Caso a quantidade total de presidiários participantes de um curso de qualificação profissional em 2001 seja
igual a N, e esse total em 2002 seja igual a 2N, a estimativa do percentual P de indivíduos que participaram de
um curso de qualificação profissional de curta duração e que não receberam o diploma por motivos diversos
nos anos de 2001 e 2002 é inferior a 65%.
( ) O gráfico apresentado — em que é mostrada a dispersão entre os percentuais anuais P e os anos — sugere
que a variável ano e P sejam dependentes.
( ) Se os percentuais forem representados por barras verticais, conforme o gráfico a seguir, então o resultado
será denominado histograma
A tabela precedente apresenta a distribuição percentual de presos no Brasil por faixa etária em 2010, segundo
levantamento feito por Monteiro et al. (2011), indicando que a população prisional brasileira nesse ano era
predominantemente jovem. Com base nos dados dessa tabela, julgue os itens a seguir.
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( ) A curtose é uma medida de variação que representa a semiamplitude de uma distribuição de dados e, por
isso, seu valor na distribuição percentual de presos no Brasil em 2010 foi igual a 21 anos.
( ) A mediana da distribuição mostrada é igual ou superior a 30 anos, pois as idades mínima e máxima na
população prisional brasileira em 2010 foram, respectivamente, 18 e 60 anos.
( ) A maior parte da população prisional brasileira em 2010 era formada por pessoas com idades inferiores a
30 anos. Porém, a média da distribuição das idades dos presos no Brasil nesse ano foi superior a 30 anos.
( ) A distribuição percentual de presos no Brasil em 2010 exibe assimetria à esquerda (ou assimetria negativa),
o que permite sugerir que a população prisional brasileira nesse ano tenha sido predominantemente jovem.
( ) O desvio padrão das idades dos presos no Brasil, em 2010, foi inferior a 21 anos.
Considerando os dados da tabela mostrada, que apresenta a distribuição populacional da quantidade diária de
incidentes (N) em determinada penitenciária, julgue os itens que se seguem.
( ) A distribuição de N não é simétrica em torno da média, apesar de a média e a mediana serem iguais.
( ) O desvio padrão da distribuição de N é igual ou inferior a 1,2.
( ) A amplitude total da distribuição é igual a 5, pois há cinco valores possíveis para a variável N.
( ) A moda da distribuição de N é igual a 4, pois esse valor representa a maior quantidade diária de incidentes
que pode ser registrada nessa penitenciária.
( ) O segundo quartil da distribuição das quantidades diárias de incidentes registradas nessa penitenciária é
igual a 2.
( ) Var(X) = 2.
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Dados sobre Precipitação Pluviométrica em cinco regiões do estado do Rio de Janeiro foram coletados para os
meses de verão (janeiro a março) entre 1968 e 2017. Os resultados permitiram os cálculos das estatísticas e a
elaboração do Box Plot apresentados abaixo.
I - A média das precipitações pluviométricas é uma medida representativa da quantidade de chuva média
mensal no verão em cada região, devido à baixa variabilidade das medidas.
II - A variação das médias das precipitações dentro de cada região é inferior à variação das médias das
precipitações entre as regiões.
III - Em pelo menos um ano, a precipitação média no verão ficou abaixo do índice de 1,5 desvio quartílico da
distribuição em duas regiões.
(B) II
(C) III
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(D) I e II
(E) I e III
( ) Segundo esse levantamento, metade dos jovens com idades entre 4 e 17 anos assistem à televisão durante
8 horas por dia.
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Uma empresa premiará, com uma viagem a Mangaratiba, as cinco turmas com melhores médias. Em caso de
empate, a turma escolhida será a que apresentar uma distribuição de notas mais homogênea, ou seja, a turma
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com pontuação mais regular. Utilizando os dados estatísticos do quadro e os critérios estabelecidos, pode‐se
concluir que as cinco primeiras colocadas serão, respectivamente, as turmas
A) F; D; B; G; C.
B) D; F; B; G; C.
C) F; D; A; E; H.
D) D; F; B; C; G.
200, 250, 300, 250, 250, 200, 150, 200, 150, 200.
( ) O desvio padrão amostral dos números diários de merendas escolares é superior a 50.
D) superior a R$ 50,01
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A tabela mostrada apresenta a quantidade de detentos no sistema penitenciário brasileiro por região em 2013.
Nesse ano, o déficit relativo de vagas — que se define pela razão entre o déficit de vagas no sistema
penitenciário e a quantidade de detentos no sistema penitenciário — registrado em todo o Brasil foi superior a
38,7%, e, na média nacional, havia 277,5 detentos por 100 mil habitantes. Com base nessas informações e na
tabela apresentada, julgue os itens a seguir.
( ) No ano considerado, a quantidade média de detentos por 100 mil habitantes na região Nordeste foi superior
ao número médio de detentos por 100 mil habitantes na região Centro-oeste.
( ) O déficit relativo de vagas observado na região Sudeste, em 2013, foi superior ao déficit relativo de vagas
registrado na região Centro-oeste no mesmo período.
( ) Considerando que a figura a seguir apresente o diagrama de dispersão entre o tamanho populacional da
região (em milhões de habitantes) e a população carcerária correspondente (em mil pessoas), então é correto
afirmar que a população carcerária tende a crescer linearmente à medida que a população da região aumenta.
( ) A quantidade total de vagas existentes no sistema penitenciário brasileiro em 2013 era de 340 mil vagas.
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15.CESPE – PF - 2018)
Tendo em vista que, diariamente, a Polícia Federal apreende uma quantidade X, em kg, de drogas em
determinado aeroporto do Brasil, e considerando os dados hipotéticos da tabela precedente, que apresenta os
valores observados da variável X em uma amostra aleatória de 5 dias de apreensões no citado aeroporto, julgue
o próximo item.
Admitindo que a média e o desvio-padrão desse conjunto de valores sejam iguais a 3 e 1,2, respectivamente,
julgue os itens seguintes.
( ) Para esse conjunto de valores, a variância é igual a 3.
17.CESPE – PF - 2018)
Considerando que a análise de uma amostra de minério de chumbo tenha apresentado os seguintes resultados
percentuais (%): 8,10; 8,32; 8,12; 8,22; 7,99; 8,31, julgue o item a seguir, relativo a esses dados.
( ) A variância dos dados em apreço é dada pelo valor do desvio padrão ao quadrado.
( ) O desvio padrão da análise em apreço é dado pela raiz quadrada do valor médio dividido pelo número de
amostras, no caso, 6.
( ) O coeficiente de variação da análise é dado pela razão entre o desvio padrão e a média, multiplicada por
100%
Considerando que os possíveis valores de um indicador X, elaborado para monitorar a qualidade de um serviço
de cabeamento residencial para a comunicação de dados, sejam elementos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5} e que
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uma amostra aleatória de 5 residências tenha apontado os seguintes indicadores: 4, 4, 5, 4 e 3, julgue o próximo
item.
( ) A variância amostral dos indicadores observados foi igual a 0,5.
A tabela precedente apresenta a distribuição de frequências relativas da variável X, que representa o número
diário de denúncias registradas na ouvidoria de determinada instituição pública. A partir das informações dessa
tabela, julgue o item seguinte.
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A tabela acima mostra a distribuição da quantidade Q de pessoas transportadas, incluindo o condutor, por
veículo de passeio circulando em determinado município, obtida como resultado de uma pesquisa feita nesse
município para se avaliar o sistema de transporte local. Nessa tabela, P representa a porcentagem dos veículos
de passeio circulando no município que transportam Q pessoas, para Q = 1, ..., 5. Com base nessas informações,
julgue os seguintes itens.
( ) Como a tabela mostrada apresenta sequência decrescente dos percentuais à medida que o valor da
quantidade Q aumenta, a distribuição descrita apresenta curtose negativa.
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Gabarito
1. A 8. B 15. C
2. EECCE 9. E 16. EC
3. EECEC 10. E 17. CEC
4. CCEEC 11. B 18. C
5. EE 12. EE 19. E
6. C 13. A 20. E
7. CCECE 14. EEECEC 21. E
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Resumo direcionado
MEDIDAS DESCRITIVAS – DISPERSÃO
VARIÂNCIA
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝜎 2 ) = 𝐸(𝑋 2 ) − [𝐸(𝑋)]2
ou
1
∑ 𝑋 2 − . (∑ 𝑋)2
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝜎 2 ) = 𝑛
𝑛
Tabela de Frequências:
1
∑ 𝑋 2 . 𝑓𝑖 − . (∑ 𝑋. 𝑓𝑖 )2
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝜎 2 ) = 𝑛
𝑛
Intervalos de Classes:
1
∑ 𝑃𝑀𝑖2 . 𝑓𝑖 − . (∑ 𝑃𝑀𝑖 . 𝑓𝑖 )2
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝜎 2 ) = 𝑛
𝑛
Para calcular a variância AMOSTRAL, é preciso substituir n por “n-1” no denominador das fórmulas acima
DESVIO PADRÃO
- se multiplicarmos/dividirmos todos os termos da distribuição pelo mesmo número, o desvio padrão é multiplicado/dividido
pelo número, e a variância pelo quadrado do número
𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 <
2
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝜎
𝐶𝑉 = =
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝜇
MEDIDAS DE ASSIMETRIA
𝑃90 + 𝑃10 − 2. 𝑃50
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡í𝑙𝑖𝑐𝑜 =
𝑃90 − 𝑃10
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𝑄3 + 𝑄1 − 2. 𝑀𝑑
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑄𝑢𝑎𝑟𝑡í𝑙𝑖𝑐𝑜 =
𝑄3 − 𝑄1
(𝑀é𝑑𝑖𝑎 − 𝑀𝑜𝑑𝑎)
𝑃𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑎𝑟𝑠𝑜𝑛 =
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜
(𝑀é𝑑𝑖𝑎 − 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛𝑎)
𝑆𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑎𝑟𝑠𝑜𝑛 = 3.
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜
MEDIDAS DE CURTOSE
Medem o grau de achatamento de uma distribuição em relação à distribuição normal.
(C = m4 / s4)
Mesocúrtica C=3
Leptocúrtica C>3
Mesocúrtica C=3
Leptocúrtica C>3
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KELVIA ROCHA - 01626178283
Prof. Arthur Lima
a MATEMÁTICA
00 P/ PRM
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