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Figura 1
Perspectiva evolucionista
Uma forma de interpretar essa história é a partir do domínio técnico do
mundo material por meio da tecnologia e a consequente configuração das
relações de poder na sociedade, referente ao grau de estratificação social
existente. Essa abordagem deriva do evolucionismo, surgido na biologia e
aplicado às sociedades humanas. A partir dela, estuda-se o passado do
indígena, observando o processo que eleva ao conhecimento a crescente das
técnicas, com a passagem de um estágio menos elaborado a outro
tecnologicamente mais evoluído. Segundo a narrativa construída a partir desse
enfoque, o uso da pedra permitiu a confecção de artefatos líticos necessários à
caça, à pesca e à coleta. As sociedades primitivas, de caçadores e coletores,
eram nômades e viviam em assentamentos temporários, pois mudavam de lugar
com frequência. Elas tinham também uma estrutura social pouco diferenciada,
com chefes e xamãs que exerciam um poder brando sobre o grupo. Esses foram
os primeiros habitantes do continente americano, que viveram assim por
milhares de anos.
NEAD – Núcleo de Educação a Distância
valorização da diversidade cultural e nos ajudam a ter uma visão mais acurada,
pois complementam aquela baseada na evolução tecnológica.
Perspectiva culturalista
No extremo oposto, os incas criaram um grande império, com escrita, corte real
e as melhores estradas do mundo no século XV. Porém, muitos povos debaixo
de seu jugo mantiveram-se como tribos de agricultores, sem grande
diferenciação interna e pouco contentes com o fato de terem de pagar tributos
para o estado imperial inca. Só aceitavam o domínio inca por imposição militar,
mas sua visão de mundo nada tinha a ver com os incas.
mas porque elas não usam os animais em cativeiro para produzir alimentos ou
outros bens, eles preferem os incorporar em seu convívio de maneira simbólica
e espiritual.
presentes tanto no Caribe como na América do Sul – povos que viviam no Brasil,
na Venezuela e nas ilhas caribenhas. Entre elas, encontrou tribos em que as
principais divindades eram femininas e a linhagem era materna, tanto no que se
refere à descendência como a herança, de modo que a criança era considerada
pertencente à família da mãe, assim como os bens eram passados por linha
materna. Documentos do início da colonização também se referem a “cacicas”,
no feminino. Portanto, com a participação das mulheres estudiosas das
sociedades indígenas, nota-se que nem todas as sociedades indígenas eram
patriarcais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/3493/pdf/0