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O presente trabalho investigação visa abordar assuntos ligados com a cadeira de introdução a
filosofia, onde, far-se-ia a abordagem dos itens que pré faz o trabalho, nomeadamente:
Relação entre a extensão e a compreensão do conceito, Relação entre a extensão e a
compreensão do conceito; Classificação das ciências segundo Augusto Comte ;Princípio da
razão, Classificação dos conceitos e dos termos, dimensão do discurso humano; relação entre
filosofia e política, filosofia Política na Antiguidade, na idade média, na Idade moderna,
classificação dos direitos humanos, experiencia religiosa, modos de encarar a religião,
Estética e atitude perante a obra de arte.
O método usado para a elaboração deste trabalho foi de pesquisa através de referências
bibliográficas
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Relação entre a extensão e a compreensão do conceito
Por exemplo: a ideia de “triângulo” contém uma extensão, figura, três linhas, três ângulos,
etc.
A extensão e a compreensão variam em sentido inverso: quanto mais complexa é uma ideia
tanto mais limitada será a sua esfera de aplicação. É possível e necessários os conceitos e,
portanto, os seres que eles representam, numa hierarquia fundada na sua extensão. O conceito
de maior extensão chama-se género, em relação à extensão menos, e esta denomina-se
espécie em relação àquela.
A hierarquia das ciências fundamentais indica a ordem histórica necessária pela qual foram
nascendo, o espírito humano tendo passado ao objecto mais complicado só depois de dominar
os mais simples e nessa perspectiva o recente intento de fundar a física social como ciência
positiva, supunha obviamente os progressos alcançados nas demais ciências.
Círculo de Viena
O círculo de Viena foi um grupo de cientistas que marcou a filosofia da ciência. Foi formado
na década de 1920 por cientistas de diversas áreas, tais como, o físico alemão Moritz Schlick
(1882-1936), os matemáticos alemães Hans Hahn e Rudolf Carnap (1891-1970), o sociólogo
e economista austríaco Otto Neurath (1882-1945).
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O círculo de Viena desenvolveu o positivismo, também denominado positivismo lógico ou
ainda empirismo lógico, que pretendeu formar uma concepção científica do mundo e se
opunha às especulações.
Conceito de princípio
Princípio de identidade:
Concretas: que são aplicáveis a sujeitos ou objectos. Exemplo: gato, cão, planta.
Abstractas: que são aplicáveis a qualidades, acções ou estados. Exemplo: beleza, alegria,
amizade.
Universais: os que são aplicáveis a todos os elementos de uma classe. Exemplo: homem,
círculo, mesa.
Particulares: os que são aplicáveis apenas a uma parte de classe. Exemplo: aqueles homens,
alguns livros, estes cadernos
Singulares: os que são aplicáveis apenas a um indivíduo. Exemplo: Paulo, Almiro, este carro.
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Contrários: quando há oposição sem exclusão. Exemplo: branco/preto, alto/baixo
Os termos são expressões verbais dos conceitos e classificam-se de acordo com os seguintes
critérios:
Análogos: os que são aplicáveis a realidades diversas num sentido que não é totalmente
idêntico nem totalmente distinto. Exemplo: saudável (aplicado ao corpo), saudável (dito dos
alimentos).
Oral;
Escrita;
Gesticular (mímica).
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Dimensão do discurso humano
Por outro lado, pode-se definir a sintaxe como o “conjunto dos meios que nos permitem
organizar os enunciados, afectar a cada palavra uma função e marcar as relações que se
estabelecem entre as palavras. A ordem das palavras é um dos traços característicos de
qualquer sintaxe”. (Yagello, Marina; Alice no País da Linguagem; Estampa; Lisboa; 1990).
Dimensão semântica
Semântica trata da relação dos signos com o seu significado, e logo com o mundo (Michel
Meyer).
Portanto, a semântica trata das relações dos signos (as palavras ou frases) com os seus
significados (significações) e destes com as realidades a que dizem respeito (referência).
Semântica lexical: aquela que se dedica ao estudo da significação das palavras entre si
(as relações de sinonímia, de antinomia, os campos lexicais, a evolução das palavras);
Semântica da frase: estuda o modo como as palavras se combinam para que a frase
tenha sentido (uma palavra pode ter vários significados ou sentidos, que só
descodificaremos se considerarmos o contexto);
Semântica do discurso (frase ou enunciados): é que constitui e dá coerência a um
texto. (Perante um texto que não tenha um sentido unitário, que não respeita as regras
de articulação, dificilmente alguém conseguirá captar o seu global.
Dimensão pragmática
A palavra pragmática, vem do grego pragmatiké (de pragma, acção), a sua raiz.
A pragmática é o estudo do uso das proposições, mas também, pode definir-se como o estudo
da linguagem, procurando ter em conta a adaptação das expressões simbólicas aos contextos
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referencial, situacional, de acção e interpessoal. A atitude pragmática diz respeito à procura
de sentido nos sistemas de signos, tratando-os na sua relação com os utilizadores,
considerando sempre o contexto, os costumes e as regras sociais.
A relação que se encontra entre a Filosofia e a política está no facto de que, a filosofia
procura deter-se e abarcar nas condições de emergência da coisa pública no homem como
animal político e na tipologia dos regimes. A filosofia examina o nascimento das instituições
políticas e a sua maturidade; Ernesto Chambisse acrescenta ainda que, a Filosofia vem
iluminar os conceitos inerentes à Política, tais como: justiça, bem comum, estado, tolerância,
bem como a própria definição de política; questiona o grau de liberdade consentâneo com a
coesão social e o equilíbrio na divisão do poder. É a filosofia que deve denunciar a
absolutização da política e a redução à sua natureza precária; deve criticar a política e todas
as formas de dominação do homem pelo homem
Conceito de estado
Estado é o modo como o poder está organizado num território e entre uma população. Sahid
Maluf, em sua obra Teoria Geral do Estado, define o estado como sendo uma organização
destinada a manter, pela aplicação do Direito, as condições universais de ordem social. E o
Direito é o conjunto das condições existenciais da sociedade, que ao estado cumpre
assegurar. O direito pode ser natural e positivo.
Platão (428-347 a.C), sustentava que a política deve-se inspirar na filosofia, por ser ela a via
segura de acesso aos valores de justiça e de bem.
Santo Agostinho (354-430), fez uma apresentação do modelo em duas cidades: a Cidade de
Deus e a Cidade dos Homens. Para os pensadores medievais, a esfera política se integrava
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num horizonte muito vasto e profundo do que no pensamento grego. Aqui transcende-se o
hábito natural, isto é, a compreensão da política como uma necessidade tendente aos bens
materiais e aos valores do homem para o bem do corpo e da alma.
A Cidade de Deus
É a cidade fundada no amor de Deus, prefigurando a Cidade Celeste. Nesta cidade, apela-se à
uma vocação sobrenatural e traduz-se na introdução de valores cristãos na sociedade, que
implicam um bom uso da liberdade. Os cidadão vivem em conformidade com os
mandamentos da lei de Deus, e por essa via se alcança o amor-perfeito, a paz profunda, a
justiça plena, a liberdade e a realização pessoal.
A Cidade Terrena
É uma cidade pagã que se fundamenta no amor à si próprio e no desprezo de Deus. Não se
propõe um ideal de civilização que tem como fim assegurar a felicidade do homem; é o reino
de satanás, caracterizado por pessoas que vivem num estado de conflitos, injustiças e guerras.
Resume-se no amor à si mesmo, levado ao desprezo de Deus; procura a glória dos Homens;
o cidadão da cidade terrena julga-se dominador e está condenado à eterna danação.
Nesta cidade, o que importa é a realização dos valores terrenos, tais como: a boa saúde, a
força física, a liberdade, ter uma família, ter vizinhos e amigos, pertencer à um Estado, buscar
honras, recompensas, os bens económicos e tem um discurso filosófico racional.
Para Santo Agostinho, o poder vem de Deus e, portanto, o homem não tem autoridade sobre
o homem por direito de natureza.
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mundo. A vida e a natureza são valorizadas por si mesmas. O homem sente que a sua missão
e o seu destino é a posse sempre mais plena deste mundo.
Fez uma classificação original e inovadora dos regimes políticos: a República e a Monarquia.
A República: caracteriza-se por uma vontade colectiva que seria uma república aristocrática
ou uma república popular democrática, consoante a vontade de todos ou muitos. A melhor
forma de governo depende das circunstâncias e, ele prefere uma república porque ele
defende a liberdade; há uma manutenção da paz no território, expansão, descobertas e
conquistas de novos territórios em que um exército numeroso implica a existência de base
popular de apoio alargado.
A monarquia: seria governada pela vontade de um só indivíduo; o monarca deve ter uma
actuação apreciada em função do êxito político alcançado e não de acordo com os critérios
éticos.
Além dos direitos fundamentais definidos nas declarações clássicas, novos direitos de
personalidade vêm se configurando nos horizontes sociais conturbados pela crescente
hipertrofia do poder estatal, assumindo configurações mais nítidas no mundo jurídico actual,
os seguintes:
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a) Direito à própria imagem;
b) Direito à intimidade pessoal; e
c) Direito à informação
Experiencia religiosa
Religião, segundo Cícero (106-43 a.C), é o respeito que o indivíduo sente, no mais profundo
de si, perante qualquer ser que disso seja digno, em particular o divino ou o sagrado. Este
respeito manifesta-se no cuidado que se coloca a quando da participação nos ritos e outros
gestos tradicionais da sociedade.
Para Lucrécio, poeta romano, seguidor da filosofia materialista de Epicuro (99-55 a. C.), a
religião é um sistema de ameaças e promessas que cultiva e desenvolve o medo instintivo do
ser humano, contra o qual o individuo, se for corajoso, se revoltara e sobre o qual triunfará
graças ao conhecimento científico e a sabedoria filosófica
Para outros ainda, a experiência religiosa nasce da experiência de se estar ligado, de ser-com,
da abertura aos outros, ao universo, ao infinito, ao transcendente.
Para outros ainda, a experiência religiosa nasce da necessidade que o Homem tem de viver
num mundo onde lhe seja dado discernir o bom do mau, o junto do injusto.
Segundo Albert Einstein, citado por J. Neves Vicente, existem três modos de encarar a
religião:
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Estética
A atitude estética consiste em perceber o objecto como objecto estético, ou seja, como
objecto de que se gosta ou não se gosta.
Perante a obra de arte, o ser humano pode situar-se numa das seguintes três posições:
Como criador: o ser humano, por meio da realização da obra, opera, como se disse, a
transfiguração do real; inventa um mundo distinto do que é dado na percepção.
Como espectador: o ser humano colabora na recriação da obra e também na
transfiguração da realidade.
Como critico: o ser humano procura, entre outras coisas, interpretar o significado
antropológico da criação artística e determinar os critérios da beleza, etc. Esta e a
atitude do esteta, do historiador da arte, do sociólogo, do antropólogo, do psicólogo e
do filósofo.
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Conclusão
Chegado a conclusão do trabalho, conclui que a relação que se encontra entre a Filosofia e a
política está no facto de que, a filosofia procura deter-se e abarcar nas condições de
emergência da coisa pública no homem como animal político e na tipologia dos regimes.
A extensão e a compreensão variam em sentido inverso: quanto mais complexa é uma ideia
tanto mais limitada será a sua esfera de aplicação. É possível e necessários os conceitos e,
portanto, os seres que eles representam, numa hierarquia fundada na sua extensão. O conceito
de maior extensão chama-se género, em relação à extensão menos, e esta denomina-se
espécie em relação àquela.
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Referências Bibliográficas:
MIRANDA Theobaldo. Manual da Filosofia. 15º, São Paulo, 1970, p.311, 398-456.
ALVES, Fátima, et al. A Chave do Saber – Introdução à Filosofia 10º Ano, Porto editora,
Porto, 1998
ALVES, Fátima et al. A Chave do Agir - Introdução à Filosofia 10º Ano, Texto editora,
Lisboa, 1997
SARTRE Jean. Todo humanismo é um existencialismo. 2º, São Paulo, 1990, p.31-42.
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