Filosofia Geral buscar o que há de justo em cada situação, para a paz
social .
Filosofia do direito:
Filosofia é uma palavra de origem grega que
seria de philos(ou amizade) e sophia (sabedoria).
Filósofo, é um fiel amigo do saber, dedicar-se ao
conhecimento.
Por ser a expressão mais alta da amizade pela
sabedoria, tende a não se contentar com uma
resposta, enquanto esta não atinja a essência, a razão
última de um dado "campo" de problemas
A filosofia do direito esclarece, desde logo
não ser uma disciplina jurídica, mas a própria
filosofia voltada para uma realidade jurídica;
No que se refere a filosofia do direito, seria a
busca para encontrar as questões mais fundamentais
do Direito; Fundamentais no sentido de alicerce ou
base, ela traz reflexões sobre o universo jurídico,
afinal ela impõe que não deve estudar direito para
virar um robô que decora as leis, mas alguém que
pensa e reflete sobre o que é justo ou injusto, e sobre
o que é ético e antiético.
São essas reflexões que o direito pode evoluir
através da filosofia, por ser um fenômeno histórico e
social, que está sempre sujeito e intercorrências no
espaço e tempo.
A missão da Filosofia do Direito é, portanto,
de crítica da experiência jurídica, no sentido de
determinar as suas condições transcendentais, ou
seja, aquelas condições que servem de fundamento à
experiência, tornando-a possível.
Há uma série de indagações que pertence ao
campo da filosofia do direito. De forma resumida,
podemos dizer que a mesma responde ás seguintes
questões: O que é direito? Em que se legitima o
direito? Qual o sentido da filosofia do direito?
A filosofia, como amiga da sabedoria, vem
para nos lembrar que a finalidade do direito vai muito
além de meramente nos obrigar a cumprir leis, e sim
Na Grécia Antiga
Podemos dividir a Filosofia em três períodos, nos
quais agrupavam-se várias escolas. Primeiro
Período – Aqui a mente grega ainda não se voltara
para os problemas éticos, nem tampouco para os
jurídicos, pois preocupava-se essencialmente com a
natureza física. É chamado, retroativamente, de pré-
socrático. Também chama-se período cosmológico.
Neste período vamos encontrar as escolas jônica,
pitagórica, eleática e atomística. Segundo Período –
Geralmente chamado socrático, por achar-se
dominado pela figura de Sócrates. Pode considerar-se
o período áureo do pensamento grego. Também é
chamado de período clássico e ainda antropológico.
Terceiro Período – Denominado período greco-
romano, helênico ou pós-socrático, nele se localizam
o epicurismo, o estoicismo, o ceticismo e o
neoplatonismo. Tem início com a morte de
Aristóteles e culmina com a escola neoplatônica, no
século III d.C.
Os Sofistas : A filosofia, que antes era cultivada
em círculos fechados, passa, com os sofistas, à vida
pública, tendo como objetivo formar cidadãos
capazes de sobressair-se nas assembleias.
Socrátes: difere dos sofistas no método. Refutando
os pomposos discursos destinados a impressionar o
auditório, busca Sócrates a clareza nos conceitos à
base de perguntas e respostas. A verdade não se
impõe de fora, mas brota de dentro, através do
diálogo.
Platão: Platão, aristocrata, idealista e reformador,
foi um filósofo do direito e do estado, que desperta a
admiração pelo seu significado de pesquisa
incessante e pela diversidade da informação, que
fornece através da crítica de seus antecessores e
contemporâneos
Aristoteles : A filosofia jurídica e política de
Aristóteles desempenhou escasso papel no período
helenístico e romano. A afirmação de que é natural
ao homem uma sociedade política, qualitativamente
distinta de qualquer outra associação, poderia aplicar-
se a formas de organização mais amplas do que a
pólis