Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Belo Horizonte
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 05
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e
provado pelos pesquisadores.
Para os autores acima e concordamos com eles, não se deve considerar que
esta nova tendência, principalmente no campo educacional, vá levar a uma
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar
dúvidas e aprofundar os conhecimentos.
1 TECNOLOGIA – ORIGENS E CONCEITOS
Para citar apenas algumas dessas diferenças, tecnologias não são usadas na
escola como ferramentas de produção, nem como meios de comunicação entre um
“emissor” e milhares ou milhões de “receptores” desconhecidos, envolvendo pessoas
adultas, etc. Na escola presencial (e também a distância, com algumas diferenças),
tecnologias geralmente são utilizadas por professores e alunos – crianças e
adolescentes em formação – em situações de ensino e de aprendizagem.
Por outro lado, a Tecnologia Educacional tem sido um campo muito pobre em
teoria própria, infelizmente reduzida com frequência a concepções e práticas
behavioristas na escola. É verdade que muito se tem escrito sobre tecnologias
educacionais aproveitando teorias do momento na Psicologia, na Sociologia, na
3 OS COMPUTADORES
Desta forma, uma das áreas que sentiu fortemente esta mudança foi a
educação, uma vez que o surgimento das TIC alterou não só os parâmetros da
Educação Presencial, mais do que isso, deu a Educação a Distância (EAD) uma nova
perspectiva de trabalho, ampliando o seu alcance e a sua efetividade enquanto
modalidade de ensino, já que agora as barreiras de tempo e espaço não existem mais.
Mais difícil do que verificar os pontos negativos desta nova era é aceitar e
acompanhar os avanços da tecnologia da informação às pessoas e às organizações.
É possível observar que as formas de comunicação estão mudando, estão deixando
de ser lentas e demoradas para se tornarem velozes e cada vez mais precisas.
Sobre o conceito de tecnologia Ribault et. al. (1995) inferem que “uma
tecnologia é um conjunto complexo de conhecimentos, de meios e de Know-how
(saber fazer), organizado com vista a uma produção”, explicam também que uma
tecnologia resolve um problema e sua criação é indispensável à fabricação de um
produto, componente do produto ou para uma transformação no interior de um
processo longo e complicado.
Existem diversas aplicações para sistemas ITS, nos mais variados domínios
do conhecimento. Um interessante exemplo da aplicação de sistemas ITS pode ser
encontrado em (KOEDINGER e ANDERSON, 1995 apud Vaz e Raposo, 2008). Eles
apresentam um tutor inteligente para a disciplina de álgebra chamado PAT (Practical
Algebra Tutor). Neste trabalho, eles reportam os resultados positivos da aplicação de
sistemas tutores em larga escala nas escolas de segundo grau.
Um método de ensino que tem sido bastante discutido nos últimos anos é
baseado em investigação. Estes sistemas procuram explorar aspectos que os
sistemas ITS tradicionais não consideraram. Alguns autores, como McArthur (1993
apud Vaz e Raposo, 2008), acreditam que estes sistemas, de modo genérico, podem
ser entendidos como ambientes de ensino interativos (ILE).
1 Segundo dados de VEJA/IBOPE (2000), EXAME NEGÓCIOS (2000), BRASIL EM EXAME (2000) e
GAZETA MERCANTIL: ECONOMIA DIGITAL (2000).
Uma grande parcela da população que tem acesso aos meios de comunicação
e informação costuma associar as novas tecnologias educacionais com recursos
didáticos sofisticados (computadores, projetores, vídeo interativo, leitores digitais,
multimídia...) e não estão totalmente errados, principalmente se fizermos uma
comparação com o seu significado real, ou seja, tecnologia como conjunto de
instrumentos e procedimentos industriais de um determinado setor ou produto, por
outro lado, como já vimos, recursos didáticos não sofisticados também fazem parte da
tecnologia educacional.
São aqueles países que, tendo sido compelidos a importar os piores malefícios
do desenvolvimento (poluição, devastação ecológica, concentração urbana), não
puderam exigir ao mesmo tempo os benefícios (o avanço social e político) e continuam
sofrendo os problemas típicos de sua situação tradicional (estrutura agrária arcaica,
política oligárquica, desemprego estrutural, ignorância, exclusão e miséria), agravados
de modo inédito na história pela eficácia tecnológica.
2 Estrutura que se convencionou descrever com base em conceitos como: “fordismo” e “pós- fordismo”,
outros.