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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 30
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NOSSA HISTÓRIA
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Tecnologia e Sistemas
O termo “tecnologia” vem do grego tekhne que significa “técnica, arte, ofício”,
juntamente com a palavra logos, também grega, que refere-se ao “conjunto dos
saberes”. A tecnologia é um objeto de estudo constante da ciência e da engenharia
que envolve vários instrumentos, técnicas e métodos que visam a resolução de
situações problemáticas.
No geral, o termo “tecnologia” tem sido utilizado dentro das atividades que
podemos chamar de “atividades meio”, que são as organizacionais, estruturais, de
informática, de treinamento, etc. e também em
atividades que denominamos “atividades fim”,
que são os produtos, o processo, os
equipamentos, etc.
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Há muitas formas de compreender a tecnologia. Para alguns ela é fruto do
conhecimento científico especializado. É, porém, preferível compreendê-la da forma
mais ampla possível, como qualquer artefato, método ou técnica criado pelo homem
para tornar seu trabalho mais leve, sua locomoção e sua comunicação mais fáceis,
ou simplesmente sua vida mais satisfatória, agradável e divertida.
Neste sentido amplo, a tecnologia não é algo novo - na verdade, é quase tão
velha quanto o próprio homem, visto como homem criador (homo creator). Nem
todas as tecnologias inventadas pelo homem são relevantes para a educação.
Algumas apenas estendem sua força física, seus músculos. Outras apenas lhe
permitem mover-se pelo espaço mais rapidamente e/ou com menor esforço.
Nenhuma dessas tecnologias é altamente relevante para a educação. No entanto,
as tecnologias que amplificam os poderes sensoriais do homem, sem dúvida, o são.
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tornou um meio de comunicação que engloba todas essas tecnologias de
comunicação anteriores.
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imaginados em rede - a rede, na realidade, se tornando o computador. Faz sentido
lembrar aos educadores o fato de que a fala humana, a escrita, e,
consequentemente, aulas, livros e revistas, para não mencionar currículos e
programas, são tecnologia, e que, portanto, educadores vêm usando tecnologia na
educação há muito tempo.
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integração facilitada, a dedicação do estudante aumenta e possibilita que este
alcance melhores resultados;
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professor e aluno, como exemplo a TV-pendrive. Violin (2012) apresenta a TV-
pendrive como novo aliado no exercício educacional:
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inovações da tecnologia é de fundamental importância que a escola aprenda os
conhecimentos referentes a elas para poder repassá-los a sua clientela; pois, é
preciso que a escola propicie esses conhecimentos e habilidades necessários ao
educando para que ele exerça integralmente a sua cidadania.
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informações, mas utilizando outros recursos comuns e a tecnologia o estudo fica
mais acessível.
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e aprofunda a utilização dos diversos meios, experimentando novas formas de
construir estruturas que garantam uma maior aplicabilidade, capaz de beneficiar a
população e ativar o crescimento do país.
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ensina e quem aprende. Quando se pensa as tecnologias em Sala de Aula, vem à
ideia e muito dos estudos falam sobre as TIC (Tecnologias de Informação e
Comunicação). Não é bem esse modelo de tecnologia que pretendo debater e sim
as tecnologias trazidas pelos alunos em sala de aula como os celulares e aparelhos
reprodutores de jogos e músicas, que estão acessíveis no cotidiano dos alunos e
que podem ajudá-los em seu aprendizado.
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É quase consenso nas políticas educacionais e em alguns autores de que as
tecnologias na educação vêm para melhorar a aprendizagem dos alunos e atender
necessidades dos professores. Todavia, não há consenso quando se faz referência
aos procedimentos, aos métodos, aos conteúdos, enfim, aos resultados que o uso
das tecnologias tem propiciado à educação escolar.
Isso nos leva a entender que as inovações tecnológicas não devem estar na
escola apenas pelo seu sentido de inovação, de algo novo, de novidade, ou porque
ajuda no marketing da escola, mas sim pelo para quê e para quê (Lion, 1997) as
tecnologias chegam à escola. É preciso que este para quê incorpore as dimensões
ética, política, cultural, social, pedagógica e didática, de forma a que professores
não se submetam às imposições políticas de organismos centrais.
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oferecerão aos seus alunos a formação cultural básica que será o suporte da
educação tecnológica.
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e competências comunicativas da flexibilização do raciocínio técnico dos discentes,
e para desenvolver competências na área do conhecimento, o professor ou
mediador tem que usar da interdisciplinaridade em conjunto para que flua de forma
benéfica na transmissão do saber dos alunos e que não seja de forma
desfragmentada e descontextualizada.
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1- Adaptações físicas ou órteses. São todos os aparelhos ou adaptações
fixadas e utilizadas no corpo do aluno e que facilitam a interação do mesmo com o
computador.
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Outra órtese que pode ser utilizada é o estabilizador de punho e abdutor de
polegar com ponteira para digitação, para alunos, principalmente com paralisia
cerebral, que apresentam essas necessidades (estabilização de punho e abdução
de polegar).
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Além dessas adaptações físicas e órteses que é utilizada, existem várias
outras que também podem ser úteis, dependendo das necessidades específicas de
cada aluno, como os ponteiros de cabeça, ou hastes fixadas na boca ou queixo,
quando existe o controle da cabeça, entre outras.
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Adaptações de Hardware
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Outras adaptações simples que podem ser utilizadas, dizem respeito ao
próprio posicionamento do hardware. E assim, diversas variações podem ser feitas
no posicionamento dos periféricos para facilitar o trabalho do aluno, sempre, é claro,
em função das necessidades específicas de cada aluno.
Além dessas adaptações de hardware que pode ser utilizada, existem muitas
outras que podem ser encontradas em empresas especializadas, como acionadores
especiais, mouses adaptados, teclados especiais, além de hardwares especiais
como impressoras Braile, monitores com telas sensíveis ao toque, etc. (ver outros
endereços no final).
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Softwares Especiais de Acessibilidade
Um dos recursos mais úteis e facilmente disponível, mas muitas vezes ainda
desconhecido, são as "Opções de Acessibilidade" do Windows (Iniciar -
Configurações - Painel de Controle - Opções de Acessibilidade). Através desse
recurso, diversas modificações podem ser feitas nas configurações do computador,
adaptando-o a diferentes necessidades dos alunos. Por exemplo, um aluno que, por
dificuldades de coordenação motora, não consegue utilizar o mouse mas pode
digitar no teclado (o que ocorre com muita frequência), tem a solução de configurar
o computador, através das Opções de Acessibilidade, para que a parte numérica à
direita do teclado realize todos os mesmos comandos na seta do mouse que podem
ser realizados pelo mouse. Além do mouse, outras configurações podem ser feitas,
como a das "Teclas de Aderência", a opção de "Alto Contraste na Tela" para
pessoas com dificuldades visuais, e outras opções.
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Esses simuladores podem ser acionados não só através de sopros, mas
também por pequenos ruídos ou pequenos movimentos voluntários feitos por
diversas partes do corpo, e até mesmo por piscadas ou somente o movimento dos
olhos. Existem sites na Internet que disponibilizam gratuitamente outros simuladores
e programas especiais de acessibilidade, como o site da Rede Saci.
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É fundamental, neste caso, que haja um professor especializado ou
capacitado que entenda as especificidades de cada deficiência e possa ajudar o
aluno na adaptação tanto na utilização de instrumentos tecnológicos, como: a
impressora Braille, softwares (DOSVOX e Virtual Vision), assim como, na interação
com os demais colegas em sala de aula.
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pressupõe que a pessoa deficiente precisa se adaptar aos padrões exigidos pela
sociedade para que seja aceita pela mesma.
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Segundo o “American with Disabilities Act” (ADA), a Tecnologia Assistiva é
composta por recursos e serviços, sendo os primeiros “todo e qualquer item,
equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida,
utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das
pessoas com deficiência” (FERREIRA, 2008, p.33). Enquanto que os serviços
servem para auxiliar a pessoa a selecionar, comprar e usar os recursos de
Tecnologia Assistiva, através, de treinamentos, avaliações e experimentos.
Neste caso, para aqueles que, por ventura, sofreram alguma lesão por
intermédio de acidente e a produção da fala veio ficar comprometida, é necessário
recorrer a Comunicação Aumentativa Alternativa (CAA), que irá proporcionar o
desenvolvimento da linguagem daqueles que tem dificuldades na fala incluindo a
escrita, além de possibilitar a sociabilização, “em especial, os paralisados cerebrais,
que são falantes não funcionais ou não
falantes.” (SCHIRMER et.al., p.57, 2007) que
ficaram restritos da fala por questão cognitiva,
neuromusculares, entre outras situações.
Para a escolha dos instrumentos necessários é preciso saber que “no início
de trabalho a escolha do recurso poderá estar relacionada às habilidades
(cognitivas, visual etc.) e também a idade do aluno. Existe uma sequência de
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aquisição que facilita a introdução da CAA: objetos concretos, miniaturas, fotografia,
símbolos, palavras/ letras.” (SCHIRMER et.al., p.75, 2007) Sendo “importante
verificar se esse aluno já reconhece objetos concretos, miniaturas e fotografias”
(SCHIRMER et.al., p.75, 2007).
Existem diversas alternativas de baixo custo que podem ser utilizadas como
recursos de comunicação, dentre estes: mesa com símbolos; avental de
comunicação; pastas de comunicação; álbuns de fotografias; agendas e
calendários; construção de livros pelos alunos a partir de temas de interesse do
próprio aluno, contendo versos, cantigas, pesquisas, entre outros, que envolva
todos os alunos na compreensão da escrita.
Para que a criança seja adaptada às tecnologias, o contato deve ser iniciado
o mais precoce possível, para que se alcance um resultado mais rápido de
desenvolvimento, sendo que o profissional deverá obter informações a respeito dos
sistemas de CAA, para que seja escolhido o recurso mais viável ao aluno, tendo em
vista, a relação com diversos profissionais, tais como: fonoaudiólogos,
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fisioterapeutas, entre outros, que auxiliarão na escolha mais adequada do
instrumento, oportunizando a interação com outras pessoas.
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a informação; a área da operação, que traz formas alternativas de recursos que
garantam acesso à informação; a área de entendimento refere-se à compreensão,
por todas as pessoas, do conteúdo a ser publicado e, por fim, a área de
compatibilidade que faz referência à utilização de tecnologias compatíveis a
necessidade do usuário.
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REFERÊNCIAS
BUCCI, Eugênio. Brasil em tempo de TV. 3. ed. São Paulo: Boitempo, 2000.
BUCCI, Eugênio. A crítica da televisão. In: BUCCI, Eugênio e Kehl, Maria Rita.
Videologias. São Paulo: Boitempo, 2004.
FISHER, Rosa Maria Bueno. Televisão & educação – fluir e pensar a TV.
Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
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FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e
epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
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RIBEIRO, Antonia. Tecnologias na sala de aula: uma experiência em escolas
públicas de ensino médio / Antonia Ribeiro, Jane Margareth de Castro e Marilza
Machado Gomes. Regattieri. – Brasília: UNESCO, MEC, 2007. 28 p.
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