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Universidade São Tomás de Moçambique

Nércia Lázaro Nhancale

Resumo de
Filosofia

Xai -Xai, Abril de 2023


Índice
0.Introdução.................................................................................................................................3
1.FILOSOFIA E GESTÃO DE PESSOAS (ÉTICA E DIGNIDADE HUMANA)....................4
1.1.LINGUAGEM, PENSAMENTO E DISCURSO..................................................................4
1.2.A DIMENSÕES DOS DISCURSOS HUMANOS................................................................5
1.2.1.Dimensão Sintáctica/Sintaxe:.............................................................................................5
1.2.2.Dimensão Semântica...........................................................................................................5
1.2.3.Dimensão Pragmática.........................................................................................................6
2.Linguagem e logica...................................................................................................................6
3.O homem...................................................................................................................................7
4.Conclusão................................................................................................................................10
0.Introdução
O presente resumo tem como objectivo o estudo da filosofia e gestão de pessoas e se objetiva
também em estuda da linguagem e logica, e o estudo do homem. Sendo que a filosofia e gestão
de pessoas foca-se no estudo ético e a dignidade humana, a linguagem sendo capacidade geral
que temos, enquanto seres humanos, de utilizar sinais com vistas à comunicação, a logica cuida
das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar e o
estudo de homem é estuda pela antropologia.
1.FILOSOFIA E GESTÃO DE PESSOAS (ÉTICA E DIGNIDADE HUMANA)
A Filosofia, no seu geral, e Filosofia Política, de maneira especifica, preocupa-se, em parte, pela
política, isto é, pelo conjunto de práticas conduzidas por indivíduos (sejam governantes ou
cidadãos comuns) com vista a resolver problemas que assolam uma determinada sociedade. A
política é reguladora da convivência com o (s) outro (s), assim, "o Homem que não se interessa
pela política ou seja pelos problemas de sua época, torna-se inútil".

Desde os primórdios, na Grécia Antiga, procurou-se sempre estabelecer uma íntima relação entre
a Filosofia/Ética e as relações sócio-profissionais de modo que a gestão de pessoas possa ocorrer
de maneira humanizada, Assim, a relação entre a Filosofia/Ética e a gestão de pessoa é distinta
em dois (2) níveis:

 Relações de conflito – na medida em que, em empresas e/ou sociedade, as pessoas


estabelecem uma ética individualista, desvalorizando, deste modo, todos os princípios
morais de convivência em colectivo.
 Relação de reencontro/de harmonia – a Filosofia/Ética preocupa-se em pôr a questão das
pessoas aprenderem e saberem agir com moral.

Desde os primórdios, na Grécia Antiga, procurou-se sempre estabelecer uma íntima relação entre
a Filosofia/Ética e as relações sócio-profissionais de modo que a gestão de pessoas possa ocorrer
de maneira humanizada,

Assim, a relação entre a Filosofia/Ética e a gestão de pessoa é distinta em dois (2) níveis:

Relações de conflito – na medida em que, em empresas e/ou sociedade, as pessoas estabelecem


uma ética individualista, desvalorizando, deste modo, todos os princípios morais de convivência
em colectivo.

Relação de reencontro/de harmonia – a Filosofia/Ética preocupa-se em pôr a questão das pessoas


aprenderem e saberem agir com moral,

1.1.LINGUAGEM, PENSAMENTO E DISCURSO


A relação existente entre os elementos
Vários filósofos, antropólogos e psicólogos são unânimes em afirmar a relação indissociável
entre os três (3) elementos: a linguagem, o pensamento e o discurso. Esta relação é
fundamentada pelas seguintes razões:

 É através da linguagem que os seres humanos estabelecem comunicação entre si;


 Sem a linguagem, o pensamento é inconcebível. Por sua vez, a linguagem sem o
pensamento não tem nenhuma função.
 É através da linguagem que regulamos o pensamento. A linguagem é o único modo de ser
do pensamento
 Os homens dispõem da linguagem que podem expressar o seu pensamento aos outros e
comunicar através do seu discurso e apreender a realidade ao seu redor.

1.2.A DIMENSÕES DOS DISCURSOS HUMANOS


Entre as inúmeras formas de linguagem aquela que, por excelência, é própria do homem é a
linguagem verbal: fala e escrita. Assim, a comunicação resulta de vários sistemas de signos,
entre os quais se encontram os signos verbais. Assim, existem vários discursos humanos,
podendo nos focalizarmos em apenas três (3) dimensões, estas que garantem a sua coerência
e concretização, evitando possíveis ambiguidades.

1.2.1.Dimensão Sintáctica/Sintaxe:
Sintaxe (do grego syn+táxis = coordenado, organizado) é a parte da Gramática que trata das
regras combinatórias entre os diversos elementos da frase, isto é, da relação intra-linguística
dos signos (ou palavras) entre si. Exemplo.: a) "O Manyaia é aluno e pai". b) "é aluno pai e
Manyaia o". Notemos que a frase B está sintacticamente incorrecta, pois não segue as regras
da Gramática Portuguesa.

1.2.2.Dimensão Semântica
Semântica (do grego semantiké = "arte" da significação) é ciência que estuda as significações
e a relação dos signos com as coisas extra-linguísticas designadas. A semântica linguística
tem os seguintes domínios:

a) Semântica lexical – estuda a as regras de organização da significação das palavras entre


si. por exemplo, a frase "O Manyaia é aluno e pai".
1.2.3.Dimensão Pragmática
A pragmática (do grego pragmatiké/pragma = acção) refere-se às relações entre os signos e
os usos que os diferentes Sujeitos deles podem fazer. Quando um Sujeito falante diz algo,
podemos distinguir facilmente o acto locutório (produção de um enunciado mediante regras
gramaticais da sua língua, articulação…), o acto elocutório (o que faz, dizendo) e o acto
perlocutório (os efeitos resultantes da acção de dizer). Mas de ponto de vista pragmático
concreto interessa especialmente o segundo e o terceiro acto.

2.Linguagem e logica
Linguagem e Lógica são vocábulos cujos verbetes possuem uma conexão entre si. Atribui-se
o termo linguagem à capacidade geral que temos, enquanto seres humanos, de utilizar sinais
com vistas à comunicação. Essa capacidade é resultado de um processo evolutivo, ou seja,
todo ser humano, independente de falar uma língua natural (como português), ou de utilizar
línguas de sinais na comunicação entre surdos, ou de ser acometido de patologias que
prejudicam a comunicação verbal, é portador dessa capacidade, ou seja, tem linguagem.

Todas as nossas atividades cotidianas exigem que, direta ou indiretamente, usemos a


capacidade linguística, seja para nos comunicar com outras pessoas, seja para negociar com o
gerente do nosso banco, contar uma piada, fazer uma fofoca, etc. A língua, no entanto, é uma
noção que sugere que a capacidade da linguagem se atualiza em um material concreto,
disponível culturalmente, uma língua natural.

A linguística, no século XX, retoma o caráter científico dos estudos da linguagem,


determinando como seu objeto a língua. Porém, antes disso, língua e linguagem foram
objetos de estudo de inúmeras ciências tais como: a Filosofia, a Lógica e a Filologia. Parte
das investigações sobre a linguagem, nessas ciências, tentava responder à questão sobre o
que nos diferencia, enquanto humanos, de outros animais. A língua sempre foi apontada
como resposta.

Na idade média o foco dos estudos sobre a linguagem - derivados da noção de que a língua
tinha origem divina -, era conceber as estruturas lingüísticas como universais, o que tornava
as regras gramaticais um sistema lógico autônomo e independente das línguas naturais.

O interesse pela linguagem como dom divino cedeu lugar aos estudos sobre a lógica e a
razão.
A lógica (do grego clássico logos, que significa palavra, pensamento, ideia, argumento,
relato, razão lógica ou princípio lógico), é uma ciência de índole matemática e fortemente
ligada à Filosofia. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o
conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta
possa ser atingida. Assim, a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar,
ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar.

Segundo Irving M . Copi (1981), a identificação feita pelo desenvolvimento da lógica é o


estudo dos métodos e princípios usados para diferenciar o raciocínio correto do incorreto. O
raciocícinio correto corresponde ao raciocínio lógico; o raciocínio incorreto corresponde ao
raciocínio ilógico.

Houaiss (2001, 1778) destaca, que “lógica é a parte da filosofia que trata das formas do
pensamento em geral (dedução, indução, hipótese, inferência etc.) e das operações
intelectuais que visam à determinação do que é verdadeiro ou não”.

Aristóteles dividiu a lógica em dois modelos: a lógica formal e a lógica material. A lógica
formal distingue os raciocínios verdadeiros dos falsos independentes de seu conteúdo. Não
há preocupação com a matéria sobre a aqual se apoia o raciocínio, mas com a sua forma.
Deriva daí o termo formal. A lógica material destaca que para chegarmos à verdade é
necessário irmos além da lógica formal. Ela garante o rigor, mas não avança no caminho para
o verdadeiro.

3.O homem
Das áreas que dele se ocupam aqui pretende-se abordar três delas, a saber, a Filosofia, que
desde suas origens, até hoje, se preocupa com o saber humano, saber este que sempre levou o
homem a um constante abandono à liberdade do saber e sobretudo do existir; a Antropologia
que se dedica de modo estreito com o homem, mas não em uma visão obscura; a
antropologia procura ver o homem em seu corpo, na cultura, um ser que conhece, que se
relaciona por meio da linguagem, que vive em sociedade, que sente necessidade da
experiência com o sagrado e sobretudo o ser que ama; a Teologia Bíblica que vê o homem
como imagem do ser que o criou, mas que não só criou, mas lhe deu todas as faculdades
necessárias para que pudesse crescer e dominar a terra.
O estudo antropológico, segundo Mondin, pode tomar três rumos diferentes sendo que o
primeiro trataria do homem sob o prisma físicosomático (física anatômica, fisiologia,
patologia, zoologia e paleontologia). O segundo âmbito antropológico observa o homem sob
o aspecto de sua origem histórica, etnológica ou cultural (psicologia e sociologia). E o
terceiro rumo antropológico vê o homem do ponto de vista existencial ou filosófico.

Pouco mais tarde, esbarramos em uma concepção bem mais sólida concatenada por São
Tomás, na qual o homem se compõe de alma e corpo, ambos têm seu próprio ato de ser e sua
unidade é substancial. Com o modernismo, a pesquisa antropológica toma outros rumos do
que os côsmico-gregos e os teocêntricos, e passa a considerar o homem o ponto de partida de
toda pesquisa filosófica e isso se dá com a pesquisa crítica de Descartes. A ética de Spinoza
tem como presuposto a vida humana que em Hume é configurada como em um quadro
completo de ser social; tem-se então Freud que modernifica os complexos e instintos
humanos, e em Heidegger tais instintos tomam o nome de possibilidades. Em suma, todos os
filósofos, direta ou indiretamente, tiveram algum contato com as questões antropológicas.
Tem-se então depois de Kant, em A crítica da razão pura, o fim da busca metafísica dos
filósofos da época renascentista. A mente humana não conceberia um conhecimento absoluto
nem do mundo, nem do homem e nem de Deus, pois só concebe aspectos práticos ou morais,
segundo A crítica da razão prática.3 De um modo geral, a perspectiva moderna traz em si
simultâneas eclosões que tentam afunilar a imagem do homem e assim tem-se: em Marx um
homem econômico.

Contudo, deve-se saber de antemão que certas disposições obscurecem o que seria o
verdadeiro estudo antropológico. Mondin os expõe de duas formas: o descrédito de que o
homem é substancialmente diferente dos animais e que em si é um problema metafísico; e a
comprovação de um elemento metafísico no homem para evidenciar sua existência. Estes
constituem o espírito materialista e o espiritualista.

A antropologia cultural teve nos últimos anos grande desenvolvimento e procura tomar
conhecimento dos produtos culturais da sociedade onde o homem está. Já que a causa se
conhece pelos seus efeitos, as cidades, orgânicas, mas importa aqui definirmos o que é
cultura.
Dawson considera cultura como uma forma de sociedade que quanto mais forte for sua
cultura, mais estradas, pontes, ferrovias, catedrais, prédios, instrumentos musicais, a arte
(pintura, escultura, etc.) e o que diz respeito à religião e à literatura como línguas, poemas,
romances, ritos, cultos e tudo mais, revelam o que há de mais intrínseco na arte de fazer
cultura.

Importa-nos agora vermos três características importantes do conceito de cultura. A primeira


delas é o aspecto da origem: em si, a cultura é humana e obra da mente e das mãos dos
homens e não de um só deles, por isso possui características do ser social, o que exclui toda
forma privada de cultura. A segunda característica é a forma; aqui a cultura é sensível a toda
e qualquer manifestação cultural e espiritual como a filosofia, a poesia e a arte, mas também
dinâmica e criativa, ou seja, não é congênita ao mito do eterno retorno. É antes produto
genuíno do homem que é recriada a cada geração, o que a torna múltipla, pois assume forma
e valores diversos. Por fim, olhamos a cultura sob o aspecto da finalidade que para alguns
seria religiosa e para outros humanista e para outros ainda naturalista.

Desde que pisou na história pela primeira vez, o homem, seja pelo mito, seja pela ciência,
sempre procurou conhecer-se, desvendar-se. Em nossos dias chegou a singularidade de si
mesmo com o nome de “ser humano”; no coletivo e de “pessoa” no particular. Daí o estudo
acerca da pessoa foi frequentemente debatido na história da filosofia, porém nunca como
hoje. Atualmente, quase todos se interessam pelo tema, dentre os quais, a maioria é composta
por filósofos. Esta visão filosófica recebeu da história o nome de personalismo.
4.Conclusão
Na minha perspectiva conclusiva, a filosofia e gestão de pessoas esses dois termos se
relacionam ou seja estabelece uma ligação através da liderança, essa liderança que é a
capacidade de um indivíduo em influenciar, motivar e habilitar os outros para a prática do
bem, dos seus deveres, por onde o líder deve ter autoridade, aptidão para convencer e
influenciar, para que não seja seguido, simplesmente, pelo seu poder. Daí que todas pessoas
devem ser responsáveis pelas suas acções. Na perspectiva da linguagem e logica podemos
concluir os dois elementos são vocábulos cujos verbetes possuem uma conexão entre si.
Onde atribui-se o termo linguagem à capacidade geral que temos, enquanto seres humanos,
de utilizar sinais com vistas à comunicação, e a lógica é o ramo da filosofia que cuida das
regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar.

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