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NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
A INTERFACE .................................................................................................. 6
USABILIDADE ............................................................................................. 12
O QUE É A UX................................................................................................ 24
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 27
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INTRODUÇÃO
A interface é a primeira impressão, para a maioria dos usuários, por meio da qual
se comunicam com o software, apesar de serem constantemente criadas inter-
faces não apropriadas, mesmo com o grande esforço e energia empenhados na
elaboração.
No projeto de interface são utilizados diversos recursos como, por exemplo, grá-
ficos, cores e símbolos, que devem propiciar os raciocínios indutivo, dedutivo e
heurístico, considerados os fatores e capacidades humanos, como nível de ha-
bilidade, personalidade, memória de curto e longo prazo e conhecimento acu-
mulado, que são utilizados para a implementação da interface com resultados
esperados, recurso de recuperação, orientação ao usuário, bem como conside-
rando a utilização por diversos usuários diferentes.
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Em detrimento desta realidade, a maioria das empresas desenvolvedoras não
dão a real importância a interface. Muitas vezes, até sequer utilizam técnicas e
conceitos básicos, que poderiam ser empregados com seus próprios recursos,
sem maiores investimentos.
Assim, pode propiciar que usuários tenham seu rendimento menor que ideal ou,
até mesmo, a falta de sucesso da implantação do software.
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A INTERFACE
Uma interface por pior que seja, demanda tempo e energia para ser elaborada,
de forma que não é de interesse de seus idealizadores o mal resultado final.
Técnicas são necessárias para a elaboração de uma boa interface. Cada vez
mais importantes, com a crescente utilização dos computadores, são elas que
possibilitam o trabalho do usuário, por mais simples ou complexo que seja, de
maneira colaborativa com o rendimento do mesmo (PRESSMAN, 2001).
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A interface é a ferramenta por meio da qual se estabelece a comunicação entre
o usuário e o software, de forma que sua boa qualidade é imprescindível para
que o sistema não seja tido como não amigável (PRESSMAN, 2001). As interfa-
ces gráficas atualmente são as mais utilizadas, apesar de haver ainda hoje, in-
terfaces de modo texto (SOMMERVILLE, 2003).
Apesar de hoje ainda serem utilizadas, desde interfaces projetadas para ambi-
entes de softwares obsoletos a mais de vinte anos, até as elaboradas dentro dos
conceitos mais modernos de projeto, voltadas para a tecnologia atual, estão con-
solidados atualmente os conceitos de quarta geração para interfaces, na qual é
dado suportes às multitarefas.
É possível, por exemplo, que o usuário faça uma consulta a um relatório para
dar suporte ao preenchimento de uma solicitação. Em contra partida, se deve ter
critérios e cuidados no projeto da interface, para que, ao invés de mais amistosa,
não fique de difícil entendimento e utilização (PRESSMAN, 2001).
O usuário percebe as coisas ao seu redor por meio dos sentidos, de forma que
uma boa interface deve possibilitar a sua percepção por meio dos sentidos vi-
sual, tátil e auditivo, que o usuário processa por meio do raciocínio dedutivo e
indutivo. Dentre os sentidos, o mais utilizado para interação é o visual, por meio
do qual é possibilitada, por exemplo, a linguagem textual (PRESSMAN, 2001).
A interface pode se utilizar de gráficos, cores, símbolos, entre outros. Podem ser
empregados recursos sonoros e tátil, para potencializar a interação com o usu-
ário (PRESSMAN, 2001).
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Além de possibilitarem o raciocínio dedutivo e indutivo, também devem ter a ca-
pacidade de possibilitar o raciocínio heurístico, que a maioria das pessoas utiliza
quando se depara com um problema, por meio do qual procura empregar um
conjunto de regras, estratégias, diretrizes para resolver um problema (PRESS-
MAN, 2001).
A interface deve ser projetada com base na facilidade do uso, de maneira que
ao usuário receber o treinamento por determinado tempo, seja capaz de utilizar,
ao menos, oitenta por cento dos recursos disponíveis. Se bem que é mais co-
mum que seja avaliada pelas suas qualidades. Contudo para a avaliação das
interfaces, os projetistas devem usar suas experiências (SOMMERVILLE, 2003).
Uma interface ruim pode provocar desde a difícil aceitação pelo usuário, até
mesmo a rejeição total do sistema. De modo intermediário, pode provocar a
grande quantidade de erros e, até mesmo, falhas catastróficas para o sistema
(SOMMERVILLE, 2003).
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A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA INTERFACE DE USUÁ-
RIO
Uma boa interface do usuário é importante no sentido de tornar mais fácil para o
público ver claramente quais são seus produtos.
Pense que o mundo virtual existe, mas a única forma pela qual conseguimos
acessá-lo, é por meio de uma interface. Logo, essa interface pode ser tanto um
site, quanto um aplicativo de celular ou até mesmo uma televisão.
Por esse motivo, um bom design de interface quer dizer a combinação perfeita
de design visual, design de interação e arquitetura de informações:
Design visual
Quando bem feito, o design visual pode tornar uma página bonita sem compro-
meter sua função ou conteúdo.
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Design interativo
Um excelente design interativo não apenas antecipa como uma pessoa interage
com um sistema, mas também antecede e corrige problemas em tempo hábil.
Também pode inventar novas maneiras pelas quais um sistema interage e res-
ponde aos usuários.
Arquitetura de informação
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ELEMENTOS NUMA INTERFACE DE USUÁRIO
imagine que você está acessando um site que oferece uma experiência positiva
e agradável para você. Imaginou? Agora vamos falar sobre cada elemento dessa
página.
Neste sentido, um elemento pode, por exemplo, economizar algum espaço, mas
acaba sobrecarregando desnecessariamente o usuário e prejudicando a experi-
ência e resultando em um site mais lento.
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USABILIDADE
É preciso que o usuário consiga identificar de forma clara os elementos que re-
alizam alguma ação e quais ações eles realizam. Usar criatividade na hora de
compor os elementos é muito importante, mas é preciso atentar-se aos “padrões”
aos quais os usuários já estão acostumados e que reconhecem mais facilmente.
Um bom exemplo disso é a cor dos botões que já estamos acostumados a ver.
A cor verde, que por um padrão significa uma ação positiva e, o vermelho que
representa uma negação ou ação de deletar.
Agora imagine a confusão que você pode fazer na cabeça do usuário se a fun-
cionalidade dessas cores for invertida. No exemplo abaixo é possível perceber a
dificuldade em identificar qual é a ação correta a ser realizada.
É muito possível que a pessoa que se depare com essa situação cometa um
erro e saia frustrada desse processo. Esse é um ótimo exemplo de como é im-
portante ser claro e objetivo em todos os projetos.
Ter clareza é uma das questões mais importantes, pois uma interface não pode
ser muito complexa e repleta de explicações, assim o usuário ficará perdido e
não saberá que ação tomar, mas também não pode ser minimalista ao ponto de
ele não entender como funciona. Buscar pelo meio termo é o que chamamos de
clareza em UI.
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um ícone ao invés de uma frase, faça isso. O importante é que a mensagem
fique clara e adequada para o usuário.
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INTERFACE DE USUÁRIO NA PRÁTICA
Na prática, toda a parte que envolve a criação de layouts, com textos, imagens,
chamadas para ação ou outros elementos, é responsabilidade do UI idealizar.
Para garantir uma user-friendly, ou seja, uma experiência amigável, existe uma
série de boas práticas que auxiliam na criação de uma boa interface para o usu-
ário. Separei abaixo alguns pontos que considero importantes colocar em prática
em qualquer projeto de UI:
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FATORES HUMANOS
A maior parte da HCI é realizada por intermédio de um meio visual. Não obstante
exista uma tendência definida rumo a comunicação pictórica no projeto de HCI,
grande parte das informações usuais ainda é apresentada na forma textual.
À medida que as informações são extraídas da interface, elas devem ser arma-
zenadas para posterior recuperação e uso. Além disso o usuário deve se lembrar
de sequência dos comandos, sequência de operação, alternativas e outros da-
dos ocultos.
A maioria das pessoas não aplica raciocínio indutivo ou dedutivo formal quando
se defronta com um problema. Ao contrário aplicamos um conjunto de heurísti-
cas (diretrizes, regras e estratégias) baseadas em nossa compreensão de pro-
blemas semelhantes.
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Tarefas de controle - permitem que o usuário controle as informações e a cog-
nição por meio das quais outras tarefas genéricas ocorrem.
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FACILIDADE DA UTILIZAÇÃO EM UM PROJETO DE IN-
TERFACE DE USUÁRIO
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Usuários profissionais, por exemplo, podem necessitar de uma versão mais fle-
xível e poderosa do ponto de vista computacional e um usuário casual uma ver-
são mais reduzida para que consiga usá-la com mais desenvoltura. Aplicações
suficientemente simples podem ser usadas sem treinamento prévio. O limite das
simplificações se encontra no ponto em que qualquer simplificação adicional sa-
crificaria os objetivos estabelecidos no documento de visão.
Como são enfocados em objetivos, eles querem realizar suas tarefas de forma
eficiente, tanto em termos de esforços como de recursos, e, por esta razão, são
impacientes e pouco tolerantes com aplicações que não atendem de forma sa-
tisfatória as suas necessidades.
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A INTERFACE NÃO SE BASEIA APENAS NO DISPOSI-
TIVO QUE ERA SERÁ UTILIZADA
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(Fonte: https://brasil.uxdesign.cc/come%C3%A7ar-um-projeto-pela-interface-pode-ser-extrema-
mente-perigoso-ac4452c15c1a )
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(Fonte: https://brasil.uxdesign.cc/come%C3%A7ar-um-projeto-pela-interface-pode-ser-extrema-
mente-perigoso-ac4452c15c1a )
Se você está criando um serviço similar a esse e você toma como ponto de par-
tida que o usuário precisa interagir com a interface do app para abrir a porta,
você já está automaticamente inserindo no mínimo 10 passos no fluxo de nave-
gação do usuário. E você não tem controle nenhum sobre isso, porque é assim
que os smartphones foram desenhados e essa é a realidade dos sistemas ope-
racionais mobile hoje em dia. E se você já começa o seu fluxo com 10 passos
que não podem de forma alguma serem removidos, você já começa o jogo per-
dendo de goleada.
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MÉTODOS DE DESIGN DE INTERFACE DE USUÁRIO
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A INTERFACE DE UM SITE
Por isso, na web design é tão importante criar uma interface de usuário que fa-
cilite ao máximo a transmissão de informação, a navegabilidade e a interação.
(Fonte: https://www.workana.com/i/guias/o-que-e-interface-do-usuario/ )
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O QUE É A UX
Então, podemos dizer que UX serve de base para UI e, além disso, que essas
duas tarefas/áreas se complementam.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tanto em um caso como o outro os ganhos nos resultados finais são bastante
consideráveis. Com os atuais recursos e técnicas consolidadas, mesmo em pe-
quenas empresas de desenvolvimento, torna-se viável o desenvolvimento de in-
terfaces com alta qualidade.
O que vem a valorizar seu produto, uma vez que o consumidor do software pos-
suirá maiores vantagens funcionais e competitivas que utilizando uma interface
de má qualidade.
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Tanto para a empresa de desenvolvimento quanto para a empresa usuária, há
uma agregação de valor e aumento da eficiência, propiciados pelas várias van-
tagens, como diminuição da energia despendida pelo usuário para a utilização
do software, com seu conseqüente aumento de rendimento, diminuição de cus-
tos de treinamento de pessoal, tanto na implementação do software como na
recontratação de novos usuários, bem como propiciando menores possibilidades
de erros pelos usuários.
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REFERÊNCIAS
https://sites.google.com/a/liesenberg.biz/interfaces/Home/simplificacao-do-pro-
jeto-de-interface-de-usuario
http://nucleus.feituverava.com.br/index.php/nucleus/article/view/148
http://nucleus.feituverava.com.br/index.php/nucleus/article/view/148/276
https://brasil.uxdesign.cc/come%C3%A7ar-um-projeto-pela-interface-pode-ser-
extremamente-perigoso-ac4452c15c1a
https://www.workana.com/i/guias/o-que-e-interface-do-usuario/
https://www.dialhost.com.br/blog/o-que-e-design-de-interface-do-usuario/
https://gama.academy/blog/design/ui-design-interface-do-usuario/
https://www.raffcom.com.br/blog/o-que-e-ui/
http://www.ic.uff.br/~aconci/Trab_IU.pdf
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