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Mais adiante, o texto faz uma abordagem a respeito da Semiótica com uma
abordagem em três pontos, isto é, três concepções em locais diferentes do tema. Porém, dá
grande foco a uma delas, proposta por Charles Sanders Peirce, um cientista-lógico-filósofo
norte americano, muito notável por conta de seu interesse nos mais diversos campos da
ciência. Seu interesse principal era no campo da lógica, o que contemplou uma parte de sua
vida dedicado a essa área. A princípio, Peirce concebeu a logica como um ramo da Semiótica,
ou seja, dentro da teoria dos signos. Em sentido mais amplo, Peirce considerava toda e
qualquer produção, realização e expressão como uma questão semiótica, porém que constitui
apenas uma parte de um sistema maior que envolve diferentes ciências e as relações entre
elas. Dessa forma, ele enumera que há 3 tipos de ciências: 1) ciências da descoberta
(matemática, filosofia, ideoscopia ou ciências especiais – ciências físicas e psíquicas); 2)
ciências da digestão e 3) ciências aplicadas.
Além disso, Peirce postulava que o universo se expandia na cabeça dos homens por
meio de bases lógicas e dialéticas por meio da geração de produtos capazes de modificar o
universo. Ele batizou sua teoria de Falibilismo, que consiste em um principio filosófico de que
novas experiências e novas evidências podem fazer com que o investigador mude sua
concepção sob determinada coisa da qual ele já possui alguma crença.
Mais adiante, o texto aborda o que seria um signo e sua importância dentro das
concepções propostas por Peirce. De toda forma, o signo representa um objeto, porém
depende de interpretação, ou seja, cria uma relação de dependência a cerca do interpretante.