Você está na página 1de 5

Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC)

Departamento de Engenharia e Tecnologias

Interação Homem-Máquina

The Interface Hall of Shame


Erros Comuns de Design de Interface e Como Evitá-los

Leia Celestina Lima


20210252@isptec.co.ao
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original"

Albert Einstein
RESUMO

A “Interface Hall of Shame” (Interface Salão da Vergonha) é um termo que se


refere a uma coleção de exemplos de interfaces de usuário que são difíceis de usar,
confusas, ineficientes ou simplesmente mal projetadas. Esses exemplos são
frequentemente compartilhados e discutidos para destacar falhas comuns de design e
fornecer insights sobre como evitar esses problemas ao criar interfaces mais intuitivas e
eficazes. A “Interface Hall of Shame” serve como uma ferramenta educativa para
designers, desenvolvedores e profissionais de experiência do usuário, ajudando-os a
aprender com os erros e aprimorar as suas habilidades de design de interação.

Consideremos alguns tipos de erros mais comuns:

1. Layout Desorganizado: Uma interface com elementos mal posicionados ou com


falta de hierarquia visual, pode tornar a navegação confusa e dificultar a
localização de informações importantes.
2. Excesso de Informações: Apresentar excesso de informações em uma única tela
dificulta a compreensão.
3. Má Usabilidade em Dispositivos Móveis: Não adaptar a interface para
dispositivos móveis pode resultar, por exemplo, em elementos pequenos demais
para serem tocados ou em textos desajustados, devido à falta de responsividade.
4. Feedback ausente: O feedback de uma interface está relacionado às respostas
para as ações do usuário. Se ele clica em um botão, o feedback deve garantir que
ele entenda que a ação foi bem ou mal sucedida.
5. Mensagens de erro vagas: Nada é mais frustrante do que receber um alerta ou
mensagem de erro e não saber ao certo o motivo, onde errou e o que pode ser
feito para evitá-lo.

Como evitar que esses erros se repitam?

1. Em primeiro lugar, é importante que se conheça bem o usuário da interface que


estamos a desenvolver e ajustar as funções às suas necessidades. Factores como a
maneira que o usuário interage com o produto, facilidades e dificuldades com a
tecnologia, aplicativos e etc, são de extrema importância no processo de
implementação. Quando se cria um sistema de gestão acadêmico universitário (o
Unimestre, por exemplo), presume-se que os usuários já tenham uma certa
bagagem no que toca ao manuseio com interfaces tecnológicas e isso facilita não
só os usuários como também os desenvolvedores do próprio sistema.
2. Nós não somos o usuário. Ou seja, enquanto desenvolvedores não podemos
tomar decisões baseadas nas nossas percepções e opiniões pessoais. Ao invés
disso, devemos basear o projeto em pesquisas e dados para que, dessa forma, a
construção da interface proporcione a melhor experiência para o usuário.
3. Outro ponto que acredito ser muito importante está relacionado com a
simplicidade. Ao desenharmos um design é muito normal que tenhamos inúmeras
ideias a pairar na nossa mente e o desejo de que todas elas funcionem na interface.
Porém, é uma boa prática manter o design da interface simples e direto, evitando
elementos desnecessários que possam confundir ou sobrecarregar o usuário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros (PDF)

1. SHNEIDERMAN, B.; ROSE, A. Social impact statements: engaging public


participation in information technology design, Human values and the design of
computer technology. Center for the Study of Language and Information,
Stanford, CA, v. , 1997.

Sites

1. http://hallofshame.gp.co.at/shame.htm
2. https://aelaschool.com/pt/experienciadousuario/conheca-9-erros-de-usabilidade
-e-saiba-como-evita-los/

Você também pode gostar